Você está na página 1de 18

Instituto Superior Politécnico Sol Nascente

Departamento de Saúde
Licenciatura em Cardiopneumologia

Edema Agudo do Pulmão

Huambo, abril de 2023


Conceito

Atualmente é considerado o edema agudo do pulmão como um


quadro clínico de causa variavel e evolução progressiva,
resultante do aumento de trasudado capilar a nivel pulmonar que
sobrepassa a capacidade de drenagem linfática e que se não
tratada de forma adequada pode ter lugar a morte do paciente
em pouco tempo.
Quando se produz o transudado sobretudo se a causa é por aumento
da permeabilidade capilar, tem lugar a muita hipóxia, que também
aumenta a permeabilidade dos capilares, não só sai água mas também
proteína, apresenta um quadro muito intenso ou prolonagado, nem
sempre podem absorver-se ou controlar-se a alteração, isso aumenta a
pressão oncótica interticial e a faz mais lenta e de dificil recuperação
total do paciente.
Classificação
1-Hemodinamica
a) Cardiogenico:

- Aumento da pressa venosa pulmonar sem Insufiencia cardiaca


*Estenose mitral
*Mixoma auricular
*Trombose venosa pulmonar
*Prótese valvular mitral disfuncional ou trombosada.
-Insuficiencia ventricular esquerda
*HTA
*Cardiopatia isquêmica
*Insufiencia valvular mitral
b) Não cardiogenico
-Diminuição da pressão oncótica
• Renal
• Hepática
• Nutricional
• Dermatolgica
• Sindrome de mal absorção
-Aumento da pressão negativa intraoleural
• Aspiração brusca em um pneumotórax
2) Não hemodinâmico ou edema lesional (aumento da permeabilidde
capilar)

a)- Infeções pulmonares ( virais, bacterianas e micótica)

b)-Gases tóxicos( fosgeno, osono, fumo de de teflon)

c) Toxicos circulantes (veneno de serpentes, endotoxinas bacterianas)

d)- Aspiração de conteudo gástrico ácido

e) Pneumonites por radiação

f)- Substâncias vasoativas endôgenas ( estaminas).

g)-Coagulação intravascular dessiminada

h)- Pulmão em choque


4)- Etiologia desconhecida
3)-Insuficiência linfatica
a)- Grandes altural
pulmonar
b) Afeções neurológicas
a)-Pós transplante pulmonar
c)-Narcóticos
b)- linfagite carcinomatosa
d) Eclampsia
c)-linfaginte fibrosante(silicoses) e) Anestesia

f) Por cardioversão elétrica

g) Circulação estracorpórea
Estratégias terapéuticas

Os objectivos terapêutico para o edema agudo do pulmão são:

1- estabilizar o dano hemodinâmico que provoca os sintomas .

2- identificr e tratar os factores reversiveis que precipitaram a


descompensação

3- estabelecer um regime ambulatório eficaz que evita a


progressão da enfermidade e das recaídas.
A maior parte dos casos necessita hospitalização na UCI. Devem
realizar-se esforços para identificar as causas precipitantes como
infeções arritimias, modificação regime alimentar, embolia
pulmonar, endocardire infeciosa e IMA.
Medidas gerais

Como a congstão vascular se produz nos pulmões, se deve tratar de


reduzir o gasto do VD e assim e assim moderar a quantidade de sangue
que chega.

-Paciente sentado e com as pernas

-Oxigenio húmido 100% a pressao positiva;

-Controle frequente dos sinais vitais;

-Cânula intravenosa.
Guia diagnóstica para diferenciar edema agudo do pulmão cardiogênico
e do não cardiogênico
Cardiogenico N/cardiogênico

História

Evento cardíaco agudo conhecido Evento cardiaco no cido ( mas pode ser possível)

Exame físico

Estado de baixo gasto periférico ( periferia fria) Estado de fluxo elevado frequente (periferia íbia)
Cardiomegália frequante Cardiomegália não habitual
Galope ventricular Sem galo~e
Ingurgitação venosa Sem ingurgitação venosa
Pulso normal ( rapido) ou débil Pulso saltón
Sem enfermiade subjacente Evidência de enfermidades subjacentes ( sindrome
nefrótico, tumor cerebral
#Calma, é continuação do quadro anterior...
Exames complementares
ECG
Repercurção da cardiopatia Geralmente normal
RX T
Distribuição circulatória perihiliar Destribuição circulatória periférica
Enzimas cardíacas
Frequentemente elevadas Frequentemente elevadas
Pressão capilar pulmonar
Maior de 2.4 kpa ou 18mmhg <2,4 kpa ou 18mmhg
Curto circuitos pulmonares
Pequeno Grande
Relação das proteinas edema/soro

< 0,5 > 0,7


Tratamento farmacológico
-Morfina 0,1mg/kg de peso corporal IV; as dosese podem ser repetidas de 15-30 min.

Reduz o retorno venoso pois provoca simpatolises (inibição do a nivel do tallo cerebral)

-Vasodilatadores:

• Nitroglicerina: 5-200 ug/min ou a razão de 0,5-3ug/kg/min IV.

• Nitroprussito: 0,5-8 ug/kg/min IV,. Em geral indica-se 10 ub/min e acrescenta-se 10-20 ug

a cada 10-20min segundo a tolerança. Principal limitação é a produção cianuro.

• Nisiritida: dose rápidade 2ug/kg seguida de um gotejo em dos fixa de 0,01-0,03 ug/kg/min.
-Diurético: Diminui a volêmia, o retorno venoso com alívio da

congestão pulmonar.

• Furosemida 1mg/kg IV

• Bumetanida: 1mg/doses.

• Totasemidas: 10mg/min
-Inotrópicos positivos: aportam benefícios hemodinâmicos diretos, ao
estimular a contratilidade cardíaca assim como produzir a vasodilatação
periférica.

• Dobutamina: estimula o B! E B2 com pouco afeto sobre os receptores A1,


doses de 1-2 ug/kg/min IV em gotas contínuas.

• Milrinona: doses rápidas de 0,5ug/kg/mim, seguido de de gotas cotínuas de


0.1-0,75 ug/kg/min atua de forma sinérgica com antagonista beta adrenérgicos
para chegar a um incremento adicional no gasto cardíaco.

• Dopamina: 1-2ug/kg/min

• Levosimendan: doses rápida de 12ug/kg.


-Vasoconstritores: é uma catecolamina endógena, estimula receptores
B1, A1 e dopaminérgicos no coração e na circulação. Em doses menores
de 2ug/kg/min estimulam receptores dopaminérgico e causam
vasodilatação da vasculatura esplácnica e renal. Doses de 2-4ug/kg/min
estimulam receptores B1 e incrementam o gasto cardiaco. deses mais
elevadas > ou = que 5 ug/kg/min produzem vasoconstrição e aumenta a
FC.
- Outros fármacos: aminifilina de 250 mg Iv muito lenta diluida em
destrose de 5%. Ou soro fisiológico de 0´9%, que alivia a
broncoconstrição, aumenta o fluxo renal, potencia a ação dos
diuréticos e melhora a contratilidade cardíaca.

- Intervenções mecânicas e cirúrgica: se os farmacos não estabelecem o


quadro de IC deve se realizar uma flebotomia, que consiste na
extaração de 250-350 ml de sangue ou o pacente pode necessitar
entubação endotraquial com ventolação mecânica assistida; assim
como outros: balão de contrapulsação intra-aótica, despositivos de
assistência do ventrículo esquerdo e transplante cardíaco.
Muito obrigado!
Twapandula!
Valeu!

Você também pode gostar