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EMERGENCIAS CARDIOVASCULARES
ARRITMIAS
Arritmias Cardíacas
Para o coração contrair, ele precisa despolarizar
Sistema de condução: começa pelo nó sinoatrial, passa pelos átrios, chega ao nó sinusal, se espalha pelos
ventrículos passando pelas fibras do feixe de his.
Arritmias ventriculares: pode levar a morte súbita
Arritmias supraventriculares: ocorrem na região de junção – passagem do átrio para o ventrículo. Pode piorar
quadros de ascite, por exemplo. Costumam ser menos letais.
Parada sinusal
Bloqueio AV
Eletro normal
Arritmias Ventriculares
Extrassístoles ventriculares (VPCs)
Taquicardia ventricular
Fibrilação ventricular
Ritmo idioventricular
Bradiarritmias
Emergências cardiovasculares e respiratórias
Qual tratar?
Morte súbita
Ritmo sinusal com algumas extra-sístoles, entra em taquicardia ventricular, volta sinusal, entra em ventricular de novo,
entra em fibrilação, assistolia e morre
Taquicardia ventricular sustentada: precisa de intervenção
Tratamento
Lidocaína
Cães: 2,2 –8,8 mg/kg IV lenta, repetir a cada 10 min. Infusão contínua 25-80μg/kg/min
Felinos: 0,25-1,0 mg/kg IV bolus. Infusão contínua: 10-40 μg/kg/min
Sotalol
BRADIARRITMIAS/BLOQUEIOS
Bloqueio atrioventricular: nó atrioventricular não deixa o impulso passar corretamente
Tratamento
Animais Sintomáticos
Tem QRS -> indica despolarização do ventrículo, mas de forma desordenada -> RITMO DE ESCAPE. Ventriculo
despolariza sozinho para tentar manter débito cardíaco. Sintomas: diminuição da FC, palidez, sincope, hipotensão, cansaço,
TPC aumentado, hipotermia e animal pode chocar.
EFUSÃO PERICÁRDICA
Pelo exame físico, consegue ver a diferença. Se não ouvir as bulhas, é efusão (pode estar
ausente ou abafado)
Tratamento
Pericardiocentese
Guia com US
Monitor cardíaco
Quarto espaço intercostal –lado direito
Cateter; torneira de três vias; equipo
Tubo
Pericardiocentese:
EMERGENCIAS RESPIRATÓRIAS
Máscara facial
Colar
Sonda nasal
Gaiola de oxigênio
EDEMA PULMONAR
Tipos:
Manifestações clinicas
Dispnéia expiratória
Ortopneia
Tratamento
Abordagem Inicial
Acesso venoso
Emergências cardiovasculares e respiratórias
Glicose 5% -cuidado com a fluido! Não dar nenhum fluido com sódio. Precisa ser lento. Usado para manter um
acesso venoso no paciente
Oxigenioterapia
Cuidado com hipertermia
Sedação
Diurético IV
Máximo de 4 horas
Cuidado com a desidratação
Torasemida: 0,1 a 0,2 mg/kg. Mais potente. Chance de fazer IRA, logo só utiliza em paciente que não respondem a furosemida.
Vasodilatadores: nitroglicerina sublingual –0,2 a 1,1 mg/kg a cada 24 horas -; hidralazina–0,5 a 3 mg/kg a cada 12 horas
(risco de hipotensão); nitroprussiato: 1 a 10 ug/kg/min (cão); 0,5 a 5 ug/kg/min (gato).
Devido a vasoconstrição presente. Ajuda o coração a escoar melhor o sangue. Usado mais quando o diurético não
ta sendo bem usado.
Dobutamina: 2,5 a 10 ug/kg/min. Na bomba de infusão. Cuidado com arritmia. Mais usado em cardiogênicos.
Noradrenalina: paciente com hipotensão.
EFUSÃO PLEURAL
Etiologia
Piotórax
Neoplasias linfáticas
Guilotórax
Hemotórax
ICC
Torção de lobo pulmonar
Ruptura diafragmática
PIF
Sintomatologia
Dependente da causa, rapidez do acúmulo e quantidade de líquido:
Diagnóstico
Histórico / anamnese
Inspeção: padrão respiratório
Exame físico
Toracocentese exploratória
Rxtorácico
US
Análise do líquido / cultura
Colher 5 a 10 ml
Exame Radiográfico
SOMENTE APÓS ESTABILIZAÇÃO DO PACIENTE
Lateral em estação
Ventro-dorsal ortostática
Dorso-ventral
Aumenta densidade intra-torácica
Retração das bordas dos lobos pulmonares
Silhueta cardíaca obscurecida
Visualização das incisuras inter-lobares
Líquido é visível após acúmulo de 50 a 100 ml
Exame Ultrassonográfico/T Fast
US de Tórax – T Fast
Hidrotórax
Transudato modificado –células e proteínas
Avermelhado
Aumento da pressão hidrostática –cardiopatias
Transudato puro –baixa quantidade de proteínas e células
Límpido e incolor
Diminuição da pressão oncótica
Quilotórax
Cor: branca
Proteínas: 2,5 a 6 g/dl
Hemotórax
Cor: vermelho
Proteína: > 3g/dl
Emergências cardiovasculares e respiratórias
Células nucleadas ~ sg periférico
Causas:
Cor: variada
Células: predomínio de neutrófilos tóxicos, fagocitose por neutrófilos e macrófagos, macrófagos reativos e presença de
bactérias
Causas:
Pneumonia/ CRF
CE / feridas
Iatrogênica
Tratamento
Clínico:
Drenagem do piotórax
Lavagem
Antibioticoterapia
Terapia de suporte: (fluidoterapia/eletrólitos)
Cirúrgico: dreno torácico
Realizar 2x/dia
Remover qualquer líquido da cavidade
Infundir lentamente sol. Salina estéril morna
o → volume : 10ml/kg
Movimentos gentis de rolamento do animal
Emergências cardiovasculares e respiratórias
Remover o líquido (75%)
Remover a sonda ou interromper a drenagem:
o Líquido obtido < 2ml/kg/dia
o Avaliação citológica (s/ bactérias ou nøs degenerados)
TORACOCENTESE TERAPÊUTICA
Indicações:
PNEUMOTÓRAX
Causas:
Objetos cortantes
Fratura de costela
Ruptura de vias aéreas
Trauma contuso
Diagnóstico
Dispnéia
Dilatação nasal
Abafamento dos sons pulmonares
Enfisema subcutâneo
Mucosas pálidas/cianóticas
Pulso fraco
T-fast –ausência do glide sign
Percussão –som timpânico
Tratamento
Toracocentese:
Etiologias:
Lesão do nervo laríngeo recorrente ou dos músculos intrínsecos da laringe
Emergências cardiovasculares e respiratórias
o Polimiopatia
o Trauma acidental ou iatrogênico
o Massas intratorácicas ou extratorácicas
o Neuropatias metabólicas / hipotireoidismo (Concomitante em 30 % dos cães?)
Manifestações clínicas:
Diagnóstico
Avaliação metabólica de triagem
Avaliação funcional:
Endoscopia
Videofluoroscopia
Tratamento emergencial