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ACHADO PONTOS
Dispneia ao repouso 4
Ortopneia 4
Dispneia paroxística noturna 3
Dispneia ao andar plano 2
Dispneia ao subir escadas 1
Frequência cardíaca entre 91-110 bpm 1
Frequência cardíaca > 110 bpm 2
Elevação da pressão venosa 2
Edema de membros inferiores com outros sinais de elevação de pressão
3
venosa
Crepitações pulmonares bibasais 1
Crepitações envolvendo campos médios pulmonares 2
Presença de terceira bulha 3
Sibilos 3
Edema alveolar em radiografia 4
Edema intersticial em radiografia 3
Derrame pleural bilateral em radiografia 3
CRITÉRIOS MENORES
Edema bilateral de membros inferiores
Tosse noturna
Dispneia ao esforço
Hepatomegalia
Derrame pleural
Frequência cardíaca > 120 bpm
São necessários dois critérios maiores ou 1 critério maior e dois menores para o
diagnóstico de IC. No caso que estamos discutindo, mesmo sem exames
radiográficos já preenchemos critérios diagnósticos para considerar que a
paciente apresente ICAD.
2. Qual seria o perfil de insuficiência cardíaca que o paciente
apresenta?
Ou seja perfil C.
3. Podemos afirmar que este paciente se encontra em
choque?
Tabela 4.
Exame Físico Aparência ruim
Alteração estado mental
Hipotensão > 30 minutos
FC > 100 bpm
FR > 20 irpm
Débito urinário < 0,5mL/kg/h
Gasometria arterial Lactato > 4mmol/L ou > 32mg/dL
Excesso de bases < -4 mEq/L
Diagnóstico: > 4 critérios
EXAME ACHADOS
Radiografia de tórax Área cardíaca aumentada, sinais de congestão pulmonar,
derrame pleural, pneumotórax, condensações pulmonares
localizadas, hiperinsuflação pulmonar entre outros. Pode
ajudar a confirmar o diagnóstico de IC ou identificar os
fatores precipitantes. Índice cardiotorácico acima de 0,6 é
um achado relativamente específico para o diagnóstico de
IC.
ECG Pode mostrar sinais de isquemia miocárdica, sobrecargas
ventriculares, arritmias, sinais de pericardite como baixa
voltagem, entre outros achados, um paciente com IC
invariavelmente apresentará alguma alteração
eletrocardiográfica, assim o exame tem alto valor
preditivo negativo.
Creatinina e ureia Avalia função renal e representa importante indicador de
pior prognóstico quando a creatinina é > 1,5 mg/dl.
Gasometria arterial e Pode demonstrar hipoxemia que é um importante fator
oximetria de pulso prognóstico
D-dímero Pode avaliar presença de tromboembolismo pulmonar,
benefício relativamente pequeno
Peptídeo natriurético Importante para o diagnóstico de IC, seu aumento para
cerebral valores superiores a 400 ou 500pg/ml (varia com o autor)
é virtualmente diagnóstico de IC e tem valor prognóstico,
valores abaixo de 100 pg/ml descartam IC com boa
acurácia. Maior discussão no texto
Troponinas Marcador de lesão miocárdica, pode indicar isquemia
miocárdica como fator descompensador da IC
Sódio Hiponatremia é um importante fator prognóstico na IC
Potássio Hipercalemia pode ser associada a piora da função renal
ou complicação do uso de medicações para IC como os
inibidores da ECA ou antagonistas da aldosterona.
Hipocalemia pode ser complicação do uso de diuréticos
de alça.
Ecocardiograma Mensura função sistólica e pode demostrar acinesia de
paredes específicas ajudando diagnóstico da causa de
descompensação. Sua indicação é importante em
pacientes com instabilidade hemodinâmica.
Hemograma completo Pode demonstrar anemia que ocorre na IC crônica e
disfunção renal associada. Pode mostrar leucocitose que
é indicativo de infecção associada.
Proteína C reativa ou pró- Pode ajudar a identificar infecção associada como fator
calcitonina precipitante. Não deve ser dosado de rotina
INR Principalmente em pacientes em anticoagulação por
fibrilação atrial. Pacientes com congestão venosa
hepática podem ainda evoluir com disfunção de síntese
hepática com aumento de INR
Aminotransferases Podem ser aumentadas em pacientes com hepatite
isquêmica grave. Seus níveis podem superar a centenas
de milhares.
Albumina Diminuição dos níveis de albumina são fator de pior
prognóstico.
Cineangiocoronariografia Pode ajudar a determinar a etiologia da IC. Só deve ser
considerado no departamento de emergência se isquemia
cardíaca é o fator precipitante da descompensação.
Urina 1 Pode demonstrar achados sugestivos de infecção urinária
como causa de descompensação. Pode ainda apresentar
outros achados como proteinúria entre outros que podem
indicar doença renal associada.
Cateter de Swan-Ganz Pode ajudar no manejo para verificar volemia e débito
cardíaco do paciente. Os estudos não demonstraram
benefício com seu uso e não deve ser indicado de rotina.
-Ureia: 88 mg/dl
-Lactato: 49 mg/dl.
Uma outra estratégia eficaz para determinar prognóstico destes pacientes utiliza
apenas duas variáveis que são creatinina > 1,5 mg/dl e valores de pressão
arterial sistólica menores que 115 mmHg. Os pacientes com ambos achados
apresentam mortalidade na internação maior que 20%.
Acesso venoso central e acesso arterial devem ser obtidos de rotina. Oxigenação
e proteção de vias aéreas, cateterização vesical, oximetria de pulso e
monitorização eletrocardiográfica são medidas iniciais adicionais. Correção de
distúrbios hidroeletrolíticos deve ser feita, uma vez que predispõem a arritmias.
Analgesia com morfina (ou fentanil, se PA sistólica muito comprometida)
reduzem dor e ansiedade, e consumo de oxigênio. Arritmias e BAVT apresentam
grande efeito sobre o débito cardíaco e devem ser imediatamente corrigidos com
cardioversão elétrica, antiarrítmicos ou marcapasso.
- Anemia
- Hiper ou hipotireoidismo
infecções)
- Eventos tromboembólicos.