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Monitorização Hemodinâmica

Hemodinâmica: capítulo da Fisiologia que estuda a mecânica da circulação do


sangue.

Hemodinâmica: capítulo da Fisiologia que estuda a mecânica da circulação do


sangue.

Conceitos: pré-carga: é a pressão de sangue (pressão diastólica final)


presente no ventrículo do coração, após seu enchimento passivo e contração
do átrio. Máximo de estresse da parede do ventrículo, quando está cheio de
sangue.
pós-carga: (comumente medida como a pressão aórtica durante a sístole),
reduz o volume sistólico. dificuldade enfrentada pelo ventrículo, durante o
processo de ejeção.

Observação contínua dos Sinais Vitais/parâmetros hemodinâmicos A FIM DE


GARANTIR:
Equilíbrio entre oferta e consumo de oxigênio DO2/VO2

Parâmetros e formas

• Não invasiva: FC, FR, eletrocardiograma continuo, temperatura, diurese


oximetria de pulso(SPO2), capnografia (ETCO2), Pressão arterial
(PANI), diurese, FR, perfusão periférica, nível de consciência.
• Minimamente invasiva: Pressão arterial invasiva (PAI), Pressão venosa
central (PVC), SvcO2 . (cateteres)
Invasiva: SvO2 mista-Pressões de artéria pulmonar. Cateter de artéria
Pulmonar (Swan ganz)

Sinais vitais: São imprescindíveis para a atuação dos profissionais da


saúde, pois os mecanismos fisiológicos que os regulam são bastante
sensíveis a alterações no estado de saúde.

Detectar de imediato alterações = Implementar ações para normalização


o mais rápido possível

No paciente grave há necessidade de:

Mensuração exata dos sinais vitais = Monitorização contínua dos dados


vitais = Conferência dos sinais vitais a cada 2 horas

Temperatura:
Pode ser aferida mediante termômetro:
- acoplado a monitor multiparâmetros;
- Digital; retais ou esofágicos. 37,8 ºC
Monitorização não invasiva pelas vias:

- Axilar: não reflete a temperatura central;


- Oral: pouco comum;
- Timpânica: reflete temperatura central e são mais precisos

– Atentar para: Hipertermia > 38°C, Hipotermia < 35°C


– A febre pode ser provocada por distúrbios cerebrais, por agentes
infecciosos ou decorrente de lesões teciduais.
– A febre aumenta a taxa metabólica do organismo, provocando
TAQUICARDIA e TAQUIPNEIA.

– Cuidados de enfermagem:
• Aferir a temperatura de 2/2 horas;
• Promover medidas para estabilização da temperatura;

➢ Hipertermia :

- Banho frio ou gelado;


- Antipiréticos;
- Compressas frias.
-
➢ Hipotermia:
- Compressas de água quente;
- Lençol térmico;
- Manta térmica;
- Soro aquecido.

A hipotermia poderá ser induzida (Hipotermia terapêutica) nos pacientes críticos


com lesões neurológicas como parte da terapêutica;
– Indicada para pacientes com:
• lesões cerebrais traumáticas
• acidente vascular encefálico
• hipertensão intracraniana
• hemorragia intracraniana
• infarto agudo do miocárdio
• parada cardiorrespiratória (PCR)

– Métodos para indução da hipotermia:


• Externo: mediante equipamentos específicos ou aplicação
de pacotes de gelo pelo corpo;
• Interno: mediante infusão de solução fisiológica ou ringer
lactato gelados (4°C).

O paciente pode ficar em hipotermia por no máximo 24 a 48h, devido ao
elevado risco de complicações;
– Será mantida temperatura corporal entre 32°C e 34°C;
– Reaquecimento mediante:
• Infusão de soluções endovenosas aquecidas;
• Cobertores térmicos;
• Hemodiálise.
Respiração:
– monitorizada mediante:
– Frequência respiratória
– Oximetria de pulso
– Capnografia

– Frequência respiratória:

- corresponde a quantidade de ciclos respiratórios em um minuto.


- valores normais entre 12 e 20 rpm;
- em pacientes sob ventilação mecânica o equipamento indica a
FR do paciente.

– Padrões respiratórios anormais:

-Taquipneia: - respiração rápida e superficial, está presente nas doenças


pulmonares restritivas, dor torácica e distúrbios do diafragma, além dos quadros
de febre.

-Hiperpneia: - respiração rápida e profunda


- é fisiológica após exercício intenso.
- pode ser causada por ansiedade, acidose metabólica ou
lesões neurológicas.

-Bradipneia: respiração lenta e superficial, pode ser secundário ao coma


diabético e à depressão do centro respiratório devido o aumento da pressão
intracraniana e à intoxicações exógenas.

Cheyne-Stokes: - corresponde a períodos de respiração profunda


(hiperventilação), alternados com períodos de apneia. IC grave, AVE, TCE e
intoxicações por medicamentos.

Kussmaul: inspiração profunda seguida de pausas, expiração profunda seguida


de pausas. Cetoacidose diabética, acidose metabólica

Biot: períodos de apneia, alternados com períodos respiratórios de amplitude


variáveis, sem haver um padrão de sucessão entre eles:
- hipertensão intracraniana e lesão do sistema nervoso central.

Apneia: - ausência de respiração;


- pode ser periódica;
- evolui para parada respiratória.

Oximetria de pulso:
- mais utilizada em UTI pois é mais fidedigna que a FR;
- corresponde a saturação de oxigênio, ou seja, a quantidade de
oxigênio ligado à hemoglobina;
- valores normais acima de 95%.

- alguns fatores interferem na mensuração da saturação de oxigênio:


Luz do ambiente, Pigmentação da pele, Localização do sensor:
Dedo da mão, dos pés ou lóbulo da orelha, Calafrios, Esmalte ou micoses,
Baixa perfusão periférica, Edema, Movimentação do paciente, Posicionamento.

– Capnometria:
- medida numérica do CO2 expirado (ETCO2)
- importante para avaliação da função respiratória:
expressar a perfusão e a ventilação alveolar durante todo o ciclo respiratório,
- mensuração auxilia no desmame ventilatório;

normal: 35 a 45 mmHg

– Capnografia: registro do gás carbônico no final da expiração


(ETCO2).
Concentração de CO2 expirado no final e cada ciclo respiratório.
Representa a concentração próxima da alveolar, expressa o CO2 do sangue
arterial (PaCO2).

- geralmente realizada mediante sensor instalado na via aérea do paciente,


com auxílio do ventilador mecânico.
Pressão arterial

– Corresponde a pressão exercida pelo sangue dentro das artérias e


reflete a situação geral da circulação;
– Pode ser mensurada de forma invasiva ou não invasiva;
– Além da pressão sistólica e diastólica comumente avaliadas, no
paciente crítico é fundamental a mensuração da PRESSÃO
ARTERIAL MÉDIA – PAM.

– Pressão arterial média (PAM):


• Influenciada pelo volume intravascular e pela contração
vascular;
– Aumento da PAM: hipervolemia, IC direita
- Diminuição da PAM:
vasodilatação abrupta, septicemia, hemorragia

– Mensuração mediante:
• Método auscultatório: Estetoscópio e esfigmomanômetro;
• Método oscilométrico: Monitor não invasivo, que mede a PA
e a PAM através de um manguito conectado a um
equipamento eletrônico que faz a leitura da pressão arterial
num intervalo de tempo pré-determinado, conforme
programação do aparelho.
– Método oscilométrico:
• Mais indicado por realizar aferições periódicas;
• Desvantagens:
– Atividade muscular pode interferir na mensuração;
– Incômodo;
– Valores não fidedignos para pacientes em choque ou
em uso de vasoconstritores.

– Pressão arterial média (PAM):


• Calculada mediante a fórmula:
PAM = (Pressão sistólica + 2x Pressão diastólica)
3
• Monitores multiparâmetros fornecem os valores de PAM.

• CONVERGÊNCIA:
– aproximação entre P sistólica e diastólica (hipotensão
arterial aguda, estenose aórtica, derrame pericárdico,
insuficiência cardíaca grave);
• DIVERGÊNCIA:
– distanciamento entra P sistólica e diastólica (bloqueio
cardíaco completo, superatividade cardíaca).

Frequência cardíaca

– Monitorização cardíaca deve ser realizada mediante:


• Frequência cardíaca;
• Eletrocardiograma - ECG;

– Frequência cardíaca:
• Aferida através da contagem manual da pulsação em uma
das artérias palpáveis (radial, braquial, carótica, femural,
pedial, apical) pelo tempo de um minuto.
Aferida com o auxílio de monitores cardíacos

– Frequência cardíaca:
• Aferida através da contagem manual da pulsação em uma
das artérias palpáveis (radial, braquial, carótica, femural,
pedial, apical) pelo tempo de um minuto.
Aferida com o auxílio de monitores cardíacos

– Monitor cardíaco:
• Deve possuir sinal de ALARME, capaz de avisar com
prontidão o momento que os parâmetros de FC fogem dos
limites pré-determinados.
• FC máxima: 25% acima da FC de base do paciente.
• FC mínima: 25% abaixo da FC de base do paciente.

– Monitor cardíaco:
• Posicionamento correto dos eletrodos é fundamental:

– Monitor cardíaco:
• Eletrodos precisam estar bem aderidos a pele;
• Remover pelos das regiões nas quais os eletrodos serão
fixados;
• Se a pele estiver úmida ou oleosa a leitura do eletrodo será
incorreta.

– Traçados eletrocardiográficos: Rítmo sinusal; Bradicardia sinusal


(FC < 60bpm); Taquicardia sinusal (FC > 100bpm).

Pressões invasivas

Monitorar hemodinamicamente um paciente de forma invasiva significa


monitorizar a PRESSÃO INTRAVASCULAR por meio de CATETERES E
TRANSDUTORES.

Indicadas para pacientes hemodinamicamente instáveis ou que apresentem


comprometimento importante de órgãos vitais;
• Incluem a mensuração de:

Pressão arterial média (PAM)


Pressão venosa central (PVC)

Pressão intrabdominal (PIA)

Pressão intracraniana (PIC)

Pressão arterial média – PAM

Pressão arterial invasiva: inserção de um cateter arterial para monitorização


contínua conectado a um transdutor de pressão, para obter a monitorização
direta da pressão arterial sistêmica (sistólica, diastólica e média).
✓ Mais confiável que a PA não-invasiva.
✓ Monitorização acurada e contínua da pressão arterial.

PAM: Expressa a força média que impulsiona o sangue pela circulação durante
todo o ciclo cardíaco.
Calculada mediante a fórmula:
PAM = (Pressão sistólica + 2x Pressão diastólica)
3

PAM em adultos equivalem a parâmetros entre 70 e 100 mmHg

• Indicação:
– Estados de hipertensão ou hipotensão persistentes;
– Coleta frequente de gasometria arterial;
– Uso de drogas vasoativas
– Pós reanimação cardiorrespiratória
– Estados de choque
– Rigoroso controle da pressão arterial sistêmica
– Grandes cirurgias
– Complicações ventilatórias
– Politraumas
– Instabilidade respiratória grave.

- Contraindicações

✓ Teste de Allen insatisfatório (punção em artéria radial)


✓ Ausência de pulsos
✓ Após três tentativas de punção percutânea sem sucesso
✓ Coagulopatias
✓ Uso de anticoagulantes e trombolíticos
✓ Arterosclerose avançada
✓ Membro lateral à mastectomia, ou com paresia/plegia e/ou com fístula
arteriovenosa
✓ Presença de Fenômeno de Raynaud
Resolução do COFEN N 390/2011
Procedimento privativo do Enfermeiro
Normatiza a execução, pelo enfermeiro, da punção arterial tanto para fins de
gasometria como para monitorização de pressão arterial invasiva.
• Parágrafo único O Enfermeiro deverá estra dotado dos conhecimentos,
competências e habilidades que garantam rigor técnico-científico ao
procedimento, atentando para a capacitação contínua necessária à sua
realização.
• Art. 2º O procedimento a que se refere o artigo anterior deve ser
executado no contexto do Processo de Enfermagem, atendendo-se as
determinações da Resolução Cofen nº 358/2009.

 RESOLUÇÃO COFEN Nº 390/2011 – REVOGADA PELA


RESOLUÇÃO COFEN Nº 703/2022
Art. 2º O Enfermeiro poderá utilizar-se do ultrassom à beira leito para a
realização da punção arterial, sendo vedada a emissão de laudo ou a utilização
da ferramenta para fins de diagnóstico nosológico.

• Materiais
✓ Equipamentos de Proteção Individual – EPI (avental descartável, luvas
esterilizadas, máscara cirúrgica, gorro e óculos de proteção/protetor
facial)
✓ Biombo
✓ Suporte de soro
✓ Mesa de apoio
✓ Bandeja
✓ Pinça esterilizada, se disponível
✓ Gazes esterilizadas
✓ Clorexidine alcoólica 0,5%
✓ Pequeno campo cirúrgico esterilizado
✓ Cateter arterial do tipo over the needle (abocath ® Arteriofix®) - Adultos
– 20 Gauge; Crianças – 20 a 24 Gauge
✓ Kit descartável de transdutor de pressão arterial esterilizado (Ilustração
1) Suporte/placa do domo (local onde o diafragma do equipo transdutor
de pressão é posicionado)
✓ Bolsa pressórica
✓ Régua niveladora ou laser
✓ Soro fisiológico (SF) 0,9% (250 mL)
✓ Coxim
✓ Recipiente de descarte
✓ Monitor com módulo e cabo para a monitorização de pressão arterial
invasiva
✓ Fita hipoalergênica/transparente semipermeável, esterilizada e com boa
adesividade

 Artérias de escolha:
 Radial
 Braquial (pouco comum)
 Pedial
 Femoral

Pressão arterial média- Cuidados de enfermagem:

Preparo; inserção; manutenção e remoção do cateter arterial

• Identificar valores inadequados


• Obstrução do cateter/Infecções
• Inserção do catéter
• Mensuração Zerar o sistema
• Posicionamento do transdutor

• Antes da punção
Por ser um procedimento importante, deve-se destacar o fato de
que antes da punção a presenca da circulacao colateral deve ser
verificada por meio do teste de Allen ou Teste de barbeau

• Avaliar o suprimento sanguíneo da mão por meio de sua repercussão.


TEC: 3 a 5 segundos: ideal
> 7 a 5 seg: inadequado.

Teste de barbeau :
-Pacientes incapazes de movimentar a mão.
- uso de oxímetro digital em algum dos dedos da mão que se pretende
puncionar.
A artéria ulnar deverá ser comprimida por 2 minutos e a onda no
monitor observada. Caso a onda não retorne dentro ou depois
dos 2 minutos de compressão, significa que o teste resultou em
positivo e artéria radial não deverá ser puncionada.

– Manter o sistema livre de sangue e bolhas de ar.


– Manter o sistema livre de sangue.
– Manter o frasco de SF 0,9% na bolsa com pressurização a 300
mmHg .
– Verificar a perfusão periférica e sinais de isquemia na região
distal a da punção.
– Manter membro aquecido e em posição funcional.
– Não lavar o cateter com SF 0,9%, por meio de pressão, caso
esteja obstruído. Neste caso, tentar primeiramente a aspiração, e
se não for obtido sucesso, remover o cateter.
– Realizar curativo a cada 24 horas, ou antes, se úmido, solto ou
sujo, se utilizado dispositivo de estabilização não transparente.
Manter o curativo por até 7 dias, se íntegro e seco, se utilizado dispositivo de
estabilização transparente semipermeável.
– Utilizar SF 0,9% para limpeza e clorexidine alcoólico 0,5% para a
antissepsia, quando realizado o curativo.
– Inspecionar o sítio de inserção do cateter arterial e área adjacente
quanto à temperatura, à sensibilidade, à perfusão, à coloração e à
mobilidade do membro, a cada 2 horas.
– Identificar corretamente a via arterial para que não seja
utilizada para infusão de soluções.
– Trocar equipos de sistema fechado de monitorização
hemodinâmica e pressão arterial invasiva a cada 96 horas.
– Realizar flush com solução salina do próprio circuito, sempre após
coleta de sangue, suspeitas de oclusão/ obstrução e calibração.
– Proteger o sítio de inserção e conexões com plástico
durante o banho.
– Não reduzir a extensão do sistema de transdutor de pressão.

• MENSURAÇÃO: precisa do amplificador e transdutor


Zerar o sistema/calibrar: ato de compensar eletronicamente qualquer
desvio(distorção) no transdutor.
Flush test (teste da onda quadrada): lavagem com SF(puxar a lingueta do
sistema ou lavar com seringa. TESTE DA ONDA QUADRADA

Objetivo: obter valores de pressão hemodinamicamente precisos.

• Mensuração:
– Posiciona-se o paciente em decúbito dorsal ou posição semi-
fowler;
– Posiciona-se o sensor no eixo flebostático do paciente;
• EIXO FLEBOSTÁTICO: Diafragma do transdutor: altura do 4º espaço
intercostal e linha axilar média.

– Quando zerar o sistema:


Logo após introdução do sistema.
• Todos os casos de identificação de parâmetro não fidedigno (curvas
amortecidas)
• Após mudanças no ângulo da cabeceira do cliente
• Flush e zeramento do sistema a cada medição ou a cada 2 horas
• Curvas de pressão: Apos o flush test e, consequentemente, a zeragem
do sistema pode-se obter três padrões de curvas diferentes.

-Verificar as curvas pressóricas periodicamente, a fim de garantir que a medida


registrada esteja sem interferências.

❖ Algumas interferências técnicas são:


✓ fluxo retrógado do sistema (ocorre por falta da pressurização adequada,
podendo coagular o sistema);
✓ desconexão do sistema;
✓ coágulos na luz do cateter;
✓ Posição do cateter, dobras do cateter ou do sistema.
✓ Restrição mecânica
✓ Curativo

- Realizar, registrar e interpretar as medidas hemodinâmicas a cada duas


horas;

– Retirar o cateter quando não mais necessário:


❖ Remover da mesma forma que o cateter venoso periférico;
❖ Por se tratar de artéria, há necessidade de promover a
hemostasia:
– antissepsia no sítio de inserção com clorexidine
alcoólica, antes da retirada do cateter.
– Comprimir a artéria com gazes dobrada por no
mínimo 5 minutos;
– Aplicar curativo levemente compressivo após a
obtenção da hemostasia;
– Avaliar o local para sangramento, hematoma e
perfusão periférica por 2 horas.

❖ Riscos e complicações:
❖ Sangramento;
❖ Perda de fluxo arterial;
❖ Trombose arterial;
❖ Infecção;
❖ Insuficiência arterial;
❖ Hematoma;
❖ Hemorragia;
❖ Isquemia.
❖ Necrose gangrena.
Pressão venosa central - PVC

PCV é a expressão existente no sistema venoso central intratorácico, incluindo


a veia cava superior e o átrio direito.
 Reflete a pressão de enchimento do ventrículo direito,
resultado do retorno venoso ao coração................

 Necessita de um cateter central para aferição: MÉDICO punciona.


 Cateter venosos central de curta permanência (CVC) ; Cateter Central
de Inserção Periférica (PICC)
 Radiografia para confirmar a posição do cateter.

• Indicação:
- Detecção de alterações na volemia e para balancear a hidratação do
paciente grave;
- Reposição volêmica.
Não é avaliado isoladamente: FC, PA, perfusão periferica, diurese,
saturação venosa e central de oxigênio.

 Valores normais: Adultos varia de 2 a 8mmHg;


 No paciente em estado de choque mantém-se valores
entre 8 e 12mmHg.

Diminuição da PVC:
- Hipovolemia (hemorragias, desidratação);
- Diminuição do retorno venoso.

Aumento da PVC:

- Patologias cardíacas;
- Insuficiência tricúspide;
- Hiper-hidratação;
- Aumento do retorno venoso.

 Aferição:
 Posicionar o paciente em decúbito dorsal a zero graus;
 Em pacientes instáveis pode ser aferida com a cabeceira a
30 graus; variações na literatura, OBSERVAR O POP
institucional
 Posicionar o transdutor no eixo flebostático do paciente;
 Fechar as medicações que estão sendo infundidas pelo cateter;
 Em pacientes com droga vasoativa em alta vazão não se
deve interromper a infusão, realizar a mensuração com a
medicação infundindo se não houver via exclusiva para
droga vasoativa (DVA).
 Mensuração da PVC:
➢ Transdutor de pressão
➢ Eixo flebostático.
➢ Flush.
➢ Leitura da onda.

 Mensuração da PVC
– ABRA a via do sistema de monitorização para o AMBIENTE e
FECHE para o PACIENTE.
– Encontre o zero do sistema através do monitor.
– FECHE para o AMBIENTE e ABRA para o PACIENTE.
O valor que aparecer no monitor é o valor da PVC

ATENÇÃO
Deverá aparecer uma curva no monitor que oscila de acordo com a inspiração
e expiração do paciente;
Caso esta curva não apareça a mensuração da PVC não está correta.

• Curva pressórica: Composta por ondas que representam o ciclo


mecânico cardíaco.
❖ O que pode alterar a curva ou valor?
✓ Dobras ou torções do sistema;
✓ Medicação em infusão;
✓ Excesso de conexões;
✓ Folga nos encaixes;
✓ Coágulos na extensão;
✓ Obstrução da ponta do cateter;

❖ Riscos e complicações:
✓ Pneumotórax
✓ Hemotórax
✓ Perfuração cardíaca ou vascular
✓ Arritmias
✓ Embolia gasosa
✓ Infecção
✓ Trombose

❖ REMOÇÃO DO CATÉTER:
✓ Observar protocolo institucional.
✓ Retirada da fixação do cateter.
✓ Manobra vagal (pede para o paciente respirar fundo e segurar
para reduzir o risco de embolia gasosa).
✓ Compressão mecânica leve no sitio. Tempo?
✓ Realizar curativo local.
✓ Observar: (desconforto, sangramento, desconforto respiratório,
hematoma).

CATÉTER DE SWAN GANZ

• Em pacientes extremamente instáveis, há necessidade de uma


monitorização mais efetiva das funções cardíacas;
• Nestes pacientes pode-se empregar o cateter de artéria pulmonar (Swan
Ganz);
• Este é considerado o padrão-ouro da monitorização invasiva;

O cateter de artéria pulmonar é inserido por uma veia central (subclávia ou


jugular interna) e progride até a artéria pulmonar;

• Indicação do cateter de artéria pulmonar:


– Monitorar estado hemodinâmico (drogas vasoativas e reposição
volêmica);
– Função ventricular direita e esquerda;
– Guiar o tratamento;
– Índice de prognóstico.
– Complicações do cateter de artéria pulmonar:
– Arritmias cardíacas;
– Anafilaxia;
– Lesões estruturais.

• O cateter de artéria pulmonar é composto por no mínimo quatro lumens:


– Lúmen distal: na ponta do cateter, mede a pressão da artéria
pulmonar;
– Lúmen proximal: abertura a 26cm da ponta, mede a pressão
venosa central;
– Lúmen do termistor: estima o débito cardíaco através da
temperatura sanguínea na artéria pulmonar;
– Lúmen do enchimento do balão: mensurar a pressão da artéria
pulmonar ocluída.
– Quinto lúmen: mensuração da saturação venosa mista

• Cuidados diários com o cateter de artéria pulmonar:


– Realizar curativo estéril no local da inserção (enfermeiro);
– Monitorar traçado do ECG;
– Manter balonete desinsuflado para não causar lesões na artéria
pulmonar;
– Zerar o sistema a cada manipulação do paciente;
– Não infundir soluções pela via distal (artéria pulmonar);

Pressão-intrabdominal - PIA
• PIA: Consiste em uma pressão uniforme e oculta no interior da cavidade
abdominal;
É resultante da interação entre as estruturas que compõem a parede
abdominal e os órgãos presentes em seu interior;

• Indicação:
– Trauma abdominal;
– Ascite;
– Cirurgias abdominais;
– Doenças abdominais;
– Sepse;
– Reposição volêmica maciça;
– Doenças respiratórias (pneumonia, VM);
– Redução do retorno venoso;
– Oligúria.

• Valores de referência da PIA:


 Normal: em torno de 5mmHg;
 Pacientes graves: de 5 a 7mmHg;
 Hipertensão intra-abdominal: acima de 12mmHg;

➢ Deve-se controlar a pressão de perfusão abdominal (PPA)

Para calcular a PPA: PPA=PAM-PIA

• Síndrome compartimental abdominal (SCA) é PIA de 20mmHg


associada a disfunção orgânica.
• > 20mmHg ou sustentada: Síndrome compartimental abdominal.
• Em pacientes com HIC/SCA: PPA= 50 a 60mmHg.

• Hipertensão intra abdominal:


– Se associada a síndrome compartimental abdominal, poderá haver
indicação de peritoniostomia (Bolsa de Bogotá);

❖ Fatores de risco para o desenvolvimento de HIA e SCA:


– Dieta enteral
– Tumor intra-abdominal ou retroperitoneal
– laparotomia para controle de lesões
– Secundaria:Infeccao abdominal
– Pneumoperitoneo
– Ressuscitacao volemica macica (>5 L coloide ou >10 L de
cristaloide em 24 horas com extravasamento capilar e balanco
hidrico positivo)

❖ Sinais e Sintomas HIA:


– Oligúria, e por fim anúria quando a mesma atinge 30 mmHg.
– Compromete a microcirculação intestinal, que é reduzida em até
50% quando a PIA atinge 15 mmHg =hipoperfusão intestinal =
dano celular = translocação bacteriana= liberação de endotoxinas,
sepse e falência de múltiplos órgãos.
– Aumento da pressão venosa central

Pressão intra-abdominal: Cuidados de Enfermagem

• Hipertensão intra-abdominal:
– Cuidados para redução da hipertensão intra abdominal:
• Esvaziamento gástrico (SNG aberta, fleet enema e
suspensão da dieta enteral);
• Paracentese para descompressão abdominal, dependendo
da causa;
• Posicionamento em semi-fowler (evitar posição prona ou
decúbito abaixo de 20º).
• Manter o balanço hídrico próximo de zero, a fim de evitar o
acúmulo de líquidos;
• Em pacientes com oligúria pode-se associar o uso de
diuréticos com reposição volêmica, ou até mesmo
hemodiálise.
• Avaliação e monitoramento contínuos da função renal,
incluindo débito urinário (<0,5ml /kg/h) e creatinina sérica
como evidência.
• Monitoramento de lactato sérico, como marcador de
perfusão tecidual
• Descontar do balanço hídrico a quantidade de solução
salina infundida para mensuração de PIA
• PIA pode aumentar em alguns estados fisiológicos como
defecação, vômito.

• Mensuração pelos métodos direto ou indireto:


– MÉTODO DIRETO:

realizado pela introdução de um cateter ou agulha na
cavidade peritoneal, conectado a um equipo e um
manômetro de pressão.
– MÉTODO INDIRETO:
• é mais utilizado e é realizado através da pressão
intravesical, com o paciente em uso de sonda vesical de
demora de 3 vias;
• É o método mais confiável.

• Material para aferir a PIA de forma indireta:

✓ Sonda vesical de demora (SVD) de duas vias (considerar SVD de tres


vias se houver
✓ previsão de mensuração frequente da PIV).
✓ Suporte de soro e de transdutor.
✓ Régua com nivelador.
✓ Fita adesiva
✓ Equipo simples
✓ Fita graduada
✓ Soro fisiologico 0,9%, 250 mL (20-25ml).
✓ Extensores
✓ Three way (torneirinha)
✓ Transdutor de pressao (domus).
✓ Monitor de pressao invasiva.
✓ Luvas de procedimento, mascara descartavel e oculos.

• Posição do trandutor de pressão.


Divergencia na literatura:
• Eixo flebostático
• Nível da crista ilíaca,
• Nível da sínfise púbica.

• Mensuração:

– Manter o paciente em posição dorsal a 0º/SUPINA


– Conectar transdutor de pressão na terceira via da sonda vesical;
– Bolsa coletora deve ser clampeada e após 10 segundos da
mensuração desclampeaR
– Injetar 20 a 25 ml de soro fisiológico 0,9% diretamente na bexiga.

• Técnica para mensuração:

– Zerar o transdutor no eixo flebostático;


– Verificar o valor da pressão no FINAL DA EXPIRAÇÃO;
– Abrir o coletor urinário e anotar a pressão verificada;
Não esqueça de lançar o volume infundido no balanço hídrico.
• Cuidados diários:
– Mensurar a PIA a cada quatro horas;
– Avaliar função gastrintestinal;
– Manter paciente em decúbito dorsal com a cabeceira elevada a 30º
ou 45º;
– Avaliar débito urinário;
– Posicionar a SVD corretamente para facilitar a drenagem da urina;
– Fixar a SVD corretamente para evitar tração.
– Monitorar a PIA a cada 4/4h ou 6/6h. Hora em hora em pacientes
com disfunção orgânica grave.
– A mensuração da PIA pode ser descontinuada se o paciente deixar
de apresentar disfunção orgânica aguda e se os valores
mantiverem-se <10 mmHg, por períodos de 24 a 48 horas.

PIC (Pressão intracraniana)

 Algumas lesões/patologias no crânio ou no encéfalo podem desencadear


lesões neurológicas nos pacientes, dentre as quais:
 Traumatismo cranioencefálico
 Tumores intracranianos
 Acidente vascular encefálico hemorrágico
 Aneurisma cerebral
 As lesões mais comuns incluem:
 Hemorragia intracraniana;
 Contusão cerebral (golpe direto na cabeça; lesão de aceleração e
desaceleração que force o tecido encefálico contra a parede
interna da caixa craniana).

 Envolvem as hemorragias:
 Intracerebral
 Epidural
 Subdural
 Subaracnóidea

 Tratamento das lesões:


 Craniotomia;
 Hemostasia do foco hemorrágico;
 Drenagem dos hematomas;
 Limpeza nos casos de fratura exposta;
 Cranioplastia;
 Controle da Pressão Intra Craniana (PIC) e prevenção da
Hipertensão Intra Craniana (HIC).
 Pressão Intracraniana(PIC) É determinada pelo equilíbrio entre:
Parenquima cerebral/encéfalo (80-85%); Líquido cerebrospinhal(5 a
10%); Sangue(8-12%)

 Qualquer alteração do volume de um desses componentes será


compensada com adaptações volumétricas das outras frações.
 Quando os mecanismos compensatórios se esgotam, surge um quadro
de hipertensão intracraniana (HIC).

Mecanismos de compensação da PIC:

✓ Diminuição na produção do LCR;


✓ Aumento da Reabsorção do LCR;

Polígono de Willis: Irrigação sanguínea do encéfalo. Localizada na base do


cérebro. Formada por dois grupos de artérias: as artérias carótidas internas e o
sistema vertebrobasilar (composta por duas artérias vertebrais e a artéria
basilar).

Plexo coroide: produção de liquor.


Circula: dos forames de Monroe (interventricular) e através do 3º e 4º ventrículo
para outros forames.
Reabsorção: granulações subaraquinoideas.

Lesão promove aumento do volume dentro da caixa craniana = Edema do tecido


encefálico e/ou sangramento = Mecanismo de proteção: Redução do LCR e do
sangue = Mantém a PPC em torno de 60 e 70mmHg

PIC se mantém normal = Mecanismo compensatório cessa


= Aumento da PIC = Hipertensão intracraniana

 A PIC sofre influência da Pressão Arterial Média e ambas interferem na


Pressão de Perfusão Cerebral (PPC);

PPC consiste na avaliação do fluxo sanguíneo encefálico:


PPC = PAM - PIC

 PPC:
 É a Diferença de pressão entre a PAM (força que impulsiona) e a
PIC (força opositora ao fluxo sanguíneo).

 Valores normais:
 PAM: DE 90 a 110mmHg
 PPC: entre 70 e 110mmHg
 Se HIC, PPC: entre 60 e 70mmHg. Se > 110= edema
cerebral e encefalopatia hipertensiva. Se < 60=isquemia
cerebral focal ou global.

HIC: Elevação da pressão intracraniana decorrente da diminuição do fluxo


cerebral.
 Pressão Intracraniana (PIC):
 Valores normais: entre 5 e 15mmHg;
 HIC: PIC> 15mmhg.
 Oscilação: 15 a 20mmhg= ATENÇÃO/OBSERVAÇÃO.
 Quando > ou= 20mmhg por mais de 5 a 10 minutos=intervenção
 Há variação de valores conforme literatura.

 Existem três formas de monitorizar a pressão intracraniana:


 com um cateter intraventricular;
 com um parafuso ou pino subaracnóideo;
 com um sensor epidural.

 Hipertensão Intra Craniana – HIC: Consiste no aumento do valor normal


da PIC:
 HIC Leve: 20-29mmHg;
 HIC Moderada: 30-40mmHg;
 HIC Grave: > 40mmHg;
 Controle visa evitar lesões secundárias do tecido encefálico.

 Tratamento:
A PIC não apenas pode ser monitorizada, como também pode ser
reduzida por meio de drenagem do líquido cefalorraquidiano (LCR) com
auxílio da derivação ventricular externa.
 Drenagem com derivação ventricular externa (DVE);
 O catéter de PIC é conectado a um sistema de drenagem e ao monitor
multiparamétrico por meio de Equipo que contêm uma torneirinha de 3
vias. o que permite realizar medidas de valores da PIC e se necessário à
drenagem do conteúdo liquórico, a partir da abertura da torneirinha
conectada ao equipo aliviando a PIC.

Posição do transdutor: Referência: meato auditivo externo. Tragus

 Método de aferição da PIC:


 Posicionar o paciente em decúbito dorsal;
 Manter a cabeceira da cama a 30°;
 Posicionar o transdutor no lóbulo da orelha do paciente(referencia;
meato auditivo externo. Tragus
 Zerar o sistema:
 Fechar para o paciente, abrir para o ambiente – ZERAR
 Fechar para o ambiente e abrir para o paciente.
 Observar no monitor a formação de uma curva de pressão e anotar
o valor encontrado

✓ A DVE é um sistema de drenagem do LCR empregada como instrumento


para a manutenção da HIC.
✓ É utilizada ainda para a monitorização do aspecto do líquor, além de
permitir a administração de medicamentos intra-tecais.

 HIC aguda: Tríade de Cushing (Resposta vasomotora a episódios de


isquemia cerebral). Compressão tecido cerebral= da sua
vasculatura= metabolismo anaeróbio
• Sinais e sintomas: Hipertensão arterial; bradicardia; Padrão respiratório:
cheyne Stokes.

 Tratamento:
 Manitol em bolus EV. Exerce efeito osmótico (é a força de atração
que o soluto exerce sobre o solvente, atraindo-o a fim de equilibrar
as pressões osmóticas de dois lados de uma membrana
semipermeável), ASSIM:
Induz a diurese acentuada.
Aumenta a osmolaridade extracelular QUE induzirá um movimento
de água intracelular para um espaço extracelular vascular:
Redução da pressão intracraniana, E do Edema intracraniano.

 Solução hipertônica de NaCl 3% em bolus:


Aumenta a osmolaridade com redução da PIC, e mantém o volume
intravascular. Atua por gerar gradiente osmótico na barreira
hematoencefálica intacta, reduzindo o volume cerebral.

 Drenagem com derivação ventricular externa (DVE);


 Ventilação mecânica com hiperventilação: A hiperventilação
pode reduzir a PIC pela hipocapnia que induz a vasoconstricção
cerebral com conseqüente redução do FSC.
 Craniectomia descompressiva;
 Hipotermia;
 Sedação e analgesia;
 Anticonvulsivante: fenitoína preventiva.
 Fenitoína endovenosa.
Apresentação: ampola de 5ml com 50mg/ml;
Anticonvulsivante empregado na prevenção e tratamento de
crises convulsivas e da epilepsia;
1ml (50mg) pela via endovenosa direta, sem diluição de
forma intermitente.

Hipertensão Intra Craniana – HIC-Cuidados de Enfermagem

 A derivação ventricular externa (DVE) deverá permanecer fechada e


mantida monitorização constante dos valores de PIC;
 Monitorar o sistema por bolhas de ar: desconectar e removê-las S/N, pois
as bolhas podem intrar no cérebro(embolia, amortecer as formas de onda)
 Quando os valores de PIC estiverem > 20mmHg deverá ser aberto o
sistema de drenagem por um minuto; CPM
 Em casos extremos será indicado manter drenagem contínua do liquor.
CPM
 Avaliação neurológica (Glasgow/Ramsay + pupilas) de 2/2h;
 Monitorizar a PIC e a PPC;
 Monitorizar SSVV e PAM;
 Manter PAM acima de 70mmHg a 100 com auxílio de drogas vasoativas;
 Manter cabeceira elevada a 15 a 30˚, leito travado
 Manter cabeça e pescoço alinhados;
 Não posicionar a cabeça sobre a CX e o catéter
 Posicionar o cadarço da traqueostomia ou tubo de forma que não
pressione o pescoço;
 Em caso de uso de colar cervical, posicioná-lo de forma que não
comprima o pescoço;
 Observar sinais de convulsão;
 Reduzir estímulos (espaço entre cuidados, ambiente calmo, toque
delicado);
 Aspirar secreções e limitar a duração das etapas de aspiração (5 a 10
seg);
 Administrar oxigênio a 100% antes e após a aspiração;
 Administrar suxametônio/pancuronio EV antes de realizar a aspiração das
secreções traqueais;
 Realizar banho no leito com pouca movimentação;
 Realizar curativo estéril no ponto de inserção do cateter de DVE;
 Monitorar o local de inserção: hemorragia, edema, vazamento de LCS,
nfecção.
 Manter sistema de DVE abaixo do nível da cabeça do paciente, conforme
orientação médica.
 Monitorar temperatura e realizar medidas para sua redução;
 Evitar o uso de cobertores;
 Monitorizar balanço hídrico;
 Panejar para que os procedimentos de enfermagem sejam realizados de
forma espaçada para diminuir a estimulação externa, o que pode
aumentar a PIC;
 Observar e avaliar os sinais de aumento da PIC que podem ocorrer com
os procedimentos no paciente (banho, aspiração....)
 Realizar mudança de decúbito apenas em pacientes com PIC estável,
caso contrário manter paciente em decúbito dorsal;
 Evitar a flexão de quadris e tronco para evitar elevar a pressão
intraabdominal e intratorácica e consequente aumento da PIC
 Manter alinhamento corporal durante mudança de decúbito;
 Manter sedação constante e analgésicos S/N;
 Diluir todos os medicamentos em solução fisiológica e não em solução
glicosada;
 Orientar o paciente e familiares em relação ao monitoramento da PIC,
tendo em mente os resultados, duração e complicações. Isso diminui o
medo desse complexo dispositivo.

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