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Parâmetros e formas
Temperatura:
Pode ser aferida mediante termômetro:
- acoplado a monitor multiparâmetros;
- Digital; retais ou esofágicos. 37,8 ºC
Monitorização não invasiva pelas vias:
– Cuidados de enfermagem:
• Aferir a temperatura de 2/2 horas;
• Promover medidas para estabilização da temperatura;
➢ Hipertermia :
– Frequência respiratória:
Oximetria de pulso:
- mais utilizada em UTI pois é mais fidedigna que a FR;
- corresponde a saturação de oxigênio, ou seja, a quantidade de
oxigênio ligado à hemoglobina;
- valores normais acima de 95%.
– Capnometria:
- medida numérica do CO2 expirado (ETCO2)
- importante para avaliação da função respiratória:
expressar a perfusão e a ventilação alveolar durante todo o ciclo respiratório,
- mensuração auxilia no desmame ventilatório;
normal: 35 a 45 mmHg
– Mensuração mediante:
• Método auscultatório: Estetoscópio e esfigmomanômetro;
• Método oscilométrico: Monitor não invasivo, que mede a PA
e a PAM através de um manguito conectado a um
equipamento eletrônico que faz a leitura da pressão arterial
num intervalo de tempo pré-determinado, conforme
programação do aparelho.
– Método oscilométrico:
• Mais indicado por realizar aferições periódicas;
• Desvantagens:
– Atividade muscular pode interferir na mensuração;
– Incômodo;
– Valores não fidedignos para pacientes em choque ou
em uso de vasoconstritores.
• CONVERGÊNCIA:
– aproximação entre P sistólica e diastólica (hipotensão
arterial aguda, estenose aórtica, derrame pericárdico,
insuficiência cardíaca grave);
• DIVERGÊNCIA:
– distanciamento entra P sistólica e diastólica (bloqueio
cardíaco completo, superatividade cardíaca).
Frequência cardíaca
– Frequência cardíaca:
• Aferida através da contagem manual da pulsação em uma
das artérias palpáveis (radial, braquial, carótica, femural,
pedial, apical) pelo tempo de um minuto.
Aferida com o auxílio de monitores cardíacos
– Frequência cardíaca:
• Aferida através da contagem manual da pulsação em uma
das artérias palpáveis (radial, braquial, carótica, femural,
pedial, apical) pelo tempo de um minuto.
Aferida com o auxílio de monitores cardíacos
– Monitor cardíaco:
• Deve possuir sinal de ALARME, capaz de avisar com
prontidão o momento que os parâmetros de FC fogem dos
limites pré-determinados.
• FC máxima: 25% acima da FC de base do paciente.
• FC mínima: 25% abaixo da FC de base do paciente.
– Monitor cardíaco:
• Posicionamento correto dos eletrodos é fundamental:
– Monitor cardíaco:
• Eletrodos precisam estar bem aderidos a pele;
• Remover pelos das regiões nas quais os eletrodos serão
fixados;
• Se a pele estiver úmida ou oleosa a leitura do eletrodo será
incorreta.
Pressões invasivas
PAM: Expressa a força média que impulsiona o sangue pela circulação durante
todo o ciclo cardíaco.
Calculada mediante a fórmula:
PAM = (Pressão sistólica + 2x Pressão diastólica)
3
• Indicação:
– Estados de hipertensão ou hipotensão persistentes;
– Coleta frequente de gasometria arterial;
– Uso de drogas vasoativas
– Pós reanimação cardiorrespiratória
– Estados de choque
– Rigoroso controle da pressão arterial sistêmica
– Grandes cirurgias
– Complicações ventilatórias
– Politraumas
– Instabilidade respiratória grave.
- Contraindicações
• Materiais
✓ Equipamentos de Proteção Individual – EPI (avental descartável, luvas
esterilizadas, máscara cirúrgica, gorro e óculos de proteção/protetor
facial)
✓ Biombo
✓ Suporte de soro
✓ Mesa de apoio
✓ Bandeja
✓ Pinça esterilizada, se disponível
✓ Gazes esterilizadas
✓ Clorexidine alcoólica 0,5%
✓ Pequeno campo cirúrgico esterilizado
✓ Cateter arterial do tipo over the needle (abocath ® Arteriofix®) - Adultos
– 20 Gauge; Crianças – 20 a 24 Gauge
✓ Kit descartável de transdutor de pressão arterial esterilizado (Ilustração
1) Suporte/placa do domo (local onde o diafragma do equipo transdutor
de pressão é posicionado)
✓ Bolsa pressórica
✓ Régua niveladora ou laser
✓ Soro fisiológico (SF) 0,9% (250 mL)
✓ Coxim
✓ Recipiente de descarte
✓ Monitor com módulo e cabo para a monitorização de pressão arterial
invasiva
✓ Fita hipoalergênica/transparente semipermeável, esterilizada e com boa
adesividade
Artérias de escolha:
Radial
Braquial (pouco comum)
Pedial
Femoral
• Antes da punção
Por ser um procedimento importante, deve-se destacar o fato de
que antes da punção a presenca da circulacao colateral deve ser
verificada por meio do teste de Allen ou Teste de barbeau
Teste de barbeau :
-Pacientes incapazes de movimentar a mão.
- uso de oxímetro digital em algum dos dedos da mão que se pretende
puncionar.
A artéria ulnar deverá ser comprimida por 2 minutos e a onda no
monitor observada. Caso a onda não retorne dentro ou depois
dos 2 minutos de compressão, significa que o teste resultou em
positivo e artéria radial não deverá ser puncionada.
• Mensuração:
– Posiciona-se o paciente em decúbito dorsal ou posição semi-
fowler;
– Posiciona-se o sensor no eixo flebostático do paciente;
• EIXO FLEBOSTÁTICO: Diafragma do transdutor: altura do 4º espaço
intercostal e linha axilar média.
❖ Riscos e complicações:
❖ Sangramento;
❖ Perda de fluxo arterial;
❖ Trombose arterial;
❖ Infecção;
❖ Insuficiência arterial;
❖ Hematoma;
❖ Hemorragia;
❖ Isquemia.
❖ Necrose gangrena.
Pressão venosa central - PVC
• Indicação:
- Detecção de alterações na volemia e para balancear a hidratação do
paciente grave;
- Reposição volêmica.
Não é avaliado isoladamente: FC, PA, perfusão periferica, diurese,
saturação venosa e central de oxigênio.
Diminuição da PVC:
- Hipovolemia (hemorragias, desidratação);
- Diminuição do retorno venoso.
Aumento da PVC:
- Patologias cardíacas;
- Insuficiência tricúspide;
- Hiper-hidratação;
- Aumento do retorno venoso.
Aferição:
Posicionar o paciente em decúbito dorsal a zero graus;
Em pacientes instáveis pode ser aferida com a cabeceira a
30 graus; variações na literatura, OBSERVAR O POP
institucional
Posicionar o transdutor no eixo flebostático do paciente;
Fechar as medicações que estão sendo infundidas pelo cateter;
Em pacientes com droga vasoativa em alta vazão não se
deve interromper a infusão, realizar a mensuração com a
medicação infundindo se não houver via exclusiva para
droga vasoativa (DVA).
Mensuração da PVC:
➢ Transdutor de pressão
➢ Eixo flebostático.
➢ Flush.
➢ Leitura da onda.
Mensuração da PVC
– ABRA a via do sistema de monitorização para o AMBIENTE e
FECHE para o PACIENTE.
– Encontre o zero do sistema através do monitor.
– FECHE para o AMBIENTE e ABRA para o PACIENTE.
O valor que aparecer no monitor é o valor da PVC
ATENÇÃO
Deverá aparecer uma curva no monitor que oscila de acordo com a inspiração
e expiração do paciente;
Caso esta curva não apareça a mensuração da PVC não está correta.
❖ Riscos e complicações:
✓ Pneumotórax
✓ Hemotórax
✓ Perfuração cardíaca ou vascular
✓ Arritmias
✓ Embolia gasosa
✓ Infecção
✓ Trombose
❖ REMOÇÃO DO CATÉTER:
✓ Observar protocolo institucional.
✓ Retirada da fixação do cateter.
✓ Manobra vagal (pede para o paciente respirar fundo e segurar
para reduzir o risco de embolia gasosa).
✓ Compressão mecânica leve no sitio. Tempo?
✓ Realizar curativo local.
✓ Observar: (desconforto, sangramento, desconforto respiratório,
hematoma).
Pressão-intrabdominal - PIA
• PIA: Consiste em uma pressão uniforme e oculta no interior da cavidade
abdominal;
É resultante da interação entre as estruturas que compõem a parede
abdominal e os órgãos presentes em seu interior;
• Indicação:
– Trauma abdominal;
– Ascite;
– Cirurgias abdominais;
– Doenças abdominais;
– Sepse;
– Reposição volêmica maciça;
– Doenças respiratórias (pneumonia, VM);
– Redução do retorno venoso;
– Oligúria.
• Hipertensão intra-abdominal:
– Cuidados para redução da hipertensão intra abdominal:
• Esvaziamento gástrico (SNG aberta, fleet enema e
suspensão da dieta enteral);
• Paracentese para descompressão abdominal, dependendo
da causa;
• Posicionamento em semi-fowler (evitar posição prona ou
decúbito abaixo de 20º).
• Manter o balanço hídrico próximo de zero, a fim de evitar o
acúmulo de líquidos;
• Em pacientes com oligúria pode-se associar o uso de
diuréticos com reposição volêmica, ou até mesmo
hemodiálise.
• Avaliação e monitoramento contínuos da função renal,
incluindo débito urinário (<0,5ml /kg/h) e creatinina sérica
como evidência.
• Monitoramento de lactato sérico, como marcador de
perfusão tecidual
• Descontar do balanço hídrico a quantidade de solução
salina infundida para mensuração de PIA
• PIA pode aumentar em alguns estados fisiológicos como
defecação, vômito.
• Mensuração:
Envolvem as hemorragias:
Intracerebral
Epidural
Subdural
Subaracnóidea
PPC:
É a Diferença de pressão entre a PAM (força que impulsiona) e a
PIC (força opositora ao fluxo sanguíneo).
Valores normais:
PAM: DE 90 a 110mmHg
PPC: entre 70 e 110mmHg
Se HIC, PPC: entre 60 e 70mmHg. Se > 110= edema
cerebral e encefalopatia hipertensiva. Se < 60=isquemia
cerebral focal ou global.
Tratamento:
A PIC não apenas pode ser monitorizada, como também pode ser
reduzida por meio de drenagem do líquido cefalorraquidiano (LCR) com
auxílio da derivação ventricular externa.
Drenagem com derivação ventricular externa (DVE);
O catéter de PIC é conectado a um sistema de drenagem e ao monitor
multiparamétrico por meio de Equipo que contêm uma torneirinha de 3
vias. o que permite realizar medidas de valores da PIC e se necessário à
drenagem do conteúdo liquórico, a partir da abertura da torneirinha
conectada ao equipo aliviando a PIC.
Tratamento:
Manitol em bolus EV. Exerce efeito osmótico (é a força de atração
que o soluto exerce sobre o solvente, atraindo-o a fim de equilibrar
as pressões osmóticas de dois lados de uma membrana
semipermeável), ASSIM:
Induz a diurese acentuada.
Aumenta a osmolaridade extracelular QUE induzirá um movimento
de água intracelular para um espaço extracelular vascular:
Redução da pressão intracraniana, E do Edema intracraniano.