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PATWOÊOG IA '

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Como trabalha o médico patologista?


Poucas pessoas, incluindo médicos e estudantes de medicina, tem a reaI noção de como trabalha
este especiaIista.

- Ficamos o dia inteiro sentados no microscópio? NÃO.


- Trabalhamos sem contato algum com as pessoas? NÃO.
- Não temos interação com as outras especíalidades? NÃO. ~
- Ficamos sempre no fundo de uma sala ou no porão de um hospital? NAO.
- Vivemos sem total contato com os pacientes? NÃO.
AIguns estereótipos dados aos patologistas estão sendo quebrados. Nossa capacidade de dar
diagnósticos e direcionar tratamentos é cada vez mais reconhecida no meio médico e vem recebendo
sua devida importãncia.
Um bom Iaudo anatomopatológico, juntamente com estudos imuno-histoquímicos e moleculares, é
fundamental para o esclarecimento de várias doenças, inclusive a maioria dos ca^nceres.
Os patologistas têm a oportunidade de atuarem em Iaboratórios diagnósticos, sejam eles privados ou
dentro de hospitais e instítuições. Podem ainda exercer o magistério, trabalhar em serviços de
veriñcação de óbitos ou dedicarem-se à pesquisa.
Para quem gosta de desaflos e gosta de estudar medicina, a Anatomia Patológica e' uma excelente
escolha, pois abrange diversas áreas em uma so', inclusive uma das mais modernas: a biologia
molecular.

CONHEÇA A ROTINA DE UM PATOLOGISTA:

É essencial o conhecimento da anatomia humana. Órgãos


e tecidos retirados cirurgicamente dos pacientes são
avaliados quanto ao tamanho, forma e presença de Iesões.
Essa parte é 50% do diagnóstico de um paciente. Através
de uma boa amostragem, conseguimos representar
material para avaliar ao microscópio e utiIizar as técnicas
moleculares no diagnóstico das doenças.

Sentados sozinhos ou em grupos ao redor de um


microscópio, a arquitetura dos tecidos e o aspecto das
ce'lulas, com seus núcleos e outras estruturas, e' apreciada
e interpretada. E esta interpretação Ieva peIo menos 3
anos de residência médica para ser aprendida e o resto da
vida para ser aprimorada.

MICROSCOPIA
- Esta parte se faz cada vez mais necessária para o
tratamento de determinados cânceres Após as Iâmlnas

nós patologistas emitimos um laudo, o laudo morfológico


que, às vezes, precisa ser complementado pela imuno-
histoquímica. Um exemplo disso e' o câncer de mama, que,
obrigatoriamente, precisa ser estudado quanto à
expressão de receptores hormonais e outras mole'cu|as.
Também através deste me'todo conseguimos
- - à- subclassiñcar as neoplasias, como os Linfomas, nos quais
¡MUN0-H¡SToQuíM¡CA existem dezenas de subtipos, muitos com tratamentos
diferentes.

O que há de mais novo dentro das ciências me'dicas? Aqui


são detectadas diversas alterações genéticas, que podem
estar Iigadas a cânceres heredita'rios, ou que podem
indicar drogas específlcas para o tratamento de cada
paciente, dentro do conceito atual de medicina de
precisão. É uma tecnologia cara, mas que vem sendo
utilizada em uma escala cada vez maior, tendo em vista a
sua eñciência
PATOLOGIA MOLECULAR

Trabalhando em conjunto com endocrinologistas,


cirurgiões de cabeça e pescoço ou radiologistas, o
patologista pode ter contato com os pacientes e realizar
punções com agulha fIna em determinadas áreas do corpo
humano. Os resultados são quase imediatos,
economizando o tempo de todos os envolvidos e
direcionando rapidamente as condutas.
PUNÇÃO ASPIRATIVA

Este tipo de exame é feito no centro cirúrgico. Recebemos


uma amostra de tecido do cirurgião, congelamos o material
e realizamos um corte histológico ou uma citologia para
que possamos responder uma pergunta específlca, que
direcionará a conduta cirúrgica. Tudo realizado em um
curto período de tempo, pois há um paciente anestesiado e
sob um procedimento aguardando este resultado.

CIONG ELAÇÃO (exame per operatório)

Há plantão de patologia?
O patologista pode atuar em plantões Iigados principalmente com a atividade de congelação ou com a
realização de autópsias, mas os plantões não são obrigatórios, como nas demais áreas da medicina
Ainda assim, na maioria dos casos o patologista fIca de sobreaviso, sendo sua presença requisitada
apenas no momento do procedimento anatomopatológico. v

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