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ANESTESIOLOGIA
Pequenos Animais
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Considerações Gerais
Fazer um exame clínico pré-anestésico.
Objetivos
Dentro da anestesiologia é importante cumprirmos
5 objetivos, sendo eles:
Analgesia , sempre verifique o que está sendo feito para o
Identificação do Paciente
Ao identificar o paciente que iremos anestesiar,
fazemos uma triagem do que pode ser
administrado nesse animal.
ESPÉCIE
PRECISA SABER QUAL É A ESPÉCIE, RAÇA, IDADE E
SEXO DO PACIENTE QUE IRÁ ANESTESIAR.
Antes, é importante
lembrarmos...
QUANDO ANESTESIAMOS UM PACIENTE, ANALISAMOS
ELE EM COMPARTIMENTOS!
Duda, e os braquicefálicos?
IDADE
Animais Idosos
Animais que excederam 75% da expectativa de vida.
Esses pacientes possuem uma dificuldade de biotransformar e
excretar fármacos, mesmo que a sua função hepática esteja
normal, o seu metabolismo será mais lento.
Possível presença de doenças típicas, como por exemplo,
diabetes mellitus, cardiomiopatia, hipotireoidismo...
Animais Jovens
Com menos de 2 meses.
Possuem uma imaturidade dos sistemas enzimático e hepático.
TOMAR CUIDADO COM A DOSE E QUANTIDADE DE
FÁRMACOS ADMINISTRADOS.
desse paciente.
Tomar cuidado com quadros de apneia nesses animais porque
precisamos ventilar, então deve tomar cuidado com o volume
corrente necessário.
O volume corrente colocado dentro do pulmão de um paciente gira
em torno de 10 a 15 ml/kg, ou seja, se o paciente tem 10kg, seu
volume corrente para ventilar será de 100 a 150ml.
Com isso, esses pacientes pequenos terá um volume corrente
menor e um risco alto durante a ventilação de causar um
barotrauma ou volutrauma.
Ambos
Dificuldade em manter a temperatura corporal e compensar
eventuais alterações cardiopulmonares.
Paciente de pequeno porte tem uma massa corporal pequena,
quando deitado em uma mesa de inox gelada e sob efeito de um
anestésico que interfere no centro termorregulador do
animal e, que pode causar uma vasodilatação, a
perda de calor do paciente é grande, então deve
ser tomado medidas preventivas contra a hipotermia.
Enquanto que os idosos tem um metabolismo lento que
produz menos calor.
SEXO
Não altera as respostas anestésicas, porém porém existem
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Anamnese
Sistema respiratório: tosse, dispneia e secreções.
Sistema endócrino: diabetes, hipo ou hipertireoidismo.
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ALGUMAS PERGUNTAS...
Faz uso de medicações?
Cuidado com interações medicamentosas.
Houve anestesias prévias?
Verificar se houve complicações, se a recuperação foi adequada,
qual o protocolo anestésico...
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Exame Físico
PESO, CONSTITUIÇÃO FÍSICA E ESTADO
NUTRICIONAL
Não pode se basear apenas pelo peso, pois existem as
características de condição física e estado nutricional do paciente.
Animal pode apresentar hipoproteinemia, diminuição da resposta
imunológica, da capacidade vital pulmonar e entre outras
alterações quando possui obesidade ou caquexia.
Duda, e os pacientes obesos?
STATUS VOLÊMICO
Elasticidade da pele.
Coloração de mucosas.
Tempo de Preenchimento
Capilar (TPC).
TEMPERATURA
Tomar medidas de prevenção.
AUSCULTAÇÃO CARDÍACA
Sopros “inocentes” ou com sinais clínicos.
AUSCULTAÇÃO PULMONAR
Sibilos e crepitações.
Preparo do Paciente
JEJUM
Cães: jejum alimentar prévio de 8 a 12 horas e hídrico de
2 horas.
Gatos: jejum alimentar prévio de 4 a 6 horas e hídrico à
vontade.
É importante que o paciente entre em anestesia em jejum.
Por anestesiar o paciente teremos um relaxamento, inclusive
dos esfíncteres, com isso, se tem um estômago muito cheio,
pelo relaxamento do esfíncter e pela posição em decúbito pode
favorecer o refluxo e gerar uma falsa via.
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Consentimento do Tutor
Além dos exames, não esquecer do termo de consentimento do
tutor, é importante que o tutor assine a autorização da anestesia.
EXEMPLO
Declaro que foi me explicado claramente a proposta do
procedimento anestésico e seus benefícios, riscos, complicações
potenciais e alternativas ao procedimento. Autorizo a aplicação de
sedativos e/ou anestésicos necessários para os procedimentos
cirúrgicos, declarando que fui informado/a que estes
procedimentos podem apresentar complicações, mesmo quando
aplicados com perícia e prudência.
Eu__________________________________________, autorizo o
Médico(a) Veterinário(a) executar a anestesia ou sedação para a
realização do procedimento de __________________________,
em meu animal, da espécie ____________, raça___ ______, e de
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nome __________________________, pelo qual sou responsável
e outros procedimentos que o anestesista considerar necessário
frente a situações imprevistas. Estou ciente que os custos e
honorários dos procedimentos realizados são de minha inteira
responsabilidade.
_____________________________
Assinatura
Ficha Anestésica
Na ficha anotamos todo o exame e tudo que será realizado no
paciente, a dose, o volume a ser administrado, a concentração do
fármaco, os parâmetros vitais e etc.
Considerações Gerais
DEFINIÇÃO
É todo o ato que antecede a anestesia, preparando o animal para
o sono artificial, dando-lhe a devida sedação, em alguns casos,
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LOCAL DE APLICAÇÃO
Influências do ambiente.
Finalidades
SEDAR O ANIMAL
Facilitar o manuseio para preparação pré-operatória.
REDUZIR O ESTRESSE,
IRRITABILIDADE E AGRESSIVIDADE
Permitindo manipulações ambulatoriais.
Exemplo
Ao usar a quetamina teremos efeitos colaterais como tremores
musculares, espasmos e entre outros, devido a estimulação do
sistema límbico . Esses efeitos são indesejados, então, se no
planejamento anestésico estiver a quetamina, temos que
planejar utilizar na MPA um fármaco que antagonize
esse efeito.
Enquanto que se estiver no protocolo anestésico o uso de
barbitúricos , como o tiopental, podemos ter como efeito
colateral a excitação no momento da indução, sendo que
essa excitação é cessada com o uso de uma MPA que atue
antagonizando esse efeito.
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ALIVIAR A DOR
Opioides.
Uma das coisas que se preconiza nas anestesias não é mais o
tratamento da dor e sim a prevenção da dor , sendo
que a analgesia deve entrar antes que a dor ocorra ou
que o estímulo nociceptivo aconteça.
POTENCIALIZAR AGENTES
ANESTÉSICOS INJETÁVEIS E VOLÁTEIS
A outra proposta da MPA é justamente potencializar os agentes
que virão posteriormente.
Redução das doses e redução da CAM (concentração alveolar
mínima).
Grupos Farmacológicos
ANTICOLINÉRGICOS
Atropina.
Escopolamina.
Glicopirrolato.
TRANQUILIZANTES
Fenotiazinas
Acepromazina.
Clorpromazina.
Levomepromazina.
Promazina/Prometazina.
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Butirofenonas
Azaperone.
Droperidol.
ANSIOLÍTICOS
Benzodiazepinas
Diazepam.
Midazolam.
AGONISTAS ALFA-2
Xilazina.
Detomidina.
Romifidina.
Dexmedetomidina.
Medetomidina.
HIPNOANALGÉSICOS
Opiáceos
Morfina.
Opioides
Buprenorfina.
Butorfanol.
Meperedina.
Tramadol.
Fentanil.
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Sunfetanil.
Anticolinérgicos
Antagonistas competitivos
de receptores muscarínicos
acetilcolina
É um grupo de fármacos que entraram no grupo de medicações
anestésicas a muito tempo atrás.
Uma das suas características é diminuir a secreção salivar.
São aplicados na MPA para diminuir a secreção salivar, sendo os
principais fármacos que podem causar essa náusea e salivação
excessiva os opioides.
Atualmente temos usado muitos opioides para a prevenção da
dor, porém, eles podem causar náusea, salivação excessiva e
até mesmo vômitos, como no caso da morfina. Então utilizamos
os anticolinérgicos para diminuir esses efeitos.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Cronotropismo positivo e dromotropismo
positivo.
Pressão Arterial
Frequência Cardíaca Volume Resistência
OU SEJA, A PRESSÃO SIGNIFICA DÉBITO VS
RESISTÊNCIA VASCULAR, SENDO QUE O DÉBITO É A
FREQUÊNCIA VS VOLUME.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Ação broncodilatadora e redução das secreções em
geral.
SISTEMA DIGESTÓRIO
Redução das secreções e da motilidade gastrointestinal.
Devido a redução da motilidade gastrointestinal não
utilizamos esse fármaco em equinos, pois diminui tanto a
motilidade que pode fazer com que o paciente entre na síndrome
cólica por hipomotilidade.
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Altas doses podem levar a estado de torpor e confusão
mental.
AS CARACTERÍSTICAS DE INTOXICAÇÃO DOS
ANTICOLINÉRGICOS É O ESTADO DE TORPOR E
CONFUSÃO MENTAL.
OLHO
Dilatação pupilar.
Usamos a atropina somente após a volta dos batimentos
cardíacos, pois atualmente a pupila é um índice da terapia do ABC
do trauma.
ATROPINA
Doses: 0,02 a 0,04 mg/kg (IV, IM ou SC).
efeito paradoxal transitório
GLICOPIRROLATO
Doses: 0,005 a 0,01 mg/kg (IV, IM ou SC).
Período hábil: 2 a 4 horas.
É um fármaco muito utilizado por ser mais potente
e suas doses são menores quando comparado com a atropina,
porém é menos eficaz.
Isso significa que a atropina aumenta a contratilidade
atrioventricular de uma forma muito mais eficaz do que o
glicopirrolato, porém, isso é um ponto positivo para esse fármaco
por não ter a possibilidade de aumentar tanto a frequência
cardíaca e diminuir o débito.
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Fenotiazínicos
Muitos dos fármacos desse grupo são utilizados
na medicação pré-anestésica de cães.
TEMPERATURA
Hipotermia.
DIMINUI LIMIAR CONVULSIVO
É contraindicado no paciente que tem convulsão ou
pacientes que serão submetidos a procedimentos
que possam causar convulsão, como no caso da
mielografia, pois esse fármaco diminui o limiar
convulsivo.
FÁRMACOS
Prometazina (Fenergan).
A prometazina não tem um efeito tranquilizante muito eficaz, mas
tem um bom efeito anti-histamínico, sendo muito utilizado como
pré-anestésico de cirurgias oncológicas, como no caso do
mastocitoma na qual liberam histaminas que são vasodilatadoras,
sendo um fármaco preconizado como medicação pré-anestésica de
cirurgias oncológicas.
Thiazinamina (Multergan).
Dietazina (Diparcol).
Etopromazina (Pardidol).
Acepromazina (Acepran).
Clorpromazina (Amplicitil, Clorprazin).
Mepazina (Pacatal).
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Metopromazina (Mopazine).
Proclorpromazina (Tementil).
Promazina (Promazionon).
Propiopromazina (Combelen).
Levomepromazina (Neozine).
ACEPROMAZINA, CLORPROMAZINA E
LEVOMEPROMAZINA SÃO MUITO UTILIZADOS NA
ROTINA VETERINÁRIA.
ACEPROMAZINA
Doses: 0,01 a 0,1 mg/kg (IV, IM, SC) ou 1 mg/kg
(VO).
A dose de 0,01 mg/kg dificilmente é encontrada na
literatura, a maioria das literaturas indicam
doses acima de 0,05 mg/kg, mas essa dose é considerada alta por
alguns anestesiologistas, que estão trabalhando com doses mais
baixas.
Usa essas doses mais baixas por ser comum associarmos com
os opioides para a neuroleptoanalgesia.
Cuidado: não exceder 3mg totais.
A via de aplicação mais preconizada para a MPA é a IM, pois a IV
tem que tomar cuidado devido a vasodilatação periférica ser
severa. Enquanto que a sua aplicação por VO é interessante para
pacientes com alterações de comportamento, que são muito
agitados.
Período de latência: 10 minutos a 15 minutos em cães,
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principalmente pela via IM.
Período hábil: 4 a 8 horas.
debilitados, hepatopatas, hipovolêmicos = 24 horas.
Seu período de ação pode se estender em pacientes idosos,
debilitados e afins, não sendo indicado a sua utilização nesses
animais.
A acepromazina em felinos não é tão eficaz
quanto nos cães, tem menos efeitos nessa espécie
e seu período de latência é em torno de 30
minutos, então tem que aguardar esse período para começar a
fazer efeito.
Na rotina percebe-se que cães de grande porte tem
uma maior suscetibilidade a esse fármaco do que cães
de pequeno porte, por isso a literatura preconiza não
exceder a dose de 3mg totais, pois esses cães de grande
porte são mais suscetíveis aos efeitos desse fármaco.
LEVOMEPROMAZINA - CLORPROMAZINA
Doses: 0,2 a 0,5 mg/kg (IV, IM, SC).
Cuidado: não exceder 25mg totais.
A levomepromazina e a clorpromazina não são tão
hipotensores quanto a acepromazina, podendo ser aplicado
por via intravenosa caso haja a necessidade de um período de
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Butirofenonas
É um outro fármaco tranquilizante.
DROPERIDOL
Doses: 0,6 mg/kg IV e 1,5 mg/kg IM.
O droperidol tem uma semelhança grande com a
acepromazina em termos de tranquilização, sendo que
a sua vantagem é não diminuir o limiar convulsivo, ou seja, se tem
um paciente com histórico de convulsão ou que irá ser submetido a
um procedimento que pode ocasionar isso e ainda precisamos
tranquiliza-lo, o droperidol apresenta uma grande indicação.
Usado na associação com fentanil (0,25 mg/kg IV).
HALOPERIDOL
Dose: 0,1 mg/kg IM.
Potente antiemético.
Baixo eficácia de sedação.
Baixo efeito hipotensor.
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Benzodiazepínicos
Os grandes representantes são o Midazolam e o Diazepam.
Depressão do Sistema
emoções, Fenômenos excitatórios
Límbico
Esses fármacos são depressores do sistema límbico
que é responsável pelos fenômenos excitatórios.
Agem no principal neurotransmissor excitatório que
é o GABA a, promovendo a abertura dos canais de cálcio,
hiperpolarização desses neurônios e consequentemente inibição
dos neurotransmissores.
Quando se tem uma inibição de um neurotransmissor temos a
ação tranquilizante, mas também tem o efeito ansiolítico,
miorrelaxante de ação central, hipnótico e anticonvulsivante.
Sedação satisfatória.
Se for aplicar na via IM usar a dose de até 1 mg/kg para efeitos
sedativos.
Efeito paradoxal quando usado isoladamente, ou seja, é um efeito
contrário do desejado, significa que os benzodiazepínicos invés de
sedar pode excitar o paciente como efeito paradoxal.
Se associar o benzodiazepínico com um opioide, a chance do efeito
paradoxal é menor, até mesmo uma associação com tranquilizante
pode minimizar esse efeito, mas irá potencializar mais o efeito
sedativo.
Seguro para pacientes de alto risco e antagoniza os efeitos
indesejáveis da cetamina.
Período hábil: 1 a 4 horas.
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MIDAZOLAM
Dose: 0,2 a 0,5 mg/kg (IV).
Características
Mais indicado por via IM por ser hidrossolúvel , então sua
aplicação não gera tanta dor quanto um diazepam.
Possui uma sedação satisfatória e o seu uso isolado causa o efeito
paradoxal.
É seguro para pacientes de alto risco e antagoniza os efeitos
indesejáveis da cetamina.
Período hábil: 2 horas.
MUITO USADO EM ASSOCIAÇÃO COM OUTROS
FÁRMACOS, COMO POR EXEMPLO, CETAMINA JUNTO
COM MIDAZOLAM NA MESMA SERINGA.
Duda, e os felinos?
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Causa uma depressão respiratória.
SISTEMA DIGESTÓRIO
Redução da motilidade do trato gastrointestinal e
vômitos.
SISTEMA REPRODUTIVO
Redução do fluxo sanguíneo uterino (compromete a
viabilidade fetal).
POR REDUZIR O FLUXO SANGUÍNEO UTERINO PODE SER
COMPROMETEDOR PARA UMA GESTANTE,
COMPROMETENDO A CHEGADA DE OXIGÊNIO NOS
FETOS, SENDO TOTALMENTE CONTRAINDICADO EM
CESÁREAS E PROCEDIMENTOS EM GESTANTES.
SISTEMA ENDÓCRINO
Causa uma HIPOINSULINEMIA e, com isso, pode acarretar
em uma hiperglicemia no paciente, sendo o seu uso
contraindicado em pacientes diabéticos.
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PARTICULARIDADES
Efeito dose-dependente, ou seja, quanto maior a dose maior será o
seu efeito.
FÁRMACOS
XILAZINA.
CLONIDINA.
DETOMIDINA.
MEDETOMIDINA.
DEXMEDETOMIDINA.
São fármacosFármaco
que se ligam aos receptores alfa 2, quando se
ligam a esses receptores temos os efeitos benéficos, como
miorrelaxamento, sedação e analgesia. Mas, também se ligam aos
receptores alfa 1 que são responsáveis pelos efeitos colaterais, como
a bradicardia, hipotensão, sialorreia, arritmia e entre outros.
Então quanto mais seletivo o fármaco for em relação a alfa 2
e alfa 1, teremos uma maior efetividade e menos efeitos
colaterais.
FármacoROMIFIDINA
Dose: 0,02 – 0,1 mg/kg (IV).
MEDETOMIDINA
Dose: 0,01 – 0,04 mg/kg (IV, IM).
DEXMEDETOMIDINA
Dose: 2 - 10 µg/kg (IV).
ANTAGONISTAS
Esse grupo de fármacos apresentam antagonistas, como a
ioimbina e o atipamezole.
Atipamezole
Dose: 0,2 mg/kg.
O atipamezole consegue antagonizar os efeitos sedativos de uma
forma efetiva, porém consegue antagonizar somente de forma
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parcial a depressão cardiovascular. Então se o intuito é reverter a
bradicardia, hipotensão, arritmias e os bloqueios, o atipamezole
não será tão efetivo.
Em contrapartida, a ioimbina consegue reverter os efeitos
cardiovasculares e os efeitos sedativos.
Ioimbina
Dose: 0,1 – 0,2 mg/kg.
Antagoniza todos os efeitos dos agonistas Alfa.
Eficaz na reversão dos efeitos do amitraz.
Fármaco
Pode ser manipulada em farmácias de manipulação.
AMBOS OS FÁRMACOS PODEM REVERTER TODOS OS
AGONISTAS ALFA-2 ADRENÉRGICOS.
MEDETOMIDINA
Dose Cães: 10-40 µg/kg (IM, IV).
Dose Gatos: 40-80 µg/kg (IM, IV).
Dose única.
Sedação, analgesia e relaxamento muscular.
Bradicardia e depressão respiratória leve.
Êmese.
Droga
Excelente para o tratamento da dor abdominal
(cólicas).
Duração: sedação 1 a 3 horas, analgesia 45 a 90
minutos.
Pode-se administrar por infusão contínua (20 -40 µg/kg/hora,
IV).
ROMIFIDINA
Dose Cães: 40-80 µg/kg (IM, IV) em dose única.
Dose Gatos: 80-160 µg/kg (IM, IV) em dose única.
Sedação, analgesia e relaxamento muscular.
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XILAZINA
Dose Cães: 0,4-1 mg/kg (IM, IV) em dose única.
Dose Gatos: 0,4-1 mg/kg (IM, IV) em dose única.
Sedação, analgesia e relaxamento muscular.
Bradicardia, bradipneia e êmese.
Duração: sedação 2 a 4 horas, analgesia 20 minutos.
Pode-se administrar em infusão contínua (0,5-1 mg/kg/hora,
IV).
IOIMBINA
Droga
Dose Cães: 0,1-0,15 mg/kg (IV).
Dose Gatos: 0,1 mg/kg (IV).
Dose única.
Antagonista alfa-2.
Pode provocar excitação.
FISIOLOGIA DA DOR
Para fazer uma terapia antálgica bem feita é preciso bloquear
vários caminhos que essa dor percorre.
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Se tem um estímulo de dor mecânico, químico ou
térmico , esse trauma gera uma MUDANÇA DO
POTENCIAL DE AÇÃO DAS FIBRAS NERVOSAS, torna a
polaridade dessas células da fibra nervosa diferente
pelo desarranjo de bomba de sódio e potássio, nesse caso o
potássio entra dentro da célula e torna o potencial de ação
positivo. Quando essa polaridade altera, gera um estímulo elétrico
que é a primeira via de dor conhecida como transdução , que é
a transformação de um estímulo mecânico para um estímulo
elétrico.
O estímulo elétrico é captado por um
NEURÔNIO AFERENTE que transmite a informação até
um segundo NEURÔNIO DENTRO DA MEDULA do
paciente, sendo a segunda via de dor conhecida como
transmissão
Na transmissão essa informação passa para um
INTERNEURÔNIO que está dentro da medula e capta a informação e,
em seguida, a modula (modifica), podendo tanto intensificar
quanto diminuir a intensidade, o mais comum é intensificar a
intensidade, sendo conhecida como terceira via que é a
modulação da dor .
Essa informação é passada para um terceiro neurônio
chamado de NEURÔNIO DE PROJEÇÃO, esse neurônio
projeta a informação até o córtex, sendo conhecida
como a quarta via de dor por alguns autores, sendo a
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via da projeção .
Essa informação é passada ao córtex onde é percebida, após
percebida é gerada uma resposta eferente , agora esse paciente
terá um aumento da frequência cardíaca, aumento
da pressão arterial, reclama de dor podendo morder
e entre outras manifestações de acordo com a
intensidade do estímulo, essa é a via de percepção .
Duda, quais são as 5 diferentes vias da dor?
1. Transdução.
2. Transmissão.
3. Modulação.
4. Projeção.
5. Percepção.
PARA FAZER UMA TERAPIA ANTÁLGICA BEM FEITA, É
IMPORTANTE INTERFERIR NESSAS DIFERENTES VIAS
DE DOR.
PERCEPÇÃO DA DOR
Aguda: estimulação direta do nociceptor, estimulação química,
inflamação e sensibilização dos tratos medulares adjacentes.
A CRÔNICA É A JUNÇÃO DE TODOS OS ANTERIORES MAIS A
NEUROPLASTICIDADE.
Exemplo
Na mastectomia podemos fazer como protocolo acepromazina
associada a uma morfina como MPA, a acepromazina
irá bloquear a percepção e a morfina bloqueia a
transdução, modulação, projeção e percepção.
Induz com o propofol e realiza uma técnica de
bloqueio local ao redor da cadeia mamária, a manutenção fazemos
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com isoflurano.
A consequência é um transoperatório tranquilo, sem
dor e estável, pode deixar o paciente em planos mais
superficiais da anestesia mantendo os parâmetros próximos
do fisiológico e permite recuperações mais rápidas e
tranquilas.
Opioides
Bloqueiam 4 vias de dor , por isso são fármacos muito utilizados
para o controle da dor no pré, trans e pós-operatório.
Tipo de receptor opioide Efeito mediado
analgesia, sedação, euforia, depressão
Receptor mi (μ) (OP3)
respiratória e dependência.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Depressão Respiratória (opioides de curta duração) e
taquipnéia com uso isolado (“reajuste” do centro
termorregulador).
Promove uma depressão respiratório, diminuindo frequência e
amplitude, principalmente os opioides de curta duração.
CAUSA UMA DEPRESSÃO INTENSA PODENDO GERAR
APNEIA DO PACIENTE, SENDO DESEJÁVEL QUANDO
DECIDIMOS COLOCAR O PACIENTE EM VENTILAÇÃO
MECÂNICA.
Um dos mecanismos é a utilização do opioide de curta duração por
causar depressão respiratório que faz com que o paciente entre
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SISTEMA DIGESTÓRIO
Agonistas totais causam vômitos e defecação inicial.
O seu uso prolongado gera constipação pela
hipomotilidade intestinal.
Vômito e defecação inicial acontece principalmente com morfina.
SISTEMA URINÁRIO
Retenção urinária (contração da musculatura lisa
da uretra) principalmente por via epidural.
EFEITO ANTITUSSÍGENO
Agonistas µ e κ (codeína e butorfanol).
Facilita e indução anestésica e a intubação endotraqueal.
PARTICULARIDADES FELINOS
O uso dos opioides nos felinos é permitido, os felinos
podem se apresentar mais eufórico do que os cães
devido ao seu número de receptores opioides menores do
que os cães apresentam, com isso, pode gerar uma excitação de
forma mais intensa e comum do que nos cães.
SEU USO EM FELINOS É PERMITIDO, MAS SUAS DOSES
SÃO MENORES QUANDO COMPARADAS COM AS DOSES DE
CÃES.
Morfina
Doses: 0,1-1 mg/kg, SC, IM, VO, IV.
Duração de 4 a 6 horas.
Meperidina (petidina)
Doses: 3,5-10 mg/kg, IM.
Duração de 2,5 a 3,5 horas.
Codeína
Doses: 1-2 mg/kg, VO.
Duração de 6 a 8 horas.
Metadona
Doses: 0,1-0,25 mg/kg, IM, SC, IV.
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Duração de 4 a 6 horas.
Oximorfona
Doses: 0,05-0,2 mg/kg, SC, IM, IV.
Duração de 2 a 4 horas.
Fentanil
Doses: 12-10 µg/kg, IV.
Duração de 20 a 30 minutos.
Sufentanil
Doses: 0,75-2 µg/kg, IV.
Duração de 10 a 15 minutos.
Alfentanil
Doses: 15-30 µg/kg, IV.
Duração de 10 a 15 minutos.
Buprenorfina
Doses: 5-20 µg/kg, IM, SC, IV.
6 a 12 horas.
Remifentanil
Doses: 0,5 µg/kg/min, IV, dose de carga.
Doses: 0,25-0,1 µg/kg/min, IV, infusão contínua.
Butorfanol
Doses: 0,2-0,6 mg/kg, IM, SC, IV, VO.
Duração de 2 a 4 horas.
Nalbufina
Doses: 0,5-1 mg/kg, IM, SC, IV.
Duração de 4 a 6 horas.
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Pentazocina
Doses: 1-4 mg/kg, IM, IV.
Duração de 2 a 4 horas.
Tramadol
Doses: 1-4 mg/kg, IV, IM, VO, SC.
Duração de 6 a 8 horas.
D-propoxifeno
Doses: 2-5 mg/kg, IV, IM, VO.
Duração de 4 a 6 horas ou de 8 a 12 horas.
Naloxona
Doses: 0,04-1 mg/kg, IM, SC, IV.
Duração conforme sinais clínicos.
Duração de 2 a 3 horas.
Oximorfona
Doses: 0,01-0,1 mg/kg, IM, SC, IV.
Duração de 2 a 4 horas.
Fentanil
Doses: 1-5 µg/kg, IV.
Duração de 20 a 30 minutos.
Sufentanil
Doses: 0,1-0,5 µg/kg, IV.
Duração de 10 a 15 minutos.
Buprenorfina
Doses: 5-20 µg/kg, IM, SC, IV.
Duração de 3 a 8 horas.
Butorfanol
Doses: 0,2-0,8 mg/kg, IM, SC, IV.
Duração de 2 a 4 horas.
Nalbufina
Doses: 0,5-3 mg/kg, IM, SC, IV.
Duração de 2 a 4 horas.
Pentazocina
Doses: 1-4 mg/kg, IM, IV.
Duração de 4 a 6 horas.
Tramadol
Doses: 1-4 mg/kg, IM, IV, VO.
Duração de 6 a 8 horas.
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D-propoxifeno
Doses: 2 mg/kg, IV, IM, VO.
Duração de 4 a 6 horas.
Naloxona
Doses: 0,04-1 mg/kg, IM, SC, VO.
Duração conforme sinais clínicos.
Farmacodinâmica
MECANISMO DE AÇÃO
Age bloqueando os canais de sódio.
Os anestésicos locais bloqueiam qualquer estrutura excitável
(nervos) e podem sofrer influência:
tamanho.
mielinização.
velocidade da condução.
Uma membrana fosfolipídica de uma célula nervosa terá uma
face em repouso, ou seja, tem um potencial de ação negativo, a
partir do momento que tem um trauma terá um desarranjo da
bomba de sódio e potássio.
Com isso, o potássio entra para dentro da célula e o potencial de
ação torna-se positivo, quando ele chega no alto índice de
positividade gera um estímulo elétrico que é captado
pelos neurônios aferentes. Se o trauma for curto a
bomba de sódio e potássio volta a regularizar e esse
potencial de ação volta a ficar negativo cessando o
estímulo da dor.
O ANESTÉSICO LOCAL ATUA BLOQUEANDO ESSES CANAIS DE SÓDIO.
As fibras nervosas tem um tamanho diferente, as fibras
nervosas A alfa e A beta são fibras grandes quando
comparadas com a fibra A delta e C.
Farmacocinética
NA ROTINA USAMOS MAIS A LICODAÍNA E BUPIVACAÍNA.
Quanto maior a ligação plasmática, maior a duração de
ação.
A maior duração de ação será da bupivacaína quando
comparamos com a lidocaína. Na prática vemos na
anestesia peridural, se usarmos a bupivacaína teremos uma
duração de ação de até 4h de bloqueio, já a lidocaína sem
vasoconstritor tem uma ação de 40 minutos até no máximo 1 hora,
quando colocamos com vasoconstritor significa teoricamente mais
tempo. A vasoconstrição mantém esse anestésico mais
preso e tem um período hábil maior, sendo que a
lidocaína com vasoconstritor tem uma duração de 1
hora a 1 hora e 30 minutos.
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Quanto maior a lipossolubilidade e a concentração, maior a
difusibilidade.
A DIFUSIBILIDADE É A CAPACIDADE DO FÁRMACO DE
SE DIFUNDIR ENTRE OS TECIDOS.
Efeitos Farmacológicos
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
INICIAL EXCITABILIDADE COM POSTERIOR DEPRESSÃO SNC
(EFEITO AMBIVALENTE).
O anestésico local sobre o sistema nervoso central
(SNC) pode causar uma possível excitabilidade com
posterior depressão, ou seja, quando aplicamos esse anestésico por
via IV ou se aplicarmos em excesso em bloqueios locais pode
atingir o SNC, fazendo que o animal tenha uma inicial
excitabilidade com posterior depressão.
AUMENTO DO LIMIAR CONVULSIVO, tendo que tomar cuidado com
pacientes com histórico de convulsão.
POTENCIALIZA ANESTESIA E PRODUZ ANALGESIA (INFUSÃO
CONTÍNUA DE LIDOCAÍNA - 1,5 MG/KG INDUÇÃO E 0,7 MG/KG/MIN
MANUTENÇÃO).
Os anestésicos locais quando aplicados em bloqueio causa a
dessensibilização e quando associado a outros opioides uma
analgesia multimodal, mas quando aplicado por via IV, as outras
vias de dor também serão bloqueadas (modulação, projeção e
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percepção), então geralmente usamos 1 a 1,5 mg/kg em bólus IV
ou na taxa de infusão contínua de 0,7 mg/kg/min.
QUANDO APLICAR LIDOCAÍNA POR VIA INTRAVENOSA
DEVE SER SEMPRE SEM VASOCONSTRITOR!
SISTEMA CARDIOVASCULAR
ANTIARRÍTMICO (DEFIBRILADOR QUÍMICO) - 1-2 MG/KG DE
LIDOCAÍNA.
Tem um efeito antiarrítmico quando aplicados por via IV,
sendo muito útil na fibrilação quando não temos o
cardioversor, podendo ser usado a miodarona ou a lidocaína
que são desfibriladores químicos.
EFEITO CRONOTRÓPICO NEGATIVO EM ALTAS DOSES (BRADICARDIA,
ARRITMIAS, REDUÇÃO DA CONTRATIBILIDADE).
VASODILATAÇÃO EM TECIDOS PERIFÉRICOS.
O anestésico local pode causar uma certa
vasodilatação, por isso em alguns casos é interessante
o anestésico com o vasoconstritor, essa vasodilatação
pode ser agravante em algumas cirurgias.
Intoxicação
A dose letal é muitas vezes mais baixa que a dose
convulsiva na lidocaína.
Perda da consciência
Morte
TRATAMENTO
Benzodiazepínicos.
Barbitúricos.
Miorrelaxantes de ação periférica.
Respiração controlada.
Doses máximas permitidas dos anestésicos
locais
Lidocaína
CONCENTRAÇÃO: 0,5 a 2% e 2, 5 e 10% uso tópico.
Dose tóxica convulsiva: 20 mg/kg.
Dose tóxica letal : 16-28 mg/kg.
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Bupivacaína
CONCENTRAÇÃO: 0,25-0,75%.
Dose tóxica convulsiva: 3,5-4,5 mg/kg.
Dose tóxica letal : 5-11 mg/kg.
Ropivacaína
CONCENTRAÇÃO: 0,5-1,0%.
Dose tóxica convulsiva: 4,5 mg/kg.
Dose tóxica letal : 20 mg/kg.
Trabalhamos com a dose máxima referente a metade da dose
letal.
Local
FINALIDADES
Reduzir requerimento anestésicos intravenoso e inalatório.
Reduzir depressão cardiorrespiratória dos anestésicos.
Inibição da sensibilização central à dor.
Redução do estresse trans-anestésico.
Analgesia pós-operatória.
Paralisia do globo ocular.
TÉCNICAS
Anestesia Tópica
Aplicação de anestésicos por pomada , gel de
lidocaína sobre pele e mucosas.
Depende das pomadas, lidocaína em gel ou
anestesia local líquida na apresentação de spray.
INSENSIBILIZAÇÃO DE PELES E MUCOSAS!
As pomadas geralmente são usadas em diversos locais, até
mesmo sob a pele para dessensibiliza-la, com o intuito de
conseguir manipulá-la e até mesmo fazer uma punção sem
que o animal sinta a dor da introdução do cateter.
DEVE SER ADMINISTRADO NA PELE E
AGUARDAR O PERÍODO DE LATÊNCIA DE 30
A 40 MINUTOS.
Anestesia Perineural
FEITA AO REDOR DE UM NERVO PARA DESSENSIBILIZAR UMA
DETERMINADA REGIÃO ESPECÍFICA, A REGIÃO QUE ABRANGE O NERVO
QUE SERÁ BLOQUEADO!
Feita ao redor de um nervo, como por bloqueio de
peridural, bloqueio do plexo braquial, bloqueio do
infraoribitário e entre outros.
Separamos em bloqueios de cabeça, tórax e membros.
Bloqueios de face
Nervo Infraorbitário
Introduz a AGULHA HIPODÉRMICA no forame, essa agulha tem uma
ponta fina que pode gerar uma lesão de nervo, então o
correto é aplicar e injetar o anestésico local somente
no forame infraorbitário , podendo ser feito sob a
mucosa ou sob a pele.
Aplicamos volumes baixos, em torno de 0,1 a 0,5 ml por animal.
Nervo Palatino
Para EXTRAIR UM CANINO ou fazer um TRATAMENTO DE CANAL, é
importante associar o bloqueio infraorbitário com o
nervo palatino , é um forame muitas vezes não
palpável e está na transição do palato duro com o palato
mole.
Seguimos uma anatomia, temos: canino, primeiro, segundo, terceiro
e quarto pré molar. Entre o terceiro e o quarto pré-molar traçamos
uma linha de hemimaxila, no meio da hemimaxila entre 3º e 4º pré-
molar tem a região do forame.
É uma técnica intraoral e aplicamos um volume um pouco maior
por não termos a certeza de estarmos próximo ao forame palatino.
Nervo Maxilar
Muitas vezes quando temos alguns procedimentos odontológicos
na qual vai ser realizado uma EXTRAÇÃO DE CANINO, TRATAMENTO
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Nervo Mentoniano
É palpável dependendo da espécie e tamanho do
paciente, em felinos não é muito palpável e cães de
pequeno porte é mais difícil. Esse forame fica um pouco
atrás do canino, entre o 1º e o 2º pré-molar de
hemimandíbula, introduzimos somente o bisel da agulha e um
volume baixo, sendo realizada pela mucosa gengival e a
antissepsia sempre feita com clorexidina nas técnicas intra-orais.
Retrobulbar e Peribulbar
Os bloqueios de globo ocular são muito utilizados para
procedimentos oftalmológicos, enucleação e afins. Temos o
BLOQUEIO RETROBULBARe PERIBULBAR .
Retrobulbar: nessa dessensibilização introduzimos a agulha ao
redor do globo ocular, fazemos uma curvatura da agulha para
contornar o globo sem correr o risco de perfurá-lo, mas é
importante que essa agulha chegue próximo ao nervo. Em seguida,
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injetamos o anestésico para dessensibilizar o nervo ótico, troclear
e abducente.
O problema é que geralmente assim que aplica um
volume de anestésico local a tendência do globo é se
projetar para frente, podendo ser um agravante por
aumentar a pressão intraocular, só é interessante para
enucleação e exames de fundo de olho.
Peribulbar: é um dos bloqueios mais solicitados pelos
oftalmologistas, sendo realizado ao REDOR DO CONE e não atrás
como no retrobulbar. Colocamos um volume de anestésico local que
pode ser aplicado em 1 ponto acima do globo ocular e 1 abaixo do
globo ocular, porém, alguns realizam em 4 pontos (acima, abaixo,
medial e lateral do globo ocular). Isso faz com que haja a
centralização do globo ocular e o oftalmologista pode realizar os
procedimentos sem muitas intercorrências.
Utilizamos uma agulha hipodérmica reta, levantamos a pálpebra
superior e perfuramos a conjuntiva, aplicamos acima do cone e a
mesma coisa é feita no ponto abaixo, sendo aplicado o mesmo
volume.
Fonte: Nysora.
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Bloqueios de tórax
Temos dois bloqueios para realizar o bloqueio de tórax, um é dos
NERVOS INTERCOSTAIS e o outro é INTRAPLEURAL.
Intercostal
Os nervos intercostais estão localizados atrás das costelas, isso
significa que precisamos introduzir uma agulha que ultrapasse a
região da musculatura intercostal e que o seu bisel se dirija o mais
para trás das costelas, para que assim consiga o bloqueio dos
nervos.
Caso haja necessidade, o ideal é sempre dessensibilizar 2 costelas
para frente e para trás da região da incisão, pois a dor não se
concentra somente na região que será feito essa incisão.
Intrapleural
Aplica a agulha mais a fundo, a sua vantagem é que consegue
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bloquear toda a região de hemitórax, mas é um bloqueio mais
difícil e de maior risco de perfurar pulmão, sendo indicado
a realização do bloqueio com um ultrassom para
acompanhar a introdução da agulha até chegar
na pleura, tornando um bloqueio mais seguro.
Anestesias Espinhais
Não é uma técnica muito utilizada, geralmente aplica entre as
lombares, sendo a técnica intratecal ou a raquianestesia.
Anestesia Peridural
Seus EFEITOS FARMACOLÓGICOS são:
Vasodilatação arteriolar.
Bloqueio Simpático.
Diminuição da frequência cardíaca, débito cardíaco e pressão
arterial.
Pode ocorrer paralisia dos músculos intercostais e apneia.
Aumento do peristaltismo.
Diminuição do fluxo renal, filtração e volume urinário.
Diminuição do fluxo sanguíneo hepático.
Complicações neurológicas
Schiff- Scherrington.
Complicações infecciosas
Meningite e abscesso epidural.
Anestesia Local Intravenosa (BIER)
É a aplicação de um anestésico local por via intravenosa com um
membro com garrote colocado para não se estender por via
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sistêmica.
pode ser retirado de uma vez só, deve levar em média de 10 minutos
para se retirar o garrote.
Mesmo sem o garrote o cirurgião pode continuar trabalhando
no membro porque está dessensibilizado por mais uns 20
minutos.
A sua vantagem quando comparado com o bloqueio de plexo
braquial é que o paciente não perde a propriocepção.
Modos de Administração
Existem diferentes maneiras de administrar os
fármacos na anestesia intravenosa
Aparelhos Necessários
Bomba de infusão
É uma ferramenta de auxílio para manter o
paciente seja ele anestesiado através de um
anestésico hipnótico como também administrar
fármacos analgésicos por infusão contínua por
tempo indeterminado no trans e pós-
operatório, além disso, também auxilia
na administração de fluidoterapia
Fonte: Internet adequada no paciente.
329 ML/MIN
200 ML/MIN
104 ML/MIN
63 ML/MIN
40 ML/MIN
23 ML/MIN
Fonte: Internet
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Anestesia Dissociativa
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Amplamente empregados como contenção química.
Agentes de indução e manutenção anestésica.
Boa margem de segurança (DL50).
Administração IM e IV.
OS DISSOCIATIVOS SÃO FÁRMACOS MUITO USADOS NA
MEDICINA VETERINÁRIA POR APRESENTAREM UMA DL
50 ALTA (É A DOSE LETAL QUE MATA 50% DOS
PACIENTES)
CETAMINA
Sistema Nervoso Central
Antagoniza os receptores NMDA, por antagonizar
esses receptores teremos a analgesia .
Toda vez que aplica uma cetamina terá um bom efeito analgésico.
Aumento do fluxo sanguíneo cerebral, aumento pressão intra-
craniana, aumento da pressão do líquido cérebro-espinhal
e aumento do consumo de oxigênio.
Cuidados: trauma cerebral e/ou hipertensão craniana.
Atualmente, a cetamina é olhada como um adjuvante no controle
da dor, pois quando se utiliza microdoses de cetamina
conseguimos um efeito analgésico, porém sem deprimir a
atividade neuronal do tálamo e sem estimular o sistema límbico,
então as microdoses causam efeitos analgésicos,
ATUALMENTE UTILIZAMOS DOSES DE 0,5 A 1MG/KG,
SENDO DOSES BAIXAS. EM CONTRAPARTIDA, A DOSE
ANESTÉSICA PODE SER DE 5 MG/KG POR VIA IV OU 20
MG/KG POR VIA IM.
Sistema Respiratório
Apneia transitória dose-dependente.
Geralmente quando faz um bólus de cetamina, o
aumento da concentração plasmática desse fármaco é
exacerbada e isso pode gerar uma apneia, mas, só acontecerá com
a aplicação intravenosa, se for aplicada por outras vias não
acontece porque a concentração plasmática não alcança altos
níveis para gerar essa alteração.
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Particularidades
Preserva os reflexos protetores como oculopalpebral,
laringotraqueal (com o uso isolado).
A cetamina mantém o reflexo laringotraqueal, com isso,
não conseguimos entubar o paciente anestesiando somente
com esse fármaco. Além disso, preserva os reflexos palpebrais e não
rotaciona globo ocular, então não percebe os estágios e planos de
Guedel.
Como a cetamina não deve ser administrada isoladamente,
geralmente associamos um benzodiazepínico que é um sedativo,
miorrelaxante e hipnótico, dependendo da dose desses fármacos é
capaz do paciente perder esses reflexos e conseguir entubá-lo,
mas os estágios e planos de Guedel não são seguidos quando se
utiliza a anestesia dissociativa.
O metabolismo hepático e excreção renal em gatos,
80% sai na forma inalterada na urina, então, deve
tomar cuidado na administração em pacientes com
insuficiência renal ou outra nefropatia.
Doses
2 – 7 MG/KG IV OU 10 – 20 MG/KG IM.
Associações
Fenotiazínicos + Opioides.
Benzodiazepínicos.
Agonistas alfa 2.
Tem que sempre associar a cetamina com outros fármacos,
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Antes, é importante
lembrarmos...
Temos no mercado 2 cetaminas, a R e a S. Sendo que a S é a
cetamina mais usada na medicina humana e são moléculas
dextrógenas, ou seja, é uma cetamina mais pura. Porém, a mais
vendida na medicina veterinária é a R.
A DOSE DE 2 MG/KG NÃO É POSSÍVEL INDUZIR O
PACIENTE COM UMA QUETAMINA R, SÓ CONSEGUIMOS
COM A QUETAMINA S QUE É A MAIS PURA.
Cetamina X Xilazina
PARÂMETROS XILAZINA CETAMINA
VASOS VASODILATAÇÃO VASOCONSTRIÇÃO
FREQ. CARDÍACA BRADICARDIA TAQUICARDIA
FREQ. RESPIRAT. BRADIPNEIA TAQUIPNEIA
RITMO CARDÍACO BAV 2º GRAU RÍTMICO
MUSCULATURA MIORRELAXAMENTO HIPERTONIA
REFLEXOS
REDUZIDOS PRESENTES
PROTETORES
ANALGESIA
POTENTE DISCRETA
VISCERAL
REFLEXO
NORMAL MIDRÍASE
PUPILAR
MEIA VIDA 20 A 30 MINUTOS 7 A 14 MINUTOS
Sistema Cardiovascular
Tem um pequeno efeito , com uma discreta redução
da pressão arterial e discreto aumento da frequência
cardíaca.
Sistema Respiratório
Aumenta a frequência respiratória, reduz o volume
corrente e volume minuto e, apneia (dependendo da
dose e concentração plasmática pode causar apneia).
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Sistema Gastrointestinal
Reduz motilidade e tônus.
Doses
0,5 – 3,0 MG/KG IV
Administrar Antes da Dose
Fentanil: 2,5 µg/kg IV (bolus de 5 minutos).
A aplicação do fentanil deve ser lenta para evitar a depressão
respiratória.
Midazolam: 0,5 mg/kg IV (infusão rápida).
Lidocaína sem vasoconstritor: 1mg/kg IV
A lidocaína aplicada na dose de 1 mg/kg por via intravenosa tem
relatos científicos que comprovam que consegue antagonizar os
efeitos colaterais do etomidato, porém ao administrar em paciente
pouco sedado ou não sedado, pode causar náuseas e vômitos.
Desvantagens
Hemólise em infusões longas.
Dor no local da aplicação.
Tromboflebite.
Mioclonias.
Náuseas e vômitos.
A MAIORIA DOS EFEITOS COLATERAIS SÃO
PROMOVIDAS POR UM AGENTE DENTRO DO ETOMIDATO
QUE É O PROPILENOGLICOL (CONSERVANTE), SENDO
QUE EXISTEM ALGUMAS ESPÉCIES QUE POSSUEM
DIFICULDADE NA METABOLIZAÇÃO, COMO OS
FELINOS.
Farmacocinética
Alto clearence metabólico.
Alto volume de distribuição.
Metabolismo hepático por conjugação.
Eliminação renal.
Recuperação rápida e isenta de qualquer efeito colateral.
Alta ligação plasmática (98%).
Efeitos Colaterais
Tremores musculares: ocorrem durante a indução, estando muito
relacionado ao estágio 2 do plano de Guedel, se isso ocorrer vale a
pena aumentar um pouco mais a velocidade da indução para
pular essa fase, mas tome CUIDADO COM A APNEIA.
Hipotermia.
Dor no momento da aplicação, podendo ser minimizado com
um bolus de lidocaína antes do propofol.
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Tempo limitado após o uso.
Seu custo é variável conforme o tempo.
Doses
2 – 8 MG/KG IV (DOSE MÉDIA DE 5 MG/KG)
Usamos a dose de 2 mg/kg quando associamos com
outro fármaco e quando se utiliza o propofol puro,
se preconiza de 4 a 5 mg/kg, isso com o animal sedado.
Quando induzimos o paciente com um propofol puro
sem ser sedado previamente, as doses vão de 8 a 10mg/kg
para se induzir.
Vantagens
Uso em infusão contínua com taxas variáveis (efeito
cumulativo).
Recuperação tranquila isenta de reações adversas.
Indicado para pacientes de alto risco.
Planejamento Anestésico
INDUÇÃO
Dicas de Associações
Propofol 2 mg/kg + cetamina 1 mg/kg.
Propofol 3 mg/kg + benzodiazepínico 0.2 mg/kg.
Propofol 2 mg/kg + fentanil 2.5 ug/kg.
Propofol 3 mg/kg + lidocaína 1.5 mg/kg.
Cetamina 2-5 mg/kg + benzodiazepínico 0.5 mg/kg.
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Etomidato 0.5-2.0 mg/kg + benzodiazepínico 0.25 mg/kg.
Etomidato 0.5-2.0 mg/kg + fentanil 2.5 ug/kg.
Etomidato 0.5-2.0 mg/kg + lidocaína 1 mg/kg.
O benzodiazepínico pode ser o midazolam ou diazepam.
Se o objetivo é potencializar a analgesia, pode usar as
associações com quetamina, fentanil ou lidocaína. Para uma
cirurgia cruenta a melhor opção é propofol com fentanil.
Introdução
Busca por equipamentos precisos e seguros.
Grandes progressos.
Instrumental
“MATERIAL EMPREGADO PELO ANESTESISTA PARA QUE SE CONSIGA
EXECUTAR UMA ANESTESIA"
Laringoscópio Sondas Endotraqueais
Fonte: Internet
⅔ DO DIÂMETRO DA TRAQUEIA!
Cilindro de Oxigênio
Para a realização de uma ANESTESIA INALATÓRIA devemos
falar sobre os cilindros de oxigênio , o
oxigênio atualmente é uma exigência para
as clínicas e hospitais, toda a anestesia
deve ser suplementada com oxigênio a 100%.
O regulador de pressão irá regular a pressão que sai de
dentro do cilindro e tem um manômetro de pressão ,
geralmente um cilindro cheio independente do tamanho, em
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média de 150 até 200 mmHg.
TODO O CILINDRO DE
OXIGÊNIO: verde.
OXIGÊNIO É 100% VERDE, A
ÓXIDO NITROSO: azul escuro. COR DEMONSTRA O GÁS QUE
AR COMPRIMIDO: amarelo. ESTÁ DENTRO.
GÁS CARBÔNICO: cinza.
OXIGÊNIO BIOLÓGICO: verde com cinza (5% de CO2).
Do cilindro do oxigênio sai a mangueira de conexão que é
acoplado na entrada de oxigênio do equipamento. E, regulamos a
quantidade de oxigênio que vai para o paciente através do
rotâmetro .
O fluxômetro geralmente é encontrado acoplado a válvula
de pressão do cilindro, é diferente do rotâmetro, pois ele
fornece a quantidade de oxigênio de litros por minutos,
enquanto que o rotâmetro fornece a quantidade de
oxigênio de ml por minuto.
Um fluxômetro acoplado em um equipamento de anestesia não
torna possível fazer o circuito fechado, só é possível no
rotâmetro.
Definição
É a introdução de um produto ativo pela via
respiratória, para fins de absorção pelos
pulmões, com passagem imediata para a
corrente circulatória.
O anestésico precisa ser inalado, tem a
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absorção via pulmonar, difusão para a corrente
sanguínea e quando entra na circulação funciona
como um anestésico intravenoso, deprimindo SNC e
assim por diante.
A anestesia total intravenosa não depende dos pulmões e da via
respiratória, mas todo fármaco aplicado por essa via será
metabolizado pelo fígado. Enquanto que na anestesia inalatória, a
grande maioria da quantidade do fármaco volta para a via
pulmonar para ser eliminado de forma inalterada.
Características
RÁPIDO E PREVISÍVEL AJUSTE DA PROFUNDIDADE ANESTÉSICA, por ter
uma METABOLIZAÇÃ0 DE PEQUENA MAGNITUDE, permite o ajuste da
profundidade muito rápido, tanto para aprofundar quanto para
superficializar o paciente, com isso, permite recuperações rápidas.
O circuito fechado dificulta esse ajuste pelo fluxo baixo.
METABOLISMO DE PEQUENA MAGNITUDE.
RECUPERAÇÃO RÁPIDA.
ECONÔMICO A LONGO PRAZO.
TEMPO ANESTÉSICO CONTROLADO DE ACORDO COM A NECESSIDADE.
SEGURANÇA quando sabe usar o equipamento e quando conhece a
característica físico-químicas dos halogenados.
CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS
Coeficiente de Solubilidade
Equilíbrio sangue/gás, quanto maior mais tempo leva o fármaco a
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atingir as concentrações no sistema nervoso central
Paciente tem que inalar a concentração, fazer a
difusão sanguínea e ao entrar na corrente sanguínea,
irá atingir o SNC, com isso, precisa ser constante para
manter o paciente anestesiado.
QUANTO MAIOR O COEFICIENTE DE SOLUBILIDADE DO
FÁRMACO, MAIS TEMPO IRÁ LEVAR PARA QUE ELE
CONSIGA ATINGIR A SUA CONCENTRAÇÃ0 NO SNC, OU
SEJA, MAIS TEMPO LEVA PARA TER O EQUILÍBRIO
ENTRE O SANGUE E O GÁS.
Ponto de Ebulição
Temperatura na qual a pressão de vapor de um líquido se iguala a
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da atmosfera.
Peso Molecular
Quanto menor o peso, maior a facilidade de atravessar barreiras
naturais.
Atualmente usa mais o isoflurano, sevoflurano e desflurano.
O HALOTANO leva mais tempo para atingir o SNC por ter um
coeficiente alto.
Então se demorar para atingir o sistema nervoso
central, mais demorará para sair do sistema nervoso
central, por isso tem uma recuperação mais lenta
quando comparado com a do isoflurano e do sevoflurano. Com o
sevoflurano temos uma recuperação mais rápida e o plano
anestésico é atingido mais rapidamente.
ENTRE HALOTANO, ISOFLURANO E SEVOFLURANO SERÁ
O MAIS POTENTE, POIS UM POUCO DA SUA
CONCENTRAÇÃO JÁ CONSEGUE ANESTESIAR O
PACIENTE.
Halotano
É um dos fármacos mais antigos, sintetizado em 1856.
Líquido incolor, não irritante a mucosa e com um odor
adocicado.
Não inflamável e não explosivo.
Não reage com a cal sodada.
Solúvel em borracha.
NÃO É MUITO INDICADO PARA PACIENTES DEBILITADOS.
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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Depressão reversível.
Vasodilatação cerebral.
Aumenta pressão-intracraniana (PIC).
O halotano não é indicado em situações de emergência,
nas situações em que o animal é politraumatizado e que está
convulsionando após o atropelamento, animal pode ter um trauma
craniano, aumento de pressão-intracraniana e pode vir a
convulsionar.
Todos os halogenados, como isoflurano e sevoflurano também
aumentam a PIC, mas de uma forma menos intensa do que o
halotano, então é indicado a anestesia total intravenosa com
infusão continua de propofol que diminui PIC.
Cirurgias cranianas, cirurgias do SNC e paciente com histórico
de convulsão por aumento da PIC, o ideal é anestesia total
intravenosa.
SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO
Mantém frequência cardíaca.
Diminui débito cardíaco e pressão arterial.
Aumenta frequência respiratória (hipercapnia).
Broncodilatação.
REDUZ DÉBITO CARDÍACO E PRESSÃO ARTERIAL, É
CONTRAINDICADO EM PACIENTES CARDIOPATAS
PORQUE NÃO QUEREMOS ESSAS ALTERAÇÕES NELES.
Sintetizado em 1965.
Isoflurano
Isômero do enfluorano.
Líquido incolor, odor etério, pungente.
Não inflamável.
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Não reage com a cal sodada.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Diminuição do metabolismo cerebral.
Eleva moderadamente a PIC.
SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO
Mínimos efeitos, mantém débito cardíaco,
aumento discreto da frequência cardíaca.
Depressão respiratória dose-dependente.
METABOLIZAÇÃ0
Baixa biotransformação hepática (não hepatotóxico).
Diminui fluxo sanguineo renal (não nefrotóxico).
Indicada para pacientes cardiopatas, nefropatas, hepatopatas e na
emergência quando não houver possibilidade de uma anestesia
total intravenosa.
Sevoflurano
Sintetizado no década 70 (uso clínico década 90).
Líquido incolor, odor pungente.
Não inflamável ou explosivo.
Em alta temperatura reage com a cal sodada, formando o
composto A.
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Ligeiro aumento do fluxo sanguíneo cerebral.
Ligeiro aumento da PIC.
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SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO
Taquicardia, hipotensão arterial, vasodilatação
periférica.
Depressão respiratória dose-dependente.
O MECANISMO COMPENSATÓRIO DO PACIENTE FRENTE
A HIPOTENSÃO É PROMOVER A TAQUICARDIA, POR
ISSO NÃO É UM FÁRMACO DE PRIMEIRA INDICAÇÃO
PARA CARDIOPATAS.
METABOLIZAÇÃ0
5% sofre biotransformação hepática, produz fluoreto
(nefrotóxico em altas concentrações), diminui fluxo sanguíneo
renal.
Apenas 5% sofre biotransformação hepática, sendo indicado no
paciente hepatopata, paciente idoso que tem metabolismo lento ou
qualquer paciente que queremos uma rápida recuperação.
ESTÁGIO 1
Vai desde o estado de alerta até a perda da consciência.
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É o início da anestesia, todos o parâmetro estão em
evidência, com frequência cardíaca e frequência
respiratória normais.
ESTÁGIO 2
Conhecido como estágio de delírio. Nesse estágio o paciente está
inconsciente, mas apresenta movimentos
involuntários, reflexo de tosse, taquicardia e
taquipneia.
Existe uma excitação, com tremores musculares e afins. A medicação
pré-anestésica tende a evitar essa excitação.
ESTÁGIO 3
É conhecido como estágio cirúrgico e é subdividido em 4 planos.
Plano 1
Cessam os movimentos voluntários, mas ainda tem um
miorrelaxamento insuficiente, manutenção dos
reflexos protetores (laringotraqueal, palpebral e
interdigital), salivação e rotação do globo ocular, com
nistagmo e em midríase.
Rotação do globo ocular, porém frequência cardíaca e frequência
respiratória estão estáveis com os reflexos presentes, mantém
reflexo laringotraqueal, palpebral, corneal e afins.
Significa que o anestesista até consegue intubar um paciente
nesse plano, mas ao passar uma sonda orotraqueal o paciente
terá um reflexo de tosse.
Outros Métodos
Auscultação cardíaca, auscultação respiratória e visualização do
padrão respiratório.
Com o estetoscópio esofágico conseguimos auscultar a frequência
cardíaca e frequência respiratória.
Pulso periférico (artéria femural, metatarsiana dorsal).
Considerar: >60 <180 cães e <100 >220 gatos.
Verificar se o pulso está forte ou filiforme e, compare com o que o
equipamento está mostrando.
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Eletrocardiograma (ECG)
É uma monitoração da condição do coração.
Técnica rotineira e obrigatória.
Derivação II é suficiente (arritmia, BAV, hipóxia, isquemia).
Muitos anestesistas tem um eletrocardiograma e presta atenção
somente no valor numérico, esse valor diz apenas
sobre a frequência cardíaca, se ela está alta, normal
ou baixa.
O mais importante do ECG é o traçado, pois possibilita a
identificação de bradicardia, taquicardia e normocardia, mas
também possibilita verificar arritmia, bloqueios atrioventriciulares,
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TAQUICARDIA SINUSAL
Fonte: Internet.
Compensatória à hipotensão.
Hipóxia de miocárdio.
Emprego de fármacos vagolíticos.
Intervalos curtos das ondas R, sendo que muitas vezes a
taquicardia é compensatória a uma hipotensão, com isso, se for
aplicado um fentanil ou tente aprofundar a anestesia irá deprimir
ainda mais o organismo que está tentando se equilibrar.
PACIENTE COM HIPERTENSÃO MAIS TAQUICARDIA: pensamos em dor e
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superficialização da anestesia.
PACIENTE COM REFLEXO PALPEBRAL MAIS GLOBO CENTRALIZADO:
pensamos em superficialização da anestesia, sendo que o ideal é
apronfuda-la.
PACIENTE COM GLOBO ROTACIONADO E AUSÊNCIA DE REFLEXO
PALPEBRAL: animal com dor, sendo administrado um analgésico
mais potente.
BRADICARDIA
Fonte: Internet.
Agonistas Alfa 2.
Hipotermia (32°C) – refratária à anticolinérgicos.
Possui intervalos longos das ondas R, geralmente pode ser por
alguns fármacos, como xilazina, dexmedetomidina e hipotermia.
Pacientes hipotérmicos podem ter bradicardia
associado a hipotensão, se for causada pela xilazina
pode ser revertida com anticolinérgico, como a atropina.
Mas, se for oriunda de uma hipotermia não adianta fazer
anticolinérgico, o ideal é aquecer o paciente e só de estabilizar a
temperatura já irá ajustar a frequência cardíaca.
A dexmedetomidina causa bradicardia, porém tem uma
vasoconstrição muito intensa que mantém a pressão arterial,
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então não é necessário tratar a bradicardia, tratamos a
bradicardia se o paciente estiver hipotenso ou se a bradicardia
causar arritmias ventriculares.
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE 1º
GRAU (BAV 1º GRAU)
Fonte: Internet.
Agonistas Alfa 2.
Halotano.
Onda P com um intervalo maior até chegar no complexo QRS,
comum com a utilização de xilazina e halotano, sendo geralmente
causada por uma bradicardia.
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR DE 2º
GRAU (BAV 2º GRAU)
Fonte: Internet.
Agonistas Alfa 2.
Halotano.
Tem uma onda P isolada sem complexo QRS seguida de uma outra
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onda P, comum com xilazina e halotano.
HIPÓXIA DO MIOCÁRDIO
Correção da frequência cardíaca e/ou ventilação.
Vassopressores.
Onda T positiva quase do mesmo tamanho da onda R, acontece
quando administra uma fração de oxigênio insuficiente para o
paciente, tende a ter um aumento da frequência cardíaca para
compensar a hipóxia, essa taquicardia gera um consumo maior de
oxigênio pelo miocárdio.
RITMO NODAL (AUSÊNCIA DE ONDA P)
Comando pelo nodulo atrioventricular.
Quetamina.
Ausência de onda P, tem um bloqueio atrial e não é muito comum
na rotina.
Pressão Arterial
Potencial de perfusão de todos os tecidos.
Indicadora de profundidade anestésica.
Tendências a mensuração não invasiva.
É um dos monitores essenciais na anestesia, sendo fundamental
para o ajuste da perfusão, da profundidade anestésica e
identifica o controle de perfusão principalmente dos rins, para
evitar a insuficiência renal.
MÉTODO DE ULTRASSONOGRAFIA
DOPPLER
Posicionar sobre as artérias carpianas ou
metacarpianas.
Manguitos 40% da circunferência do
membro.
Fonte: Internet. PASistólica.
Os manguitos devem ser usados de tamanho na qual a sua
largura tem que ser em média 40% da circunferência do
membro que será colocado. E, animais muito peludos
podem ter os pelos atrapalhando, podendo ser feita a
tricotomia do membro para ter um resultado mais
fidedigno.
MÉTODO OSCILOMÉTRICO
PAS, PAM e PAD.
Manguitos 40% da circunferência do membro.
Posicionamento: região do úmero, abaixo da articulação
úmero-radio- ulnar, base da calda.
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Oxímetro de Pulso
Saturação da Hemoglobina (SatO2).
Método simples, não invasivo.
Método indispensável.
Monitoração contínua de oxigênio.
Calibração permanente.
O oxímetro de pulso mede a saturação de oxigênio
na hemoglobina.
Sendo importante o correto posicionamento, o
sensor é colocado na mucosa, com a língua e
outras mucosas.
Fonte: Internet. Ideal acima de 95.
VALORES ABAIXO DE 95 é considerado hipóxia.
VALORES ABAIXO DE 90 é considerado hipóxia grave.
A LUZ DO CENTRO CIRÚRGICO, PELES PIGMENTADAS E
VASOCONSTRIÇÃO PODEM CAUSAR INTERFERÊNCIAS
NOS VALORES OBTIDOS PELO SENSOR.
Índice Bispectral
Avaliação do grau de hipnose através de ondas
eletroencefalográficas.
Dois eletrodos frontais e um temporal.
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Avaliação de miorrelaxamento (eletromiografia).
Esse monitor analisa o grau de hipnose dos pacientes, feito através
de sensores colocados na cabeça do paciente que capta a onda
eletroencefalográficas.
Em cães está tendo resultados fidedignos com a escala dos
humanos, mas em felinos alguns trabalhos mostram algumas
falhas. Porém, não é utilizado com rotina na medicina veterinária.
Castração Gatos
EXEMPLO DE PROTOCOLO
NEUROLEPTOANALGESIA: opioide + acepromazina (0,01-0,05 mg/kg).
INDUÇÃO DA ANESTESIA: em alguns gatos, um opioide,
um agonista dos receptores alfa 2 e cetamina podem
proporcionar um grau de analgesia e anestesia
suficientes para realizar o procedimento.
Endovenosa: propofol até efeito (3-10 mg/kg), cetamina (3-5
mg/kg) + diazepam ou midazolam (0,25 mg/kg) ou alfaxalona
(3-5 mg/kg).
SE TIVER USADO UM AGONISTA ALFA 2 NO PERÍODO
PRÉ-CIRÚRGICO, ESSAS DOSES PODEM SER MENORES.
Ovariectomia Gatas
EXEMPLO DE PROTOCOLO
ANALGESIA: opioide +/- quetamina (5-10 mg/kg IM).
As doses mais elevadas são selecionadas para felinos que
são mais difíceis de manipular.
SEDAÇÃO: acepromazina (0,01-0,05 mg/kg IM) ou alfa 2 agonista.
INDUÇÃO ANESTÉSICA:
Endovenosa: propofol até efeito (3-10 mg/kg), cetamina (3-5
mg/kg) + diazepam ou midazolam (0,25 mg/kg), ou alfaxalona
(3-5 mg/kg).
SE TIVER USADO UM AGONISTA ALFA 2 NO PERÍODO
PRÉ-CIRÚRGICO, ESSAS DOSES PODEM SER MENORES.
Castração Cães
EXEMPLO DE PROTOCOLO
ANALGESIA: opioide.
SEDAÇÃO: acepromazina e/ou benzodiazepina (midazolam
ou diazepam 0,25-0,4 mg/kg IM, o diazepam deve ser IV),
alfa 2 agonista.
INDUÇÃO ANESTÉSICA:
Endovenosa: propofol até efeito (3-5 mg/kg), diazepam ou
midazolam (0,25 mg/kg) ou alfaxalona (1-2 mg/kg).
Intramuscular: agonista alfa 2 + cetamina (3-5 mg/kg) ou
tiletamina/zolazepam (3-4 mg/kg).
MANUTENÇÃO DA ANESTESIA: anestesia volátil ou propofol,
alfaxalona ou cetamina (1/3 ou 1/2 da dose inicial) até efeito.
É recomendado ter um acesso venoso e ter equipamento para a
entubação endotraqueal a disposição.
TÉCNICAS DE ANESTESIA LOCAL: bloqueio intra-testicular, bloqueio
incisional.
ANALGESIA PÓS-CIRÚRGICA: AINE.
Ovariectomia Cadelas
EXEMPLO DE PROTOCOLO
ANALGESIA: opioide.
SEDAÇÃO: acepromazina e/ou benzodiazepinas ou
alfa 2 agonista.
INDUÇÃO ANESTÉSICA:
Endovenosa: propofol até efeito (3-5 mg/kg), cetamina (3-5
mg/kg) + diazepam ou midazolam (0,25 mg/kg) ou alfaxalona
(1-2 mg/kg).
Intramuscular: agonista alfa 2 + cetamina (5,0-7,5 mg/kg)
ou tiletamina/zolazepam (3-4 mg/kg).
MANUTENÇÃO DA ANESTESIA: anestesia volátil, propofol, alfaxalona
ou cetamina (1/3 ou 1/2 da dose inicial) até efeito.
É recomendado dispor de um acesso venoso.
TÉCNICAS DE ANESTESIA LOCAL: bloqueio incisional e intra-
peritoneal do ligamento ovárico.
ANALGESIA PÓS-CIRÚRGICA: AINE.
Cirurgia Ortopédica
PRÉ-CIRÚRGICO: combinação de um opioide e um AINE, +/- um alfa 2
agonista, +/- cetamina (gato).
INTRA-CIRÚRGICO: bolus e/ou infusão contínua de opioides, alfa 2
agonista, cetamina e/ou lidocaína.
PÓS-CIRÚRGICO IMEDIATO (24 HORAS): combinação de um AINE
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(caso não tenha sido administrado pré-cirurgicamente) e
manutenção da infusão contínua intra-cirúrgica, ou bolus,
com diminuição gradual da dose, analgesia adjuvante,
terapêuticas não farmacológicas (especialmente pelo frio),
acolchoamento e posicionamento cuidadoso, e massagem
suave de regiões compensatórias (dorso, membros não
intervencionados).
n. 4, 2005.
n. 3, 2018.