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PROTOCOLO

DE
DOR TORÁCICA
Gabriel Menezes; Gadiel Lunieres; Jadiel Lunieres; Tiago Fontenele
DOR TORÁCICA

A dor torácica é sintoma comum e importante nos atendimentos de emergência


Esse sintoma pode estar relacionada com diversas etiologias:

oraçãi
CARACTERIZAÇÃO DA DOR
Para caracterização da dor torácica os dados da anamnese são muitos importantes:
Localização e tipo da dor;
Irradiação ou sintomas associados;
Fatores desencadeantes de melhora e piora

DOR SUGESTIVA DE ISQUEMIA MIOCÁRDICA:


Localizada geralmente na região precordial,
retroesternal e/ou epigástrica
Tipo em aperto, queimação, constrição ou
desconforto torácico
Irradiação para membros superiores e ombros
Associada ao esforço
Sinais autônomos
CARACTERIZAÇÃO DA DOR
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Dissecção de aorta
Tromboembolismo pulmonar
Pneumotórax
Refluxo gastroesofágico
Dor musculoesquelética
Psicogênicas
FATORES DE RISCO E EXAME FÍSICO
Após a anamnese e coleta de dados deve-se realizar o exame físico e o
eletrocardiograma (ECG) para definir a alocação do paciente no setor de
emergência, caso algum desses fatores não consiga definir o diagnóstico
deve-se iniciar o protocolo de dor torácica
FATORES DE RISCO ATEROSCLEROSE MANIFESTA
Hipertensão arterial sistêmica Doença cerebrovascular
Idade avançada Doença aneurismática
Dislipidemia Doença arterial periférica, aneurismática
Tabagismo ou coronariana prévia
Diabetes Hipertensão renovascular
ATERAÇÕES NO EXAME FÍSICO ALTERAÇÕES NO ECG
Sinais de insuficiência cardíaca aguda Supra ou infra desvelamento de ST
Hipotensão arterial Taquicardia ventricular
B3 Onda Q
Congestão pulmonar Alteração dinâmica
PROTOCOLO DE DOR TORÁCICA
O protocolo de dor torácica trata-se de uma avaliação do paciente, a fim de
descartar no menor tempo possível a SCA e outras causas potencialmente
fatais

Dados que são importantes para o protocolo de dor torácica:


História clínica
ECG
Idade
Fatores de risco
Troponina
PROTOCOLO DE DOR TORÁCICA
PROTOCOLO DE DOR TORÁCICA
PROTOCOLO DE DOR TORÁCICA
A observação do paciente deve ser de no mínimo 6 horas do início da dor
O exame físico deve ser refeito de 3/3h ou se houver dor
ECG de 3/3h ou se houver dor
Troponina de 3/3h
Considerar a dosagem de CK-MB em caso de ausência da troponina

PROTOCOLO NEGATIVO PROTOCOLO POSITIVO


Evolução sem dor
Conformado SCA
Sem alterações no exame físico ou ECG
Iniciar tratamento adequado
Marcadores de necrose miocárdica negativos

Alta hospitalar e orientação para consulta


ambulatorial
Realização de teste não invasivo em 72h
Caso o serviço de saúde já disponibilize do
teste não invasivo no ambiente, o paciente
pode realiza-lo antes da alta.
EXAMES COMPLEMENTARES
Eletrocardiograma (ECG)
Ecocardiograma transitório
Teste ergométrico
Cintilografia de perfusão miocárdica em repouso
Angiotomografia coronariana
Radiografia de tórax

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