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Habilidades

Médicas
P7
Faculdade AGES de Medicina
Conheça todas
as teorias,

Domine todas as técnicas,


mas ao tocar uma alma humana,

seja apenas OUTRA


alma humana!
Vamos conhecer o material?
Esse material foi feito inteiramente pensado em você, caro aluno
sofredor do tão temido P7.
Aqui você encontrará um resumo sobre todas as 16 temáticas que
serão abordadas no HM desse semestre.
O material foi pensado com foco no quadro clínico, diagnóstico
(incluindo exames complementares) e tratamento de cada doença.
Além disso, nele também está incluso algumas dicas para as
simulações e para a Prova.
Sendo assim, lá vai a primeira dica:
Dedicar-se o máximo possível em cada simulação é essencial para
um bom desempenho no tão falado OSCE.

Então bora lá conquistar seu satisfatório???


Módulo 1
Cardiologia

1. PERICARDITE
Os assuntos que 2. DOENÇA CORONARIANA AGUDA
você vai encontrar 3. ARRITMIAS
nesse módulo são: 4. ICC
QUADRO
DEFINIÇÃO
PERICARDITE AGUDA CLÍNICO

Inflamação dos folhetos do DOR TORÁCICA:


pericárdio, com duração de
até 2 semanas. Dor torácica do tipo pontadas / agulhadas,
que evolui de horas a dias, pode se irradiar
para trapézio e braços, piora com a inspiração
profunda (dor pleurítica) e com decúbito
dorsal e melhora na posição de prece
maometana.
OUTROS ACHADOS:

Quadros febris e gripais (nos casos de


etiologias infecciosas);
Febre baixa, taquicardia sinusal e atrito
pericárdico na ausculta.
ETIOLOGIA Abafamento de bulhas e Pulso paradoxal
se houver derrame pericárdico.

Idiopática e Virais são as causas mais comuns


(80-90%); As principais características clínicas
Viral: herpes, influenza, dengue... são:
Outras causas: autoimune, neoplásica, Dor torácica pleurítica;
metabólica, radiação, cardiovascular, trauma e Atrito Pericárdico;
drogas.
PERICARDITE AGUDA OUTROS EXAMES:

DIAGNÓSTICO Troponina: espera-se níveis minimamente


elevados;
Provas inflamatórias (PCR e VHS):
elevadas;
O que precisa s Função renal: principalmente para
er solicitado:
Eletrocardiogra diagnóstico diferencial de pericardite
ma (ECG)
Troponina urêmica;
Provas inflama Ecocardiograma: avaliar a presença de
tórias (PCR, VHS
Função renal )
derrame pericárdico;
FAN, FR, TSH, T4, Raio-x: Coração em moringa (se
HIV
Ecocardiogram derrame)
a
RM e TC: identifica inflamação pericárdica,
mas só são solicitados em casos
duvidosos.
ELETROCARDIOGRAMA:

Supradesnivelamento de ST difuso e Pericardite Aguda pode ser


côncavo + Infradesnivelamento do definida na presença de 2/4
segmento PR critérios:
Redução de amplitude (se derrame)
Dor torácica característica;
Na derivação AVR: Supra de PR e infra de ST; Atrito pericárdico;
Elevação difusa de ST ou
As alterações ocorrem ao longo de dias; depressão de PR no ECG;
Pode ocorrer a inversão difusa de onda T RESUMOS ACADEMICOS21 Derrame pericárdico;
até o ECG retornar ao padrão normal.
PERICARDITE AGUDA
PERICARDITE AGUDA
TRATAMENTO

Pericardites idiopáticas e virais: Corticóides: restrito para Tamponamento Cardíaco;


situações específicas: TRÍADE DE BECK (bulhas
autolimitadas Doenças autoimunes; abafadas, estase jugular e
apresentam boa resposta à terapia com Gestação; choque)
AINEs; Contraindicação ao AINE Sinal de Kussmaul (pulso
Drogas de escolha: AAS ou Ibuprofeno + (alergia, úlcera péptica e paradoxal);
Colchicina (diminuir a taxa de insuficiência renal); TTO: Pericardiocentese
recorrência)

Etiologias menos comuns: COMPLICAÇÕES


TTO específico!
As principais complicações são:
Uremia = diálise Derrame pericárdico;
Tuberculose = esquema RIPE Abafamento das bulhas;
Baixa voltagem no ECG;
Considerações: Alternância elétrica

Anticoagulação: contraindicada no
evento agudo (risco de sangramento e
tamponamento) RESUMOS ACADEMICOS21
TRATAMENTO PERICARDITE AGUDA

TRATAMENTO DA PERICARDITE AGUDA


1ª LINHA
DROGA

AAS 750 - 1000 mg 7 - 14 dias


8/8 horas
Ibuprofeno 600 mg, 8/8h 7 - 14 dias

Colchicina 0,5 mg, 1x ao dia (=< 70kg); ou 3 meses


0,5 mg, 2x ao dia (> 70kg)
2ª LINHA
Prednisona 0,25 - 0,5 mg / kg 7 - 14 dias
Como foi cobrado:
Paciente com quadro bem típico. Dor torácica do tipo pleurítica, piora em
decúbito dorsal e melhora ao inclinar-se para frente (posição de prece
maometana).
História de quadro gripal na mesma semana.
Ao exame físico, atrito pericárdico.

RESUMOS ACADEMICOS21
Minha sugestão:
Ibuprofeno 600mg, VO, de 8/8h, por 14 dias + Colchicina 0,5 mg, VO, 1-2x por dia
por 3 meses.

No exame físico, nunca esquecer dos dados antropométricos do paciente (você


vai precisar disso para a posologia da Colchicina)

Sempre se atentar aos exames complementares para descartar as causas menos


comuns e também exames complementares para descartar complicações, como o
Ecocardiograma.
DEFINIÇÃO DAC espasmo coronariano ou disfunção da
microcirculação,

Angina estável refere-se ao


desconforto torácico que ocorre
de forma previsível e reprodutível QUADRO CLÍNICO
em um certo nível de esforço ou
estresse emocional, sendo
aliviada com repouso ou nitrato. CARACTERÍSTICAS DA DOR
TORÁCICA ANGINOSA
Resultado do descompasso entre LOCALIZAÇÃO: geralmente no tórax,
o suprimento e a demanda de próximo ao esterno, mas pode ocorrer do
oxigênio miocárdico. epigástrio até a mandíbula, incluindo
membros superiores.
Usualmente acomete portadores
de doença arterial coronariana TIPO: Pressão, tensão ou peso, as vezes
com obstrução de pelo menos estrangulamento, constringindo ou
50% do lúmen de uma ou mais queimando. Punho cerrado no centro do
artérias epicárdicas. peito (Sinal de Levine).

Pode ocorrer em casos de DURAÇÃO: Breve (1-10 minutos); é


doença cardíaca valvar, incomum duração muito breve
cardiomiopatia hipertrófica, (segundos) ou muito prolongada (horas)
hipertensão não controlada, RESUMOS ACADEMICOS21
FATORES DE PIORA:
Exercício físico;
Estresse emocional; DAC CLASSIFICAÇÃO DA DOR
Refeição copiosa;
TORÁCICA
FATORES DE PIORA: ANGINA TÍPICA
Repouso
Atende todas as características a seguir:
Nitrato
1. Dor ou desconforto torácico
subesternal;
SINTOMAS ASSOCIADOS:
2. Provocado pelo esforço ou estresse
Dispneia
emocional;
Sintomas menos específicos:
3. Aliviado pelo repouso e/ou nitratos em
Fadiga;
poucos minutos;
Náusea;
Inquietação;
Sudorese; ANGINA ATÍPICA
Atende a duas dessas características

EPIDEMIOLOGIA DOR TORÁCICA NÃO ANGINOSA


Atende a uma ou nenhuma dessas
TÍPICA características
ATÍPICA
NÃO ANGINOSA

RESUMOS ACADEMICOS21
angina. Angina ocorre com esforços físicos
Mulheres, idosos, diabéticos e

DAC
prolongados e intensos.
transplantados cardíacos podem se
apresentar com equivalentes
anginosos: sintomas agudos e CLASSE II
inespecíficos, que não são
Discreta limitação para atividades
acompanhados de dor torácica.
habituais. A angina ocorre ao caminhar
mais de 200 metros ou subir mais de dois
EQUIVALENTES ANGINOSOS lances de escada.

Dispneia CLASSE III


Fadiga e sensação de
Limitação com atividades habituais. A
desmaio
angina ocorre ao caminhar até 100 metros
Palpitações
no plano ou subir um lance de escadas.
Náuseas, vômitos, sudorese e
palidez.
CLASSE IV
Incapacidade de realiza qualquer aividade
GRADUAÇÃO DA habitual sem desconforto - os sintomas
ANGINA anginosos podem estar presentes ao
repouso.

GRADUAÇÃO DA ANGINA DE
PEITO, SEGUNDO A SOCIEDADE
CANADENSE CARDIOVASCULAR

CLASSE I
Atividade física habitual não provoca
RESUMOS ACADEMICOS21
PROBABILIDADE DE DAC
EXAME FÍSICO DAC Existem alguns escores que foram
formulados para o cálculo adequado da
O exame físico na angina estável probabilidade pré-teste (PTT) de DAC.
geralmente é normal, mas é possível Consideram: idade, sexo, sintomatologia do
que ocorram alterações transitórias paciente.
durante um episódio de isquemia. São
eles: São influenciados pelos fatores de risco
Aumento da FC cardiovascular (HAS, DM, histórico
Aumento da PA familiar);
Bulhas cardíacas Impactam no valor preditivo positivo
Sopros novos ou alterados dos exames;
Pulsação precordial
(Ver tabela na página seguinte)

Após resultado da PPT e dos exames


iniciais, devemos classificar o paciente em
DIAGNÓSTICO determinado grupo:

< 10%:
Divide-se em três etapas:
Probabilidade de DAC; Não precisa de teste adicional.
Diagnóstico de DAC; Não considerar angina estável. Procurar
Probabilidade de ter evento (avaliar outros diagnósticos.
estratificação invasiva)
RESUMOS ACADEMICOS21
PROBABILIDADE PRÉ-TESTE (PTT)

IDADE DOR TORÁCICA


(ANOS) NÃO ANGINOSA) ANGINA ATÍPICA ANGINA TÍPICA

HOMEM MULHER HOMEM MULHER HOMEM MULHER

30-39 4 2 34 12 76 26

40-49 13 3 51 22 87 55

50-59 20 7 65 31 93 73

60-69 27 14 72 51 94 86

RESUMOS ACADEMICOS21
SEM ISQUEMIA: Investigar outras
10 - 90%
DAC
causas;
Teste ergométrico e/ou teste de DUVIDOSO: Realizar outro método de
imagem de estresse (o segundo é imagem com estresse, angio-TC de
preferível) coronárias ou cateterismo cardíaco.

> 90% PROBABILIDADE DE TER EVENTO


Não precisa de teste adicional.
Após confirmação do diagnóstico de
Já é considerada angina estável.
DAC estável, é sugerido iniciar o TTO
médico otimizado (TMO) e realização de
Observação:
testes funcional (ergométrico e/ou de
Para paciente com risco
imagem de estresse), caso este ainda
intermediário de DAC (PPT entre 10 e
não tenha sido feito, para avaliação do
90%) pode-se optar por realizar
prognóstico da DAC estável.
angio-TC de coronárias.
Para pacientes com disfunção
ventricular isquêmica (FEVE < 50%)
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
com dor típica, deve-se realizar Alguns dos critérios para estratificação
cateterismo cardíaco. de risco são:

DIAGNÓSTICO DE DAC
Após a realização dos exames de
estresse, devemos analisar os
resultados:
COM ISQUEMIA: Angina estável; RESUMOS ACADEMICOS21
ALTO RISCO: TMO e Cateterismo
ALTO RISCO
DAC
cardíaco;
Disfunção ventricular esquerda em
repouso grave (FE < 0,35);
Grandes defeitos de perfusão na
cintilografia de perfusão do
TRATAMENTO
miocárdio;
TRATAMENTO NÃO
MODERADO RISCO FARMACOLÓGICO
Leve a moderada disfunção CONTROLE DOS FATRES DE RISCO:
ventricular esquerda em repouso Diminui mortalidade;
(FE 0,49 a 0,35); Diminui progressão da aterosclerose;
Lesões em angio-TC que não são de
alto risco; Devemos orientar o paciente a:
Parar de fumar (ansiolíticos, terapia
de reposição de nicotina,
BAIXO RISCO
encaminhamento para grupos
Teste normal ou pequenos defeitos específicos antitabagismo);
de perfusão em repouso ou em teste Dieta (redução de gorduras, sal e
de imagem com estresse. carboidratos; aumento do consumo
de fibras);
Perder peso e realizar atividade
CONDUTA EM RELAÇÃO AO física (ideal: atividade aeróbia por
PROGNÓSTICO
30minutos diários, por 5-7 dias por
BAIXO RISCO: Fazer TMO exclusivo; semana);
RISCO INTERMEDIÁRIO: TMO ou Vacinação contra Influenza;
Cateterismo cardíaco
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
REDUÇÃO DE MORTALIDADE / IAM:
PARA DAC A meta de LDL é de <
50 mg/dL ou redução
Ácido Acetilsalicílico (AAS): > 50% do LDL basal em
Deve ser prescrito para redução de pacientes com DAC
morte e risco de eventos (IAM / AVE) estabelecida.
para todos os pacientes que não
tenham contraindicações: alergia,
intolerância, úlcera péptica ativa e risco
aumentado de sangramento.
ex.:
Dose: 100 mg/dia
Sinvastatina
Atorvastatina
Clopidogrel:
Rosuvastatina
Usado em pacientes com
contraindicação ou intolerância ao AAS. IECA:
Dose: 75 mg/dia Pode-se considerar o uso em todos os
pacientes com DAC
HIPOLEMIANTES:
Estatinas: ex.: Captopril, Enalapril
Principal grupo para redução do LDL. BRA:
Reduz inflamação na placa coronariana. Podem ser usados como alternativas para
Indicação: pacientes que já apresentam pacientes que não toleram IEC devido
a doença aterosclerótica manifesta. tosse seca ou angioedema.

RESUMOS ACADEMICOS21 ex.: Losartana, Valsartana


TRATAMENTO FARMACOLÓGICO períodos induzem tolerância e perda de

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO PARA


REDUÇÃO DE SINTOMAS ANGINOSOS:
DAC eficácia. Por isso, devem ser prescritos em
doses assimétricas, com períodos livres de
10 a 14h;

Betabloqueadores (BB):
Nitratos de ação rápida:
A dose dos Betabloqueadores deve
Alívio de crises agudas de angina
ser ajustada para manter a FC em
Início de ação rápido (1-3 min.) que se
torno de 60 bpm.
mantém por até 45 minutos.
É recomendado como primeira linha
para todos os pacientes com DAC
Nitratos de ação prolongada:
sintomática, principalmente com IAM
Devem ser restritos aos pacientes com
prévio e/ou disfunção de VE.
angina não controlada por outros
agentes antianginosos.
Bloqueadores dos canais de Cálcio:
ex.: Trimetazidina, Ivabradina, Ranalozina e
Ambos os grupos de Bloqueadores
Nicorandil.
dos Canais de Cálcio são
considerados antianginosos.
O Verapamil deve ser evitado em REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA
associação com BB, mas podem ser Quadros com indicação de
usado em substituição. revascularização:
O Anlodipino é recomendado em Angina estável refratária ao TTO clínico
associação com BB para controle da otimizado;
angina estável sintomática. Situações de alto risco onde existe
ganho de sobrevida com a
Nitratos: revascularização, mesmo na aus~encia
Quando tomados por longos RESUMOS ACADEMICOS21 de sintomas;
MÉTODOS DISPONÍVEIS PARA
REVASCULARIZAÇÃO:
Cirurgia de revascularização DAC EXAMES
COMPLEMENTARES
miocárdica (CRM)
Intervenção coronariana
EXAMES INICIAIS:
percutânea (ICP)
Laboratório Geral:
Avaliar fatores de risco e prognóstico
Quanto mais complexa e difusa for a
Hemograma completo
doença coronariana, mais vantagem a
TSH
CRM vai levar em relação a ICP.
GJ
HbA1c
Perfil lpídico
DIAGNÓSTICOS Creatinina
DIFERENCIAIS Troponina

Angina instável: ECG de repouso


Angina prévia que se apresenta mais Pode demonstrar área inativa e
frequente, com episódios de maior alteração de repolarização;
duração ou com limiar menor; Raio-x de tórax
Angina com início amenos de 2 meses Diagnóstico diferencial;
e intensidade CCS III ou IV; Ecocardiograma de repouso
Angina em repouso com mais de 20 Diagnóstico e prognóstico;
minutos de duração, ocorrendo há no Avaliação de causas alternativas de
máximo 1 semana. angina;
DRGE Visualização da fração de ejeção;
Pericardite RESUMOS ACADEMICOS21 Visualização de alterações
Costocondrite segmentares;
TAQUIARRITMIAS QUADRO CLÍNICO
DEFINIÇÃO

São definidas por FC > 100 bpm, SINTOMAS MAIS COMUNS:


porém costumam ser
sintomáticas com FC mais Palpitações
elevadas (>150). Tontura
Mal-estar
Podem corresponder a uma Sensação de angústia
resposta fisiológica do organismo
frente a algum estímulo externo ou SINAIS / SINTOMAS DE INSTABILIDADE
estar relacionadas a um distúrbio (5Ds):
primário do ritmo cardíaco. Dispneia
Dor torácica
Desmaio
Diminuição da PA (hipotensão)
Diminuição do nível de consciência

SEMPRE INVESTIGAR:
As taquicardias mais comuns em Uso de drogas estimulantes (hormônio
crianças e adolescentes são as estimulante em fórmulas para
emagrecimento)
TSV, que ocorrem em pacientes
Excesso de cafeína
com doença cardíaca estrutural Energéticos
(miocardiopatia dilatada, Drogas ilícitas simpaticomiméticas
miocardite) RESUMOS ACADEMICOS21 (cocaína, anfetamina)
TAQUIARRITMIAS
DIAGNÓSTICO CLASSIFICAÇÃO

Avaliação do ECG para Taquicardia sinusal: ritmo regular, com


identificação da onda P sinusal (positiva em D1 e aVF)
antes de todo QRS.
taquiarritmia específica.
Avaliação dos sinais /
Taquicardia atrial: presença de onda P
sintomas para definir se o
distinta da sinusal, com frequência
paciente está instável ou superior a 100 bpm. Se ritmo irregular, com
estável do ponto de vista 3 ou mais morfologias de P na mesma
hemodinâmico. derivação, é chamado de taquicardia
Exames complementares: atrial multifocal.
Eletrólitos
Flutter atrial: presença de ondas F
(principalmente potássio
(serrilhado na linha de base) com
e magnésio);
frequência atrial em torno de 300 bpm e,
na presença de bloqueio atrioventricular
(BAV) 2:1, a FC no ECG fica em torno de 150
TAQUICARDIA bpm.
SUPRAVENTRICULAR
Fibrilação atrial: ritmo irregular, com
ausência de onda P e tremor na linha de
Tem origem acima do Feixe de
base.
His, ou seja, acima dos
ventrículos. Taquicardia por reentrada nodal: ritmo
regular, com QRS estreito e ausência de
RESUMOS ACADEMICOS21 onda P.
DEFINIÇÃO
TAQUIARRITMIAS FA
O nódulo AV é irregularmente estimulado
É causada por muitos focos durante a FA de tal modo que a resposta
auriculares ectópicos disparando ventricular é, em geral, também irrrgular
em frequências diferentes e
produzindo um ritmo auricular
caótico, irregular. Espera-se um pulso irregular
Apenas pequena parte das
aurícolas se despolariza por
qualquer impulso ectópico e, como
tantos focos ectópicos estão SINAIS E
disparando com rapidez, nenhuma SINTOMAS
descarga vai muito longe.

Jogar várias pedras na água Pacientes com FA podem apresentar-se com


sinais e sintomas associados a
tromboembolismo sistêmico, como
NO ECG... hemiparesias (AVC isquêmico), edema
assimétrico em membro inferior (TVP),
quadro súbito de dor no abdome seguida de
A FA aparece, com frequência,
diarreia sanguinolenta (isquemia
apenas como uma linha de base
mesentérica)
irregular sem ondas P.
Na FA, ocorre dissociação entre a FC
auscultada e a sentida no pulso periférico
A resposta QRS não é regular e
pode ser lenta ou rápida. RESUMOS ACADEMICOS21 (dissociação pulso-precórdio ou
anisocardiosfigmia).
TAQUIARRITMIAS FA
TAQUIARRITMIAS FA

RESUMOS ACADEMICOS21
FIBRILAÇÃO ATRIAL

RESUMOS ACADEMICOS21
ESTÁVEIS
TRATAMENTO TAQUIARRITMIAS QRS ESTREITO E
REGULAR
QRS < 0,12 S (3 quadradinhos)
INSTÁVEIS
Se não for possível identificar o ritmo,
Cardioversão elétrica
a conduta inicial é realizar manobras
sincronizada
vagais:

1.MANOBRA DE VALSALVA
MODIFICADA (primeira escolha):

SINAIS DE INSTABILIDADE O paciente começa a manobra


sentado, faz a expiração forçada e, ao
Dor torácica com final de 10 a 15 segundos, é deitado e
características anginosas; tem as pernas elevadas em 45° por
Dispneia; mais 15 segundos.
Desmaios;
Diminuição da PA https://www.youtube.com/watch?
(hipotensão); v=A3CAtSWbL0k
Diminuição do nível de
consciência (Glasgow < 15) 2. ADENOSINA, 6mg (administrada em
bólus EV, com flush de solução salina
e elevação do membro para chegar
RESUMOS ACADEMICOS21 rapidamente a circulação central);
Pode ser repetida na dose de 12mg.
3. DROGAS ANTIARRÍTMICAS TAQUIARRITMIAS
Administração de drogas TRATAMENTO FA:
antiarrítmicas
Metoprolol, 5mg, EV (máx. 15 mg)
Diltiazem, 0,25mg /kg EV Controle da FC com drogas
Verapamil, 5-10 mg, EV em bólus antiarrítmicas
Deslanosideo, 0,4 mg a 0,8 mg, Ev Ex.: Metoprolol, 5mg, EV
em bólus Verapamil, 5mg, em bólus
Amiodarona, 150-300mg, EV, Condições para cardioversão
diluído em SF em 10 minutos. química (amiodarona)
Tempo de início < 48h
Ecocardiograma
4.PREVENÇÃO
transesofágico sem presença
de trombos em átrio esquerdo
Propafenona
Anticoagulação plena nas 3
Procainamida
semanas anteriores
Após a cardioversão, a
QRS ESTREITO E anticoagulação deverá ser
IRREGULAR mantida por pelo menos
mais 4 semanas.
FA é a principal hipótese diagnóstica e pode ser
Rivoraxabana, 20 mg, 1x
classificada quanto à sua duração:
ao dia
FA paroxística: menos de 7 dias;
FA persistente: mais de 7 dias;
FA permanente: mais de 7 dias e quando
tentativas de reversão não serão mais instituídas. RESUMOS ACADEMICOS21
TAQUIARRITMIAS

PONTUAÇÃO X CONDUTA

0- Anticoagulação não deve ser


instituída

1- Anticoagulação pode ser instituída


a depender do risco de sangramento
e preferências do paciente

>=2: Anticoagulação deve ser


instituída

RESUMOS ACADEMICOS21
Como foi cobrado:
Paciente com taquiarritmia (150 bpm no início da consulta, elevando-se para 190
bpm no decorrer do atendimento).

SE LIGA!!!!

Aqui o mais importante é você saber que precisa encaminhar esse paciente para a
emergência o mais rápido possível!!
Fique bem atento aos sinais vitais e qualquer outro sinal de instabilidade.

RESUMOS ACADEMICOS21
HAS

DEFINIÇÃO ICC Etilismo


Exposição a drogas quimioterápicas
cardiotóxicas (doxorrubicina,
ciclofosfamida, trastuzumabe)
Síndrome clínica caracterizada
Cardiomiopatia dilatada idiopática
pela incapacidade do coração
Doença de Chagas
de fornecer débito cardíaco
suficiente para atender a
demanda metabólica dos
tecidos ou pela capacidade de
fazê-lo somente às custas de
elevação das pressões de QUADRO
enchimento. CLÍNICO

FATORES DE RISCO SINTOMAS TÍPICOS:

Ortopneia
Doença isquêmica cardíaca
Dispneia Paroxística Noturna
(que se desenvolve em
pacientes com HAS, DM, Falta de ar / dispneia
Dislipidemia, tabagismo e Intolerância ao exercício
história familiar de doença Fadiga / cansaço
cardiovsascular);
RESUMOS ACADEMICOS21
SINAIS TÍPICOS: SINAIS MENOS TÍPICOS:

Terceira bulha cardíaca (B3 -


ICC Taquicardia
Crepitações pulmonares
ritmo do galope) Extremidades frias
Refluxo hepatojugular Edema periférico
Pressão jugular venosa Hepatomegalia e ascite
aumentada Respiração de Cheyne-Stokes
Ictus cordis desviado para
esquerda

DIAGNÓSTICO

SINTOMAS MENOS TÍPICOS:


Clínica (sinais e sintomas típicos)
Tosse noturna Exames laboratoriais gerais
Perda de apetite Exames de imagem (ECG, Eco e
Palpitações Raio-x)
Ganho de peso
Noctúria e ologúria
Dor abdominal

RESUMOS ACADEMICOS21
RESUMOS ACADEMICOS21
DIAGNÓSTICO ICC
CRITÉRIOS CLÍNICOS

CRITÉRIOS DE FRAMINGHAM PARA CRITÉRIOS DE


DIAGNÓSTICO DE IC FRAMINGHAM PARA
DIAGNÓSTICO DE IC
CRITÉRIOS MAIORES CRITÉRIOS MENORES
CRITÉRIOS MAIORES
Dispneia paroxística Edema bilateral de
noturna Aumento da pressão venosa
tornozelos
central (>16 cm H20)
Turgência jugular Tosse noturna
patológica Refluxo hepatojugular

Crepitações pulmonares Dispneia aos esforços Perda de peso > 4,5 kg em 5 DIAGNÓSTICO:
dias em resposta ao 2 critérios maiores;
Cardiomegalia (raio-x) Hepatomegalia tratamento ou
1 critério maior e dois
Edema agudo de pulmão Derrame pleural menores, que não
possam ser
atribuidos a outra
Terceira bulha (galope) Diminuição da capacidade
patologia.
funcional em 1/3 da máxima
registrada previamente
RESUMOS ACADEMICOS21
CLASSIFICAÇÃO
ICC
PELA GRAVIDADE DOS SINTOMAS PELO TEMPO E PROGRESSÃO DA DOENÇA

CLASSIFICAÇÃO PELA GRAVIDADE DOS ESTÁGIOS DA INSUFICIÊNCIA


SINTOMAS (NYHA) CARDÍACA (AHA)

CLASSE DEFINIÇÃO DESCRIÇÃO GERAL ESTÁGIO DESCRIÇÃO


FUNCIONAL

Assintomáticos (dispneia aos Fator de risco para IC, sem

I
Ausência de sintomas
grandes esforços como A doença
sintomas
estrutural nem

esperado)
Doença cardíaca estrutural,
Sintomas com Dispneia aos moderados
II atividades habituais e esforços B sem sintomas

limitações leves

Sintomas com atividades Dispneia aos pequenos Sintomas de IC, atuais ou

III menos intensas que habituais


e limitação importante
esforços C pregressos

Sintomas com qualquer Dispneia ao repouso Sintomas refratários ao


IV atividade e ao repouso D tratamento clínico. Requer
intervenção especializada
RESUMOS ACADEMICOS21
CLASSIFICAÇÃO
ICC IC provável
BNP > 35
NT-proBNP > 125
PELA FRAÇÃO DE EJEÇÃO DO VE

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DE ACORDO COM A FRAÇÃO


DE EJEÇÃO NO VE
IC com Fração de IC com Fração de IC com Fração de
TIPOS Ejeção Reduzida Ejeção Intermediária Ejeção Preservada

Fração de Ejeção FEVE < 40% FEVE 40 - 49% FEVE >= 50%

Biomarcadores BNP e NT-proBNP BNP e NT-proBNP BNP e NT-proBNP


Critérios

elevados elevados elevados

Ecocardiograma Alteração Alteração


-
estrutural e / ou estrutural e / ou
diastólica diastólica
PEPTÍDEOS NATRIURÉTICOS:
EXAMES
COMPLEMENTARES ICC PODEM AUXILIAR NO DIAGNÓSTICO E
PROGNÓSTICO DA IC

EXAMES São liberados na presença de distensão da


LABORATORIAIS GERAIS: parede do miocárdio ventricular;
Tem ação oposta ao SRAA, causando
AVALIAÇÃO DE COMORBIDADES E
vasodilatação e natriurese;
PROGNÓSTICO:
Valores elevados aumentam a
probabilidade de IC;
Hemograma
Perfil lipídico
Função tireoidiana
Função hepática ELETROCARDIOGRAMA:
Função renal
Sorologia para Chagas TEM ALTO VALOR PREDITIVO NEGATIVO
FATORES DE RISCO Achados mais comuns:

MARCADORES DE PIORA DO Sobrecargas de câmaras esquerdas;


PROGNÓSTICO: Onda Q patológica;
Anemia Bloqueio de ramo direito ou esquerdo
Hiponatremia (implica pior prognóstico)
Insuficiência renal Arritmias (extrassístoles, bradicardia ou
Insuficiência hepática taquiarritmias)
RESUMOS ACADEMICOS21
EXAMES
COMPLEMENTARES ICC
RADIOGRAFIA DE TÓRAX:

PODE APRESENTAR:

Cardiomegalia (índice
torácico > 0,5);
Sinais de congestão
pulmonar:
Cefalização de trama
(proeminência dos vasos
dos lobos superiores);
Linhas B de Kerley (linhas
horizontais na periferia do
parênquima)
Congestão hilar
Derrame pleural Cardiomegalia e Cefalização da trama Cardiomegalia e Linhas B de Kerley
RESUMOS ACADEMICOS21
EXAMES
COMPLEMENTARES ICC

Congestão hilar
EXAMES
COMPLEMENTARES ICC TRATAMENTO

ESTÁGIO A:
ECOCARDIOGRAMA:
Cessação do Tabagismo
Controle da HAS;
FUNDAMENTAL PARA
DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO
DA IC: ESTÁGIO B EM DIANTE:
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO:
Achados importantes:
Quantificação da FEVE e da
Restrição de Sódio (eliminar alimentos
função diastólica;
salgados, como batatas fritas, sopas
Tamanho das câmaras
enlatadas, toucinho, sal acrescentado à
cardíacas;
mesa; <7g / NaCl / dia);
Alterações segmentares da
FATORES
contração,
DE RISCO
que sugerem
Ingesta hídrica: pacientes
etiologia isquêmica;
descompensados e hipervolêmicos
(restrição de 1 - 1,5 L / dia);

Vacinação: influenza e pneumocócica;

Outras medidas: cessação do tabagismo e


do consumo de bebidas alcoólicas,
atividade física;
TRATAMENTO
ICC
ESTÁGIO B EM DIANTE:
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO:
IC COM FRAÇÃO DE EJEÇÃO REDUZIDA:
OUTRAS MEDIDAS:
TERAPIA TRIPLA:

IECA ou BRA:
Ex.: ENALAPRIL, 20mg, 1x ao dia;
Ex.: LOSARTANA, 50mg, 1x ao dia;

Betabloqueador:
Ex.: Metoprolol, 25mg, 1x ao dia;
Ex.: Carvedilol, 3,125 mg, 2x ao dia;
Ex.: Atenolol, 50 mg, 1x ao dia;

Diurético:
Ex.: Furosemida, 40mg, 1x ao dia;
(ideal para controle de sintomas de
congestão);
Ex.: Espironolactona, 25mg, 1x ao dia;

RESUMOS ACADEMICOS21
RESUMOS ACADEMICOS21
ICC
OUTRAS OPÇÕES DE FÁRMACOS:
RESUMOS ACADEMICOS21
POSOLOGIA DE ALGUNS
ANTIHIPERTENSIVOS:

MEDICAMENTO CLASSE APRESENTAÇÃO POSOLOGIA

Enalapril IECA 5 / 10 / 20 mg 10 - 20 mg, 1x ao dia


Captopril IECA 12,5 / 25 / 50 mg 25 - 50 mg, 2x ao dia
Losartana BRA 50 / 100 mg 50 - 100 mg, 1x ao dia
Valsartana BRA 80 / 160 / 320 mg 80 - 320 mg, 1x ao dia
Espironolactona Diurético PP 25 / 50 mg 25 - 50 mg, 1 ou 2x ao dia
Furosemida Diurético de alça 40 mg 20 - 40 mg, 1 ou 2x ao dia
Clortalidona Diurético tiazídico 12,5 / 25 / 50 mg 12,5 - 50 mg, 1x ao dia
Hidroclorotiazida Diurético tiazídico 25 / 50 mg 25 - 50 mg, 1 ou 2x ao dia
Metoprolol Betabloqueador 25 / 50 / 100 mg 25 - 200 mg, 1x ao dia
Carvedilol Betabloqueador 3,125 / 6,25 / 12,5 mg 12,5 - 25 mg, 1 ou 2x ao dia
Anlodipino BCC 5 / 10 mg 5 - 10 mg, 1x ao dia
Nifedipino BCC 10 / 20 mg 10 - 20 mg, 3x ao dia
Como foi cobrado:
NA PROVA:
Paciente com dispneia aos médios esforços, B3, hepatomegalia e edema periférico
++/++++.
Você deveria solicitar os exames complementares para confirmar seu
diagnóstico, classificá-lo (NYHA e AHA) e explicar o tratamento (medicamentoso
e não medicamentoso).

Nesse caso, além da terapia tripla poderia ser prescrito a Furosemida para
potencializar o efeito diurético!
RESUMOS ACADEMICOS21
Minha sugestão:
Se o paciente for elegível para terapia tripla:
Enalapril, 20mg, 1x ao dia;
Atenolol, 50 mg, 1x ao dia;
Espironolactona, 25 mg, 1x ao dia;

Se o paciente estiver muito edemaciado, congesto, pode adicionar o Furosemida


40 mg para aumentar o efeito diurético.
Analise se o paciente já faz uso de algum IECA, BRA ou Betabloqueador. Se for o
caso, você pode otimizar esse fármaco ao invés de substituir por outro.
Módulo 2
Pneumologia

1. DPOC
Os assuntos que 2. ASMA
você vai encontrar 3. PNEUMONIAS
nesse módulo são:
DEFINIÇÃO DPOC QUADRO
CLÍNICO

Doença caracterizada por sintomas


respiratórios persistentes e FASES INICIAIS:
limitação ao fluxo devido às
anormalidades das vias aéreas Tosse e expectoração crônica.
e/ou alveolares, em geral,
causadas por exposição a
partículas e gases nocivos. PROGRESSÃO DA DOENÇA:
DISPNEIA DE CARÁTER PROGRESSIVO:

Inicialmente: grandes esforços (subir


FATORES DE RISCO ladeiras ou escadas)
Posteriormente: médios esforços
(trocar de roupa, tomar banho,
caminhar no plano)
Tabagismo Fases mais avançadas: higiene pessoal,
Deficiência de alfa-1-tripsina caminhar dentro de casa, alimentar-se.
Poluição domiciliar
Trabalhadores de metalúrgicas
Redução do crescimento
pulmonar na gestação e EXAME FÍSICO
infância

Raramente ajuda no diagnóstico


RESUMOS ACADEMICOS21
O principal achado na espirometria do

DPOC
paciente com DPOC é obstrução ao fluxo
Baqueteamento digital não é
aéreo sem reversão com
sinônimo de DPOC, mas sim de
broncodilatador.
alguma doença associada
(intersticiopatia, neoplasia,
abscesso)

EXAMES
COMPLEMENTARES

DIAGNÓSTICO TEM A FINALIDADE DE DESCARTAR OUTROS


DIAGNÓSTICOS:.

RAIO-X DE TÓRAX
ESPIROMETRIA
O diagnóstico é confirmado pela presença FASES INICIAIS:
de limitação persistente ao fluxo aéreo, Pode ser normal;
inferida a partir da identificação à Pode haver pequenas alterações de
espirometria de uma relação VEF1/CVF pós- aumento da trama bronco vascular;
broncodilatador <0,7 dentro de um contexto
clínico compatível (sintomas respiratórios e FASES MAIS AVANÇADAS COM ENFISEMA:
presença de um ou mais fatores de risco). Retificação das cúpulas diafragmáticas
Aumento do diâmetro anteroposterior do
VEF1: Volume Expiratório Forçado no tórax
primeiro segundo Aumento dos espaços intercostais e do
espaço retroesternal
CVF: Capacidade Vital Forçada Expiratória RESUMOS ACADEMICOS21 Afilamento mediastinal
Hipertransparência
DPOC

Retificação das cúpulas diafragmáticas e Afilamento mediastinal

Hiperinsuflação pulmonar
DPOC

Retificação das cúpulas diafragmáticas e aumento do Hiperinsuflação, rebaixamento das cúpulas, afilamento
espaço retroesternal mediastinal
TC DE TÓRAX
Redução da atenuação pulmonar e do
diâmetro dos vasos pulmonares nas áreas
DPOC Após a classificação de gravidade,
estratifica-se a DPOC a partir da
intensidade da dispneia e no histórico
acometidas por enfisema; da exacerbação nos últimos 12 meses.
Espessamento das paredes das vias aéreas;
Áreas de enfisema centrolobular,
parasseptal ou panlobular;
2. QUANTO À EXARCERBAÇÃO

Pacientes com histórico de 2 ou mais


exacerbações no ano anterior ou uma
internação por exarcebação da DPOC
ESTADIAMENTO são considerados exacerbados
frequentes e merecem TTO
farmacológico para preveni-las.
Para o GOLD, consideramos o valor de
1. GOLD VEF1:

RESUMOS ACADEMICOS21
DPOC 4. CLASSIFICAÇÃO FINAL
Hora de juntar todas essas informações e
3. MMRC definir se o paciente é A, B, C ou D

É a classificação feita a partir da


sintomatologia do paciente.

RESUMOS ACADEMICOS21
DPOC
TRATAMENTO
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO SABA: Beta agonista de Curta


Educação sobre a doença: duração
Técnica de utilização dos dispositivos inalatórios;
Atividade Física LABA: Beta agonista de Longa
Cessação do tabagismo duração
Vacinação
Influenza LAMA: Antagonista Muscarínico de
Pneumocócica Longa duração

SAMA: Antagonista Muscarínico de


Curta duração

RESUMOS ACADEMICOS21
TRATAMENTO DPOC MACROLÍDEOS
Usados pelo efeito imunomodulador;
AZITROMICINA: para pacientes que
continuam exacerbando mesmo com
TRATAMENTO terapia tripla.
FARMACOLÓGICO
MEDICAÇÕES MAIS UTILIZADAS:
ESCOLHA DO
BRONCODILATADORES TTO
São a terapia de escolha na DPOC;
Deve-se sempre optar pelos medicamentos
inalatórios;
GRUPO A
Reduzem os sintomas, melhoram a Uso isolado ou associado de SABA e SAMA
qualidade de vida e reduzem a frequência
de exacerbações. Ex.: SABA: Salbutamol, 200 - 400 mcg a cada
4-6h (100mcg/dose)
Ex.: SAMA: Ipratróprio, 40 - 80 mcg, a cada 4-
CORTICOIDE INALATÓRIO 6h (20 mcg)
NUNCA devem ser usados de forma isolada;
Indicações: GRUPO B
Pacientes com exacerbações frequentes
Pacientes com história de sobreposição Uso isolado ou associado de LABA e LAMA
de asma;
Eosinofilia > 300 Ex.: LABA: Formoterol, 6-12 mcg, 12/12h
RESUMOS ACADEMICOS21 Ex.: LAMA: Tiotróprio, 5mcg, 1x ao dia
GRUPO C
LAMA isolado ou associado a um LABA DPOC IMPORTANTE
GRUPO D
LAMA + LABA
LABA + CI
LAMA isolado
É fundamental orientar o paciente sobre
LAMA + LABA + CI
o uso correto da bombinha!

Ex.:CI: Budesonida, 200-400 mcg


Segue abaixo o link de um vídeo bem
Beclometasona, 100-200 mcg
explicativo acerca do tema

https://www.youtube.com/watch?
Caso mantenha a exacerbação mesmo v=foiJ-FUe1Tk
com a terapia tripla:
Sempre orientar o paciente a higienizar
AZITROMICINA, 250-500 mg, 3x / semana a cavidade oral após o uso da
bombinha.

RESUMOS ACADEMICOS21
Minha sugestão:
Várias são as possibilidades de medicações para cada estágio da DPOC.
Minha sugestão é:

GRUPO A: Salbutamol
GRUPO B: Formoterol
GRUPO C: Tiotrópio
GRUPO D: Formoterol + Tiotrópio + Budesonida

Fique atento aos possíveis achados do Raio-x de Tórax. Eles são importantes
para diferenciar de outras patologias estudadas nesse semestre como, por
exemplo, as pneumonias.
CLÍNICO:
DEFINIÇÃO ASMA História de:
Sintomas respiratórios;
Dispneia;
Aperto no peito;
Inflamação crõnica das vias aéreas Tosse;
e hiperresponsividade brônquica. principalmente a noite ou nas primeiras
horas da manhã.
Definida por história de:
Sintomas respiratórios; EXAME FÍSICO:
Dispneia; Inespecífico
Aperto no peito; Pode ter ou não sibilos
Tosse;
que variam ao longo do tempo e
em intensidade, além de limitação FUNCIONAL
variável ao fluxo aéreo.

TARGET MARKET
A obstrução é parcial ou totalmente ESPIROMETRIA
reversível, espontaneamente ou
após o uso de medicações. PRINCIPAL EXAME COMPLEMENTAR

Padrão habitual: presença de obstrução ao


fluxo aéreo com prova broncodilatadora
DIAGNÓSTICO positiva:

VEF1 aumenta pelo menos 200ml e 12% do


valor pré-broncodilatador; ou
CLÍNICO E FUNCIONAL 200 ml de seu valor pré-broncodilatador
RESUMOS ACADEMICOS21 e 7% do valor previsto (VEF1/CVF < 0,7)
Espirometr
o diagnóst
ia norm
ico
o
de
a
a
t
l
s
e
n
m
s
ã
a
te
o afasta
. Nesses
de
ASMA TRATAMENTO
casos, d e ve ser
oca çã o
broncoprov st e com alto
(um te
realizado
ed itivo n e gativo|)
valor pr

TESTES ALÉRGENOS
RAIO-X DE TÓRAX
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

RESUMOS ACADEMICOS21
ASMA
CORTICOIDE
DOSE BAIXA DOSE MÉDIA DOSE ALTA
INALATÓRIO

Budesonida 200 - 400 mcg >400 - 800 mcg >800 mcg

Beclometasona 100 - 200 mcg >200 - 400 mcg >400 mcg

SABA: Salbutamol spray, 1 puff a cada 10-30 min (3 doses)


CO: Prednisona, 1mg/kg/dia (máx de 60mg)/dia, por 3-7 dias
LABA: Formoterol, 6-12 mcg, 12/12h

Pacientes que nunca usaram medicação, iniciar pelo estágio 2 ou, se muito sintomático, iniciar pelo estágio 3 e ir reavaliando.
Sempre deixar um Beta agonista de ação curta (SABA) como medicação de resgate.

RESUMOS ACADEMICOS21
ASMA Bem controlado quando:
Sintomas diurnos e necessidade de
TRATAMENTO medicação de resgate <=2x por
NÃO FARMACOLÓGICO semana;
Nenhum despertar noturno e
nenhuma limitação de atividade;
Uso correto das medicações inalatórias
Afastar exposição ocupacional
Dieta saudável
Evitar AINEs, BB, AAS
Controle adequado do peso
Controle de comorbidades
Vacina para influenza

TARGET MARKET

SEGUIMENTO
Avaliar controle:
Controle por pelo menos 3 meses:
avaliar possível redução;
Parcialmente controlado: avaliar
passagem para etapa seguinte.

RESUMOS ACADEMICOS21
DEFINIÇÃO PNEUMONIAS EXAME FÍSICO

Processo inflamatório agudo de causa Taquipneia


infecciosa, que acomete as vias Expansibilidade torácica reduzida
aéreas terminais e o parênquima Frêmito toracovocal aumentado
pulmonar, podendo ser causada por Estertores
vírus, bactérias e, mais raramente, Roncos
fungos e parasitas. Submacicez ou macicez a percussão

DIAGNÓSTICO
QUADRO CLÍNICO
ANAMNESE + EXAME FÍSICO +
Tosse EXAME DE IMAGEM
Expectoração
Dispneia RADIOGRAFIA DE TÓRAX
Dor torácica
Febre Opacidade intersticial
Consolidação
Outros achados:
Prostração, cefaleia, sudorese, Sinais de gravidade:
delirium, confusão mental, comprometimento multilobar
descompensação de doença base Derrame pleural associado
Taquipneia RESUMOS ACADEMICOS21
PNEUMONIAS

Consolidação (áreas de hipotransparência)

Derrame Pleural

Opacidade

RESUMOS ACADEMICOS21
ACHADOS SUGESTIVOS DE
PNEUMONIA VIRAL X
PNEUMONIAS TRATAMENTO
PNEUMONIA BACTERIANA

RAIO-X:
ESTRATIFICAÇÃO
Pneumonia Viral:
Padrão mais difuso;
Acometimento geralmente
bilateral;

Pneumonia Bacteriana:
Acometimento geralmente lobular

Laboratorial:

Pneumonia Viral:
Leucopenia

Pneumonia Bacteriana:
Aumento de Neutrófilos e
Segmentados

DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO
< 90 X 60 MMHG
Dispensável nos pacientes ambulatoriais;
Pacientes que serão tratados em enfermaria: Cultura de escarro,
Hemocultura e Antígeno urinário para Legionella e Pneumococo
PNEUMONIAS
Paciente com fatores de risco, doença
mais grave ou uso recente de antibiótico:

Amoxicilina + Clavulanato 500/125 mg,


VO, 8/8h, por 7 dias
E
Azitromicina, 500mg, VO, 1x ao dia por
7 dias
OU
Levofloxacino, 500mg, 1x ao dia, por 7
dias

TRATAMENTO
TRATAMENTO ENFERMARIA
TRATAMENTO AMBULATORIAL
Ceftriaxona + Azitromicina
Paciente sem comorbidades, sem fatores de risco OU
para resistência, sem uso recente de antibiótico: Levofloxacino
Amoxicilina + Clavulanato 500/125 mg, VO,
8/8h, por 7 dias
OU
Azitromicina, 500mg, VO, 1x ao dia por 7 dias RESUMOS ACADEMICOS21
PNEUMONIAS
Pacientes suspeitos de Pneumonia Viral

Solicitar teste de Covid e Influenza


H1N1
Em caso de Influenza +, tratar com:
Tamiflur, 75mg, 12/12h, por 5 dias;
Azitromicina, 500mg, 1x ao dia, por
7 dias
Prednisona, 20mg, pela manhã, por
5 dias

RESUMOS ACADEMICOS21
Como foi cobrado:
Pneumonia bacteriana: quadro típico, sem comorbidades e sem uso recente de
antibióticos.

Pneumonia viral: Paciente comparece a unidade com quadro muito sugestivo de


Pneumonia bacteriana. Relata que esteve em consulta anterior há cerca de 5
dias, na qual foi preescrito Levofloxacino. Usou a medicação de forma correta
mas não apresentou melhora. Solicitado novo Raio-x de Tórax que revelou
acometimento bilateral. Solicitado testes para Covid e Influenza H1N1, sendo
este último positivo.

Conduta: Tamiflur + Prednisona + Azitromicina


Minha sugestão:
Existem algumas outras opções de Tratamento Ambulatorial e na enfermaria
para as Pneumonias. As opções apresentadas aqui são as mais comumente usadas
e, portanto, as que eu dei preferência.

Fique muito atento aos achados do Raio-x de Tórax (eles foram cobrados na
prova rsrsrs).

Também é muito importante ficar atento ao CURB-65 para saber se o paciente


pode ou não ser tratado ambulatorialmente (isso também foi cobrado em prova
rsrsrs)..
Módulo 3
Renal

1. DOENÇA RENAL CRÕNICA (DRC)


Os assuntos que 2. LESÃO RENAL AGUDA
você vai encontrar 3. NEFROFITÍASE
nesse módulo são: 4. ITU / PIELONEFRITE
DEFINIÇÃO
NEFROLITÍASE QUADRO
CLÍNICO
Cálculos urinários.
Mais comuns em homens e tem Podem ser assintómáticos
seu pico de incidência entre 20-40 A dor é provocda pela
anos, manifestando-se mobilização do cálculo;
principalmente através da
síndrome de “cólica nefrética”.

CÓLICA NEFRÍTICA
COMPOSIÇÃO Provocada pela migração do cálculo

Dor em “cólica” que costumam


durar entre 20 a 60 minutos.

Se a migração provocar obstrução:


Giordano-positivo

Os sintomas podem ser


acompanhados de:
náuseas
vômitos
sudorese fria
síncope
taquicardia
RESUMOS ACADEMICOS21
hipertensão arterial.
IMPORTANTE!!!

A dor muda conforme a


NEFROLITÍASE
localização do cálculo,
podendo apresentar-se na
INFECÇÃO
região de flanco, Estes pacientes evoluem com
ligamento inguinal febre alta, calafrios e leucocitose
e/ou testículo/grande
com desvio à esquerda
lábio ipsilateral ou região
peniana.

OBSTRUÇÃO
Hidronefrose progressiva e perda
do parênquima renal.
HEMATÚRIA
É detectada em 90% dos
pacientes que apresentam
cálculo renal.
DIAGNÓSTICO
Algumas vezes, pode ser o único
sinal da nefrolitíase.
EXAME DE IMAGEM
TC helicoidal não contrastada
(preferen�cial) e USG do trato urinário
(segunda escolha no geral, mas primeira
escolha nas gestantes).
RESUMOS ACADEMICOS21
TRATAMENTO NEFROLITÍASE
CÁLCULO < 10 MM
CÓLICA NEFRÍTICA O corpo tende a expulsar
(URETEROLITÍASE espontaneamente esses cálculos.
SINTOMÁTICA) Quanto menor o cálculo, maior a
chance dele ser eliminado
PRIMEIRA ESCOLHA:
espontaneamente.
Os Anti-Inflamatórios Não Esteroidais
(AINE) devem ser prescritos como TERAPIA EXPULSORA:
primeira opção, de preferência pela via Tamsulosina 0,4 mg / dia , por 4-6
oral. Em casos de dor severa ou semanas
vômitos, a via parenteral deve ser
recomendada. Importante repetir a USG a cada 7-14
dias para ver se houve mobilidade do
Ibuprofeno, 600mg, VO, 8/8h; ou
cálculo.
Dipirona, 1g, IV (até de 6/6h)
Metoclopromida, 10mg (se vômito)

SEGUNDA OPÇÃO:
NUNCA prescrever Tamsulosina
Os opioi�des são utilizados somente antes do exame de imagem, pois o
em pacientes que não respondem ou cálculo pode ser muito grande,
que não toleram os AINEs. lesionar as vias urinárias ou ficar
Tramadol, 50mg, IV (até de 4/4h) RESUMOS ACADEMICOS21 impactado.
NEFROLITÍASE
TRATAMENTO
LITOTRIPSIA
EXTRACORPÓREA
INTERVENÇÃO
UROLÓGICA Indicações: a litotripsia extracorpórea
é o método de primeira escolha para
O “ponto de corte” atualmente aceito
os cálculos RENAIS e URETERAIS
pela literatura para indicar uma
PROXIMAIS com tamanho inferior a 20
abordagem intervencionista precoce
mm.
é > 10 mm.

MODALIDADES: LITOTRIPSIA POR


(1) Litotripsia com Ondas de URETERORRENOSCOPI
Choque Extracorpórea (LOCE); A
(2) Litotripsia por
Indicações: A ureteroscopia é o
ureterorrenoscopia
método de escolha para a retirada
(endourológica); dos cálculos impactados em URETER
(3) Nefrolitotomia percutânea DISTAL, com uma taxa de sucesso de
(cirurgia minimamente invasiva); virtualmente 100%.
(4) Nefrolitotomia aberta
(“anatrófica”).
RESUMOS ACADEMICOS21
NEFROLITOTOMIA
NEFROLITÍASE
PERCUTÂNEA
Indicações:
1- Tamanho > 2 cm;
2- Cálculos coraliformes;
3- Localizados no polo renal
inferior;
4- Refratários à LOCE.

NEFROLITOTOMIA
ABERTA
(ANATRÓFICA)
Indicações:
(1) Refratariedade aos métodos
não invasivos (LOCE) ou
minimamente invasivos
(urete�rorrenoscopia,
nefrolitotomia percutânea);
(2) Cálculos anatomicamente
complexos e extensos, em geral
coraliformes. RESUMOS ACADEMICOS21
Como foi cobrado:
NA PROVA:
Paciente com história de atendimento em Unidade de emergência, no dia anterior,
por dor lombar de forte intensidade. Foi medicada para dor, mas retornou no dia
seguinte para você, novamente com dor. Ao exame físico, Giordano +.

SE LIGA!!!!
Nesse caso o aluno poderia ser induzido a prescrever Tamsulosina. Todavia,
como a paciente não tinha nenhum exame de imagem, a conduta deve ser
solicitar o exame (TC helicoidal é o padrão ouro. Se não tiver disponível, USG de
rins e vias urinárias) e medicar para dor.
DEFINIÇÃO ITU / PIELONEFRITE ITU complicada (cistite e pielonefrite):
ocorre em pacientes com chance
aumentada de evolução desfavorável, ou
Infecção do trato urinário. seja, grávidas, pacientes com
anormalidades anatômicas ou funcionais
do trato urinário, presença de cateteres
urinários de demora, doenças renais ou
concomitantes, como diabetes mellitus,
ETIOLOGIA imunossupressão ou transplante renal.

Bacteriúria assintomática:
E. Coli é o agente mais comum. caracterizada pela presença de
bactérias em meio de cultura
(consideram-se 100 mil unidades
formadoras de colônia por mL como
bacteriúria significativa) na ausência de
CLASSIFICAÇÃO sinais e sintomas de ITU.

ITU não complicada: quadro Infecção recorrente do trato urinário:


agudo, esporádico ou ocorrência de dois episódios de ITU em
recorrente, no trato urinário seis meses ou três nos últimos 12 meses,
inferior (cistite) ou superior com confirmação com urocultura.
(pielonefrite), limitado a
mulheres não grávidas, sem Urossepse: é definida como disfunção
anormalidades anatômicas orgânica com risco de morte causada
e funcionais no trato urinário por resposta desregulada do hospedeiro
ou comorbidades. RESUMOS ACADEMICOS21 à infecção originada do trato urinário.
DIAGNÓSTICO ITU / PIELONEFRITE
IMAGEM:
CLÍNICO: mulheres com sintomas atípicos de doença
Os sintomas clássicos da ITU aguda, assim como aquelas que falham em
incluem disúria, aumento da responder à antibioticoterapia adequada ou
frequência urinária, urgência permanecem febris após 72 horas de
miccional e, ocasionalmente, dor tratamento.
suprapúbica e hematúria.
Pode ser solicitado: ultrassonografia,
A presença de febre, sensibilidade tomografia computadorizada helicoidal das
ou dor em região lombar (sinal de vias urinárias ou urorressonância magnética.
Giordano) indica comprometimento
do trato urinário superior.
CLASSIFICAÇÃO
O rastreamento e o
tratamento de bacteriúria
LABORATORIAL: em mulheres
assintomáticas são
CULTURA DE URINA: Somente para
indicados apenas a
ITU recorrente.
gestantes e a pacientes
que vão se submeter à
EAS (TESTE DE NITRITO): Altamente
cirurgia urológica eletiva.
específico.

RESUMOS ACADEMICOS21
ITU / PIELONEFRITE
TRATAMENTO
esquema endovenoso com fluorquinolonas :
Ciprofloxacino 400 mg, duas vezes ao
CISTITE AGUDA NÃO dia; ou
Levofloxacino 750 mg/dia); ou,
COMPLICADA Cefalosporina de terceira geração
(Ceftriaxona 2 g/dia).
Nitrofurantoína (100 mg, de 6/6
h, por cinco dias); ou
Fosfomicina/trometamol (3 g
PIELONEFRITE COMPLICADA
em dose única); ou
Amoxacilina/Clavulanato
(500/125 mg, de 8/8 h, durante Requer tratamento hospitalar com fármacos
sete dias). endovenosos, como:
Amoxicilina/aminoglicosídeo
Cefalosporina de terceira geração.
Ceftolozano + tazobactam
PIELONEFRITE NÃO Imipeném-cilastatina
COMPLICADA Ceftazidima + avibactam
Meropenem
Ciprofloxacino 500 mg, de
12/12 h, durante sete dias; ou
Levofloxacino 750 mg/dia,
durante cinco dias).

Se houver necessidade de
internação, recomenda-se usar RESUMOS ACADEMICOS21
PREVENÇÃO ITU ITU / PIELONEFRITE
RECORRENTE

MEDIDAS COMPORTAMENTAIS

Adequar ingesta hídrica


Micção pós-coito
Enxugar de frente para trás após
defecar
Evitar ducha vaginal
Evitar uso de roupa íntima
oclusiva

PROFILAXIA ANTIMICROBIANA

PROFILAXIA CONTÍNUA
Macrodantina 100 mg ao dia; ou
Fosfomicina 3 g a cada dez dias,
por seis meses.

PROFILAXIA PÓS-COITO
Dose única de Nitrofurantoína
100 mg.

RESUMOS ACADEMICOS21
DEFINIÇÃO
DRC CONSEQUÊNCIAS

Se refere a muitas anormalidades HIPERTENSÃO


clínicas que progressivamente DOENÇAS ENDÓCRINAS
agravam-se à medida que a Resistência à insulina
função renal diminui. Anemia
DOENÇA ÓSSEA RENAL
ETIOLOGIA
É resultante de um grande número ETIOLOGIA
ACÚMULO DE TOXINAS URÊMICAS
de doenças sistêmicas que
danificam os rins ou são intrínsecas
a esses órgãos.

Uma taxa de filtração glomerular


persistentemente abaixo de QUADRO
60ml/min/1.73m2, que está abaixo CLÍNICO
do nível da função renal esperada
para ocorrer com o
envelhecimento, define a DRC ACHADOS QUE LEVANTAM SUSPEITAS DE
clinicamente significativa. DRC:
Anormalidade urinárias
Hematúria
Infecções urinárias de repetição
CAUSAS ETIOLOGIA
Aparecimento de hipertensão e/ou
edema
Nefropatia diabética, Nefrosclerose Histórico de:
Hipertensão crônica
hipertensiva, Doença glomerular,
Lúpus, etc.
RESUMOS ACADEMICOS21 Diabetes
Albuminúria EXAME FÍSICO
Histórico familiar de DRC
Sintomas inespecíficos: DRC CONSEQUÊNCIAS
PA
Intolerância ao exercício Anormalidades da pele (prurido
Fadiga persistente)
Anorexia Rins policísticos palpáveis
Sintomas com a progressão da DRC: Evidências de redução da massa
Anemia corpórea magra
Acidose metabólica Edema periférico
Hipercalemia Anormalidades neurológicas
Hipocalcemia
ETIOLOGIA
Hipoalbuminemia
EXAMES
COMPLEMENTARES
CONSEQUÊNCIAS
DIAGNÓSTICO Exame microscópico da urina
Eritrócitos e cilindros hemáticos no
sedimento urinário (glomerulonefrite)
Cilindros granulares finos em
ANAMNESE conjunto com proteínas (Doença
renal diabética)
Histórico de hipertensão, anormalidades Leucócitos em conjunto a cilindros
urinárias e TTO com medicamentos que granulares finos e espessos
possam afetar a função renal.

HISTÓRICO FAMILIAR ETIOLOGIA


Urina de 24h
Doenças renais Microalbuminúria (30 - 300 mg
Cálculos renais albumina de 24h)
Cirurgia envolvendo o trato urinário
Diabetes RESUMOS ACADEMICOS21
HAS
Outros testes laboratoriais
Hemograma
Ferro / ferritina / saturação de DRC ETIOLOGIA
ESTADIAMENTO
transferrina
Sódio
Potássio
Cloreto Duas avaliações de função renal prejudicada
Bicarbonato são necessárias:
Cálcio
Fósforo TFG:
Ácido Úrico
ETIOLOGIA
Glicemia de Jejum Pode ser estimada por:
HbA1c Nível sérico da Creatinina
PTH Idade
Fosfatase alcalina Peso corporal
Gênero
Etnia
EXAMES DE IMAGEM
DICA!!!!
USG de rins e vias urinárias (avaliar
presença de cálculo e tamanho Uma forma de calcular a TFG é através das
dos rins). calculadoras de Nefrologia. Você pode
consultá-las nesse site:

https://www.sbn.org.br/profissional/utilida
des/calculadoras-nefrologicas/

Uma das calculadoras mais utilizadas é a


RESUMOS ACADEMICOS21 CKDEPI.
DRC

ETIOLOGIA

RESUMOS ACADEMICOS21
DRC ANEMIA
ETIOLOGIA
TRATAMENTO Ferumoxitol, 2 injeções de 500 mg, IV,
separadas por 3-8 dias

Tratar Diabetes
Tratar Hipertensão
IECA ou BRA
Se necessário, diuréticos de Alça
ETIOLOGIA
(Furosemida, 40 mg)
Restrição dietética de sal

ESTÁGIO I E II
Redução da PA
Tratamento intensivo da doença de base
Monitoramento da Albuminúria e TFG

ESTÁGIO III E IV
ENCAMINHAMENTO AO NEFROLOGISTA
Ajuste de medicações com excreção renal
Restrições dietéticas (sal e proteínas)

NÍVEIS ELEVADOS DE PTH:


Carbonato de Cálcio, 500mg, 1cp em cada
refeição RESUMOS ACADEMICOS21
LESÃO RENAL Estados doentios que reduzem o volume

DEFINIÇÃO AGUDA intravascular


Sepse
ICC
Insuficiência hepática
Anomalia funcional ou estrutural do
Medicações que reduzem a perfusão capilar
rim que se manifesta em 48h.
glomerular
IECA
Determinado por exames de
BRA
sangue, urina, biópsias ou exames
ETIOLOGIA
de imagem.
AINEs

DO PONTO DE VISTA DIAGNÓSTICO:


LESÃO RENAL AGUDA INTRÍNSECA
Aumento absoluto na Creatinina
sérica de 0,3 mg/dL
Pode ser resultado da Azotomia pré-renal
OU
não tratada ou intratável
Aumento de 50% da Creatinina
Lesão séptica ou isquêmica são as
sérica
principais causas
OU
Nefrite intersticial aguda por:
Redução do volume urinário
Medicamentos (penicilinas,
(oligúria < 0,5 mL/kg/h) por mais
cefalosporinas, sulfonamidas, AINEs,
de 6h
diuréticos)
Infecções bacterianas e virais
Processos autoimunes sistêmicos ou
ETIOLOGIA confinados aos rins
Toxinas renais também podem danificar
os rins (idosos, diabéticos, hipotensos e
AZOTOMIA PRÉ-RENAL redução do volume arterial efetivo)
RESUMOS ACADEMICOS21
Causa mais comum
LESÃO PÓS-RENAL
LESÃO RENAL Urina enegrecida
Falta de fôlego
Relacionados a causas de obstrução
Hipertrofia prostática benigna
AGUDA Dispneia ao exercício

Câncer prostático
Bexiga neurogênica
Cálculos renais bilaterais EXAME FÍSICO
Carcinoma vesical
Câncer de cólon SE HOUVER SOBRECARGA DE VOLUME
Edema periférico
Crepitações pulmonares
Distensão de veias jugulares
QUADRO
CLÍNICO LRA GRAVE:
Asterixe
Mioclonias
Anomalia funcional ou estrutural do rim que Atrito pericárdico
se manifesta em 48h.

As manifestações clínicas não costumam ser


aparentes até que a disfunção renal tenha se
tornado grave. DIAGNÓSTICO
MANIFESTAÇÕES INESPECÍFICAS:
Anorexia
Excluir causas pré-renais, pós-renais e
Fadiga
avaliar causas intrínsecas.
Náusea
Võmito
Prurido RESUMOS ACADEMICOS21
Diminuição do volume urinário
ANALISE LABORATORIAL LESÃO RENAL EXAME FÍSICO:
Taquicardia
Sódio AGUDA Hipotensão sistêmica e/ou ortostática
Potássio Secura das membranas mucosas
Cloreto
Creatinina LABORATÓRIO:
Cálcio Níveis séricos aumentados de Ureia e
Fósforo Creatinina
Hemograma

USG RENAL LESÃO RENAL


AGUDA
Analisar presença de obstrução. INTRARRENAL

Histórico de hipotensão ou exposição a


nefrotoxinas ou a medicamentos
AZOTOMIA PRÉ-
RENAL
EXAME FÍSICO:
Sinais e sintomas de sobrecarga de
Vômitos volume
Diarreia Erupção cutânea
Baixa ingestão oral Dedos cianóticos

LABORATÓRIO:
Níveis séricos aumentados de Ureia e
RESUMOS ACADEMICOS21 Creatinina
Eosinofilia urinária
LESÃO PÓS- LESÃO RENAL
RENAL AGUDA TRATAMENTO
Histórico de hiperplasia prostática,
câncer prostático ou cervical, linfoma ou Correções das causas reversíveis
doença retroperitoneal. Evitar lesão renal posterior
Correção e manutenção de um equilíbrio
eletrolítico e do volume interno
EXAME FÍSICO:
Sinais e sintomas de sobrecarga de
volume
Erupção cutânea LESÃO PRÉ-RENAL
Dedos cianóticos
Administração de volume
Melhorar débito cardíaco
LABORATÓRIO:
Normalizar resistência vascular
Níveis séricos aumentados de Ureia e
Creatinina
LESÃO INTRARRENAL
USG RENAL É O EXAME
Tratamento imunossupressor
DIAGNÓSTICO DE ESCOLHA

LESÃO PÓS-RENAL
Secundária à hipertrofia prostática:
Colocação de cateter vesical

RESUMOS ACADEMICOS21
Módulo 4
Neurologia

1. AVE (SEQUELA)
Os assuntos que 2. CEFALEIA
você vai encontrar 3. EPILEPSIA
nesse módulo são: 4. DEMÊNCIA
DEFINIÇÃO AVE ISQUÊMICO QUADRO
CLÍNICO
Cegueira
Acidente Vascular Encefálico
Hemiparesia
Afasia
Pode ser:
Desorientação
Isquêmico (80%)
Dificuldade de compreenssão
Hemorrágico (20%)
Cefaleia
Ataxia de marcha

FATORES DE
RISCO
EXAME FÍSICO
HAS
DM
Dislipidemia / Aterosclerose ESCALA DE CINCINNATI
FA
Sedentarismo
Idade
Estenose de carótidas assintomáticas

RESUMOS ACADEMICOS21
AVE
ESCALA DE NIHSS

ESCALA DE GLASGOW
ISQUÊMICO EXAMES
COMPLEMENTARES

TESTES HEMATOLÓGICOS

Hemograma completo (incluindo


contagem de plaquetas)
Velocidade de hemossedimentação
Glicemia

EXAME DE
IMAGEM

TC DE CRÂNIO (SEM
CONTRASTE)
Sinais de hipodensidade tecidual
Perda da distinção entre substância
EXAME CARDIOVASCULAR cinzenta e substância branca
Atentar-se para níveis de PA; Apagamento dos sulcos corticais

RESUMOS ACADEMICOS21
AVE ISQUÊMICO

RESUMOS ACADEMICOS21
AVE
EM CASO DE AVE
CONSIDERAÇÕES ISQUÊMICO CRÔNICO...
SOBRE O TTO

Pode trombolisar até 4,5h após início SOLICITAR:


dos sintomas; TC de Crãnio sem contraste
Verificar contraindicações absolutas ECG
para trombólise; Ecocardiograma
PA para trombólise: até 185 x 110 mmHg; USG de carótidas e vertebrais
Alteplase, 0,9mg/kg (máx de 90mg) Exames laboratoriais completos
(hemograma, perfil lipídico, glicemia)

PREVENÇÃO
PRESCREVER:
AAS, 100mg/dia
Sinvastatina, 20 mg (2cp) à noite ou
Controle da PA (se o paciente for
Atorvastatina, 80mg, 01cp à noite;
diabético, preferir IECA)
SE DIABETES: Metformina, 850mg, 01cp
Controle do Diabetes Mellitus
no café e 01cp no jantar;
Controle da dislipidemia (estatinas)
SE HAS: Enalapril, 20mg, 1-2x ao dia;
Anticoagulação (FA)
SE FA: Rivaroxabana, 20mg, 01cp, 1x ao
dia

AAS ou Clopidogrel ENCAMINHAR:


Rivoraxabana (se FA)
Fisioterapia
Sinvastatina 40mg ou Atorvastatina
Fonoaudiólogo
80mg RESUMOS ACADEMICOS21 Nutricionista
CLASSIFICAÇÃO AVE HEMORRÁGICO QUADRO
CLÍNICO
Cefaleia grave de desenvolvimento
O AVE Hemorrágico pode ser difuso
muito rápido;
(subaracnóideo) ou focal
Pode haver rigidez de nuca;
(intraparenquimatoso)
Fotofobia;
Hipertensão e hipertermia
(principalmente nos primeiros dias após
o sangramento);
CAUSAS Alteração do estado mental;

SUBARACNOIDE
Ruptura de vasos (aneurismas,
malformações vasculares) com
DIAGNÓSTICO
sangramento predominante para os
espaços do LCR.
EXAMES COMPLEMENTARES
INTRAPARENQUIMATOSA Hemograma
Ruptura de artérias no interior da Tempos de coagulação
substância cerebral (hemorragia
hipertensiva e malformações vasculares),
mas não se estende aos espaços do LCR.

RESUMOS ACADEMICOS21
AVE
EXAMES POR IMAGEM
TC DE CRÃNIO HEMORRÁGICO
Área de alta atenuação do sinall
compatível com hemorragia;

(imagens na página seguinte)

ELETROCARDIOGRAMA
Pode revelar ondas T em pico ou
invertidas e aumento das ondas U;
Arritmias subsequentes;

ANGIOGRAFIA CEREBRAL
Continua sendo o estudo definitivo
para identificar o foco da hemorragi
subaracnoidea;

TRATAMENTO

Intervenção cirúrgica

RESUMOS ACADEMICOS21
AVE HEMORRÁGICO

Hemorragia intraparenquimatosa Hemorragia subaracnóide

RESUMOS ACADEMICOS21
Como foi cobrado:
Paciente procura a Unidade de saúde com queixa de Hemiparesia iniciada há cerca
de 10 dias. Apresenta consigo uma TC de Crânio onde foi constatada área de
hipodensidade compatível com AVE isquêmico.

SE LIGA!!!!

Para conduta, atente-se para os exames complementares que devem ser solicitados
no bloco "AVE CRÔNICO", atente-se para compensação das doenças preexistentes
do paciente (como DM, HAS e FA) e para a questão da reabilitação (nutricionista,
fonoaudiólogo, fisioterapeuta, etc). Sempre importante avaliar se a capacidade de
deglutição do paciente está ou não preservada.
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO:

DEFINIÇÃO CEFALEIA Manejo do estresse, higiene do sono, atividade


física regular e cessação do tabagismo.

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Dipirona, 1g, VO, 6/6h; ou
Dor de cabeça.
Paracetamol, 750mg, VO, 6/6h; ou
Ibuprofeno, 600mg, VO, 8/8h
Amitriptilina, 10 mg, VO, 1x à noite (profilaxia -
quando a cefaleia ocorre mais de 2x na
semana)
CLASSIFICAÇÃO
(CEFALEIAS
PRIMÁRIAS) MIGRÂNEA (ENXAQUECA)
SINAIS E SINTOMAS:

TENSIONAL Dor geralmente unilateral, pulsátil


Dor moderada a severa
SINAIS E SINTOMAS: Piora com exercício
Pode ser acompanhada de náuseas, vômitos,
Dor geralmente bilateral na fotofobia, fonofobia
cabeça . e pescoço Fatores desencadeantes:
Dor constante em aperto / Ansiedade / depressão
faixa, leve a moderada Modificação do ciclo vigília-sono
NÃO piora com esforço, luz ou Ingestão de bebidas alcoólicas
som Ingestão de determinados alimentos
Ausência de náuseas e (chocolates, queijos)
võmitos Jejum prolongado
Odores fortes e estímulos luminosos
CEFALEIA DO DIA A DIA RESUMOS ACADEMICOS21 Pode ter ou não Aura
Sintomas premonitórios:
Naproxeno, 550mg, VO, 1x ao dia
Irritabilidade,
memorização lenta;
Desânimo;
raciocínio e
CEFALEIA Sumatriptana, 50 mg, VO, 1x ao dia (para o
manejo das crises, caso retorne)

Avidez por alguns alimentos; PROFILAXIA:


Topiramato, 50mg, VO, 12/12h; ou
Aura: Propranolol ou Amitriptilina
Flashers de luz, falhas no campo
visual (escotomas)imagens
brilhantes, ziguezagues CEFALEIA EM SALVAS
Cefaleia (dor em si) SINAIS E SINTOMAS:
Fase de recuperação (ressaca)
Dor geralmente unilateral, em região de
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO: órbitas ou têmporas
Evitar fatores desencadeantes Dor súbita, contínua e lancinante
(álcool, alimentos com tiramina, Aumenta intensidade em minutos
chocolates, estresse e mudanças Pode estar associada a lacrimejamento, olho
climáticas); vermelho ipsilateral, rinorreia, obstrução nasal,
edema de pálpebra, miose ou ptose, sudorese
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: em face ou fronte.
PARA A CRISE:
Sumatriptana, 50 mg, VO ou 6 mg, TRATAMENTO:
SC O2 a 100%, em máscara não reinalante, com
Metoclopramida, 10 mg (se võmitos) fluxo de 10-12 L/ min., durante 20 minutos;

PARA CASA: Triptanos como segunda opção


Drogas adjuvantes:
Metoclopramida (plasil), 10mg, VO, PROFILAXIA:
8/8h Verapamil, 40mg, 1x ao dia
SINAIS DE CEFALEIA
ALARME

S - Sistêmicos
Toxemia, rigidez de nuca, rash Esses sinais são
cutâneo, portadores de neoplasias,
indicativos de uma
HIV, imunossuprimidos
possível cefaleia
N- Neurológicos
Déficits neurológicos focais, secundária e, portanto,
edema de papila, convulsão demandam uma
O- Older (mais velhos) investigação maior,
Cefaleia que iniciou após os 50 inclusive com exames de
anos
imagens.
O- Onset (início)
Cefaleia de início súbito ou
primeira cefaleia
P- Padrão
Mudança no padrão da cefaleia
prévia ou cefaleia progressiva ou
cefaleia refratária

RESUMOS ACADEMICOS21
CONCEITOS EPILEPSIA CLASSIFICAÇÃO

CRISE EPILÉTICA FOCAL


Atinge parte do hemisfério cerebral
Sinais e/ou sintomas súbitos e transitórios
decorrentes de atividade neuronal excessiva Crises perceptivas
ou síncrona do cérebro. Crises com comprometimento de
percepção
EPILEPSIA
Recorrência de crises epiléticas não GENERALIZADA
provocadas em pessoas sem fatores
Atinge todo hemisfério cerebral
desencadeantes agudos ou potencialmente
reversíveis.
Motoras (mioclônicas, clônicas,
tônicas, tônicao-clônicas)
Duas crises não provocadas (ou duas
Não motoras (ausência, atônicas)
crises reflexas) ocorrendo em um intervalo
superior a 24h; OU
Uma crise não provocada (ou uma crise
reflexa) e a probabilidade de ocorr~encia
de futuras crises (60%)

CONVULSÃO
Crises epiléticas com fenômenos motores
positivos. RESUMOS ACADEMICOS21
DIAGNÓSTICO EPILEPSIA TRATAMENTO

CRISES TÔNICO-CLÕNICAS
GENERALIZADAS, AUSÊNCIA ATÍPICA,
ELETROENCEFALOGRAMA MIOCLÕNICA, ATÔNICA

Ácido Valpróico (Depakene), 250mg,


Solicitar EEG com hiperventilação,
12/12h
fotoestimulação e mapeamento.
FOCAL
Pode estar normal
Presença de atividade epiléptica Carbamazepina, 100mg, 12/12h
eletrográfica

Obs.: paciente deve ser orientado a dormir AUSÊNCIA TÍPICA


menos na noite anterior ao exame (cerca de Etossuximiba, 250mg, 12/12h
3h)

ORIENTAÇÕES
TC DE CRÂNIO
Orientar sobre atividades perigosas: pilotar,
Procurar anormalidades estruturais
andar a cavalo, nadar em rio.
subjacentes.
Orientar sobre a teratogenicidade das
medicações
Orientar sobre os métodos contraceptivos
LABORATORIAL GERAL (alguns anticonvulsivantes reduzem o efeito
RESUMOS ACADEMICOS21 dos ACO).
Minha sugestão:
Existem inúmeras medicações que podem ser utilizadas na Epilepsia. As
medicações sugeridas acima fazem parte da primeira linha de tratamento de
cada tipo de epilepsia.

Algumas medicações são "coringa" como, por exemplo, o Ácido Valproico


(Depakene) que pode ser utilizado em todos os tipos de epilepsia. No entanto,
deve-se ter bastante cuidado em seu uso nas mulheres, haja vista que o
Depakene é altamente contraindicado na gestação.

Outras medicações, como o Levetiracetam, podem ser usadas tanto nas crises
focais quanto nas crises generalizadas, com exceção das Crises de Ausência.
DEFINIÇÃO DEMÊNCIA QUADRO
CLÍNICO

Transtorno da cognição que interfere com o Amnésia anterógrada


funcionamento diário e resulta na perda de Anosognosia
independência. Sintomas neuropsiquiátricos
Apatia e perda de iniciativa
Presença de no mínimo dois dos seguintes: Depressão, ansiedade, irritabilidade,
Comprometimento no aprendizado e paranoia, pensamento delirante e
retenção de informações novas ou alucinação.
adquiridas recentemente; Dificuldade em lidar com finanças,
Comprometimentos nas funções medicações e outros compromissos.
cognitivas executivas; Anormalidades específicas na força
Comprometimento da habilidade muscular, coordenação, marcha e
visuoespacial e orientação geográfica; equilíbrio podem estar presentes.
Comprometimento das funções de
linguagem;

Obs.: o distúrbio cognitivo interfere com o


trabalho, atividades sociais, relacionamentos
com terceiros; representam um declínio
significante do nível anterior de
funcionamento; não ocorre somente durante
o curso do delirium e não pode ser melhor
explicado por um diagnóstico psiquiátrico
principal.
RESUMOS ACADEMICOS21
DIAGNÓSTICO DEMÊNCIA Distúrbios metabólicos
Infecções do SNC
Lesões estruturais cerebrais

CLÍNICO!!!

EXAME DO ESTADO uma


MENTAL OBSERVAÇ
ÃO: Ha ve r
ra
á
Exame
p a
clusiva
oficina ex e tr a nq uilo!!!
(Ver página seguinte)
u rológico!! Fiqu
N e

EXAME NEUROLÓGICO
Importante na avaliação de sinais de causas
específicas de demência, incluindo a doença
cerebrovascular e doença extrapiramidal.

DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
Delirium
Doenças psiquiátricas primárias
Intoxicação por drogas RESUMOS ACADEMICOS21
CARACTERÍSTICAS DEMÊNCIA DEMÊNCIA VASCULAR
Início abrupto ou não
Perda executiva (atividades diárias)
DOENÇA DE ALZHEIMER Perda em "degraus"
Fatores de risco: HAS, DM e
Curso lento
dislipidemia
Amnésia anterógrada (sintoma
Os anticolinesterásicos não
predominante)
respondem tão bem
Aumento da Tau no LCR
Redução da Proteína amilóide no
PREVENÇÃO: Tratamento agressivo da
LCR
HAS, DM e Dislipidemia
Atrofia do hipocampo

TRATAMENTO: DEMÊNCIA DOS CORPOS


Duas categorias de medicamentos são
DE LEWY
aprovadas para o tratamento da
doença de Alzheimer: inibidores das Parkinsonismo
colinesterases e memantina Demência precoce
(antagonista
DIAGNÓSTICOdo receptor de glutamato) Alucinações visuais
DIFERENCIAL Flutuações dos sintomas

TRATAMENTO: Anticolinesterásicos

RESUMOS ACADEMICOS21
CARACTERÍSTICAS DEMÊNCIA

HIDROCEFALIA DE
PRESSÃO NORMAL

Reversível
Ataxia
Incontinência urinária
Demência
Desenvolvimento lento (corpo se
adapta)

TRATAMENTO: A derivação ventrículo-


peritoneal é o tratamento de escolha
(cura após a retirada do líquido dos
ventriculos)

RESUMOS ACADEMICOS21
Considerações finais...
Os temas que foram cobrados
na prova foram:
1. Pericardite
Os temas destacados foram os
2. ICC
que de fato caíram na prova!
3. Arritmias
4. Pneumonias
5. Asma
6. DPOC
7. Nefrolitíase
8. ITU / Pielonefrite
9. Cefaleia
10. Epilepsia
11. AVE
Referências Bibliográficas:
GREENBERG, David A.; AMINOFF, Michael J.; SIMON, Roger P. Neurologia clínica. [Digite o Local da
Editora]: Grupo A, 2014. E-book. ISBN 9788580553550. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553550/. Acesso em: 03 jan. 2023.

JAMESON, J L.; FAUCI, Anthony S.; KASPER, Dennis L.; et al. Manual de medicina de Harrison. [Digite o
Local da Editora]: Grupo A, 2021. E-book. ISBN 9786558040040. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786558040040/. Acesso em: 03 jan. 2023.

JATENE, Ieda B.; FERREIRA, João Fernando M.; DRAGER, Luciano F.; et al. Tratado de cardiologia
SOCESP. [Digite o Local da Editora]: Editora Manole, 2022. E-book. ISBN 9786555765182. Disponível
em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555765182/. Acesso em: 03 jan. 2023.

Goodman, Lee. Cecil Tratado de Medicina Interna. 24.ed. Rio de Janeiro: guanabara koogan, 2014.
Volume 1
Bons
Estudos!!!

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