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CLÁSSICO DE UM PACIENTE
COM PERICARDITE AGUDA?
DOENÇAS DO
PERICÁRDIO
VINHETA DE ABERTURA
OBJETIVOS!
PERICARDITE AGUDA
Quadro clínico
ECG
Tratamento básico
TAMPONAMENTO CARDÍACO
Quadro clínico (Epônimos)
ECG e RX
PERICARDITE CONSTRITIVA
Quadro clínico (Epônimos)
PENSANDO SIMPLES...
CAUSAS
Doença viral
Resfriado – diarreia
“Virose” – idiopática
Bactérias – fungos – parasitas
Doenças autoimunes
Relacionada ao infarto
Insuficiência renal
CAUSAS
Hipotireoidismo
Radioterapia
Neoplasias
Primária ou metástase
Pulmão e mama
Trauma
QUADRO CLÍNICO
DOR TORÁCICA
95% dos casos
Início súbito – região anterior
Pleurítica – irradiação para o trapézio
Piora: inspiração, deitado ou tosse
Melhora: sentado e inclinado para frente
*Diferente da dor anginosa
MANDAMENTO
Atrito pericárdico
Derrame pericárdico
EXAMES COMPLEMENTARES
LABORATORAIS
Hemograma – leucocitose
PCR e VHS
Troponina
EXAMES COMPLEMENTARES
LABORATORIAIS
Autoanticorpos (Ex: FAN)
Função renal
Função tireoidiana
Culturas
#CAI NA PROVA
ELETROCARDIOGRAMA
Fonte: LITFL
#CAI NA PROVA
ELETROCARDIOGRAMA
Fonte: LITFL
#CAI NA PROVA
ESTÁGIOS
I – supra de ST difuso e feliz (aVR infrado)
Infra de PR
II – normalização do ST e PR
achatamento e inversão da onda T
III – inversão difusa da onda T
IV – normalização
ondas T podem persistir negativas
EXAMES COMPLEMENTARES
RX de tórax
Aumento da área cardíaca (derrame pericárdico)
Ecocardiograma
Derrame pericárdico
Tomografia
Espessamento/derrame pericárdico
Tuberculose? Neoplasia? Metástase?
Ressonância
“A inflamação brilha” – realce tardio – gadolínio
Padrão ouro
EXAMES COMPLEMENTARES
Realce tardio
Fonte: Uptodate
DIAGNÓSTICO
CRITÉRIOS
Dor característica
Atrito pericárdico
ECG típico
Derrame pericárdico novo ou agravado
Pelo menos 2!
QUANDO INTERNAR?
ALTO RISCO
Febre 38,0 °C
Derrame pericárdico moderado a grave
Evidência de tamponamento
Imunossuprimidos
Troponina elevada
Má resposta ao tratamento
Suspeita de etiologia não viral
TRATAMENTO
AINES
Ibuprofeno – 600 mg a 800 mg 3x ao dia
AAS – 600 mg a 1000 mg 3x ao dia
Indometacina – 25 mg a 50 mg 3x ao dia
Duração de 3-4 semanas
PCR é útil para guiar tempo e doses
COLCHICINA
Associada ao AINES
Melhora sintomas e reduz risco de recorrência
< 70 kg – 0,5 mg, 1x dia
> 70 kg – 0,5 mg, 2x dia
Por 3 meses em um episódio inicial
MANDAMENTO
CORTICOIDE
Atenção com o uso precoce!
Menor dose possível
0,2 mg a 0,5 mg/kg/dia de prednisona
Desmame gradual (por exemplo: a cada 2 semanas)
PCR é um bom parâmetro
SITUAÇÕES ESPECIAIS
DRC
Pericardite urêmica
Pericardite associada à diálise
Pós-pericardiotomia
Neoplasia
Metástase (CA de pulmão e mama)
Bacteriana
Rara – alta morbimortalidade
ATB para estafilococo até cultura
SITUAÇÕES ESPECIAIS
TUBERCULOSA
Apresentação variável
Constrição – 30 a 50% dos casos
SITUAÇÕES ESPECIAIS
TUBERCULOSA
Achar o bicho no líquido e/ou no tecido pericárdico
e/ou granuloma caseoso
Biópsia é melhor que pericardiocentese
#CAI NA PROVA
#IMPORTANTE
Epistenocárdica
੦ precoce
੦ primeiros 3 dias
Síndrome de Dressler
੦ tardia
੦ 2 a 12 semanas
PARA DETONAR!
Característica da dor
Atrito pericárdico
Achados no ECG
AINES + colchicina
COMPLICAÇÕES
RECORRENTE
18 a 20 meses após um episódio inicial (4 a 6 semanas
ESC)
Intermitente ou incessante
Colchicina 6 meses
Corticoide: recorrência importante
*Não reduzir a dose em período inferior a 3 meses
Azatioprina, gamaglobulina, anakinra
Pericardiectomia
TAMPONAMENTO CARDÍACO
DERRAME PERICÁRDICO
DERRAME PERICÁRDICO
Quantificação
੦ pequeno: < 10 mm
੦ moderado: 10 mm a 20 mm
੦ importante: > 20 mm
Quando drenar?
੦ tamponamento cardíaco
੦ suspeita de etiologia bacteriana, neoplásica,
fúngica, TB, HIV
੦ DX definitivo só pode ser feito pela identificação do
agente etiológico
DERRAME PERICÁRDICO
RADIOGRAFIA DE TÓRAX
200 mL de líquido são necessários para que ocorra
aumento da silhueta cardíaca
DERRAME PERICÁRDICO
TOMOGRAFIA DE TÓRAX
Fonte: Medicinanet
#CAI NA PROVA
#IMPORTANTE
#IMPORTANTE
ELETROCARDIOGRAMA
Fonte: LITFL
Alternância elétrica
#IMPORTANTE
ELETROCARDIOGRAMA
੦ QRS < 5 mm – derivações
periféricas
੦ QRS < 10 mm – derivações
precordiais
Fonte: LITFL
Baixa voltagem
DERRAME PERICÁRDICO
Biópsia pericárdica
੦ pericardite persistente refratária ao tratamento
੦ pode ser feito junto com a drenagem
Pericardioscopia
੦ neoplasia
੦ tuberculose
੦ bactérias
TAMPONAMENTO CARDÍACO
Restrição do enchimento
Queda do débito cardíaco
Queda da PA
Quadro clínico dependerá da
velocidade de instalação do
líquido
Diagnóstico clínico!
TAMPONAMENTO CARDÍACO
Ecocardiograma
੦ colabamento VD
੦ colapso do AD na diástole final
੦ colapso do VD na diástole precoce
੦ alterações do VD e do VE com a
respiração
Parada cardiorrespiratória
੦ AESP
੦ assistolia
#CAI NA PROVA
Tríade de Beck
੦ hipotensão
੦ hipofonese de bulhas
੦ turgência jugular
Sinal de Kussmaul
੦ durante a inspiração ocorre a distensão venosa
jugular
Pulso paradoxal de Kussmaul
੦ redução da PAS ≥ 10mmHg durante a inspiração
TAMPONAMENTO CARDÍACO
Tratamento
੦ aumento da pré-carga – Hidratação EV
੦ pericardiocentese - sintomas
Evitar!
੦ diuréticos
੦ betabloqueadores
੦ vasodilatadores
੦ VNI
PARA DETONAR!
Tríade de Beck
Sinal de Kussmaul
Pulso paradoxal
Achados no ECG
Achados no RX/TC
PERICARDITE CONSTRITIVA
Fonte: Uptodate
PERICARDITE CONSTRITIVA
PONTOS IMPORTANTES
“Ventrículo não enche...”
Queda do VS e do DC
Tuberculose – malignidade – pós-cirurgia cardíaca
Idiopática/viral – colagenoses – radioterapia
Exame padrão-ouro – RM com gadolíneo
PERICARDITE CONSTRITIVA
ATENÇÃO!
Redução do débito cardíaco
IC direita + tuberculose
Knock pericárdico
Sinal de Kussmaul
Pulso paradoxal
Peptídeo natriurético normal
MANDAMENTO
Lembrarás imediatamente
da pericardite constritiva
quando ler a palavra knock
PERICARDITE CONSTRITIVA
Ecocardiograma
੦ função ventricular normal
੦ movimentação anormal do septo interventricular
Eletrocardiograma
੦ baixa voltagem
੦ distúrbio de condução intraventricular
Tratamento
੦ crônicos – pericardiectomia
PARA DETONAR!
Sinal de Kussmaul
Pulso paradoxal
Knock pericárdico
IC direita!
OBJETIVOS!
PERICARDITE AGUDA
Quadro clínico
ECG
Tratamento básico
TAMPONAMENTO CARDÍACO
Quadro clínico (Epônimos)
ECG e RX
PERICARDITE CONSTRITIVA
Quadro clínico (Epônimos)
VOCÊ SABE O QUADRO CLÍNICO
CLÁSSICO DE UM PACIENTE
COM PERICARDITE AGUDA?