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QUESTÕES
ARRITMIAS
ANGINA E IAM
CARDIOLOGIA
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CTI 1
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REGULAR – CTI - Profº Waldimir Coelho 1
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TERAPIA INTENSIVA I – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA CARDIOLOGIA
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1 – Histórico e Exame Físico Cardíaco
Dor torácica: a dor torácica é um dos sintomas mais comuns de pacientes com
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doença cardiovascular. Ela é decorrente de um desequilíbrio entre o aporte e a demanda de
oxigênio. Nem toda dor torácica é de origem cardíaca, sendo assim, torna-se necessário
I
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investigar alguns aspectos que envolvem a dor, como intensidade, localização, fatores
desencadeantes, qualidade da dor (referida como sensação de peso, aperto, pontada,
sufocação), medidas paliativas de alívio. A dor torácica pode ser secundária a problemas
IO
cardiovasculares que não se correlacionam a uma insuficiência coronária primária. Se o
-D
paciente relata que a dor se agrava ao deitar, mover ou respirar profundamente, ela pode ser
causada por pericardite. Se a dor retroesternal é acompanhada de falta de ar súbita e cianose
periférica, significa que pode ser causada por embolia pulmonar.
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Dispneia: esta ocorre em pacientes com anormalidades pulmonares e cardíacas. Na
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doença cardíaca é resultante do bombeamento insuficiente de sangue do ventrículo esquerdo,
o que leva à congestão do fluxo sanguíneo dos pulmões. Se a dispneia está presente quando o
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paciente se deita na horizontal, mas é aliviada ao se sentar ou ficar em pé, então se chama
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ortopneia. Se ela se caracteriza por dificuldades respiratórias que começam depois de
aproximadamente 1 a 2 horas de sono e é aliviada por sentar-se ereto ou levantar-se da cama,
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São também pontos que devem ser vistos: edema dos pés e tornozelos, palpitações e
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global são avaliados. Deve-se inspecionar: a) se há distensão venosa jugular (a pressão nas
veias jugulares reflete a pressão atrial direita e fornece dados da função e hemodinâmica
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O pulso paradoxal é definido como uma queda maior que 10 mmHg na pressão arterial
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sistólica durante a fase inspiratória. Já em relação ao precórdio, a parede torácica é palpada
para pesquisar o ponto de impulso máximo (PIM), frêmitos e pulsações anormais. O PIM é
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palpado anotando-se sua localização, diâmetro, amplitude e duração. Localiza-se na linha
medioclavicular, aproximadamente no quarto ou quinto espaço intercostal. Durante a
palpação destas áreas deve-se avaliar o frêmito, que consiste em uma vibração palpável. Um
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frêmito representa uma interrupção no fluxo sanguíneo relacionada com um defeito em uma
das valvas semilunares.
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Inspeção e palpação do coração
Áreas do precórdio a serem avaliadas:
IO
Área aórtica – segundo espaço intercostal à direita do esterno.
Área pulmonar - segundo espaço intercostal à esquerda do esterno.
-D
Ponto de ERB – terceiro espaço intercostal à esquerda do esterno.
Área ventricular direita ou tricúspide – quarto e quinto espaço intercostal à esquerda do
esterno.
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Área ventricular esquerda ou apical – ponto de impulso máximo (PIM), localização no tórax
onde podem ser palpadas as contrações cardíacas (impulso apical). Quinto espaço intercostal à
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esquerda do esterno, linha hemiclavicular.
Área epigástrica – Abaixo do processo xifoide.
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A ausculta cardíaca auxilia na avaliação cardíaca. Os batimentos cardíacos normais
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são referidos como B1 e B2.
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tricúspide, o componente mitral (M) antecedendo o tricúspide (T). A 1ª bulha coincide com o
ictus cordis e com o pulso carotídeo.
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aórtico (A) precede o pulmonar (P). Durante a expiração, ambas as valvas se fecham
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, soa
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. Em
idosos é sinal de fisiopatologia significativa.
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fluxo sanguíneo, mobilizado pela contração atrial, ao encontrar a massa sanguínea existente
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no interior dos ventrículos, no final da diástole.
Sopros cardíacos são sons produzidos quer pelo fluxo anterógrado através de uma
valva estreitada ou em constricção para um compartimento ou vasodilatador quer pelo fluxo
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retrógrado de sangue por uma valva incompetente ou defeito septal. Os sopros sistólicos
acontecem antes entre B1 e B2. Os sopros diastólicos ocorrem depois de B2 e antes do início
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do ciclo cardíaco.
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ventrículo durante um determinado período. O DC é calculado multiplicando-se o volume
sistólico pela frequência cardíaca. O débito normal médio de um adulto em repouso é de
IO
aproximadamente 5 litros por minuto, porém varia de acordo com a demanda do organismo.
O Volume sistólico refere-se ao volume de sangue ejetado a cada batimento cardíaco, sendo
-D
determinadopor três fatores: pré-carga, pós-carga e contratilidade. A pré-carga refere-se ao
grau de estiramento das fibras musculares cardíacas no final da diástole. O final da diástole é o
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período em que o volume de enchimento dos ventrículos é máximo e o grau de estiramento
das fibras musculares é máximo também. A pós-carga é a quantidade de resistência à ejeção
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do sangue a partir do ventrículo, sendo o segundo determinante do volume sistólico. A
resistência da PA sistêmica à ejeção do ventrículo esquerdo é chamada de resistência vascular
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sistêmica. A contratilidade é a força gerada pelo miocárdio em contração sob determinada
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situação.
cardíaco. Pressão de pulso abaixo de 30 mmHg indica baixo volume circulante. Acima de 40
mmHg, indica sobrecarga de volume. Há de se levar em consideração, na avaliação do
paciente, dos mecanismos compensatórios, que podem encobrir casos de déficit de volume, já
VA
Creatinofosfoquinase (CPK) fração MB: É a chamada CPK-MB massa. Esta enzima eleva-se no
sangue entre 3 e 6 horas após o início dos sintomas de infarto do miocárdio, com um pico de
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costuma ser um dos critérios para alta do paciente da unidade de terapia intensiva. A CPK-MB
massa apresenta sensibilidade diagnóstica (capacidade de identificar o infarto do
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miocárdio) de 50% em três horas após o início dos sintomas e de 80% cerca de 6 horas após.
- Mioglobina: É uma proteína cujos valores de referência variam com a idade, sexo e raça. Esta
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horas após o início dos sintomas, com um pico de elevação entre 6 e 9 horas e normalização
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REGULAR – CTI - Profº Waldimir Coelho 4
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entre 12 e 24 horas. Ocorre o seu aparecimento na corrente sanguínea a partir de qualquer
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lesão de músculo, incluindo o miocárdio. Portanto, a sua elevação não confirma o diagnóstico
de infarto do miocárdio, mas quando o seu valor é normal, praticamente afasta o diagnóstico
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da doença.
- Troponinas: São proteínas que estão presentes no sangue sob três formas de
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apresentação (troponina C ou TnC, a troponina I ou TnI e a troponina T ou TnT). Estas
proteínas se elevam entre 4 e 8 horas após o início dos sintomas, com pico de elevação entre
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36 e 72 horas e normalização entre 5 e 14 dias. Apresentam a mesma sensibilidade diagnóstica
NA
da CK-MB entre 12 e 48 horas após o início dos sintomas do infarto do miocárdio, mas, na
presença de portadores de doenças que diminuem a especificidade da enzima CPK-MB, elas
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são indispensáveis.
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Segundo Brunner, a CK-MB avaliada por ensaio de massa é o índice mais específico para o
diagnóstico de IM agudo. A troponina ajuda na indicação de um infarto tardio, porém, por
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permanecer elevada por período mais longo, não pode ser usada para identificar a extensão
ou expansão subsequente de um infarto. Esta diferença se faz necessária, pois, ao receber um
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paciente com suspeita de IAM, deve-se dosar as enzimas e proteínas, a saber: Creatina-Cinase
(CK) total, CK-MB, Mioglobina e Troponina I e T. A mioglobina é a primeira a aparecer na
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corrente sanguínea, porém, por ser uma proteína do músculo cardíaco e esquelético, não é
específica.
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Em um evento como o IAM, a ocorrência de mioglobina na corrente sanguínea não pode
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ser utilizada como diagnóstico, por não ser específica do miocárdio. Porém, em caso negativo
-1
de mioglobina, fica claro que um evento cardíaco não ocorreu. Já a Troponina I e T são
proteínas que servem para uma análise inicial do IAM, mas não permitem o comparativo de
expansão do IAM, pois permanecem elevadas na corrente sanguínea por muito tempo (3
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Tempos
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Enzimas N B W M N B W M N B W M
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ANGINA DE PEITO
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Angina de peito é uma síndrome clínica caracterizada por episódios ou paroxismos de
dor ou pressão na região anterior do tórax. A etiologia reside no fluxo sanguíneo coronariano
insuficiente, resultando em um suprimento de oxigênio diminuído quando existe a demanda
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miocárdica aumentada para o oxigênio em resposta ao esforço físico ou estresse emocional. A
dor pode ser descrita como pressão, plenitude, aperto, peso ou dor.
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Caracteriza-se por uma isquemia transitória e reversível, sem ocorrer a morte celular.
NA
A placa de ateroma que se desenvolveu no interior da artéria coronária rompe-se e, com a
formação de um trombo não-oclusivo, leva à diminuição do fluxo sanguíneo para o miocárdio.
IO
Quando o mecanismo compensatório torna-se incapaz, a dor acontece.
Diversos fatores estão associados à dor anginosa típica: esforço físico, exposição ao
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frio, refeição pesada, estresse ou qualquer condição emocional que libere adrenalina. Todos
estes fatores aumentam o consumo de oxigênio pelo músculo cardíaco, levando à dor
anginosa.
30
A classificação da angina, segundo BRUNNER, depende da característica apresentada.
São estes os tipos de angina:
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Estável: dor previsível e consistente que acontece ao esforço e que é aliviada pelo repouso.
Instável: chamada de angina pré-infarto, os sintomas acontecem de forma recorrente e com
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duração maior que a estável. O limiar da dor é menor e pode ocorrer em repouso.
Refratária ou intratável: dor torácica intensa e incapacitante.
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Variante ou prinzmetal: dor em repouso com elevação reversível do segmento ST.
Isquemia silenciosa: evidência objetiva de isquemia (alterações no ECG com teste de esforço),
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irradiada ou não. Esta dor pode ter características diferentes. Segundo Brunner a duração da
dor da angina pode flutuar entre 5 a 15 minutos. Podem acompanhar a dor os seguintes sinais
e sintomas: fraqueza ou dormência dos braços, punhos e mãos, falta de ar, palidez, tonteira,
VA
náuseas e vômitos. Os eventos precipitantes (estável) podem ser o esforço físico, distúrbios
emocionais, ingestão de grandes refeições, exposição aos extremos de temperatura. Já os
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as veias e, em doses mais altas, as artérias. A dilatação das veias diminui a pré-carga,
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diminuindo o trabalho cardíaco. Em doses mais altas relaxam o leito arteriolar sistêmico,
diminuindo a pressão arterial e reduzindo a pós-carga. Pode ser administrada por diversas vias:
AP
spray, comprimido sublingual, cápsula oral, agente tópico, intravenosa. Em geral não é
administrada quando a PA sistólica é ou está abaixo de 90mmhg.
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Agentes bloqueadores beta-adrenérgicos: O propanolol, metoprolol ou atenolol, por
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exemplo, são medicamentos que diminuem o consumo de oxigênio pelo miocárdio por
bloquearem a estimulação simpática adrenérgica. Isto reduz a frequência cardíaca, condução
AP
mais lenta dos impulsos através do sistema de condução, pressão arterial diminuída, e
contratilidade reduzida para adequar as necessidades miocárdicas de oxigênio. Os efeitos
colaterais e contraindicações incluem: hipotensão, bradicardia, BAV avançado, ICC
DE
descompensada. Pacientes diabéticos devem monitorar o estado glicêmico, observando
episódios de hipoglicemia.
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Agentes bloqueadores do canal de cálcio: Os bloqueadores do canal de cálcio atuam de forma
diferente. Eles diminuem a automacidade do nó sinusal e atrioventricular, levando a
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consequente diminuição da frequência cardíaca e da força de contração (inotropismo
negativo). Aumentam a oxigenação do músculo miocárdio por dilatar a musculatura lisa das
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arteríolas coronarianas e diminuem a necessidade de oxigênio pelo miocárdio por diminuírem
a PA sistêmica. São exemplos deste grupo Anlodipino, Verapamil e Diltiazem. O nifedipino (1ª
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geração) não deve ser usado em pacientes com ICC. OS bloqueadores do canal de cálcio
podem ser empregados para evitar e tratar o vasoespasmo, que comumente acontece depois
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de um procedimento intervencional invasivo.
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Antiplaquetários e anticoagulantes: são administrados para evitar agregação plaquetária, que,
neste caso, compromete o fluxo sanguíneo. A aspirina evita a ativação plaquetária, reduzindo a
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incidência de IAM. Segundo BRUNNER, uma dose de 160 a 325mg de aspirina deve ser
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administrada para o paciente com angina logo assim que for diagnosticado. Devem ser
monitorados sangramentos, principalmente o gastrointestinal. O Clopidogrel e a Ticlopidina
-1
espontâneos ou após procedimentos que devem ser avaliados caso precisem ser realizados
(sondagens, punções ou quaisquer outros que possam causar sangramentos). O inibidor da
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glicoproteína IIb/IIIa é indicado para pacientes com angina instável que requeiram
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cardiogênico.
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Em um IM, ocorre destruição permanente de uma área do miocárdio, tipicamente
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devido à ruptura de uma placa e a formação subsequente de trombo, resultando em oclusão
completa da artéria. Outras causas de IM incluem vasoespasmo (constrição ou estreitamento
súbitos) de uma artéria coronária, diminuição do suprimento de oxigênio (consequente a uma
AP
hemorragia, anemia ou hipotensão) e demanda aumentada de oxigênio (consequente ao
aumento da frequência cardíaca aumentada, tireotoxicose e ingestão de cocaína).
O sintoma mais importante do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é a dor ou
DE
desconforto intenso atrás do osso esterno (retroesternal) que é muitas vezes referido como
aperto, opressão, peso ou queimação. É importante considerar que pacientes diabéticos,
I
idosos e as mulheres têm maior probabilidade de apresentarem uma dor ou desconforto
NA
atípico, ou seja, com características e intensidade diferentes da descrição acima.
É possível a ocorrência de IAM sem dor. Este é o chamado infarto silencioso. Um
IO
infarto silencioso só será identificado na fase aguda se, por coincidência, um eletrocardiograma
ou uma dosagem de enzimas cardíacas seja feita enquanto ele ocorre.
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Outros sintomas que podem ocorrer: Sudorese, pele fria e úmida, palidez facial,
hipertensão ou hipotensão, bradicardia ou taquicardia, batimentos atriais e ventriculares
prematuros, palpitações, ansiedade intensa, dispneia, desorientação, confusão, agitação,
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tonteira, fraqueza acentuada, náusea, vômitos e soluço. Podem ainda acontecer sintomas
inespecíficos: desconforto epigástrico ou abdominal, sensações de formigamento ou dor
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contusa, dispneia e fadiga extrema.
Diagnóstico laboratorial:
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53
Os marcadores cardíacos, também chamados de marcadores de necrose
miocárdica (sinalizam a morte de células do músculo cardíaco), são elementos indispensáveis
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a enzima, devem sempre ser solicitadas em ambiente hospitalar, com o paciente internado ou
em observação. Estas dosagens não necessitam de jejum).
L
elevar após algumas horas do início do quadro, os pacientes com dor torácica e
eletrocardiograma típicos de infarto do miocárdio devem ser encaminhados
imediatamente para alguma terapia visando a abrir a artéria obstruída (angioplastia
DA
As alterações de ECG ocorrem geralmente dentro de 2-12h, mas pode levar de 72 a 96h.
E
Segundo Brunner (2011), as alterações clássicas do ECG incluem inversão da onda T (primeiro
AR
ela aumenta e fica simétrica (dentro de 24h) e depois inverte, dentro de 1 a 3 dias), elevação
do segmento ST e desenvolvimento da onda Q anormal. A depressão do segmento ST acontece
AP
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Tratamento farmacológico:
AR
Morfina é utilizada para aliviar a dor, melhorar a hemodinâmica cardíaca por diminuir a pré e
pós-carga, relaxa os bronquíolos (melhorando a oxigenação), bem como fornecer o alívio da
AP
ansiedade. A meperidina pode ser útil para pacientes sensíveis à morfina. Observar em
pacientes utilizando morfina a frequência respiratória e pressão arterial, pois pode ser
DE
deprimida.
Oxigenoterapia – Melhora a oxigenação para o músculo cardíaco (O2 a 4l/min cateter nasal);
I
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Nitroglicerina promove o relaxamento venoso (dose baixa) e arterial (dose alta), bem como o
relaxamento dos vasos coronarianos e a prevenção do espasmo coronariano. A dor torácica
IO
persistente requer medidas imediatas (nitroglicerina IV).
-D
Antiplaquetários e anticoagulantes: são administrados para evitar agregação plaquetária, que,
neste caso, compromete o fluxo sanguíneo. A aspirina evita a ativação plaquetária, reduzindo a
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incidência de IAM. Segundo BRUNNER (2011) uma dose de 160 a 325mg de aspirina deve ser
administrada para o paciente com IAM. Devem ser monitorados sangramentos,
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principalmente o gastrointestinal. O Clopidogrel e a Ticlopidina são utilizados em pacientes
com história de hipersensibilidade à aspirina. A heparina reduz os casos de IAM na angina
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instável. Porém, aumenta consideravelmente o risco de sangramentos espontâneos ou após
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procedimentos que devem ser avaliados caso sejam necessários serem realizados (sondagens,
punções ou quaisquer outros que possam causar sangramentos). O inibidor da glicoproteína
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IIb/IIIa é indicado para pacientes com angina instável que requeiram hospitalização. É um
anticoagulante com ação na glicoproteína das plaquetas.
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frequência cardíaca, condução mais lenta dos impulsos através do sistema de condução,
pressão arterial diminuída, e contratilidade reduzida para adequar as necessidades
L
negativo). Aumentam a oxigenação do músculo miocárdio por dilatar a musculatura lisa das
arteríolas coronarianas e diminuem a necessidade de oxigênio pelo miocárdio por diminuírem
CI
a PA sistêmica. São exemplos deste grupo Amlodipina, Verapamil e Diltiazem. O Nifedipino (1ª
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Trombolítico – Os agentes trombolíticos restabelecem o fluxo sanguíneo em vasos
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coronarianos. Os ativadores de plasminogênio tecidual mais utilizados são Alteplase e
Reteplase. Para serem efetivos, devem ser administrados dentro de 3 a 6 horas do início dos
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sintomas. Observar, nesta terapia, sinais de hemorragia, avaliar pressão arterial
constantemente, tratar os sangramentos pequenos e abundantes, evitar medicações IM, evitar
punções venosas diversas, evitar constipações, cuidados na higiene oral. As indicações para o
DE
uso de trombolíticos são: dor torácica maior que 20 minutos, não aliviada pela nitroglicerina,
elevação do segmento ST em, pelo menos, duas derivações na mesma área cardíaca, menos de
I
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6h desde o início da dor. As contraindicações absolutas ao uso são: sangramento ativo,
distúrbios hemorrágicos conhecidos, história de AVC hemorrágico ou malformação vascular
intracraniana, trauma ou cirurgia recente, hipertensão descontrolada e gravidez.
IO
O paciente deve permanecer em repouso no leito dentro das 12 a 24h iniciais do quadro.
-D
Tratamento invasivos: Os tratamentos invasivos para o tratamento da doença da artéria
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coronária (DAC) incluem a angioplastia coronária transluminal percutânea, o uso de stents e a
aterectomia.
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Complicações do infarto agudo do miocárdio: Arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca
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congestiva, choque cardiogênico, edema agudo pulmonar, derrame pericárdico,
tamponamento cardíaco, tromboembolia, ruptura septal.
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RESUMO de terapia trombolítica (fibrinolítica)
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Indicações:
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•D >
• ST z
coração;
VA
•<6 dor;
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Contraindicações absolutas
SI
•S
•D
•H
DA
•H
•C
• Hipertensão não controlada;
DA
•G
CI
Considerações de enfermagem
E
•M z z
AR
• j
•C IV
AP
•M
D
E
•V :
AR
e hemoglobina, diminuição na pressão arterial, aumento na frequência cardíaca, drenagem
ou saliência nos locais de procedimentos invasivos, dor nas costas, fraqueza muscular,
alterações no nível de consciência, queixas de cefaleia.
AP
•T
e de quaisquer anticoagulantes; aplique pressão direta e notifique o médico imediatamente.
• T
DE
acessível e apropriada; continue a monitorar.
I
NA
Os diagnósticos de enfermagem e intervenções para o IAM são:
IO
Perfusão ineficaz dos tecidos cardiopulmonares relacionada com o fluxo sanguíneo
coronário diminuído;
-D
Potencial para a troca gasosa prejudicada relacionada com a sobrecarga hídrica;
Potencial para perfusão tissular periférica alterada relacionada ao débito cardíaco
diminuído;
30
Ansiedade relacionada com o medo da morte;
Conhecimento deficiente sobre o autocuidado após o IAM.
47
Cuidados de enfermagem para casos de IAM:
68
53
Administrar O2 com cateter nasal;
Administrar nitroglicerina caso prescrita, verificando a PA, FR e FC antes e após 10 a 15 min
26
da administração;
Ao administrar morfina ou meperidina, atentar para sinais de depressão respiratória (em
-1
idosos, pacientes DPOC ou desidratados). Mesmo cuidado de verificar sinais vitais utilizados
na Nitroglicerina;
Monitorar a PA a cada duas horas;
VA
A ausculta de pulmões limpos na presença de pele fria e pegajosa, distensão venosa jugular
SI
escovações dos dentes vigorosa (sangramento gengival), verificar a PA no braço que não
está sendo empregado para terapia trombolítica;
Promover repouso com aumento gradual precoce na mobilização;
CI
oxigênio e nutrientes por parte dos tecidos. Pode ser causada pela doença coronariana,
D
E
A sintomatologia da ICC dependerá do lado afetado. Sendo a esquerda, os sintomas
AR
serão basicamente pulmonares, e no caso de direita, os sintomas serão sistêmicos. O peptídio
natriurético do tipo B (PNB) é um indicador sorológico da ICC.
A ICC, para melhor entendimento da fisiopatologia, é dividida em direita e esquerda,
AP
já que a falha de bombeamento do ventrículo esquerdo produz, inicialmente, sintomatologia
no pulmão (congestão retrógrada), e do ventrículo direito provoca congestão na veia cava,
produzindo sintomatologia sistêmica.
DE
A insuficiência cardíaca esquerda acontece quando o ventrículo esquerdo não
consegue bombear sangue para fora do compartimento. Por congestão, ocorre o aumento na
I
pressão pulmonar. Os sintomas da ICC esquerda são: Dispneia: mais comum e precoce sintoma
NA
de insuficiência ventricular esquerda. À medida que a insuficiência piora, a dispneia se
manifesta mesmo o paciente em repouso absoluto. Ortopneia: esta forma de dispneia pode
IO
ser suspeitada quando o paciente pede travesseiros mais altos ou que a cabeceira da cama seja
mais elevada. Geralmente, o paciente pede para ficar sentado, pois esta posição ajuda a
-D
diminuir a congestão pulmonar e melhorar a capacidade ventilatória dos pulmões. Dispneia
paroxística noturna: ocorre quando o paciente estiver dormindo. Caracterizado por um a
dispneia súbita, representando uma descompensação do ventrículo esquerdo após um
30
aumento brusco da congestão venosa pulmonar.
O Edema Agudo de Pulmão (EAP) é o estágio mais avançado da insuficiência
47
ventricular esquerda aguda. Esta condição se desenvolve quando ocorre um acúmulo maciço
de líquido nos espaços alveolares e intersticiais dos pulmões. O líquido de edema interfere
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com a oxigenação do sangue, produzindo a hipóxia. A menos que a hipóxia seja corrigida, os
órgãos vitais ficam privados de oxigênio, ocorrem arritmias irreversíveis e êxito letal.
53
O quadro clínico do edema agudo de pulmão é bem característico e raramente
representa um problema diagnóstico. As características mais importantes são a intensa
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dispneia, ortopneia, tosse incessante com secreção espumosa e sanguinolenta e uma grande
ansiedade. Pode haver cianose e sons estertorosos são audíveis sem qualquer instrumental.
-1
como objetivo não só aliviar a ansiedade presente, mas também deprimir os centros
respiratórios bulbares e diminuir o número de incursões respiratórias. A medida que a
respiração diminui, o volume sanguíneo que retorna da circulação pulmonar para o ventrículo
CI
esquerdo também diminui. Além da morfina, utiliza-se o oxigênio a fim de preservar a função
tissular, os diuréticos, produzindo uma fantástica melhora clínica, principalmente da dispneia,
E
pois esta postura faz com que os líquidos se desloquem para as bases pulmonares, liberando
os ápices para a troca gasosa. As pernas pendentes por compressão dos grandes vasos da
coxa, reduzem o retorno venoso, reduzindo o débito cardíaco direito e consequentemente a
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congestão pulmonar.
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REGULAR – CTI - Profº Waldimir Coelho 12
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A insuficiência cardíaca direita leva à congestão das vísceras e dos tecidos
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periféricos. O ventrículo direito perde a capacidade de bombeamento e ocorre a pressão de
retorno retrógrada que eleva a pressão em veia cava. Desta forma, o sangue oriundo da
cabeça, membros superiores e pescoço não consegue retornar ao coração. Ocorre a distensão
AP
da veia jugular em especial. Com o avanço do quadro, a circulação porta aumenta a pressão
levando ao acúmulo de sangue dentro do fígado (hepatomegalia). A pressão elevada no
sistema porta juntamente com a queda dos níveis séricos de albumina leva à ascite. As
DE
manifestações clínicas incluem ainda edema dos membros inferiores, ganho de peso, anorexia
e náuseas, nictúria (noctúria) e fraqueza. O edema diminui quando o paciente eleva os
I
membros.
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O tratamento da insuficiência cardíaca é o que se segue: Inibidores da ECA,
diuréticos, digitálico (digoxina), dobutamina, dentre outros. A terapia nutricional com baixa
IO
ingesta de sódio e líquido se faz necessária.
Os Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) promovem vasodilatação
-D
e diurese, diminuindo a pré e pós-carga, poupando O2 para o músculo cardíaco, aliviando os
sinais e sintomas da ICC e evitando a progressão da doença. Ao promover a diurese, os IECA
diminuem a secreção de aldosterona, hormônio que promove a retenção de água e sódio pelos
30
rins. Esta droga estimula os rins a excretar líquidos e sódio, reduzindo a pressão de enchimento
ventricular esquerdo e diminuindo a congestão pulmonar. Deve-se ficar atento quanto ao risco
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do paciente em uso de IECA desenvolver hipotensão, hipovolemia, hiperpotassemia e
alterações da função renal.
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Os betabloqueadores reduzem a morbi-mortalidade em pacientes com IC,
diminuindo os efeitos adversos decorrentes da constante ativação do sistema nervoso
53
simpático. Eles diminuem a pós-carga e a pressão arterial. Podem produzir vários efeitos
colaterais dentre eles: tonturas, hipotensão, hipercalemia e bradicardia.
26
sendo estes efeitos iniciais da intoxicação. Alterações do ritmo cardíaco, alterações do ritmo
do ECG indicando bloqueio SA ou AV. Efeitos neurológicos: cefaleia, mal-estar, pesadelos,
esquecimento, isolamento social, depressão, agitação, confusão, paranoia, alucinações,
DA
AV. O medicamento não precisa ser suspenso se a frequência for menor que 60 bpm e o
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Como tratamento da insuficiência ventricular esquerda, deve-se:
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Melhorar a capacidade de bomba do ventrículo esquerdo, com uso de digitálicos;
Reduzir o volume de sangue que retorna ao ventrículo esquerdo, a fim de abaixar a
pressão venosa pulmonar, utilizando diuréticos;
AP
Melhorar a oxigenação de modo a permitir uma adequada oxigenação tissular, através da
inalação de oxigênio.
DE
A eficácia da terapêutica deve ser avaliada realizando as seguintes ações:
I
NA
Balanço hídrico rigoroso;
Pesar o paciente todos os dias, pela manhã, após urinar;
Auscultar os ruídos pulmonares pelo menos uma vez ao dia para detectar diminuição ou
IO
ausência de estertores pulmonares;
Determinar o grau de distensão venosa jugular;
-D
Identificar e avaliar a gravidade do edema gravitacional;
Monitorizar a frequência de pulso e a pressão arterial, e assegurar-se de que o paciente não
30
se torne hipotenso a partir da desidratação;
Examinar o turgor cutâneo e as mucosas para sinais de desidratação;
47
Avaliar os sintomas de sobrecarga hídrica (edema, turgência de jugular, taquicardia,
hipertensão, ortopneia, dispneia paroxística noturna e dispneia aos esforços)
68
O enfermeiro deve estar atento para o risco de desequilíbrios eletrolíticos, pois a
53
diurese repetida e em grande volume pode levar à hipocalemia (depleção de potássio). Os
sinais são: o pulso fraco, batimentos cardíacos fracos, hipotensão, flacidez muscular, reflexos
26
uma dieta rica em potássio. A terapia com diuréticos também pode levar ao quadro de
hiponatremia, que resulta em apreensão, fraqueza, fadiga, cãibras musculares, pulso rápido e
filiforme. Outros problemas associados à administração de diuréticos são: a hiperuricemia
L
Prescrição de enfermagem: estimular atividades físicas moderadas fora das crises, reduzir a
fadiga, controlar o volume hídrico, manter a cabeceira elevada, controlar a ansiedade, observar
sinais de intoxicação digitálica (fadiga, depressão, indisposição, anorexia, náuseas e vômitos,
AP
alterações do ritmo cardíaco, alterações do ritmo do ECG indicando bloqueio SA ou AV), não
administrar o digitálico se frequência cardíaca for menor de 60 bpm e o ritmo for de
E
intoxicação medicamentosa.
AI
ON
DI
REGULAR – CTI - Profº Waldimir Coelho 14
E
Os pacientes com IAM são particularmente propensos a desenvolverem coágulos
AR
(trombos) e consequentemente tromboembolismo. A estase venosa devida a prolongada
permanência no leito e a inatividade muscular desempenham um papel importante na
formação do coágulo. Uma outra causa para a formação de trombos pós-infarte agudo do
AP
miocárdio é a lesão do revestimento endocárdico pelo próprio infarto. Estes coágulos
intracardíacos são chamados de trombos murais. Entretanto, a grande maioria dos trombos se
origina nas veias profundas das extremidades inferiores.
DE
Quando um trombo mural ou periférico se desprende do seu local de origem, migra
através do sistema circulatório como um êmbolo. Dependendo do local aonde estes êmbolos
I
se alojam, podemos ter um quadro de embolia pulmonar, cerebral ou periférica. A Embolia
NA
Pulmonar (EP) quase sempre se origina nas veias profundas das pernas. Quando estes trombos
periféricos se desprendem das veias, eles migram através da veia cava inferior, átrio direito,
IO
ventrículo direito e finalmente ocluem um ramo da artéria pulmonar.
Os trombos murais dificilmente podem causar uma embolia pulmonar, uma vez que
-D
permanecem quase que inteiramente confinados ao coração esquerdo e consequentemente
permanecem na circulação sistêmica ao invés da pulmonar. Neste sentido, a embolia pulmonar
não é uma causa direta do IAM, o problema se manifesta devido a fatores secundários.
30
Segundo BRUNNER (2011), as manifestações clínicas da embolia pulmonar são: dor precordial
súbita, dispneia, taquipneia, tosse, hemoptise, taquicardia e intensa ansiedade. A dor
47
precordial, frequentemente descrita como uma sensação de esmagamento ou de pressão ,
pode-se localizar subsesternalmente ou no lado esquerdo ou direito do tórax. O quadro clínico
68
é avaliado quanto à sua gravidade pela presença da hipotensão arterial e colapso circulatório;
em tais casos, a morte ocorre rapidamente. O tratamento inicia com heparina não fracionada
53
ou de baixo peso molecular. A terapia trombolítica pode ser usada em pacientes com EP maciça
acompanhada de hipotensão e choque. Após a terapia inicial, os pacientes recebem varfarina
26
que dietas com baixo teor.); Administração de vacinas (contra pneumococo que deve ser
administrada em dose única com reforço após os 65 anos e em pacientes com alto risco (não
L
realizar este reforço com intervalo menor que cinco anos) e a vacina anti-influenza deve ser
SI
administrada anualmente).
DA
ARRITMIAS CARDÍACAS
ELETROCARDIOGRAMA:
DA
Para um ECG padrão de 12 derivações, 10 eletrodos (seis no tórax e quatro nos membros) são
CI
são ósseas e que não apresentam movimentação significativa. Esses eletrodos dos membros
AR
fornecem as seis primeiras derivações: derivações I, II, III, aVR (voltagem do braço direito
aumentada), aVL (voltagem do braço esquerda aumentada) e aVF (voltagem da perna/do pé
AP
esquerda/o aumentada).
ED
AI
ON
DI
REGULAR – CTI - Profº Waldimir Coelho 15
E
DI
AR
AVR AVL
AP
DIII
DII
DE
AVF
I
NA
Triângulo de EITHOVEN
IO
Os seis eletrodos torácicos são aplicados no tórax em áreas muito específicas. Os eletrodos
-D
torácicos fornecem as derivações V ou precordiais, V1 a V6. As derivações precordiais
esquerdas padrão são V1 – quarto espaço intercostal, borda esternal direita; V2 – quarto
30
espaço intercostal, borda esternal esquerda; V3 – diagonal entre V2 e V4; V4 – quinto espaço
intercostal, linha média clavicular esquerda; V5 – mesmo nível de V4, linha axilar anterior; V6 –
47
mesmo nível que V4 e V5, linha média axilar.
68
O ECG é composto por formas de ondas (incluindo a onda P, o complexo QRS, a onda T e,
possivelmente, uma onda U) e por segmentos e intervalos (incluindo o intervalo PR, o
53
segmento ST e o intervalo QT).
26
A ondaP representa o impulso elétrico que tem início no nó SA e que se propaga pelos átrios.
Portanto, a onda P representa a despolarização atrial. Normalmente apresenta altura de 2,5
-1
apresentam todas as três formas de ondas. A onda Q é a primeira deflexão negativa após a
onda P. A onda Q normalmente apresenta duração inferior a 0,04 s e menos de 25% da
L
primeira deflexão negativa após a onda R. Quando uma onda apresenta altura inferior a 5 mm,
são utilizadas letras minúsculas (q, r, s); quando uma onda apresenta mais de 5 mm de altura,
DA
são utilizadas letras maiúsculas (Q, R, S) para rotular as ondas. O complexo QRS normalmente
apresenta duração inferior a 0,12 s.
DA
não é visível ao ECG, tendo em vista que ocorre ao mesmo tempo em que a despolarização
ventricular (i. e., o QRS).
E
AR
Acredita-se que a onda U represente a repolarização das fibras de Purkinje; embora esta onda
seja rara, às vezes ela aparece em clientes com hipopotassemia (níveis de potássio baixos),
AP
E
AR
O segmento ST, que representa a repolarização ventricular prematura, apresenta duração
desde o término do complexo QRS até o início da onda T. O início do segmento ST
normalmente é identificado por uma alteração na espessura ou no ângulo da parte terminal
AP
do complexo QRS. O término do segmento ST pode ser mais difícil de identificar, tendo em
vista que se funde na onda T. O segmento ST normalmente é isoelétrico. Ele é analisado para
identificar se está acima ou abaixo da linha isoelétrica, que pode ser, entre outros sinais e
DE
sintomas, um sinal de isquemia cardíaca.
I
O intervalo QT, que representa o tempo total para a despolarização e a repolarização
NA
ventricular, é medido desde o início do complexo QRS até o término da onda T. O intervalo QT
varia com a frequência cardíaca, o sexo e a idade; portanto, o intervalo medido precisa ser
IO
corrigido (QTc) em relação a estas variáveis por meio de cálculos específicos. O QTc pode ser
calculado automaticamente pela tecnologia ECG, ou a enfermeira pode utilizar um livro de
-D
interpretação de ECG ou outro recurso que contenha um quadro destes cálculos. O intervalo
QT normalmente apresenta duração de 0,32 a 0,40 s se a frequência cardíaca for de 65 a 95
bpm. Se o intervalo QT tornar-se prolongado, o cliente corre risco de uma arritmia ventricular
30
letal denominada torsade de pointes.
47
O intervalo PP é medido desde o início de uma onda P até o início da próxima onda P. O
intervalo PP é utilizado para determinar a frequência e o ritmo atrial. O intervalo RR é medido
68
desde um complexo QRS até o próximo complexo QRS. O intervalo RR é utilizado para
determinar a frequência e o ritmo ventricular.
53
No IAM, a condução elétrica cardíaca pode apresentar alteração, caracterizando a
26
seguida são conduzidos até o nó AV, que está localizado na parede atrial direita, perto da valva
tricúspide. O nó AV coordena os impulsos elétricos de entrada a partir do átrio e, após um
DA
discreto retardo (que possibilita aos átrios o tempo para a contração e o enchimento
ventricular completo), retransmite o impulso para os ventrículos.
Inicialmente, o impulso é conduzido por um feixe de tecido de condução
DA
especializado, denominado feixe de His, que em seguida se divide no ramo direito (que conduz
os impulsos até o ventrículo direito) e no ramo esquerdo (que conduz os impulsos até o
ventrículo esquerdo). Para transmitir os impulsos até o ventrículo esquerdo – a maior câmara
CI
do coração – o ramo esquerdo divide-se nos ramos anterior esquerdo e posterior esquerdo. Os
impulsos são transmitidos pelos ramos até alcançar o ponto terminal no sistema de condução,
E
denominado fibras de Purkinje. Estas fibras são compostas pelas células de Purkinje,
AR
especializadas na condução rápida dos impulsos através das paredes espessas dos ventrículos.
Este é o ponto no qual as células miocárdicas são estimuladas, causando a contração
AP
ventricular.
A frequência cardíaca é determinada pelas células miocárdicas com a mais rápida
frequência inerente de disparos. Em circunstâncias normais, o nó SA apresenta a frequência
E
inerente mais alta (60 a 100 impulsos por minuto), o nó AV apresenta a segunda frequência
D
inerente mais alta (40 a 60 impulsos por minuto), e os locais de marca-passo ventriculares
apresentam a frequência inerente mais baixa (30 a 40 impulsos por minuto).
AI
ON
DI
REGULAR – CTI - Profº Waldimir Coelho 17
E
Se o nó SA funciona mal, o nó AV em geral assume a função de marca-passo do
AR
coração na sua frequência inerentemente mais baixa. Se ambos os nós SA e AV falharem em
sua função de marca-passo, um marca-passo no ventrículo irá disparar na sua frequência
inerente (bradicardica) de 30 a 40 impulsos por minuto.
AP
A frequência cardíaca é influenciada pelo sistema nervoso autônomo, que é
composto por fibras simpáticas e parassimpáticas. As fibras nervosas simpáticas (também
denominadas fibras adrenérgicas) estão ligadas ao coração e às artérias, bem como a diversas
DE
outras áreas no corpo.
A estimulação do sistema simpático aumenta a frequência cardíaca (cronotropia
I
positiva), a condução pelo nó AV (dromotropia positiva) e a força da contração miocárdica
NA
(inotropia positiva). A estimulação simpática também contrai os vasos sanguíneos periféricos,
aumentando, assim, a pressão arterial. As fibras nervosas parassimpáticas também estão
IO
ligadas ao coração e às artérias.
A estimulação parassimpática reduz a frequência cardíaca (cronotropia negativa), a
-D
condução AV (dromotropia negativa) e a força da contração miocárdica atrial. A diminuição da
estimulação simpática resulta em dilatação das artérias, reduzindo, assim, a pressão arterial.
30
ARRITMIAS:
47
ARRITMIAS SINUSAIS: As arritmias sinusais são definidas quando o nó sinusal (nSA) dispara
68
impulsos elétricos em uma frequência maior ou menor que o normal. Se o problema é no NÓ
SINOATRIAL, não teremos alterações na onda P, no complexo QRS e na onda T, pois a alteração
53
que se apresentará é, basicamente, na frequência e não na condução do impulso elétrico. São
duas as arritmias: taquicardia ou bradicardia sinusal.
26
A. Taquicardia sinusal: ocorre quando o nSA dispara impulsos elétricos a uma frequência maior
-1
que 100 bpm e raramente > 120bpm/min. Onda P precedendo cada complexo QRS. Ocorre em
resposta fisiológica normal à febre, ao esforço, à ansiedade, à dor, e à desidratação; também
pode acompanhar o choque, a insuficiência cardíaca esquerda, o tamponamento cardíaco, o
VA
não ser que a frequência seja muito baixa, o que pode reduzir o débito cardíaco. O único sinal
físico é uma frequência baixa e regular, variando geralmente entre 40-60 bpm. O maior
problema deste quadro é que pode surgir um foco ectópico, surgindo arritmias ventriculares
CI
ARRITMIAS ATRIAIS: são três as arritmias mais comuns nos concursos: flutter atrial, fibrilação
AR
E
A. Flutter atrial
AR
O flutter Atrial caracteriza-se por múltiplos focos ectópicos atriais além da estimulação sinusal.
O ritmo atrial é regular, entre 250 e 400 bpm. Frequência ventricular variável, dependendo do
AP
grau do bloqueio AV; geralmente de 75 a 150bpm. Complexos QRS uniformes em
configuração, mas irregulares em frequência. Como causas, temos a insuficiência cardíaca,
DE
doença da válvula mitral ou tricúspide, embolia pulmonar, infarto do miocárdio de parede
inferior e toxicidade por digitális. Os pacientes que apresentam um flutter atrial podem
I
necessitar de cardioversão sincronizada e tratamento com anticoagulante. Características
NA
eletrocardiográficas: Ondas P: são substituídas por oscilações atriais características descritas
como dente de serra. Ondas referidas como F. Intervalo PR: não é medido, pois a somente
IO
metade dos impulsos gerados no átrio chega ao ventrículo. Traz como sinais e sintomas: dor
-D
torácica, falta de ar e pressão arterial baixa. O tratamento poderá ser com cardioversão
elétrica (pacientes INSTÁVEIS), adenosina para pacientes ESTÁVEIS ou magnésio e beta-
bloqueadores podem ser prescritos se a adenosina falhar. Se a arritmia perdurar mais de 48h e
30
um ecocardiograma transesofágico não confirmou a ausência de coágulos atriais, então a
anticoagulação adequada podem ser iniciadas antes da cardioversão ou da ablação. Os
47
medicamentos utilizados para retardar a frequência de resposta ventricular incluem os
68
betabloqueadores, os bloqueadores de canal de cálcio não di-hidropiridina e digitálicos,
isoladamente ou combinados. A ablação por cateter em vez de medicamentos antiarrítmicos é,
53
atualmente, o tratamento a longo prazo de escolha.
26
entre 75 a 150 bpm. Os sintomas são: palpitações irregulares, fadiga e mal-estar. Ocorre deficit
SI
risco de embolização dos trombos atriais, a cardioversão da FA que durou mais de 48 horas
deverá ser evitada, a menos que o paciente tenha recebido anticoagulação. Para a FA de início
agudo (que inicia dentro de 48h), a adenosina IV tem sido empregada para atingir a
CI
cardioversão para o ritmo sinusal, bem como para ajudar no diagnóstico. Outros
medicamentos que podem ser administrados para alcançar a cardioversão para ritmo sinusal
E
C. Taquicardia Atrial Paroxística: é causada por um foco de irritabilidade dentro do átrio, mas
fora do SA, disparando impulsos a uma frequência de 120-250 bpm, e assumindo o comando
do marcapasso no lugar do nódulo SA. O ventrículo responde normalmente a cada impulso
E
elétrica normal dos átrios para os ventrículos pelo nó atrioventricular. As ondas P' ectópicas
AI
ON
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REGULAR – CTI - Profº Waldimir Coelho 19
E
são algo diferente das ondas P sinusais, estão relacionadas e precedem os complexos QRS.
AR
T P’
ser facilmente identificável, pois ocorrem a soma desta com a onda T. Usualmente, o IPR tem
AP
duração normal e o complexo QRS é de morfologia normal. As causas mais frequentes de TAP
são: insuficiência cardíaca, prolapso da válvula mitral, miocardites, e cardiopatias isquêmicas,
hipertensiva ou reumática. Pode ser encontrada em indivíduos sem doença cardíaca
DE
subjacente acometidos de doença pulmonar obstrutiva crônica, hipertireoidismo, processos
infecciosos sistêmicos, hipopotassemia ou que fazem uso abusivo de álcool, café ou cigarro.
I
NA
Brunner, 12 ed, chama esta arritmia de Taquicardia por reentrada nodal atrioventricular.
ARRITMIAS JUNCIONAIS
IO
A. Bloqueio AV do primeiro grau: O BAV 1º grau ocorre quando o estímulo vindo do átrio
-D
chega ao ventrículo em um tempo muito maior do que o normal. A característica principal é o
intervalo PR maior que 0,20s.
30
B. Bloqueio AV do segundo grau: os impulsos que se originam no nó SA ativam os átrios, dão
47
origem às ondas P e atingem normalmente o nó AV. Neste nível da junção atrioventricular,
alguns destes impulsos são bloqueados e não alcançam os ventrículos. Quando tal bloqueio
68
ocorre, a onda P não é seguida de um complexo QRS, indicando que um batimento ventricular
está ausente. O número de ondas P sempre excede o de complexos QRS. Os impulsos podem
53
ser bloqueados em intervalos regulares ou irregulares. Divide-se, segundo BRUNNER em:
26
Este tipo de BAV caracteriza-se por uma condução de impulsos elétricos através do NAV de
VA
forma lentificada e a cada impulso este tempo de condução aumenta, até que finalmente um
impulso é bloqueado. O intervalo PR aumenta progressivamente a cada ciclo até que uma
onda P não será seguida de um QRS. A relação entre onda P e QRS (cujo normal é de 1:1) será
L
sempre uma onda P a mais que a de QRS (4:3, 5:4, p.ex.). Ritmo irregular.
SI
O BAV de 2º grau é chamado MOBITZ II. Este tipo de BAV caracteriza-se por um bloqueio
intermitente dos impulsos elétricos no NAV. Apenas parte dos impulsos elétricos provenientes
DA
do átrio chega ao ventrículo. Caracteriza-se por um padrão 2:1, 3:1, 4:1. O intervalo PR não é
constante. No tratamento, utiliza-se a atropina se houver ocorrência de bradicardia
CI
O BAV de 3º grau é caracterizado por nenhum impulso ser conduzido dos átrios para os
AP
dissociação entre a onda P e o complexo QRS. O intervalo PR é variável, mas não pode ser
entendido como condução através do NAV. Intervalo PP e RR são constantes, porém, não
D
iguais, mas o PR não, o que determina o diagnóstico desta arritmia. O QRS pode ser normal
AI
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DI
REGULAR – CTI - Profº Waldimir Coelho 20
E
(escape juncional) ou anormal (escape ventricular). Como tratamento, utiliza-se a atropina, se
AR
houver sintomas de bradicardia. Marcapasso temporário ou permanente. Usualmente, pode
ser referido por bancas de concurso como tendo onda P, complexo QRS e não possuindo
intervalo PR.
AP
ARRITMIAS VENTRICULARES
DE
A. Taquicardia ventricular: apresenta, segundo BRUNNER, frequência ventricular superior a
100 até 200 bpm, regular ou irregular. Complexos QRS amplos e bizarros e independentes das
I
NA
ondas P. Ondas P indistinguíveis. Pode começar e terminar repentinamente. Ocorre em
isquemias, infarto ou aneurisma miocárdico, DAC, cardiopatia reumática, insuficiência cardíaca,
miocardiopatia, hipopotassemia, ou embolia pulmonar. Efeitos tóxicos da digoxina e ansiedade.
IO
Como tratamento, é realizada a cardioversão sincronizada à onda R para reverter o ritmo a
qualquer momento. Podem ser utilizados, ainda, medicamentos antiarrítmicos e terapia com
-D
marcapasso. Caso não haja pulso (taquicardia ventricular sem pulso – TVSP) realizar a
desfibrilação e a RCP.
30
B. Fibrilação ventricular: apresenta, segundo BRUNNER (2011), frequência
ventricular maior que 300 bpm. Apresenta um ritmo ventricular rápido e caótico. Complexo
47
QRS amplos e irregulares, não há ondas P detectáveis. Isquemia ou infarto do miocárdio,
68
taquicardia ventricular não tratada, choque elétrico ou hipotermia. Efeitos tóxicos da digoxina.
Como tratamento, faz-se a desfibrilação, epinefrina logo após a desfibrilação, RCP, tratamento
53
da causa subjacente.
26
QUESTÕES:
-1
3) MARINHA DO BRASIL 2014 – CSM -A ausculta cardíaca faz parte do exame físico do paciente
CI
realizado pelo enfermeiro. De acordo com Porto (2012), no que se refere às bulhas cardíacas, é
E
correto afirmar:
(A) na segunda bulha o som audível é originado das valvas mitral e tricúspide.
AR
(B) a quarta bulha é um ruído débil que ocorre no fim da diástole que, em condições normais,
pode ser ouvida em idosos e origina-se pela brusca desaceleração do fluxo sanguíneo
AP
E
(D) na segunda bulha, em 50% das pessoas saudáveis, percebem-se separadamente os
AR
componentes mitral e tricúspide, sem significado patológico.
(E) na primeira bulha, durante a inspiração, o componente pulmonar se retarda por tempo
suficiente para se perceberem de modo nítido os dois componentes. Este fato se chama
AP
desdobramento inspiratório ou fisiológico da primeira bulha.
DE
A) Volume sistólico X frequência cardíaca.
I
B) Volume sistólico X Pressão sistólica.
NA
C) Volume diastólico X frequência cardíaca.
D) Volume sistólico X pressão diastólica.
IO
E) Volume diastólico X pressão arterial média.
-D
5) ESFCEX – EXERCITO – 2013 Os batimentos cardíacos normais incluem o primeiro e segundo
batimentos cardíacos (B1 e B2 respectivamente), assim:
(A) a sístole (contração ventricular) é o período desde o fim de B1 até o meio de B2.
30
(B) a diástole (relaxamento ventricular) é o período desde o fim de B2 até o fim da próxima
contração.
47
(C) o B1 coincide com o início da sístole, quando as válvulas mitral e tricúspide se fecham.
(D) o B2 coincide com início da sístole, quando as válvulas aórtica e pulmonar se fecham.
(E) a sístole é mais longa que a diástole.
68
53
6) ESFCEX – EXERCITO 2007 - No exame físico do sistema cardiovascular, podemos observar as
seguintes alterações e suas principais causas:
26
A pressão de pulso é determinada pela diferença entre as medidas das pressões citadas
apenas nas alternativas
A) I e II. B) II e V. C) III e IV. D) II e IV. E) I e V.
CI
8) DOM CINTRA 2012 - O edema pulmonar é um evento agudo que resulta da insuficiência
E
para ajudar a reduzir o retorno venoso para o coração. Nesse caso, o paciente deve ser
colocado na seguinte posição:
AP
E
9) Residência Multiprofissional Unirio 2014 - A cardioversão é um procedimento utilizado para
AR
reverter arritmias mediante a administração de uma corrente elétrica direta e sincronizada que
despolariza o miocárdio. Este procedimento NÃO é indicado em casos de
a) Taquicardia supraventricular paroxística.
AP
b) fibrilação ventricular.
c) flutter atrial.
DE
d) fibrilação atrial.
e) Taquicardia ventricular com pulso.
I
NA
10) ESFCEX – EXERCITO – 2007 - Um paciente com insuficiência cardíaca congestiva
descompensada, que apresenta edema em membros inferiores e dispneia aos esforços, tem
como diagnósticos de enfermagem da taxonomia da NANDA, respectivamente:
IO
(A) débito cardíaco diminuído e perfusão tissular alterada.
-D
(B) débito cardíaco aumentado e perfusão tissular ineficaz.
(C) deficit de eliminação e dificuldade respiratória.
30
(D) volume excessivo de líquidos e dificuldade respiratória.
(E) eliminação ineficaz e troca de gases prejudicada.
47
11) ESFCEX – EXERCITO – 2008 - Dentre os objetivos dos cuidados de enfermagem para um
68
paciente que apresenta angina, inclui-se:
(A) alívio da dor, redução da ansiedade e a ausência de dificuldade respiratória.
53
(B) obtenção e manutenção de perfusão tissular adequada, ausência de hipoxemia e a
integridade da pele.
26
(C) ausência de edema periférico, alívio da dor e manutenção da temperatura corporal normal.
(D) redução da ansiedade, equilíbrio hidroeletrolítico e obtenção do sono repousante.
-1
12) ESFCEX – EXERCITO – 2011 Trata-se de um dos cuidados de enfermagem prioritários para
paciente com o diagnóstico de enfermagem de débito cardíaco diminuído:
(A) controle de diurese.
L
14) MARINHA DO BRASIL 2009 – CSM - São complicações decorrentes do infarto agudo do
miocárdio durante a hospitalização inicial:
AP
E
15) MARINHA DO BRASIL 2009 – CSM - Assinale a opção que completa corretamente as
AR
lacunas abaixo:
O edema pulmonar consiste no acúmulo anormal de líquido nos pulmões. Posicionar o
paciente ereto, com as pernas pendendo na lateral do leito, tem como objetivo apresentar o
AP
efeito imediato de _________________ o retorno venoso, _________________ o débito do
ventrículo _________________ e reduzindo a congestão pulmonar.
A) Diminuir/aumentando / esquerdo.
DE
B) Aumentar /diminuindo / esquerdo.
C) Aumentar /diminuindo /direito.
I
D) Diminuir/diminuindo / direito.
NA
E) Diminuir/aumentando / direito.
IO
16) MARINHA DO BRASIL 2010 – CSM - De acordo com Woods (2005), o eletrocardiograma
(ECG) é o registro gráfico da atividade elétrica do coração. Com relação às ondas e aos
-D
complexos do ECG, a onda P, o complexo QRS e a onda T, representam, respectivamente:
(A) despolarização atrial; despolarização ventricular; repolarização ventricular.
(B) repolarização ventricular; despolarização atrial; despolarização ventricular.
30
(C )repolarização ventricular; despolarização ventricular; despolarização atrial.
(D ) despolarização atrial; repolarização ventricular; despolarização ventricular.
47
(E ) despolarização ventricular; repolarização ventricular; despolarização atrial.
68
17) MARINHA DO BRASIL 2010 – CSM -Segundo Woods (2005), a arritmia cujo mecanismo se
dá por circuitos de reentrada múltiplos nos átrios, com um padrão rápido e desorganizado de
53
despolarização nos átrios, tendo um ritmo irregular, sem onda P, com intervalo PR não
mensurável e QRS geralmente normal, é denominada
26
(C )flutter atrial
(D ) taquicardia atrial paroxística.
(E ) fibrilação atrial.
VA
18) MARINHA DO BRASIL 2011 – CSM -Assinale a opção que NÃO apresenta fatores de risco
L
19) MARINHA DO BRASIL 2011 – CSM -O bloqueio átrio ventricular que apresenta uma falha
súbita de condução de um impulso atrial aos ventrículos, sem aumentos progressivos no
CI
20) MARINHA DO BRASIL 2011 – CSM - De acordo com WOODS (2005), as arritmias cardíacas
resultam de formação de impulso anormal, condução anormal de impulso ou dos dois
AP
mecanismos juntos. A arritmia cardíaca caracterizada por uma frequência atrial de 120 a 250
batimentos por minutos, ritmo regular, ondas P ectópicas, intervalo PR mais curto ou mais
longo do que o normal e condução frequentemente normal pelo nó AV e nos ventrículos,
E
denomina-se:
D
E
21) MARINHA DO BRASIL 2014 – CSM - O impulso elétrico através do coração normalmente
AR
começa no nó sinusal e se propaga através dos átrios numa direção inferior e orientada para a
esquerda, resultando na despolarização do músculo atrial. Quando o impulso atinge o nó
atrioventricular, sua velocidade de condução é retardada antes de prosseguir na direção dos
AP
ventrículos. Do nó atrioventricular, o impulso atravessa rapidamente o feixe de His e os ramos
direito e esquerdo na rede de Purkinje de ambos os ventrículos, e resulta na despolarização do
músculo ventricular. Um paciente numa frequência de 40 a 60 batimentos por minuto tem sua
DE
automaticidade induzida
(A) pelo nó sinusal
I
(B) pelo nó atrioventricular
NA
(C) pelo feixe de His
(D) pelo ramo direito do feixe
IO
(E) pela Fibra de Purkinje
-D
22) MARINHA – RESIDÊNCIA 2015 – Qual das arritmias descritas abaixo, é originada de um foco
ectópico atrial, tem frequência cardíaca que varia de 250 a 300 bpm, o ECG
(eletrocardiograma) não apresenta onda P verdadeira e tem o ritmo e QRS normal?
30
A) Taquicardia sinusal.
B) Flutter atrial.
47
C) Fibrilação atrial.
D) Extra-sístole ventricular.
E) Extra-sístole atrial.
68
53
23) MARINHA – RESIDÊNCIA 2015 – Paciente de 65 anos é admitido numa unidade de
emergência apresentando pele fria e pegajosa, sudorese, cianose, taquicardia, pressão arterial
26
B) Choque cardiogênico.
C) Choque hipovolêmico.
D) Pneumonia.
VA
E) Choque séptico.
L
24) MARINHA – RESIDÊNCIA 2015 – Sobre o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é correto
SI
porque o ventrículo direito recebe relativamente maior proporção de sangue para sua massa
AR
25) MARINHA RESIDÊNCIA 2015 – O Eletrocardiograma (ECG) é formado por ondas, intervalos
e complexos, com significados que devem ser compreendidos. Analise a definição de cada um
dos compostos abaixo, associe e marque a opção com a sequência correta.
E
I – Onda P
D
II – Intervalo PR
III – Complexo QRS
AI
ON
DI
REGULAR – CTI - Profº Waldimir Coelho 25
E
IV – Onda T
AR
( ) Representa o tempo que o impulso original leva para atingir os ventrículos, a partir da sua
origem no nódulo sinusal.
( ) Representa a repolarização ventricular.
AP
( ) Representa a despolarização ventricular.
( ) Representa a atividade elétrica associada com o impulso inicial gerado no nodo sinusal e a
sua passagem através dos átrios.
DE
A) II – IV – III – I
B) I – IV – III – II
I
C) II – III – IV – I
NA
D) IV – I – II – III
E) II – III – I - IV
IO
-D
26) UERJ RESIDÊNCIA 2016 – Questão Modificada - A avaliação dos marcadores de necrose
idiopática é fundamental para se estabelecer o diagnóstico diferencial entre angina instável e
infarto agudo do miocárdio. Para essas situações, os marcadores utilizados, além das
30
troponinas, são dosagem de:
a) CK-MM e mioglobina
47
b) CK-MB e mioglobina
68
c) CK-MM e lactato
d) CK-MB e lactato
53
27) UERJ RESIDÊNCIA 2016 – A enfermeira, ao avaliar a monitorização cardíaca de um paciente
26
manifestado pelo fato de o coração tocar a parede torácica. Nem sempre está associado a
SI
alterações cardíacas, pois pode ser observado em alguns indivíduos, sem sintomatologia de
sofrimento cardíaco. Em condições normais, o ictus cordispode ser palpado no:
DA
d) 2º EI Direito.
e) 5º EI Direito.
CI
E
30) Residência Multiprofissional UNIRIO 2015 - Os dados obtidos com a ausculta cuidadosa e
AR
completa do coração são essenciais no planejamento e na avaliação do cuidado dos pacientes
criticamente doentes. Um som patológico, de baixa frequência, que ocorre durante a fase de
enchimento rápido inicial da diástole ventricular, que, devido ao ventrículo insuficiente que
AP
não consegue distender-se para aceitar este influxo rápido de sangue, gerando por sua vez um
fluxo turbulento resultando na vibração das estruturas valvares átrio-ventriculares ou dos
próprios ventrículos, é chamado de:
DE
a) terceira bulha cardíaca.
b) primeira bulha cardíaca.
I
c) segunda bulha cardíaca.
NA
d) quarta bulha cardíaca.
e) sopro cardíaco.
IO
31) Residência Multiprofissional UNIRIO 2015 - Os medicamentos inotrópicos são usados para
-D
aumentar a força de contração miocárdica e o débito cardíaco. O medicamento que pode ser
classificado como inotrópico é
a) Enalapril.
30
b) Tenecteplase.
c) Atorvastatina.
47
d) Dobutamina.
e) Nitroprussiato de Sódio.
68
53
32. MARINHA DO BRASIL (CSM 2017) Segundo Brunner e Suddarth (2011), por meio da
26
eletrocardiografia é possível visualizar o impulso elétrico, sendo cada fase do ciclo cardíaco
representada por traçados específicos de um eletrocardiograma (ECG). Assim, é correto
-1
C) A despolarização ventricular.
D) A despolarização atrial.
L
E) O período isoelétrico.
SI
a) D1
AR
b) D2
c) D3
AP
d) AVL
e) V2
ED
AI
ON
DI
REGULAR – CTI - Profº Waldimir Coelho 27
E
34) Residência de Enfermagem UERJ 2018 - De acordo com a Diretriz Brasileira de Insuficiência
AR
Cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia, a insuficiência cardíaca deve ser tratada com:
a) repouso absoluto
b) dieta hipercalórica
AP
c) atividade física rigorosa
d) vacinação para influenza e pneumococo
DE
35) Pref. Santa Bárbara/MG – CEPP – 2017 - Sobre o infarto agudo do miocárdio, marque a
alternativa incorreta:
I
A) Um dos diagnósticos de enfermagem é a dor aguda relacionada com a isquemia dos tecidos
NA
do miocárdio.
B) A concentração sérica da creatinocinase (CK), mostra-se diminuída, principalmente da
IO
isoenzima CK-MB, que é a fração muscular cardíaca da CK.
C) É resultante da obstrução de uma das artérias coronárias e essa obstrução pode ocorrer
-D
devido a aterosclerose, agregação plaquetária, estenose ou espasmo da artéria coronária.
D) São considerados fatores predisponentes o envelhecimento, o sedentarismo, o tabagismo e
a obesidade.
30
36) Pref. Paraíso/SC - AMEOSC – 2017 Considere verdadeiro (V) ou falso (F) sobre os focos de
47
ausculta cardíaca e assinale a alternativa que traz a sequência correta:
(__) Foco aórtico: 2º Espaço Intercostal, na borda esternal direita.
68
(__) Foco pulmonar: 2º Espaço Intercostal, na borda esternal esquerda.
(__) Foco mitral: 4º, 5º Espaço Intercostal na borda esternal esquerda.
53
(__) Foco tricúspide: 5º Espaço Intercostal, na linha hemiclavicular.
A) V – F – F – V. B) V – V – F – F. C) F – V – V – F. D) F – F – V – V.
26
37) Pref. Major Sales/RN – uepb – 2017 Um dos diagnósticos de enfermagem relacionados a
-1
“P z
z ” D
enfermeiro terá por met “ ” P
VA
E
GABARITO
AR
1.D 2.C 3.C 4. A 5.C 6.C 7. A 8. D 9. B 10. A
11. A 12. A 13. C 14. A 15. D 16. A 17. E 18. E 19. C 20.D
AP
21.B 22.B 23.A 24.E 25.A 26.B 27.D 28.B 29.C 30.A
31.D 32. C 33.B 34.D 35.B 36.B 37.A
I DE
NA
IO
-D
30
47
68
53
26
-1
L VA
SI
DA
DA
E CI
AR
AP
ED
AI
ON
DI
E
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NA
IO
-D
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-1
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