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Conferências Angiologia 1

- Doença aterosclerótica, que está associada ao


seguintes fatores de risco cardiovascular:
DAOP – 13/03/23
PRIMÁRIOS
DAOP
- Hipercolesterolemia
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
- HAS
- Claudicação Intermitente (CI):
- DM
 Dor ao esforço máximo incapacitante.
o Em MMII: distância máxima + tempo de - Tabagismo
recuperação. Quanto menor a distância
SECUNDÁRIOS
máxima e maior o tempo de recuperação,
mais grave. - Obesidade

- Esfriamento/Palidez - Estresse

- IC limitante: dor ao repouso e/ou necrose. - Sedentarismo

EXAME FÍSICO ALTERAÇÕES TRÓFICAS


- Alterações de pulso:
NECROSE
 Redução: estenose
- Maior gravidade
 Ausência: oclusão
- Padrão de acometimento: ponta de dedos e locais de
- Frêmito/Sopros
trauma
- Palidez, esfriamento
COLORAÇÃO
- Alterações tróficas: redução pilificação, atrofia de
- Palidez
unhas
- Eritrocianose
ARTÉRIAS ALVO

- Artérias de grande e médio calibre PAPEL DO EXAME COMPLEMENTAR

- Bifurcações de artérias - Feito apenas após o diagnóstico clínico (que é


suficiente para confirmar DAOP)
DIAGNÓTICO SINDRÔMICO - Monitorar doença aterosclerótica.
- DAOP
ITB
DIAGNÓSTICO TOPOGRÁFICO ITB = PS braquial / PS pediosa ou tibial anterior

- É uma estenose ou oclusão em dado território Passo a passo:


arterial correspondente ao local no qual é referido a
CI e onde é observado alteração de pulso o Aferir PS de MMSS. Escolher o maior valor.
o Em cada membro inferior, aferir a PS na artéria
 Em MMII: pediosa ou tibial posterior. Escolher o maior
o Território aorto-ilíaco: CI em MMII, pulso deles.
femoral, poplíteo e distais alterado; Sopro o Obtém-se o ITB direito e o ITB esquerdo.
em abdome.
o Território ilíaco-femoral: CI em MI, pulso
femoral, poplíteo e distais alterados.
o Território fêmoro-poplíteo: CI em
panturrilha e distais
o Território poplíteo: CI em perna distal e
pé; pulso pedioso alterado.
 Em MMSS:
ECO-DOPPLER
o Território Subclávio-Axialar: pulso axilar,
braquial, radial e ulnar alterados. - Pode auxiliar para confirmar o diagnóstico.
o Território Axilo-braquial: pulso braquial,
radial e ulnar alterados - A angioTC ou AngioRM se o doppler não for
o Território Infrabraquial: pulso radial e conclusivo.
ulnar alterados
ARTERIOGRAFIA

- É exclusivamente pré-operatório.

DX ETIOLÓGICO TRATAMENTO
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- Grau de Isquemia: define o tipo de tratamento, se PÉ DIABÉTICO NEUROPÁTIC O


clínico ou cirúrgico.
- Deformidade: dedos em garra, arco planta elevado
CONSERVADOR  apoio da cabeça dos metatarsos  hiperceratose 
fissura  úlcera. A hiperceratose é o que define a
Em caso de CI Não Limitante:
úlcera neuropática.
- Não Farmacológico:
Outras deformidades: dedos orientados para lateral e
o Proteção de extremidades (cuidado ao cortar as bem unidos
unhas, não andar descalço)
Áreas de risco para ulcerações
o Exercícios físicos programados
o Cesar tabagismo
o MEVs

- Farmacológico:

 Assintomático: apenas AAS 100 mg 1x/dia ou


apenas não farmacológico.
 Sintomático:
o Antiagregante + Vasodilatador: ASS 100
mg 1x/dia e Cilostazol* 100 mg 2x/dia
(durante 3-6 meses) OU
o Antiagregante + Anticoagulante direto:
ASS 100 mg 1x/dia + Rivaroxabana 2,5
mg/dia OU
o Apenas Clopidogrel 75 mg/dia (não
associar)

*Se portador de ICC, trocar Cilostazol por


Pentoxifilina 400 mg/dia, de 8/8h.

 Controle de FR: - Mal perfurante plantar: úlcera na planta do pé


o Estatina, com meta de LDL-c < 70 mg/dl (úlcera neuropática – com borda hiperceratose – na
(alto risco) face plantar do antepé). É típica da neuropatia
diabética. A úlcera também pode ocorrer em outras
localizações.
CIRÚRGICO – REVASCULARIZAÇÃO

- No caso de CI limitante: necrose e/ou dor ao


repouso.

- Técnicas: pontes vasculares ou stents

- Condições para realizar cirurgia:

 Território proximal doador deve estar livre de


lesão aterosclerótica.
 O território distal à oclusão deve ter condições
de escoamento.
- Neuropatia de Charcot
AMPUTAÇÃO
- Alterações autonômicas: aumento da
- É necessário manter a vascularização no local com vasodilatação: quente, vermelho, com pulsos
necrose, para cicatrização da linha de amputação. presentes, seco.

PÉ DIABÉTICO – 20/03/23
PÉ DIABÉTICO
PÉ NORMAL

- Arco normal

- Pé plano

- Arco planta alto


Resumo:
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 Deformidade osteomusculares do pé (dedos em HISTÓRIA NATURAL DA FORMAÇÃO DE ÚLCERA


garra, unidos e desviados, pontos de apoio DO PÉ DIABÉTICO
plantar indevido, arco plantar elevado,
artroneuropatia de Charcot)
 Úlceras com borda hiperceratosas
 Pés quentes e vermelhos (alteração
autonômica)

PÉ DIABÉTICO ISQUÊMICO (ANGIOPÁTICO)

- Hipotermia

- Cianose, hiperemia reativa, prova isquemia plantar


positiva Obs: o trauma pode fazer pular de um grau 0, por
- Redução/ausência de pulso em território poplíteo- exemplo, para o grau 3.
podal
EXAMES COMPLEMENTARES
- Alterações trófica (unas atrofiadas e perda de - Glicemia glicada
pilificação em extremidades)
- Função renal
- Necrose (mais grave)
- Hemograma
PÉ DIABÉTICO INFECCIOSO
- Rx Simpels: presença de abcessos, osteomielite,
- Pus reabsorção óssea, Monckeberg - calcificação de
- Edema parede arterial (por isso o ITB não é tão útil no pé
diabético)
- Abcessos
- Eco-Doppler: mostra lesão em território poplíteo-
- Adenite podal e normalidade de artéria proximais de MMII.

- Febre TRATAMENTO

PÉ DIABÉTICO MISTO Cuidados Gerais:

- Nunca andar descaço

- Exame constante dos pés

- Controle glicêmico: dieta, exercícios físicos


regulares, monitoramento

- Tratar precocemente portas de entrada


OS TRÊS COMPONENTES DO PÉ DIABÉTICO
MISTO Pé diabético Neuropático:

- Isquemia: pode predominar - Modificar pontos de apoio com palmilhas e calçados


confortáveis, sem estreitamento.
- Neuropatia: pode predominar
- Higiene cuidadoso (enxugar bem entre os dedos,
- Infecção: fornece grau da descompensação da
tratar micoses, lavar bem os pés)
diabetes
Pé diabético angiopático (com isquemia)
A fim de identificar tais componentes, fazer:
- Tratamento clínico: CI não incapacitante: estatina,
 Exame neurológico (neuropatia):
Cilostazol 100 mg 2x/dia, ASS 100 1x/dia
sensibilidade tátil e vibratória. Inspeção: áreas
de hiperceratose, deformidades do pé - Cirurgia/revascularização: necrose, CI incapacitante
 Exame vascular (angiopatia): pulso, e dor ao repouso
temperatura. Inspeção: cor (cianose, hiperemia
reativa), fâneros (pilificação reduzida e atrofia
de unhas), necrose.
 Infecção: febre, edema, pus etc.
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- Indicação de resvacularização: CI repouso,


TAO – CONFERÊNCIA 27-03- necrose e território distal com escoamento
23 adequando. Este último está ausente na grande
maioria dos pacientes com TAO.
DEFINIÇÃO - Tratamento conservador:
- É uma doença inflamatória que faz trombose não
- Cessamento de tabagismo
aterosclerótica (formada por células inflamatórias),
com preservação de parede (não faz necrose - Proteção de extremidades
fibrinóide) que acomete vasos de médio e
pequeno calibre. - Exercícios regulares

- Faz isquemia de extremidades de MMII e MMSS ao - Farmacológico: não há, pois, como dito, o
mesmo tempo. vaso já está fibrosado (fase crônica).

- Perfil: tabagismo, jovem (< 40 anos) e homens > - Revascularização, se atender os três critérios (CI de
mulheres. repouso, necrose e território distal de escoamento
adequado)
- Em relação às demais DAOCs, é a que mais acomete
extremidades de MMSS. - Simpatectomia: se CI ao repouso e necrose
pequena.
- Isquemia digital: necroses digitais secas.
- Neurotripsia: bloqueio de transmissão nervosa para
FASES alívio de dor em membro isquemiado.

- Aguda: trombo inflamatória em artérias e veias com - Amputação Primária (quando a revascularização não
células inflamatórias e microabcessos. O paciente não é tentada antes) ou Secundária (revascularização já
chega, geralmente, nesta fase, pois ela é tentada).
assintomática. Apenas caso vier com quadro de flebite
de causa desconhecida. ARTERIOPATIAS FUNCIONAIS
- Intermediária: fase de organização do trombo - Vasodilatação ou Vasoconstrição anormais.

- Crônica: fibrose do vaso. - Podem ser secundárias a doenças de base grave


(Colagenoses, TAO, aterosclerose). Logo, caso
FISIOPATOLOGIA alguma delas ocorram, investigar e acompanhar o
- Ocorro trombose formado por células inflamatórias paciente.
e microabcessos. - Desconfiar se aparecerem em momentos
- Sem necrose fibrinóide. O que a diferencia das inesperados: verão (Reynaud, Acrocianose e Livedo
vasculites. Reticular) e inverno (Eritromelalgia)

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS Tipo Resposta


Fenômeno de Vasoespasmo
- Idade < 40 anos
Reynaud
- Homem predominante Acrocianose Vasoespasmo

- Tabagismo Eritromelalgia Vasodilatação


Livedo reticular Vasoespasmo
- Sinais e sintomas de DAOC com acometimento de
pequenos e remédios vasos: Território poplíteo-podal
e braquio-radial/ulnar.

- Fy Reynaud: 40%

- Tromboflebite superficial migratória: 40% INSUFICIÊNCIA


Resumo:
CEREBROVASCULAR
DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR ATEROSCLERÓTICA
- É essencialmente clínico. Exames laboratoriais são
inespecíficos.
EXTRACRANIANA
- Eco-Doppler: artérias proximais normais e padrão de DEFINIÇÃO
fluxo helicoidal de artérias distais em MMII e MMSS. - Termo genérico para lesões isquêmicas do SNC de
- Arteriografia: vasos não aparecem distalmente à origem em território arterial carotídeo ou vertebral
oclusão. Vasos colaterais: em saca-rolhas. (extracraniano).

TRATAMENTO FISIOPATOLOGIA
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- Redução do fluxo (estenose crítica ou oclusão invasivo e identifica bem a placa, sua localização e
crônica) grau de obstrução)

- Trombose em placa: alterações hemodinâmicas - Imagem SNC: Tomografia ou RNM


(fluxo turbulenta); ulceração ou hematoma intraplaca
(leva expansão do tamanho da placa). INVESTIGAÇÃO INICIAL

É feita com Eco-Dopler:


- Embolia: em casos de placa instável.
 Não-invasivo (indolor, sem contra-indicação)
DIAGNÓSTICO  Medida precisa do grau de estenose
Sintomas: são aqueles de isquemia cerebral – AIT  Avalia as características da placa de ateroma
ou AVC. Assim, se sopro em carótidas ou subclávia, (risco de embolia)
mas sem sintomas de isquemia, não é sintomático.  Triagem: Custo-benefício

Limitações:
ICVA EXTRACRANIANA ASSINTOMÁTICA

- É de suma importância a prática de palpar e  Não faz estudo intracraniano e de arco aórtico.
auscultar carótidas. Só assim é possível suspeitar e
diagnosticar ICVA extracraniana assintomática. CONDUTA
PARA TODOS OS PACIENTES
ICVA EXTRACRANIANA SINTOMÁTICA
- Tratamento Médico Ideal (TMI):
- Critérios: sintomas < 6 meses
 Cessar tabagismo
- História de evento isquêmico cerebral, AIT ou AVC.
 Dieta e EF
- DAOC  Estatinas com meta de LDL-c < 70
 Controle de hiperglicemia
SINTOMAS DE CARÓTIDAS  HAS: manter < 140x90

VISUAIS: ANTIAGREGANTES – PARA TODOS OS


PACIENTES
- Anopsia: perda parcial do campo visual
 Assintomáticos: AAS 75 a 325 mg/dia (AAS
- Amaurose: perda total do campo visual
infantil de baixa dose)
SENSITIVO MOTOR:  Sintomático sem indicação cirúrgica: AAS
baixa dose + Clopidogrel 75 mg/dia
- Contra-lateral
INDICAÇÃO CIRURGICA
OUTROS
- Tipo de cirurgia: endarterectomia. É a cirurgia de
- Fala: disartria/afasia
preferência.
- Cognitivo
- Sempre fazer se > 70 anos de idade.
- Outras regiões da ACM.
 Stent: apenas em casos especiais, em
pacientes < 70 anos de idade.
VERTEBRAIS
PARA ESTENOSE ASSINT OMÁTICA
VISUAL:
- Grau de estenose > 60%
- Diplopia
- Expectativa de vida > 5 anos
EQUILÍBRIO:
- Alto risco de AVC
- Abasia

- Ataxia

- Tontura

- Desmaios

OUTROS:

- Parestesias alternantes

INVESTIGAÇÃO - RESUMO PARA ESTENOSE SINTOMÁTICA


- Exame físico: Ausculta de carótida + subclávias - Estenose sintomática > 70% : Cirurgia (I A)
- Imagem vascular: EcoDoppler (limitação é arco de - Estenose sintomática 50 a 69%: (IIa A) •
aorta e artérias intracranianas, porém o menos Tratamento clínico – Considerar cirurgia casos
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- Estenose sintomática < 50%: (III) • Tratamento - Posterior: m. escaleno médio


clínico – cirurgia não recomendada
- Inferior: clavícula/1ª costela

Conteúdo:

- A. subclávia (a veia passa por fora)

Causas de compressão (redução do trígono dos


escalenos)

- Fusão dos escaleno

- Hipertrofia muscular

- Fibrose, decorrente de trauma

- Costela cervical (extranumerária): desloca o


escalenos para frente, aproximando-os e reduzindo o
trígono.

ALTO RISCO DE AVC ESPAÇO COSTO-CLAVICULAR

- Isquemia contralateral (carótida) - Limites: entre a clavícula e a 1 costela

- AVC silencioso ipsilateral (vertebral) Conteúdo:

- Imagem: progressão e tipos de placas de ateromas. - Plexo braquial, veia e artérias subclávias.

RETROCOCAROPEITORAL

- Abaixo do peitoral menor.

- A contração e hipertrofia do m. peitoral

COMPLICAÇÕES DA SINDROME DO
DESFILADEIRA

- A maioria dos sintomas são de compressão nervosa,


SÍNDROMES COMPRESSIVAS porém podem ocorrer compressão vascular, que é
bem mais temível.
DESFILADEIRO TORÁCICO - Compressão de território arterial subclávio-axilar

MECANISMO DE COMPRESSÃO ARTERIAL

- Compressão intermitente (estresse constante pelo


exercício/uso)  trauma da parede vascular 
aneurisma ou estenose  trombose  isquemia
aguda

MECANISMO DE COMPRESSÃO VENOSA

- Compressão intermitente (estresse constante pelo


exercício/uso)  trauma da parede vascular 
estenose  trombose  TVP

DIAGNÓSTICO

- Mulheres jovens longilíneas

- Atletas, praticante de esportes

- Traumas

- Sintomas

 Neurológicos (95%):
o Sensitivos: parestesias e dor
o Motores: paresia, atrofia muscular
o Vasomotor: vasoespasmo (Fy Renaud)
TRIÂNGULO DOS ESCALENOS
 Arterial (3%): palidez, esfriamento, redução de
Limites: pulso.
- Anterior: m. escaleno anterior
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 Venoso (2%): edema, cianose. - Indicação: quando há complicação vascular, isto é,


estenose (venosa/arterial) ou aneurisma.

- 15% dos casos

- Sucesso inicial 90%

- Sucesso 2 anos: 70%

SAAP
SAAP: síndrome do aprisionamento da artéria
poplítea.

MECANISMO DE COMPRESSÃO
- Compressão intermitente  trauma 
espessamento da íntima  estenose OU aneurisma 
EXAME FÍSICO trombose  isquemia

INSPEÇÃO: QUADRO CLÍNICA

 Assimetria de ombros SUSPEITA:


 aumento de volume (edema)
- Quadro clínico de claudicações intermitente em
 biotipo
MMII atípica:
AUSCULTA:
 Dor em panturrilha a maiores esforços.
 Frêmitos e sopros  Paciente jovem, atleta/esportista
 Ausência de fatores risco para doença
NEUROLÓGICO
aterosclerótica
 Alteração de sendibilidade  Pulsos distais presentes ao repouso (que na
CI típica são reduzido – estenose – ou ausentes
MANOBRAS ESPECÍICAS: – oclusão)
 No exame angiológico: pulsos distais
 Adison (escaleno)
(pediosos) só desaparecem à dorsiflexão
 Hiperabdução (retrocoracopeitoral)
passiva (estiramento de gastrocnêmios) e
 Costoclavicular
flexão plantar ativa (contração de
gastrocnêmios).
 Raramente: edema de MI, quando há
- Dica começar com a hiperabdução e costoclavicular
compressão da veia poplítea.
por último.
TIPOS
EXAME COMPLEMENTAR
Desvio da a. poplítea para
IMAGEM: I baixa do ventre m.
gastrocnêmio
- Rx de tórax: Desvio da a. poplítea para
II
baixo da inserção tendíneas
 Para suspeita de costela extranumerária Tendâo aberranto do
Congênito III gastrocnêmio, por cima da a.
- Eco-Doppler: poplítea
M. poplíteo passa por cima da
 Confirma se há compressão do território IV
a. poplítea
subclávio-axilar Desvio da a. poplítea e da v.
V
poplítea.
- Arteriografia: Hipertrofia do m.
Adquirido VI
gastrocnêmio
 Não solicitar para fins diagnósticos, pois é um
exame pré-operatório, quando há indicação de
tratamento cirúrgico.
DIAGNÓSTICO
Neurofisiológico: - Doppler sobre a artéria poplítea, fazendo dorsiflexão
ou flexão plantar.
- ENM
- AngioTC: determina o tipo de SAAP.
TRATAMENTO
TRATAMENTO
CONSERVADOR
- Depende do tipo:
- Preferencial: fisioterapira, exercícios Peep, RPG
 Se congênito: cirurgia
CIRÚRGICO  Se adquirido: conservador.
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COMPLICAÇÃO - Venosa: paradoxal, quando há comunicação entre


leito arterial e venoso.
 TROMBOSE
Destino:

- A maioria é para MMII, devido à gravidade.

- O tamanho do embolo reflete a origem e o seu


destino:

 Dedos azuis: placa de ateroma (doloroso, frio,


OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA – cianótico)
24/04/23  Aneurisma: êmbolos menores
 Coração: é embolão.
ISQUEMIA AGUDA
EMBOLIA X TROMBOSE EM PLACA
- é uma súbita redução da perfusão

- Alto risco de perda da viabilidade do vaso e,


portanto, do membro afetado.

- Evolução < 2semanas

CARACTERISITICAS DA ISQUEMIA AGUDA

- Local da oclusão

- Tempo de evolução: < 2 semanas

- Circulação lateral: reduz o ritmo da evolução


isquemia.

- Propagação secundária do trombo: expansão do Trombose:


trombo distal e proximalmente. Novos coágulos se
- Tinha dor já
formam a partir do trombo inicial.
Embolia:

- Mais rápida

- Não tinha dor nenhuma

Embolia por Aneurisma:

- Se faz oclusão aguda em fêmoro-


poplítea sem indícios de DAOP (sem
alteração de fâneros, CI, etc) pensar
MECANISMOS DE TROMBOSE/OCLUSÃO
trombose por aneurisma
- Aumento do fluxo tubular pós-placa: á uma grande
diferença de pressão entre a porção proximal e distal
QUADRO CLÍNICO
da placa levando à placa. Isto gera um fluxo tubular,
que faz o trombo. - Diagnóstico sindrômico: é dado pela presença dos 6
Ps que surgem subitamente:
- Hemorragia intraplaca: reduz a luz pela expansão do
tamanho da placa.  Pain
 Palidez
- Laceração/ulceração de placa
 Parestesia
- Dissecção arterial  Pulso ausentes
 Poiquilotermia
- Doença cística: formação de cisto na parede arterial,  Plegia
que leva à oclusão da luz vascular
Etiológico: é trombose ou embolia
EMBOLIA

Fontes:

- Cardioembólica
CLASSIFICAÇÃO
- Arterio-arterial
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- Classifica a OAA conforme viabilidade do segmento - Dissecante: aneurisma com formação de uma falsa
afetado. Assim, são as classes viável, com risco de luz entre a adventícia e a camada média. É diferente
irreversibilidade (marginal e imediato) e irreversível. do aneurisma dissecado (um aneurisma verdadeiro
que fez uma dissecação).

- Falso: uma lesão de continuidade (perfurocortante,


p.ex) gera um hematoma que fica aprisionado. Assim,
há uma comunicação entre o hematoma e a artéria.

ANEURISMA VERDADEIRO
FISIOPATOLOGIA

- Processo degenerativo

- Há fatores genéticos predisponentes:

 Consiste num desequilíbrio entre degradação e


síntese do colágeno constituinte da parede
vascular.
Obs: se tem necrose de pele, muito provavelmente já
 Ocorre um ↑de metaloproteínases (MMP-9 e MMP-
é inviável.
2) OU ↓ Inibidor de metaloproteínases  ↑ degradação
CONDUTA de fibrinas elásticas.

Suporte - Associação com processo aterosclerótico:

- Analgesia EV (além da dor, também contra  A placa de ateroma impede a perfusão arterial
vasoconstrição) da íntima
 A calcificação bloqueia a perfusão da média e
- 5000 UI de HNF (profilaxia contra propagação adventícia pela vasa vasorium.
secundária)
ETIOLOGIA
- Bota de algodão (aquecimento)
90%: Aterosclerose
- Membro em declive (melhorar circulação)
 O AAA infra-renal é o tipo de aneurisma que
mais tem como causa a aterosclerose.

TRATAMENTO DEFINITIVO -
REVASCULARIZAÇÃO
EMBOLECTOMIA

- Para embolo

PONTE

- Trombose

ANEURISMA ARTERIAIS 10%:


PERIFÉRICOS – 08/05/2023  Colagenases (Ehler-Danlos, Marfan)
 Sífilis
DEFINIÇÃO
 Micóticos
- Aneurisma: dilatação focal >= 50%

- Ectasia: dilatação focal < 50%

-Arteriomegalia: dilatação de todo o vaso

TIPOS DE ANEURISMA
- Verdadeiro:

 Sacular: apenas uma face da artéria dilata.


Forma uma espécie de divertículo. Tem maior
tendência a romper
 Fusiforme: toda a circunferência da artéria
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 Outras doenças inflamatórias CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO TIPO DE

EPIDEMIOLOGIA

- Homens > Mulheres (4:1). Em mulheres, aparece


geralmente 10 anos mais tarde

- Idade:

 Homem > 50 anos


 Mulheres > 60 anos

FATORES DE RISCO

- Tabagismo
TRATAMENTO
- História familiar de 1 grau
- Tamanho
SCREENING - Localização
Homens > 65 anos, tabagista
INDICAÇÃO CIRURGICO NO AAA
ASSINTOMÁTICO
EXAME FÍSICO
- AAA: tamanho > 5,5 cm
Assintomáticos:
 Risco de romper, sobretudo em mulheres e AAA
 Presença de massa abdominal pulsátil
sacular.
expansiva
- AAP: tamanho > 2,0 cm
COMPLICAÇÕES
 Risco de trombose
- Dor: em caso de aneurisma inflamado ou expansão
aguda. Aneurisma não dói. TRATAMENTO

- Ruptura: choque hipovolêmico

- Embolia: isquemia aguda

- Trombose: isquemia aguda

- Dissecação: isquemia aguda  ruptura

- Compressão: edema e dor irradiada

- No caso da cirurgia, a técnica endovascular (EVAR)


AAA ROTO
tem se mostrado superior à convencional
Suspeita:

- Abdome agudo:
ACOMPANHAMENTO
 Dor abdominal súbita lomba, pélvica, em
flanco ou epigástrio
 Hipotensão
 Palidez e sudorese

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM AAA NÃO


ROTO
- Clínica

- EcoDoppler (diagnóstico e monitoramento)


- Se aumento súbito > 1cm/ano, encaminhar para
- Planejamento: arteriografia (angio TC) cirurgia vascular

INFORMAÇÃOES ESSENCIAIS DO ECODOPPLER DIAGNÓSTICO IMAGEM AAA ROTO


- Diâmetro transverso: antero-posterior e latero- - Tomografia
lateral
- O door-to-intervation < 90 minutos.
- Presença de trombos: trombo não é indicação de
cirurgia, mas risco para isquemia e embolia - Tratamento: endovascular superior ao convencional
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CONCLUSÃO

INSUFICIÊNCIA VENOSA
CRÔNICA
ANATOMIA
- Veias superficiais (acima da fáscia muscular)

- Veias perfurantes

- Veias profundas

DRENAGEM VENOSA

- Centripeta

- Aferente

FATORES QUE DIFUCLTAM RETONOAM


- ↑ pressão intra-abdominal na inspiração

- Graivdade

- Viscosidade

FATORES QUE FAVORECEM


- Vis a front
TEV PROFILAXIA 25/05/23 - Vis a tergo

QUANDO  Palmilha venosa de Lejars


 Coraãp venoso periférico
- Sempre quando paciente ficar internado > 12 horas.
 Pressão negativa intratoracia
 Movimento do diafragma
FERRAMENTAS PARA ESTRATIFICAÇÃO
- Caprini: paciente cirúrgico FISIOPATOLOGIA
- Pádua: paciente ambulatorial 1. Refluxo. Causas:
a. Lesão primária de veias
PRÉ-AVALIAÇÃO b. Lesão primária válvulas
c. Lesão secundária a TVO do sistema valvar
- Sempre fazer antes de administrar os escores

- Inclui: CEAP

 Doenças prévias C: clínica


 MUC E: etiologia
 Motivo do internamento
 Tempo de internamento A: anatomia

P: phisiologia
MEDIDA MECÂNICA
Vai de 0 a 6.
- Meia compressiva (> 20 mmHg, não pode dormir
com a meia)
FATORES PREDISPONENTES
PACIENTE CIRURGIA ONCOLÓGICA - Bipedestação (andar ereto sobre dois membros)
ABDOMINAL/PÉLVICA
- Hereditariedade
- Independente da pontuação de Caprini, sempre
tratamento de 30 dias. FATORES DESENCADEANTES
- Idade
MEDIDAS GERAIS PADUA
- Sexo feminino
- Deambular por 10 m
- Gestação (útero comprime veia cava, auemnto do
- Movimentos de flexão e dorsiflexão plantar
volume sanguíneo, etc)
- Movimentação das pernas
- Reposição hormonal feminino
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- Obesidade (aumento da pressão abdominal)

- Sedentarismo (redução da bomba muscular)

- Alterações osteomusculares (artrose, dificuldade de


caminhar etc)

DIAGNÓSTICO
ANAMNESE

Os sintomas variam conforme:

- intesindade do quadro

- tempo de evolução

- presença de complicações

Tipo de dor:

- Peso

- Cansaço

- Sobretudo ao final do dia

EXAME FISICO

- Basta inspeção e palpação

- Obs: veias profundas não dilatam. Elas transmitem


a pressão paras superficiais, que ficam dilatadas.

- A função do médico é investigar etiologia

Inspeção:

- Forma e volume dos MMII, o paciente deve estar em


Palpação

- Tipo de edema: mole ou duro

- Presença de frêmito: pode ser uma fístula


arteriovenosa, causando varizes

- Palpação de pulsos: pode haver DAOP associada.

Ausculta:

- Sopros: sistólicos ou sisto-diastólico

- Insuficiência do ostio da safena magna ipsilateral

INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA

- EcoDoppler colorida: mostra pontos de refluxo, se


etiologia é primaria ou secundária,

- Complementa investigação e auxilia planejamento


de cirurgia

MANIFESTAÇÃO DA IVC
Telangiectasias (aranhas vasculares)

- di

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