exame geral
qualitativo
 Consciente e orientado
 Estado nutricional (eutrófico)
 Posição antálgica (ausente)
 Fácies (atípica)
Definição:
o Padrão fenotípico característico de
uma doença
Variações:
o Esclerodermia, Down, síndrome
nefrótica, paralisia facial, tetânica
o Hipotireoidismo: mixedema (duro)
o Miastenia: ptose palpebral, fraqueza
muscular generalizada
o Esclerodermia: rosto liso
o Hipertireoidismo: Graves,
(aumento da tireoide)
o Leonina: madarose (queda de
sobrancelha), infiltração irregular, não
compressível, lepra ou hanseníase
o Acromegálica: fronte projetada, uso de
GH, aumento de membros
o Caquético: perda de peso importante,
sem risco de morte
o Hipocrático: doença consumptiva, sem
massa muscular na região temporal,
com risco de morte
 Coramento (anormal 1-4+)
o Palidez: anemia ou vasoconstrição (frio
ou hipotensão)
o Face, mucosa conjuntiva, linhas das
mãos, mucosa oral, leito ungueal
 Hidratação (anormal 1-4+)
o Língua úmida, esclera brilhante, turgor
da pele (elasticidade), xerostomia
(lábios secos)
 Icterícia (anormal 1-4+)
o Pele, frêmulo da língua, esclera da
pálpebra (menor exposição à luz),
palmas das mãos (diferencial:
hiperbetacarotenemia, presente
apenas na pele)
bócio  Cianose (anormal 1-4+)
o Causa: desoxiHb (cor azul)
o Diferenciar central da periférica: teste
de elevação do membro (se central, sg
sempre cianótico)
o Central: língua
o Periférica: ponta do nariz, lobo da
orelha, lábios, leito ungueal, polpas
digitais, região perioral
o Presente se: desoxiHb >5g/100mL sg e
SatO2=<85%
 Padrão respiratório (eupneico)
o Dispneico (paciente refere falta de ar)
 Febre (afebril)
o Tremores (muscular), sudorese,
calafrios (ereção de pelos)
 Estado geral
o BEG
o REG
o MEG: precisa de ajuda
 Normalidade: consciente, orientado,
fácies atípica, sem posição antálgica,
eutrófico, BEGCHAAAE

quantitativo
 Peso (kg)
 Altura
o Régua antropométrica: paciente de
costas para a régua, pés juntos e
descalços, olhar no horizonte
 IMC = P/H²
o 18,5-24,9
 Circunferência
o Abdominal: maior circunferência
entre crista ilíaca e rebordo costal
(*risco cardiovascular)
o Cintura: menor circunferência
entre crista ilíaca e rebordo costal
o Quadril: altura do trocanter maior
o Cervical (pescoço): <43cm = baixa
prob SAOS; 43-48cm = média prob
SAOS; >48cm = alta prob SAOS
 Relação cintura-estatura (RCE)
o RCE < 0,5
 Temperatura
o Medir por 3’
o Afebril até 37,2C na axilar, 37,6C
na oral e 38C na retal
o Oral: abaixo da língua, mais
próxima da Tinterna
 TEC (<3s)
 FR (paciente não pode saber)
o Medir por 1’
o Eupneico: 12-20 irpm
o Taquipneico: >20 irpm
 FC
o Medir por 1’ auscultando, depois
checar sincronia com pulso
o 60-100bpm
 PA
o Primeira medida: medir nos dois
braços após 1’
o Paciente sentado por pelo menos
5’, costas apoiadas, pernas
descruzadas, pés no solo, membro
superior apoiado na altura do
coração, perguntar ABCEDF
o Hipotensão postural: repetir
medida em pé após 3’; diagnóstico
se queda: >20mmHg=PAS e/ou
>10mmHg=PAD
o Sinal de Osler: manutenção do
pulso braquial mesmo com
manguito insuflado
o Tamanho do manguito: largura –
80% do braço; altura – 2/3 do
comprimento do braço
o Posição: 2cm acima da fossa
cubital; caber 2 dedos dentro do
manguito; esteto. abaixo do
manguito
o Sons de Korotkoff (I-V): I = batida
(PAS); II = suave, sibilante; GAP; III
= reinício da batidas (+ agudo que
I); IV = abafamento; V = cessação
de batimentos (PAD)
o HAS: >140x90mmHg
 Pulsos
 o Ritmo, simetria (bilateral) e
intensidade (cheio ou fino)
o Centrais: carotídeo e femoral
o Arrítmicos: coarquitação
(estreitamento congênito) de
aorta, aneurisma de aorta,
estenose de aorta
o Carotídeo ou radial

 Saturação O2
o Gasometria: sg central
o Oxímetro: sg periférico


boas práticas

 Menor número de movimentações do

paciente

 Informar sobre procedimentos

 Lado direito do paciente

 Esquentar mãos e estetoscópio

 Higienizar mãos após cada procedimento

 Agenda oculta