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PATOLOGIA CIRURGICA DA TIROIDES TIROIDITIS ACALASIA

Podem ser congênitas ou adquiridas (inflamações, Procs inflamatório da tiroides, alterações histológicas. Primaria: viral, autoimune, degeneração neural
tumores e funcionais). Classificação: Secundaria: tumor, chagas, gastroenterites, neuropática.
Bocio – Aumento da tiroides superando 2x o tamanho 1. Aguda/Supurada: Bacteriana, fúngica, parasitas. Por Disfagia mista, dor, regurgitação, perda de peso, sialorréia.
habitual (>40g p/ adulto) contato, sanguíneo, ou consequência de uma fistula. DX:RX c/ fluroscopia, (bico de pássaro/calda de rato),
Classificação: Disfagia, dor, tumoração, tosse manometria(ondas),endoscopia(comida/retida/fechado)
Forma Estrutura Tamanho Tratamento: Modernos – Protesis expansível
TTM: ATB Parenteral, Drenagem de Abcesso
Simetrico Difuso Estagio 0A: S/ bocio ➢ Farmacologico – Nitratos e Anticalcicos
Exames complementários: PAAF, Leucocitose,
Assimetrico Uninodular Estagio 0B: palpável ➢ Cirurgico - Cardiomiotomía de Heller c/fundoplicatura
Multinodular Estagio1: palpável e visível sedimentação elevada, hemocultivo+. ECO ou TAC.
em hiperextensão 2. Subaguda/Quervain: Autolimitado, dura de 6-9
Estagio2: palpável e visível meses, origem viral, com fase prodomica de mal estar DIVERTICULOS ESOFAGICOS
Estagio3: visível a distancia geral, febre baixa, mialgias, seguido de dor em cuello Invaginação da parede esofágica, podem ser verdadeiros
Funcional Epidemiológico
anterior com irradiação a mandíbula. (todas as capas) ou falsos (mucosa/submucosa).
Normofuncionante/ Endemico
simples ou não toxico
TTM: AINES ou Acido acetilsalisilico 600mg4-6h, Produção: Pulsão ou Tração
Hipofuncionante Esporadico glucocorticoides e betabloqueadores Origem: Congênito ou Adquirido
Hiperfuncionante ou toxico 3. Crônica/Hashimoto: Autoimune, positiva para 1. Proximal Zenker: mais frequente, produz invaginação
Causa mais comum é deficiência de iodo “endemico” anticuerpos antitiroides, mais em mulheres de 30-50 no triangulo de killian, associado a hernias hitais.
Bocio Difuso não toxico: Aumento difuso sem nódulos e anos, presença de bócio abolado, consistente, não Disfagia e dor retroesternal, regugitação e halitoses,
perca de peso.
hipertiroidismo (bócio simples ou coloide) doloroso, pode haver hipertiroidismo.
DX: RX com fluroscopia. TTM: Diverticulectomia
Bocio Difuso: edemico +mulheres, aumento necessidade Lab: Hipotiroidismo,T3,T4(baixos), TSH(alto)
2. Médio Epibroquial ou parabroquial: 5cm a baixo da
de iodo associado a gestação
carina, por inflamação de gânglios, disfagia,
➢ Clínica: Assintomaticos, aumento pescoço simétrico, NODULO TIROIDEO regugitação,
s/ nódulos, blando. Lesão discreta, podendo ser não palpável. Benignas Malignas
hemoptiasis,
Bocio Multinodular não toxico: Ausência de iodo Clinica: A maioria é assintomático, as vezes taquicardia, Adenomas Papilar
risco de fistula.
➢ Clínica: assintomático, bocio grande: sintomas perca de peso, disfagia, tosse por hiperfuncionalidade. Solitarios Folicular
DX:
compressivos → disfagia, disnea, pletora, desvio de Indoloros Medular
Ver Enfermidade de Plummer Vinson Esofagoscopia,
traquea. Crescimento lento Anaplasico
Exames Complementarios: PAAF (de eleição) T3, T4, TSH, esofagograma.
Bocio Multinodular toxico: Similar a ñ toxico, c autonomia Linfoma
Ecografia, Ganmagrafia (quentes-hiperfuncionante ou TTM: <2 obs.
funcional. Hipertiroidismo ou tirotoxicoses leve
frios-hipo). >cirurgia. Trtar causa.
Clinica: De larga evolução, taquicardia, ICC, Arritimia,
Cirurgia: Para extirpar tumor maligno ou benigno, tratar 3. Distal Epifrenico: Associado a hernia hital, localizado
perca de peso, debilidade, sudoração, nervosismo.
toxicidade, aliviar sintomas de pressão. nos últimos 10cm do esôfago. Assintomaticos,
Diagnostico: Anamneses, T4, T3, TSH, ECO, Gammagrafia.
Disfagia mixta, e infec resp repetitivas.
Tratamento:
DX: RX c/ fluroscopia. TTM: diverticulectomia
Eutiroideos e difusos sem tratamento. Para reduzir ou
+fundoplicatura Avaliar via aéreas sempre.
estabilizar hormônio exógeno e adm iodo em endêmico.
➢ Cirurgico (ressecção): Se crescimento continuo
apesar da supressão com T4, sintomas obstrutuivos,
extensão retroesternal, susoeita de malignidade por
biopsia.
CANCER DE ESOFAGO GENERALIDADES DO TRAUMA TRAUMA ABDOMINAL
Neoplasias, causadas por fatores ambientais/ nutricionais Sinais de gravidade: Shock, alterações de consciência,
e enfermidades pré existentes. Pcts c/ Esofago de Barret contusão cerebral Realizar Exame físico minucioso. Se divide:
aumenta as chances de câncer em 30x. X. grandes hemorragias C. Circulação cerrado (95-97%)
Diagnostico Clinico: Dor, piroses, tosse, disfagia A. Via aera D. Avaliação Neurologica aberto (3-5%)
progressiva, perca de peso de meses de evolução, sx de B. Oxigenação/ Ventilação E. Exposição a) Penetrante
horner, voz rouca, formação de fistula e disseminação b) No penetrante
Hemorragias
linfática em 50% dos casos. Estágios: T1, T2, T3, T4
I II III IV
DX: Endoscopia e Biopsia. RX de tórax e Abdomen. <750ml 750-1000/ 1500-2000 >2000
Tratamento: Quimioterapia, Esofagectomia trans-toracica <15% 15-30% 30-40% >40%
ou trans-hital. De acordo estado do pct=paliativo. FC <100 FC>100 FC>120 FC>140
ERGE PA normal PA baixa PA baixa PA baixa
Conjunto de sintomas e lesões causadas por retorno do FR 14-20 FR 20-30 FR 30-40 FR >35 Neumoperitonio:
>30ml 20-30 ml/H 5-15 ml/H >5ml/H
conteuro gástrico. dor abdominal agudo, intensidade, local e caráter vai
Normal Ansioso Confuso Letárgico
Classificação: Fisiológico/ Erosivo/ Não Erosivo depender do local perfuração. Identificar sinais de Shock
TRAUMA TORACICO
Fatores de risco: Obesidad, tabagismo, alcool, fármacos... DX: TC. Tratamento: Aspiração nasogástrica, reposição
Classificação: Abertos, fechados ou contusos, mistos.
Tipico: pirosis noturna ao deitar e regugitações volêmica, ATB, cirurgia.
1. Risco imediato
Atipico: disfagia, dor, sintomas resp. Lesão de Baço:
• Obstrução de vias aéreas
DX: PHmetria 24h, endoscopia, classificação LOS ANGELES 7ª e 10ª costilha, lembrar risco de sepsis após
• Neumotorax a tensão (desvio traqueal)
Complicação: Esofago de Barret esplenectomia
• Neumotorax aberto (curativo 3 pontas)
Tratamento Não farmacológico: dietético, deixar tabaco, Figado: Classificação de Moore
deitar 2/3h pós refeições. • Hemotorax massivo (>1500ml)
Cirurgico: Fundoplicatura de Nissen 360. Se jovem, se • Tamponamento Cardíaco (triada de back, ECO
hernia hital, estenose ou sintomas resp. e punção)
HERNIA HITAL • Torax instável (perde segmento da parede,
Porção do estomago sai através de orifício no diafragma tração costal com pinça, IOT e diuretico)
Causas: envelhecimento, tabagismo, obesidade, 2. Risco potencial
congênito, stress, • Contusões pulmonares
gravidez. • Contusão miocárdica (Arritimias e bloqueios
1 deslizamento em ECG pos trauma) Trauma Renal
2 Paraesofagica • Asfixia traumatica Estudos Diagnosticos:
3 Mixta • Perfuração esofágica Rx abdomen simples 3 vistas,
• Roptura da Aorta (causa + frequente de Rx de tórax de pé, Ecografía
Assintomaticos, com historia de pirosis e crisis de refluxo. morte, ttm cirúrgico endoprotesis) abdominal, TAC (gold),
Sintomas resp, dores precordiais, palpitações. • Roptura diafragmática (viceras no torax) Videolaparoscopia (DX e
DX: RX simples de tórax com nível hidroaéreo. 3. Não necessariamente letais TTM)
TTM Ciururgico: Redução de conteúdo, fechamento do • Neumotórax simple
defeito e fundoplicatura • Hemotórax pequeno Tratamento Baço, fígado e rim
• FX costais Conservador: medico e cirurgico
• Efisema Subcultaneo (lesão pleural e de musc Não conservador
intercostal, o2 a 100%)
• FX de esterno o escápula
ESTOMAGO Y DUODENO Angiodisplasias, Ulcera péptica, Ulcera marginal, VESICULA BILIAR
Sindrome de Mallory-Wees Litíases vesicular: Cálculos ou “pedras” na vesícula ou
Clínica: Assintomática ou sintomas de perca crônica, nos condutos, a maioria é dentro da vesícula, chamada
cansaço, palidez, decaimento. de COLELITIASIS, algumas condições de formação são:
Importante!! 1. Bílis litogenica (excesso colesterol)
Ulcera péptica: alteração da mucosa gástrica ou Leve: taqui em repouso <20 bpm. 2. Esvaziamento insuficiente da vesícula
duodenal, por deterioração ou fatores agressivos de Moderada: Taqui >20 bpm + hipotensão sistólica>20 3. Presença de bactérias
defesa como ácido e pepsina. Ptogenia → secreção de Severa: Taqui severa, hipotensão severa, oliguria, Diagnostico: ECO-HEPATO-BILIO-PANCREATICA
acido, pepsina+ H. pilori. <Glasgow e possível morte. Parede engrossada >3mm +sombras acústicas
Apresentação: Gastrica >50anos, duodenais 35-55 anos. Complementar: Endoscopia sup (classificação de forrest) • Se assintomática → ECO (ver cálculos >5mm)
Dx não complicadas:
• Sintomas→ intolerância a grasas, flatulências,
Antec → AINES, esteroides, café, fumo, alccol, stress
digestões lentas, constipações, pirosis, se confunde
Clinica→ duodenal à dor epigástrica queimante, alivia
com ingesta e volta 3-4h depois, dura 1-4sem em períodos com sintomas gástricos “COLICA BILIAR” dor
de stress. Gastrica à dor subxifoidea, queimante se irradia hipocôndrio direito, epigástrico, acompanhada de
ao tórax e espada esquerda. vômitos, sem febre, mulheres 4F.
Exames: Endoscopia superior ou RX constratado Possibilidades terapêuticas:
Tratamento: baseados em 3 principios
Tratamento: dietético +farmacológico ou cirúrgico ➢ Cirurgia convencional ou laparascopica
1. Ver magnitude so sangramento p/ reanimar
Complicações: ➢ Tratamento nutricional
2. Diagnosticar a lesão
1. ulcera perfurada: dor intensa a descompressão ➢ Acido ursodesoxicolico
brusca, sintomas sépticos, jobeert, RX popper, 3. Controlar hemorragia e evitar que se repita
Cálculos podem provocar:
hemiafragmas. Internação, reposição volêmica, Hemorragia digestiva baixa: distal ao ligamento de
Colecistite aguda→inflamação aguda, causada por
analgesia, ATB, e CC de emergência Treitz, pouca mortalidade.
obstrução. Dor cólica em HD, irradiação ao ombro, febre,
2. ulcera penetrante: Penetram órgãos vizinhos. Dor 80% sessam espontaneamente, maior parte no colon/recto.
ectericia, sinal de Murphy (pode ser alitiasica)
intensa constante podendo irradia a espada, SV, SNG Hematoquecia e enterorragia: ID e colon
Colecistite crônica → inflamação prolongada, causada por
3. obstrução pilórica: sintomas ulcerosos, náuseas e Rectorragia: origem retal
colecistites leves repetitivas.
vômitos sem bílis, desidratação e desnutrição. • Aguda→ <3dias de duração (moderada ou massiva)
Internação, hidratação, SVD, SNG, analgésico, Complicações:
• Crônica → vários dias ou semanas (intermitente)
erradicação de H. pilori, ttm cirúrgico após ➢ Coledocolitiasis
• Oculta→s/ modificações na característica macro ➢ Pancreatite aguda
estabilização (pode levar até 1 sem).
4. Tumores gástricos: maligno ou benigno ➢ Adenocarcinoma de vesícula
5. HEMORRAGIA DIGESTIVA ➢ Síndrome de Mirizzi
Hemorragia digestiva alta: +mortalidade, Tratamento:
+instabilidade ➢ Líquidos intravenosos
Aguda → Subta, massiva, acompanhada de ➢ ATB (cefalosporina+metronidazol)
hematêmeses, melena e hipovolemia ➢ Analgésicos
Cronica → Pequena quantidade de sangue, onde o ritimo
reposicional é maior que a perca Diagnostico: Tato retal + endoscopia inferior
Origem potencial dos sangramentos Altos
Varizes esofágicas (complicação de hipertensão portal)
triada: asciste, esplenomegalia, circulação colateral,
VIAS BILIARES CIRROSE HEPATICA HIPERTENSÃO PORTAL
Anomalias congênitas: Enfermidade crônica e progressiva, tecido do fígado é Pré-hepatica: obstrução da porta
1. Atresia de vias biliares: Icterícia obstructiva, trocado por tecido cicatrizante e vai perdendo suas Hepáticas: enfermidades congênitas ou adquiridas
coluria, esteatorreia, fezes fétidas e acolica, funções. Pós hepáticas: Bud Chiari
hepatomegalia. Dx por biopsia ou imagem Etiologias: Alcoólica, hepatites, obstáculo na drenagem Diagnostico: H.C / Exame Físico/Laboratório /Gabinete
2. Quiste de coledeco: +em pct pediátricos, venosa, obstrução biliar, estateo hepatites não alcoólicas, Sintomas: Sangramento digestivo alto, esplenomegalia,
dilatação congênita do arbol biliar, icterícia, dor enf hereditárias, fármacos, hepatites auto imune. hiperesplenismo, ascite, hemorroidas.
HD, massa palpável. DX por ECO, TAC, CPRE Classificação: Complementários: HB, leucócitos, plaquetas baixas. ECO
3. Enf de calori: mal formação congênita, múltiplas • Segundo etiologia e morfologia → Cirrose e endoscopia superiores.
dilatações do arbol intrahepatico, dor, colangitis, alcoólica, criptogênica e pós hepática, biliar, Tratamento: Propanolol, nitratos
ectericia obstrutiva, acolia (sx coledociano). DX cardíaca e metabólica
ECO, TAC ou Colangioressonancia • Segundo distorção irreversível da arquitetura ABCESSO HEPATICO
Coledocolitiasis: Litiasis Coledociana hepática normal→ lesão hepática, fibroses, Abcesso piogeno:
Presença de litiasis desde o início do conduto hepático regeneração nodular Por bactérias locais ou disseminadas. Podem ser muito
comum até papila duodenal. • De curso crônico pequenos, um só ou vários!
• secundaria: A que migra da vesícula a vía biliar Sintomas: pode não haver em estágios iniciais, leves e Clínica: Febre, cala frios, dor hipocôndrio direito,
• primaria: A que se forma no início da vía biliar inespecíficos. Falta de apetite, fadiga, mal esta geral, perca tosse+dor pleurítica irradiada ao ombro direito, duração
• residual: fica vía biliar após colecistectomía. de peso, náuseas. dos sintomas antes do DX é de em media 26 dias,
• recidivada: que se forma na vía biliar após a cirugía Sinais frequentes: ascistis, acropaquias, angioma cabeça geralmente cursa como síndrome febril de origem
Icterícia, dor abd irradiando ao dorso, acolia, coluria. de medusa, varizes e sangramento esofágico, desconhecida.
Laboratorio: bilirrubina, fosfatasa aumentada, ECO, TAC. coagulopatias, esplenomegalias, ginecomastia. Diagnóstico por imagem: ECO, TAC, Gamagrafia, RM
Conduta: Colicistectomia, CPRE Diagnostico: ECO e TC abdominal, laparoscopia, biopsia Laboratório: leucocitosis c/ desvio a esquerda, anemia,
Colangitis Aguda: endoscópica. VSG muito elevada, aumento de bilirrubina e fosfatasa,
Infecção bacteriana dos condutos biliares, intra ou extra Complicações: Encefalopatia hepatica, ascistis, varizes hipoalbunemia, transaminasas elevadas.
hepática, aguda, reincidente ou crônica. esofágicas, hipertensão portal, peritonitis, carcinoma DX: punção p/ cultivo de liquido purulento, hemocultivo.
Etiologia → obstruções parciais ou totais, posterior a hepatocelular, síndrome hepatorrenal. Tratamento: drenar abcesso (via laparoscópica) e ATB
procedimentos, bacteriobilia (E. coli, klebissiela). Causa Tratamento?? Enfermidade evolutiva e irreversível. AHA – Abcesso hepático amebiano:
mais frequente é litiasis coledociana. Somente prevenção e manejo das complicações. Produzida por entamoeba histolica, somente um abcesso,
Clínica: Triada de charcot (febre c/calafrios, icterícia e dor Grau 1 – responde ttm inicial no lóbulo direito que chega pela circulação portal.
em hipocôndrio direito), pentada de Reynolds Grau 2 – Ñ responde, Ñ tem disfunção de órgãos Clinica: dor HD acentuada e persistente, irradia p/ ombro
(hipotensão e obnubilação). Grau 3 – disfunção de órgãos direito, hepatomegalia, febre >38°.
EF: Ictérico, hipotenso, dor hipocôndrio direito Em casos avançados o transplante é a primeira eleição laboratório: leucocitose, anemia, função hepatic
Bilirrubina/amilasa elevadas, leucocitose+neutrofilia. Medidas gerais: anormal, ELISA, ECO, TAC.
• Dieta equilibrada Tratamento: metronidazol 30-5-mg/kg/dia EV 3x por dia
• Proibir ingesta de álcool por 10 dias, Emetina 1mg/kg/dia IM por 10 dias, não
• Atividade física moderada ultrapassa 60mg. Sem resposta em 72h, realiza drenagem!
• Proibir ingesta de AINEs, AAS e tranquilizantes
• Administra suplementos vitamínicos
TUMORES DE FIGADO PANCREATITIS AGUDA PANCREATITES CRONICA
Benignos Sólidos: Clínica: Dor epigástrica súbita e intensa, acompanhada de Caracterizada por dano progressivo e irrevessivel da
➢ Adenoma hepatocelular: +importante, só muito vomito, hematêmeses e melena. glândula e suas funções exócrinas e endócrinas. A causa
aparece em mulheres de idade fértil por uso de E. F: reação peritoneal, sinal de cullen e grey tuner, sinais mais comum é a ingesta de álcool.
anticoncepcional orais, regressam na interrupção de sepsis, ectericia secundaria, face pancreatrica (Waring- Antecedentes: DM, dieta rica em gorduras, tabagismo,
do fármaco. Griffiths: Palidez terrosa, cianotica. Frialdad do nariz e álcool, litiasis, familiar.
olhos) Lab: Aumento amilasa 3x+, lipasa 2x+ Clínica: triada → esteatorreia, sintomas de DM e
Diagnostico: TAC e ECO
Imagem: RX (derrame pleural, perfuração de vicera oca, calcificações. Dor epigástrica que alivia ao se inclinar para
➢ Hiperplasia focal nodular: Mulheres >40anos,
atelectasia, hemidiafragma), ECO (liquido livre, litiasis, frente.
lesões solidas e solitárias, fica nas bordas do Exame físico: dor a palpação
dilação de vias biliares)
ficado, fácil ressecção, assintomáticos, sem Quanto a gravidade, define-se 4 graus segundo petrov: Exame complementar:
potencial maligno. Biopsia e ressecção 1. Leve: s/ complicações e falhas organicas; 1. Lab: Aumento da glicose
Diagnostico: difícil diferencia de adenomas, TAC, 2. Moderada: falha orgânica transitória <48h ou 2. ECO: dilatações dos condutos, litiais, mal
RN (cicatriz central). presença de complicações locais; formação
➢ Hemangioma: mulheres, mais comum, único ou 3. Grave: Complicação local, peri, ou disfunção 3. TAC: dilatação e pequenos quistes
múltiplos, <2cm, assintomáticos, massa abd, orgânica persistente >48h 4. CPRE: Presença de litiasis
hemorragia. 4. Critica: Complicação local ou peri c/ falha 5. RX: Calcificações
Produz complicações: orgânica persistente Conduta: Cirurgica, ressecção ou derivações
▪ Ulceras TUMORES DO PANCREAS
Exócrinos, endócrinos, malignos ou benignos!
▪ Infecções
Exócrinos: Periampulares (cabeça do pâncreas):
▪ Hemorragias
• Colangiocarcinoma
▪ Coagulopatias
• Carcinoma de papilar
Malignos:
• Tumores de duodeno
▪ Primários → Carcinoma hepatocelular, fibrolamelar, Clínica: Assintomático, ocasionam sintomas só em estado
hepatobastma, colangiocarcinoma intrahepatico. avançado.
Prevenção: evitar uso excessivo de álcool e fumo, E.F: Icterícia intensa, perca de peso, palidez.
Conduta: Laboratorio (amilasa, lipasa, PCR, ureia,
tratar infecções por HB E HC, VACINAÇÃO P/ HB Lab: aumento de bilirrubina, ECO: tumor, TAC: extensão e
colesterol, fosfolatasa, hemograma, bilirrubina...),
▪ Secundarios → Metastasis: +frequente, classifica (leve, moderada, grave, critica), observa sinais invasão, CPRE: grau de compressão, toma de biopsia.
disseminações, chegam ao fígado por 4 vias: de alarme. Conduta: Cirurgica, Pancreatoduodenectomía (Whipple)
o Veia porta P – PERFUSÃO (fluidoterapia) Tumores Endocrinos (muitos raros):
o Via linfática A – ANALGESICO (dipi 1g cada 6h/ meperidina/ morfina) Podem causar sintomas obstrutivos do trato biliar e
o Sistema arterial hepático N – NUTRIÇÃO (antes possível, nas primeiras 48hs) duodeno, hemorragia do GI ou massas abdominais.
o Disseminação direta C – CLINICA EVOLUTIVA (PCR cada 48h, PIA diario) • Insulinomas:
Perca de peso, anorexia e febre. Fígado grande e doloroso, R– RX derrame pleural, ECO liquido livre, TC Baltazar • Gastrinomas:
massa facilmente palpável na enfermidade avançada. E – E. R. P. C. (Colangitis, padrão obstrutivo) • Vipoma:
Biopsia estabelece o diagnostico A – ATB – não recomendado uso profilático p/ necrosis • Carcinoide:
S – SUGERY – cirurgia (indicada em caso de fracasso • Glucagoma:
multiorgânico, com necrosis infectada - necrosectomia) • Cushing:
Conduta: retirada do tumor ou pancreatectomia
parcial
ENFERMIDADES INFLAMATORIAS INTESTINAIS ENFERMIDADE DIVERTICULAR CANCER DE COLON
Refere-se a enfermidades inflamatorias crónicas que de Um saco/bolsa, que sobresai a parede de um orgão oco. É uma enfermidade oncoproliferativa, onde as células
etiología desconhecida. Pode ir de 8 a 80. Desde assintomática até uma peritonitis. malignas se localizam na porção intermedia e mais larga
Enfermidade de Cronh Diverticulitis aguda é a complicação mais comum do intestino grosso. É a neoplasia mais frequente do tubo
Afetar qualquer segmento do trato intestinal de froma digestivo, 2ª causa de morte por câncer, no py 4ª mais
descontinua e assimetrica. Dor abdominal, diarreia, febre, comum, 3ª causa de morte (72% já descobrem em etapas
perca de peso, massa palpável, hemorragias digestivas, avançadas).
lesões perianais, estrenimento, fistulas, ulceras bocais, São inúmeras causas, mas quase todos começam com
Conceitos importantes:
sangramento em fezes, rara afetação retal pólipos benignos.
• Diverticulosis: múltiplos divertículos, s/ sintomas Fatores de risco: Dieta (gorduras e carnes vermelhas),
• Enfer. Diverticular: divertículo c/sintomas enfermidade inflamatória intestinal, pólipos, antc familiar,
• Diverticulitis: evidencia de inflamação diverticular >50 anos, dx prévio de outros câncer.
(febre, taquicardia), com signos e sintomas Clinica: Astenia, anorexia, anemia, dor abdominal, cambio
localizados. de hábitos intestinais, hematoquecia ou melena, mal
Colitis Ulcerosa • Diverticulitis não complicada: sem complicações. estar geral, obstrução intestinal, massa palpável abdm ou
Enfermidade inflamatoria inespecífica da mucosa do • Diverticulitis complicada: perfuração, abcesso, retal.
colon y recto. Não tem ttm específico, extensión fistula, obstrução, hemorragias. Formas de apresentação:
ascendente, contínua y simétrica. Sempre tem afetação Etiologia: baixa fibra na dieta → diminuição volume de • Colon direito → tumoral, inflamatória,
retal (Complicação mega colon toxico) fezes → aumento dos movimentos → zonas de alta anemizante, dispéptica
pressão → áreas de debilidade se hernia. • Colon esquerdo → tumoral, inflamatória,
Manifestação Clinica: assintomática (70%), mal estar ou obstrutiva, hemorrágica
desconforto abdominal, flatulências, anorexia, náuseas, Diagnostico (ver estadificação):
ep de estrenimento e diarreias, intestino irritável. Sem sintomas: teste de sangue nas fezes (test de
. Enfermidade diverticular complicada: Dor abd tipo cólica guayaco), rectosigmoidoscopia
em quadrante inf esq, massa em flanco esq ou Com sintomas: Enema bariado, colonoscopia com Biopsia
hipogástrico (plastron), sinais de irritação peritoneal, Laboratório: hemograma, função hepática, antígeno
DX: HC, LAB, RX(signo de la cuerda, diminui luz intestinal), febre, taquicardia, leucocitoses, anorexia, vômitos, CEA/CA19-9
COLONOSCOPIA C/ BIOPSIA (ulceras), ECO, TAC distensão ou flatulências que piora ao comer e alivia com Sociedade Americana de câncer, recomenda em ambos os
Tratamento: Dieta balanceada, diminuir stress, em alguns deposições, sangramentos nas fezes (oculto). sexos que se realize alguma forma de detecção precoz (de
casos é necessário ttm cirúrgico (ressecção). Classificação de gravidade por TAC, Hinchey modificada
a cada 5 anos) após os 50 anos.
Medicamentoso: Grau 1 Diverticulitis, abcesso pericolico
Grau 2 Abcesso pélvico tabicado Tratamento: dietéticos, não fumar, limitar consumo de
Grau 2A Abcesso distante, possível drenagem por punção álcool, manter vida saudável.
Grau 2B Abesso complexo com fistula Tratamento depende do estádio (quimio, radio).
Grau 3 Peritonitis purulenta generalizada Cirurgia se não houver metástases, acompanhamento pos
Grau 4 Peritonitis Fecal cirúrgico 3-4 meses nos primeiros 3 aos, depois cada 6
Diagnostico: TAC (em complicadas), colonoscopia e meses.
Enema Baritado em não complicadas.
Tratamento: Dieta zero, hidratação venosa, ATB amplo
aspecto, inicia a dieta após melhora de sintomas. Se ttm
falha TAC p/ ver agravamentos. Cirurgia se perfuração,
abcesso, fistulas, obstruções, hemorragias

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