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Pedro Henrique - T83

Exame físico geral


Ectoscopia
Estado geral: Avaliar: amplitude de pulso (cheio ou filiforme),
Subjetivo; ritmo (regular ou irregular), frequência, tensão
Bom, regular, ruim; (mole, duro) e estado da parede arterial
Lúcido e orientado no tempo/espaço (enrugada e dura, traqueia de passarinho) e
Higiene (boas condições ou má condições); simetria
Estado nutricional (bem nutrido, Pressão arterial:
desnutrido ou obeso) Técnica: A medida da PA deve ser realizada
Avaliação antropométrica: com o paciente sentado, com o braço
Altura; despido, apoiado sobre uma superfície firme
Peso (atual, habitual, ideal: IMC) e na altura do coração, com a palma da
IMC: peso/altura(m)² mão voltada para cima. As pernas devem
<16 – magreza grau 3 estar descruzadas, pés apoiados no chão,
16-16,99 – magreza grau 2 costas apoiadas no encosto da cadeira.
17,18,49 – magreza grau 1
18,5 – 24,99 – Eutrófico (normal)
25 – 29,99 – sobrepeso
>30 obesidade
Circunferência da cintura: diagnóstico de
obesidade abdominal e reflete conteúdo
de gordura abdominal -> associação com
síndrome metabólica e doenças
cardiovasculares -> ENTRE A ÚLTIMA localizar a artéria braquial pelas pulsações >
COSTELA E CRISTA ILÍACA colocar o manguito 2cm acima da fossa
Masculino: cubital e com 1 dedo de folga > palpar o
Normal: <94 pulso radial e analisar quando desaparece o
Aumentada 94-102 pulso ao inflar o manguito > desaparece no
Mto aumentada >102 momento do valor da pressão sistólica >
Feminino: insuflar 30 mmHg acima do valor
Normal: <80 encontrado no método palpatório > solta o
Aumentada: 80 a 88 ar por 2/3 mmHg por segundo > escuta os
Muito aumentada: >88 sons de korotkoff
Obesidade abdominal ou central: 1. Aparece o som como uma
dislipidemia, DM2, resistência insulínica, pancada e indica pressão sistólica
HAS, IAM, > risco de mortalidade 2. Batimento com sopro pela
Obesidade periférica/ginecoide: quadril dilatação da artéria pressionada
– gordura subcutânea 3. Sopro desaparece e o batimento
sinais vitais: passa a ser mais audível
Frequência cardíaca -> 60 a 100 bpm -> 4. Abafa o som
Realizado a partir do pulso radial, com os 5. Desaparece o som
dedos indicador e médio por 1 minuto
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Frequência respiratória Nariz espesso e alargado
Valor normal: de 14-20 irpm (incursões Lábios grossos e proeminentes
respiratórias por minuto) - eupneico, Bochecha e mento deformados por
bradipneico e taquipneico nódulos
Deve ser avaliado sem o paciente saber Sem barba ou escassa
Temperatura
Axilar: 35,5 - 37°C
Febre Leve: até 37,5;
Moderada: 37,6 até 38,5;
Alta: > 38,6
EDITI - Evolução, Duração, Intensidade,
Término, Início
Oximetria
Entre 95-100%
Dedo ou lobo da orelha
Insaturação: insuficiência respiratória,
ICC e hipotensão
Adenoidiana: HIPERTROFIA DAS ADENOIDES
Fáceis:
Nariz pequeno e afilado
Normal ou atípica – identificar sinais
Boca sempre entreaberta
indicativos de tristeza, ansiedade medo,
indiferença, apreensão
Hipocráticas
Renal: SÍNDROME NEFRÓTICA E
GLOMERULONEFRITES
Edema periorbital
Palidez cutânea

Parkinsoniana:
Inexpressiva com rigidez facial

Leonina: Hanseníase
Pele espessa e com lepromas variados e
confluentes (+ na fronte)
Supercílios caídos
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Basedowiana: HIPERTIREOIDISMO Acromegálica
Exoftalmia (DIFERENTE de olhar Saliência das arcadas supraorbitárias
assustado – tireotoxicose) Proeminência das maçãs do rosto
Olhos brilhantes Maior desenv do maxilar inferior
Rosto magro Aumento do nariz, lábios e orelhas
Vivacidade ou espanto e ansiedade Olhos ficam parecendo pequenos
Bócio

Mixedematosa: HIPOTIREOIDISMO
Cushingóide: SÍNDROME DE CUSHING POR
Rosto redondo
HIPERFUNÇÃO DO CORTEX SUPRARRENAL ou
Nariz e lábios grossos
USO PROLONGADO DE CORTICÓIDES
Pele seca, espessada e com acentuação
Rosto bem redondo
dos sulcos
Atenuação dos traços faciais
Pálpebras infiltradas e enrugadas
2ª: acne
Supercílios escassos (MADAROSE)
Cabelos secos e sem brilho
Desanimo e apatia
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Down Paralisia facial central:
Epicanto Paralisa ¼ inferior do rosto
Boca pequena Franze testa
Língua protusa e fissurada Miastênica: MIASTENIA GRAVIS
Fissura palpebral oblíqua Ptose palpebral bilateral que obriga
paciente a franzir a testa e levantar
a cabeça

Paralisia facial periférica: de BELL – NERVO


FACIAL - Doenças do ouvido médio e massas
parotídeas
Paralisa meio rosto Esclerodérmicas:
Não franze testa nem sorri do lado Fácies de MÚMIA -> quase completa
O sinal de Bell caracteriza-se pelo imobilidade facial
deslocamento do globo ocular para cima Pele endurecida, aderente aos planos
e para fora na tentativa de profundos
fechamento com força do olho, que é Repuxamento dos lábios
incompleto em decorrência da fraqueza Afinamento do nariz
do músculo orbicular da pálpebra. Imobilização das pálpebras
Inexpressiva, parada, imutável
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Atitude no leito Consciência: Lúcido, consciente, responsivo e
Voluntárias orientada no tempo, espaço e pessoa
Ortopneica: sentado a beira do leito com ◗ Normal: o paciente está alerta, atento ao que
os pés no chão ou em banqueta. Mãos acontece a seu redor, responde às perguntas de
apoiadas no colchão modo coerente, reage aos estímulos de maneira
Genupeitoral (prece maometana): apropriada
Pericardite e derrame pericárdico ◗ Consciência alterada: a alteração pode ser de
Cócoras: alívio para hipóxia generalizada grau leve ou intenso (torpor, indiferença ao
Parkinsoniana: Em pé com semiflexão da ambiente, ou só responde quando solicitado, confusão
cabeça, tronco e mmii mental)
Atitude em decúbito ◗ Inconsciente: não toma conhecimento do que
-> Lateral: dor de origem pleurítica. acontece a seu redor, não responde às perguntas,
Deita sobre o lado da dor não reage aos estímulos,
-> Dorsal: processos inflamatórios
Escala de Glasglow
pelviperitoneais
-> Ventral: cólica intestinal
Involuntárias
Passiva: fica do jeito que é colocado no
leito
Ortótono: tronco e membros rígidos sem
curvatura
Opistótono: contração da lombar. Se
apoia na cabeça e calcanhar. Arco para
baixo
Marcha:

Hidratação
Parâmetros:
Peso;
Pele: Umidade, Elasticidade, Turgor;
Mucosas: umidade
Oculares
Estado geral
Fontanelas – crianças
Desidratação:
Sede, Redução abrupta de peso, Pele seca
com elasticidade e turgor reduzidos
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Mucosas secas, Enoftalmia, Excitação O sinal de Pemberton aparece quando se
psíquica ou abatimento, Oliguria, eleva o braço do paciente acima da
Fontanelas deprimidas – crianças cabeça. Esta manobra faz com que o
Sinal de prega: puxar pele paciente fique dispneico, com distensão
Desidratação leve: ausente das veias do pescoço, pletora facial ou
Desidratação moderada: prega discreto com estridor
Grave: prega acentuada
Palpação da tireoide:
Gogó – cartilagem tireóidea -> Embaixo tem
depressão: membrana cricotireoidea ->
Cartilagem cricoidea – istmo da tireoide
A palpação pode ser feita por trás ou pela
frente
Por trás: paciente sentado e examinador
em pé - os dedos indicadores e médios
palpam lobos enquanto os polegares ficam
firmes atrás do pescoço
Pela frente: paciente sentado e examinador
em pé – dedos indicadores e médios palpam e
polegar fica no tórax do pcte.
Em ambas, palpar sem deglutição e com
deglutição
Flexionar o pescoço ou rotacionar
Volume: qualquer aumento é bócio
Pessoas normais podem ter a tireoide
Consistência: normal, firme, endurecida,
palpável ou impalpável, se palpável será:
pétrea
LISA, ELASTICA, MOVEL, INDOLOR,
Mobilidade: móvel ou imóvel
TEMPERATURA NORMAL E AUSENCIA
Superfície: lisa, nodular ou irregular
FREMITO.
Temperatura da pele: normal ou quente
presença de frêmito/sopro, 🡪 indica aumento
de fluxo sanguíneo 🡪 sugestivo de bócio
L E M I T A
tóxico, hipertireoidismo e cancer I L O N EU
sensibilidade: dolorosa ou não
S A V D MS
A S E O P. E
T L L N N.
I O OF
C R RR
A ME
A M.
L
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Linfonodos: Havendo linfangite, surgem na pele Os linfonodos cervicais são mais
finas estrias vermelhas. facilmente palpáveis quando o
Características: examinador coloca-se por trás do
Localização paciente.
Tamanho: de 0,5 a 2,5 cm
Coalescencia -> processo inflamatório ou
neoplásico da cápsula dos linfonodos
acometidos, indicando certa duração da
doença
Consistência:
Duro: neoplasia (pétrea!) ou inflamação
com fibrose
Mole (fibroelástica): inflamatório e/ou
infeccioso com pus
Mobilidade: imóvel: comprometimento
capsular com estruturas adjacentes
Sensibilidade
Alterações de pele: sinais flogisticos:
tumor, calor, rubor, dor e de
fistulização
Linfonodos palpáveis NORMAIS em adultos:
individualizados, móveis e indolores
Linfonodos neoplásicos:
Tamanho >3; coalescência; consistência
pétrea; imóvel, indolor
Principais linfonodos:
De Virchow: supraclavicular esquerdo ->
neoplasia de estomago
Axilar - sentinela: neoplasia de mama
De Maria José: periumbilical -> neoplasia
de pelve e abdome
Cervical anterior -> tumor de pulmão;
cabeça e pescoço Pré-auriculares: a frente das orelhas
Técnica: Auriculares posteriores: ficam sobre o
A palpação é realizada com as polpas processo mastóideo (no ossinho de trás do
digitais e face ventral dos dedos médio, pavilhão auricular)
indicador e anular. Deve-se ir ajustando Occipitais: na base do crânio
a posição da extremidade cefálica de Tonsilares: localiza-se no ângulo da
modo a relaxar os músculos do pescoço mandíbula
(fletir levemente o pescoço e inclinar Submandibulares: seguindo em direção a
ligeiramente a cabeça para o lado que extremidade da mandíbula
se deseja examinar).
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Submentonianos: quase na extremidade da
mandíbula. Nesses, é aconselhável fazer a
pesquisa unilateralmente, segurando a
cabeça enquanto palpa, evitando que o
paciente desloque a cabeça juntamente
com a pressão que o examinador faz para
cima
Cervicais superficiais: logo no começo do
esternocleidomastoideo 🡪 fica na mesma
linha do ângulo da mandíbula
Cervicais profundos: precisará deslocar o
esternocleidomastoideo, e para isso é
preciso fazer mão em gancho, ao mesmo
tempo em que desloca o músculo, palpa-se
com os dedos indicador e médio “dentro
dele”
Cervicais posteriores: ficam na borda do
trapézio
Supraclaviculares: localizados na depressão
entre clavícula e o esternocleidomastoideo
sinal de Oliver-Cardarelli: pulsação da traqueia,
podendo indicar a existência de aneurisma de
aorta;

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