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Doença arterial

periferica
Dr Eduardo Rocha
cir vascular e endovascular
DAP
DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA
PERIFERICA

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FATORES CAUSA MAIS COMUM DE INTERNAMENTO POR
DOENÇA VASCULAR
RELEVANTES

CAUSA EVITÁVEL DE PERDA DO MEMBRO

MARCADOR DE GRAVIDADE E GATILHO PARA


PESQUISA DE DOENÇAS ASSOCIADAS
Marcador de potencial doença coronariana

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ENTENDENDO A
DOENÇA
DAP DOENÇA ARTERIAL
PERIFERICA

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Anatomia bàsica

Canal de
Hunter

RAMOS PRIMÀRIOS DA ARTERIA DO MEMBRO


AORTA INFERIOR
ACHADOS CLÍNICOS

LESÃO TRÓFICA CLAUDICAÇÃO ASSINTOMATICOS


INTERMITENTE

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DIAGNOSTICO

ITB < 0,9


+
fatores de risco (ateromatose)
ITB ( INDICE TORNOZELO
"Mede-se primeiro a PA do braço, pois se BRAÇO)
houver algum grau de estenose na perna,
o procedimento causará dor no membro e
o exame ficará alterado"

Classificação ITB:
> 1,3

0,8 a 1,3: Normal

0,8 a 0,6: Assintomáticos


0,6 a 0,4: Claudicação
< 0,4: Isquemia
Relação do ITB com grau de isquemia
normal:0,9- 1,2

0,8 - 0,6
8,8-0,6 0,6-0,4 < 0,4 > 1,3

assintomaticos Claudicação Isquemia critica Doença dos MMSS


ERRO da aferição
meioclalcinose de
Monkemberg
Arteriosclerose de
monckeberg
DOPPLER VASCULAR

Onda espectral
sonografia
color Doppler

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ARTERIOGRAFIA

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ARTERIOGRAFIA
INDICAÇÃO
Para programar intervenção cirúrgica ou endovascular
dúvida diagnoóstica ou anatômica

VANTAGENS
Padrão ouro na detecção de lesões estenóticas

DESVANTAGENS
Invasivo com risco de oclusão arterial,embolia ou dissecção
exposição a radiação
uso de contraste ( alergia e insuficiência renal
0,5% dos casos pode evoluir com pseudoaneurisma de femoral

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ANGIOTOMOGRAFIA

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ANGIO RNM

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CLASSIFICAÇÃO DE FONTAINE

ITB: 0,8 - 0,6 ITB: 0,6 - 0,4 ITB: < 0,4

ESTÁGIO I ESTÁGIO II < 0,4ESTÁGIO III ESTÁGIO IV

Assintomáticos II a. Claudicação leve Dor em repouso Lesão trófica


II b. Claudicação moderada
a grave
DOR EM REPOUSO ISQUEMIA CRÍTICA
* período maior que 14 dias. * Dor em repouso
* Não cede com derivados da morfina * lesão trófica
* ITB < 0,4
CLASSIFICAÇÃO DE
RUTHERFORD

CATEGORIA 0 Assintomáticos RT 0
ASSINTOMÁTICOS
CATEGORIA 1 Claudicação leve RT 1
Claudicação moderada RT 2
CLAUDICAÇÃO LEVE
Claudicação severa RT 3
CATEGORIA 2
CLAUDICAÇÃO MODERADA Dor em repouso RT 4
CATEGORIA 3
CLAUDICAÇÃO SEVERA Perda tecidual menor RT 5
CATEGORIA 4 Perda tecidual maior RT 6
DOR EM REPOUSO
CATEGORIA 5
PERDA TECIDUAL MENOR
CATEGORIA 6
PERDA TECIDUAL MAIOR
CLASSIFICAÇÃO
WIFI
RISCO DE AMPUTAÇÃO
X
BENIFÍCIO DE
REVASCULARIZAÇÃO

Não se aplica para vasculites


doença venosa
oclusão arterial aguda
trauma
aareroembolismo
doenção não ateromatosa
W
CLASSIFICAÇÃO
WIFI
W WOUND
I ISCHEMIA
FI FOOT INFECTION

PONTUAÇÕES 0-3
CLASSIFICAÇÃO
WIFI

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CLASSIFICAÇÃO WIFI
FOOT INFECTION

0 PONTOS 1 PONTO 2 PONTOS 3 PONTOS


Infecção superficial ou pequena Grande ou profunda com Sinais de sepse
sem infecção < 2 cm exposição de tecidos nobres

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WIFI
W ( WOUND)

0 PONTOS 1 PONTO 2 PONTOS 3 PONTOS


ulcera pequena (Falange) Ressecção de 3 ou mais ulcera necessitando amputação
sem lesão falanges transmetatarsica ou profunda no
exposição tendão,osso ou lesão calcâneo
de tornozelo

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CONCEITOS DOR EM REPOUSO
período maior que 14 dias.

BÁSICOS
Não cede com derivados da morfina
ITB < 0,4

ISQUEMIA CRÍTICA
Dor em repouso
lesão trófica

ESTENOSES
Oclusão. X. Obstrução. X. Estenose

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FATORES DE RISCO

Hipercolestorolemia
HAS
tabagismo
Diabetes
obesidade
sedentarisma
hiperhomocisteinemia

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FISIOPATOLOGIA MECANISMOS CELULARES
Lesão endotelial
DA FORMAÇÃO migração de monocitos
formação de células de foam
DAS PLACAS mformação de matrize capa fibrótica

MECANISMO HEMODINÂMICO
Fluxo
turbilhonamento

ACIDENTE / RUPTURA DE PLACA > TROMBOSE


LOCAL
Principal mecanismo responsável por eventos cardiovasculares

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TRATAMENTO CONTROLE CLÍNICO
Estatina
ATB
antiagrgante (CLOPIDOGREL ou AAS)
profilaxia para TEV
contole HAS, DM e outras comorbidades.

INTERVENÇÕES
Cirurgia convencional Revascularização
X
tratamento endovascular Angioplastia com ou sem Stent

CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE
Controle dos fatores de risco
exercício supervisionado
avaliação cardiológica
medicações SBL | Reimaginando a Assistência Médica
intervenção endovascular
Metas do tratamento clínico

ANTIAGREGAÇÃO
DISLIPIDEMIA HAS DM
PLAQUETÀRIA

1)Maior dose tolerada de 1)Uso contínuo de Pressão alvo 130x 80 mmHg ( 1) Hemoglobina glicada <7
estática de alta potência. monoterapia antiplaquetàrio ou menor)
(clopidogrel ou AAS)
2) usado primordialmente
devido a DAC.
3) Paciente com DAP
provavelmente tem maior
benefício com clopidogrel

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QUANDO INTERVIR?
ISQUEMIA CRÍTICA Dor em repouso + Lesão trófica
CLAUDICAÇÃO INCAPACITANTE

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CLAUDICAÇÃO
INTERMITENTE
TRATAMENTO
Controle dos fatores de risco
tratamento clínico DAP
rastriamento para doença coronariana
cilostazol
Exercício supervisionado

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Como intervir?

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VATAGENS
Maior perviedade a longo prazo
maior probabilidade de sucesso

CIRURGIA
CONVENCIONAL
DESVANTAGES
maior trauma cirurgico
maior tempo de internação
tecnicamente mais dificíl
TRATAMENTO
VANTAGENS
ENDOVASCULAR

DESVANTAGENS

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TRATAMENTO PERCUTÂNEO

GUIADO POR
FLUOROSCOPIA
ANGIOPLASTIA

APOSIÇÃO DE STENT
RESUMO DO TRATAMENTO

ASSINTOMÁTICO CLAUDICANTES LESÃO TROFICA MEMBRO NÃO


BMT Cirurgia aberta REVASCULARIZAVEL
Controlar fatores de risco exercícios supervisionados x Amputação primária
clostazol x AAS + rivaroxabana tratamento endovascular

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CASO CLÍNICO
R.N.S HOMEM,60 ANOS
QP: lesão trófica no pé direito hà 20 dias.

HDA:Paciente refere aparecimento de lesão trófica após trauma mínimo


ocorrido hà 20 dias.Desde então vem apresentando febre e dor local.

HPP: HÁS, DM. Nega tabagismo


HD: ?

PROPEDEUTICA : ?
Propedeutica

ARTERIOGRAFIA REVASCULARIZAÇÃO
Pulso femoral 4+
pulso poplíteo -
pulso Pedroso e TP ausentes

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Propedeutica

PULSOS DISTAIS. + EXAMES COMPLEMENTARES DESBRIDAMENTO E AMPUTAÇÃO

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CONDUTA ANAMNESE E EXAME FISICO
Confirmar o diagnóstico

PULSO - PREPARO PARA CIRURGIA


Avaliação cardiologica
controle dos fatores de risco
realiza arteriografia
otimização pré operatória

REVASCULARIZAÇÃO E POSTERIOR
DEBRIDAMENTO

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Dúvidas ?
Muito obrigado

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