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HAB IV - PEDIATRIA

SOPROS
DIASTÓLICOS
Beatriz Andrade
Camila Siqueira
Gabriel Gazire
Gabriele Paiva
Vinicíus Morais
1.Sopros Diastólicos
2.Febre Reumática - Cardite
3.Febre Reumática - Estenose x Insuficiência
4. Manifestações clínicas e diagnóstico
4.1. Critérios Maiores SUMÁRIO
4.2. Critérios Menores
5. Caso clínico
5.1. Anamnese
5.2. Exame físico
5.3. Avaliação complementar
5.4. Diagnóstico e tratamento
6. Referências
SOPROS DIASTÓLICOS
São sopros PATOLÓGICOS

Iniciam na 2ª bulha e terminam antes do ciclo seguinte


Insuficiência aórtica
Insuficiência pulmonar
Estenose Mitral
Estenose Tricúspide
Classificação de acordo com o
mecanismo hemodinâmico

Em regugitação De enchimento Pré sistólico


insuficiência das valvas arteriais
ventricular
Estenose relativa das valvas mitral ou Estenose mitral ou tricúspide.
tricúspide em situações de alto fluxo
Caráter decrescente intensidade através delas.
Final da diástole, após a contração atrial.

borda esternal esquerda média Cardiopatias com grande shunt esquerda-


direita
foco mitral foco tricúspide. (ex., comunicação interventricular, Gradientes de pressão pequenos
comunicação interatrial).

BAIXA intensidade
Insuficiência aórtica: alta intensidade
Foco mitral ou tricúspide

Insuficiência pulmonar: intensidade menor,


hipertensão arterial pulmonar; intensidade Característica sonora que lembra um ruflar
FEBRE REUMÁTICA Cardite
Fonte: OpenStax College
Estenose valvar x Insuficiência valvar

Fonte: https://www.mayoclinic.org/diseases.conditions/aortic- Fonte: https://varimed.ugr.es/index.php?


stenosis/symptoms-causes/syc-20353139
op=viewconcepto&idconcepto=1098
Fonte:https://mairimed.s3.amazonaws.com/uploads/froala_editor/images/
Ap_cardiovascular1.png
FEBRE REUMÁTICA - MANIFESTAÇOES
CLÍNICAS

Diagnóstico: Quadro clínico + exames laboratoriais


Sinais maiores
Sinais menores
Evidência de infecçao estreptococcia prévia
CRITÉRIOS MAIORES

1.ARTRITE
2.CARDITE
3.COREIA
4.NÓDULOS SUBCUTÂNEOS
5.ERITEMA MARGINADO
CRITÉRIOS MENORES
DE JONES

Dor em diversas Níveis elevados Febre Intervalo PR


articulações de velocidade de aumentado
(sem rubor ou hemossedimentaç
inchaço) ão e de proteína C
reativa
CASO CLÍNICO
ANAMNESE
M.N.O.P., 08 anos e 09 meses e sexo masculino. Queixa de dor
no tornozelo direito há 03 dias. Apresentou queda devido ao
aumento da intensidade da dor durante a aula de futebol, com
acometimento doloroso, também, do joelho direito, associado
a febre e mialgia. Refere palpitação no momento da queda.
Nega sintomas neurológicos, nódulos ou eritema cutâneos.
Nega doenças crônicas, uso contínuo de medicamentos. Sono e
apetite preservados. Evacuações fisiológicas sem alterações. Na
história pregressa, a mãe relata que a criança apresentou
quadro de faringite há 2 semanas sendo prescrito
antibioticoterapia com aminopenicilina com adesão parcial ao
tratamento.
EXAME FÍSICO
Ao exame físico estava em REG, pálido, hidratado, acianótico,
32 kg, 135 cm, IMC 17,5, febril (38,5 °C), taquicardico (FC 124
bpm) e taquipneico (FR 30 irpm). Evidenciou-se edema e rubor
em articulações de tornozelo e joelho direito (artrite) e dor à
movimentação passiva. Pele e fâneros sem alterações. Discreta
linfadenomegalia cervical direita. Ausência de alterações
respiratórias ou abdominais. Sistema cardiovascular: bulhas
normorrítmicas com presença de sopro holossistólico em foco
mitral (3+/6+), sem frêmito; associado a sopro aórtico
protodiastólico (3+/6+) bem audível na borda esternal
esquerda.
AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR

Hemograma: leucocitose discreta com pequeno desvio à esquerda.


Fator antinúcleo (FAN): negativo.
Anticorpo antiestreptolisina O (ASLO): 437 UI/ml (aumentado).
Velocidade de hemossedimentação (VHS): 76 mm/h (aumentado).
Proteína C reativa (PCR): 44,80 mg/dL (aumentado).
RX e Eletrocardiograma: normais (exceto intervalo PR prolongado).
Ecodopplercardiograma: regurgitação mitral leve, associada à
regurgitação aórtica de grau leve e com aumento das câmaras
esquerdas em grau leve.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Critérios Jones: cardite, artrite migratória, artralgia, febre, aumento do VHS,
proteína C reativa, títulos elevados de anticorpos contra exoenzimas
estreptocócicas- ASLO (critério obrigatório) .

Diagnóstico: Febre Reumática Aguda

Tratamento: penicilina G Benzatina na dose de 1.200.000 UI, IM, dose única;


ácido acetilsalicílico (AAS) por 4 semanas; prednisona na dose de 1-2
mg/kg/dia, via oral, de 4-8 semanas; paracetamol em caso de febre.

Profilaxia secundária: penicilina G benzatina a cada 3 semanas na dose de


1.200.000 U até 21 anos de idade ou 5 anos após o último surto;
REFERÊNCIAS
Porto, Celmo Celeno. Exame clínico, Arnaldo Lemos Porto. ­8. ed. ­Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,
2017.
Tratado de pediatria / organização Sociedade Brasileira de Pediatria. - 5. ed. - Barueri [SP] : Manole,
2022.
Nelson Tratado de Pediatria / Robert M. Kliegman ... [et al.] - 20. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2018.
De Pediatria, J. (sd). ARTIGO DE REVISÃO S87 . Scielo.Br. Acesso em 28 de agosto de 2023, em
https://www.scielo.br/j/jped/a/hGTBnbDKsL4kVQZFGJ3cgjy/format=pdf&lang=pt

VIVIAN DE FREITAS et al. Febre Reumática: Relato de Caso. In: ANAIS DO CONGRESSO MATOGROSSENSE DE
MEDICINA DE FAMíLIA E COMUNIDADE, 2017, . Anais eletrônicos... Campinas, Galoá, 2017. Disponível em:
<https://proceedings.science/cmfc-mt/trabalhos/febre-reumatica-relato-de-caso?lang=pt-br>. Acesso em:
27 ago. 2023.
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