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Infarto Agudo

do Miocárdio
Integrantes

João Victor Lucas Oliveira Frederico Fontana Guilherme Paiva Eduardo Augusto
Venga de Ávila de Souza de Moraes Castro Lasmar Corrêa
205290221 204567221 203191221 206125221 203029221
Introdução
O que é?

Falta de oxigenação no coração

Obstrução das artérias coronárias


Introdução
Classificação em relação à etiologia

Tipo 1 : Aterosclerose
Tipo 2 : Diferença entre oferta e
demanda de oxigênio
Tipo 3 : Infarto fulminante
Tipo 4 : Relacionado a
angioplastia
Tipo 5 : Relacionado à cirurgias
cardíacas
Introdução
Sintomatologia

Aperto e dor no peito - Angina

Dor pode irradiar para braços, costas

Batimento cardíaco anormal

Ansiedade

Fadiga e tontura
Introdução
Fatores de risco para IAM

Hipertensão

Obesidade

Tabagismo

Sedentarismo

Idade
No Brasil
no ano de 2021, tiveram
cerca de 230 mil mortes
por doenças
cardiovasculares,
43,6%
sendo que desses, A taxa de mortalidade
70 mil morreram de IAM diminuiu de
de IAM 1996 a 2016
de acordo com estudo
feito na UFJF em
parceria com a Fiocruz
1 Milhão
casos de internação por
IAM no Brasil de
2010 a 2021 de acordo
com a DATASUS
Artérias Coronárias
Fisiopatologia Direita e Esquerda

Primeiros ramos da aorta.


Irrigam o coração.

Anatomia
Etimologia
Fisiopatologia
Grego = Ischaimos
Iskho = Reter / Haima = Sangue

Consequências

Isquemia Falta de ATP


Via anaeróbia = acidose
Bomba de sódio e potássio para
Comprometimento da condução de
impulso
Acúmulo de sódio e água
Tumefação das organelas
Dano à mitocôndria
Morte celular
Irriga

Fisiopatologia Átrio direito


Maior parte do ventrículo direito
Parte do ventrículo esquerdo
Parte do septo IV, (1/3 posterior)
Nó SA (60% das pessoas)
Nó AV (80% das pessoas)

A. Coronária Obstrução

Direita Comprometimento do nó SA.

Consequências

Hipotensão
Frequência cardíaca baixa
Bradiarritmia
Marca-passo do coração.
Fisiopatologia Início do estímulo elétrico
cardíaco.

Nó Sinoatrial
Irriga

Fisiopatologia Átrio esquerdo


Maior parte do ventrículo esquerdo
Parte do ventrículo direito
Parte do SIV (2/3 anteriores)
Feixe AV
Nó SA (40% das pessoas).

A. Coronária Obstrução

Esquerda Afeta a maior parte do


miocárdio.

Consequências

Insuficiência cardíaca.
Mais grave.
1º Ramo Interventricular Anterior (ACE)
= 40 a 50%
Fisiopatologia 2º A. Coronária Direita = 30 a 40%
3º Ramo circunflexo (ACE) = 15 a 20%

Frequência
Ramificações mais suscetíveis.
Fisiopatologia
Área Mais proximal = Maior a área comprometida.

Comprometida A gravidade varia de pessoa para pessoa.


Diagnóstico
Eletrocardiograma:
Exame feito para avaliar a atividade
elétrica do coração, observando,
assim, o ritmo, a quantidade e
velocidade das suas batidas.

Marcadores cardíacos:
Marcadores cardíacos- são enzimas cardíacas que
são liberadas na corrente sanguínea após a necrose
da célula miocárdica [ creatina quinase, troponina e
mioglobina]
Diagnóstico
Angiografia das coronárias:
Procedimento minimamente invasivo
feito para acessar a circulação
coronária e cavidades do coração,
usando um cateter.

Exame físico:
Médico analisa todos os sintomas
descritos pelo paciente.
Tratamento

* Fármacos
Antiplaquetários
Anticoagulantes
Antiangínicos
Fibrinolíticos
Procedimentos de
reperfusão

Angioplastia
*

Pontes
de revascularização
*
*
Prognóstico
- Classificação de Killip
- Score de TIMI
100

75 Classificação
50
de Killip
Consiste na avaliação da taxa de
mortalidade de pacientes que
25 sofreram IAM

0
Killip I Killip II Killip III Killip IV
Classificação
de risco TIMI
Classifica o risco de morte e de
ocorrência de eventos isquêmicos em
pacientes com angina
- >65 anos de idade

Avalia-se os - 2 Episódios de angina

critérios - Biomarcadores cardíacos séricos


elevados

- Conhecimento de estenose >50% da


artéria coronária

- Alterações ST de pelo menos 0,5 mm


em derivações contíguas

- Uso de medicamentos para dor no


peito nos últimos 7 dias
- Pelo menos 3 fatores de risco
cardiovasculares
Hipertensão, tabagismo, baixo HDL, diabetes,
histórico familiar, etc
Classificação
0-1: 4,7%

2: 8,3%

3: 13,2%

4: 19,9%

5: 26,2%

6-7: >40.9%

*Risco de morte
Caso clínico
Às 14 horas, paciente L.A.F, 66 anos, procurou o HUAV com
fortes dores no peito, e disse ter sentido o primeiro episódio
de angina durante a manhã. Ao ser questionado pelo
plantonista, alegou não ser fumante e etilista. L.A.F. faz uso
de medicação controlada para hipertensão e diabetes. Os
exames comprovaram que os biomarcadores cardíacos
séricos estavam elevados. O paciente está com medo de
sofrer um novo evento cardiovascular, pois seu pai faleceu,
aos 77 anos, de infarto.
O paciente em questão apresenta:

- Idade superior a 65 anos


- 2 episódios de Angina
- Pelo menos 3 fatores de risco
- Níveis séricos elevados

Risco: 19,9%
Obrigado.
Referências
MARTIN, José Fernando Vilela et al. Infarto agudo do miocárdio e dissecção aguda de aorta: um importante diagnóstico diferencial. Brazilian
Journal of Cardiovascular Surgery, v. 19, n. 4, p. 386-390, 2004.

BETT, Murilo Santos et al. Infarto agudo do miocárdio: Do diagnóstico à intervenção. Research, Society and Development, v. 11, n. 3, p. e23811326447-
e23811326447, 2022.

DIAS, Juliana Lopes et al. Análise epidemiológica de infarto agudo do miocárdio e outras doenças isquêmicas do coração no Brasil nos últimos 10
anos. Revista de Saúde, v. 13, n. 1, p. 73-77, 2022.

MIOCÁRDIO, D. O. III DIRETRIZ SOBRE TRATAMENTO DO INFARTO AGUDO. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 83, n. Suplemento IV, 2004.
MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 6 ed. Rio De Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2011.

WASCHKE, Jens. Sobotta - Atlas de anatomia humana. 24º ed. Rio de Janeiro: : Editora Guanabara Koogan S.A, 2018. 1168 p.

KUMAR, Vinay. Robbins & Cotran Patologia - Bases patológicas das doenças. 9º ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 1421 p.

LOPES, Antonio Carlos. Tratado de Clínica Médica. 3º ed. Rio de Janeiro: Editora ROCA, 2016. 5504 p.

JAFFERY, Zehra et al. Modified thrombolysis in myocardial infarction (TIMI) risk score to risk stratify patients in the emergency
department with possible acute coronary syndrome. Journal of thrombosis and thrombolysis, v. 24, n. 2, p. 137-144, 2007

MION JR, Decio et al. IV Diretrizes brasileiras de hipertensão arterial. Arquivos Brasileiros de cardiologia, v. 82, p. 1-1, 2004

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