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Universidade Zambeze

Faculdade de Ciências de Saúde -Tete


Medicina Geral 4° Nível
Cirurgia I.

Tema: Doenças Cirúrgicas do aparelho cardiovascular..


Discentes: Docentes:
Amelia Fernando Dr Edson Bicoco
Armindo Luís
Dr. Lazaro Mendive
Dércia Miquilisse
Dirse Luís
Leonel Dama
Nélio Mula
Tomás Charles

Tete, Novembro de 2020..


 Objetivos.
 Objetivo geral
 Abordar acerca das doencas cirurgicas cardiovasculares.

 Objetivos específicos
Generalidades sobre o aparelho cardiovascular.
Descrever sobre as doenças cardíacas congênitas.
Falar das doenças cardíacas adquiridas.
Descrever sobre as doenças coronárias.
 Generalidades.
O tórax é o compartimento superior do
tronco, separado do abdômen pelo
diafragma, superiormente comunica com a
cabeça através do pescoço.
O tórax alberga diversos órgãos dispostos em
três regiões: duas regiões laterais
(pleuropulmonar) e uma região mediana
(mediastino).
O mediastino e uma porção espessa na linha
media, que-se estende o esterno as vertebras
torácicas.
Um plano horizontal que passa pelo ângulo
do esterno e pelo disco intervertebral entre as
vertebras TIV e TV separa o mediastino em
parte superior e inferior.
 Generalidades.
O coração é a bomba que promove a
circulação do sangue arterial para os
tecidos corporais.
O coração possui quatro camarás: dois
átrios e dois ventrículos.
O coração esta conectado aos vasos da
base.
 Circulação fetal.
 Doenças cirúrgicas do coração.
 Doenças cardíacas congênitas.  Doenças cardíacas adquiridas.

- Comunicação interauricolar; • Valvulopatias:


-Estenose aórtico; Insuficiência aórtica;
- Comunicação intraventricular; - Estenose mitral; Insuficiência mitral;
- Estenose tricúspide; Insuficiência
- Persistência do ducto arterioso; tricúspide.

- Tetralogia de fallot. • Doença arterial coronária


- Aterosclerose coronária.
 Doenças cardíacas congênitas.
 Definição.
Anomalias da estrutura ou função do coração e dos vasos da base presente no
momento do nascimento.
 Epidemiologia.
Afeta 0.8-1% de todos recém nascidos, cifra que quadriplica se um dos progenitores
é portadores de uma destas enfermidades.
 Etiologia.
Multifatorial, interação de fatores genéticos e ambientais.
 Comunicação interauricolar.
Frequente em meninas que em rapazes
(2:1).
Geralmente ocorre da esquerda para a
direita.
 Sinais e sintomas.
Dispneia após esforços; Palpitações;
Infeções respiratórias a repetição.
 Exames complementares.
Eletrocardiograma; Radiografia do
tórax; Ecocardiograma.
 Tratamento.
Cirurgia: sutura ou enxerto de
pericárdio autólogo ou prótese de retalho
arterial.
 Comunicação interventricular.
Frequente no sexo feminino.
Geralmente ocorre da esquerda para direita
 Sinais e sintomas.
Dispneia; dor precordial, arritmias, pode se ouvir um
terceiro tom.
Sindrome de Eisenmeger: cianose nos leitos ungeias
e dedos em paquete de tambor.
 Exames complementares.
Eletrocardiograma; Radiografia do tórax e
Ecocardiograma.
 Tratamento.
Tratamento clinico da ICC.
Tratamento cirúrgico: colocação de enxerto
sintético ou autólogo.
 Persistência do ducto arterioso.
Frequente em indivíduos que vivem em sítios localizados a
grandes alturas e sobre tudo em meninas (2:1).
O desvio ocorre da esquerda para a direita.
 Sinais e sintomas.
Assintomáticos; Sopro continuo na região subclávia
esquerda; Dispneia ao esforço e fadiga; atraso no
desenvolvimento físico. Cianose diferencial.
 Exames complementares.
Eletrocardiograma; Radiografia do tórax; Ecocardiograma.
 Tratamento.
Clinico: Indometacina.
Cirúrgico: por ligadura cirúrgica ou oclusão por um
dispositivo.
 Tetralogia de fallot.
Cardiopatia congênita cianótica mais
frequente.
Consiste em 4 defeitos relacionados:
- Comunicação interventricular;
- Destroposição da aorta;
- Estenose pulmonar;
- Hipertrofia do ventrículo direito.

Curto circuito da direita para a esquerda


 Sinais e sintomas.
- Cianose intensa (ao estrés, alimentação e ao defecar);
- Fadiga fácil;
- Dispneia após esforços (a posição genupeitoral “cocoras” alivia a crise);
- Policitemia;
- Dedos das mãos e dos pês em baquete de tambor.
- Aumento lento do peso.
- Se ausculta um sopro sistólico no foco pulmonar.
 Exames complementares:
Eletrocardiograma; Radiografia do tórax; Ecocardiograma.
 Tratamento.
Cirúrgico: Correção cirúrgica completa.
 Doenças cardíacas adquiridas.
 Valvulopatias.
As válvulas são folhas delgadas do tecido fibroso que assegura o fluxo
unidirecional do sangue pelas camarás cardíacas.
A lesão valvular pode interferir nesta função por estenose, dificultando
na passagem do sangue ou por insuficiência, provocando o refluxo de
sangue.
O comprometimento valvular ocorre com mais frequência nas válvulas
mitral e aórtica.
 Lesão da Valva aórtica.
Composta três válvulas, válvula coronária
esquerda, coronária direita válvula não coronária.
Finas e flexíveis.
Inseridas no coração na junção da aorta com o
ventrículo esquerdo.
 Estenose aórtica.
Calcificação da valva aórtica associada ao
envelhecimento.
Processo idiopático.
 Sinais e sintomas:
Dispneia durante o exercício; Angina; sincope ao esforço;
Hipertrofia do ventrículo esquerdo; insuficiência cardíaca
 Exames complementares:
Radiografia do tórax; ECG; Ecocardiograma.
 Tratamento.
 Clinico: Diuréticos; Digitálicos; IECA.
Cirúrgico: substituição valvular aórtica.
 Insuficiência aórtica.
Transtornos inflamatórios e infecciosos (endocardites e febre
reumática).
 Sinais e sintomas:
Dispneia ao esforço; Ortopneia; Dispneia paroxística noturna;
Hipertrofia do ventrículo esquerdo e aumento da pressão
sistólica.
 Exames complementares:
Radiografia do tórax; ECG; Ecocardiograma
 Tratamento.
Clinico: inibidores da pós-carga e diuréticos.
Cirúrgico: substituição valvar aórtica.
 Lesão da Valva mitral.
A valva mitral possui dois folhetos: anterior ou
aórtico e o posterior ou mural.
Os folhetos são suspensos no anel mitral.
Cada um dos folhetos é conectado a cada um dos
músculos papilares por cordas tendineas.
A função normal da valva mitral depende da
interação coordenada destas estruturas.
 Estenose mitral.
Frequente no sexo feminino, na terceira ou quarta década de
Vida.
A febre reumática é a principal causa.
 Sinais e sintomas.
Dispneia ao esforço; Congestão e edema pulmonar; Quando
crônica: ICD, com ingurgitação jugular, hepatomegalia e
ascite ou edema dos MMI.
 Exames complementares:
Radiografia do tórax; Ecocardiograma
 Tratamento.
Clinico: Diuréticos.
Cirúrgico: Substituição valvar mitral.
 Insuficiência mitral.

Enfermidades degenerativas, constituem a principal causa.


 Sinais e sintomas.
Dispneia durante o exercício; Ortopneia; Hipertensão
pulmonar e edema pulmonar e ICD.
 Exames complementares:
Radiografia do tórax; Ecocardiograma
 Tratamento.
Clinico: Diuréticos e IECA.
Tratamento cirúrgico.
 Estenose tricúspide.
Frequente em mulheres 5:1 (20-40 anos).
Pode ser de causa orgânica (febre reumática) ou causa funcional (vegetações
valvular por endocardite infeciosa).
 Sinais e sintomas.
Ingurgitamento das veias jugulares do pescoço; edemas dos MMI; ascite.
 Estudos de diagnostico.
Eletrocardiograma; Radiografia do tórax; Ecocardiografia.
 Tratamento.
Clinico: Diuréticos, restrição de sódio, repouso na cama.
Tratamento cirúrgico: valvulotomia.
 Insuficiência tricúspide.
Mais frequentes em mulheres.
Geralmente de causa reumática e endocardite infeciosa nos drogados.
 Sinais e sintomas.
Fadiga; Edema dos MMI; Ascite; Hepatomegalia; pulsação da veias do pescoço.
 Exames complementares.
Eletrocardiograma; Radiografia do tórax; Ecocardiografia; Angiografia.
 Tratamento.
Tratamento cirúrgico: Anuloplastia; Reparação e substituição da válvula.
 Doença arterial coronária.
 Aterosclerose coronária.
Acumulo de substancias lipídicas e tecido fibroso na parede vascular.
Redução do fluxo sanguíneo para o miocárdio.
Primeira causa de morte em países desenvolvidos.
 Causas.
 Fatores de risco imutáveis:
Idade ( >50 );
Sexo (Frequente no sexo masculino).

 Fatores de risco mutáveis:


Hiperlipidemia (colesterol)
Tabagismo
Hipertensão arterial
Hiperglicemia
Estres.
 Sinais e sintomas.
 Sinais e sintomas.
Dor torácica (angina)
Isquemia (infarto do miocárdio)
ECG alterado
Arritmias
Morte súbita.
 Tratamento.
Clinico: mudança do estilo de vida;
Farmacológico: Nitratos; Beta-bloqueadores.
Cirúrgico: Angioplastia coronária; Revascularização.
Obrigado.

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