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EM PEDIATRIA
PROFA DRA VALESKA TAVARES SCAVARDA
8 a 10/1.000 nascidos vivos, excluindo a persistência do canal arterial
(PCA)do prematuro, apresentam cardiopatia
Idade materna
ANAMNESE NA
CARDIOLOGIA • História obstétrica de morte: relato anterior de abortos, natimortos e de
PEDIÁTRICA filhos falecidos.
Diabetes mal controlado pode predispor a cardiopatias como a síndrome do coração esquerdo hipoplásico (SCEH) e a transposição de grandes
artérias, hipertrofia miocárdica septal assimétrica .
Exposição materna a fatores teratogênicos: o uso de álcool (síndrome fetal alcoólica). A exposição a radiações e a substâncias químicas como
agentes anticonvulsivantes, lítio, entre outras
História familiar de cardiopatia congênita: a incidência geral de cardiopatia aumenta 3-4 x quando tem um parente de primeiro grau (pais,
irmãos) com CC, aumentando para 10% quando dois parentes do primeiro grau são afetados.
A história familiar de febre reumática (FR) é mais frequentemente positiva que a de cardiopatia congênita.
ANAMNESE NA
CARDIOPEDIATRIA
INSPEÇÃO
PALPAÇÃO
AUSCULTA
FÁSCIES
EXTREMIDADES
(BAQUETEAMENTO DIGITAL,
EDEMA, CIANOSE )
Fáscies Sindrômicas associadas a cardiopatias
congênitas
NOONAN
SÍNDROME DE
SÍNDROME DE
EDWARD- trissomia
DOWN – trissomia
18
21
SÍNDROME DE SÍNDROME DE
TURNER PATAU –
trissomia 13
Fáscies Sindrômicas associadas a cardiopatias
congênitas
• Na síndrome de Down, a mais comum das síndromes congênitas, há risco de ocorrência de
cardiopatia em cerca de 40% a 50% dos casos, geralmente com frequência maior de DSAV e CIV.
• Nas trissomias 13 e 18, a ocorrência de cardiopatia chega a quase 100%
• Na síndrome de Turner (X0), cerca de 25% a 30% (CoAo e estenose valvar aórtica),
• Na síndrome de Klinefelter (XXY), cerca de 15%
• Noonan, alta frequência (até 85%) de associação com cardiopatia congênita (CIA, EPV,
miocardiopatia hipertrófica),
• Síndromes de Williams (estenose supravalvar aórtica, estenose pulmonar periférica),
• Marfan (dilatação de aorta ascendente e prolapso mitral),
• Mucopolissacaridoses (espessamento valvar com estenose e/ou insuficiência e miocardiopatia) e as
distrofias musculares (miocardiopatia)
CIANOSE A coloração azulada da pele só fica evidente quando
a saturação sistêmica de O2 está <85% e se houver pelo menos 5g de
hemoglobina reduzida por 100ml de sangue
HISTÓRIA E
• Cianóticas
EXAME FÍSICO
• Acianóticas
• Lesões de shunt: Cardiopatias congênitas mais frequentes
CARDIOPATIAS
• Comunicação interventricular (CIV), a mais comum das
CONGÊNITAS cardiopatias congênitas, quando se exclui a valva aórtica
ACIANÓTICAS bivalvulada,
• Comunicação interatrial (CIA),
• PCA
• Defeito do septo atrio-ventricular (DSAV)
CARDIOPATIAS
CONGÊNITAS
CIANÓTICAS
EXAME FÍSICO
CARDIOVASCULAR - Formato do tórax
Palpação:
Pulsos periféricos
AUSCULTA :
Bulhas, sopros, atrito, estalidos valvares
Fourth Report on Blood Pressure in
Children and Adolescents
MEDIDA DA
PRESSÃO Medida obrigatória após os 3 anos de
ARTERIAL EM idade anualmente
CRIANÇAS
REFLUXOS VALVARES
CAUSAS DE
FRÊMITO EM ESTENOSES VALVARES
PEDIATRIA
FÍSTULAS ARTERIO-VENOSAS
SHUNTS
Palpação –
Pulsos
Pulsos
PALPAÇÃO DOS PULSOS
• Ritmo
• É a variável mais fácil de se avaliar.
• O pulso é rítmico ou arrítmico?
• Arritmia respiratória Durante a inspiração, a pressão negativa
intratorácica aumenta o retorno venoso e, consequentemente, o
enchimento ventricular. Com isso, há aumento do cronotropismo e
inotropismo cardíaco, o que aumenta a frequência e intensidade do pulso.
• A expiração causa exatamente o contrário.
PALPAÇÃO DOS PULSOS
• Frequência
• Também fácil de ser verificada.
• Uma forma é contar as pulsações durante um minuto (mais indicado
na criança)
• Tornando mais prático e rápido, podemos contar as mesmas em 15
segundos, depois multiplicando por quatro (lembrando que, na
presença de arritmias, essa conta pode nos fornecer um resultado não
tão fidedigno da frequência cardíaca em si)
PALPAÇÃO DOS PULSOS
• Intensidade e forma
• A forma é uma análise mais complexa.
• O pulso mais recomendado para a percepção da forma é a palpação do pulso
braquial (não sofre tantas interferências como o pulso carotídeo: respiração,
deglutição, movimentação da cabeça) e também não se encontra tão distal como o
pulso radial.
• Como é a forma normal? A forma normal de pulso é descrita como arredondada,
elevada em cúpula, com um ramo ascendente brusco e descendente lento (difícil
de ser avaliado na palpação). Na prática, notamos uma expansão e retração em
tempos iguais.
PALPAÇÃO DOS PULSOS
Timbre e tonalidade: “qualidade do sopro”; pode ser suave, rude, musical, em jato, piante, ruflar.
SOPROS CARDÍACOS-
CLASSIFICAÇÃO DE
LEVINE
SOPROS CARDÍACOS
Ocorrem em cerca de 60% das crianças e adolescentes assintomáticos, com sistema cardiovascular normal
Apresentam curta duração (proto ou protomesossistólicos) e/ou baixa intensidade (graus I a III/VI, segundo
classificação de Levine; ausência de frêmito).
Ausência de ruídos acessórios (estalidos) ou alterações das bulhas cardíacas, especialmente da B2
Modificam-se com a posição do paciente, com a fase respiratória e alterações da freqüência cardíaca
Atrito pericárdico na semiologia cardiovascular
• S.N.V, 6 anos, sexo feminino, compareceu a consulta pediátrica acompanhada da sua mãe.
Durante o exame físico, o pediatra identificou IMC 30 e altura = 115 cm. A mãe relatou que a
menina ganhou peso no último ano, devido a pandemia da covid-19. Ao ser questionada
sobre os hábitos de vida e alimentação do último ano, a mãe disse que devido a “correria” do
dia a dia precisou incluir alimentos industrializados e mais práticos na alimentação.
Informou, também, que trabalhou em home office e precisou dividir a atenção entre a filha e
seu trabalho. Nesse contexto, diversas vezes oferecia achocolatados, iogurtes, bolinhos
industrializados, refrigerante e biscoitos. Além da alimentação, utilizou recursos audiovisuais
como celulares, desenhos e filmes para mantê-la quieta durante o seu período de reuniões.
• Na consulta também foi realizada a avaliação da pressão arterial com valor igual a 120×80
mmHg. Perguntada sobre histórico familiar de hipertensão, a mãe disse que tanto ela quanto
o pai da criança possuem hipertensão, bem como obesidade
1) QUAL O
DIAGNÓSTICO
NUTRICIONAL
DESSA CRIANÇA ?
RESPONDA :
2) QUANTO A
PRESSÃO ARTERIAL,
QUAL O
DIAGNÓSTICO
DESSA CRIANÇA ?