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SISTEMA CARDIOVASCULAR
ALUNOS:MATEUS DOUGLAS,RONALDO,THAYLANE,JOILMA.
PROFESSOR:CAIQUE
Gandu,Ba
2022
Sistema Cardiovascular
1. INTRODUÇÃO
Um sistema circulatório é essencial para qualquer organismo em que a difusão de
combustíveis metabólicos e a excreção de resíduos é realizada.
Os órgãos circulatórios e as células sanguíneas tem uma origem comum em conjunto
de células mesenquimatosas, que aparecem na parede do saco vitelínico, mais
externamente achatam-se e organizam-se como um endotélio.
Nenhuma circulação pode existir com a ausência de um meio para bombear, por este
motivo o aparecimento do coração é muito precoce, desde o início, o coração liga-se
em uma das extremidades com os vasos que se tornam a aorta e na outra com aqueles
que formam três conjuntos de veias: as veias vitelinas, as veias umbilicais, as veias
cardinais.
2. CORAÇÃO
O coração é o órgão central muscular que funciona como uma bomba de sucção
pressão: as diferenças de pressão causadas pela sua contração relaxamento
determinam a circulação do sangue e da linfa.
No animal adulto é constituído por: átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo esquerdo,
ventrículo direito. O coração é constituído por duas bombas em cada lado dentro de
um único órgão. A bomba direita recebe mais sangue e este é desoxigenado e o
conduz ao tronco pulmonar, já a bomba esquerda recebe sangue oxigenado e o leva
para a artéria aorta, que o distribui para todo o corpo.
Em relação ao tamanho, em regra é relativamente maior nas espécies e indivíduos
menores. Em geral é considerado cerca de 0,75% do valor corporal, o formato e a
posição em geral são semelhantes em todos os mamíferos.
3. ANATOMIA FUNCIONAL
A contração coordenada é essencial para o bombeamento eficiente, a contração
assíncrona de fascículos musculares é ineficaz e rapidamente fatal quando envolve a
musculatura ventricular. O nodo sinoatrial é o marca passo, de onde a onda de
excitação normalmente difunde-se para todas as partes do músculo, tem o nível
máximo de atividade espontânea quando descarregado por estímulos externos, mas,
em circunstâncias normais, sua descarga é determinada pelo fino equilíbrio de
entradas simpáticas aceleradoras e vagais retardadoras.
O fluxo sanguíneo está ligado a estas atividades. O sangue entra nos átrios enquanto a
pressão no interior das veias supera a pressão no interior do coração. Vários fatores
de magnitude incerta e variável contribuem para a pressão venosa.
As valvas pulmonar e aórtica fecham-se durante o relaxamento ventricular, quando a
pressão arterial excede a pressão nestas câmaras. A contração ventricular fecha as
valvas atrioventriculares, a eversão das cúspides para os átrios sendo impedida pela
contração oportuna dos músculos papilares.
Os dois ventrículos não se contraem identicamente. A luz ventricular direita é
comprimida em uma ação “de fole, em que a parede externa é tracionada em direção
ao septo. O ventrículo esquerdo mais cilíndrico contrai-se radialmente e no
comprimento, supõe-se que a contração radial tenha o maior efeito.
O fechamento das valvas cardíacas produz sons distintos, audíveis à auscultação.
3.1. Suprimento sanguíneo
O coração recebe sangue venoso de três fontes. A veia cava cranial traz sangue da
cabeça, pescoço, apêndices torácicos e tórax. A veia cava caudal coleta sangue
venoso do abdome, pelve e apêndices pélvicos. O átrio direito recebe sangue venoso
proveniente do miocárdio por meio do seio coronário. Quando o sangue retorna ao
coração através de veias do corpo, ele entra no átrio direito de onde é impulsionado
para dentro do ventrículo direito. É bombeado para os pulmões por meio do tronco
pulmonar. As artérias pulmonares cedem gás carbônico e absorvem oxigênio. O
sangue oxigenado nos pulmões retorna, por meio das veias pulmonares, ao átrio
esquerdo, que o impulsiona para o ventrículo esquerdo. O ventrículo esquerdo
bombeia o sangue através da aorta e artérias sistêmicas através dos capilares, e este
retorna ao coração pelas veias.
4. A CIRCULAÇÃO NO FETO E ALTERAÇÕES APÓS O NASCIMENTO
A placenta combina as funções que mais serão desempenhadas pelos pulmões, trato
digestório e rins, durante a vida fetal. O sangue, portanto é reabastecido com
oxigênio suprido com nutrientes e tem os resíduos removidos em sua circulação
através da placenta. É conduzido de volta ao feto por duas grandes veias umbilicais
que giram no cordão umbilical e unem-se em uma só onde entram o umbigo.
A placenta recebe a maior parte do fluxo através da aorta descendente, por meio das
artérias umbilicais, estas se ramificam das artérias ilíacas e deixam o feto no umbigo,
junto ao ducto alantóico. A corrente sanguínea fetal entra em perfeita posição com a
corrente sanguínea materna na placenta, embora a espessura e a permeabilidade da
barreira tecidual interposta variem entre as espécies.
As alterações que acompanham o nascimento não acontecem imediatamente como
muitos acreditam, são necessárias horas ou dias, varia entre as espécies. O
fechamento permanente dos canais fetais redundantes requer um tempo muito maior.
A parada da circulação placentária pode anteceder ou suceder o início da ventilação
pulmonar, de acordo com as circunstâncias do parto. O coto da veia umbilical fora do
abdome seca e a parte intra-abdominal transforma-se lentamente nos ligamentos
redondos do fígado. As superfícies umbilicais feridas constituem uma entrada
potencial para infecção, o ducto alantóico e a veia trombosa sendo vias adequadas
para a disseminação.
5. BIBLIOGRAFIA
Sisson & Grossman: Anatomia dos animais domésticos / Robert Getty;
[tradução Alzido de Oliveira... et al.]. – [reimpr.] – Rio de Janeiro: Guanaba Koogan,
2008.
Horst Erich Konig, Hans-Georg Liebich / Anatomia dos animais
domésticos - tradução: Régis Pizzato; revisão técnica: José Manoel dos Santos;
consultoria em nomenclatura anatômica: Luciana Silveira Flôres Schoenau. – 4. Ed. –
Porto Alegre: Artmed, 2011.