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REUMÁTICA
VERSÃO RESUMIDA
Daniela Oliveira
e-mail: danielasoff@gmail.com 2019/2020
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LEGENDA
SÍMBOLO COMPETÊNCIA SÍMBOLO SIGNIFICADO
MECANISMOS
MD de DOENÇA
INTEGRAÇÃO DE
CONHECIMENTO
D
Estabelecer um
DIAGNÓSTICO ESTRATÉGIA
PEDAGÓGICA
P Medidas de saúde e
PREVENÇÃO
MUITO IMPORTANTE
T Elaborar um plano
TERAPÊUTICO
CONHECIMENTO
Elaborar plano de ESSENCIAL
GD GESTÃO DO DOENTE
MENOS perguntável
SÍMBOLO SIGNIFICADO
REFERÊNCIA INCOERÊNCIA
CHECK
a outros capítulos
2
LEGENDA ESPECÍFICA
SÍMBOLO SIGNIFICADO
INFORMAÇÃO
EXTRA
BIBLIOGRAFIA
= IGUAL A..
≈ SEMELHANTE A..
≠ DIFERENTE DE..
20ª EDIÇÃO
3
MEDICINA
REUMÁTICA
VERSÃO RESUMIDA
2019/2020
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SUMÁRIO
Abordagem Geral
- Condições “Red Flag”
- Causas mais comuns
- Anamnese
- Exame Objectivo
Exame Objectivo por Regiões
- Mão
- Ombro
- Joelho
- Anca
Exames Complementares de Diagnóstico
- Exames Laboratoriais
- Líquido Sinovial
- Exames de Imagem
Algoritmo de Abordagem
5
SLIDES GOLD
CONDIÇÕES RED FLAG: monoartrite aguda » séptica ou
microcristalina; Fratura.
6
SLIDES GOLD
MÃO
- Artrite psoriática e osteoartrose: ambas atingem IFP e IFD.
- Artrite reumatoide: atinge MCF, IFP, carpo e CMC.
OMBRO
- Arco doloroso: <60º patologia da glenoumeral; 60-120º
patologia da coifa dos rotadores; >150º, patologia
acromioclavicular.
- Tendinite da coifa dos rotadores: músculo supraespinhoso é o
mais afectado.
8
SLIDES GOLD
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO
»» Quase todas as apresentações do algoritmo necessitam de ECD!
D
10
SISTEMATIZAR
CASO CLÍNICO 1
Homem de 35 anos, autónomo nas atividades de vida diária. Antecedentes pessoais
irrelevantes, nega medicação habitual.
Recorreu ao médico assistente por quadro com 4 meses de evolução de artralgias no joelho e
tibiotársica esquerda. O quadro foi acompanhado por edema e eritema das mesmas
articulações. O doente refere dificuldade em movimentar o joelho e o tornozelo esquerdos
especialmente de manhã com melhoria progressiva até à hora de almoço. Refere ainda
sensação de fraqueza e adinamia. Nega febre, mialgias ou outras queixas sistémicas.
Ao exame objetivo apresenta discreto flexo do joelho esquerdo com edema da região supra-
patelar de consistência elástica e limitação nos movimentos ativos e passivos, sobretudo na
extensão do joelho. A tibiotársica esquerda também estava tumefacta com características
semelhantes ao joelho.
URGENTE
20ª EDIÇÃO
ANAMNESE
+
EXAME OBJETIVO
❶
CARACTERIZAR A
❷ APRESENTAÇÃO
❸
❹ Limitar as
Hipóteses de
20ª EDIÇÃO
Diagnóstico
15
ANAMNESE - EPIDEMIOLOGIA
1. Grupo Etário
JOVEM MEIA IDADE IDOSOS
• LES • FBM • OA
• ARe • AR • PMR
2. Sexo
HOMEM MULHER
• LES
• Gota • AR
• EspA • FBM
• Osteoporose
20ª EDIÇÃO 16
ANAMNESE - EPIDEMIOLOGIA
3. Raça
CAUCASIANA NEGRA
• PMR • LES
• ACG • Sarcoidose
• GW
Crónica • OA
Persistente
• Artrite Microcristalina
Intermitente
CRONOLOGIA EVOLUÇÃO
• AR
Aditiva • APs
Axial
• OA
DISTRIBUIÇÃO • EA
Esqueleto MS • OA
• AR
Apendicular
MI
• ARe
• Tendinite • Gota
Focal/periarticular • Bursite
NÃO • STC
ARTICULAR Generalizado • FBM 19
• PMR
EXAME Músculo-esquelético -LOCALIZAÇÃO
ARTICULAR NÃO ARTICULAR/
PERIARTICULAR
ESTRUTURAS sinovial, líquido sinovial, cartilagem ligamentos extra-articulares, os
articular, ligamentos intra-articulares, tendões, as bolsas serosas, os
cápsula articular e osso justarticular músculos, a fáscia, o osso, o nervo
e a pele
Derrame sinovial
- Palpação flutuante (ex: choque da rótula)
- Dor (distensão da cápsula) - FocaL, periarticular, localizado sobre as
- Postura anti-álgica – flexão parcial (↓P proeminências ósseas
intrarticular e ↑ volume) - Flutuante
- Margens bem definidas 21
EXAME Músculo-esquelético -LOCALIZAÇÃO
D
24
MÃO
UNILATERAL:
- traumatismo,
- uso excessivo
- infeção
- artrite reativa
- microcristalina
BILATERAL:
- degenerativa (osteoartrose)
- auto-imune (A. reumatóide)
25
MÃO
EXAME OSTEO-ARTICULAR DA MÃO
Oligo ou Poliarticular e Assimétrica:
OSTEOARTROSE ARTRITE PSORIÁTRICA ≈
OA
- IFD (Nódulos de Heberden) Edema com - IFD
- IFP (Nódulos de Buchard) Consistência - IFP
- 1º CMC (Rizartrose) óssea (dura) - Subluxações laterais ou mediais
- Subluxações laterais ou mediais das das articulações IFP e IFD
articulações IFP e IFD
- Possível envolvimento do carpo
26
MÃO
EXAME OSTEO-ARTICULAR DA MÃO
ARTRITE REUMATÓIDE
Poliarticular e Simétrica:
- IFP
- MCF
- IC NÃO AS IFD *
- CMC
Se AR com envolvimento das IFD:
Osteoartrose concomitante?
ACHADOS TARDIOS
- Deformidade em PESCOÇO DE CISNE (“neck-
swan deformity”): hiperextensão da IFP e flexão
da IFD
Edema difuso do dorso do punho e mão (com godet positivo) com sinais inflamatórios
Apoia o Diagnóstico:
- Edema do tecido mole acompanha o movimento do tendão
- dor induzida durante a flexão dos dedos distalmente às articulações MCF
TENOSSINOVITE DE DE QUERVAIN
MD Inflamação da bainha comum dos tendões curto extensor e longo abdutor do 1º dedo
MD
Etiologia:
- Gravidez Clínica:
- Edema - Dor em queimadura e parestesias na região
- Traumatismo (uso repetitivo) PALMAR, NO 1º-3º dedos E METADE RADIAL DO 4º
- OA dedo
- Artrite inflamatória (ex A.Reumatóide) - Atrofia da musculatura tenar
- Distúrbios infiltrativos (p. ex., amiloidose) - Agravamento noturno e alívio com abanar a mão
- Outros: DM, DRC, Dçs da Tiróide
Diagnóstico TINEL
PHALEN
- Sugerido no E.O - sinal de Tinel ou Phalen
positivo (↓S e E)
- Confirmado por Electromiografia e Estudos
de condução nervosa(sensorial e motora)
29
OMBRO
Causas de Omalgia:
1. Patologia Periarticular MUITO MAIS FREQUENTE
- Tendinite Bicipital
- Patologia da Coifa dos rotadores e Conflito Subacromial
3. Referida
- Intratorácicas (Tumor de Pancoast)
- Cervical
- Abdominal:
- Hepática;
- Vesicula Biliar;
- Diafragma
30
OMBRO
EXAME OSTEO-ARTICULAR DO OMBRO
PATOLOGIA DA GLENOUMERAL
Clínica:
- Dor na palpação da Glenoumeral
• difícil de objectivar porque se trata de uma
articulação muito profunda Teste do braço cruzado
- Dor em TODOS os movimentos ativos e passivos
- Arco doloroso: <60º
PATOLOGIA DA ACROMIOCLAVICULAR
Etiologia: OA e AR
Clínica
- Dor local; hipertrofia óssea; edema (raro)
- Arco doloroso: posições extremas
- Manobra: TESTE DO BRAÇO CRUZADO Flexão a 90º + adução 31
OMBRO
EXAME OSTEO-ARTICULAR DO OMBRO
CAP 368 HPIM Manobra de Yergason
TENDINITE BICIPITAL DÇS PERIARTICULARES
Clínica
- Dor na palpação do tendão na goteira bicipital
- MANOBRA DE YERGASON
- MANOBRA DE PALM-UP /SPEED
MD MECANISMO:
- TENDINITE DA COIFA DOS ROTADORES
• SUPRAESPINHOSO (MAIORIA)
• Pode estar associado a CONFLITO SUBACROMIAL
- Entre a cabeça do úmero e o acrómio e Ligamento
córaco-acromial (acentuado pela abdução do MS)
- BURSITE SUBACROMIAL
Clínica:
- Dor região externa do deltoide
- Dor na ABDUÇÃO ATIVA do MS M. Supraespinhoso
- Dor nocturna M. Infraespinhoso
M. Redondo menor
- Dor na Palpação da Bolsa subacromial 33
M. Subescapular
OMBRO
EXAME OSTEO-ARTICULAR DO OMBRO CAP 398 HPIM
DÇS PERIARTICULARES
1. PATOLOGIA DA COIFA DOS ROTADORES
SUPRAESPINHOSO
TESTE DE HAWKINS
2. CONFLITO SUBACROMIAL
TESTE DE NEER
34
JOELHO
Causas de Gonalgia:
1. Articular
- Gonartose
-Artrite – A. reumatóide/A. psoriática/Gota/Pseudogota
- Dor + edema + rigidez
2. Patologia Periarticular
- Bursite Anserina
- Patologia dos Ligamentos
- Patologia Meniscal
• Referida da Anca
35
JOELHO
EXAME OSTEO-ARTICULAR DO JOELHO- Palpação
- EDEMA
Derrame Articular Sinovial
- Flutuação
- Manobras: “BULGE SIGN” e “BALLOTTEMENT”/CHOQUE DA RÓTULA
Derrame moderado
Derrame pequeno a
a grande
moderado
DOR/RESSALTO COM
MOVIMENTO NO
SENTIDO OPOSTO AO
MENISCO LESADO
37
JOELHO
EXAME OSTEO-ARTICULAR DO JOELHO
PATOLOGIA DOS LIGAMENTOS CRUZADOS
Etiologia:
- Trauma MOVIMENTO ANTERIOR – Lesão LCA
- Atividades desportivas MOVIMENTO POSTERIOR – Lesão LCP
Clínica:
- Dor Aguda + edema
- Liquido Sinovial Hemático
Manobras:
- Teste da Gaveta Anterior
- Teste da Gaveta Posterior
38
ANCA
EXAME OSTEO-ARTICULAR DA ANCA
Causas: Inspeção
COLUNA LOMBAR COM - DIFÍCIL – Articulação profunda
OU SEM RADICULOPATIA - Raramente Edema
CIATALGIA (L5-S1) MAIS COMUM
Cruralgia (L2-L4)
ARTICULAR
Coxofemoral
Sacroilíaca
PERIARTICULAR Palpação
Trocanterite - DIFÍCIL – Articulação profunda
Bursite iliopsoas - Estruturas Periarticulares dolorosas:
Bursite isquiática Trocanterite – Grande trocânter
Bursite isquiática - Tuberosidade isquiática
• NEUROPATIA Bursite iliopsoas - Região inguinal
Meralgia Parestésica
39
ANCA
Manobras:
Teste de Thomas (flexo da Anca)
Manobras Sacro-ilíacas
Radiculopatia Lombossagrada
MAIS
COMUM 40
SISTEMATIZAR
CASO CLÍNICO 2
Homem de 35 anos, operário fabril e praticante de basquetebol. Antecedentes pessoais
irrelevantes.
Recorre ao médico assistente por quadro com 3 meses de evolução de dor no ombro direito
com agravamento progressivo que impossibilita a prática desportiva. Recentemente refere que
a dor é mais frequente e interfere no sono. Nega febre, mialgias ou outras queixas sistémicas.
Ao exame objetivo destaca-se dor na palpação da região sub-acromial e dor na abdução ativa
mas não passiva do MS direito.
Qual das seguintes manobras lhe parece mais adequada para apoiar a sua hipótese
de diagnóstico?
A. Manobra de Finkelstein
B. Manobra de Palm-up
C. Teste de McMurray
D. Manobra de Jobe
E. Teste de Thomas
41
SISTEMATIZAR
CASO CLÍNICO 2
Homem de 35 anos, operário fabril e praticante de basquetebol. Antecedentes pessoais
irrelevantes.
Recorre ao médico assistente por quadro com 3 meses de evolução de dor no ombro direito
com agravamento progressivo que impossibilita a prática desportiva. Recentemente refere que
a dor é mais frequente e interfere no sono. Nega febre, mialgias ou outras queixas sistémicas.
Ao exame objetivo destaca-se dor na palpação da região sub-acromial e dor na abdução ativa
mas não passiva do MS direito.
Qual das seguintes manobras lhe parece mais adequada para apoiar a sua hipótese
de diagnóstico?
A. Manobra de Finkelstein
B. Manobra de Palm-up
C. Teste de McMurray
D. Manobra de Jobe
E. Teste de Thomas
42
EXAMES COMPLEMENTARES DE
DIAGNÓSTICO
• Exames Laboratoriais
• Líquido Sinovial
• Exames de Imagem
D 43
SISTEMATIZAR
CASO CLÍNICO 3
Homem de 70 anos, reformado e autónomo nas atividades de vida diária. Antecedentes pessoais
de hipertensão arterial medicado com enalapril, diabetes mellitus desde há 10 anos medicado
com metformina e hábitos tabágicos (30 UMA).
Recorre ao SU por quadro com 3 dias de evolução de artralgia no joelho direito acompanhado de
tumefação e calor locais e febre (39,5ºC). O quadro teve inicio súbito e o doente refere um
agravamento progressivo, com limitação marcada nos movimentos do joelho e dificuldade na
marcha. Nega outro envolvimento articular, mialgias ou outras queixas sistémicas, queixas
oculares, GU e GI.
Ao exame objetivo o doente estava febril (39ºC), taquicárdico e normotenso. No exame do joelho
destaca-se dor na palpação de todo o joelho com edema flutuante, calor e eritema. Flexão e
extensão ativa e passiva limitadas e dolorosas. Bulge sign positivo. Ao exame objetivo dos MIs
constata-se sinais de insuficiência vascular periférica e uma ferida maleolar à direita com
exsudado purulento.
Qual das seguintes é hipótese de diagnóstico mais provável para este quadro?
A. Artrite Séptica
B. Fratura
C. Gota
D. Artrite Reumatoide 44
E. Pseudogota
SISTEMATIZAR
CASO CLÍNICO 3
Homem de 70 anos, reformado e autónomo nas atividades de vida diária. Antecedentes pessoais
de hipertensão arterial medicado com enalapril, diabetes mellitus desde há 10 anos medicado
com metformina e hábitos tabágicos (30 UMA).
Recorre ao SU por quadro com 3 dias de evolução de artralgia no joelho direito acompanhado de
tumefação e calor locais e febre (39,5ºC). O quadro teve inicio súbito e o doente refere um
agravamento progressivo, com limitação marcada nos movimentos do joelho e dificuldade na
marcha. Nega outro envolvimento articular, mialgias ou outras queixas sistémicas, queixas
oculares, GU e GI.
Ao exame objetivo o doente estava febril (39ºC), taquicárdico e normotenso. No exame do joelho
destaca-se dor na palpação de todo o joelho com edema flutuante, calor e eritema. Flexão e
extensão ativa e passiva limitadas e dolorosas. Bulge sign positivo. Ao exame objetivo dos MIs
constata-se sinais de insuficiência vascular periférica e uma ferida maleolar à direita com
exsudado purulento.
Qual das seguintes é hipótese de diagnóstico mais provável para este quadro?
A. Artrite Séptica
B. Fratura
C. Gota
D. Artrite Reumatoide 45
E. Pseudogota
SISTEMATIZAR
CASO CLÍNICO 3
A. Artrite Séptica
B. Artrite Psoriátrica
C. Gota
D. Gonartrose
E. Pseudogota
46
SISTEMATIZAR
CASO CLÍNICO 4
Mulher de 40 anos, professora universitária e autónoma nas atividades de vida diária.
Antecedentes pessoais irrelevantes, nega medicação habitual.
Recorre ao médico assistente por história com 6 semanas de evolução de dor, rigidez e edema
da mão direita. A rigidez é pior de manhã e melhora ao longo de 2 horas. Após uma anamnese
mais exaustiva, refere dor em ambos o joelhos desde há 6 meses. A doente nega febre,
mialgias, rash, alopécia, úlceras orais. Nega diminuição da força, sensação de formigueiro nas
mãos, queixas oculares ou GU. Nega traumatismo recente e fatores de risco para DST.
Ao exame objetivo destaca-se tumefação de consistência elástica e palpação dolorosa na 2º e
3º MCF de ambas as mãos; tumefação elástica na 4º e 5º IFP à esquerda e na 4º IFP à direita.
Os joelhos estavam mais quentes e apresentavam um edema ligeiro mas sem dor à palpação e
sem limitação de movimentos.
2. Qual das seguintes analises laboratoriais NÃO requisitava neste caso clínico?
A. Serologia da Hepatite B
B. VS
C. FR e ACPA
D. ANA
E. Acido úrico 49
SISTEMATIZAR
CASO CLÍNICO 4
Mulher de 40 anos, professora universitária e autónoma nas atividades de vida diária.
Antecedentes pessoais irrelevantes, nega medicação habitual.
Recorre ao médico assistente por história com 6 semanas de evolução de dor, rigidez e edema
da mão direita. A rigidez é pior de manhã e melhora ao longo de 2 horas. Após uma
anamnese mais exaustiva, refere dor em ambos o joelhos desde há 6 meses. A doente nega
febre, mialgias, rash, alopécia, úlceras orais. Nega diminuição da força, sensação de
formigueiro nas mãos, queixas oculares ou GU. Nega traumatismo recente e fatores de risco
para DST.
Ao exame objetivo destaca-se tumefação de consistência elástica e palpação dolorosa na 2º e
3º MCF de ambas as mãos; tumefação elástica na 4º e 5º IFP à esquerda e na 4º IFP à direita.
Os joelhos estavam mais quentes e apresentavam um edema ligeiro mas sem dor à palpação e
sem limitação de movimentos.
QUANDO?
1. Patologia Monoarticular
2. Patologia Traumática
3. Patologia Inflamatória
4. Presença de achados Neurológicos
5. Manifestações Sistémicas
6. Sintomas Crónicos (> 6 semanas)
7. Ausência de resposta à terapêutica sintomática
Quase todas as apresentações do
algoritmo necessitam de ECD 51
EXAMES LABORATORIAIS
Exames laboratoriais NÃO devem ser usados para rastreio
QUANDO?
• CONFIRMAR UM DIAGNÓSTICO ESPECÍFICO
Presentes:
• Quase todos os doentes com LES ↑↑ SENSIBILIDADE
• LES Farmacológico
• 4-5% População (15% idosos)
• Doenças AI (PM, Esclerodermia; SS; SAAF,
↓ ESPECIFICIDADE
etc)
• DRC APENAS 1-2% dos ANA positivos
• DHC estão associados ao LES
(para LES)
(Mosqueado)
↓ ESPECIFICIDADE:
Padrão Difuso
↓ ESPECIFICIDADE
mais útil para DTC:
Padrão Mosqueado
e Miosite
↑ ESPECIFICDADE:
20ª EDIÇÃO Padrão Periférico 56
LÍQUIDO SINOVIAL
RESUMO
LÍQUIDO ASPECTO VISCOSIDADE CONTAGEM CONTAGEM MO COM LUZ GRAM E DOENÇA
SINOVIAL LEUCÓCITOS DIFERENCIAL POLARIZADA CULTURA
NORMAL CLARO VISCOSO NORMAL MONONUCLEAR NÃO NÃO NÃO
AMARELO <2000 cels/mm3
CITRINO
2. ECOGRAFIA
Quando? Patologia dos Tecidos Moles Periarticulares
Doppler
INFLAMAÇÃO SINOVIAL
PRECOCE E EROSÕES
58
EXAMES DE IMAGEM
3. CINTIGRAFIA
Quando?
SUBSTITUÍDA PELA RMN EXCETO : ARTRITE SEPTICA E INFEÇÃO DA PRÓTESE
4. TC PATOLOGIA DO
ESQUELETO AXIAL
Quando?
ARTICULAÇÕES DIFICEIS DE VISUALIZAR NO RX RAQUIALGIAS
- Interapofisárias posteriores
PET-TC: 20ª EDIÇÃO
- Sacroilíacas »» Sacroileite Febre sem foco
- Anca Vasculite grandes vasos
5. RMN
Quando? > SENSIBILIDADE vs TC:
• Anormalidades da medula óssea (osteonecrose, mieloma)
» mais sensível para • Lesões dos tecidos moles (p. ex., menisco e coifa dos rotadores)
detectar alterações • Radiculopatia
59
precoces • Mielopatia
ALGORITMO DE ABORDAGEM
D
60
ALGORITMO DE ABORDAGEM
20ª EDIÇÃO
❷ • DOR Difusa
MONO/OLIGOARTICULAR
•LIMITAÇÂO/
• Infeciosa Artrite Séptica
Viral •DOR ATIVOS e
• Microcristalina Gota nos PASSIVOS
Pseudogota • Edema
• Espondilaortrite ARe Articular
APs
• Crepitação
POLIARTICULAR
• Viral (Parv. B19/ HBV / Rubéola) • Instabilidade
• Artrite Crónica Inicial (AR, LES, etc) • “Bloqueio”
ARTRITE INFLAMATÓRIA • Deformidade
MONOARTICULAR AGUDA 61
ALGORITMO DE ABORDAGEM
• RITMO INFLAMATÓRIO
- Quadrilátero de Celsius
com EDEMA Inflamatório
- RIGIDEZ Matinal >1H e
↓ atividade
• SINT. SISTÉMICOS
• Alts LABORATORIAIS
= ARTRITE
• RITMO MECÂNICO ❸ CRÓNICA
s/ Edema ou calor
• Rigidez em GEL
PHENOMENON
• S/ SISTÉMICOS
• S/ LAB
20ª
= ARTRALGIA NÃO •TB/Inf. fúngica
INFLAMATÓRIA CRÓNICA
• Espondilartrite
❷
Espondilartrite
DM/PM
Vasculite
Artrite s enteropáticas
• Hemocromatose
20ª EDIÇÃO
20ª EDIÇÃO
AR
LES
SS
62
MEDICINA
REUMÁTICA
VERSÃO RESUMIDA
Daniela Oliveira
e-mail: danielasoff@gmail.com 2019/2020
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SLIDES GOLD
DORSALGIAS E LOMBALGIAS - ECD
- Analgesia
Abordagem: definir o tipo de dor e identificar factores de risco para uma
etiologia grave (Tumor; Infeção; Fractura; Radiculopatia; Mielopatia;
Patologia da anca; Dor referida)
Maioria das lombalgias são agudas e de causa
mecânica »» sem necessidade de ECD; analgesia
64
SLIDES GOLD
DORSALGIAS E LOMBALGIAS
Exames complementares de diagnóstico:
TC: 1ª linha no trauma moderado a grave
RMN: 1ª linha para a maioria das patologias graves da coluna
Estudos electrodiagnósticos: se doente com sintomas neurológicos focais
66
SLIDES GOLD
DORSALGIAS E LOMBALGIAS- TRATAMENTO, ideias importantes
Tratamento Farmacológico analgésico é SEMELHANTE entre a dor Aguda e Crónica com
ou sem Radiculopatia
Repouso no Leito NÃO deve ser recomendado
Exercícios/Fisioterapia não têm indicação na Lombalgia Aguda, sendo essenciais na
Lombalgia Crónica
Glicocorticóides epidurais têm indicação na presença de Radiculopatia
Cirurgia tem 3 indicações específicas: DOR Incapacitante apesar de TMO; Défices
NEUROLÓGICOS progressivos – FRAQUEZA MOTORA Progressiva; Compressão da Medula
Espinhal
Tratamento Médico versus cirúrgico: alivio mais rápido da dor se cirúrgico; a longo prazo
mesmo nível de alivio de dor/igual outcome
Prognóstico excelente se aguda sem radiculopatia; prognóstico favorável se radiculopatia
67
SUMÁRIO
• Dorsalgias e Lombalgias
• Abordagem ao Doente (geral)
• Etiologia
• Tratamento
• Cervicalgias
• Abordagem ao Doente
• Etiologia
• Tratamento
SISTEMATIZAR
CASO CLÍNICO 1
Homem de 45 anos, autónomo nas atividades de vida diária. Antecedentes pessoais
irrelevantes e nega medicação habitual.
Recorre ao médico assistente por quadro com 2 meses de evolução de lombalgia direita em
queimadura com irradiação para a região anterior da coxa. Refere que a dor surgiu
subitamente num dia em que estava a fazer mudanças (sic). Nega agravamento da dor com
posição sentada. Nega parestesias, diminuição da força nas pernas e outros sintomas
neurológicos. Nega traumatismos, febre ou perda de peso.
Ao exame objetivo, o doente queixa-se da mesma dor lombar e na coxa à direita quando
realiza extensão da coxa sobre a anca com o joelho em extensão. Não apresenta alterações na
inspeção da coluna e a palpação das apófises espinhosas ou massas musculares não
desencadeia dor.
TUMOR
INFEÇÃO
FRATURA
DOR REFERIDA
PATOLOGIA DA ANCA
MIELOPATIA/CES
RADICULOPATIA = Lesão das Raízes Nervosas
• Síndrome clínico
• Múltiplas etiologias ESPONDILOARTRITE
ANAMNESE
Definir o TIPO DE DOR
1º ETAPA
76
ANAMNESE
Necessário ECD
D
Identificar FACTORES DE RISCO PARA UMA ETIOLOGIA GRAVE ESPONDILOARTRITE
20ª EDIÇÃO • <35-45 anos
• Dor > 3 Meses
• Lombalgia Inflamatória
• Dor glútea alternante
TUMOR
Intravenous drug use
INFEÇÃO
Glicocorticoid use
FRATURA
History of trauma
Incontinence MIELOPATIA/CES
INFEÇÃO
Percussion tenderness over the spine
Unexplained weight loss
TUMOR
DOR REFERIDA
PATOLOGIA DA ANCA
MIELOPATIA/CES
EXAME OBJETIVO
D PARTE DO E.O. RESULTADO HIPÓTESE DE DX
OSTEOARTICULAR DA COLUNA
• Palpação das apófises Dolorosa Lesão de estruturas da coluna
espinhosas vertebral (ou de estruturas nociceptivas
entre pele e coluna vertebral )
• Mobilização
- Flexão Anterior do Limitada Espasmo Muscular Paravertebral
tronco (também diminui lordose lombar)
Limitada +/- Lesão da Coluna Lombar (flexão da
dolorosa anca normal) Lesão de elementos ants da coluna
(corpos vertebrais)
D Necessário ECD
Identificar FACTORES DE RISCO PARA UMA ETIOLOGIA GRAVE
ESPONDILOARTRITE
TUMOR
Intravenous drug use
INFEÇÃO
Glicocorticoid use
FRATURA
History of trauma
Incontinence MIELOPATIA/CES
INFEÇÃO
Percussion tenderness over the spine
Unexplained weight loss
TUMOR
DOR REFERIDA
PATOLOGIA DA ANCA
MIELOPATIA/CES
EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO
INDICAÇÕES:
- Presença de “Red Flags”
D - Persistência de Sintomas >6-8 semanas
• Dorsalgias e Lombalgias
• Abordagem ao Doente (geral)
• Etiologia
• Tratamento
• Cervicalgias
• Abordagem ao Doente
• Etiologia
• Tratamento
SISTEMATIZAR
CASO CLÍNICO 3
Homem de 42 anos recorre ao médico assistente por quadro de Lombalgia Aguda após ter
levantado umas caixas. Refere que a dor localiza-se na região lombar direita e irradia para a
região posterior da coxa, agravando em ortostatismo e aliviando em decúbito.
Tem antecedentes de Hiperlipidemia medicado com atorvastatina.
Ao exame objetivo destaca-se apenas que na posição de decúbito dorsal a flexão passiva da
anca direita com joelho em extensão reproduz a dor no ângulo de 30º. Não tem alterações
motoras ou sensitivas.
Homem de 42 anos recorre ao médico assistente por quadro de Lombalgia Aguda após ter
levantado umas caixas. Refere que a dor localiza-se na região lombar diretita e irradia para a
região posterior da coxa, agravando em ortostatismo e aliviando em decúbito.
Tem antecedentes de Hiperlipidemia medicado com atorvastatina.
Ao exame objetivo destaca-se apenas que na posição de decubito dorsal a flexão passiva da
anca direita com joelho em extensão reproduz a dor no ângulo de 30º. Não tem alterações
motoras ou sensnitivas.
Homem de 42 anos recorre ao médico assistente por quadro de Lombalgia Aguda após ter
levantado umas caixas. Refere que a dor localiza-se na região lombar diretita e irradia para a
região posterior da coxa, agravando em ortostatismo e aliviando em decúbito.
Tem antecedentes de Hiperlipidemia medicado com atorvastatina.
Ao exame objetivo destaca-se apenas que na posição de decubito dorsal a flexão passiva da
anca direita com joelho em extensão reproduz a dor no ângulo de 30º. Não tem alterações
motoras ou sensnitivas.
Doente do sexo masculino, com 35 anos é referenciado ao ortopedista por uma Lombalgia
grave e incapacitante que irradia para perna esquerda com evolução de 5 semanas. Nas
ultimas duas semanas a dor agravou, interfere no sono e não alívia com AINEs. Refere ainda
que não consegue estar sentado mais de 20 minutos até a dor ficar insuportável.
Nega traumatismo recente, infeção, perda de peso, febre. Nega sinais neurológicos,
nomeadamente diminuição da força, da sensibilidade ou parestesias nos membros inferiores.
Ao exame objetivo, a extensão passiva a 40º da coxa esquerda sobre a anca reproduz a dor do
doente. A manobra não despertava dor à direita. O reflexo aquiliano estava diminuido à
esquerda. O exame neurológico não apresentava alterações.
A RM da coluna lombar é apresentada ao lado
3.
4.
5.
6.
ETIOLOGIA
D
7.
A maioria dos doentes tem
LOMBALGIA INESPECÍFICA,
8. MULTIFACTORIAL, por
discopatia e/ou espondilartrose
9.
10.
DOR CRÓNICA
2) DOR RADICULAR -> RADICULOPATIA
1 INFLAMAÇÃO
D CLÍNICA
Raro nos
• Idade comum: >20 anos e <idosos idosos
• Fator de risco: Obesidade e fatores genéticos
D CLÍNICA – FEMORAL
FEMORAL
RSLR
ROTULIANO
≈
FEMORAL
ANTERIOR
1. DOENÇA DISCAL LOMBAR
D CLÍNICA – CIÁTICO
ROTULIANO
LASEGUE (SLR)
CIÁTICO
AQUILIANO
CIÁTICO
PÉ
POSTERIOR e PÉ
1. DOENÇA DISCAL LOMBAR
D ECD
LOCALIZAR e
1. Estudos de Imagem - RM ou Mielo-TC identificar o TIPO de
Patologia
RM – estruturas intra-espinhais e tecidos moles adjacentes
D ECD
DDx :
• Síndrome do Cone Medular
D CLÍNICA
• Lombalgia • Mielite Transversa
• Defeitos Neurológicos: • Síndrome de Guillain-Barré
• Fraqueza muscular nos MIs
• Arreflexia nos MIs
• Anestesia em sela (região glútea, região post-sup das coxas e períneo)
EMERGÊNCIAS ONCOLÓGICAS • Disf. Vesical
- CAP 71 HPIM
• Outros: impotência sexual e disf. rectal
2. DOENÇAS DEGENERATIVAS
É comum : 6 a 7% dos adultos
2.1. ESTENOSE DO CANAL VERTEBRAL LOMBAR 20ª EDIÇÃO
MD ETIOLOGIA
• Adquirido (75%)
Distúrbios Degenerativos (espondilose – Osteoartrose vertebral,
espondilolistese, escoliose)
Trauma
Cirurgia da coluna vertebral
Distúrbios Endócrinos ou Metabólicos (Lipomatose epidural, osteoporose,
acromegalia, osteodistrofia renal, hipoparatiroidismo)
• Congénito
(pedículos curtos e espessos que provocam estenose do canal vertebral e do
recesso lateral)
Acondroplasia
Idiopático
• Misto
DORSALGIAS E LOMBALGIAS - ETIOLOGIA
2. DISTÚRBIOS DEGENERATIVOS
2.1. ESTENOSE DO CANAL VERTEBRAL LOMBAR CLAUDICAÇÃO VASCULAR
Induzido pela marcha
D
Alivia com repouso (*)
CLÍNICA
1. Assintomático (comum)
≠ Marcha ou
• Dor Lombar e glútea Ortostatismo
2. Sintomático: ou sem marcha
• Claudicação Neurogénica • Dor MIs
(BILATERALMENTE)
Sentado
• Defeitos Neurológicos ≠ DOENÇA DISCAL
Radiculopatia ≠
LOMBAR
(estreitamento do buraco de conjugação) • Não alivia sentado
Fraqueza muscular focal • Unilateral**
Diminuição da sensibilidade
Alts. ROT
Mielopatia - Defeitos graves (raros )
Paralisia
Incontinência urinária
D ECD
Estudos de Imagem - RM
Definição da
Anatomia anormal
Mau outcome cirúrgico:
2. DOENÇAS DEGENERATIVAS - Dificuldades na marcha
- Depressão
- Doença cardiovascular
- Escoliose 20ª EDIÇÃO
2.1. ESTENOSE DO CANAL VERTEBRAL LOMBAR
1. Incapaz de aliviar
T + GD TRATAMENTO E PROGNÓSTICO sintomas p/ permitir
retomar AVDs
2. Defeitos
Sintomático (Dor) NEUROLÓGICOS focais
Tratamento MÉDICO Conservador:
• AINEs
Tratamento CIRÚRGICO
• Paracetamol
• Programas de Exercício
• Tx sintomático dos episódios de dor aguda
MD ETIOLOGIA
• Espondilose - Osteoartrose da Coluna Vertebral
Osteófitos
Osteófitos-discais calcificados
Protrusões discais laterais COMPRESSÃO
Hipertrofia de articulações facetárias BURACO DE CONJUGAÇÃO
Hipertrofia de articulação uncovertebral (coluna cervical) OU RECESSO LATERAL
2. DISTÚRBIOS DEGENERATIVOS
2.2. ESTREITAMENTO DO BURACO DE CONJUGAÇÃO OU RECESSO LATERAL
D CLÍNICA
• RADICULOPATIA
UNILATERAL
INDISTIGUIVEL da Doença Discal Lombar (História e E.O)
Informação sobre as
D ECD 1. Estudos Eletrodiagnósticos – EMG e ECNS possíveis raízes envolvidas
2. Neuroimagem - RM ou TC
LOCALIZAR RAÍZES ENVOLVIDAS e
IDENTIFICAR A ETIOLOGIA
T TRATAMENTO (anatómica)
• DEPENDE DA ETIOLOGIA
2.3.1. ESPONDILOSE
• Doente idoso
• Coluna CERVICAL e LOMBOSSAGRADA
D CLÍNICA
LOMBALGIA MECÂNICA – agrava com o movimento e melhora com repouso
Rigidez
D ECD
Dissociação entre a clínica e exames radiológicos
(doente assintomático com doença radiológica extensa e doença radiológica mínima
com dor grave)
COMPLICAÇÕES
2.1. Estenose do canal Vertebral
• Osteófitos
2.2. Estreitamento do buraco de
• Osteófitos-discais
• Espessamento do ligamento conjugação ou recesso lateral
20ª EDIÇÃO flavum
2. DOENÇAS DEGENERATIVAS
2.3. ESPONDILOSE (OSTEOARTROSE DA COLUNA) E ESPONDILOLISTESE
2.3.2. ESPONDILOLÍSTESE
MD ETIOLOGIA – Defeitos que provoquem fraqueza na PARS ARTICULARIS
• Doenças degenerativas (ex: Espondilose) Segmento entre o pedículo e a lâmina
• Anomalias congénitas – HARRISON
Segmento entre as facetas articulares
• Outros: Infeção, Osteoporose, tumor, trauma, cirurgias superior e inferior - SCHWARTZS
LOCALIZAÇÃO • LOMBOSSAGRADA
L4-L5 ≈
• Cervical DOENÇA DISCAL
L5-S1 LOMBAR
DORSALGIAS E LOMBALGIAS - ETIOLOGIA
2. DISTÚRBIOS DEGENERATIVOS
2.3. ESPONDILOSE (OSTEOARTROSE DA COLUNA) E ESPONDILOLISTESE
2.3.2. ESPONDILOLÍSTESE
D CLÍNICA
• Assintomático
•Lombalgia ou Cervicalgia “Dor VERTEBRAL”
• Dor à palpação próximo do segmento afetado
D ECD
1. Estudos de Imagem – Rx CERVICAL ou LOMBAR em flexão e extensão
T TRATAMENTO
Tratamento CIRÚRGICO
Tratamento MÉDICO Conservador:
• Repouso; Fisioterapia 1. Incapaz de aliviar DOR
2. Defeitos NEUROLÓGICOS progressivos
3. ESCOLIOSE
4. INSTABILIDADE/DESLIZAMENTO >5-8 mm
20ª EDIÇÃO
DORSALGIAS E LOMBALGIAS
Unexplained weight
MD 3. NEOPLASIAS loss
D ECD
RM é o
1. RM, TC e Mielo-TC (se suspeita de metástase vertebral) exame de
ESCOLHA: Exame de imagem mais PROGRESSÃO RÁPIDA
eleição!
rapidamente disponível (1/3 com metástases vertebrais noutro local)
DORSALGIAS E LOMBALGIAS - ETIOLOGIA
4. INFEÇÕES/INFLAMAÇÃO
4.1. OSTEOMIELITE VERTEBRAL Intravenous drug use
• Origem: MD
1. Pele Percussion tenderness over the spine 20ª EDIÇÃO
2. Trato Urinário
3. Patologia Pulmonar
4. … CLÍNICA E ANÁLISES:
• Agente: - Dor não aliviada pelo repouso
STAPHYLOCOCCI - Dor à palpação da coluna vertebral
Outras bactérias sobre o segmento acometido
Tuberculose (Mal de Pott) - ↑VS
• Fatores de risco: Minoria: Febre e Leucocitose
CONSUMO DE DROGAS ENDOVENOSAS;
cateteres endovenosos; feridas cirúrgicas; Estudos de Imagem :
má higiene dentária RM e TC -> sensíveis e específicos na
deteção precoce
OSTEOMIELITE PIOGÉNICA»»»»
ENDOCARDITE BACTERIANA
DORSALGIAS E LOMBALGIAS - ETIOLOGIA
4. INFEÇÕES/INFLAMAÇÃO
4.2. ABCESSO EPIDURAL VERTEBRAL
D CLÍNICA :
Suspeitar de abcesso se ≥ 2 critérios
• RADICULOPATIA
T TRATAMENTO • INSATISFATÓRIO
5. FRATURAS Glicocorticoid use
History of trauma
MD ETIOLOGIA
D CLÍNICA
Suspeitar de FRATURA OU
• Dor LUXAÇÃO DA COLUNA
• Incapacidade de mover as pernas VERTEBRAL !
DEFEITOS NEUROLÓGICOS
- Compressão da Medula Espinhal
(acima de L1) ATENÇÃO À IMOBILIZAÇÃO – PODE
- SCE (Lombossagrada) AGRAVAR LESÃO NEUROLÓGICA
- Radiculopatia
MD ETIOLOGIA
• Levantamento de objetos pesados
• Queda
• Desaceleração súbita (acidente de viação)
D
CLÍNICA
• Evitar ECD desnecessários
• Dor Local sem irradiação EXCEPÇÃO, indivíduos >65 anos,
• Espasmo dos músculos paravertebrais dado que trauma minor pode
• Postura Anormal e músculos tensos associar-se a fracturas
• Assimetria das massas musculares
• Flexão da coluna limitada 20ª EDIÇÃO
• Lordose lombar diminuída
7. CAUSA METABÓLICAS CAP 75
– CECIL
7.1. OSTEOPOROSE
MD ETIOLOGIA D CLÍNICA
• Imobilização 1. Dor
• Osteomalacia (controverso) 2. Fraturas de compressão
• Pós-menopausa ABAIXO DE T4
• Doença renal
• Mieloma múltiplo • Até 2/3 ASSINTOMÁTICAS
• Hiperparatiroidismo • DOR LOCALIZADA OU RADICULAR
• Hipertireoidismo • ↑ com movimento e
• Carcinoma metastático palpação da apófise
• Glicocorticóides espinhosa
Menos de 1/3 dos doentes com fraturas compressivas prévias são tratados de forma
adequada para a osteoporose apesar do aumento de risco futuro de fraturas
DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO
MD ETIOLOGIA
Doença de Paget
↑ANORMAL DA DENSIDADE ÓSSEA
…
D CLÍNICA
• Dor
• Defeitos NEUROLÓGICOS por Invasão óssea:
• COMPRESSÃO DAS RAÍZES (RADICULOPATIA)
• COMPRESSÃO DA MEDULA ESPINHAL (MIELOPATIA)
D ECD
• Análises: ↑ isolado da Fosfatase alcalina
D ECD
• Radiografia da coluna
• TC
• Cintigrafia óssea
8. ANOMALIAS CONGÉNITAS
8.2. ESCOLIOSE E CIFOESCOLIOSE
ESCOLIOSE CIFOESCOLIOSE
MD
Curvatura anormal da coluna no + curvatura da coluna para frente
plano coronal (lateral)
MD ETIOLOGIA
ESCOLIOSE versus POSTURA
• Congénita - desenvolvimento anormal da ESCOLIÓTICA
coluna • Suspeitar se desnivelamento dos
• Adquirida - doença degenerativa da coluna ombros ou omoplatas
• Progressiva - doença neuromuscular • Teste de Adams (flexão anterior do
tronco)
D CLÍNICA E ECD • Escoliose: acentua a curvatura
anormal
• Dor progressão pode • Postura Escoliótica: curvatura
comprometer a função respiratória ou anormal desaparece
a marcha
• RADIOGRAFIA DA COLUNA
8. ANOMALIAS CONGÉNITAS
8.3. ESPINHA BÍFIDA OCULTA (disrafismo espinhal fechado)
D CLÍNICA
• Jovem Adulto Típico: dor perineal ou perianal, às
• SÍNDROME DA CAUDA EQUINA vezes após traumatismo leve
• Mielopatia
D ECD
• RM cone em posição inferior (abaixo de L1-L2) e um filamento terminal curto e espessado
9. ARTRITE AUTOIMUNE
AULA
ESPONDILOARTRITES
MD EXEMPLOS DE ETIOLOGIA
• Espondiloartrites com envolvimento axial Lombalgia Crónica de
Ritmo Inflamatório
• Espondilite anquilosante
Características:
• Artrite reativa • Dor Lombar ou Dor Glútea Basculante
• Artrite psoriática (alterna lados dto e esq)
• Idade início <40-45 anos
• Doença inflamatória intestinal com • Início Insidioso
Artrite enteropática • Crónica (>3 meses)
• Melhora com o exercício
• Sem melhoria com o repouso
• Artrite Reumatóide (C1 e C2; articulações • Dor noturna (que melhora ao levantar)
• Rigidez matinal > 30 min
interapofisárias posteriores) • Despertar pela dor na 2ª metade da noite
D CLÍNICA
• Dor escassa ou ausente com movimentos da coluna
D CLÍNICA
LOMBALGIA CRÓNICA (LC)
10.4. IDIOPÁTICA
SUMÁRIO
• Dorsalgias e Lombalgias
• Abordagem ao Doente (geral)
• Etiologia
• Tratamento
• Cervicalgias
• Abordagem ao Doente
• Etiologia
• Tratamento
1. LOMBALGIA AGUDA (LA) SEM RADICULOPATIA
GD
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
• < 3 Meses
• Maioria Lombalgia exclusivamente MECÂNICA (agrava com movimento e
alivia com repouso)
• Prognóstico EXCELENTE
85% recuperação completa
2/3 com melhoria substancial em 7 semanas ECD desnecessários
T TRATAMENTO CONSERVADOR
1. Não Farmacológico
RECOMENDADOS
RETOMAR AVDS PRECOCEMENTE E EVITAR ESFORÇOS
Manipulação da coluna
2. Farmacológico - Analgesia
T 1. Não Farmacológico
Não Cirúrgico
2. Farmacológico
UTILIZADOS:
RECOMENDADOS PARACETAMOL
AINEs
≈ LA
≠ LA
aeróbio + força +
alongamentos
(ESSENCIAL) MENOS EVIDÊNCIA Versus LA ≠ LA
T TRATAMENTO CONSERVADOR
1. Não Farmacológica
RECOMENDADOS
Retomar AVDs precocemente 20ª EDIÇÃO
Opióides são superiores na dor
2. Farmacológica aguda em contexto de emergência.
OPIÓIDES ANALGÉSICOS
PARACETAMOL ou AINEs SE Dor Grave (esquemas de curta duração)
T TRATAMENTO CIRÚRGICO
Incontinence
• Tx Médica vs Cirúrgica:
Alívio mais rápido da dor - Cirúrgica
Longo prazo (após 2 anos) - mesmo nível de alívio da dor e
melhoria funcional
Mulher de 68 anos com quadro de dor lombar, na região glútea e na coxas bilateralmente com
cerca de 9 meses de evolução. Refere dor quando faz caminhadas e que agrava quando está em
posição ortostática por 10-15 minutos. Além disso, refere alívio na posição sentada. Nega dor
gemelar ou edema.
A doente tem antecedentes de Hipertensão arterial medicada e controlada com enalapril.
Ao exame objetivo, os sinais vitais são normais, não apresenta dor com as manobras de Lasègue
ou Lasègue invertido. O exame vascular dos membros inferiores não revelou nenhuma alteração,
nomeadamente edema gemelar ou sopros vasculares. Os pulsos femorais e pediosos são
simétricos bilateralmente.
Mulher de 68 anos com quadro de dor lombar, na região glútea e na coxas bilateralmente com
cerca de 9 meses de evolução. Refere dor quando faz caminhadas e que agrava quando está
em posição ortostática por 10-15 minutos. Além disso, refere alívio na posição sentada. Nega
dor gemelar ou edema.
A doente tem antecedentes de Hipertensão arterial medicada e controlada com enalapril.
Ao exame objetivo, os sinais vitais são normais, não apresenta dor com as manobras de
Lasègue ou Lasègue invertido. O exame vascular dos membros inferiores não revelou
nenhuma alteração, nomeadamente edema gemelar ou sopros vasculares. Os pulsos femorais e
pediosos são simétricos bilateralmente.
Mulher de 68 anos com quadro de dor lombar, na região glútea e na coxas bilateralmente com
cerca de 9 meses de evolução. Refere dor quando faz caminhadas e que agrava quando está
em posição ortostática por 10-15 minutos. Além disso, refere alívio na posição sentada. Nega
dor gemelar ou edema.
A doente tem antecedentes de Hipertensão arterial medicada e controlada com enalapril.
Ao exame objetivo, os sinais vitais são normais, não apresenta dor com as manobras de
Lasègue ou Lasègue invertido. O exame vascular dos membros inferiores não revelou
nenhuma alteração, nomeadamente edema gemelar ou sopros vasculares. Os pulsos femorais e
pediosos são simétricos bilateralmente.
• Dorsalgias e Lombalgias
= ABORDAGEM
DIAGNÓSTICA
CERVICALGIA
ANAMNESE
EXAME OBJETIVO
Homem 60 anos, sexo masculino, autónomo nas atividades de vida diária. Antecedentes
pessoais e familiares irrelevantes. Nega medicação habitual. Refere desde há cerca de 10 anos
surtos de cervicalgias de ritmo mecânico e parestesias das mãos. Há duas semanas, sem factor
precipitante, as dores tornaram-se mais intensas e irradiaram ao longo da face posterior do
ombro, braço e antebraço e dorso da mão direita, com exacerbação nocturna. Nega
traumatismos, sintomas sistémicos e défices neurológicos focais. Ao exame objectivo, tem uma
limitação da mobilidade da coluna cervical, com rigidez muscular. A mobilização da coluna
cervical provoca agravamento das queixas a nível do membro superior direito, o mesmo não
acontecendo com a mobilização do ombro, cujos movimentos têm amplitude normal. Ao exame
neurológico, reflexo tricipital diminuído, sem alteração da força muscular e da sensibilidade.
Homem 60 anos, sexo masculino, autónomo nas atividades de vida diária. Antecedentes
pessoais e familiares irrelevantes. Nega medicação habitual. Refere desde há cerca de 10 anos
surtos de cervicalgias de ritmo mecânico e parestesias das mãos. Há duas semanas, sem factor
precipitante, as dores tornaram-se mais intensas e irradiaram ao longo da face posterior do
ombro, braço e antebraço e dorso da mão direita, com exacerbação nocturna. Nega
traumatismos, sintomas sistémicos e défices neurológicos focais. Ao exame objectivo, tem uma
limitação da mobilidade da coluna cervical, com rigidez muscular. A mobilização da coluna
cervical provoca agravamento das queixas a nível do membro superior direito, o mesmo não
acontecendo com a mobilização do ombro, cujos movimentos têm amplitude normal. Ao exame
neurológico, reflexo tricipital diminuído, sem alteração da força muscular e da sensibilidade.
Que exame complementar de diagnóstico seria mais útil requisitar inicialmente para
caracterizar melhor as estruturas da coluna cervical?
A. Estudos electrodiagnósticos
B. Radiografia
C. TC
D. Ecografia
E. RMN
SISTEMATIZAR
CASO CLÍNICO 6
Homem 60 anos, sexo masculino, autónomo nas atividades de vida diária. Antecedentes
pessoais e familiares irrelevantes. Nega medicação habitual. Refere desde há cerca de 10 anos
surtos de cervicalgias de ritmo mecânico e parestesias das mãos. Há duas semanas, sem factor
precipitante, as dores tornaram-se mais intensas e irradiaram ao longo da face posterior do
ombro, braço e antebraço e dorso da mão direita, com exacerbação nocturna. Nega
traumatismos, sintomas sistémicos e défices neurológicos focais. Ao exame objectivo, tem uma
limitação da mobilidade da coluna cervical, com rigidez muscular. A mobilização da coluna
cervical provoca agravamento das queixas a nível do membro superior direito, o mesmo não
acontecendo com a mobilização do ombro, cujos movimentos têm amplitude normal. Ao exame
neurológico, reflexo tricipital diminuído, sem alteração da força muscular e da sensibilidade.
A. AINEs
B. Paracetamol
C. Glucocorticóides injectáveis
D. Relaxantes musculares
E. Antidepressivos tricíclicos
SUMÁRIO
• Introdução
• Dorsalgias e Lombalgias ETIOLOGIA
1. Doença Discal Cervical
2. Doenças Degenerativas
• Cervicalgias - Espondilose Cervical
• Abordagem ao Doente - Estreitamento do buraco de conjugação
3. Infeções
• Etiologia - Osteomielite e Abcesso epidural
• Tratamento 4. Neoplasias
5. Trauma Major
- Fraturas e Subluxações
6. Trauma Minor
- Whiplash injury
7. Metabólicas
(8. Congénitas)
9. AI – AR
10. Outras
- Dor Referida (coração – coronária)
HZV -> dor cervical ou occipital posterior aguda antes do
aparecimento de vesículas
CERVICALGIA - ETIOLOGIA
RADICULOPATIA CERVICAL
• Etiologias:
• 75% - Espondilose Cervical
• 25% - Doença Discal Cervical
• Jovem adulto – associado a trauma
MAIS COMUM:
C6-C7
RAÍZ C7
Referência: Schwartzs 10 ed.
1. DOENÇA DISCAL CERVICAL
Comum
Frequentemente assintomática ≈
D CLÍNICA – RADICULOPATIAS CERVICAIS
DOENÇA DISCAL
LOMBAR
20ª EDIÇÃO
MAIS VARIÁVEL
“OMBRO” ≈ “OMBRO” ≈
BICIPITAL
SPURLING +
≈ ≈
≈ 70% TRICIPITAL
“REGIÃO POST DO MS E MÃO”
Referência:
Schwartzs 10 ed. Intrínsecos ≈
RADIAL ≈ da mão
≈
≈
Sobreposição da função sensorial entre
PADRÕES CLÁSSCOS MUITAS
raízes nervosas adjacentes VEZES NÃO PRESENTES
1. DOENÇA DISCAL CERVICAL
D CLÍNICA – RADICULOPATIAS CERVICAIS
SINAL DE SPURLING
Execução: EXTENSÃO (ou Flexão) e a
rotação lateral do pescoço (para o lado
afetado) com compressão axial
Mecanismo: Estreitamento do(s) buraco(s)
de conjugação homolaterais
POSITIVO se reproduz os sintomas
radiculares
D ECD
1. Estudos de Imagem - RM ou Mielo-TC
= DOENÇA DISCAL
LOMBAR
2. Estudos Eletrodiagnósticos – EMG e ECNS
» Dúvidas no diagnóstico
» Tratamento cirúrgico
» Sinais neurológico focais
2. DOENÇAS DEGENERATIVAS
2.1. ESPONDILOSE CERVICAL CAUSA MAIS COMUM DE
RADICULOPATIA CERVICAL ≈
ESPONDILOSE
RECORDANDO…
LOMBAR
• Doente idoso
• Coluna CERVICAL e LOMBOSSAGRADA
MAIS COMUM:
D CLÍNICA
CERVICALGIA
Raiz C6
Rigidez Estreitamento do buraco de conjugação ou recesso lateral Raiz C7
RADICULOPATIA CERVICAL
• Cervicalgia com irradiação para região occipital,
ombro e MS +/- fraqueza e ↓ da
sensibilidade/parestesias (de acordo com raízes envolvidas)
C2-C4 - cefaleias na região occipital posterior
C5-C8 - Ombro, MS e mão
D ECD LOMBAR
T TRATAMENTO
Não existe evidência a suportar a cirurgia profiláctica em doentes com
estenose cervical assintomática (sem sinais de mielopatia ou achados na
RMN) ou com listese, EXCEPTO se instabilidade dinâmica
MD Fraturas e
•Acidentes de viação COMPRESSÃO DA MEDULA
•Crimes violentos subluxações
cervicais ESPINHAL CERVICAL
•Quedas
T
IMOBILIZAÇÃO CERVICAL IMEDIATA Diminuir lesão adicional da medula
espinhal em consequência do movimento
de segmentos instáveis da coluna cervical
MD
• Acidentes de viação Mecanismo ? rápida flexão e
extensão do pescoço
T TRATAMENTO
• Cervicalgia
D • Rigidez
• Limitação de movimentos
D• Tetraparesia
Compressão da
medula espinhal
RARO
• Insuficiência Respiratória
• Morte
MIELOPATIA T
TRATAMENTO CIRÚRGICO
20ª EDIÇÃO •MIELOPATIA
Rx de rotina pré-op
D ECD -> RM risco de hiperextensão cervical em •INSTABILIDADE DA COLUNA
doentes que requerem entubação
DOR DE ORIGEM DISTAL
1. Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT)
Diminuição da
sensibilidade na
face palmar do
quinto dedo
DOR DE ORIGEM DISTAL
1. Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT)
D ECD
1. Estudos de imagem - radiografia anteroposterior
cervical - Processo transverso de C7 alongado
(marcador anatómico de faixa anómala cartilagínea)
T TRATAMENTO CIRÚRGICO
D CLÍNICA
• ↓PA no MS
• Sinais de Embolia na mão
D ECD
Ecodoppler - confirma o diagnóstico
• SEM SINAIS NEUROLÓGICOS
CLÍNICA
D CLÍNICA
• DOR crônica no braço e ombro
• TVP DO MS PROEMINENTE
• Dor ECD
• Edema
Ausência de achados sensíveis e específicos
ao exame físico ou de marcadores
D ECD laboratoriais resulta em incerteza diagnóstica
Venografia
T TRATAMENTO CONSERVADOR
DOR DE ORIGEM DISTAL
2. Plexopatias Braquiais e Neuropatias
CECIL
CAP 121
Lesões do Tronco Superior: Lesões do Tronco Inferior: Lesões Generalizadas do Plexo:
- Trauma - Invasão Neoplásica - Pós-Radioterapia tardia
- Neurite Braquial Aguda - Tumor de Pancoast - Trauma
- SDT Neurogénico - Neoplasia Metastizada
- Esternotomia
• Dorsalgias e Lombalgias
• Cervicalgias
• Abordagem ao Doente
• Etiologia
• Tratamento
1. CERVICALGIA SEM RADICULOPATIA
Prognóstico EXCELENTE
T TRATAMENTO CONSERVADOR Recuperação completa 20ª EDIÇÃO
ESPONTÂNEA é regra
1. CERVICALGIA NÃO TRAUMÁTICA ≈
EFICAZ Exercício supervisionado +/- mobilização cervical LOMBALGIA SEM
RADICULOPATIA
Acetaminofeno
AINEs
Ciclobenzaprina (doente que se mantêm acordados pelas dores)
T TRATAMENTO CONSERVADOR ≈
LOMBALGIA COM
1. Exercício supervisionado e evitar inactividade RADICULOPATIA
1ª LINHA
PARACETAMOL e/ou AINEs +/- RELAXANTES MUSCULARES
T TRATAMENTO CIRÚRGICO
=
LOMBALGIA COM
RADICULOPATIA
• FAVORÁVEL
Espondilose Cervical com Estreitamento do buraco de conjugação
• Follow-up p/ avaliar necessidade de cirurgia
Tx Médica vs Cirúrgica:
Alívio rápido da dor - Cirúrgica
Longo prazo - DESCONHECE-SE OUTCOME
≈
LOMBALGIA COM
RADICULOPATIA
CIRURGIA
ORTOPÉDICA
VERSÃO RESUMIDA
Osteoartrose
Harrison’s principles of internal medicine 20.ª ed, capítulo 364
Andreoli and Carpenter’s Cecil Essentials of Medicine 9.ª ed, capítulo 83
Schwartz´s Principles of Surgery 10ª ed, capítulo 43
Daniela Oliveira
e-mail: danielasoff@gmail.com 2019/2020
WWW.ACADEMIADAESPECIALIDADE.COM FACEBOOK.COM/ESPECIALIDADE
ÍNDICE
• Introdução
• Apresentação clínica
• Diagnóstico
• Tratamento
159
SLIDES GOLD
A osteoartrose é a causa mais comum de artrite e doença músculo-esquelética
Articulações mais afectadas: 1ª MTF; Joelho; Anca; Coluna lombo-sagrada e
cervical; 1ª MCF; IFP e IFD
Idade é o factor de risco mais importante
160
SLIDES GOLD
Radiografia: recomendada se dor articular e exame físico atípicos; se dor persiste
apesar do tratamento dirigido; suspeita de OA secundária
» Sinais radiográficos de OA podem estar ausentes numa fase precoce
» Achados radiográficos correlacionam-se pouco com a gravidade da doença
Diminuição da interlinha articular
Esclerose óssea sub-condral
Osteófitos
Quistos sub-condrais
TRATAMENTO
1ª LINHA
- Não farmacológico: educação, perda ponderal, exercício físico
- Farmacológico: Paracetamol, AINEs, opióides (dor moderada a severa); tópicos (AINEs
e capsaicina); injeções intra-articulares de corticóides. Condroitina, glucosamina e
injeções intra-articulares de ácido hialurónico com evidência limitada.
2ª LINHA
161
- Tratamento cirúrgico: artroplastia
INTRODUÇÃO/DEFINIÇÃO
Causa mais comum de artrite e doença músculo-esquelética
Causa mais comum de gonalgia crónica se > 45 anos
Prevalente > 60 anos (raro <40 anos)
OA mão e anca + comum em mulheres > 50 anos
Prevalência a aumentar (factores de risco » idade e obesidade)
Factor de risco
Sistémicos Idade factor de risco mais importante
(evidência radiográfica de OA nas mãos ocorre >50%, acima dos 70 anos)
Género feminino Factores hormonais; Menopausa
OA nodal (mão) mais comum em mulheres (familiares de 1º grau)
Genéticos/ Hereditariedade específica de uma articulação
hereditários Polimorfismos GDF5 163
50% da OA na anca e mão » hereditária / OA generalizada » raramente herdada
FACTORES DE RISCO
PRINCIPAIS FACTORES Vulnerabilidade articular
QUE CONTRIBUEM PARA OA Carga articular
Factor de risco
Anatomia Anormalidades - Displasia congénita (+ género feminino)
articular congénitas da anca - Doença Legg-Perthes e delizamento epifisário da cabeça do fémur (+ género
masculino)
- Impingement acetabular (adolescência)
Trauma - Fractura
- Necrose avascular da cabeça do fémur
- Ruptura ligamentar e de estruturas fibrocartilaginosas
Outros - Desalinhamento (varum- compartimento medial, valgum-compartimento
lateral)
- Fraqueza muscular: quadricípite
- Aumento da densidade mineral óssea
SUB-TIPOS DE OA
OA nodal: IFD e IFP. Comum em mulheres de meia idade (+ se história familiar em 1º grau)
OA inflamatória erosiva: alterações destrutivas nas articulações dos dedos
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OA generalizada: IFP, IFD, 1º MCF, pés, joelhos e ancas
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CASO CLÍNICO
Mulher de 65 anos, doméstica, antecedentes pessoas irrelevantes. Refere desde há 10 anos
dor em ambos os joelhos, de ritmo mecânico. A evolução das queixas ocorre por surtos, com
intervalos de até 2 anos sem sintomas. Inicialmente medicada com paracetamol e AINEs
tópicos. Melhorou numa fase inicial, mas ao longo do tempo a terapêutica tornou-se ineficaz,
tendo sido medicada com AINE oral, com melhoria. Nas últimas semanas, queixa-se que o
joelho direito ficou tumefacto, com algum rubor.
Ao exame objectivo: tumefação do joelho direito, com choque da rótula positivo. Claudicação
ligeira e discreto varismo bilateral.
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SISTEMATIZAR
CASO CLÍNICO
Mulher de 65 anos, doméstica, antecedentes pessoas irrelevantes. Refere desde há 10 anos
dor em ambos os joelhos, de ritmo mecânico. A evolução das queixas ocorre por surtos, com
intervalos de até 2 anos sem sintomas. Inicialmente medicada com paracetamol e AINEs
tópicos. Melhorou numa fase inicial, mas ao longo do tempo a terapêutica tornou-se ineficaz,
tendo sido medicada com AINE oral, com melhoria. Nas últimas semanas, queixa-se que o
joelho direito ficou tumefacto, com algum rubor.
Ao exame objectivo: tumefação do joelho direito, com choque da rótula positivo. Claudicação
ligeira e discreto varismo bilateral. Dos exames complementares de diagnóstico que traz
consigo: Rx de tórax e ECG normais e análises normais (incluindo VS). Rx do joelho-
estreitamento bilateral dos compartimentos femoropatelar e femorotibial com ligeiro varismo,
esclerose óssea subcondral e osteofitose
NÃO FARMACOLÓGICO
EDUCAÇÃO » MODIFICAÇÃO DE ACTIVIDADE/EVITAR AS ACTIVIDADES DOLOROSAS
PERDA PONDERAL MAIS EFECTIVOS NÃO SÃO EFECTIVOS SOZINHOS
EXERCÍCIO FÍSICO (aeróbio, fortalecimento muscular, melhoria da amplitude movimento, exercícios
isométricos, exercícios aquáticos (menos carga), exercícios de hiperextensão das IF, Tai Chi)
FISIOTERAPIA
APLICAÇÃO LOCAL: CALOR, ULTRA-SOM, TENS
ACUPUNCTURA (alívio modesto de dor)
ORTÓTESES (correção varus-valgus, compartimento patelo-femoral ); FITAS DE TAPE; SLEEVES;
AUXILIARES DE MARCHA/CANADIANA (lado oposto)
A diminuição da força muscular Reduz a dor
correlaciona-se com a severidade da Exercício Melhora a funcionalidade
dor e a limitação física (excepto na mão » sem evidência)
Adesão ao exercício: menos de 50% mantém programa de exercício regular após 1 ano
Exercício + restrição calórica + perda de peso: efectivos na redução da dor
TRATAMENTO
1ª LINHA
T TRATAMENTO CONSERVADOR
Nenhum fármaco modifica a
história natural da doença
FARMACOLÓGICO
ANALGÉSICOS Paracetamol - Dor ligeira a moderada » controlo de sintomas
ANTI-INFLAMATÓRIOS ORAIS numa minoria de doentes
- Até 3 g/dia » toxicidade hepática
AINEs - Dor ligeira a moderada » 30% com maior alívio
de dor comparativamente ao paracetamol
- Inicialmente: tópicos ou SOS » se não há alívio
da dor » oral, dose mínima eficaz, curta duração
REAÇÕES ADVERSAS:
- Toxicidade GI: tomar AINE com as refeições;
AINE+IBP; coxib
- Toxicidade CV: principalmente com coxib
(naproxeno único AINE seguro)
- Edema e insuficiência renal (AINEs contra-
indicados em doentes com DRC estadio IV e V,
com precaução no estadio III)
- HTA
Opióides (fracos, - Dor moderada a severa
raramente fortes) - Opióides fracos (fortes raramente, se dor severa)
TRATAMENTO
1ª LINHA
T TRATAMENTO CONSERVADOR
Nenhum fármaco modifica a
história natural da doença
FARMACOLÓGICO
TÓPICOS AINEs
Capsaicina
GLUCOSAMINA E CONDROITINA sem benefício
T 2ª LINHA
TRATAMENTO CIRÚRGICO
ARTROSCOPIA
OSTEOTOMIA
(corte no osso para melhorar alinhamento, comprimento ou rotação)
Técnica usada na OA do joelho unicompartimental (medial)
Alívio de dor durante anos antes da artroplastia
ARTRODESE
(exérese da cartilagem e aposição dos topos ósseos)
Grandes articulações: OA grave em doentes com baixo status funcional; falha ou
complicação de outros procedimentos
Pequenas articulações das mãos: bons resultados
Sintomatologia refractária
Impotência funcional
TRATAMENTO (em detrimento de alterações imagiológicas)
TRATAMENTO CIRÚRGICO
T 2ª LINHA
ARTROPLASTIA
(exérese de cartilagem com substituição por material protésico)
TOTAL- substituição de todas as superfícies ou compartimentos
PARCIAL (hemiartroplastia)- substituição de apenas uma superfície ou compartimento
UNICOMPARTIMENTAL (joelho) – substituição de apenas um compartimento (medial)
Artroplastia do joelho e anca: das cirurgias ortopédicas com melhores resultados;
» Mantém mobilidade da articulação
» Alivia a dor e melhora a função
» Taxas de sucesso superiores na artroplastia da anca
» Taxa de falha – 1%/ano (mais elevado nos obesos)
OUTROS
Transplante de condrócitos: sem eficácia
Condroplastia: pouco estudado
MEDICINA
REUMÁTICA
VERSÃO RESUMIDA
Daniela Oliveira
e-mail: danielasoff@gmail.com 2019/2020
WWW.ACADEMIADAESPECIALIDADE.COM FACEBOOK.COM/ESPECIALIDADE
SISTEMATIZAR
Pergunta 23. Medicina e Reumatologia
PERGUNTA DA PROVA MODELO PNA 2018 tema de Raquialgias
Um homem de 48 anos de idade recorre ao serviço de urgência por uma história com 12 horas de evolução
de dormência e fraqueza no ombro e braços direitos. Refere ainda que tem tido dor cervical crescente nos
últimos quatro meses para as quais tem tomado paracetamol sem alívio. Diz ainda que um banho de água
morna e dois comprimidos de paracetamol esta manhã não aliviaram os sintomas. Fuma dois maços de
tabaco por dia e consome bebidas alcoólicas ocasionalmente. Ele é casado e tem quatro filhos. Trabalha
como operador de máquinas numa fábrica. O único internamento que tem foi para uma hernioplastia
inguinal aos 45 anos de idade. Tem 175 cm de altura e pesa 95 kg; IMC 31 kg/m2. Os sinais vitais são
temperatura 37,0ºC, frequência cardíaca 76/min, frequência respiratória 12/min e pressão arterial 135/90
mmHg. O doente aparenta um bom estado geral e não aparenta ter sofrimento agudo. Ao exame físico
observa-se dificuldade em elevar o braço direito contra resistência, com força muscular 3/5. Apresenta
dormência no teste da sensibilidade na face látero-superior do braço direito. O reflexo bicipital está
diminuído à direita. O exame dos membros inferiores não mostra qualquer alteração.
Qual dos seguintes é o passo mais apropriado na abordagem deste doente neste momento?
A. Administrar diclofenac.
B. Fisioterapia.
C. Imobilização com colar cervical.
D. Injeção de metilprednisolona.
E. Referenciar a neurocirurgia.
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PERGUNTA DA PROVA MODELO PNA 2018
Um homem de 48 anos de idade recorre ao serviço de urgência por uma história com 12 horas de evolução
de dormência e fraqueza no ombro e braços direitos. Refere ainda que tem tido dor cervical crescente nos
últimos quatro meses para as quais tem tomado paracetamol sem alívio. Diz ainda que um banho de água
morna e dois comprimidos de paracetamol esta manhã não aliviaram os sintomas. Fuma dois maços de
tabaco por dia e consome bebidas alcoólicas ocasionalmente. Ele é casado e tem quatro filhos. Trabalha
como operador de máquinas numa fábrica. O único internamento que tem foi para uma hernioplastia
inguinal aos 45 anos de idade. Tem 175 cm de altura e pesa 95 kg; IMC 31 kg/m2. Os sinais vitais são
temperatura 37,0ºC, frequência cardíaca 76/min, frequência respiratória 12/min e pressão arterial 135/90
mmHg. O doente aparenta um bom estado geral e não aparenta ter sofrimento agudo. Ao exame físico
observa-se dificuldade em elevar o braço direito contra resistência, com força muscular 3/5. Apresenta
dormência no teste da sensibilidade na face látero-superior do braço direito. O reflexo bicipital está
diminuído à direita. O exame dos membros inferiores não mostra qualquer alteração.
Qual dos seguintes é o passo mais apropriado na abordagem deste doente neste momento?
A. Administrar diclofenac.
B. Fisioterapia.
C. Imobilização com colar cervical.
D. Injeção de metilprednisolona.
E. Referenciar a neurocirurgia.
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Pergunta 98. Ortopedia
Qual das seguintes alternativas devia ser o próximo passo na avaliação deste
doente?
A. Artroscopia.
B. Artrografia do ombro.
C. Raio-X do tórax.
D. RM do ombro.
E. TC do ombro
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Qual das seguintes alternativas devia ser o próximo passo na avaliação deste
doente?
A. Artroscopia.
B. Artrografia do ombro.
C. Raio-X do tórax.
D. RM do ombro.
E. TC do ombro
MEDICINA
REUMÁTICA
Daniela Oliveira
Porto, 2019/2020
e-mail: danielasoff@gmail.com
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ANAMNESE - PRECIPITANTES
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OMBRO: manobras
OMBRO
Patologia da coifa dos Arco doloroso Dor na abdução do ombro- entre os 60 e os 120 graus
rotadores (se dor surge <60 graus » patologia da glenoumeral).
Patologia da articulação Arco doloroso Dor na abdução do ombro nas posições extremas.
acromioclavicular Teste do braço cruzado Flexão do braço a 90º, com adução.
Tendinite bicipital Manobra de palm- Flexão do braço contra resistência, com antebraço em
up/speed extensão.
Manobra de Yergason Cotovelo a 90º, supinação contra resistência.
Manobra de Jobe Dor com: braço com abdução de 60º e flexão de 30º,
Patologia da coifa dos com 1º dedo para baixo, efectua-se abdução contra
rotadores: supraespinhoso resistência .
Drop Arm Test Adução passiva até 90º - aguentar o braço ou adução
lenta – se não consegue a manobra é positiva.
Patologia da coifa dos Teste de Neer Flexão forçada do braço em pronação com estabilização
rotadores: conflito da omoplata (positiva se dor antes dos 180º).
subacromial
Teste de Hawkins Flexão do braço a 90º + rotação interna forçada.
188
JOELHO: manobras
JOELHO
Derrame sinovial Bulge sign Compressão da bolsa suprapatelar e do
pequeno/moderado compartimento lateral da rótula.
(https://www.youtube.com/watch?v=RMp6HOnS7Q0).
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ANCA: manobras
ANCA
Flexo da anca Teste de Thomas Em decúbito dorsal, hiperflexão da coxa (verificar se doente
consegue manter a perna contralateral em extensão).
Sacroileite Manobras das sacroilíacas Patrick ou FABERE (flexão, abdução e rotação externa do
membro inferior)
VOLKMAN (compressão nas EIAS)
LEWIN (compressão sobre a crista-ilíaca)
GAENSLEN (a perna testada é colocada em flexão máxima;
aplica-se pressão na perna testada no sentido da flexão)
Patologia da coxo- Sinal de Percussão do Percussão do calcanhar do doente com a palma da mão.
femural Calcanhar
Rotação da Anca Dolorosa
Ciatalgia L5-S1 Laségue Decúbito dorsal » flexão passiva da coxa sobre a anca, com
joelho em extensão
Cruralgia L2-L4 Laségue invertido Decúbito ventral » extensão passiva da coxa sobre a anca
com o joelho em extensão
190
HIPÓTESES DE DIAGNÓSTICO
1. NÃO ARTICULAR CAUSAS MAIS COMUNS SÃO
NÃO ARTICULARES
191
HIPÓTESES DE DIAGNÓSTICO
2. ARTICULAR AGUDO
LOCALIZAÇÃO NATUREZA DISTRIBUIÇÃO DOENÇA CLÍNICA EPIDEMIOLOGIA
E DURAÇÃO ROS
Osteonecrose
Charcot
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HIPÓTESES DE DIAGNÓSTICO
4. ARTICULAR CRÓNICA INFLAMATÓRIA
LOCALIZAÇÃO DOENÇA DISTRIBUIÇÃO CLÍNICA EPIDEMIOLOGIA
DURAÇÃO ROS
NATUREZA
ARTICULAR Infeção Indolente (viral - MONO/OLIGOARTICULAR Febre Causa Comum
Pode ser MIGRATÓRIA
CRÓNICA HCV, bacteriana,
INFLAMATÓRIO gonococcémia)
(= ARTRITE
INFLAMATÓRIA EspA ARe MONO/OLIGO/POLIARTICUL Sistémicos Causa Comum
ASSIMÉTRICA MIs GI e GU Jovem
CRÓNICA) AXIAL Olhos
APs Causa Comum
ADITIVA Ungueais
Homem
Dactilite
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EXAMES COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO
ANAMNESE
EXAME OBJETIVO
SIM NÃO
Exames TRATAMENTO
complementares de CONSERVADOR
diagnóstico
Daniela Oliveira
Porto, 2019/2020
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Imagiologia
D da coluna vertebral
TC Cervical
TC dorso-lombar
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Imagiologia
da coluna vertebral
RMN
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SLIDES GOLD
TRATAMENTO LA SEM LC SEM CERVICALGIA SEM LOMBALGIA CERVICALGIA
RADICULOPATIA RADCULOPATIA RADICULOPATIA COM COM
RADICULOPATIA RADICULOPATIA
CONSERVADOR Evitar Repouso - - Evitar Repouso -
Retomar AVDs Retomar AVDs
1ª LINHA
NÃO Exercícios Exercícios p/ Exercícios (se não Exercícios
lombar lombar traumática) supervisionados
- +/- mobilização
cervical
AINES
Paracetamol
+/- Relaxantes Musculares; ciclobenzaprina (cervicalgia sem radiculopatia)
Daniela Oliveira
Porto, 2019/2020
e-mail: danielasoff@gmail.com
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TRATAMENTO
1ª LINHA