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RELEVÂNCIA C
Rafael Silva Teixeira
rafaelesteixeira@gmail.com
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Legenda
SÍMBOLO COMPETÊNCIA SÍMBOLO SIGNIFICADO
MECANISMOS
MD de DOENÇA
INTEGRAÇÃO DE
CONHECIMENTO
D Estabelecer um
DIAGNÓSTICO ESTRATÉGIA
PEDAGÓGICA
P Medidas de saúde e
PREVENÇÃO
MUITO IMPORTANTE
T Elaborar um plano
TERAPÊUTICO
CONHECIMENTO
Elaborar plano de ESSENCIAL
GD GESTÃO DO DOENTE
MENOS perguntável
SÍMBOLO SIGNIFICADO
REFERÊNCIA INCOERÊNCIA
CHECK
a outros capítulos
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Conceitos
EXOCRINOPATIA
Mutações no gene CFTR
Canal aniónico na membrana luminal/ apical das células epiteliais
Regula o volume e composição das secreções exócrinas
1 Pulmões
2 Pâncreas
3 Sistema gastrointestinal
4 Órgãos reprodutivos
4
MD Genética 6
Cílios
AUTOSSÓMICA RECESSIVA 3 4
Cloro CFTR
Mutações no gene CFTR
2
Existem 2000 variantes alélicas Complexo Proteossoma
Apenas 10% são causadoras de doença de Golgi
1 5
Ret. Endoplasmático
2 Aumento da reabsorção de
SÓDIO nas vias aéreas e
ductos epiteliais
1 2
Secreções anormalmente espessas e viscosas
S. respiratório, hepatobiliar, gastrointestinal e reprodutivo
4 Hipoxémia
Hipocratismo digital
Pólipos nasais
Atraso de crescimento e esteatorreia
Insuficiência Pancreática e Diabetes
DIAGNÓSTICO DEFINITIVO
Hiperinsuflação
IMAGIOLOGIA TORÁCICA
Hiperinsuflação
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Caso clínico
Um menino de 1 ano é trazido ao pediatra pela mãe por má progressão ponderal. A mãe
está preocupada com o filho ”ser mais pequeno que os restantes meninos do infantário”.
Desde o nascimento que a mãe tem tentado várias fórmulas de leite artificial devido a
“fezes gordurosas e soltas” na fralda. A revisão dos hábitos alimentares da criança não
revelou nenhuma deficiência, tendo iniciado a diversificação alimentar há 6 meses
incluindo glúten. A mãe refere vários episódios de epistáxis no último mês. Tem
antecedentes de 3 admissões hospitalares por bronquiolites, e a mãe refere que a tosse
tem persistido desde o último episódio, há 1 mês atrás. Ao exame físico, apresenta
sibilância bilateral à auscultação cardíaca e equimosas dispersas pelas extremidades. Qual
a causa mais comum para a má progressão ponderal do doente?
A. Alergia ao glúten
B. Atraso constitucional
C. Intolerância à lactose
D. Insuficiência pancreática
E. Maus tratos
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Caso clínico
Um menino de 1 ano é trazido ao pediatra pela mãe por má progressão ponderal,
esteatorreia e epistáxis recorrente. Tem antecedentes de 3 admissões hospitalares por
bronquiolites, e a mãe refere que a tosse tem persistido desde o último episódio, há 1 mês
atrás. Ao exame físico, apresenta sibilância bilateral à auscultação cardíaca e equimosas
dispersas pelas extremidades. Qual a causa mais comum para a má progressão ponderal
do doente?
A. Alergia ao glúten- não está tipicamente associada a sintomas respiratórios
B. Atraso constitucional- seria assintomática
C. Intolerância à lactose- caracterizada por cólicas, distensão abdominal e diarreia após
ingestão de derivados do leite. É incomum em crianças <6 anos e não se associa a
condições pulmonares.
D. Insuficiência pancreática- a manifestação gastrointestinal mais comum da Fibrose
quística é a insuficiência pancreática. Se não identificada através do rastreio neonatal
ou ileus meconial, o atraso de crescimento e infeções recorrentes sinopulmonares
devem levantar a hipótese. As equimoses são explicadas pelo défice de vitamina K
(lipossolúvel)
E. Maus tratos- embora se possa apresentar com atraso de crescimento e equimoses, o
diagnóstico torna-se menos provável na presença de tosse crónica e esteatorreia.
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