Você está na página 1de 10

Jonatas Amorim dos Santos Pereira RA 475688

Ressonância magnética cardíaca

A ressonância magnética (RM) do coração ou cardíaca é um exame de


diagnóstico por imagem que serve para auxiliar o Médico Cardiologista (especialista em
doenças do coração) no diagnóstico e avaliação da resposta aos tratamentos em diversas
patologias. Veja quais em indicações da RM cardíaca.

A ressonância magnética (RM) ou ressonância magnética nuclear (RMN)


funciona através da geração de um campo magnético intenso e ondas de rádio de modo
a obter imagens do coração. Esta tecnologia é usada de forma análoga em muitos outros
órgãos e sistemas do corpo humano.

Os aparelhos de RM fechada ou de campo fechado (semelhantes a túneis


fechados) produzem campos magnéticos mais intensos, mas podem gerar algum
desconforto em alguns tipos de doentes, como os que padecem de claustrofobia. Para
estes casos, a alternativa são equipamentos de campo aberto que geram campos
magnéticos menos intensos com imagens de menor detalhe e resolução, mas mesmo
assim, com boa acuidade no diagnóstico.

Principais aquisições para a ressonância do coração

Quando deve ser feita uma RM do coração?

A ressonância do coração pode ser indicada para investigar uma suspeita clínica,
ou analisar anomalias encontradas em exames anteriores.

Além de doenças congênitas, o exame costuma ser recomendado nos seguintes


casos:

 Pesquisa de isquemia miocárdica


 Avaliação pós-infarto, utilizando contraste para verificar a área do coração
afetada por fibrose (degeneração do tecido do órgão)
 Cardiomiopatias – doenças que levam à ampliação e inflamação do miocárdio, e
podem culminar em insuficiência cardíaca
 Arritmias, que são alterações na frequência cardíaca do coração
 Tumores, sejam eles benignos ou malignos (cancerosos)
 Trombos – coágulos que obstruem a circulação do sangue
 Colagenoses – patologias que causam inflamação e degeneração no tecido
conjuntivo, chamados vulgarmente de reumatismos
 Aneurismas – áreas dilatadas e enfraquecidas em um vaso sanguíneo
 Doenças nas válvulas do coração.
A importância da RMC

Como gera imagens de alta definição, a RMC tem grande importância para o
diagnóstico de doenças cardíacas complexas, como as anomalias congênitas, que são
aquelas presentes desde o nascimento.
Também é útil na identificação de tumores e alterações nos vasos sanguíneos
que irrigam o coração, a exemplo da isquemia, caracterizada por bloqueio que reduz o
fluxo sanguíneo para o coração.

Graças à evolução e precisão das técnicas de ressonância magnética, a RMC se


tornou aliada também na detecção e acompanhamento da doença arterial coronariana
(DAC).
Essa é uma das patologias cardiovasculares mais comuns, e está entre as
principais causas de isquemia miocárdica, que é a redução do fluxo sanguíneo em locais
nobres do coração, condição que pode levar ao infarto.

Preparo para o exame de ressonância magnética do coração

A ressonância do coração sem contraste ou estresse induzido não exige nenhum


tipo de preparo.

Só é preciso ter o cuidado de retirar qualquer objeto metálico antes de entrar na


sala com o aparelho. Isso inclui brincos, pulseiras e relógios.

Já se for necessário utilizar contraste, normalmente, o paciente precisa estar em


jejum de 5 horas.

Para a realização da RMC com estresse induzido, é necessário suspender a


ingestão de cafeína e alimentos energéticos, como chocolates, nas 24 horas anteriores ao
exame.

Caso tome alguma medicação, ela só deve ser suspensa sob orientação médica.

Como é feita a ressonância do coração?

Antes de entrar na sala onde se encontra o aparelho de ressonância, o paciente


retira os objetos metálicos que esteja usando.

Crianças pequenas e pessoas claustrofóbicas recebem uma leve sedação,


evitando que se movimentem durante o exame.

Em seguida, o paciente deita de barriga para cima na maca, que desliza para
dentro do aparelho, onde há um tubo que faz a captação das imagens.

Dependendo da recomendação médica, a RMC pode durar de 20 minutos a mais


de uma hora.
O paciente precisa ficar estático durante esse tempo, pois qualquer
movimentação pode comprometer a qualidade dos registros.

No diagnóstico de isquemia, é realizada ressonância magnética com estresse


induzido.

Em geral, o paciente recebe uma medicação específica, chamada dipiridamol,


antes de o teste começar.

Ele faz aumentar o batimento cardíaco e consequentemente a demanda por


oxigênio, como acontece quando há estresse físico (na realização de exercícios, por
exemplo).

Quando há isquemia, o órgão tem dificuldades para prover o oxigênio suficiente


durante o período de estresse.

Contraste na ressonância magnética do coração

Como expliquei há alguns tópicos, o contraste serve para evidenciar


determinadas áreas do coração.
A substância utilizada em exames de ressonância é o gadolínio, que auxilia na
diferenciação entre as partes do músculo cardíaco.

Os trechos por onde o contraste passa aparecem com maior nitidez nas imagens,
em tons mais claros.

O uso de contraste tornou possível observar, por exemplo, o fluxo sanguíneo das
veias e artérias que irrigam o coração.

Assim, fica mais fácil identificar bloqueios, isquemias e anormalidades.

Outro uso comum da ressonância cardíaca contrastada se dá na avaliação de


pacientes que sofreram infarto do miocárdio, através da técnica de realce tardio.

De forma resumida, o exame mostra o quanto o órgão foi comprometido pela


interrupção da irrigação sanguínea e, por consequência, da nutrição e oxigenação,
provocadas pelo infarto.

Nesse caso, o paciente recebe o gadolínio por via intravenosa, e a substância


chega até a região cardíaca.

Nas imagens registradas pela técnica do realce tardio, as partes afetadas pelo
infarto aparecem mais claras que as demais.

Isso acontece porque o gadolínio não consegue penetrar as membranas das


células sadias e, portanto, essas células ficam mais escuras nas imagens.

As áreas prejudicadas pelo infarto sofrem um rompimento na membrana das


células, permitindo que o contraste circule e evidencie o tecido necrosado, que aparece
mais claro nas imagens da RMC.
Com todas essas informações, o médico responsável pelo acompanhamento do
paciente pode optar por tratamentos mais assertivos.

Contraindicações para o exame RM cardíaca

Quando não devemos realizar uma RM cardíaca?

Caso o paciente tenha implantes eletrônicos, como marca-passo no coração ou


no cérebro, o exame está contraindicado.

O teste também não é recomendado para pessoas que tenham próteses, como
stents vasculares, parafusos, placas, válvulas cerebrais, cardíacas ou algumas próteses
penianas.

Outra contraindicação se aplica a pacientes com insuficiência renal, já que eles


podem sofrer complicações por causa do contraste com gadolínio.

Como já destacado, pessoas claustrofóbicas e crianças pequenas podem ter


dificuldades para ficar paradas durante a RMC e, nesses casos, se aplica uma sedação
leve que costuma funcionar bem.

Posicionamento

Primeiramente deve ser colocado os eletrodos de ponta de plástico no paciente,


tendo duas formas:

É adquirido pela quantificação da diferença da voltagem entre dois (ou tres ou


quatro), eletrodos fixados sobre o torax do paciente.

O ECG consiste em:

 Uma onda P que representa a sístole atrial (contração)


 Um complexo QRS que representa a sístole ventricular
 Uma onda T que representa a diástole ventricular (relaxamento)
Considerações:

 Bobina: deve-se utilizar uma que tenha um grande alcance de sinais cardíacos,
podendo utilizar uma bobina dedicada, ou de abdome, tórax e pelve.
 Posição dos braços: braços devem sem elevados para cima, para evitar artefatos
 Limpeza da pele: manter sempre limpa a pele aonde for colocado os eletrodos
 Tricotomia: sempre fazer a raspagem de pelos no local aonde for colocados os
eletrodos
 Suporte de pena: para o paciente manter-se relaxado durante o exame
 Orientação ao paciente: sempre manter o paciente orientado sobre todo o
processo do exame, para que tenha um exame sem artefatos, principalmente nos
movimentos por mau posicionamento.

Sincronização cardíaca

Sincronização Prospectiva
O pulso de RF é iniciado por uma onda R.
O pico da onda R é utilizado para disparar cada sequência de pulsos, pois
eletricamente possui a maior amplitude.
O tempo do exame é sincronizado e disparado pelos batimentos cardíacos
durante a aquisição.
uma técnica que ocorre durante a aquisição da imagem
Sincronização Retrospectiva
Obtém os dados da imagem e faz a sincronização com o ciclo cardíaco durante a
reconstrução.
Técnica que ocorre durante a reconstrução da imagem

Planos e eixos cardíacos


Localizadores nos 3 planos do corpo

Varredura do Tórax para avaliação de aorta torácica

Utilizamos um corte axial do tórax para iniciar a aquisição dos localizadores Definir o LOC n2CH
a partir do plano axial
Definir o LOC n4CH a partir da imagem (2ch) anterior

Definir o EIXO CURTO CINE a partir dos 2 planos anteriores

Definir o 4 CÂMARAS a partir do EIXO CURTO

Definir o VSVE a partir do EIXO CURTO

Programação do VSV sobre Eixo Curto


Definir o 2 Câmaras Esquerdas A PARTIR DO EIXO CURTO VERDADEIRO

Definir o 2 Câmaras Direitas ou VSVD

Você também pode gostar