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Túnica íntima:
- Camada interna dos vasos (endotélio)
Túnica média:
- Camada intermédia
Túnica externa/adventícia:
- Camada externa
Apesar da magnífica informação fornecida pelos exames arteriográficos, não nos podemos esquecer de
que estamos perante exames invasivos. No início dos anos 60, o advento do Doppler Contínuo na Europa
foi uma notável contribuição para um melhor estudo e caracterização dos vasos sanguíneos de forma fácil,
rápida, incruenta e isenta de riscos permitindo a realização de um mapa global de curvas velocimétricas,
bem como a determinação de pressões segmentares e a identificação dos padrões de doença.
Mas é a partir dos anos 80 que surge o Eco-Doppler Cor e as sondas electrónicas de alta resolução, as
quais nos evidenciam uma verdadeira imagiologia das artérias, veias e do sangue circulante, bem como
uma melhor caracterização anatómica, topográfica, etiológica e hemodinâmica dos vasos explorados e das
eventuais patologias.
Ultrassonografia Vascular
Mais recentemente a imagiologia tem evoluído para uma caracterização tridimensional das estruturas,
nomeadamente da árvore vascular, de modo a evidenciar melhor a realidade dos vasos.
Hemodinâmica e Ultrassonografia
1843, por Christian Doppler do fenómeno físico que viria a ser denominado por efeito Doppler, até à sua
aplicação ao estudo da circulação sanguínea, mediou mais de um século.
1957 com Satomura, e depois com Franklin, Mc Leode e Percelot, se iniciou uma nova era na compressão
e avaliação dos fenómenos hemodinâmicos, utilizando a tecnologia que recorre ao efeito Doppler como
base fundamental.
Posteriormente as modernas tecnologias põem à nossa disposição material técnico cada vez mais
sofisticado no estudo da circulação sanguínea.
• Intercelular/Intersticial;
• Intracelular;
• Intravascular.
O que é a Aterosclerose?
Aterosclerose
Arteriosclerose
Intervenção tabágica:
Os 5 “As” para uma estratégia de cessação tabágica na prática clinica: Abordar, Aconselhar, Avaliar, Ajudar,
Arranjar.
Os fatores de risco para a doença vascular:
Exames:
➔ RM – gadolínio
Técnica diagnóstica que se tem tornado uma modalidade importante para o estudo não invasivo vascular
Como particularidade da técnica para o estudo arterial, o tempo de aquisição de imagem deve coincidir
com a fase arterial de opacificação, nomeadamente quando o contraste já chegou ao território arterial a
estudar. Isto facilita o isolamento dos vasos de interesse no processamento das imagens.
Os tempos de aquisição de imagem podem ser calculados de forma grosseira, baseados nos tempos
médios de transito de contraste, no entanto variam em diferentes pessoas e patologias.
Principais Vantagens:
Desvantagens:
• Utilização de contraste;
• Apenas técnica diagnóstica;
• Menor resolução;
• Artefactos;
• Calcificações nos vasos.
Principais indicações:
Contraindicações principais:
• Alergia ao contraste;
• Insuficiência renal
A angioressonância e um método não invasico, demonstra fluxo vascular arterial ou venoso sem
cateterização ou injeção de contraste.
Limitações das técnicas sem contraste: artefactos de fluxo, sinal e tempo de aquisição.
O gadolínio (contraste utilizado na RM) apresenta menor risco de reações adversas que os contrastes
iodados.
Angio por RM
Desvantagens:
• Utilização de contraste;
• Apenas técnica diagnostica;
• Menor resolução espacial comparativamente com AngioTC.
Para imagens de boa qualidade exige equipamentos sofisticados e material dispendioso, tornando a
técnica menos disponível que a Angio TC.
Angiografia:
Área medica que consiste em obter imagens de vasos sanguíneos e linfáticos através da injeção de um
meio de contraste.
Atualmente permite:
Corte das vias que ligam os lobos frontais ao tálamo e outros vias. Utilização em casos graves de
esquizofrenia.
Cateterismo cardíaco (coronariografia)
Forssman (1929) → 1º cateterismo cardíaco no homem sob controle fluoroscópio (realizado nele próprio
com um sistema de espelhos)
Embolização – oblitação do lúmen do vaso, reduzindo assim o DC. O cateter tem de cateterizar a artéria a
embolizar, caso não seja possível, não se deve realizar devido ao risco de migração de partículas para
outros órgãos.
Material:
• Líquido – álcool;
• Solido – spongostan;
• Solido – espirais metálicas.
Indicações:
Angioplastia - Dilatação de uma estenose arterial (estreitamento) por um cateter-balão, técnica mais
frequentemente utilizada para o restabelecimento do fluxo arterial.
Indicações em estenoses:
Endoproteses - As endopróteses ou STENTS, estão indicadas quando não ocorreu uma resposta
satisfatória, nos casos de ocorrência de dissecção pós angioplastia, lesões que não cedem à angioplastia,
ou recorrência de estenose.
Fibrinolise local - Administração de fibrinolíticos diretamente nas zonas de obstrução recente tentando
assim a lise (destruição) dos trombos.
Disponíveis:
• Estreptocinase;
• Urocinase;
• rtPA.
ARTERIOGRAFIA
FLEBOGRAFIA
Exame invasivo onde após a injeção de contraste numa veia, (usualmente do pé) é realizado raio X
Atualmente não é usado, a não ser para fins de investigação ou em certos casos de malformações venosas.
Foi substituído pelo Eco Doppler que veio facilitar o diagnóstico pela precisão, conforto para o doente,
menor risco e custo.
O eco na saúde:
O eco na navegação
O eco na Natureza
Ecolocalização - Animais como os golfinhos, as baleias e os morcegos recorrem ao eco para localizarem
objetos e outros seres vivos.
Efeito Doppler - variação de frequência nas ondas sonoras, quando a fonte/alvo se movem um em relação
ao outro, ou quando a fonte é fixa e o alvo se move.
Estímulos mecânicos → estímulos elétricos → “emissão - propagação” e “receção - reflexão” (Eco) dos
ultrassons no tecido a estudar.
Conceitos:
Cristais Piezoelétricos: elementos que ao serem ativados contraem-se gerando um campo elétrico
produzindo o Ultrassom.
Transdutores são constituídos por um ou mais cristais piezoelétricos que emitem US.
Ultrassons (US) ondas sonoras com mais de 20000ciclos/seg (ou frequência superior a 20kHz), além do
limite máximo da audição humana.
São como ondas sonoras, propagando-se através de vários meios líquidos sob a forma de ondas de pressão
pulsáteis.
São constituídos por zonas de compressão e rarefação das moléculas do meio em que se propagam. Estas
zonas à medida que se expandem, transmitem a onda de energia ultra-sónica a regiões distantes.
Absorção - Ocorre quando as ondas sonoras encontram uma superfície rugosa, sendo a sua energia
dissipada e absorvida pelo obstáculo.
Refração - Ocorre quando as ondas sonoras mudam de direção quando passam de um meio para outro.
Tal acontece devido à mudança de velocidade de propagação provocada pela mudança de meio.
Reflexão - Ocorre quando as ondas sonoras encontram no seu caminho uma superfície lisa e dura, fazendo
com que as ondas sejam reenviadas para o mesmo meio.
Intensidade - Quantidade de energia ultrassónica que corresponderia à sua altura se fosse possível ouvi-
la (amplitude).
Comprimento de onda (λ) - Distância entre o início de um ciclo e o ciclo seguinte (diminui ou aumenta).
Velocidade (V) - Maior e menor rapidez com que as ondas sonoras se propagam através de um meio.
Ultrassonografia
A Ultrassonografia Vascular é um método de estudo não invasivo dos vasos sanguíneos e tecido
adjacente. Utiliza ondas de alta frequência, ultrassons para analisar estruturas e tecidos vasculares.
Sondas
A ecografia é um exame de fácil execução, todavia requer prática, conhecimentos de anatomia e patologia,
mas também material de boa qualidade quer aparelhos, quer sondas.
A ecografia vascular fornece importantes sinais estáticos, mas também dinâmicos. Imagem dinâmica (real
time) + Doppler Pulsátil:
Ecografia – Meio
A imagem ecográfica é composta pelos efeitos acústicos decorrentes da interação da onda sonora com o
meio -> capacidade de reflexão do som pelos tecidos com impedância acústica diferente.
• Banda larga;
• Multifrequência;
• Frequência fixa.
Tipos:
• Lineares;
• Convexas;
• Setoriais;
• Endocavitárias (idêntica genecologia).
Ecografia
Análise do estudo ecográfico está baseada nas informações focais relacionados com a deteção,
caracterização e interpretação dos sinais ecográficos obtidos no momento do exame.
Doppler pulsado
Doppler Cor
Deteção de objetos móveis (hemácias) graças à transmissão de dois conjuntos de ecos na mesma direção,
separados por um intervalo de tempo. O Doppler a cores assenta sobre a evidência por um código de
cores das estruturas móveis contidas no interior do plano de exploração da ecografia bidimensional.
Doppler pulsado
A associação da imagem dinâmica (real time) com o Doppler Pulsado aumenta a fiabilidade das
“performances” destes exames:
Doppler Contínuo CW
Técnica de medição das velocidades de fluxo que não tem em conta a profundidade, utilizada na
ultrassonografia cardiovascular.
Arterial:
• Aterosclerose;
• Arterites;
• Aneurismas.
Venosa:
• Flebotrombose;
• Flebites;
• Varizes.
Linfática:
• Linfagites;
• Linfedemas.
Equipa Multidisciplinar:
Vantagens:
• Acessível;
• Não invasivo;
• Exame de cabeceira;
• Informação real time sobre morfologia e circulação arterial/venosa.
Limitações:
• Operador dependente;
• Capacidade técnica do equipamento;
• Anatómico / Variantes;
• Placas muito calcificadas (sombra acústica);
• Doente não colaborante (confuso, agitado).
Os sintomas clássicos de IMC são a dor abdominal pós-prandial, a perda ponderal, a diarreia ou obstipação
e a aversão aos alimentos.
A doença aterosclerótica das artérias renais é a causa mais comum de hipertensão renovascular.
Claudicação intermitente
• Dores nas pernas que são similares às cãibras durante caminhada ou corrida, que passa ao ficar
de repouso;
• Dores que “sobem” até às coxas e as nádegas ao caminhar ou correr, que melhora ao ficar em
repouso;
• Desconforto nos pés e nas panturrilhas;
• Cianose dos dedos dos pés;
• Paciente que não consegue andar ou correr por muito tempo.
Índice Tornozelo-Braço (ITB)
É a relação entre a Pressão Arterial Sistólica (PAS) dos tornozelos e a Pressão Arterial Sistólica dos braços.
(condições normais)
➢ A PAS dos membros inferiores é igual ou ligeiramente maior que a PAS dos membros superiores
➢ Na presença de estenose arterial, há queda na PAS distal à obstrução
Indivíduos com fatores de risco simples acentuadamente elevados: diabetes mellitus (exceto no caso de
indivíduos jovens com diabetes tipo I sem outros fatores de risco major); SCORE calculado ≥ 5% e < 10%.
• Bexiga vazia;
• Não ter fumado ou consumo de bebidas estimulantes nos últimos 30 min;
• Repouso em ambiente tranquilo nos últimos 20 min;
• Não cruzar braços e pernas.
• Comparação de membros
• ▪ Estado da pele (cor, hidratação, temperatura)
• ▪ Palpação de pulsos
• ▪ Sensibilidade /Dor
Exame de rotina
Padrão monofásico com diminuição da velocidade de fluxo sistólica e ausência do componente negativo.
(C e D) Relacionando a curva espectral com a localização da estenose teremos:
• Tumores/Massas;
• Vasculites;
• Aneurismas que podem ser → vasculite ou traumático
Localização:
Estruturas em estudo:
Braço:
• Artéria subclávia;
• Artéria axilar;
• Artéria umeral/braquial;
• Bifurcação artéria radial e ulnar/ cubital.
Ante-braço.
• SUPERIOR
• Subclávia
• Axilar
• Braquial ou Umeral
• Radial e ulnar ou cubital
• Arcadas palmares
• Colaterais dos dedos
Protocolo:
A- Ao atingir o punho, a artéria radial se divide em duas. O ramo superficial menor continua na face volar
(lado palmar) da mão (seta) conectando-se com o arco palmar superficial.
(B) O tronco principal da artéria radial continua ao redor do polegar (até o dorso da mão).
(C) É importante seguir o tronco principal, também chamado de artéria radial dorsal, passando para a
artéria dorsal aspecto da mão, na tabaqueira e na teia palmar onde a artéria mergulha em direção à
palma (r).
(Ver as restantes imagens pelos slides, a partir do 43).
Estenose Vertebral
Artéria Vertebral → aumento do tempo de aceleração sistólica, aumento da velocidade
sisto-diastólica na AV/BA, ativação da ACoP.