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EXAMES COMPLEMENTARES

CURSO: FISIOTERAPIA

UNIDADE I: EXAMES COMPLEMENTARES


RELACIONADOS À HEMODINÂMICA

UNIDADE II: INTRODUAÇÃO A RADIOLOGIA


Profa. Ms. Flávia Berenguer
EXAMES COMPLEMENTARES
RELACIONADOS À HEMODINÂMICA
NOÇÕES DE EXAMES COMPLEMENTARES
▪ Os exames complementares integram a avaliação fisioterapêutica a
fim de confirmar a presença de uma lesão observada, avaliar sua
extensão ou intensidade e excluir diagnósticos diferenciais.

▪ Resolução nº 80, de 23 de maio de 1987(COFFITO)


▪ O fisioterapeuta é profissional competente para buscar todas as informações que
julgar necessárias no acompanhamento evolutivo do tratamento do paciente
sob sua responsabilidade, recorrendo a outros profissionais da Equipe de Saúde,
através da aplicação de laudos técnicos especializados, com os resultados dos
testes clínicos, a ele inerentes.
NOÇÕES DE EXAMES COMPLEMENTARES
▪ Solicitar um exame complementar apenas se considerar, após
avaliação fisioterapêutica , que exame é necessário para um melhor
tratamento.

▪ Além de fazer parte da avaliação, os exames complementares


podem ser usados para acompanhamento do tratamento
fisioterapêutico (reavaliação).
NOÇÕES DE EXAMES COMPLEMENTARES
▪ Exames complementares solicitados por fisioterapeutas são:
▪ Diagnóstico por imagens (radiografia, ressonância magnética,
ultrassonografia, tomografia computadorizada e densitometria),
▪ Espirometria
▪ Capnografia
▪ Eletrocardiograma
▪ Eletroencefalograma
▪ Exames laboratoriais (gasometria arterial e hemograma).
ESPIROMETRIA
▪ Também conhecida como prova de função pulmonar, é uma medida
do que entra e sai dos pulmões (volumes e capacidades respiratórias).
ESPIROMETRIA
▪ A realização da espirometria depende muito da cooperação do
paciente.

▪ Principais aplicações de espirometria na fisioterapia são:


▪ Confirmação de diagnóstico de doenças obstrutivos (asma,
bronquite e DPOC);
▪ Confirmação diagnóstica de doenças restritivos (fibrose pulmonar,
sarcoidose, cifoescoliose e a obesidade);
▪ Acompanhamento e prognóstico clínico;
▪ Avaliação de risco pré-operatório;
▪ Classificação de gravidade, para o objetivo de tratamento e
conduta, sejam traçados.
GASOMETRIA ARTERIAL
▪ A gasometria pode ser coletada em tamanhos de sangue arterial ou
venoso conforme seu objetivo.
GASOMETRIA ARTERIAL
▪ Orientação sobre conduta fisioterapêutica quanto à oxigenação,
ventilação e equilíbrio ácido-básico.
OXIMETRIA

▪ Mensuração da oxigenação, realizada por um oxímetro de pulso.


▪ Frequência cardíaca (FC)
▪ Saturação periférica de oxigênio (SpO2)
CAPNOGRAFIA
▪ Monitoramento contínuo da concentração de gás carbônico na
respiração final (ETCO2).

▪ Permite que alterações no DC, na distribuição do fluxo sanguíneo


pulmonar e na atividade física metabólica sejam avaliados,
permitindo a pronta identificação e diagnóstico diferencial de
distúrbios que levam a hipóxia e a ventilação inadequada.
AVALIAÇÃO DA DIFUSÃO PULMONAR

Avaliação da Difusão Pulmonar


▪ Medida da capacidade de difusão pulmonar para monóxido de
carbono (DLCO)

▪ Mensura a habilidade de pulmão de


transferir o monóxido de carbono dos
alvéolos para capilares pulmonares.
TESTE DA CAMINHADA

▪ Medida da capacidade funcional


▪ Tipo de esforço: Submáximo
▪ Tempo: 6 minutos
▪ Teste
▪ Antes da execução do teste, a PA, FC, FR e a SpO2 são mensuradas.
▪ Para execução do teste, o paciente deve ser orientado a caminhar o mais
rápido tão rápido quanto conseguir.
▪ Ao final do tempo, marca-se a distância percorrida e, a partir dela, avalia-se a
capacidade funcional do indivíduo, que fornece um ótimo parâmetro acerca
da evolução do paciente.
PRESSÕES RESPIRATÓRIAS MÁXIMAS
▪ Indicadas para avaliar a força dos músculos
respiratórios em pacientes pneumológicos e
neuromusculares.
▪ Manovacuômetro.
▪ Determina-se as alterações na musculatura
respiratória e mensura a força da musculatura
inspiratória e expiratória.
▪ Pimáx = 60 a 80 mmHg
▪ Pemáx= 80 – 130 mmHg
HEMATOLOGIA

▪ A hematologia é o estudo de sangue e seus componentes (55% de


plasma e 45% de células), dos órgãos hematopoiéticos (medula
óssea, baço e linfonodos) e das doenças a eles relacionadas.

Hemograma
▪ Exame das células sanguíneas, usado para diagnosticar ou controlar
a evolução de uma doença, fornecendo informações sobre a
quantidade, a morfologia e a dispersão das células sanguíneas.
ELETROCARDIOGRAMA (ECG)

▪ Representação gráfica da atividade elétrica do coração.


▪ É registrado por meio de eletrodos cutâneos
ELETROCARDIOGRAMA (ECG)

▪ Onda P: despolarização dos átrios


(contração dos átrios);
▪ Complexo QRS: despolarização dos
ventrículos (contração dos
ventrículos) e a repolarização dos
átrios (relaxamento dos átrios);
▪ Onda T: repolarização dos
ventrículos. (relaxamento dos
ventrículos).
ELETROCARDIOGRAMA (ECG)

▪ 1 ciclo normal = 5 quadrantes


▪ 1 quadrante = 0,2 seg
▪ 0,2 x 5 = 1 seg → 1 ciclo
▪ 60 seg (1min) = 60 ciclos → FC normal
0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 = 60 bmp
INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA
INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA GERAL
▪ Radiologia: especialidade médica que estuda a radiação passível de
transformação em imagem para fins de diagnóstico e tratamento.
▪ Radiografia
▪ Tomografia
▪ Mamografia
▪ Ultrassonografia
▪ Ressonância magnética nuclear.
INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA GERAL
Conceitos básicos e propriedades físicas dos Raios X
▪ Raios X são ondas eletromagnéticas de alta energia, alta frequência e
baixo comprimento de onda.
INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA GERAL
Riscos e proteção radiológica
▪ Quando o RX atinge qualquer material, é capaz de arrancar elétrons e
gerar íons → radiações ionizantes

▪ Qualquer exposição à radiação ionizante provoca danos às células,


não existindo uma dose que seja segura.
INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA GERAL
Riscos e proteção radiológica
▪ A dose de radiação se acumula progressivamente, levando a uma
modificação genética, mesmo que as doses recebidas tenham sido
intermitentes e pequenas.
▪ Efeitos da radiação:
▪ queimaduras leves
▪ alterações dos tecidos, como: câncer, mutações genéticas ou até
mesmo a morte.
INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA GERAL
Riscos e proteção radiológica
▪ Radioproteção
▪ Manter distância das fontes
▪ Blindagem
▪ Minimizar o tempo de exposição
INTRODUÇÃO À RADIOLOGIA GERAL
Produção e formação de imagem radiológica
▪ Qualidade da imagem é determinada por fatores como contraste,
definição, ruído, presença de artefatos e distorção da imagem.

▪ Apesar de já haver radiografias digitais, uma parte


das imagens diagnósticas são analisadas em
chapas como filmes radiográficos.
DESIDADE RADIOLÓGICA
▪ Representa o grau de enegrecimento da radiografia processada e
corresponde à densidade dos tecidos na imagem. Tecidos menos
densos são mais escuros na imagem.

Contrastes radiológicos
▪ A diferença de densidade entre áreas de uma imagem radiológica é
denominada contraste, que aparece na forma de tons de cinza,
intensidades luminosas ou mesmo cores, permitindo a visualização dos
detalhes anatômicos numa radiografia.
DESIDADE RADIOLÓGICA
DESIDADE RADIOLÓGICA

1. Branco intenso
2. Branco
3. Cinza claro
4. Cinza escuro
5. Negro
INCIDÊNCIA RADIOLÓGICA
Axial
▪ Corresponde à relação entre o
posicionamento e a direção do
feixe de raios X, ou raio central, que
passa através do paciente, para
projetar a imagem. Póstero-anterior (PA) Ântero-posterior (AP)

Médio-lateral Látero-medial
RADIOLOGIA CARDIORRESPIRATÓRIA
▪ São feitos em inspiração máxima, possibilitando uma melhor
visualização das estruturas anatômicas, como o parênquima pulmonar,
vias respiratórias e vasos sanguíneos, e dos achados patológicos.
RADIOLOGIA CARDIORRESPIRATÓRIA
▪ Raio X
▪ Método simples, barato e disponível no
mercado → 1º exame solicitado para
investigação dos acometimentos
torácicos.
▪ Observa-se órgãos torácicos e arredores:
▪ Coração
▪ Pulmão
▪ Pleura
▪ Parede torácica
▪ Diafragma
▪ Mediastino
▪ Hilo
▪ Estruturas ósseas que formam a caixa torácica.
RADIOLOGIA CARDIORRESPIRATÓRIA
▪ Tomografia Computadorizada
▪ Figuram-se algumas estruturas de forma mais precisa do que a
radiografia de tórax, pois ela fornece imagens transversais de 10
mm de espessura.
▪ Desvantagem: alterações existentes entre essa
distância (de 10 mm) passam despercebidas.
RADIOLOGIA CARDIORRESPIRATÓRIA
▪ Ressonância Magnética
▪ É limitada se comparada a outros métodos de imagem das
investigações cardiorrespiratórias,
▪ Indicada em circunstâncias específicas, como a avaliação do
sulco superior e de tumores na parede torácica
PADRÕES E CILADAS RADIOLÓGICAS
CARDIORRESPIRATÓRIAS

▪ Como a radiografia é uma imagem bidimensional de estruturas


tridimensionais, as estruturas anatômicas estão sobrepostas umas às
outras, gerando confusão ao imprimir a ideia de uma pseudolesão.
PADRÕES E CILADAS RADIOLÓGICAS
CARDIORRESPIRATÓRIAS

Infiltrado alveolar no pulmão


direito.
PADRÕES E CILADAS RADIOLÓGICAS
CARDIORRESPIRATÓRIAS

Pneumotórax esquerdo
OBRIGADA

flavia.santana@sereduc.edu.br
Profa. Ms. Flávia Berenguer
@fisioflaviaberenguer

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