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ORGANIZADOS

PARA FAZER A VONTADE


DE JEOVÁ
s
od-T
150929
ORGANIZADOS
PARA FAZER
´ A VONTADE
DE JEOVA

“Fazer a tua vontade,


´ ´
o meu Deus, e o meu prazer.”
— Sal. 40:8.

Este livro foi entregue a

Data

Local do batismo
Data
5 2005, 2015
WATCH TOWER BIBLE AND TRACT SOCIETY OF PENNSYLVANIA
˜ ´
ASSOCIAÇAO TORRE DE VIGIA DE BIBLIAS E TRATADOS
Todos os direitos reservados
´
Organizados para Fazer a Vontade de Jeova
Editoras
WATCHTOWER BIBLE AND TRACT SOCIETY OF NEW YORK, INC.
Brooklyn, New York, U.S.A.
˜ ´
ASSOCIAÇAO TORRE DE VIGIA DE BIBLIAS E TRATADOS
´ ˜
Cesario Lange, Sao Paulo, Brasil
˜
Ediçao de outubro de 2015
˜ ˜ ´ ´
Esta publicaçao nao e vendida. Ela faz parte de uma obra educativa bıblica,
mundial, mantida por donativos.
˜ ´ ˜
A menos que haja outra indicaçao, os textos bıblicos citados sao da
˜ ´
Traduçao do Novo Mundo da Bıblia Sagrada.

Organized to Do Jehovah’s Will


Portuguese (Brazilian Edition) (od-T)
ISBN 85-7392-078-5
Made in Brazil
Impresso no Brasil
´
SUMARIO

´ ´
CAPITULO PAGINA
´
1 Organizados para fazer a vontade de Jeova 6
2 Reconheça o papel que Deus designou a Cristo 12
ˆ
3 “Lembrem-se dos que exercem liderança entre voces” 17
˜ ´
4 Como a congregaçao e organizada e dirigida 23
5 Superintendentes para pastorear o rebanho 29
6 Servos ministeriais prestam serviços valiosos 50
˜ `
7 Reunioes que ‘nos estimulam ao amor e as boas obras’ 55
8 Ministros das boas novas 67
´
9 Metodos de pregar as boas novas 81
´
10 Maneiras de fazer mais no ministerio 98
˜
11 Locais de adoraçao 108
`
12 Apoio a atividade local e mundial do Reino 115
´
13 “Façam todas as coisas para a gloria de Deus” 122
˜
14 Como manter a paz e a pureza da congregaçao 132
´ ˜ `
15 Benefıcios da sujeiçao a ordem estabelecida por Deus 146
16 Uma fraternidade unida 150
` ˜ ´
17 Permaneça achegado a organizaçao de Jeova 156
ˆ
Apendice 165
´
Indice de assuntos 215
˜
Prezados colaboradores na pregaçao
das boas novas:

´ ´
Que maravilhoso privilegio e estarmos unidos na adora-
˜ ´ ´
çao do unico Deus verdadeiro, Jeova! Somos seus “cola-
boradores”, encarregados da obra sagrada de pregar e en-
sinar as boas novas do seu Reino estabelecido, uma obra
que salva vidas. (1 Cor. 3:9; Mat. 28:19, 20) Para realizar
˜
essa obra mundial em paz e uniao, precisamos estar bem
organizados. — 1 Cor. 14:40.
´ ˜
Este livro o ajudara a entender como a congregaçao cris-
˜ ˆ ´ ´
ta funciona hoje. Nele voce lera sobre seus privilegios e
˜
suas responsabilidades como membro da congregaçao. Se
ˆ ´
voce der valor aos seus privilegios e cumprir suas respon-
´ ´ ´
sabilidades, sera ‘fortalecido na fe’. — Atos 16:4, 5; Gal.
6:5.
´
Por isso, nos o incentivamos a estudar este livro com
˜ ˜
atençao. Procure maneiras de aplicar as informaçoes dele
ˆ
em sua vida. Por exemplo, se voce se tornou publicador
˜
nao batizado recentemente, que passos deve dar para
´
se batizar como Testemunha de Jeova? Por outro lado,
ˆ ´ ´
se voce ja e batizado, o que pode fazer para progredir

4
´
espiritualmente e fazer mais no serviço de Jeova? (1 Tim.
˜
4:15) Como pode contribuir para a paz da congregaçao?
ˆ ´
(2 Cor. 13:11) Voce encontrara as respostas neste livro.
ˆ ´ ˜
Se voce e um irmao batizado, o que pode fazer a fim de
se qualificar para ser designado servo ministerial e, mais
˜ ´ ˜
tarde, anciao? Ha muita necessidade de irmaos qualifica-
dos para exercer a liderança, visto que milhares de pes-
˜
soas continuam a vir para a organizaçao de Deus. Este li-
´ ´
vro o ajudara a ver o que esta envolvido em ‘se esforçar’
para alcançar esses alvos espirituais. — 1 Tim. 3:1.
Oramos sinceramente para que este livro o ajude a ver
ˆ ˜ ´
onde voce se enquadra na organizaçao de Jeova e a dar
´ ˆ
valor a esse privilegio. Amamos muito a todos voces, e
continuamos a orar para que estejam entre os que se ale-
˜ ˜
grarao para sempre na adoraçao de nosso Pai celestial,
´
Jeova. — Sal. 37:10, 11; Isa. 65:21-25.
˜
Seus irmaos,

Corpo Governante das Testemunhas de Jeová

5
´
CAPITULO 1

Organizados para fazer


´
a vontade de Jeova
´ ˜
EM TODO o mundo, ha muitas organizaçoes religiosas, po-
´ ´
lıticas, comerciais e sociais, que variam em caracterısticas,
objetivos, pontos de vista e filosofias. Mas uma organiza-
˜ ´
çao e bem diferente de todas as outras. A Palavra de Deus
˜
identifica claramente essa organizaçao como as Testemu-
´
nhas de Jeova.
2 Pode-se dizer que voceˆ e´ feliz por estar associado com
˜ ´
a organizaçao de Jeova. Depois de ter comprovado por si
´ ˆ
mesmo qual e a vontade de Deus, voce agora faz essa von-
ˆ ´
tade. (Sal. 143:10; Rom. 12:2) Voce e um ministro ativo
que serve com uma amorosa fraternidade mundial. (2 Cor.
6:4; 1 Ped. 2:17; 5:9) Conforme a Palavra de Deus prome-
ˆ ˜
te, isso traz ricas bençaos e muita felicidade. (Pro. 10:22;
´
Mar. 10:30) Por fazer fielmente a vontade de Jeova hoje,
ˆ ´
voce esta sendo preparado para um futuro maravilhoso e
˜
eterno. — 1 Tim. 6:18, 19; 1 Joao 2:17.
3 Nosso Grandioso Criador tem uma organizaçao ˜
mun-
´
dial sem igual, governada de modo teocratico. Isso signi-
´ ´ ´
fica que ela e governada por Jeova, que e Cabeça sobre
´
todos. Temos total confiança nele. Ele e nosso Juiz, nos-
so Legislador e nosso Rei. (Isa. 33:22) Por ser um Deus de
ordem, ele tem uma estrutura organizada que nos permi-
´
te ‘cooperar com ele’, servindo ao seu proposito. — 2 Cor.
6:1, 2.
`
4 A medida que o fim do atual sistema se aproxima, nos ´
avançamos sob a liderança do Rei designado, Cristo Jesus.
´
6 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
(Isa. 55:4; Apo. 6:2; 11:15) Foi o proprio Jesus quem pre-
disse que seus seguidores fariam obras maiores do que
´
as realizadas por ele durante o seu ministerio terrestre.
˜
(Joao 14:12) Isso se daria porque seus seguidores aumen-
´ ´
tariam cada vez mais em numero e, durante um perıodo
´
maior, cobririam um territorio que continuaria crescendo.
´
Eles pregariam as boas novas do Reino ate os confins da
Terra. — Mat. 24:14; 28:19, 20; Atos 1:8.
5 Isso ja´ se tornou uma realidade, conforme relatado nos
´ ´
Anuarios das Testemunhas de Jeova. Mas, como Jesus
˜ ´
deixou claro, a pregaçao das boas novas terminara no
´ ˆ
tempo determinado por Jeova. Todas as evidencias na Pa-
´ ´ ´
lavra profetica de Deus indicam que esta proximo o gran-
´
de e atemorizante dia de Jeova. — Joel 2:31; Sof. 1:14-18;
2:2, 3; 1 Ped. 4:7.
6 Ao entendermos qual e´ a vontade de Jeova´ nesta hora

avançada, precisamos nos esforçar ainda mais em fazer


´ ´
o que Deus requer. Para isso, e necessario conhecermos
˜ ´
bem o funcionamento da organizaçao de Jeova e coope-
˜
rar plenamente com ela. A organizaçao de Deus funciona
` ´ ´
a base de princıpios bıblicos e dos mandamentos, leis, or-
dens, decretos e ensinamentos que se baseiam neles, con-
forme apresentados na Palavra inspirada de Deus. — Sal.
19:7-9.
7 Quando o povo de Jeova´ se apega a essas orientaçoes ˜
´ ˜
bıblicas, eles vivem e trabalham juntos em paz e uniao.
˜
(Sal. 133:1; Isa. 60:17; Rom. 14:19) O que fortalece a uniao
˜
entre nossos irmaos em toda a parte? O amor. Somos mo-
˜
tivados e guiados pelo amor. (Joao 13:34, 35; Col. 3:14)
˜ ´
Por causa dessa uniao que Deus nos da, mantemos o pas-
˜ ´
so com a parte celestial da organizaçao de Jeova.
´
ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA 7
˜ ´
A PARTE CELESTIAL DA ORGANIZAÇAO DE JEOVA
8 ´ ˜
Os profetas Isaıas, Ezequiel e Daniel tiveram visoes da
˜ ´
parte celestial da organizaçao de Jeova. (Isa., cap. 6; Eze.,
´ ˜ ´
cap. 1; Dan. 7:9, 10) O apostolo Joao tambem teve uma
˜
visao dessa estrutura celestial e, no livro de Apocalipse,
´ ´
nos deu uma ideia de como ela e. Ele viu Jeova num tro-
´
no glorioso acompanhado de criaturas angelicas, que pro-
´ ´
clamam: “Santo, santo, santo e Jeova Deus, o Todo-Po-
´ ˜
deroso, que era, que e e que vem.” (Apo. 4:8) Joao viu
´ ´
tambem em pe “no meio do trono . . . um cordeiro”, o Cor-
˜
deiro de Deus, Jesus Cristo. — Apo. 5:6, 13, 14; Joao 1:29.
9 O fato de a visao ˜ ´
mostrar Jeova sentado num trono in-
´ ˜
dica que ele e o Cabeça dessa organizaçao. A respeito dele
˜ ˆ
e de sua posiçao superior, 1 Cronicas 29:11, 12 diz: “Teus,
´ ´ ˜ ´
o Jeova, sao a grandeza, o poder, a gloria, o esplendor e
´ ´
a majestade; pois tudo o que ha nos ceus e na terra per-
´ ´ ´
tence a ti. Teu e o reino, o Jeova. Tu te elevas como cabe-
´ ˆ
ça acima de todos. As riquezas e a gloria vem de ti, e tu
˜ ´
dominas sobre tudo. Nas tuas maos ha força e poder, e
˜ ´
nas tuas maos ha a capacidade para engrandecer e para
fortalecer a todos.”
10 Como colaborador de Jeova, ´
Jesus Cristo ocupa uma
˜ ´
posiçao elevada nos ceus e recebeu muita autoridade.
´
Deus “sujeitou-lhe . . . todas as coisas debaixo dos pes e
`
o fez cabeça sobre todas as coisas no que se refere a con-
˜ ´ ´
gregaçao”. (Efe. 1:22) O apostolo Paulo disse sobre Jesus:
˜
“Deus o enalteceu a uma posiçao superior e lhe deu bon-
´
dosamente o nome que esta acima de todo outro nome, a
fim de que, diante do nome de Jesus, se dobre todo joelho
˜ ´ ˜
— dos que estao no ceu, na terra e debaixo do chao — e
´ ´
toda lıngua reconheça abertamente que Jesus Cristo e Se-
´
8 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
nhor, para a gloria de Deus, o Precisamos
Pai.” (Fil. 2:9-11) Assim, pode- nos esforçar ainda
mos confiar plenamente na li- mais em fazer o que
derança justa de Jesus Cristo.
Deus requer. Para
11 O profeta Daniel observou
´ ´
numa visao o Antigo de Dias isso, e necessario
˜
no Seu trono celestial, e conhecermos bem
´
viu tambem que “mil vezes mil o funcionamento da
[anjos] o serviam, e dez mil organizaçao de Jeova
˜ ´
´
vezes dez mil estavam de pe
´
diante dele”. (Dan. 7:10) A Bı-
´ ´
blia se refere a esse exercito de anjos como “espıritos que
˜
prestam serviço sagrado, enviados para servir os que vao
˜
herdar a salvaçao”. (Heb. 1:14) Todas essas criaturas es-
˜ ´
pirituais estao organizadas em ‘tronos, domınios, governos
e autoridades’. — Col. 1:16.
12 Quando tiramos tempo para meditar nesses aspectos
˜ ´
da parte celestial da organizaçao de Jeova, conseguimos
˜ ´ ` ˜ ´
entender a reaçao de Isaıas a visao em que ele ‘viu Jeova
sentado num trono enaltecido e elevado’, e que “acima
´
dele havia serafins”. Isaıas disse: “Ai de mim! A bem dizer
´ ´
ja estou morto, pois sou um homem de labios impuros e
´
moro no meio de um povo de labios impuros; pois os meus
´ ´ ´ ´
olhos viram o proprio Rei, Jeova dos exercitos!” Sem duvi-
´
da, Isaıas ficou impressionado e se sentiu pequeno quando
˜ ´
entendeu a grandiosidade da organizaçao de Jeova. Essa
ˆ ˜
experiencia teve um impacto tao grande nele que, quando
´ ˜
saiu do ceu uma convocaçao para um trabalho especial
´ ˜ ´
de proclamar os julgamentos de Jeova, a reaçao de Isaıas
foi: “Aqui estou! Envia-me!” — Isa. 6:1-5, 8.
13 Reconhecer a organizaçao ˜ ´
de Jeova e` ser grato por
ela motiva Seu povo da mesma maneira. A medida que a
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ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA 9
˜
organizaçao avança, procuramos acompanhar o seu pas-
´
so. Nos nos esforçamos em demonstrar confiança na or-
˜ ´
ganizaçao de Jeova hoje.
˜ ´
A ORGANIZAÇAO DE JEOVA AVANÇA
14 ´ ´
O capıtulo 1 da profecia de Ezequiel apresenta Jeova
dirigindo um grandioso carro celestial. Esse impressionan-
´ ´ ˜
te veıculo representa a parte invisıvel da organizaçao de
´
Jeova. Ele dirige esse carro no sentido de que o conduz
´
de modo amoroso e o usa de acordo com o seu proposi-
to. — Sal. 103:20.
15 Cada roda desse carro tem outra do mesmo diame- ˆ
´
tro atravessada dentro dela. E por isso que se pode dizer
˜
que as rodas ‘iam em qualquer uma das quatro direçoes’.
(Eze. 1:17) As rodas podem mudar de rumo instantanea-
˜
mente. Mas esse carro nao anda sem controle ou super-
˜ ´ ˜ ˜
visao inteligente. Jeova nao permite que sua organizaçao
˜
siga em qualquer direçao em que ela talvez esteja inclina-
´
da a ir. Ezequiel 1:20 diz: “Elas iam aonde o espırito as im-
´ ´ ´
pelia.” Portanto, e Jeova, por meio de seu espırito, quem
˜
faz com que sua organizaçao se locomova para qualquer
˜
direçao que ele deseja. A pergunta que devemos fazer a
´ ´
nos mesmos e: ‘Estou acompanhando o passo dessa or-
˜
ganizaçao?’
16 Acompanhar o passo da organizaçao ˜ ´
de Jeova envol-
˜
ve mais do que apenas assistir a reunioes e participar no
´
ministerio de campo. Em primeiro lugar, tem a ver com
´
progresso e crescimento espiritual. Nos nos ‘certificamos
˜
de quais sao as coisas mais importantes’ e ficamos em
˜
dia com o programa de alimentaçao espiritual. (Fil. 1:10;
˜ ´
4:8, 9; Joao 17:3) Alem disso, devemos nos lembrar que,
˜ ˜
onde existe organizaçao, existe boa coordenaçao e coo-
´
10 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ´
peraçao. Assim, precisamos reconhecer que e importante
´
usar do melhor modo possıvel nosso tempo, energias, ha-
´
bilidades e recursos materiais
` que Jeova nos deu para a
˜
realizaçao de sua obra. A medida que acompanhamos o
´
carro celestial de Jeova, vivemos em harmonia com a men-
sagem que proclamamos.
˜
17 Com a ajuda da organizaçao ´ ´
de Jeova nos avançamos,
fazendo cada vez mais a vontade dele. Lembre-se de que
´ ´
o Condutor desse carro celestial e Jeova. Portanto, acom-
´
panhar esse carro mostra que temos respeito por Jeova
´
e confiança em nossa Rocha. (Sal. 18:31) A Bıblia prome-
´ ´ ´ ´
te: “Jeova dara força ao seu povo. Jeova abençoara o seu
`
povo com paz.” (Sal. 29:11) Visto que pertencemos a or-
˜ ´ ´
ganizaçao de Jeova hoje, recebemos a força que ele da
´
e usufruımos a paz com que ele abençoa seu povo orga-
´ ˆ ˜
nizado. Sem duvida, continuaremos a ter ricas bençaos
` ´
a medida que fizermos a vontade de Jeova agora e para
sempre.

´
ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA 11
´
CAPITULO 2

Reconheça o papel
que Deus designou a Cristo
´ ´
“NO PRINCIPIO Deus criou os ceus e a terra”, e tudo o que
ˆ ´
ele fez era “muito bom”. (Gen. 1:1, 31) Jeova fez os hu-
manos com perspectivas
´ maravilhosas para o futuro. Mas
˜
a rebeliao no Eden interrompeu temporariamente a condi-
˜ ´ ´
çao feliz da humanidade. No entanto, o proposito de Jeova
˜
para a Terra e a humanidade nao mudou. Deus indicou
que haveria livramento para os descendentes obedien-
˜ ˜
tes de Adao. A adoraçao verdadeira seria restabelecida,
e Deus destruiria os perversos junto com todas as suas
´ ˆ
obras mas. (Gen. 3:15) Tudo voltaria a ser “muito bom”.
´
Jeova realizaria isso por meio do seu Filho, Jesus Cristo.
˜ ´
(1 Joao 3:8) Portanto, e essencial reconhecermos o papel
que Deus designou a Cristo. — Atos 4:12; Fil. 2:9, 11.
´
QUAL E O PAPEL DE CRISTO
2
Ao pensar no papel que Deus designou a Cristo, reco-
nhecemos que esse papel tem muitas facetas. Jesus ser-
ve como Redentor da humanidade, Sumo Sacerdote, Ca-
˜ ˜
beça da congregaçao crista e agora como Rei do Reino
de Deus. Meditar nisso aumenta nosso apreço pelo modo
de Deus organizar as coisas e aprofunda nosso amor por
´ ´
Cristo Jesus. A Bıblia descreve algumas das suas varias
˜
funçoes.
3 Durante o ministerio´
terrestre de Cristo, ficou claro que
a humanidade obediente seria reconciliada com Deus por
˜
meio de Jesus. (Joao 14:6) Como Redentor da humanida-
de, Jesus deu sua vida como resgate em troca de muitos.
´
12 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
(Mat. 20:28) Assim, Jesus e mais do que apenas um exem-
´
plo de conduta que agrada a Deus. Ele e a figura-chave
˜ ´ ´
na
´ realiza çao do proposito de Jeova para a humanidade.
´
E o unico meio que nos possibilita recuperar o favor de
Deus. (Atos 5:31; 2 Cor. 5:18, 19) A morte sacrificial de
˜
Jesus e a sua ressurreiçao abriram o caminho para que
ˆ ˜
humanos obedientes recebam bençaos eternas sob o go-
verno do Reino celestial de Deus.
4 Como Sumo Sacerdote, Jesus e´ capaz de “compreen-
˜
der as nossas fraquezas” e fazer expiaçao pelos pecados
´
dos seus seguidores dedicados aqui na Terra. O apostolo
˜
Paulo explicou: “Nao temos um sumo sacerdote incapaz
de compreender as nossas fraquezas, mas temos um que
´ ´
foi provado em todos os sentidos como nos, porem sem
´
pecado.” A seguir, Paulo incentivou os que exercem fe em
˜
Jesus Cristo a aproveitar plenamente essa provisao para
˜ ˜
a reconciliaçao com Deus, dizendo: “Entao, com confian-
ça, aproximemo-nos do trono de bondade imerecida, a fim
´
de receber misericordia e achar bondade imerecida para
˜
nos ajudar no tempo certo.” — Heb. 4:14-16; 1 Joao 2:2.
5 Jesus e´ tambem´ ˜
Cabeça da congregaçao crista. Assim
˜
´ ´ ˜
como seus seguidores no primeiro seculo, nos hoje nao
´ ´ ˜
precisamos de um lıder humano. Jesus da orientaçoes por
´
meio do espırito santo e de subpastores qualificados, que
ˆ
tem a responsabilidade perante ele e seu Pai celestial de
cuidar do rebanho de Deus. (Heb. 13:17; 1 Ped. 5:2, 3) Fa-
´
lando profeticamente sobre Jesus, Jeova disse: “Vejam, fiz
˜ ´
dele uma testemunha para as naçoes, um lıder e gover-
˜
nante para as naçoes.” (Isa. 55:4) Jesus confirmou o cum-
´
primento dessa profecia quando disse aos seus discıpulos:
´ ´ ´
“Nem sejam chamados de lıderes, pois o seu Lıder e um
´
so, o Cristo.” — Mat. 23:10.

RECONHEÇA O PAPEL QUE DEUS DESIGNOU A CRISTO 13


Como expressao de sua Jesus e´ a
6 ˜
atitude mental e desejo de figura-chave na
nos ajudar, Jesus faz o convi- realizaçao ˜
do
te: “Venham a mim, todos vo- ´ ´
ˆ ˜
ces que estao trabalhando prop osito de Jeova
˜
duro e estao sobrecarregados, para a humanidade
e eu os reanimarei. Tomem so-
ˆ
bre voces o meu jugo e apren-
dam de mim, pois sou de temperamento brando e humil-
˜ ˜
de de coraçao, e acharao revigoramento para si mesmos.
´ ´
Pois o meu jugo e suave e a minha carga e leve.” (Mat.
˜ ˜
11:28-30) Jesus Cristo administra a congregaçao crista
com brandura e de um modo que nos traz revigoramento;
´
isso deixa evidente que ele e “o bom pastor”, imitando o
´ ˜
exemplo de seu Pai celestial, Jeova Deus. — Joao 10:11;
Isa. 40:11.
7 Em sua primeira carta aos corıntios, ´
Paulo explicou ou-
tra faceta do papel de Jesus Cristo, dizendo: “Ele tem de
´
reinar ate que Deus lhe tenha posto todos os inimigos de-
´
baixo dos pes. No entanto, quando todas as coisas lhe ti-
˜ ´ ´
verem sido sujeitas, entao o proprio Filho tambem se su-
´ `
jeitara Aquele que lhe sujeitou todas as coisas, para que
Deus seja todas as coisas para com todos.” (1 Cor. 15:25,
`
28) Antes de vir a Terra, Jesus era o “trabalhador perito”
˜
de Deus e foi a primeira das suas criaçoes. (Pro. 8:22-31)
`
Quando Deus enviou Jesus a Terra, ele fez a vontade de
˜ ´
Deus em todas as ocasioes. Ele suportou o mais difıcil dos
˜
testes e morreu fiel ao seu Pai. (Joao 4:34; 15:10) Visto
´
que seu Filho foi leal ate a morte, Deus o ressuscitou para
´
a vida no ceu e lhe deu o direito de ser Rei do Reino ce-
lestial. (Atos 2:32-36) Como Rei, Cristo Jesus recebeu de
˜
Deus a grandiosa missao de liderar milhares de criaturas
´
14 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
espirituais para remover os governos humanos da Terra e
eliminar toda a maldade do nosso planeta. (Pro. 2:21, 22;
˜
2 Tes. 1:6-9; Apo. 19:11-21; 20:1-3) Entao o Reino celes-
´ ´
tial de Deus, governado por Cristo, sera o unico poder do-
minante em toda a Terra. — Apo. 11:15.
O QUE SIGNIFICA RECONHECER O PAPEL DE CRISTO
8 ´
Jesus Cristo, nosso Exemplo, e perfeito. Ele recebeu a
˜ ´
missao de cuidar de nos. Para nos beneficiar de seu cui-
dado protetor e amoroso, precisamos permanecer leais a
´ ˜
Jeova e acompanhar o passo da organizaçao progressiva
´
de Jeova.
9 Os seguidores de Jesus no primeiro seculo ´
reconhe-
ciam plenamente o papel que Deus designou a Cristo. Eles
mostraram isso por trabalhar unidos sob a liderança de
` ˜
Cristo, sujeitando-se a sua supervisao exercida por meio
´ ´
do espırito santo. (Atos 15:12-21) O apostolo Paulo se re-
` ˜ ˜ ˜
feriu a uniao da ungida congregaçao crista quando escre-
veu: “Falando a verdade, cresçamos em todas as coisas,
˜ ` ´
por amor, em direçao aquele que e a cabeça, Cristo. Por
´
meio dele, todo o corpo e harmoniosamente unido e coor-
´
denado mediante as juntas que suprem o que e neces-
´
sario. Quando cada membro funciona bem, isso contribui
`
para o desenvolvimento do corpo, a medida que edifica a
´
si mesmo em amor.” — Efe. 4:15, 16.
10 Assim como o corpo humano, a congregaçao ˜
dos un-
˜
gidos e das “outras ovelhas” se compoe de muitos mem-
˜
bros. Quando cada membro da congregaçao coopera com
os outros e todos trabalham em harmonia sob a liderança
de Cristo, isso resulta em crescimento e um caloroso es-
´ ´ ˜ ˜
pırito de amor, “o perfeito vınculo de uniao”. — Joao 10:16;
Col. 3:14; 1 Cor. 12:14-26.

RECONHEÇA O PAPEL QUE DEUS DESIGNOU A CRISTO 15


11 Os acontecimentos mundiais que cumprem profecias
´ ´
bıblicas provam sem duvida nenhuma que Jesus Cristo re-
´
cebeu o poder do Reino em 1914. Ele agora esta reinando
no meio dos seus inimigos. (Sal. 2:1-12; 110:1, 2) O que
isso significa para os que vivem hoje na Terra? Em breve
´
Jesus exercera seu papel como Rei dos reis e Senhor dos
senhores quando executar o julgamento divino contra seus
˜
inimigos. (Apo. 11:15; 12:10; 19:16) Entao, a promessa de
´ ´ ˜
livramento que Jeova fez no inıcio da rebeliao humana se
´ ´ ˜ `
cumprira em benefıcio dos que estao a direita de Cristo
ˆ
e tem o seu favor. (Mat. 25:34) Somos muito felizes por
reconhecer o papel que Deus designou a Cristo. Que per-
˜ ´
maneçamos unidos na realizaçao de um ministerio mun-
´
dial sob a liderança de Cristo nestes ultimos dias.

´
16 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
CAPITULO 3

“Lembrem-se dos que exercem


ˆ
liderança entre voces”
´
ESSAS palavras do apostolo Paulo, registradas em Hebreus
´
13:7, tambem podem ser traduzidas do seguinte modo:
ˆ
“Lembrem-se dos que governam voces.” A partir do Pente-
´ ´
costes de 33 EC, os fieis apostolos do Senhor Jesus Cristo
cumpriram esse papel como corpo governante, que exercia
˜ ´
a liderança dando orientaçoes para a recem-formada con-
˜ ˜
gregaçao crista. (Atos 6:2-4) Por volta do ano 49 EC, esse
´ ´
corpo governante tinha sido ampliado e incluıa outros alem
´ ˜ ˜
dos apostolos de Jesus. Quando a questao da circuncisao
´ ´
foi decidida, o corpo governante incluıa “os apostolos e os
˜ ´
anciaos” em Jerusalem. (Atos 15:1, 2) Sua responsabilidade
˜
era considerar assuntos que afetavam os cristaos em toda
parte. Eles enviavam cartas e decretos que fortaleciam as
˜ ´
congregaçoes e possibilitavam que os discıpulos perma-
necessem unidos no modo de pensar e de agir. As con-
˜ ` ˜
gregaçoes eram obedientes e submissas a direçao do cor-
ˆ ˜
po governante e, como resultado, recebiam as bençaos de
´
Jeova e prosperavam. — Atos 8:1, 14, 15; 15:22-31; 16:4, 5;
Heb. 13:17.
2 Depois da morte dos ap ostolos, ´
começou a grande
apostasia. (2 Tes. 2:3-12) Como Jesus predisse em sua pa-
´ ˜
rabola sobre o trigo e o joio, foi semeado o joio (cristaos
˜ ˜
de imitaçao) por cima do trigo (cristaos ungidos). Ao lon-
´
go dos seculos, foi permitido que os dois grupos cresces-
´
sem juntos ate a colheita, “o final de um sistema de coi-
´ ˜
sas”. (Mat. 13:24-30, 36-43) Nessa epoca, cristaos ungidos
˜
individuais continuaram a ter o favor de Jesus, mas nao
ˆ
“LEMBREM-SE DOS QUE EXERCEM LIDERANÇA ENTRE VOCES” 17
havia nenhum corpo governante, nenhum canal claramen-
´
te identificavel na Terra que Jesus estivesse usando para
˜
dar orientaçoes aos seus seguidores. (Mat. 28:20) Mas ele
predisse que durante a colheita ocorreria uma mudança.
3 “Quem e´ realmente o escravo fiel e prudente?” Essa per-
˜ ´ ˜
gunta foi a introduçao de uma parabola, ou ilustraçao, que
Jesus Cristo contou como parte do “sinal” que ele deu so-
bre o “final do sistema de coisas”. (Mat. 24:3, 42-47) Je-
sus indicou que esse escravo fiel estaria ativo, dando ao
povo de Deus alimento espiritual “no tempo apropriado”.
˜
Assim como Jesus usou um grupo de homens — e nao uma
´
pessoa — para exercer a liderança no primeiro seculo, o
escravo fiel que Jesus usa durante o final deste sistema de
˜ ˜
coisas nao se compoe de apenas um homem.
´
QUEM E “O ESCRAVO FIEL E PRUDENTE”?
4 ´
Quem Jesus designou para alimentar seus discıpulos?
˜
Como seria de esperar, ele usou cristaos ungidos na Terra.
´ ´
A Bıblia se refere a eles como “sacerdocio real”, que foi co-
missionado para divulgar “‘as qualidades excelentes’ Da-
˜
quele que os chamou da escuridao para a Sua maravilho-
´
sa luz”. (1 Ped. 2:9; Mal. 2:7; Apo. 12:17) Sera que todos os
˜
ungidos na Terra fazem parte do escravo fiel? Nao. Quando
´
Jesus milagrosamente forneceu alimento fısico a uma mul-
˜ ´
tidao de uns 5 mil homens, alem de mulheres e crianças,
´ ´ ` ˜
ele o distribuiu aos discıpulos, e os discıpulos as multidoes.
˜
(Mat. 14:19) Ele alimentou muitos pelas maos de poucos.
Hoje, ele fornece alimento espiritual da mesma maneira.
5 Assim, “o administrador fiel, o prudente”, se compoe ˜
de
˜
um pequeno grupo de cristaos ungidos diretamente en-
˜ ˜
volvidos na preparaçao e distribuiçao de alimento espi-
ritual durante a presença de Cristo. (Luc. 12:42) Nestes
´
18 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´ ˜ ´
ultimos dias, os irmaos un- E essencial que
˜
gidos que compoem “o escra- sejamos submissos
ˆ
vo fiel e prudente” tem servido aos que cuidam de
juntos na sede mundial. Hoje, ´
esses irmaos ungidos com- nos para o nosso
˜
˜
poem o Corpo Governante das bem-estar espiritual
´
Testemunhas de Jeova.
6 Cristo usa esse grupo para
˜ ´
publicar informaçoes sobre o cumprimento de profecias bı-
˜
blicas e para dar orientaçoes oportunas a respeito da apli-
˜ ´ ´
caçao de princıpios bıblicos no dia a dia. Esse alimento es-
´ ´ ˜
piritual e distribuıdo por meio das congregaçoes locais das
´ ´
Testemunhas de Jeova. (Isa. 43:10; Gal. 6:16) Nos tempos
´
bıblicos, um escravo de confiança era o administrador da
casa. Do mesmo modo, o escravo fiel e prudente recebeu
´ ´
a responsabilidade de administrar a famılia da fe. Assim,
´
o escravo fiel tambem supervisiona os recursos materiais,
˜
a atividade de pregaçao, os programas de assembleias e
˜
congressos, a designaçao de superintendentes para servir
´ ˜ ˜ ˜
em varias funçoes na organizaçao e a produçao de publi-
˜ ´ ´ ´
caçoes bıblicas, tudo isso para o benefıcio dos “domesti-
cos”. — Mat. 24:45.
7 Quem entao ˜ ˜ ´
sao os “domesticos”? Em termos simples,
˜ ˜ ´ ´
sao aqueles que sao alimentados. No inıcio dos ultimos
´ ˜
dias, todos os domesticos eram cristaos ungidos. Depois,
´ ˜
os domesticos passaram a incluir a grande multidao de
˜
“outras ovelhas”. (Joao 10:16) Os dois grupos tiram pro-
veito do alimento espiritual provido pelo escravo fiel.
8 Durante a grande tribulaçao, ˜
quando Jesus vier para
proferir e executar julgamento contra este sistema perver-
´
so, ele encarregara o escravo fiel “de todos os seus bens”.
˜ ˜
(Mat. 24:46, 47) Os que compoem o escravo fiel receberao
ˆ
“LEMBREM-SE DOS QUE EXERCEM LIDERANÇA ENTRE VOCES” 19
sua recompensa celestial. Junto com os outros membros
˜
dos 144 mil, eles compartilharao da autoridade celestial de
˜ ´
Cristo. Nao havera mais um escravo fiel e prudente na Ter-
´ ˜ ˜ ´
ra, mas Jeova e Jesus darao orientaçoes para os suditos
ˆ
terrestres do Reino Messianico por meio dos que forem de-
´
signados para servir como “prıncipes”. — Sal. 45:16.
POR QUE ‘SE LEMBRAR DOS QUE EXERCEM LIDERANÇA’?
9 Temos muitos motivos para nos ‘lembrar dos que exer-
´ ´
cem liderança’ e para confiar neles. Por que isso e benefico
´ ´ ˆ
para nos? O apostolo Paulo disse: “Eles vigiam sobre voces
˜
e prestarao contas disso; para que façam isso com alegria,
˜ ˆ
e nao com suspiros, ´ porque isso seria prejudicial a voces.”
(Heb. 13:17) E essencial que sejamos obedientes e submis-
` ˜
sos as orientaçoes dos que exercem liderança, pois cuidam
´ ˜
de nos para nossa proteçao e bem-estar espirituais.
10 Paulo disse em 1 Corıntios ´
16:14: “Que tudo que vo-
ˆ ˜
ces fizerem seja com amor.” Decisoes tomadas em favor
do povo de Deus se baseiam nessa qualidade superior, o
´ ´
amor. A respeito do amor, 1 Corıntios 13:4-8 diz: “O amor e
˜ ´ ˜
paciente e bondoso. O amor nao e ciumento. Nao se gaba,
˜ ´ ˜ ˜
nao e orgulhoso, nao se comporta indecentemente, nao
´ ˜
procura os seus proprios interesses, nao se irrita com fa-
˜ ˜
cilidade. Nao leva em conta o dano. Nao se alegra com a
injustiça, mas se alegra com a verdade. Suporta todas as
coisas, acredita em todas as coisas, espera todas as coi-
sas, persevera em todas as coisas. O amor nunca acaba.”
´ ˜
Visto que o amor e a base de todas as decisoes tomadas
´ ´
em benefıcio dos servos de Jeova, temos todos os motivos
´
para nos sentir seguros sob esse tipo de liderança. Alem
´
do mais, essa liderança amorosa e apenas um reflexo do
´
amor de Jeova.
´
20 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
11 ´ ´
Assim como no primeiro seculo, aqueles que Jeova usa
˜
para liderar seu povo sao homens imperfeitos. De fato,
´
Jeova sempre usou humanos imperfeitos para realizar sua
´
vontade. Noe construiu uma arca e pregou sobre a destrui-
˜ ˆ
çao que ocorreria nos seus dias. (Gen. 6:13, 14, 22; 2 Ped.
´ ´
2:5) Moisˆ es foi designado para tirar o povo de Jeova do
Egito. (Exo. 3:10) Homens imperfeitos foram inspirados a
´ ´
escrever a Bıblia. (2 Tim. 3:16; 2 Ped. 1:21) O fato de Jeova
usar hoje homens imperfeitos para dirigir a obra de pre-
´ ˜
gar e fazer discıpulos nao diminui nossa confiança na or-
˜ ´
ganizaçao de Deus. Ao contrario, somos fortalecidos por
´ ˜
saber que, sem o apoio de Jeova, a organizaçao jamais
conseguiria realizar tudo o que realiza. Por tudo o que pas-
sou, incluindo muitas dificuldades, o escravo fiel tem de-
´ ´
monstrado que o espırito de Deus esta dirigindo os assun-
´ ˜ ´
tos. A parte visıvel da organizaçao de Jeova tem recebido
ˆ ˜ ´
hoje muitas bençaos. Portanto, nos a apoiamos e confia-
˜
mos nela de todo o coraçao.
COMO DEMONSTRAMOS CONFIANÇA
12 Os designados para cargos de responsabilidade na
˜
congregaçao demonstram confiança por aceitar de bom
˜ ` ˜
grado as obrigaçoes relacionadas as suas designaçoes e
cumpri-las fielmente. (Atos 20:28) Como proclamadores do
Reino, pregamos zelosamente de casa em casa, fazemos
´
revisitas e dirigimos estudos bıblicos. (Mat. 24:14; 28:19,
20) Para tirarmos pleno proveito do rico alimento espiritual
´
provido pelo escravo fiel, nos nos preparamos para nos-
˜
sas reunioes e assistimos a elas, incluindo assembleias e
congressos. Somos muito beneficiados pelo encorajamen-
to que recebemos uns dos outros quando nos associamos
˜ ˜
com nossos irmaos nessas reunioes. — Heb. 10:24, 25.
ˆ
“LEMBREM-SE DOS QUE EXERCEM LIDERANÇA ENTRE VOCES” 21
˜
13 Quando apoiamos a organizaçao com nossos dona-
tivos, mostramos nossa confiança nela. (Pro. 3:9, 10)
˜
Quando vemos que nossos irmaos passam necessidade,
´ ´
nos os ajudamos sem demora. (Gal. 6:10; 1 Tim. 6:18) Fa-
´
zemos isso num espırito de amor fraternal, sempre aten-
´
tos a oportunidades de mostrar a Jeova e sua organiza-
˜ ˜
çao que apreciamos sua bondade. — Joao 13:35.
´
14 Tambem mostramos que confiamos na organizaçao ˜
˜
por apoiar suas decisoes. Isso inclui seguir humildemen-
˜ ˆ ˜
te as orientaçoes daqueles que tem cargos de supervisao,
˜
como os superintendentes de circuito e os anciaos congre-
˜ ˜
gacionais. Esses irmaos estao entre os “que exercem lide-
rança”, a quem devemos ser obedientes e submissos. (Heb.
˜
13:7, 17) Mesmo que nao entendamos plenamente os mo-
˜ ´ ´
tivos de certas decisoes, sabemos que apoia-las sera sem-
´
pre para o nosso bem. Em resultado, Jeova nos abençoa
ˆ ` ` ˜
por nossa obediencia a sua Palavra e a sua organizaçao.
˜
Assim, mostramos sujeiçao ao nosso Senhor Jesus Cristo.
15 De fato, temos todos os motivos para confiar no es-
´
cravo fiel e prudente. Satanas, o deus deste mundo, faz
´
tudo que pode para difamar o nome de Jeova e Sua or-
˜ ˜ ´ ´
ganizaçao. (2 Cor. 4:4) Nao seja vıtima das taticas per-
´
versas de Satanas! (2 Cor. 2:11) Ele sabe que tem apenas
´
“pouco tempo” antes de ser lançado no abismo, e esta de-
´ ´
terminado a desviar de Deus o maior numero possıvel de
´
pessoas. (Apo. 12:12) Assim, ao passo que Satanas inten-
sifica seus esforços, que nos acheguemos cada vez mais
´ ´
a Jeova. Que confiemos em Jeova e no canal que ele usa
para dirigir seu povo hoje. Fazer isso resulta numa frater-
nidade unida.
´
22 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
CAPITULO 4

˜
Como a congregaçao
´
e organizada e dirigida
´ ´
NA SUA primeira carta aos corıntios, o apostolo Paulo
mencionou uma importante verdade sobre Deus. Ele es-
˜ ´
creveu: “Deus nao e Deus de desordem, mas de paz.” Em
˜
seguida, falando sobre as reunioes congregacionais, ele
ˆ
disse: “Que todas as coisas ocorram com decencia e or-
dem.” — 1 Cor. 14:33, 40.
2 No inıcio ´ ´
dessa carta, o apostolo advertiu sobre as dis-
´ ˜ ´
cordias que existiam na congregaçao corıntia. Ele exortou
˜
os irmaos ali a ‘falar de acordo’ e a ser “completamente
unidos na mesma mente e na mesma maneira de pensar”.
´
(1 Cor. 1:10, 11) Depois Paulo os aconselhou sobre va-
˜
rios assuntos que estavam prejudicando a uniao da con-
˜ ˜
gregaçao. Usando como ilustraçao o corpo humano, ele
˜ ˜
mostrou a necessidade de uniao e cooperaçao. Ele exor-
˜
tou todos na congregaçao a cuidar uns dos outros com
˜
amor, nao importando qual fosse o papel de cada um.
˜
(1 Cor. 12:12-26) Essa harmoniosa cooperaçao entre os
˜ ´
membros da congregaçao da a entender que ela seria or-
ganizada.
3 Mas como a congregaçao ˜ ˜
crista devia ser organiza-
da? Quem a organizaria? Que tipo de estrutura teria?
´
Quem serviria em cargos designados? Se usarmos a Bı-
blia como guia, teremos respostas claras a essas pergun-
tas. — 1 Cor. 4:6.
˜ ´
COMO A CONGREGAÇAO E ORGANIZADA E DIRIGIDA 23
´
ORGANIZADA DE MODO TEOCRATICO
4 ˜ ˜
A congregaçao crista foi formada no dia do Pentecos-
˜
tes de 33 EC. O que sabemos sobre a congregaçao do pri-
´
meiro seculo? Ela era organizada e dirigida de modo teo-
´ ´ ´ ´
cratico, isto e, sob o governo (kratos) de Deus (theos).
Essas duas palavras gregas aparecem em 1 Pedro 5:10, 11,
traduzidas “poder” e “Deus”. O relato inspirado do que
´ ´ ˜
aconteceu em Jerusalem quase 2 mil anos atras nao dei-
´ ˜ ˜
xa duvida de que a congregaçao de cristaos ungidos foi
´
estabelecida por Deus. (Atos 2:1-47) Ela era seu edifıcio,
´ ´ ˜ ˜
sua famılia. (1 Cor. 3:9; Efe. 2:19) A congregaçao crista
˜ ˜
hoje segue o mesmo padrao de organizaçao e de funcio-
´
namento estabelecido no primeiro seculo.
˜ ´
5 A congregaçao do primeiro seculo começou com cer-

ca de 120 membros. Em cumprimento de Joel 2:28, 29, o


´
espırito santo foi derramado primeiro sobre esses. (Atos
´
2:16-18) Naquele mesmo dia, porem, mais umas 3 mil pes-
soas foram batizadas e passaram a fazer parte da congre-
˜ ´
gaçao dos gerados pelo espırito. Elas haviam aceitado a
palavra a respeito do Cristo e “dedicavam-se . . . aos ensi-
´ ´
namentos dos apostolos”. Depois, “Jeova diariamente con-
tinuava a lhes acrescentar os que estavam sendo salvos”.
— Atos 2:41, 42, 47.
6 O crescimento da congregaçao ˜ ´ ˜
em Jerusalem foi tao
grande que o sumo sacerdote judaico se queixou de que
´
os discıpulos haviam enchido a cidade com seu ensino. En-
´ ´
tre os novos discıpulos em Jerusalem havia muitos sacer-
dotes judaicos, que passaram a fazer parte da congrega-
˜
çao. — Atos 5:27, 28; 6:7.
7 Jesus disse: “[Voces] ˆ ˜
serao minhas testemunhas em
´ ´
Jerusalem, em toda a Judeia e Samaria, e ate a parte mais
distante da terra.” (Atos 1:8) E assim aconteceu. Depois da
´
24 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
ˆ ˜
morte de Estevao, começou A congregaçao ˜
˜
uma grande perseguiçao em crista˜ hoje segue
´ ´ ˜
Jerusalem, e os discıpulos que o mesmo padrao
moravam ali foram espalha- ˜
dos por toda a Judeia e Sama-
de organizaçao e
ria. Mas, aonde quer que fos- de funcionamento
sem, continuavam a declarar estabelecido no
´ ´
as boas novas e a fazer discı- primeiro seculo
pulos, incluindo alguns dentre
os samaritanos. (Atos 8:1-13)
ˆ
Mais tarde, as boas novas foram pregadas com exito entre
˜ ˜
os incircuncisos, ou seja, pessoas de naçoes nao judaicas.
˜
(Atos 10:1-48) Toda essa atividade de pregaçao resultou
˜ ´ ˜
na conversao de muitos discıpulos e na formaçao de con-
˜ ´
gregaçoes fora de Jerusalem. — Atos 11:19-21; 14:21-23.
8 Que medidas foram tomadas para que todas as novas
˜ `
congregaçoes fossem organizadas e dirigidas a maneira de
´
Deus, ou seja, de modo teocratico? Por meio da opera-
˜ ´
çao do espırito de Deus, foram providenciados subpasto-
´
res para cuidar do rebanho. Paulo e Barnabe designaram
˜ ˜
anciaos nas congregaçoes que eles visitaram na sua pri-
´ ´
meira viagem missionaria. (Atos 14:23) O escritor bıblico
˜ ´
Lucas fala sobre a reuniao´ do apostolo Paulo com os an-
˜ ˜
ciaos da congregaçao de Efeso. Paulo disse a eles: “Pres-
˜
tem atençao a si mesmos e a todo o rebanho, sobre o
´
qual o espırito santo os designou como superintendentes,
˜
para pastorearem a congregaçao de Deus, que ele com-
´
prou com o sangue do seu proprio Filho.” (Atos 20:17, 28)
˜
Eles se qualificavam para ser anciaos porque satisfaziam
´
os requisitos bıblicos. (1 Tim. 3:1-7) Tito, colaborador de
˜ ˜
Paulo, foi autorizado a designar anciaos nas congregaçoes
de Creta. — Tito 1:5.
˜ ´
COMO A CONGREGAÇAO E ORGANIZADA E DIRIGIDA 25
9 ˜
Ao passo que se formavam mais congregaçoes, os
´ ˜ ´
apostolos e os anciaos em Jerusalem continuavam a ser-
˜
vir como superintendentes principais da congregaçao cris-
˜ ´
ta do primeiro seculo, que se expandia internacionalmen-
te. Eles serviam como corpo governante.
10 Ao escrever a` congregaçao˜ ´ ´
em Efeso, o apostolo Pau-
˜ ˜
lo explicou que a uniao da congregaçao seria mantida se
´
eles trabalhassem em harmonia com o espırito de Deus e
` ´
fossem leais a liderança de Jesus Cristo. O apostolo in-
˜
centivou aqueles cristaos a cultivar humildade e a manter
´
“a unidade do espırito”, associando-se pacificamente com
˜ ´
todos os membros da congregaçao. (Efe. 4:1-6) Ele citou
˜ ´
entao o Salmo 68:18 e o aplicou ao fato de Jeova pro-
`
ver homens espiritualmente qualificados para atender as
˜ ´
necessidades da congregaçao servindo como apostolos,
profetas, evangelizadores, pastores e instrutores. Tais ho-
´ ´
mens, como dadivas de Jeova, edificariam toda a congre-
˜ ´
gaçao ate ela atingir uma madureza espiritual que agra-
´
dasse a Deus. — Efe. 4:7-16.
˜
AS CONGREGAÇOES ATUAIS ´
SEGUEM O MODELO APOSTOLICO
11 ˜
Hoje, todas as congregaçoes das Testemunhas de
´ ˜ ˜
Jeova seguem um padrao similar de organizaçao. Coletiva-
˜
mente, elas formam uma congregaçao mundial unida, es-
´
tabelecida em torno dos ungidos com espırito, que formam
´ ´
seu nucleo. (Zac. 8:23) Jesus Cristo e quem torna isso
´ `
possıvel. Fiel a sua promessa, ele lealmente tem estado e
´ ´ ´
estara com seus discıpulos ungidos “todos os dias, ate o
˜ ´
final do sistema de coisas”. Os que sao incluıdos na cres-
˜
cente congregaçao aceitam as boas novas de Deus, dedi-
´ ˜
cam sua vida sem reservas a Jeova e sao batizados como
´
26 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
discıpulos de Jesus. (Mat. 28:19, 20; Mar. 1:14; Atos 2:41)
Reconhecem “o bom pastor”, Jesus Cristo, como Cabeça
de todo o rebanho, composto dos membros ungidos e das
˜ ´
“outras ovelhas”. (Joao 10:14, 16; Efe. 1:22, 23) Esse “um
´ ´ ˜
so rebanho” mantem sua uniao por reconhecer lealmente
a liderança de Cristo e por se sujeitar ao “escravo fiel e
prudente”, o canal designado por Cristo para cuidar da or-
˜
ganizaçao. Continuemos a confiar plenamente nesse canal
hoje. — Mat. 24:45.
O PAPEL DAS ENTIDADES LEGAIS RELIGIOSAS
12Para fornecer alimento espiritual no tempo apropriado
˜
e cuidar da pregaçao das boas novas do Reino antes de
´
vir o fim, varias entidades legais foram formadas. Essas
˜ ´
entidades sao reconhecidas pelas leis de diversos paıses
e cooperam umas com as outras. Elas ajudam a promo-
˜
ver a pregaçao das boas novas em todo o mundo.
˜
ORGANIZAÇAO DE FILIAIS
13 ˜
Sempre que se abre uma filial, uma Comissao de Filial
ˆ ˜ ´
formada por tres ou mais anciaos e designada para cui-
´ ´ ˜
dar da obra no paıs, ou paıses, sob a supervisao da nova
˜
filial. Um dos membros da comissao serve como coorde-
˜
nador da Comissao de Filial.
14 As congregaçoes˜ ˜
supervisionadas por uma filial sao
agrupadas em circuitos. Eles variam em tamanho, depen-
´ ´
dendo de fatores geograficos e linguısticos, e da quantida-
˜ ´ `
de de congregaçoes dentro do territorio designado a filial.
´
Um superintendente de circuito e designado para visitar as
˜
congregaçoes em cada circuito. Vez por outra, seus deve-
˜
res sao especificados em cartas enviadas pela filial aos su-
perintendentes de circuito.
˜ ´
COMO A CONGREGAÇAO E ORGANIZADA E DIRIGIDA 27
15 ˜
As congregaçoes reconhecem os procedimentos orga-
´
nizacionais estabelecidos para o benefıcio de todos. Acei-
˜ ˜
tam a designaçao de anciaos, que supervisionam o servi-
˜
ço nas filiais, nos circuitos e nas congregaçoes. Contam
com o escravo fiel e prudente para obter alimento espi-
ritual no tempo apropriado. O atual escravo fiel, por sua
vez, segue de perto a liderança de Cristo, apega-se aos
´ ´ ˜ ´
princıpios bıblicos e aceita a orientaçao do espırito santo.
˜
Quando todos trabalhamos em uniao, temos resultados si-
˜ ´
milares aos que os cristaos do primeiro seculo tiveram: “As
˜ ´
congregaçoes eram fortalecidas na fe e cresciam a cada
dia.” — Atos 16:5.

´
28 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
CAPITULO 5

Superintendentes
para pastorear o rebanho
´
DURANTE seu ministerio terrestre, Jesus mostrou que era
˜ ˜
“o bom pastor”. (Joao 10:11) Ao ver as multidoes que o se-
guiam, ele “sentia pena delas, porque eram esfoladas e jo-
gadas de um lado para outro como ovelhas sem pastor”.
´
(Mat. 9:36) Pedro e os outros apostolos perceberam essa
˜
preocupaçao amorosa. Como Jesus era diferente dos falsos
pastores de Israel! Eles negligenciavam tanto o rebanho que
as ovelhas viviam espalhadas e espiritualmente famintas.
(Eze. 34:7, 8) O belo exemplo de Jesus em ensinar e cuidar
das ovelhas, a ponto de entregar sua vida por elas, ensi-
´ ´
nou aos apostolos como ajudar os que tinham fe a voltar
´
para Jeova, “o pastor e superintendente das suas almas”.
— 1 Ped. 2:25.
2 Ao falar a Pedro em certa ocasiao,˜
Jesus enfatizou a im-
ˆ ˜
portancia de alimentar e pastorear as ovelhas. (Joao 21:15-
´
17) Sem duvida, isso teve um profundo efeito em Pedro,
˜ ˜
pois ele mais tarde exortou os anciaos na congregaçao do
´ ´
primeiro seculo: “Pastoreiem o rebanho de Deus, que esta
˜
aos seus cuidados, servindo como superintendentes nao
˜ ˜
por obrigaçao, mas de boa vontade perante Deus; nao por
˜
amor ao ganho desonesto, mas com entusiasmo; nao domi-
˜
nando sobre os que sao a herança de Deus, mas tornando-
se exemplos para o rebanho.” (1 Ped. 5:1-3) Essas palavras
´ ˜
tambem se aplicam aos superintendentes na congregaçao
˜
atual. Imitando a Jesus, os anciaos servem como exemplos
´
para o rebanho, exercendo a liderança no serviço de Jeova
de bom grado e com zelo. — Heb. 13:7.

SUPERINTENDENTES PARA PASTOREAR O REBANHO 29


3 Podemos ser gratos pelos superintendentes na con-
˜ ˜ ´
gregaçao, que sao designados pelo espırito. Somos mui-
´
to beneficiados pelo modo como eles cuidam de nos. Por
˜ ˜
exemplo, eles dao encorajamento e atençao individual aos
˜
membros da congregaçao. Toda semana, dirigem com zelo
˜ ´
as reunioes congregacionais, que fortalecem a fe de todos
˜
na congregaçao. (Rom. 12:8) Seus esforços para proteger
´ ˆ
o rebanho contra mas influencias, tais como homens per-
versos, contribuem para a nossa segurança espiritual. (Isa.
´
32:2; Tito 1:9-11) Sua liderança no ministerio de campo nos
˜
incentiva a continuar ativos na pregaçao das boas novas
ˆ
regularmente, todo mes. (Heb. 13:15-17) Por meio dessas
´ ´ ˜
“dadivas em homens”, Jeova tem feito provisoes para a edi-
˜ ˜ ´
ficaçao da congregaçao. — Efe. 4:8, 11, 12.
REQUISITOS PARA OS SUPERINTENDENTES
4 ˜
Para que a congregaçao seja bem cuidada, os homens
designados para servir como superintendentes devem sa-
´
tisfazer os requisitos estabelecidos na Palavra de Deus. So
˜ ´
podemos dizer que eles sao designados pelo espırito ´ san-
to se preencherem esses requisitos. (Atos 20:28) E verdade
˜ ´ ˜
que os padroes bıblicos para os superintendentes cristaos
˜ ´ ´
sao elevados, visto que ser superintendente e uma seria res-
˜ ˜ ˜ ˜
ponsabilidade. Mas esses padroes nao sao tao elevados que
˜ ˜ ˆ
nao possam ser satisfeitos por homens cristaos que tem
´ ˜
verdadeiro amor por Jeova e estao dispostos a ser usados
por ele. Deve ficar evidente a todos que os superintenden-
´
tes aplicam os conselhos da Bıblia no dia a dia.
5 Em sua primeira carta a Timoteo ´
e em sua carta a Tito,
´ ´ ´
o apostolo Paulo alistou os requisitos bıblicos basicos para
´
os superintendentes. Em 1 Timoteo 3:1-7, lemos: “Se um
´
homem esta se esforçando para ser superintendente, deseja
uma obra excelente. O superintendente, portanto, deve ser
´
30 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
irrepreensıvel, marido de uma Imitando a Jesus,
´ ´ ˜
so esposa, moderado nos habi- os anciaos servem
tos, sensato, ordeiro, hospita- como exemplos
leiro, qualificado para ensinar.
˜ ˜ para o rebanho,
Nao deve ser beberrao nem
violento, mas deve ser razoa- exercendo a
´
˜ ˜
vel, nao briguento. Nao deve liderança´ no serviço
amar o dinheiro. Deve presidir de Jeova de bom
` ´ ´
bem a sua propria famılia, ten- grado e com zelo
˜
do os filhos em sujeiçao com
toda a seriedade. (Pois, se um
˜ ` ´ ´
homem nao souber presidir a sua propria famılia, como cui-
´ ˜ ˜ ´
dara da congregaçao de Deus?) Nao deve ser recem-con-
˜
vertido, para que nao se encha de orgulho e caia no julga-
´ ´
mento aplicado ao Diabo. Alem disso, deve ter tambem um
˜
bom testemunho de pessoas de fora, a fim de que nao caia
em desonra e num laço do Diabo.”
6 Paulo escreveu a Tito: “Eu deixei voceˆ em Creta para que

corrigisse as coisas que precisavam ser endireitadas e fi-


˜ ˜
zesse designaçoes de anciaos em cada cidade, conforme as
˜ ˜
instruçoes que lhe dei: o anciao deve estar livre de acusa-
˜ ´
çao, ser marido de uma so esposa e ter filhos crentes que
˜ ˜
nao sejam acusados de devassidao nem de rebeldia. Por-
que, como administrador designado por Deus, o superinten-
˜ ˜
dente tem de estar livre de acusaçao, nao deve ser obsti-
´ ˜
nado, nem alguem que se ire com facilidade, nem beberrao,
´
nem violento, nem avido de ganho desonesto, mas deve ser
´
hospitaleiro, amar o que e bom, ser sensato, justo, leal, ter
´ `
autodomınio, apegar-se firmemente a palavra fiel com res-
`
peito a sua arte de ensino, para que possa tanto encorajar
por meio do ensinamento sadio como repreender os que o
contradizem.” — Tito 1:5-9.

SUPERINTENDENTES PARA PASTOREAR O REBANHO 31


7 ´ `
Os requisitos bıblicos para superintendentes podem a
´
primeira vista parecer muito difıceis de satisfazer. Mesmo
˜ ˜
assim, os homens cristaos nao devem deixar de fazer esfor-
´
ços para alcançar esse privilegio. Quando demonstram as
˜
boas qualidades cristas que se exigem dos superintenden-
˜
tes, eles motivam outros na congregaçao a fazer o mesmo.
´
Paulo escreveu que essas “dadivas em homens” foram pro-
vidas “para o reajustamento dos santos, para a obra minis-
´
terial, para edificar o corpo do Cristo, ate que todos alcan-
´
cemos a unidade da fe e do conhecimento exato do Filho
´ ´
de Deus, o estado de homem adulto”, isto e, ate que alcan-
˜ ´
cemos a madureza crista. — Efe. 4:8, 12, 13.
8 Os superintendentes nao ˜ ˜
sao muito jovens nem homens
´ ´ ˜ ˆ
recem-convertidos. Pelo contrario, sao pessoas que tem
ˆ ˜ ´
experiencia na vida crista, amplo conhecimento bıblico, pro-
fundo entendimento das Escrituras e verdadeiro amor pela
˜ ˆ
congregaçao. Eles tem coragem para repreender transgres-
sores, protegendo assim as ovelhas de qualquer pessoa que
´ ˜
queira explora-las. (Isa. 32:2) Todos na congregaçao reco-
˜ ˜
nhecem prontamente que os anciaos sao homens espiritual-
´
mente maduros, que mostram interesse genuıno no reba-
nho de Deus.
9 Os que se qualificam para ser superintendentes demons-
´
tram sabedoria pratica na vida. Se for casado, o superin-
˜ ˜
tendente deve se apegar ao padrao cristao para o casamen-
´ `
to, ou seja, ser marido de uma so esposa e presidir bem a
´ ´
sua propria famılia. Se o superintendente tiver filhos cren-
˜ ˜ ˜ ˜
tes que estao em sujeiçao com toda a seriedade e nao sao
˜
acusados de devassidao nem de rebeldia, outros membros
˜ ˜ ´
da congregaçao poderao procura-lo com confiança para ob-
ter conselhos sobre a vida familiar e o modo de vida cris-
˜ ´ ´ ´ ´
tao. O superintendente tambem e irrepreensıvel, esta livre
´
32 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ´
de acusaçao e tem bom testemunho ate mesmo de pes-
˜
soas de fora. Nao deve haver base para ser acusado de
´ ˜
conduta impropria que manche a reputaçao da congrega-
˜ ˜
çao. Nao deve ter sido repreendido recentemente por algu-
˜ ˜ ˜
ma transgressao grave. Outros na congregaçao sao motiva-
dos a imitar seu bom exemplo e se sentem felizes de que ele
cuida bem da espiritualidade deles. — 1 Cor. 11:1; 16:15, 16.
10 O papel desses homens qualificados que servem a` con-
˜ ˜ ´ ˜
gregaçao crista e similar ao dos anciaos de Israel, que
´
foram descritos como “sabios, prudentes e experientes”.
˜ ˜ ˜ ˜ ˜
(Deut. 1:13) Os anciaos cristaos nao sao perfeitos, mas sao
˜
conhecidos na congregaçao e na comunidade como ho-
´ ´ ´
mens ıntegros e tementes a Deus, que ja demonstram ha
´
algum tempo que vivem em harmonia com os princıpios di-
´ ´
vinos. Sua conduta irrepreensıvel lhes da confiança para fa-
` ˜
lar a congregaçao. — Rom. 3:23.
11 Os homens que se qualificam para ser superintendentes
˜ ´
demonstram que sao moderados nos habitos e moderados
˜ ˜ ´ ´
ao lidar com outros. Nao sao fanaticos. Pelo contrario, seu
´ ´
modo de vida se caracteriza por equilıbrio e autodomınio.
˜
Sua moderaçao fica evidente no comer, no beber, na recrea-
˜ ˜
çao e no entretenimento. Sao moderados no uso de bebi-
´ ˜ ˜
das alcoolicas, para nao dar margem a acusaçoes de em-
˜ ´
briaguez ou de serem beberroes. Alguem com os sentidos
´ ´ ˜
afetados pelo alcool perde facilmente o autodomınio e nao
´ ˜
esta em condiçoes de cuidar dos interesses espirituais da
˜
congregaçao.
12 A supervisao ˜ ˜
da congregaçao exige que um homem seja
´ ˜ ˆ
ordeiro. Seus bons habitos sao evidentes na sua aparencia
pessoal, na sua casa e nas atividades do dia a dia. Ele evi-
ˆ ´
ta ficar adiando as coisas; ve o que e preciso fazer e age
´ ´
de acordo. Ele se apega aos princıpios bıblicos.

SUPERINTENDENTES PARA PASTOREAR O REBANHO 33


13 ´
O superintendente deve ser razoavel. Deve saber tra-
˜ ˜
balhar em uniao com todos no corpo de anciaos e coope-
rar com eles. Deve ter um conceito correto de si mesmo e
˜ ´
nao exigir demais dos outros. Como pessoa razoavel, o su-
˜ ˜
perintendente nao insiste em suas opinioes, achando que
´ ˜
seu ponto de vista e superior ao dos outros anciaos. Pode
ser que alguns se destaquem em qualidades e habilidades
˜ ˜
que ele talvez nao tenha. O anciao demonstra razoabilida-
˜
de quando baseia suas conclusoes solidamente nas Escri-
turas e se esforça para imitar o exemplo de Jesus Cristo.
˜ ˜ ´
(Fil. 2:2-8) O anciao nao e briguento nem violento, mas
mostra o devido respeito por outros, considerando-os su-
˜ ´
periores a si mesmo. Ele nao e obstinado, sempre insistin-
do que seu modo de fazer as coisas ou seu ponto de vista
˜ ´ ´
sejam aceitos. Nao se ira com facilidade, mas e pacıfico
ao lidar com outros.
´
14 Alem disso, quem se qualifica para servir como supe-
˜ ´
rintendente na congregaçao e sensato. Isso significa que
´ ˜ ˜
e ponderado e nao se apressa em tirar conclusoes. Com-
´ ´ ´
preende bem os princıpios de Jeova e sabe como aplica-
´ ˜ ˜ ´
los. Quem e sensato aceita conselho e orientaçao. Nao e hi-
´
pocrita.
15 Paulo lembrou a Tito que o superintendente ama o que
´
e bom. Ele deve ser justo e leal. Essas qualidades ficam
evidentes no modo como trata outros ´ e na sua atitude fir-
´ ´
me a favor do que e certo e bom. E inabalavel na sua devo-
˜ ´ ´
çao a Jeova e coerente em defender princıpios justos. Sabe
ˆ ´ ´ ´
manter confidencias. Tambem e hospitaleiro e da generosa-
mente de si e dos seus recursos para ajudar outros. — Atos
20:33-35.
16 Para cumprir bem sua designaçao, ˜
o superintendente
precisa ser qualificado para ensinar. Conforme Paulo es-
´
34 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
creveu a Tito, o superintendente deve “apegar-se firmemen-
` `
te a palavra fiel com respeito a sua arte de ensino, para
que possa tanto encorajar por meio do ensinamento sadio
´
como repreender os que o contradizem”. (Tito 1:9) Ele e ca-
ˆ
paz de raciocinar com outros, apresentar evidencias, vencer
˜ ˜ ´
objeçoes e mostrar a aplicaçao dos textos bıblicos de um
´
modo que convença os ouvintes e fortaleça sua fe. O su-
perintendente usa essa capacidade de ensinar tanto em cir-
ˆ ´ ´
cunstancias favoraveis como em desfavoraveis. (2 Tim. 4:2)
ˆ ´
Tem a paciencia necessaria para repreender com brandura
´
os que erram ou tirar as duvidas de uma pessoa e moti-
´ ` ´
va-la a realizar boas obras a base da fe. O superintendente
mostra que satisfaz o importante requisito de ser qualifica-
´
do para ensinar quando e capaz de fazer isso tanto peran-
ˆ
te uma assistencia como em particular.
´
17 E importante que os anciaos ˜ ´
sejam zelosos no ministe-
rio. Deve ser evidente que eles se esforçam em imitar a Je-
´ `
sus tambem desse modo, pois ele dava prioridade a prega-
˜
çao das boas novas. Jesus demonstrava interesse nos seus
´
discıpulos, ajudando-os a ser bons evangelizadores. (Mar.
˜ ˜
1:38; Luc. 8:1) A determinaçao dos anciaos de dedicar tem-
´ ˜
po ao ministerio apesar das suas muitas obrigaçoes incen-
˜
tiva todos na congregaçao a ter o mesmo zelo. E, quando
´ ´
pregam com membros de sua propria famılia e com outros
˜
na congregaçao, eles ‘se encorajam mutuamente’. — Rom.
1:11, 12.
18 Tudo isso pode dar a impressao ˜
de que se espera
´ mui-
´
to de alguem que serve como superintendente. E verdade
que nenhum superintendente satisfaz perfeitamente o ele-
˜ ´ ˜
vado padrao bıblico, mas nenhum anciao designado na con-
˜
gregaçao deveria deixar tanto a desejar em alguma dessas
ˆ
qualidades a ponto de essa deficiencia ser encarada como

SUPERINTENDENTES PARA PASTOREAR O REBANHO 35


˜
falha grave. Alguns anciaos tal- Para que a
vez tenham certas qualidades congregaçao ˜
´ seja
notaveis, ao passo que outros
bem cuidada, os
se destacam em outros cam-
pos. Dessa forma, o corpo de homens designados
˜
anciaos como um todo tem to- para servir como
das as qualidades excelentes superintendentes
´
necessarias para a boa super- devem satisfazer
˜ ˜
visao da congregaçao de Deus. os requisitos
19 Quando os anciaos ˜
como estabelecidos na
corpo recomendam homens Palavra de Deus
para ser superintendentes, de-
vem ter em mente as pala-
´
vras do apostolo Paulo: “Digo a
ˆ ˜
cada um de voces que nao pense de si mesmo mais do que
´ ´
e necessario pensar, mas que cada um pense de um modo
´
que revele bom senso, conforme a medida de fe que Deus
˜
lhe deu.” (Rom. 12:3) Cada anciao deve se considerar al-
´ ´
guem menor. Ninguem deve ser “justo demais” ao examinar
˜
as qualificaçoes de outro. (Ecl. 7:16) Tendo bem em mente
´
os requisitos bıblicos para os superintendentes, o corpo de
˜ ˜ ´
anciaos deve determinar se um irmao que esta sendo ana-
´
lisado satisfaz de modo razoavel esses requisitos. Eles de-
˜
vem levar em conta as imperfeiçoes humanas e estar livres
˜
de favoritismo e hipocrisia. Assim, fazem sua recomendaçao
˜
de um modo que mostre o devido respeito pelos padroes
´ ˜
justos de Jeova e que seja para o bem da congregaçao.
˜ ˜
Consideram com oraçao cada recomendaçao e seguem a
˜ ´ ´ ´
orientaçao do espırito santo de Deus. Essa e uma das serias
ˆ
responsabilidades que eles tem, e devem fazer isso em har-
˜ ˜
monia com a exortaçao de Paulo: “Nunca imponha as maos
sobre nenhum homem precipitadamente.” — 1 Tim. 5:21, 22.
´
36 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
O FRUTO DO ESPIRITO
20 ˜ ˆ
Os homens espiritualmente qualificados dao evidencia
˜ ´
de que sao guiados pelo espırito santo e manifestam o fru-
´
to do espırito na sua vida. Paulo menciona os nove aspec-
´ ˆ
tos do fruto do espırito: “amor, alegria, paz, paciencia, bon-
´ ´ ´
dade, benignidade, fe, brandura, autodomınio”. (Gal. 5:22,
˜
23) Esses superintendentes reanimam os irmaos e ajudam a
˜
unir a congregaçao para prestar serviço sagrado. Sua con-
˜
duta e os frutos do seu trabalho mostram que sao desig-
´
nados por espırito santo. — Atos 20:28.
˜
HOMENS QUE PROMOVEM A UNIAO
21
´ ˜
E essencial que os anciaos trabalhem juntos para pro-
˜ ˜
mover a uniao na congregaçao. Eles talvez tenham perso-
˜
nalidades bem diferentes, mas preservam a uniao do cor-
po escutando respeitosamente uns aos outros, mesmo que
˜
nem sempre tenham a mesma opiniao sobre todos os as-
suntos que consideram. Cada um deve estar disposto a ce-
˜ ˜
der e a apoiar a decisao final do corpo de anciaos, desde
˜ ´ ´ ˜
que ela nao viole nenhum princıpio bıblico. Quem nao insis-
˜ ´
te em suas opinioes mostra que e guiado pela “sabedoria
´ ´ ´
de cima”, que e ‘pacıfica e razoavel’. (Tia. 3:17, 18) Nenhum
˜ ´
anciao deve pensar que e melhor que os outros, nem deve
tentar dominar os outros. Quando cooperam como corpo
˜ ˜ ˜
para o bem da congregaçao, os anciaos estao na realidade
´
cooperando com Jeova. — 1 Cor., cap. 12; Col. 2:19.
´
ESFORÇAR-SE PARA ALCANÇAR O PRIVILEGIO
22 ˜
Homens cristaos maduros devem querer ser superinten-
˜
dentes. (1 Tim. 3:1) No entanto, servir como anciao exi-
˜ `
ge trabalho e abnegaçao. Significa se colocar a disposi-
˜ ` ˜
çao para atender as necessidades dos irmaos, cuidando
dos interesses espirituais deles. Esforçar-se para se tornar

SUPERINTENDENTES PARA PASTOREAR O REBANHO 37


superintendente significa empenhar-se para satisfazer os
´
requisitos bıblicos.
ˆ
CIRCUNSTANCIAS PESSOAIS PODEM MUDAR
23 ˜
Pode ser que um irmao que serve fielmente como an-
˜ ´
ciao ha muito tempo fique doente fisicamente ou de ou-
tra forma incapacitado. Por causa da idade avançada, tal-
˜
vez nao consiga mais cuidar das responsabilidades de um
superintendente. Mesmo assim, ele ainda deve ser respeita-
˜
do e considerado como anciao enquanto continuar desig-
˜
nado; nao precisa entregar o cargo por causa de suas limi-
˜ ´
taçoes. Ele ainda e digno da dupla honra dada a todos os
˜ ˜
anciaos diligentes, que dao o melhor de si para pastorear
o rebanho.
24 Mas, se um irmao ˜ ˜
achar melhor deixar de ser anciao por
ˆ
causa de mudanças nas circunstancias pessoais que limi-
˜ ´
tam sua capacidade de servir nessa funçao, ele podera fa-
´
zer isso. (1 Ped. 5:2) Ele ainda devera ser respeitado. Po-
´ ˜ ˜
dera fazer muito para o bem da congregaçao, embora nao
˜ ˜
tenha mais as designaçoes e os deveres dos anciaos.
˜
CARGOS DE RESPONSABILIDADE NA CONGREGAÇAO
25 ˜ ´
Os anciaos cuidam de varias responsabilidades na con-
˜
gregaçao. Eles podem servir como: coordenador do corpo
˜ ´
de anciaos, secretario, superintendente do serviço, dirigen-
˜
te do Estudo de A Sentinela ou superintendente da Reuniao
´ ˜ ˜
Vida e Ministerio. A maioria dos anciaos, senao todos, ser-
˜
vem como superintendentes de grupo. Os´ anciaos servem
nesses cargos por tempo indeterminado. E claro que, se um
˜ ˜
irmao se mudar, nao puder mais cuidar de suas responsa-
´
bilidades por motivos de saude ou se desqualificar por dei-
´ ˜ ´
xar de satisfazer requisitos bıblicos, outro anciao sera es-
˜ ˜
colhido para cuidar da designaçao. Nas congregaçoes com
´
38 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ´ ˜
poucos anciaos, talvez seja necessario que um anciao te-
˜ ´ ˜
nha mais de uma designaçao ate que outros irmaos se qua-
˜
lifiquem para ser designados anciaos.
26 O coordenador do corpo de anciaos ˜
preside as reu-
˜ ˜
nioes do corpo. Nessa funçao, ele trabalha humildemente
˜
com os outros anciaos cuidando do rebanho de Deus. (Rom.
12:10; 1 Ped. 5:2, 3) Ele deve ser bom organizador e saber
ˆ ´
exercer liderança com diligencia. (Rom. 12:8) Tambem cui-
˜ ´
da da programaçao de discursos publicos, com a ajuda de
˜
outro anciao ou de um servo ministerial bem qualificado, se
´
necessario.
27 O secret ario ´ ˜
cuida dos registros da congregaçao e
´ ˜ ˜
mantem os anciaos a par de importantes informaçoes rece-
´ ˜
bidas. Se necessario, outro anciao ou um servo ministerial
´
habilitado pode ser designado para ajuda-lo a cuidar de al-
guns assuntos de rotina.
28 A programaçao ˜
para o serviço de campo e outros as-
˜
suntos relacionados sao supervisionados pelo superinten-
˜
dente do serviço. Isso inclui a programaçao para o teste-
munho em grupo. Ele programa visitas regulares a todos os
grupos de serviço de campo, visitando assim um grupo por
ˆ ˜
mes, durante um fim de semana. Em congregaçoes meno-
´
res, onde ha poucos grupos, ele talvez visite cada grupo
duas vezes por ano. Durante sua visita, ele dirige as reu-
˜
nioes para o serviço de campo, trabalha com o grupo no
´ ´
ministerio, faz revisitas e dirige estudos bıblicos com os pu-
blicadores.
SUPERINTENDENTES DE GRUPO
29 ´ ´ ˜ ´
Um dos notaveis privilegios na congregaçao e servir
como superintendente de grupo. Suas responsabilidades
incluem: (1) ter interesse ativo na espiritualidade de cada

SUPERINTENDENTES PARA PASTOREAR O REBANHO 39


membro do grupo de serviço de campo; (2) ajudar cada um
˜
no grupo a ter uma participaçao regular, zelosa e alegre no
´
ministerio; e (3) ajudar e treinar servos ministeriais no gru-
po a fim de que se qualifiquem para receber responsabili-
˜ ˜
dades na congregaçao. O corpo de anciaos determina quais
˜ ˜
irmaos estao mais qualificados para satisfazer todos esses
˜
aspectos da designaçao.
30 Por causa da natureza da designaçao, ˜
os superinten-
˜ ´
dentes de grupo devem ser anciaos, se possıvel. Ou um ser-
˜ ´
vo ministerial habilitado pode assumir essa funçao ate que
˜
um anciao possa fazer isso. Nesse caso, o servo ministerial
´ ˜
e chamado de servo de grupo, visto que nao atua como su-
˜
perintendente na congregaçao. Ele cuida dessa responsabi-
˜ ˜
lidade sob a orientaçao dos anciaos.
31 Um aspecto importante do trabalho de um superinten-
´ ´
dente de grupo e o de exercer a liderança no ministerio de
˜
campo. Sua regularidade, zelo e entusiasmo animarao ou-
tros no seu grupo. Visto que os publicadores gostam do en-
˜
corajamento e da ajuda que recebem quando estao juntos,
˜ ´
seria bom ter uma programaçao de saıdas de campo que
seja conveniente para a maioria. (Luc. 10:1-16) O superin-
´
tendente precisa ter certeza de que sempre haja territorio
´ ˜
suficiente. Em geral e ele quem dirige a reuniao para o ser-
viço de campo e organiza os publicadores para as ativida-
˜
des do dia. Quando nao puder estar presente, ele providen-
´ ˜
ciara que outro anciao ou um servo ministerial cuide dessas
˜
responsabilidades para que os publicadores nao fiquem sem
´ ˜ ˜
a necessaria liderança. Se nao houver nenhum anciao ou
´
servo ministerial disponıvel, um publicador qualificado po-
´
dera fazer isso.
32 O superintendente de grupo deve fazer preparativos

para a visita do superintendente do serviço, informando seu


´
40 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜
grupo sobre a visita e criando expectativa por essa ocasiao
´ ˜
e seus benefıcios. Quando todos no grupo estao bem a par
˜ ´
da programaçao, podem apoia-la com entusiasmo.
33 Os grupos de serviço de campo sao ˜
mantidos pequenos
´
de proposito. Isso permite que o superintendente de grupo
conheça bem todos os designados ao seu grupo. Como pas-
tor amoroso, ele tem grande interesse em cada um. Procu-
˜
ra dar ajuda pessoal e incentivo para a pregaçao e a assis-
ˆ ` ˜
tencia as reunioes. Ele se esforça para fazer tudo o que for
apropriado a fim de ajudar cada um no grupo a se manter
espiritualmente forte. Os que estiverem doentes ou deprimi-
˜ ˜
dos se beneficiarao de uma visita dele. Uma sugestao ani-
madora ou um conselho podem motivar alguns a se esfor-
´ ˜
çar para alcançar mais privil ´ egios na congregaçao e assim
˜
ajudar mais seus irmaos. E claro que o superintendente de
grupo se esforça em ajudar principalmente os membros do
˜
seu grupo. Mas, como anciao e pastor, ele se preocupa com
˜ ´ ˜
todos na congregaçao e esta disposto a dar atençao a qual-
quer um que precise de ajuda. — Atos 20:17, 28.
34 Uma responsabilidade do superintendente de grupo e´
´
recolher os relatorios de serviço de campo dos membros do
´ ˜ ´
seu grupo. Esses relatorios sao entregues ao secretario. Os
publicadores podem ajudar o superintendente do grupo por
´
entregar prontamente seus relatorios. Eles podem ser en-
tregues diretamente ao superintendente do grupo no fim de
ˆ ´ ˜
cada mes ou colocados na caixa de relatorios no Salao do
Reino.
˜ ˜
COMISSAO DE SERVIÇO DA CONGREGAÇAO
35 ˜ ˜
Certos deveres sao cuidados pela comissao de serviço
˜ ´
da congregaçao, que e composta do coordenador do corpo
˜ ´
de anciaos, do secretario e do superintendente do serviço.
˜ ´ ´
Os membros dessa comissao lidam com varios formularios,

SUPERINTENDENTES PARA PASTOREAR O REBANHO 41


˜
como pedidos de publicaçoes, Ao continuarmos
´
relatorios de serviço de campo submissos aos
˜
e recomendaçoes para desig-
˜ ˜ ˜ superintendentes
naçao ou remoçao de anciaos
e servos ministeriais. Alem dis- designados para
´
˜
so, a comissao de serviço pastorear o rebanho,
˜
aprova o uso do Salao do Rei- permanecemos
no para casamentos e funerais, unidos sob o Cabeça
´ ´ ˜
e e responsavel pela designa- da congregaçao,
˜
çao de publicadores para os Cristo Jesus
grupos de serviço de campo.
´ ˜
Tambem aprova petiçoes para
pioneiros regulares e auxiliares
e para outras modalidades de serviço. De vez em quando,
´ ˜
o Escritorio solicita que a comissao de serviço realize ou-
˜ ˜
tras tarefas. Essa comissao trabalha sob a supervisao do
˜
corpo de anciaos.
36 As responsabilidades de cada um desses irmaos ˜
— bem
como as do dirigente do Estudo de A Sentinela, do supe-
˜ ´
rintendente da Reuniao Vida e Ministerio e de outros que
˜ ˜ ˜
compoem o corpo de anciaos — sao de vez em quando es-
´
pecificadas em cartas do Escritorio.
˜
37 O corpo de anciaos de cada congregaçao ˜ ´
se reune pe-
riodicamente para considerar assuntos relacionados com o
˜
progresso espiritual da congregaçao. Todo ano, duas des-
˜ ˜ ˜
sas reunioes sao realizadas por ocasiao das visitas regu-
˜
lares do superintendente de circuito. Uma reuniao adicio-
´ ˆ ´
nal e programada cerca de tres meses apos cada visita do
superintendente de circuito. Na maioria dos casos, essas
˜ ˜
quatro reunioes anuais sao suficientes para resolver os as-
˜ ˜
suntos que exigem atençao do inteiro corpo de anciaos.
˜
Naturalmente, os anciaos podem se reunir sempre que for
´
42 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´ ˜
necessario. Mas, se cada anciao cuidar bem de suas res-
˜
ponsabilidades e se o trabalho do corpo de anciaos for bem
˜
supervisionado pelo coordenador do corpo de anciaos, se-
˜ ´ ˜
rao necessarias poucas reunioes.
SER SUBMISSOS
38 ˜
Os superintendentes sao homens imperfeitos; ainda as-
˜ ˜
sim, todos na congregaçao sao exortados a ser submissos
´ ˜ ´
a eles porque essa e uma provisao de Jeova. Os superin-
˜ ˜
tendentes prestarao contas a ele por suas açoes. Eles re-
´
presentam a Deus e seu governo teocratico. Hebreus 13:17
diz: “Sejam obedientes aos que exercem liderança entre vo-
ˆ ˆ
ces e sejam submissos, pois eles vigiam sobre voces e pres-
˜ ˜
tarao contas disso; para que façam isso com alegria, e nao
ˆ
com suspiros, porque isso seria prejudicial a voces.” Assim
´ ´
como Jeova usa o espırito santo para designar um homem,
´ ´
ele usara o mesmo espırito santo para remover do cargo
´ ˜
quem deixar de demonstrar o fruto do espırito e nao esti-
` ´
ver mais vivendo a altura dos requisitos bıblicos.
39 Sera´ que somos realmente gratos pelo trabalho arduo ´
˜
e pelo bom exemplo dos superintendentes de congregaçao?
` ˜ ˆ
Ao escrever a congregaçao em Tessalonica, Paulo incenti-
˜ ˆ ˜
vou os irmaos: “Pedimos . . . a voces, irmaos, que respeitem
os que trabalham arduamente no seu meio, que presidem
ˆ
a voces no Senhor e que os aconselham; tenham a mais
˜
alta consideraçao por eles em amor, por causa do traba-
´
lho deles.” (1 Tes. 5:12, 13) Grande parte do trabalho arduo
´
dos superintendentes torna nosso serviço a Deus mais fa-
´ ´
cil e mais agradavel. Em sua primeira carta a Timoteo, Pau-
´
lo tambem menciona a atitude que os membros da congre-
˜
gaçao devem ter para com os superintendentes. Ele disse:
˜
“Os anciaos, que presidem bem, sejam considerados dignos

SUPERINTENDENTES PARA PASTOREAR O REBANHO 43


de dupla honra, especialmente os que trabalham arduamen-
te no falar e no ensinar.” — 1 Tim. 5:17.
OUTROS CARGOS ˜ DE RESPONSABILIDADE
NA ORGANIZAÇAO
`
40 ˜ ˜
As vezes, alguns anciaos sao designados para servir
como membros de Grupos de Visitas a Pacientes. Outros
˜ ˜
servem em Comissoes de Ligaçao com Hospitais e visitam
´
hospitais e medicos para incentivar cada vez mais o trata-
´
mento de Testemunhas de Jeova sem o uso do sangue. Ou-
tros superintendentes promovem os interesses do Reino por
˜ ˜
ajudar a construir e manter Saloes do Reino e Saloes de
˜
Assembleias ou por servir como membros de Comissao de
˜ ´
Congresso. Todos na organizaçao apreciam o trabalho ar-
˜ ˜
duo desses irmaos e sua disposiçao de se gastar dessa ma-
neira. De fato, ‘continuamos a prezar homens como esses’.
— Fil. 2:29.
SUPERINTENDENTE DE CIRCUITO
41 ˜ ˜
O Corpo Governante cuida da designaçao de anciaos
qualificados para servir como superintendentes de circuito.
´ ´
Cada um deles e designado pelo Escritorio para visitar as
˜ ˜
congregaçoes que compoem um circuito, em geral duas ve-
´
zes por ano. Periodicamente, eles tambem visitam pioneiros
´ ´
em territorios isolados. Eles programam seu itinerario e in-
˜ ˆ
formam cada congregaçao com antecedencia para que os
˜ ´
irmaos tirem o maior proveito possıvel da visita.
42 O coordenador do corpo de anciaos ˜ ´ ´
e responsavel pe-
los preparativos para a visita, a fim de que ela seja espiri-
tualmente reanimadora para todos. (Rom. 1:11, 12) Depois
˜
de receber o aviso da visita e informaçoes sobre as neces-
sidades pessoais do superintendente de circuito e de sua
˜
esposa (se for casado), o coordenador do corpo de anciaos
´
44 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
providencia hospedagem e outras coisas necessarias, com
´ ˜
a ajuda de varios irmaos. Ele cuida para que todos, incluin-
do o superintendente de circuito, sejam informados desses
preparativos.
43 O superintendente de circuito entra em contato com o
˜
coordenador do corpo de anciaos para se informar sobre o
´ ˜ ˜
horario das reunioes, incluindo as reunioes para o serviço
˜ ˜
de campo. Essas reunioes sao programadas de acordo com
˜
as sugestoes do superintendente de circuito e com as orien-
˜ ´
taçoes fornecidas em cartas do Escritorio. Todos precisam
ˆ ´
ser informados com antecedencia sobre o horario e o lo-
˜ ˜
cal das reunioes com a congregaçao, com os pioneiros e
˜
com os servos ministeriais, e das reunioes para o serviço
de campo.
44 Na terça-feira a` tarde, o superintendente de circuito ve-
˜
rifica os cartoes de Registro de Publicador de Congrega-
˜ ˆ ` ˜ ˜
çao, os registros de assistencia as reunioes, os cartoes de
´ ´ ´
territorio e as contas. Isso lhe dara uma ideia das possıveis
˜
necessidades da congregaçao e como ele pode ajudar os
´
responsaveis por esses registros. O coordenador do corpo
˜
de anciaos deve providenciar que o superintendente de cir-
ˆ
cuito receba esses registros com antecedencia. Em algum
´ ˜
horario antes da reuniao de terça-feira, o superintendente
´
de circuito se reune com o coordenador ou com outro an-
˜ ´
ciao para considerar algumas duvidas que tenham surgido
quando ele verificou os registros.
45 Durante a visita, o superintendente de circuito tira tem-
˜
po para conversar com os irmaos individualmente, dentro
´ ˜
do possıvel — nas reunioes, no serviço de campo, nas re-
˜ ˜ ˜ ´
feiçoes com os irmaos e em outras ocasioes. Alem disso,
´ ˜
ele se reune com os anciaos e os servos ministeriais, dando
´ ˜
conselhos bıblicos, sugestoes e encorajamento apropriados

SUPERINTENDENTES PARA PASTOREAR O REBANHO 45


˜
que os ajudarao a cumprir suas responsabilidades de pasto-
rear o rebanho aos seus cuidados. (Pro. 27:23; Atos 20:26-
´ ´
32; 1 Tim. 4:11-16) Ele se reune tambem com os pioneiros
´
para encoraja-los no serviço e dar ajuda pessoal caso es-
´
tejam enfrentando algum problema no ministerio.
46 Se houver outros assuntos que precisam de atençao, ˜
o
´ ´
superintendente de circuito dara ajuda dentro do possıvel
durante a semana. Por exemplo, se tiver ocorrido alguma
˜ ˜
transgressao grave e os anciaos precisarem de ajuda para
´
cuidar do caso, ele reservara um tempo para isso. Se eles
˜
nao conseguirem resolver o assunto durante a semana, ele
´ ˜
podera ajudar os anciaos ou as pessoas envolvidas a fazer
˜ ´
pesquisa sobre as orientaçoes bıblicas que se aplicam ao
´
caso. Se for preciso que o Escritorio acompanhe o assun-
˜ ˜
to, o superintendente de circuito e os anciaos enviarao ao
´ ´
Escritorio um relatorio detalhado a respeito.
47 Enquanto visita a congregaçao, ˜
o superintendente de
` ˜ ˜
circuito assiste as reunioes regulares da congregaçao. Vez
por outra, elas podem ser ajustadas de acordo com orien-
˜ ´
taçoes do Escritorio. Ele faz discursos para encorajar, mo-
˜
tivar, instruir e fortalecer a congregaçao. Ele se esforça para
˜ ´
aumentar o amor dos irmaos por Jeova, por Jesus Cristo e
˜
pela organizaçao.
48 Um dos objetivos da visita do superintendente de circui-
´ ˜ ´
to e incentivar uma zelosa ´ participaçao no ministerio e dar
˜ ´ ´ ˜
sugestoes praticas. E possıvel que muitos na congregaçao
˜
possam ajustar sua programaçao para terem plena partici-
˜
paçao no serviço de campo naquela semana, talvez sendo
ˆ
pioneiros auxiliares no mes da visita. Quem quiser trabalhar
com ele ou com sua esposa pode combinar isso com ante-
ˆ
cedencia. Pode ser muito proveitoso levar o superintenden-
´
46 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
te de circuito ou sua esposa para acompanha-lo em estudos
ˆ
ou revisitas. O esforço adicional que voce fizer para apoiar
´
plenamente esse aspecto da semana da visita sera muito
apreciado. — Pro. 27:17.
49 Duas assembleias por ano sao ˜
programadas para cada
´ ´
circuito. O superintendente de circuito e responsavel pela
˜
organizaçao e pelo funcionamento dessas assembleias. Ele
designa um superintendente de assembleia e um superin-
tendente ajudante de assembleia. Eles cooperam com o
˜
superintendente de circuito na organizaçao desses even-
tos. Isso permite que ele se concentre no programa espiri-
´
tual. O superintendente de circuito tambem designa outros
´
homens habilitados para cuidar de varios departamentos.
´
Alem disso, providencia uma auditoria das contas do cir-
cuito depois de cada assembleia. Todo ano, uma das as-
˜ ´
sembleias de circuito recebe um irmao do Escritorio como
` ˆ
orador visitante. Devido as distancias envolvidas ou ao ta-
˜
manho do local da assembleia, alguns circuitos sao dividi-
dos em partes.
50 O superintendente de circuito envia seu relatorio ´
de ser-
´
viço de campo diretamente ao Escritorio no final de cada
ˆ ´
mes. Se houver algumas despesas basicas — com viagens,
˜ ´
alimentaçao, hospedagem ou outras coisas necessarias
˜ ˜
para a realizaçao do seu trabalho — e elas nao forem co-
˜ ´
bertas pela congregaçao que ele esta visitando, ele pode-
´ ´
ra apresentar as despesas ao Escritorio. Os representantes
viajantes confiam que, se colocarem os interesses do Rei-
´
no de Jeova em primeiro lugar, suas necessidades materiais
˜
serao supridas, como Jesus prometeu. (Luc. 12:31) As con-
˜ ´
gregaçoes encaram como um privilegio mostrar hospitali-
˜ ˜
dade a esses anciaos que se dedicam a servi-las. — 3 Joao
5-8.

SUPERINTENDENTES PARA PASTOREAR O REBANHO 47


˜
COMISSAO DE FILIAL
51 ´
Em todas as filiais das Testemunhas de Jeova ao redor
ˆ ˜
do mundo, tres ou mais irmaos maduros, espiritualmente
˜
qualificados, formam uma Comissao de Filial, que cuida da
˜ ´ ´
obra de pregaçao no paıs, ou nos paıses, sob sua supervi-
˜ ˜
sao. Um dos membros da comissao serve como coordena-
˜
dor da Comissao de Filial.
52 Os que servem na Comissao ˜
de Filial cuidam de assun-
˜ ´
tos relacionados a todas as congregaçoes no territorio da
˜ ˜
filial. Providenciam a distribuiçao de publicaçoes providas
˜ ´
pela organizaçao de Jeova para fortalecer todos os que se
˜ ˜
associam com as congregaçoes. A comissao supervisiona
˜ ´
a pregaçao das boas novas do Reino em todo o territorio
˜
da filial e se certifica de que congregaçoes e circuitos se-
jam formados para cuidar bem das necessidades do cam-
´ ´ ˜ ` ´
po. Alem disso, da atençao as atividades dos missionarios
e dos pioneiros especiais, regulares e auxiliares. A comis-
˜ ´ ˜
sao tambem cuida da organizaçao das assembleias e dos
˜
congressos e providencia designaçoes para esses eventos,
ˆ
a fim de que “todas as coisas ocorram com decencia e or-
dem”. — 1 Cor. 14:40.
53 Em alguns paıses, ´ ˜ ´
designa-se uma Comissao do Paıs,
˜ ˜
que trabalha sob a supervisao de uma Comissao de Filial
´
de outro paıs. Isso permite que se supervisione mais de
˜ ´
perto o trabalho onde a Comissao do Paıs serve. Essa co-
˜ ´
missao cuida dos assuntos do Lar de Betel e do Escritorio,
ˆ ´
bem como da correspondencia, dos relatorios e, de modo
˜ ´
geral, das atividades no campo. A Comissao do Paıs coo-
˜
pera com a Comissao de Filial para promover os interesses
do Reino.
54 O Corpo Governante faz todas as designaçoes ˜
dos que
˜ ˜ ´
servem em Comissoes de Filial e Comissoes do Paıs.
´
48 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
REPRESENTANTES DA SEDE MUNDIAL
55 Periodicamente, o Corpo Governante providencia que ir-
˜
maos qualificados visitem cada uma das filiais em toda a
˜ ˜ ´
Terra. O irmao que serve nessa funçao e chamado de re-
presentante da sede mundial. O objetivo principal de sua
´ ´ ˜
visita e encorajar a famılia de Betel e ajudar a Comissao
´
de Filial com problemas ou duvidas que talvez surjam com
` ˜ ´
respeito a obra de pregaçao. Sempre que for pratico, esse
˜ ´ ´
irmao tambem se reune com superintendentes de circuito
´
selecionados e com missionarios em campo que trabalham
´
sob a filial que ele esta visitando. Ele conversa com eles so-
bre seus problemas e necessidades, dando-lhes o encora-
jamento que precisam para realizar a sua atividade mais im-
´
portante, pregar o Reino e fazer discıpulos.
56 O representante da sede mundial tem muito interesse
´
no que esta sendo realizado no campo no que diz respeito
` ˜ ˜
a pregaçao do Reino e outras atividades das congregaçoes.
´
Conforme o tempo permitir, ele tambem pode visitar escri-
´ ˜
torios remotos de traduçao. Ao visitar uma filial, ele tam-
´ ˜ ´
bem participa na pregaçao, dentro do possıvel.
˜
SUPERVISAO AMOROSA
57 ´ ´
Nos nos beneficiamos muito do trabalho arduo e do cui-
˜
dado amoroso de homens cristaos maduros. Ao continuar-
mos submissos aos superintendentes designados para pas-
torear o rebanho, permanecemos unidos sob o Cabeça da
˜ ´
congregaçao, Cristo Jesus. (1 Cor. 16:15-18; Efe. 1:22, 23)
´ ˜
Em resultado, o espırito de Deus atua na congregaçao mun-
dial, e a Palavra de Deus guia a obra em toda a Terra. — Sal.
119:105.

SUPERINTENDENTES PARA PASTOREAR O REBANHO 49


´
CAPITULO 6

Servos ministeriais
prestam serviços valiosos
´ ` ˜
O APOSTOLO Paulo escreveu a congregaçao em Filipos:
´
“Paulo e Timoteo, escravos de Cristo Jesus, a todos os san-
˜ ˜
tos em uniao com Cristo Jesus que estao em Filipos, junto
com superintendentes e servos ministeriais.” (Fil. 1:1) Note
que ele mencionou os servos ministeriais. Pelo visto, es-
ses homens desempenhavam um importante papel ajudan-
˜ ˜ ´
do os anciaos na congregaçao naquela epoca. O mesmo
acontece hoje. Os servos ministeriais prestam serviços que
˜
ajudam os anciaos e contribuem para a boa ordem na con-
˜
gregaçao.
2 Voceˆ sabe quem sao ˜
os servos ministeriais da sua con-
˜
gregaçao? Conhece o trabalho que eles fazem para o seu
´ ´ ˜
benefıcio e para o benefıcio de toda a congregaçao? Com
´ ´
certeza Jeova da valor aos esforços desses homens. Pau-
lo escreveu: “Os homens que servem bem adquirem para
˜
si uma boa reputaçao e podem falar com grande confian-
´
ça sobre a fe em Cristo Jesus.” — 1 Tim. 3:13.
´
REQUISITOS BIBLICOS PARA SERVOS MINISTERIAIS
3
Espera-se que os servos ministeriais tenham uma vida
˜ ´
crista exemplar, sejam homens responsaveis e cuidem bem
˜
de suas designaçoes. Isso fica claro quando consideramos
˜
o que Paulo disse sobre as qualificaçoes deles em sua car-
´
ta a Timoteo: “Os servos ministeriais devem igualmente ser
´ ´ ˜
serios e homens de uma so palavra; nao devem beber mui-
´
to vinho, nem ser avidos de ganho desonesto. Devem se
´ ˆ
apegar ao segredo sagrado da fe com a consciencia lim-
´
50 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
pa. Tambem, que esses sejam primeiro examinados quan-
` ˜
to a aptidao; depois sirvam como ministros, se estiverem
˜
livres de acusaçao. Que os servos ministeriais sejam mari-
´ `
dos de uma so esposa e presidam bem aos seus filhos e a
´ ´
sua propria famılia.” (1 Tim. 3:8-10, 12) Quando a congre-
˜ ˜
gaçao se apega aos elevados padroes para servos minis-
´ ˜
teriais, ela e protegida contra acusaçoes quanto ao tipo de
homens que recebem responsabilidades especiais.
4 Nao ˜ ˜
importa a idade, os servos ministeriais sao ativos
´ ˆ
no ministerio todo mes. Imitando a Jesus, eles demonstram
´ ´
zelo pelo ministerio. Esse zelo reflete o interesse de Jeova
˜
na salvaçao da humanidade. — Isa. 9:7.
5 Os servos ministeriais sao ˜ ´
tambem exemplares no modo
de se vestir e se arrumar, no falar, na atitude e na conduta.
˜ ´
Sao sensatos, e isso faz com que outros os respeitem. Alem
´ ´
disso, eles levam a serio seu relacionamento com Jeova e
´ ˜
seus privilegios de serviço na congregaçao. — Tito 2:2, 6-8.
6 Esses homens foram “examinados quanto a` aptidao”. ˜
˜
Mesmo antes de serem designados, eles provaram que sao
homens realmente dedicados. Demonstraram que colocam
˜
os interesses do Reino em primeiro lugar na vida e estao
´
se esforçando para alcançar qualquer privilegio de serviço
´ ˜
disponıvel a eles. Sao, de fato, exemplos para outros na
˜
congregaçao. — 1 Tim. 3:10.
SERVIÇOS QUE EXECUTAM
7 ´ ´
Os servos ministeriais prestam varios serviços uteis
˜ ´ ˜
para os irmaos, tornando possıvel que os anciaos tenham
mais tempo para cuidar das responsabilidades de ensino e
˜ ˜
de pastoreio. Ao lhes dar designaçoes, o corpo de anciaos
leva em conta suas habilidades individuais e as necessida-
˜
des da congregaçao.

SERVOS MINISTERIAIS PRESTAM SERVIÇOS VALIOSOS 51


8 Considere alguns desses
Os servos
serviços: um servo ministerial ministeriais prestam
pode ser designado para cui- varios ´
˜ serviços
dar das publicaçoes que obte- ´
uteis, tornando
mos para uso pessoal e para o
´ ´
ministerio de campo. Outro possıvel ˜
que os
talvez cuide das revistas. Ainda anci aos tenham
outros cuidam dos registros da mais tempo para
˜ ˜
congregaçao ou dos cartoes de cuidar das
´ ˜
territorio. Alguns sao designa- responsabilidades
dos para cuidar dos microfones, de ensino e de
operar o equipamento de som,
servir como indicadores e aju-
pastoreio
˜
dar os anciaos de outras manei-
˜ ˜
ras. A manutençao e a limpeza do Salao do Reino exigem
muito trabalho, por isso muitas vezes se pede aos servos mi-
nisteriais que ajudem a cuidar dessas responsabilidades.
9 Em algumas congregaçoes, ˜ ´
talvez seja possıvel desig-
nar um servo ministerial para cada uma dessas tarefas. Em
´
outras, um servo ministerial talvez cuide de varias delas.
Em alguns casos, pode ser que mais de um servo ministe-
˜
rial cuide da mesma tarefa. Se nao houver servos ministe-
riais suficientes para cuidar de algumas dessas responsa-
˜
bilidades, o corpo de anciaos pode providenciar que outros
˜
irmaos batizados e exemplares façam isso. Assim, eles ga-
˜ ˆ ´ ´
nharao experiencia que sera util mais tarde quando fo-
˜ ˜ ´
rem servos ministeriais. Se nao houver irmaos disponıveis,
˜
pode-se pedir a uma irma exemplar que ajude em algumas
˜
coisas, embora ela, naturalmente, nao seja designada para
´
o cargo de servo ministerial. A pessoa exemplar e aquela
que se comporta
´ e adora a Deus de um modo digno de ser
ˆ `
imitado. E bom exemplo para outros na assistencia as reu-
´
52 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ˜ ´
nioes, na participaçao no ministerio, na vida familiar, nas
escolhas de entretenimento, no modo de se vestir e se ar-
rumar e assim por diante.
˜
10 Em congregaçoes ˜
com poucos anciaos, servos minis-
teriais habilitados podem ser designados para considerar
com o candidato ao batismo as perguntas que tratam de
˜ ˆ
assuntos doutrinais. Essas perguntas estao no Apendice,
´ ´
“Parte 1 — Ensinos bıblicos basicos”, e na “Parte 3 — A or-
´
dem estabelecida por Jeova”. Visto que a “Parte 2 — Os re-
´
quisitos justos de Jeova” tem a ver com assuntos delica-
˜
dos de natureza pessoal, essa seçao deve ser considerada
˜
por um anciao.
11 Se houver um bom motivo, o corpo de anciaos ˜
talvez
˜
ache proveitoso mudar de vez em quando as designaçoes
´
dos servos ministeriais. Mas ha muitas vantagens em ter
˜ ˜
irmaos cuidando das mesmas designaçoes por algum tem-
ˆ
po para que possam ganhar experiencia e habilidade.
12 Dependendo das circunstancias ˆ
locais, talvez haja ou-
tras responsabilidades que podem ser dadas aos servos
´
ministeriais cujo progresso e “claramente visto por todos”.
˜ ˜
(1 Tim. 4:15) Se nao houver anciaos suficientes, um ser-
´
vo ministerial podera ser designado para atuar como aju-
dante do superintendente de grupo ou, em alguns casos,
como servo de grupo, sendo supervisionado de perto pe-
˜
los anciaos. Os servos ministeriais podem ser designados
˜ ´
para fazer algumas partes na Reuniao Vida e Ministerio, in-
´ ˜
cluindo dirigir o Estudo Bıblico de Congregaçao, se neces-
´ ´ ˜
sario, e fazer discursos publicos. Eles poderao receber ou-
´ ´
tros privilegios quando houver uma necessidade especıfica
˜
e se preencherem os requisitos para a designaçao. (1 Ped.
˜
4:10) Ao ajudar os anciaos, os servos ministeriais devem
dar voluntariamente de si mesmos.

SERVOS MINISTERIAIS PRESTAM SERVIÇOS VALIOSOS 53


13 ˜ ˜
Embora suas funçoes sejam diferentes das funçoes dos
˜ ˜
anciaos, nao deixam de ser serviço sagrado a Deus e im-
˜
portantes para o bom funcionamento da congregaçao.
Com o tempo, se um servo ministerial cumprir bem suas
˜
obrigaçoes e se qualificar como pastor e instrutor, ele po-
´ ˜
dera ser recomendado para servir como anciao.
14 Se voceˆ e´ adolescente ou recem-batizado, ´ ´
esta se es-
forçando a fim de se qualificar para se tornar servo mi-
nisterial? (1 Tim. 3:1) Todo ano, muitas pessoas aceitam
a verdade, por isso precisa-se de homens espiritualmente
qualificados para cuidar de responsabilidades na congre-
˜ ˆ ´
gaçao. Voce pode se esforçar para alcançar esse privilegio
cultivando o desejo de ajudar outros. Uma maneira de fa-
´
zer isso e meditar no excelente exemplo de Jesus. (Mat.
˜ ´ `
20:28; Joao 4:6, 7; 13:4, 5) Seu desejo aumentara a me-
ˆ
dida que voce sentir a alegria que vem de dar. (Atos 20:35)
´
Portanto, ofereça-se para dar ajuda pratica a outros, aju-
˜ ˜ ´
dar na manutençao do Salao do Reino ou substituir alguem
˜ ´
numa parte na Reuniao Vida e Ministerio. Esforçar-se para
´
ser servo ministerial tambem inclui desenvolver qualidades
espirituais por meio de uma boa rotina de estudo pessoal.
´ ´
(Sal. 1:1, 2; Gal. 5:22, 23) Alem disso, quem se esforça nes-
´
se sentido mostra que e fiel e de confiança quando rece-
˜ ˜
be designaçoes na congregaçao. — 1 Cor. 4:2.
15 Os servos ministeriais sao ˜ ´
designados por espırito san-
˜
to para o bem da congregaçao. Os membros da congre-
˜ ´
gaçao podem mostrar que apreciam seu trabalho arduo
cooperando com eles ao passo que eles cuidam de suas
˜ ´
tarefas designadas. Assim, a congregaçao mostrara que
˜ ´ ´
aprecia a provisao de Jeova para manter Sua famılia orga-
´
nizada. — Gal. 6:10.

´
54 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
CAPITULO 7

˜
Reunioes que ‘nos estimulam
`
ao amor e as boas obras’
´ ´
AO LONGO dos seculos, o povo de Jeova tem se reunido
de modo organizado. No Israel antigo, todos os homens
´ ´ ˆ
viajavam ate Jerusalem para as tres grandes festividades
´ ˜
judaicas. (Deut. 16:16) No primeiro seculo, os cristaos se
reuniam regularmente, em geral na casa de um membro
˜ ˆ ˜
da congregaçao. (Filem. 1, 2) Hoje temos reunioes, assem-
´
bleias e congressos. Por que os servos de Deus se reunem?
´
Acima de tudo, porque isso e parte importante de nossa
˜
adoraçao. — Sal. 95:6; Col. 3:16.
´
2 Alem disso, as reunioes ˜
beneficiam os que compare-
cem a elas. Com respeito ao que ocorria no fim de cada
˜
sete anos por ocasiao da Festividade das Barracas, foi dito
´
aos israelitas: “Reuna o povo, os homens, as mulheres, as
´
crianças e seu residente estrangeiro, que esta dentro das
´
suas cidades, para que escutem, aprendam sobre Jeova,
seu Deus, e o temam, e para que tenham o cuidado ´ ´ de
cumprir todas as palavras desta Lei.” (Deut. 31:12) E obvio
´
que um importante objetivo de nos reunirmos e ser “ensi-
´ ˜
nados por Jeova”. (Isa. 54:13) E o companheirismo cristao
˜ ´
que temos nas reunioes nos da oportunidade de nos co-
nhecer melhor, ser encorajados e fortalecidos.
˜
REUNIOES CONGREGACIONAIS
3 ´
Os discıpulos que ficaram reunidos depois do Pentecos-
´
tes de 33 EC se dedicavam aos ensinamentos dos apos-
´
tolos e “estavam constantemente no templo, dia apos dia,
´
unidos no mesmo proposito”. (Atos 2:42, 46) Anos depois,
˜ `
REUNI OES QUE ‘NOS ESTIMULAM AO AMOR E AS BOAS OBRAS’ 55
˜ ˜
quando os cristaos se reuniam para adoraçao, eles liam es-
´
critos inspirados, incluindo cartas dos apostolos e de ou-
´ ˜
tros discıpulos cristaos. (1 Cor. 1:1, 2; Col. 4:16; 1 Tes.
˜ ´
1:1; Tia. 1:1) Nessas ocasioes, ` eles tambem faziam ora-
˜
çoes. (Atos 4:24-29; 20:36) As vezes, eram relatados even-
´
tos ocorridos no campo missionario. (Atos 11:5-18; 14:27,
´
28) Consideravam-se doutrinas bıblicas e o cumprimento
˜
de profecias inspiradas. Davam-se instruçoes sobre condu-
˜ ˜
ta crista e devoçao a Deus. Todos eram incentivados a ser
proclamadores zelosos das boas novas. — Rom. 10:9, 10;
´
1 Cor. 11:23-26; 15:58; Efe. 5:1-33.
4 Em nossos dias, as reunioes ˜ ˜
cristas seguem o modelo
´ ´
estabelecido nos tempos dos apostolos. Nos acatamos o
conselho inspirado de Hebreus 10:24, 25: “Pensemos uns
˜ ´
nos outros . . . nao deixando de nos reunir, como e costu-
me de alguns, mas nos encorajando uns aos outros, e ain-
ˆ
da mais ao passo que voces veem chegar o dia.” Nestes
´ ´
difıceis ultimos dias, precisamos ainda mais do encoraja-
mento que recebemos quando nos reunimos regularmen-
´ ´
te. Isso nos mantem fortes em sentido espiritual e ıntegros
˜ ˜
como cristaos. (Rom. 1:11, 12) Vivemos como cristaos no
˜
meio de uma geraçao pervertida e corrompida. Rejeitamos
a falta de temor a Deus e os desejos mundanos. (Fil. 2:15,
16; Tito 2:12-14) Sendo assim, o que seria melhor do que
´
o companheirismo com o povo de Jeova? (Sal. 84:10) E o
que poderia ser mais proveitoso do que estudar e conside-
´
rar juntos a Palavra de Deus? Veja a seguir as varias reu-
˜ ´
nioes que temos para nosso benefıcio.
˜ ´
REUNIAO PUBLICA
5 ˜ ´ ´
A Reuniao Publica geralmente e realizada
´ no fim de
semana antes do Estudo de A Sentinela. E chamada de
´
56 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ´ ´
reuniao publica porque se trata de um discurso bıblico
direcionado para as pessoas em geral; algumas talvez es-
˜
tejam assistindo a uma reuniao pela primeira vez. Essa reu-
˜ `
niao cumpre um papel importante em atender as necessi-
˜ `
dades espirituais dos que estao começando a assistir as
˜ ´ ´ ˜
reunioes e tambem dos que ja sao membros da congrega-
˜
çao. — Atos 18:4; 19:9, 10.
´
6 Cristo Jesus, seus apostolos e os que se associavam
˜ ´ `
com eles realizavam reunioes publicas semelhantes as que
˜ ´ ´
temos hoje nas congregaçoes do povo de Jeova. Sem du-
´ ´
vida, Jesus foi o maior orador publico que ja viveu na Ter-
ra. Foi dito a seu respeito: “Nunca homem algum falou as-
˜
sim!” (Joao 7:46) Jesus falava com autoridade, deixando
seus ouvintes maravilhados. (Mat. 7:28, 29) Os que acei-
˜
tavam de coraçao sua mensagem eram muito beneficiados.
´
(Mat. 13:16, 17) Os apostolos seguiram o exemplo dele. Em
Atos 2:14-36, podemos ler o discurso marcante de Pedro
no dia do Pentecostes de 33 EC. Milhares foram motivados
a agir em resultado do que ouviram. Anos mais tarde, ou-
tros se tornaram crentes depois de ouvir o discurso de Pau-
lo em Atenas. — Atos 17:22-34.
7 Da mesma forma, milhoes ˜
hoje tiram proveito das Reu-
˜ ´ ˜
nioes Publicas semanais realizadas nas congregaçoes e
´
dos discursos publicos proferidos em assembleias e con-
˜
gressos. Esses discursos nos ajudam a sempre dar atençao
˜
aos ensinos cristaos e a permanecer constantes no servi-
´
ço do Reino. Por convidarmos os interessados e o publico
em geral, estaremos contribuindo para que as pessoas co-
´ ´
nheçam os ensinos basicos da Bıblia.
8 Os assuntos considerados nas Reunioes ˜ ´ ˜
Publicas sao
´ ´
variados. Incluem doutrinas, profecias e princıpios bıblicos,
˜
conselhos sobre vida familiar e casamento, situaçoes com
˜ `
REUNI OES QUE ‘NOS ESTIMULAM AO AMOR E AS BOAS OBRAS’ 57
˜
que os jovens se confrontam e moral crista. Alguns dis-
´
cursos focalizam as maravilhosas obras criativas de Jeova.
´
Outros destacam a fe, a coragem e a integridade exempla-
´ ˜
res de personagens bıblicos, mostrando liçoes para os nos-
sos dias.
9 Para tirarmos pleno proveito da Reuniao ˜ ´ ´
Publica, e es-
˜
sencial prestar atençao, procurar os textos citados pelo
˜
orador e acompanhar a leitura e a explicaçao deles. (Luc.
´
8:18) Ao nos certificarmos assim de que a materia consi-
´
derada tem base bıblica, estaremos determinados a nos
´
apegar ao que aprendemos e a aplica-lo em nossa vida.
— 1 Tes. 5:21.
´
10 Se houver oradores disponıveis, ˜ ´
a congregaçao tera um
´ ´ ´
discurso publico toda semana. Em geral, isso e possıvel por
˜
se convidar oradores de congregaçoes vizinhas. Se houver
˜
poucos oradores, esses discursos serao proferidos sempre
´
que possıvel.
ESTUDO DE A SENTINELA
11 ´ ´
O discurso publico normalmente e seguido pelo Estu-
˜
do de A Sentinela, uma consideraçao por perguntas e res-
˜
postas de artigos publicados na ediçao de estudo da re-
´ ˆ
vista A Sentinela. Por meio de A Sentinela, Jeova nos prove
o alimento espiritual no tempo certo.
12 Os artigos de estudo geralmente tratam da aplicaçao ˜
´ ´ ´
de princıpios bıblicos na vida diaria. Eles fortalecem os cris-
˜ ´ `
taos para resistir ao “espırito do mundo” e a conduta im-
´
pura. (1 Cor. 2:12) Por meio das paginas de A Sentinela,
´ ˜
doutrinas e profecias bıblicas sao esclarecidas progressiva-
´
mente, tornando possıvel que todos fiquem em dia com a
verdade e permaneçam na vereda dos justos. (Sal. 97:11;
Pro. 4:18) Assistir ao Estudo de A Sentinela e participar
´
58 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
nele nos faz sentir alegres com a esperança do novo mun-
´ ˜
do justo de Jeova. (Rom. 12:12; 2 Ped. 3:13) Essa reuniao
´
nos ajuda a cultivar o fruto do espırito e fortalece nosso
´ ´
desejo de servir a Jeova com zelo. (Gal. 5:22, 23) Somos
˜
fortalecidos para suportar provaçoes e edificar “um bom
alicerce para o futuro”, a fim de ‘nos apegarmos firmemen-
`
te a verdadeira vida’. — 1 Tim. 6:19; 1 Ped. 1:6, 7.
´
13 Como podemos tirar o maximo proveito dessa provi-
˜
sao de alimento espiritual? Devemos preparar o estudo
ˆ ´
com antecedencia, quer sozinhos, quer em famılia, procu-
˜
rar os textos citados e, na reuniao, comentar em nossas
´ ´
proprias palavras. Isso fara com que a verdade penetre em
˜ ˜
nosso coraçao, e outros se beneficiarao de ouvir nossas
˜ ´ ˜ ´
expressoes de fe. Por escutar com atençao os comenta-
rios dos outros, seremos beneficiados pelo estudo toda se-
mana.
´ ˜
NOSSA VIDA E MINISTERIO CRISTAO
14 ˜ ´ ˜
Toda semana, a congregaçao se reune no Salao do Rei-
´
no para um programa intitulado Nossa Vida e Ministerio
˜ ˜ ˆ
Cristao. Essa reuniao tem tres partes que visam nos aju-
dar a estar “qualificados” como ministros de Deus. (2 Cor.
˜ ´ ˜
3:5, 6) A programaçao e a materia sao fornecidas mensal-
˜ ´
mente numa publicaçao intitulada Nossa Vida e Ministerio
˜ ˆ ´ ´
Cristao — Apostila do Mes. Essa Apostila tambem contem
˜ ˜ ´
sugestoes para apresentaçoes para o ministerio.
15 A primeira parte dessa reuniao, ˜
chamada de Tesouros
´
da Palavra de Deus, nos ajuda a conhecer o fundo historico
´ ˜
e o contexto de relatos bıblicos e sua aplicaçao em nossa
˜
vida. Essa parte da reuniao inclui um discurso, uma leitu-
˜ ˜ ˆ
ra e uma consideraçao com participaçao da assistencia ba-
´
seada no trecho da leitura da Bıblia da semana. A Apostila
˜ `
REUNI OES QUE ‘NOS ESTIMULAM AO AMOR E AS BOAS OBRAS’ 59
´
inclui ajudas visuais e exercıcios que nos ajudam a ensinar
˜ ´ ´ ´
esses relatos. Essa consideraçao profunda da Bıblia e bene-
fica para nossa vida pessoal e nosso ensino, para que ‘seja-
mos plenamente competentes, completamente equipados
para toda boa obra’. — 2 Tim. 3:16, 17.
16 A segunda parte da reuniao, ˜
Faça Seu Melhor no Mi-
´ ´
nisterio, tem por objetivo dar treinamento para o ministerio.
˜
Nela sao considerados artigos sobre o serviço de campo
´
— tirados da Apostila e de outras fontes — bem como vı-
´ ˜ ´ ˜
deos. Alem disso, em preparaçao para o ministerio, irmaos
˜ ˜
e irmas demonstram como fazer uma apresentaçao, uma
´ ˜
revisita ou dirigir um estudo bıblico. Essa parte da reuniao
´ ´
nos ajuda a obter “a lıngua dos instruıdos”, para que ‘sai-
bamos dizer ao cansado uma palavra de consolo’. — Isa.
50:4.
17 A terceira parte, Nossa Vida Crista, ˜
considera como
´ ´ ´
aplicar os princıpios bıblicos na vida diaria. (Sal. 119:105)
˜ ´
Um aspecto importante dessa parte da reuniao e o Estudo
´ ˜
Bıblico de Congregaçao. Assim como o Estudo de A Senti-
´ ˜ ´
nela, o Estudo Bıblico de Congrega ´ çao e uma considera-
˜ ´
çao por perguntas e respostas. E feita a leitura dos para-
ˆ ´ ´
grafos, depois as perguntas. A assistencia da comentarios
˜ ˜
e os textos sao lidos. Antes de se concluir a reuniao com
ˆ ˜ ´ ˜
cantico e oraçao, e feita uma breve recapitulaçao da reu-
˜ ˜ ˜
niao e sao mencionados alguns pontos da reuniao da se-
mana seguinte.
18 Todo mes, ˆ
quando chega uma nova Apostila da Reu-
˜ ´ ˜
niao Vida e Ministerio, o coordenador do corpo de anciaos,
´
ou alguem que o ajuda, analisa-o cuidadosamente e faz
˜ ˜
uma programaçao. O coordenador deve receber sugestoes
˜ ´
do superintendente da Reuniao Vida e Ministerio. Toda se-
˜ ´
mana, o superintendente da Reuniao Vida e Ministerio, ou
´
60 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜
outro anciao que seja bom instrutor e aprovado pelo corpo
˜ ˜
de anciaos, serve como presidente da reuniao. Sua desig-
˜ ˜
naçao inclui se certificar de que a reuniao comece e termi-
ˆ ˜
ne na hora certa e dar conselhos aos que tem designaçoes
de estudante.
19 Por nos prepararmos regularmente para a Reuniao ˜
Vida
´
e Ministerio, assistirmos a ela e participarmos nela, adqui-
rimos conhecimento das Escrituras, entendimento de prin-
´ ´
cıpios bıblicos, confiança para pregar as boas novas e habi-
´
lidades para fazer discıpulos. Aqueles que assistem a essa
˜ ˜ ˜ ´
reuniao e ainda nao sao Testemunhas de Jeova batizadas
´ ˜ ´
tambem se beneficiam da associaçao calorosa e da mate-
ria espiritualmente edificante. Para nos ajudar a nos pre-
˜
parar para essa reuniao e outras, podemos usar a Watch-
tower Library, o JW Library, a BIBLIOTECA ON-LINE da
´ ´
Torre de Vigia (se estiverem disponıveis em sua lıngua) e
˜ ˜
a biblioteca do Salao do Reino. A biblioteca do Salao do
´ ˜ ´
Reino contem´ as publicaçoes disponıveis das Testemunhas
´ ˜
de Jeova, o Indice das Publicaçoes da Torre de Vigia ou o
´
Guia de Pesquisa para Testemunhas de Jeova, bem como
´ ˜ ´ ˆ ´
varias traduçoes da Bıblia, uma concordancia, um diciona-
ˆ ´
rio e outras obras de referencia uteis. Essa biblioteca pode
ser usada por qualquer pessoa antes ou depois das reu-
˜
nioes.
˜
REUNIOES PARA O SERVIÇO DE CAMPO
20 ˜
Em diversas ocasioes durante a semana e nos fins de
´
semana, grupos de publicadores se reunem brevemen-
˜
te para o serviço de campo. Essas reunioes geralmen-
˜
te sao realizadas em casas particulares ou em outros lu-
˜ ´
gares convenientes. O Salao do Reino tambem pode ser
usado para essa finalidade. Ter grupos menores reunidos
˜ `
REUNI OES QUE ‘NOS ESTIMULAM AO AMOR E AS BOAS OBRAS’ 61
em diversos locais no territo-
´ ´
´ Nestes difıceis
rio pode tornar mais facil ´
ultimos dias,
para os publicadores ir para precisamos do
´
os locais de saıda de campo
´
e para o territorio. Os publica-
encorajamento
dores podem ser organizados que recebemos
´ quando nos
e conduzidos ao territorio sem
´ ´ reunimos
demora. Tambem fica mais fa-
cil para o superintendente de
˜
regularmente
grupo dar mais atençao aos
˜
que estao sob seus cuidados.
Embora haja vantagens em ter
ˆ
grupos reunidos separadamente, as circunstancias talvez
´ ´
exijam que varios grupos se reunam juntos. Por exemplo,
˜
se poucos publicadores vao ao campo no meio da sema-
na, pode ser vantajoso juntar grupos ou reunir todos os
˜
grupos no Salao do Reino ou em outro local apropriado.
˜
Assim, os publicadores terao com quem trabalhar. A con-
˜
gregaçao talvez ache conveniente reunir toda a congrega-
˜ ˜ ´
çao no Salao do Reino para a saıda de campo nos feriados.
Ou talvez decida fazer isso depois do Estudo de A Senti-
nela.
21 Se os grupos se reunem ´
separadamente, o superin-
tendente de cada grupo tem a responsabilidade de dirigir
˜
a reuniao para o serviço de campo. De vez vem quando,
˜
ele pode designar seu ajudante ou outro irmao qualifica-
˜
do para dirigir essas reunioes. Em vez de considerar o tex-
to do dia, o dirigente deve estar preparado para falar algo
´ ´
que seja pratico e util para o serviço de campo. O grupo
´ ´ ˜
e dividido em pares, designa-se o territorio onde vao tra-
˜ ˜ ˜ ´
balhar, e um irmao faz a oraçao. O grupo entao esta pron-
˜
to para ir ao campo. Essas reunioes duram de cinco a sete
´
62 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
minutos, mas devem ser mais curtas se forem logo depois
˜
de uma reuniao congregacional. Elas devem dar incentivo,
˜ ´ ˜ ˜ `
instruçao pratica e orientaçoes para os que vao a prega-
˜
çao. Publicadores novos ou outros que talvez precisem de
ajuda podem trabalhar com publicadores experientes para
receber treinamento.
˜ ˜
REUNIOES EM CONGREGAÇOES
NOVAS OU PEQUENAS
`
22 A medida que mais pessoas se tornam discıpulos, ´
o
´ ˜
numero de congregaçoes aumenta. Em geral, o pedido
˜ ´
para a abertura de uma nova congregaçao e enviado pelo
superintendente de circuito. Mas, em alguns casos, grupos
pequenos talvez achem melhor se reunir com a congrega-
˜ ´
çao mais proxima.
23 Pode haver congregaçoes ˜ ´
pequenas compostas so de
˜ ˜ ˜
irmas. Nesse caso, uma irma que faz oraçoes na congre-
˜ ˜
gaçao ou dirige reunioes faz isso com a cabeça coberta,
´
em harmonia com o procedimento bıblico. (1 Cor. 11:3-16)
Na maioria dos casos, ela fica sentada, de frente para o
˜ ˜
grupo. As irmas nao fazem discursos da tribuna, como os
˜ ´
irmaos. Em vez disso, elas leem e comentam a materia for-
˜
necida pela organizaçao, ou, para variar, podem apresen-
´ ˜ ˆ
tar a materia em forma de consideraçao com a assisten-
˜ ´ ˜
cia ou demonstraçoes. A filial pedira a uma das irmas que
´ ˆ ´
seja responsavel pela correspondencia com o Escritorio e
˜ ˜
cuide das reunioes. Com o tempo, quando irmaos se qua-
˜
lificarem para fazer isso, eles cuidarao dessas responsabi-
lidades.
ASSEMBLEIAS DE CIRCUITO
24 ´ ˜
Todo ano e feita uma programaçao para que as con-
˜ ´
gregaçoes designadas ao mesmo circuito se reunam em
˜ `
REUNI OES QUE ‘NOS ESTIMULAM AO AMOR E AS BOAS OBRAS’ 63
˜
duas assembleias de circuito de um dia. Essas ocasioes
˜ ˆ
dao a todos na assistencia oportunidades de ‘abrir ampla-
˜ ˜ ˜
mente seu coraçao’ numa alegre associaçao crista. (2 Cor.
´
6:11-13) Visando atender necessidades especıficas, a or-
˜ ´ ´
ganizaçao de Jeova prepara os temas bıblicos e as diver-
˜ ˜
sas partes desses eventos. As informaçoes sao apresen-
˜ ˜
tadas na forma de discursos, demonstraçoes, encenaçoes,
´ ˜
monologos e entrevistas. Essa instruçao oportuna edifica
˜
todos os presentes. Essas assembleias dao aos novos dis-
´ ´
cıpulos a oportunidade de ser batizados em sımbolo de sua
˜ ´
dedicaçao a Jeova.
CONGRESSOS REGIONAIS
25 ˜ ˜
Uma vez por ano, realizam-se reunioes maiores. Sao
ˆ ´
geralmente congressos regionais de tres dias, que reunem
˜ ´
congregaçoes de varios circuitos. Filiais menores talvez
´ ˜
achem mais pratico que todas as congregaçoes no terri-
´ ´ ´ ´
torio da filial se reunam num so local. Em alguns paıses,
˜
o planejamento para essas reunioes pode variar de acor-
ˆ ˜
do com as circunstancias ou com base nas orientaçoes da
˜ ´
organizaçao. De vez em quando, ha congressos internacio-
´
nais ou especiais em alguns paıses, e dezenas de milhares
´ ´ ´
de Testemunhas de Jeova de varios paıses comparecem a
esses eventos. No decorrer dos anos, muitos aprenderam
˜
as boas novas do Reino por causa da divulgaçao dessas
˜
grandes reunioes.
26 Para o povo dedicado de Jeova, ´ ˜
os congressos sao ale-
˜ ˆ
gres oportunidades para adorar a Deus em uniao. Tem sido
˜
ocasioes oportunas para se revelar mais esclarecimento da
˜
verdade. Em alguns desses eventos, sao lançadas publica-
˜
çoes para estudo pessoal e congregacional ou para uso no
´ ˜
ministerio de campo. Um ponto alto dos congressos sao
´
64 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ˜
os batismos. Essas ocasioes sao especialmente importan-
˜ ˆ
tes para o progresso espiritual de todos. Dao evidencia de
´ ´
que o povo de Jeova realmente e uma fraternidade inter-
˜ ˆ
nacional de cristaos dedicados que tem o sinal que identi-
´ ˜
fica os discıpulos de Jesus Cristo. — Joao 13:35.
` ˜
27 Por assistirmos as reunioes da congregaçao ˜ `
local e as
´
assembleias e congressos do povo de Jeova, somos for-
´
talecidos para fazer a vontade dele. Tambem somos pro-
ˆ
tegidos contra influencias que poderiam enfraquecer nos-
´ ˜ ˜ ´ ´
sa fe. Todas essas reunioes dao gloria e louvor a Jeova.
´
(Sal. 35:18; Pro. 14:28) Somos gratos a Jeova por ter pro-
˜
vido essas ocasioes de revigoramento espiritual para seu
povo dedicado neste tempo do fim.
A CEIA DO SENHOR
28 ´
Uma vez por ano, no aniversario da morte de Jesus
˜ ´
Cristo, as congregaçoes das Testemunhas de Jeova em
´ ˜
todo o mundo se reunem para a Celebraçao da morte de
´
Cristo, ou Ceia do Senhor. (1 Cor. 11:20, 23, 24) Essa e a
˜ ´
reuniao mais importante do ano para o povo de Jeova. Re-
´ ˜
cebemos a ordem especıfica de realizar essa Celebraçao.
— Luc. 22:19.
˜
29 A data da Celebraçao ` ´
corresponde aˆ data da Pascoa
´ ´
bıblica, que e indicada nas Escrituras. (Exo. 12:2, 6; Mat. ˆ
´ ˜
26:17, 20, 26) A Pascoa era a celebraçao anual do Exo-
´
do dos israelitas, que ocorreu quando saıram do Egito em
˜ ´
1513 AEC. Naquela ocasiao, Jeova marcou o 14.° dia do pri-
ˆ
meiro mes lunar judaico como a data para comerem ˆ o cor-
deiro pascoal e deixar o cativeiro no Egito. (Exo. 12:1-51)
˜ ´
Assim, a data da Celebraçao e determinada contando 13
´
dias a partir do aparecimento da lua nova mais proxima
´ ´
do equinocio da primavera (ou do outono, no hemisferio
˜ `
REUNI OES QUE ‘NOS ESTIMULAM AO AMOR E AS BOAS OBRAS’ 65
´ ´
sul), quando ela se torna visıvel em Jerusalem. Em geral,
˜ ´
a Celebraçao cai na primeira lua cheia depois do equino-
cio da primavera.
´
30 As palavras do proprio Jesus em Mateus 26:26-28
˜ ˜ ´
mostram como a Celebraçao deve ser realizada. Nao e um
´ ˜ ´
ritual com traços mısticos, mas uma refeiçao simbolica na
qual participam os que foram chamados para ser herdei-
ros com Jesus Cristo no seu Reino celestial. (Luc. 22:28-
˜
30) Todos os outros cristaos dedicados e pessoas interes-
˜ `
sadas sao incentivados a estar presentes a Ceia do Senhor
como observadores. Sua presença mostra que apreciam a
˜ ´
provisao que Jeova fez a favor de toda a humanidade por
meio do seu Filho, Jesus Cristo. Alguns dias depois da Ce-
˜ ´ ´
lebraçao, ha um discurso publico especial com o objetivo
´
de aumentar o interesse no estudo da Bıblia.
´
31 As Testemunhas de Jeova aguardam com alegria as
˜
ocasioes para se reunir, quando ‘pensamos uns nos ou-
`
tros para nos estimular ao amor e as boas obras’. (Heb.
´
10:24) O escravo fiel e prudente esta atento para provi-
˜
denciar essas reunioes conforme nossas necessidades es-
´
pirituais. Todos os servos de Jeova e pessoas interessadas
˜ ˜
sao incentivados a tirar pleno proveito da provisao de reu-
˜ ˜ ´
nioes regulares. O apreço sincero pelas provisoes de Jeova
˜ ˜
por meio de sua organizaçao resulta na uniao dos servos
de Deus. Mais importante ainda, louvamos e glorificamos
´
a Jeova. — Sal. 111:1.

´
66 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
CAPITULO 8

Ministros das boas novas


´
JEOVA nos deu um modelo perfeito para seguir — seu Fi-
´
lho, Jesus Cristo. (1 Ped. 2:21) Quando alguem se torna
seguidor de Jesus, ele prega as boas novas como minis-
tro de Deus. Jesus indicou que isso seria espiritualmen-
ˆ
te revigorante quando disse: “Venham a mim, todos voces
˜ ˜
que estao trabalhando duro e estao sobrecarregados, e eu
ˆ
os reanimarei. Tomem sobre voces o meu jugo e apren-
dam de mim, pois sou de temperamento brando e humil-
˜ ˜
de de coraçao, e acharao revigoramento para si mesmos.”
(Mat. 11:28, 29) Todos os que aceitam esse convite po-
dem comprovar o cumprimento dessa promessa.
2 Como Principal Ministro de Deus, Jesus convidou algu-
˜
mas pessoas para ser seus seguidores. (Mat. 9:9; Joao
´
1:43) Ele os treinou no ministerio e os enviou para fa-
zer a mesma obra que ele fazia. (Mat. 10:1–11:1; 20:28;
Luc. 4:43) Mais tarde, ele enviou mais 70 para partici-
˜
par na pregaçao das boas novas do Reino de Deus. (Luc.
´
10:1, 8-11) Quando enviou esses discıpulos, Jesus disse
ˆ
a eles: “Quem escuta voces escuta a mim. E quem des-
ˆ ´ ´
considera voces desconsidera tambem a mim. Alem disso,
´
quem desconsidera a mim desconsidera tambem Aquele
que me enviou.” (Luc. 10:16) Desse modo, Jesus enfatizou
´ ´
a seria responsabilidade que ele deu aos discıpulos. Eles
´
representariam a Jesus e ao Deus Altıssimo. O mesmo se
aplica aos que hoje aceitam o convite de Jesus: “Venha ser
meu seguidor.” (Luc. 18:22; 2 Cor. 2:17) Todos os que acei-
ˆ ˜
tam esse convite tem a comissao divina de pregar as boas
´
novas do Reino e fazer discıpulos. — Mat. 24:14; 28:19, 20.

MINISTROS DAS BOAS NOVAS 67


3 Por aceitar o convite de seguir a Jesus, somos aben-
´ ´
çoados com o privilegio de ‘conhecer’ a Jeova e a Jesus
˜ ´
Cristo. (Joao 17:3) Aprendemos como agradar a Jeova.
Com a ajuda dele, conseguimos renovar a mente, nos re-
vestir da nova personalidade e harmonizar nossa conduta
´
com Suas normas justas. (Rom. 12:1, 2; Efe. 4:22-24; Col.
3:9, 10) Nosso apreço sincero nos motivou a dedicar a vida
´ ˜
a Jeova e a simbolizar essa dedicaçao pelo batismo em
´
agua. Ao sermos batizados, somos ordenados ministros.
4 Lembre-se sempre que nosso serviço a Deus deve ser
˜ ˜
prestado com maos inocentes e coraçao puro. (Sal.
´
24:3, 4; Isa. 52:11; 2 Cor. 6:14–7:1) A fe em Jesus Cristo
ˆ
nos permite ter uma boa consciencia. (Heb. 10:19-23, 35,
´
36; Apo. 7:9, 10, 14) O apostolo Paulo aconselhou os cris-
˜ ´
taos a fazer todas as coisas para a gloria de Deus a fim
˜ ´
de nao fazer outros tropeçar. O apostolo Pedro destacou
`
o valor da conduta exemplar para atrair descrentes a ver-
ˆ
dade. (1 Cor. 10:31, 33; 1 Ped. 3:1) Como voce pode aju-
´
dar alguem a se qualificar para ser ministro das boas no-
vas junto conosco?
PUBLICADORES NOVOS
5 ˆ
Desde o momento em que voce começa a dirigir um es-
´
tudo com alguem interessado, incentive-o a falar a outros
´
sobre o que esta aprendendo. Ele pode fazer isso de modo
informal com parentes, amigos, colegas de trabalho e ou-
´
tros. Esse e um passo importante ao ensinar os estudan-
tes a seguir a Jesus Cristo
` como ministros das boas novas.
(Mat. 9:9; Luc. 6:40) A medida que o estudante progre-
dir espiritualmente e ganhar habilidade em dar testemu-
´ ´
nho informal, ele sem duvida expressara o desejo de par-
´
ticipar no ministerio de campo.
´
68 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
CUMPRIR OS REQUISITOS
6 Antes de convidar uma pessoa para ir de casa em casa
ˆ
pela primeira vez, voce deve ter certeza de que ela satis-
´
faz certos requisitos. Quem nos acompanha no ministerio
´
de campo e identificado publicamente como Testemunha
´ ´
de Jeova. Entende-se assim que ele ja harmonizou a vida
´
com as normas justas de Jeova e pode ser um publicador
˜
nao batizado.
7 Quando voceˆ estuda com alguem ´
e considera com ele
´ ´ ´ ´ ˆ
princıpios bıblicos, e provavel que passe a conhece-lo me-
lhor. Talvez note que ele vive em harmonia com o que
´
aprende. Mas ha alguns aspectos da vida do estudante so-
˜ ˜ ˆ
bre os quais os anciaos desejarao conversar com voce e
ele juntos.
8 O coordenador do corpo de anciaos ˜ ´
providenciara que
˜ ˜
dois anciaos (um deles membro da comissao de serviço)
ˆ ´
considerem esses assuntos com voce e o estudante da Bı-
˜ ˜ ˜
blia. Nas congregaçoes com poucos anciaos, um anciao e
um servo ministerial qualificado podem fazer isso. Os ir-
˜ ˜
maos escolhidos para essa consideraçao devem se esfor-
ˆ
çar para faze-la sem demora. Por exemplo, se eles forem
˜
informados numa reuniao congregacional que um estu-
dante deseja ser publicador, talvez possam conversar com
ˆ ˜ ˜
voce e seu estudante depois da reuniao. A consideraçao
´
deve ser descontraıda. Antes de o estudante ser aprova-
˜ ˜
do como publicador nao batizado, os anciaos devem con-
firmar se ele:
´ ´
˘ Acredita que a Bıblia e a inspirada Palavra de Deus.
— 2 Tim. 3:16.
´
˘ Conhece os ensinos basicos das Escrituras e acredita
neles. Assim, quando lhe fizerem perguntas, ele

MINISTROS DAS BOAS NOVAS 69


´ ´ ˜
respondera em harmonia com a Bıblia e nao de acordo
´
com ensinos religiosos falsos ou suas proprias ideias.
— Mat. 7:21-23; 2 Tim. 2:15.
` ´
˘ Obedece a ordem bıblica de se associar com o povo de
´ ˜ ˜
Jeova nas reunioes congregacionais se tiver condiçoes
para isso. — Sal. 122:1; Heb. 10:24, 25.
´
˘ Sabe o que a Bıblia ensina sobre imoralidade sexual,
´
incluindo adulterio, poligamia e homossexualismo, e vive
´
em harmonia com esses ensinos. Se mora com alguem
˜ ´
do sexo oposto que nao e seu parente, os dois devem
estar devidamente casados. — Mat. 19:9; 1 Cor. 6:9, 10;
1 Tim. 3:2, 12; Heb. 13:4.
` ´ ´
˘ Obedece a ordem bıblica contra a embriaguez. Tambem
´ ˜ ˆ
esta livre de qualquer uso nao medicinal de substancias
´
naturais ou sinteticas que viciam ou que afetam a mente.
´
— 2 Cor. 7:1; Efe. 5:18; 1 Ped. 4:3, 4.
ˆ ´
˘ Entende a importancia de evitar mas companhias.
— 1 Cor. 15:33.
˜
˘ Desligou-se definitivamente de todas as organizaçoes
religiosas falsas das quais talvez tenha sido membro.
Deixou de comparecer aos seus cultos e de participar
´
em suas atividades ou apoia-las. — 2 Cor. 6:14-18;
Apo. 18:4.
˜ ´
˘ Nao tem nenhum envolvimento com a polıtica do mundo.
˜
— Joao 6:15; 15:19; Tia. 1:27.
˘ Permanece neutro com respeito aos conflitos das
˜
naçoes. — Isa. 2:4.
´
˘ Deseja realmente ser uma Testemunha de Jeova.
— Sal. 110:3.
9 ˜ ˜
Se os anciaos nao tiverem certeza do que o estudan-
te pensa sobre algum desses assuntos, devem fazer per-
guntas a ele, talvez usando como base os textos citados
´
70 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
aqui. E importante o estudante entender que, para parti-
˜ ´ ´
cipar na pregaçao com as Testemunhas de Jeova, e preci-
´
so viver de acordo com esses requisitos bıblicos. Suas res-
˜ ˜
postas ajudarao os anciaos a determinar se ele sabe o que
´
se espera dele e se esta razoavelmente qualificado para
´
começar a participar no ministerio de campo.
10 Os anciaos ˜
devem informar logo ao estudante se ele
´ ´
foi aprovado. Na maioria dos casos, e possıvel fazer isso
˜
no fim da consideraçao. Se ele estiver qualificado, os an-
˜ ˜ ˜ ˆ
ciaos poderao dizer-lhe que estao muito contentes em te-
˜
lo como publicador na congregaçao. (Rom. 15:7) Devem
´ ´
incentiva-lo a começar a participar no ministerio de cam-
´ ´
po assim que possıvel e a entregar um relatorio de servi-
ˆ ˜
ço de campo no fim do mes. Os anciaos podem explicar
´
que, quando um estudante e aprovado como publicador
˜ ´
nao batizado e entrega seu primeiro relatorio de serviço
˜ ´
de campo, um Registro de Publicador de Congregaçao e
aberto em seu nome e colocado no arquivo da congrega-
˜ ˜
çao. Eles dizem ao novo publicador que todos os anciaos
se interessam nas atividades de serviço de campo relata-
das mensalmente.
11 Conhecer melhor o novo publicador e mostrar interesse

pessoal no seu progresso pode ter bom efeito nele. Pode


´ ´
incentiva-lo a entregar seu relatorio de serviço de cam-
ˆ
po todo mes e a se esforçar cada vez mais para servir a
´
Jeova. — Fil. 2:4; Heb. 13:2.
12 Quando os anciaos ˜ ´
aprovarem o estudante da Bıblia
´
para participar no serviço de campo, ele podera receber
um exemplar do livro Organizados para Fazer a Vontade
´ ´
de Jeova. Depois que ele entregar o primeiro relatorio de
´ ´ `
serviço de campo, sera dado um breve anuncio a congre-
˜ ´ ˜
gaçao de que ele e um publicador nao batizado.

MINISTROS DAS BOAS NOVAS 71


`
AJUDA AS CRIANÇAS
13 ´
Crianças tambem podem se qualificar para ser pu-
blicadores das boas novas. Jesus acolheu crianças e as
abençoou. (Mat. 19:13-15; 21:15, 16) Embora os pais se-
´
jam os principais responsaveis pelos seus filhos, outros na
˜
congregaçao talvez queiram ajudar as crianças que dese-
˜ ˜ ˆ
jam de coraçao participar na pregaçao do Reino. Se voce
´ ˜
e pai ou mae, seu bom exemplo no serviço de campo con-
´
tribuira muito para animar seus filhos a ser zelosos no ser-
viço a Deus. Quando uma criança que tem uma conduta
˜ ´
exemplar deseja de coraçao expressar sua fe a outros, o
´
que mais pode ser feito para ajuda-la?
14 Seria apropriado que o pai ou a mae ˜
procurasse um
˜ ˜ ˜
dos anciaos da comissao de serviço da congregaçao para
´
avaliar se a criança esta qualificada para ser um publica-
˜ ´
dor. O coordenador do corpo de anciaos providenciara que
˜ ˜
dois anciaos (um deles membro da comissao de serviço)
´ ˜
se reunam com a criança e seus pais cristaos (ou um de-
´ ´ ˜
les) ou um responsavel legal, que tambem seja cristao. Se
´ ´
a criança tiver conhecimento basico das verdades bıblicas
´
e demonstrar que quer participar no ministerio, isso indi-
´
cara bom progresso. Depois de considerar esses fatores e
outros similares aos que se aplicam aos adultos, os dois
˜ ˜ ˜
anciaos decidirao se a criança pode ser um publicador nao
batizado. (Luc. 6:45; Rom. 10:10) Ao se reunir com uma
˜ ´
criança, nao ha necessidade de considerar alguns assun-
˜
tos que geralmente sao considerados com um adulto, mas
˜
que obviamente nao se aplicam a uma criança.
15 Durante a reuniao, ˜ ˜
os anciaos devem elogiar a criança
´
por seu progresso e incentiva-la a ter o alvo de se bati-
´
zar. Visto que os pais, sem duvida, se esforçaram muito
´
para incutir a verdade na criança, eles tambem merecem
´
72 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´ ˜
elogios. Para que os pais continuem a ajuda-la, os anciaos
devem recomendar que leiam “Mensagem aos pais cris-
˜ ´
taos”, nas paginas 165-166 deste livro.
˜
DEDICAÇAO E BATISMO
16 ˆ ´
Se voce passou a conhecer e a amar a Jeova, e agora
´
satisfaz seus requisitos e participa no ministerio de cam-
ˆ ˜
po, voce ainda precisa fortalecer sua relaçao pessoal com
ele. Como? Dedicando sua vida a ele e simbolizando isso
´
pelo batismo em agua. — Mat. 28:19, 20.
17 Dedicar significa colocar a` parte para um objetivo sa-
˜
grado. Fazer a dedicaçao a Deus significa dirigir-se a ele
˜
em oraçao e fazer uma promessa solene de usar a vida no
serviço dele e andar nos seus caminhos. Significa dar a
˜ ´
ele devoçao exclusiva para sempre. (Deut. 5:9) Esse e um
´ ˆ
assunto pessoal. Ninguem pode fazer isso por voce.
18 No entanto, voceˆ precisa fazer mais do que dizer a
´ ´
Jeova em particular que deseja pertencer a ele. E preciso
ˆ ˜ ˆ
mostrar a outros que voce fez sua dedicaçao a Deus. Voce
´ ˜ ´
torna publica essa dedicaçao por ser batizado em agua,
ˆ
assim como Jesus. (1 Ped. 2:21; 3:21) Se voce decidiu ser-
´
vir a Jeova e quer ser batizado, o que deve fazer? Deve
˜
dizer isso ao coordenador do corpo de anciaos. Ele provi-
´ ˜ ˆ
denciara que alguns anciaos conversem com voce para se
ˆ
certificarem de que voce satisfaz os requisitos divinos para
˜
o batismo. Para mais informaçoes, veja “Mensagem para
˜ ´
o publicador nao batizado”, nas paginas 167-169 deste li-
´
vro, e “Perguntas para os que desejam se batizar”, nas pa-
ginas 170-208.
´ ´
RELATORIOS SOBRE O PROGRESSO DO MINISTERIO
19 ´ ˜
Ao longo dos anos, relatorios sobre a expansao mun-
˜ ˆ
dial da adoraçao pura tem sido fonte de encorajamento

MINISTROS DAS BOAS NOVAS 73


´
para o povo de Jeova. Desde que Jesus Cristo disse aos
´
seus discıpulos que as boas novas seriam pregadas em
˜
toda a Terra, os verdadeiros cristaos sempre tiveram mui-
to interesse em como isso seria feito. — Mat. 28:19, 20;
Mar. 13:10; Atos 1:8.
20 Os primeiros seguidores de Jesus gostavam de ouvir
´ ˜
relatorios sobre o progresso da obra de pregaçao. (Mar.
´
6:30) O livro bıblico de Atos nos diz que cerca de 120 dis-
´ ´
cıpulos estavam presentes quando o espırito santo foi der-
´
ramado sobre eles no Pentecostes de 33 EC. O numero
´
de discıpulos logo aumentou para cerca de 3 mil e depois
´
para cerca de 5 mil. Relatou-se que “Jeova diariamente
continuava a lhes acrescentar os que estavam sendo sal-
˜
vos” e que “uma grande multidao de sacerdotes se tor-
` ´
nou obediente a fe”. (Atos 1:15; 2:5-11, 41, 47; 4:4; 6:7)
´
As notıcias desses aumentos devem ter encorajado mui-
´ ´
to os discıpulos! Esses relatorios emocionantes devem ter
sido um grande incentivo para que eles levassem avante
sua obra designada por Deus, apesar da severa persegui-
˜ ´
çao provocada pelos lıderes religiosos judaicos.
21 Por volta de 60-61 EC, Paulo relatou em sua carta aos

colossenses que as boas novas estavam “dando fruto e


aumentando em todo o mundo”, e que tinham sido “pre-
˜ ´
gadas em toda a criaçao debaixo do ceu”. (Col. 1:5, 6, 23)
˜ ` ´
Os primeiros cristaos eram obedientes a Palavra, e o espı-
rito santo lhes deu poder para realizar uma grandiosa obra
˜
de pregaçao antes do fim do sistema judaico, em 70 EC.
˜ ´
Era muito animador para aqueles cristaos fieis ouvir rela-
´
torios do que estava sendo realizado.
22 Da mesma maneira, a organizaçao ˜ ´
atual de Jeova se
´
esforça para manter registros da obra que esta sendo rea-
lizada em cumprimento de Mateus 24:14, que diz: “Es-
´
74 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
tas boas novas do Reino serao
˜ ˆ ´
Voce esta
pregadas em toda a terra ha- interessado em
bitada, em testemunho a to- fazer a sua parte
˜ ˜ ´
das as naçoes, e entao vira o para que a obra
fim.” Como servos dedicados ˜
de Deus, temos uma obra ur-
de pregaçao seja
gente a realizar. Devemos realizada antes
estar interessados em fazer a de vir o fim?
nossa parte para que a obra
˜
de pregaçao seja plenamente
´ ´
realizada antes de vir o fim. Jeova cuidara de que essa
´
obra seja concluıda, e, se participarmos nela, receberemos
˜
a sua aprovaçao. — Eze. 3:18-21.
´
RELATORIO DE SERVIÇO DE CAMPO
23 ´
O que exatamente devemos relatar? O formulario Re-
´ ˜
latorio de Serviço de Campo fornecido pela organizaçao
´
indica o que deve ser relatado. Mas os comentarios a se-
guir podem ser de ajuda.
24 Nas colunas “Livros e vıdeos ´ ´
em lıngua de sinais”, “Fo-
´
lhetos e brochuras” e “Revistas”, anote o numero total des-
˜ ˆ ˜ ˜
sas publicaçoes que voce deixou com pessoas que nao sao
´
Testemunhas de Jeova batizadas.
25 Ao relatar “Revisitas”, anote o total de visitas feitas

com o objetivo de estimular o interesse mostrado por al-


´ ˜ ´ ´
guem que nao e Testemunha de Jeova batizada. Para con-
´
tar uma revisita, e preciso falar novamente com a pessoa
˜
que mostrou interesse. O pai (ou a mae) que dirige a Noi-
˜ ´
te de Adoraçao em Famılia pode contar uma revisita por
˜
semana se um filho nao batizado estiver presente. Pode-
˜ ´
se fazer uma revisita nao apenas visitando alguem em sua

MINISTROS DAS BOAS NOVAS 75


´
casa, mas tambem por meio de carta, telefonema, men-
˜
sagem de texto, e-mail, ou entregando publicaçoes, como
´
o numero mais recente de uma revista. Toda vez que se di-
´
rige um estudo bıblico, deve-se contar uma revisita.
26 Embora um estudo bıblico ´
geralmente seja dirigido
ˆ
toda semana, ele deve ser contado no final do mes como
apenas um estudo. Os publicadores devem anotar no
´
canto inferior direito do Relatorio de Serviço de Cam-
´ ˆ
po o numero de estudos diferentes dirigidos no mes. Os
˜
estudos relatados incluem os que sao realizados com os
˜ ˜ ´
que nao sao Testemunhas de Jeova batizadas e com os
´ ˜
recem-batizados que ainda nao terminaram de estudar
´ ´
os livros Bıblia Ensina e ‘Amor de Deus’. Pode-se tambem
˜ ˜
relatar um estudo dirigido com um irmao ou uma irma
˜ ˜
inativos, sob a orientaçao de um membro da comissao
de serviço.
´
27 E importante fazer um relatorio ´
exato das “Horas”. Ba-
´ ˆ
sicamente, esse e o tempo que voce usa trabalhando no
´
ministerio de casa em casa, fazendo revisitas, dirigin-
do estudos e dando testemunho de modo informal ou em
´ ˜ ˜
lugares publicos a pessoas que nao sao Testemunhas de
´
Jeova batizadas. Se dois publicadores trabalharem juntos,
˜ ´
os dois poderao contar o tempo, mas cada um relatara
apenas as suas revisitas e os seus estudos. Tanto o pai
˜ ´
como a mae podem contar no maximo uma hora por se-
˜
mana quando participam na instruçao dos filhos na Noite
˜ ´ ˜
de Adoraçao em Famılia. Os irmaos podem relatar o tem-
´ ˜
po usado para dar um discurso publico. Quando um irmao
˜ ´ ´
ou uma irma serve como interprete de um discurso publi-
´ ´
co, tambem pode relatar o tempo. Ha atividades essen-
˜
ciais que nao entram na contagem do tempo, tais como
´
76 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
` ˜
se preparar para o serviço de campo, assistir as reunioes
para o serviço de campo e cuidar de qualquer outro as-
sunto.
ˆ
28 Cada publicador deve seguir sua consciencia treinada
´
pela Bıblia ao determinar o que vai contar como horas de
˜
serviço de campo. Alguns publicadores pregam em regioes
´ ´
muito populosas, ja outros trabalham em territorios com
ˆ
poucos habitantes e precisam cobrir grandes distancias.
´ ˆ ˜
Os territorios variam, e os publicadores tem opinioes dife-
rentes quanto ao que consideram tempo gasto no servi-
˜ ˜
ço de campo. Os irmaos do Corpo Governante nao exigem
˜ ˆ
que as congregaçoes no mundo todo sigam a consciencia
deles quanto a como se deve contar o tempo usado no
´ ´ ´
ministerio, e ninguem esta autorizado a criar regras sobre
esse assunto. — Mat. 6:1; 7:1; 1 Tim. 1:5.
29 O tempo usado no serviço de campo deve ser relata-
˜ ´
do em horas inteiras. Uma exceçao e quando um publica-
´ `
dor esta muito limitado devido a idade avançada, impos-
sibilitado de sair de casa, internado numa casa de repouso
ou incapacitado de alguma outra forma. Esse publicador
´
pode relatar perıodos de 15 minutos de serviço de campo.
ˆ
Mesmo que ele de testemunho por apenas 15 minutos du-
ˆ ´
rante o mes, deve relatar esse tempo. Ele sera considera-
˜ ´
do um publicador regular do Reino. Essa provisao tambem
se aplica ao publicador que fica temporariamente limitado,
talvez sem poder se locomover durante um ou mais me-
ses por causa de alguma doença grave ou acidente. Esse
´ ´
arranjo e apenas para quem esta muito limitado para par-
˜
ticipar em atividades ministeriais. A comissao de serviço
´
decidira se um publicador pode se beneficiar dessa provi-
˜
sao.

MINISTROS DAS BOAS NOVAS 77


˜ ˜
CARTAO REGISTRO DE PUBLICADOR DE CONGREGAÇAO
30 ˆ
As atividades de serviço de campo que voce relata
ˆ ˜ ˜
todo mes sao anotadas no seu cartao de Registro de Pu-
˜ ˜ ˜
blicador de Congregaçao. Esses cartoes nao pertencem
ˆ
aos publicadores. Se voce planeja se mudar para outra
˜ ˜ ˜
congregaçao, nao deixe de informar os anciaos da sua con-
˜ ´ ˜ ´
gregaçao. O secretario da sua nova congregaçao solicitara
˜ ˜
o envio do seu cartao (ou cartoes) de Registro de Publica-
˜ ´ ˜
dor de Congregaçao. Se o secretario da sua congregaçao
˜
atual souber o nome da sua nova congregaçao, ele pode-
´ ˜ ˜
ra tomar a iniciativa de mandar o cartao (ou cartoes) jun-
˜ ˜
to com uma carta de apresentaçao. Assim, os anciaos de
˜ ˜ ˜
sua nova congregaçao terao melhores condiçoes de aco-
ˆ ˆ
lhe-lo e de cuidar da sua espiritualidade. Se voce se au-
˜ ˆ
sentar da sua congregaçao por menos de tres meses, con-
´
tinue a enviar seus relatorios de serviço de campo para ela.
POR QUE RELATAMOS NOSSAS ATIVIDADES DE CAMPO
31 ˆ ` ´
Voce as vezes se esquece de entregar seu relatorio de
´ ´
serviço de campo? Sem duvida todos nos precisamos de
lembretes de vez em quando. Mas, se entendermos por
´ ˜ ´ ´
que os relatorios sao necessarios e importantes, sera mais
´
facil nos lembrar de relatar nossas atividades.
32 Alguns perguntam: “Visto que Jeova´ sabe o que eu
´
faço no seu serviço, ´ por que preciso entregar um relato-
` ˜ ´
rio a congregaçao?” E verdade que Jeova sabe o que faze-
mos, e sabe se prestamos um serviço de toda a alma ou se
´ ´
fazemos apenas o mınimo. Mas lembre-se de que Jeova re-
´ ´
gistrou o numero dos dias que Noe passou na arca, e tam-
´
bem dos anos em que os israelitas andaram pelo deserto.
´ ´
Deus registrou o numero dos que foram fieis e dos que
´
desobedeceram. Registrou tambem a conquista progressi-
´
78 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ˜ ´ ´
va da terra de Canaa e as realizaçoes dos juızes fieis de
Israel. De fato, Deus registrou muitos detalhes das ativida-
des dos seus servos. Ele inspirou o registro desses acon-
´
tecimentos, deixando claro para nos o conceito dele sobre
manter registros exatos.
33 O registro de eventos historicos ´
que encontramos na
´ ˜ ´
Bıblia demonstra a exatidao dos relatorios e dos registros
´
mantidos pelo povo de Jeova. Em muitos casos, seria im-
´ ´
possıvel transmitir o pleno impacto dos relatos bıblicos
´ ´
sem fornecer numeros ˆ especıficos. Veja estes exemplos:
ˆ ´
Genesis 46:27; Exodo 12:37; Juızes 7:7; 2 Reis 19:35;
ˆ ˜
2 Cronicas 14:9-13; Joao 6:10; 21:11; Atos 2:41; 19:19.
´
34 E claro que nossos relatorios ´ ˜
nao incluem tudo o que
˜ ´ ˜ ´
realizamos em nossa adoraçao a Jeova, mas eles sao uteis
˜ ´ ´
na Sua organizaçao. No primeiro seculo, quando os apos-
˜
tolos voltaram de uma campanha de pregaçao, eles rela-
taram a` Jesus “tudo o que tinham feito e ensinado”. (Mar.
´
6:30) As vezes, os relatorios indicam que certos aspectos
´ ˜ ´
de nosso ministerio precisam de atençao especial. Os nu-
meros podem mostrar que houve progresso em algumas
atividades, mas que em outros aspectos, como o total de
˜
publicadores, nao houve tanto aumento. Talvez haja neces-
sidade de dar incentivo ou de resolver problemas. Os su-
´ ˜ ´
perintendentes responsaveis analisarao os relatorios e se
˜ ˜
esforçarao para corrigir qualquer situaçao que talvez es-
˜
teja impedindo o progresso de alguns irmaos ou da con-
˜
gregaçao como um todo.
´
35 Os relatorios ´ ˜
tambem ajudam a organizaçao a deter-
´
minar onde ha mais necessidade de trabalhadores no cam-
˜ ˜ ´
po. Que regioes sao mais produtivas? Onde ha pouco pro-
˜ ˜ ´
gresso? Que publicaçoes sao necessarias para ajudar as
´
pessoas a aprender a verdade? Os relatorios permitem que

MINISTROS DAS BOAS NOVAS 79


˜ ˜ ´
a organizaçao tenha uma ideia das publicaçoes necessa-
˜
rias para a obra de pregaçao em diferentes partes do mun-
do. Assim, ela pode se preparar para atender essa neces-
sidade.
´
36 Para nos, ´ ˜
relatorios significam incentivo. Nao ficamos
˜ ˜
emocionados ao saber o que nossos irmaos estao reali-
˜
zando na pregaçao das boas novas em todo o mundo? Re-
´ ˜
latorios sobre aumentos nos ajudam a ter uma visao geral
˜ ˜ ´
da expansao da organizaçao de Jeova. Relatos individuais
˜
animam nosso coraçao e nos enchem de zelo, motivando-
˜ ˜
nos a ter uma participaçao maior na obra de pregaçao.
´
(Atos 15:3) Entregar nosso relatorio de serviço de cam-
´ ˜
po e importante e mostra nosso interesse pelos irmaos
em toda a parte. Desse modo simples, demonstramos que
` ˜ ´
somos submissos a organizaçao de Jeova. — Luc. 16:10;
Heb. 13:17.
FIXAR ALVOS PESSOAIS
37 ˜ ´
Nao ha motivos para comparar nossas atividades no
´
serviço de campo com as de outra pessoa. (Gal. 5:26; 6:4)
ˆ
As circunstancias das pessoas variam. Por outro lado, po-
demos ser muito beneficiados por fixar alvos pessoais rea-
´
lısticos que nos ajudem a avaliar o quanto progredimos no
´ ´
ministerio. Alcançar esses alvos podera ser muito gratifi-
cante.
38 Nao ˜ ´ ´ ´
temos duvida de que Jeova esta realmente apres-
´
sando o ajuntamento dos que ele protegera durante a
˜
“grande tribulaçao”. Vivemos no tempo do cumprimen-
´ ´
to desta profecia de Isaıas: “O pequeno se tornara mil; e
˜ ´
o menor, uma naçao forte. Eu, Jeova, apressarei isso no
´ ´
tempo devido.” (Apo. 7:9, 14; Isa. 60:22) Que privilegio e
´
ser ministros das boas novas nestes significativos ultimos
dias! — Mat. 24:14.
´
80 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
CAPITULO 9

´
Metodos
de pregar as boas novas
COMO proclamador ativo das boas novas, Jesus estabele-
ceu um exemplo para seus seguidores. Ele tomava a inicia-
´
tiva de ir ate as pessoas, pregando e ensinando nas casas
´
e em lugares publicos. (Mat. 9:35; 13:36; Luc. 8:1) Jesus fa-
´
lava com pessoas individualmente, ensinava seus discıpu-
los em particular e falava perante grupos de milhares de
˜
pessoas. (Mar. 4:10-13; 6:35-44; Joao 3:2-21) Ele aprovei-
˜
tava toda ocasiao apropriada para dizer palavras de enco-
rajamento e esperança. (Luc. 4:16-19) Mesmo quando pre-
˜
cisava de descanso e revigoramento, ele nao deixava passar
nenhuma oportunidade de dar testemunho. (Mar. 6:30-34;
˜
Joao 4:4-34) Quando lemos os relatos inspirados do minis-
´ ˜ ´
terio de Jesus, nao nos sentimos motivados a imita-lo? Com
´
certeza, assim como os apostolos se sentiram. — Mat. 4:19,
˜
20; Luc. 5:27, 28; Joao 1:43-45.
˜
2 Considere as oportunidades que os cristaos ˆ
hoje tem de
participar na obra que Jesus Cristo iniciou uns 2 mil anos
´
atras.
PREGAR DE CASA EM CASA
3 ´
Como Testemunhas de Jeova, reconhecemos o valor de
pregar as boas novas do Reino de modo organizado de casa
´ ˜
em casa. Usamos esse metodo tao amplamente que ele se
´
tornou nossa marca registrada. Alem disso, os bons resul-
´
tados confirmam a sabedoria de usar esse metodo para al-
˜
cançar milhoes de pessoas em pouco tempo. (Mat. 11:19;
˜ ´ ´
24:14) A pregaçao de casa em casa e um modo pratico
´
METODOS DE PREGAR AS BOAS NOVAS 81
´ ´
de demonstrarmos amor a Jeova e ao proximo. — Mat.
22:34-40.
4 A pregaçao ˜ ˜ ´ ˜
de casa em casa nao e uma inovaçao das
´ ´
Testemunhas de Jeova. O apostolo Paulo disse que ensina- ´
˜
va nas casas das pessoas. Falando aos anciaos de Efeso
´
sobre seu ministerio, ele disse: ´ “Desde o primeiro dia em
´ ˜
que pisei na provıncia da Asia . . . nao deixei de falar a vo-
ˆ ´
ces coisa alguma que fosse proveitosa, nem de ensina-los
. . . de casa em casa.” Dessa e de outras formas, Paulo deu
“testemunho de forma cabal, tanto a judeus como a gre-
gos, de que deviam se arrepender e se voltar para Deus, e
´
ter fe no nosso Senhor Jesus”. (Atos 20:18, 20, 21) Naque-
´
la epoca, os imperadores romanos promoviam a idolatria,
`
e muitos ‘tinham temor as divindades’. Era urgente que as
pessoas buscassem “o Deus que fez o mundo e tudo que
´ ˜
nele ha”, aquele que estava entao ‘dizendo a todos, em toda
a parte, que se arrependessem’. — Atos 17:22-31.
5 O fim deste sistema perverso esta´ bem proximo. ´
Por
isso, a necessidade de alcançar as pessoas com as boas no-
´
vas e ainda mais urgente hoje. Essa necessidade nos moti-
˜ ˜
va a fazer mais na pregaçao. O tempo provou que nao exis-
´ ˆ
te metodo melhor de procurar os que tem fome da verdade
´ ˜
do que pregar de casa em casa. Ele e tao eficaz hoje como
´
era nos dias de Jesus e dos apostolos. — Mar. 13:10.
6 Voc eˆ participa plenamente na pregaçao ˜
de casa em
˜ ´
casa? Entao, pode ter certeza de que Jeova se agrada de
seus esforços. (Eze. 9:11; Atos 20:35) Pregar de casa em
˜ ´ ˆ
casa talvez nao seja facil para voce. Pode ser que tenha li-
˜ ´ ´ ˜
mitaçoes fısicas ou pregue num territorio onde muitos nao
´ ˜
querem ouvir. Talvez haja ate mesmo restriçoes da parte do
ˆ ´ ´
governo. Voce talvez seja tımido e ache muito difıcil iniciar
conversas com estranhos. Por isso, toda vez que participa
´
82 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ˆ
na pregaçao de casa em ˆ casa voce fica um pouco ansio-
˜ ˜ ˜ ´
so. Mas nao desanime. (Exo. 4:10-12) Sua situaçao nao e
˜ ˜
diferente da situaçao de seus irmaos em muitos outros lu-
gares.
7 Jesus prometeu aos seus discıpulos: ´
“Saibam que eu es-
ˆ ´
tou com voces todos os dias, ate o final do sistema de coi-
sas.” (Mat. 28:20) Essa promessa nos fortalece para parti-
´ ´
cipar na obra de fazer discıpulos. Nos nos sentimos como
´
o apostolo Paulo, que disse: “Para todas as coisas tenho
` ´
forças graças aquele que me da poder.” (Fil. 4:13) Aproveite
˜ ˜
bem as programaçoes da congregaçao para pregar de casa
ˆ ´
em casa. Por trabalhar com outros, voce recebera incenti-
vo e ajuda pessoal. Ore pedindo ajuda para vencer qualquer
´ ´
obstaculo, e esforce-se ao maximo como pregador das boas
˜
novas. — 1 Joao 5:14.
8 Ao falar a outros sobre as boas novas, voceˆ tera´ opor-
˜
tunidades de dar a eles ‘uma razao para a esperança que
ˆ ˆ ´
voce tem’. (1 Ped. 3:15) Voce vera cada vez mais o contras-
ˆ ˜ ˆ
te entre os que tem a esperança do Reino e os que nao tem
´ ˜
esperança nenhuma. (Isa. 65:13, 14) Tera a satisfaçao de
´
saber que esta obedecendo a ordem de Jesus de ‘deixar bri-
´ ´ ´
lhar sua luz’, e podera ate mesmo ter o privilegio de ajudar
´ `
outros a conhecer a Jeova e a verdade que conduz a vida
˜
eterna. — Mat. 5:16; Joao 17:3; 1 Tim. 4:16.
9 Sao ˜ ˜
feitas programaçoes para a atividade de casa em
´
casa nos fins de semana e no meio de semana. Onde e
´
difıcil encontrar pessoas em casa durante o dia, algu-
˜
mas congregaçoes programam serviço de campo no fim da
tarde ou no começo da noite. As pessoas talvez estejam
´
mais dispostas a receber visitas nesse perıodo do que de
˜
manha.
´
METODOS DE PREGAR AS BOAS NOVAS 83
PROCURAR OS MERECEDORES
10 ´
Jesus instruiu seus discıpulos a ‘procurar’ os merecedo-
˜
res. (Mat. 10:11) Ele nao fazia isso apenas por meio da pre-
˜
gaçao de casa em casa. Ele dava testemunho em toda opor-
tunidade, tanto de modo formal como informal. (Luc. 8:1;
˜ ´ ´ ´
Joao 4:7-15) Os apostolos tambem pregavam em varios lu-
gares. — Atos 17:17; 28:16, 23, 30, 31.
11 Hoje, nosso objetivo tambem ´ ´
e alcançar a todos com
a mensagem do Reino. Isso significa imitar o modo como
´ ´
Jesus e seus apostolos realizavam a obra de fazer discıpu-
` `
los e estar atentos a mudança dos tempos e as diferen-
ˆ ´
tes circunstancias das pessoas em nosso territorio. (1 Cor.
´ ´
7:31) Por isso, nos tambem participamos em dar testemu-
´ ´
nho em lugares publicos no territorio de nossa congrega-
˜ ˆ
çao. (Atos 20:20) Muitos publicadores tem sido bem-su-
cedidos em contatar as pessoas no local de trabalho. O
testemunho nas ruas tem dado bons resultados em mui-
´
tos paıses, assim como o testemunho em parques, esta-
cionamentos, ou onde houver pessoas. Algumas congre-
˜ ´ ´ ˜
gaçoes usam em seu territorio mostruarios de publicaçoes,
´
como mesas e carrinhos. Alem disso, a filial talvez organi-
´ ˜
ze um testemunho publico especial em regioes metropoli-
´ ˜
tanas onde ha grande fluxo de pessoas, usando irmaos de
´ ˜ ˜ ˜
varias congregaçoes. Em resultado, os que nao estao em
˜ ´
casa quando os publicadores vao visita-los podem ser con-
tatados em outro lugar.
12 Oferecer A Sentinela e Despertai! e´ uma boa maneira
´
de dar testemunho publico. Podemos nos aproximar das
pessoas com tato e de modo gentil, e falar sobre um as-
sunto oportuno das revistas ou oferecer outras publica-
˜ ˜ `
çoes. Podemos entao combinar uma visita a casa delas.
ˆ ´
Voce podera comprovar que dar testemunho em lugares
´
84 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´ ´ ´
publicos e uma maneira agradavel de fazer mais no minis-
´
terio.
˜
13 No entanto, a obra designada aos cristaos ˜ ´
hoje nao e
apenas proclamar as boas novas. Para ajudar outros a acei-
` ´
tar a verdade que conduz a vida, e importante visitar vez
´
apos vez os interessados para que progridam e se tornem
˜
cristaos maduros.
FAZER REVISITAS
14 ˆ ˜
Jesus disse a seus seguidores: “[Voces] serao minhas
´
testemunhas . . . ate a parte mais distante da terra.” (Atos
´ ˜ ´
1:8) Mas ele tambem disse: “Vao e façam discıpulos de pes-
˜
soas de todas as naçoes, . . . ensinando-as a obedecer a
todas as coisas que lhes ordenei.” (Mat. 28:19, 20) Fazer re-
´
visitas pode resultar em muita alegria no serviço de Jeova.
Aqueles que mostram interesse nas boas novas quando
ˆ ˜
voce os visita pela primeira vez provavelmente ficarao feli-
ˆ ´ ˆ
zes de ve-lo de novo. Por lhes falar mais sobre a Bıblia, voce
´ ´ ˆ ´
podera fortalecer a fe que eles tem em Deus e ajuda-los
ˆ
a ter consciencia de sua necessidade espiritual. (Mat. 5:3)
ˆ ˜
Se voce se preparar bem e os revisitar numa ocasiao que
´ ´
seja conveniente para eles, podera iniciar um estudo bıbli-
´ ´
co. Em geral, esse sera seu objetivo ao fazer revisitas. Alem
´ ´
de plantar a semente da verdade, nos tambem a regamos.
— 1 Cor. 3:6.
15 Fazer revisitas pode ser um desafio para alguns. Talvez
ˆ
voce tenha muita facilidade para fazer uma breve apresen-
˜ ´
taçao das boas novas e goste desse aspecto do ministe-
rio. Mas, quando pensa em voltar para conversar sobre um
´ ´ ˆ
assunto da Bıblia, isso pode ´ deixa-lo muito ansioso. Voce
˜ ´
nao precisa se sentir assim. E bem provavel que tenha dei-
˜ ˜
xado alguma publicaçao na primeira visita. Por que nao
˜ ˆ
conversar sobre um assunto da publicaçao? Voce pode se
´
METODOS DE PREGAR AS BOAS NOVAS 85
preparar para isso com antece- ´
ˆ ˜ ` Nosso objetivo e
dencia. Se nao se sentir a von- alcançar a todos
tade, peça que um publicador com a mensagem
mais experiente o acompanhe.
´
do Reino
DIRIGIR ESTUDOS BIBLICOS
16 Ao conversar com um pro-
´
selito judeu que estava lendo a
Palavra de Deus, o evangelizador Filipe perguntou: “O se-
´
nhor entende o que esta lendo?” O homem respondeu: “Na
´
verdade, como posso entender a menos que alguem me
´ ´ ˜
oriente?” O relato bıblico em Atos capıtulo 8 diz entao que,
começando com a passagem das Escrituras que o homem
estava lendo, Filipe “declarou-lhe as boas novas a respei-
˜
to de Jesus”. (Atos 8:26-36) Nao sabemos quanto tempo
ele passou com aquele homem, mas as boas novas que Fi-
lipe transmitiu foram suficientes para ele se tornar crente
´
e pedir para ser batizado. Ele se tornou discıpulo de Jesus
Cristo.
˜
17 Muitos hoje nao ´
conhecem bem a Bıblia, por isso po-
´ ´
dem ser necessarias varias revisitas e um estudo detalha-
´
do durante semanas, meses ou ate mesmo um ano ou mais
´
para que desenvolvam fe e se qualifiquem para o batismo.
ˆ ´
Mas a ajuda amorosa e paciente que voce da aos sinceros
´
para que se tornem discıpulos traz recompensas, como Je-
´
sus disse: “Ha mais felicidade em dar do que em receber.”
— Atos 20:35.
18 Com certeza voceˆ vai querer dirigir um estudo bıblico
´
˜
usando uma publicaçao feita especialmente para isso. Se
ˆ ´
imitar o exemplo de quem estudou com voce, conseguira
dirigir estudos produtivos, ajudando outros a se tornar dis-
´
cıpulos de Jesus Cristo.
´
86 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
19 ˆ
Se voce precisar de ajuda para iniciar e dirigir um es-
´ ` ˜
tudo bıblico, fique a vontade para falar com um anciao ou
´
com qualquer Testemunha de Jeova que se sai bem nesse
˜
trabalho. As sugestoes que aparecem na Apostila da Reu-
˜ ´ ˜ ˜
niao Vida e Ministerio e sao apresentadas na reuniao tam-
´ ˜ ´
bem o ajudarao. Confie em Jeova, e mencione seu desejo
˜ ˜ ´
nas suas oraçoes. (1 Joao 3:22) Assim, se possıvel, estabe-
´ ´
leça o alvo de ter um estudo bıblico alem de qualquer es-
ˆ ´ ´
tudo que voce tenha com sua famılia. Por dirigir estudos bı-
´ ´
blicos, tera mais alegria no ministerio.
` ˜ ´
ENCAMINHAR OS INTERESSADOS A ORGANIZAÇAO DE JEOVA
20 ´
Quando ajudamos outros a conhecer a Jeova e a se
´
tornar discıpulos de Jesus Cristo, eles se tornam parte da
˜ ´ ˜
congregaçao. Os estudantes da Bıblia farao progresso e
˜
desenvolverao madureza espiritual se reconhecerem ´ que
´ ˜
Jeova tem uma organizaçao e cooperarem com ela. E im-
´ ´
portante ensina-los a fazer isso. Alguns vıdeos e a brochu-
´ ´
ra Quem Esta Fazendo a Vontade de Jeova Hoje? foram
preparados especificamente com esse objetivo. Algumas
˜ ´ ´
informaçoes do Capıtulo 4 deste livro tambem podem ser
de ajuda.
21 Desde as primeiras consideraçoes ˜ ´
da Bıblia com o estu-
´ ´
dante, ajude-o a ver que Jeova esta usando uma organiza-
˜ ˜
çao para realizar a pregaçao na Terra hoje. Destaque o valor
˜ ˜
de nossas publicaçoes e explique como elas sao produzidas
´ ´
e distribuıdas no mundo inteiro por voluntarios dedicados
ˆ ` ˜
a Deus. Convide seu estudante a ir com voce as reunioes no
˜ ˜ ˜
Salao do Reino. Explique como as reunioes sao realizadas
˜ ´
e apresente-o aos irmaos ali. Ajude-o tambem a conhecer
´
outras Testemunhas de Jeova em assembleias e congres-
˜
sos. Nessas e em outras ocasioes, deixe que ele observe
´
METODOS DE PREGAR AS BOAS NOVAS 87
´
por si mesmo como o povo de Jeova demonstra amor, o si-
˜ ˜
nal que identifica os verdadeiros cristaos. (Joao 13:35) O
´ ´ `
estudante se achegara mais a Jeova a medida que aumen-
˜
tar em apreço pela organizaçao dele.
˜ ´
PUBLICAÇOES BIBLICAS
22 ˜
Os primeiros cristaos se tornaram publicadores zelosos
´
da Palavra de Deus. Eles faziam copias das Escrituras para
˜
uso pessoal e para estudo na congregaçao. Recomendavam
´
a outros a Palavra da verdade de Deus. Suas copias ma-
nuscritas eram poucas e muito prezadas. (Col. 4:16; 2 Tim.
2:15; 3:14-17; 4:13; 1 Ped. 1:1) Hoje, as Testemunhas de
´ ´ ˜
Jeova usam metodos modernos de impressao para produ-
˜ ´ ˜ ˜
zir milhoes de Bıblias e centenas de milhoes de publicaçoes
´
bıblicas. Essas incluem folhetos, brochuras, livros e revistas
em centenas de idiomas.
`
23 A medida que voceˆ transmite as boas novas a outros,
˜ ˜
nao deixe de usar as publicaçoes fornecidas pela organiza-
˜ ´ ´ ˜ ˜
çao de Jeova. Varias publicaçoes serao oferecidas durante o
ˆ ´ ˆ ´
mes. Alem disso, voce podera oferecer revistas em diferen-
˜ ˆ
tes ocasioes todo mes, inclusive nos dias das revistas. Re-
ˆ
conhecer o quanto voce foi beneficiado pessoalmente por
˜ ´
ler e estudar as publicaçoes das Testemunhas de Jeova o
´ ˆ
motivara a oferece-las a outros. — Heb. 13:15, 16.
24 Cada vez mais pessoas estao ˜
usando a internet como
˜ ´
sua principal fonte de informaçao. Portanto, alem das pu-
˜ ´ ´
blicaçoes bıblicas, nosso site oficial, jw.org, e uma excelente
ferramenta para divulgar as boas novas. Pessoas no mundo
˜
todo podem usar o computador para ler ou ouvir gravaçoes
´ ˜ ´
de leitura da Bıblia e de publicaçoes bıblicas em centenas de
˜ `
idiomas. Aqueles que nao ficam a vontade para conversar
ˆ
conosco ou que moram em lugares onde tem poucas opor-
´
88 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
tunidades de conversar com as Testemunhas de Jeova po-
dem examinar nossas crenças usando o site jw.org na sua
´
propria casa.
´
25 Por isso, nos divulgamos o site jw.org em toda oportu-
nidade. Se um morador fizer uma pergunta sobre nossas
´
crenças, podemos usar um dispositivo movel ou um com-
putador para lhe mostrar a resposta imediatamente. Se en-
´ ´ ´
contrarmos alguem que fala outra lıngua, incluindo a lıngua
´
de sinais, podemos informa-lo do nosso site para que ele
` ´ ˜ ´
tenha acesso a Bıblia e publicaçoes bıblicas no seu idioma.
ˆ ´
Muitos publicadores tem usado um dos vıdeos do site para
´
iniciar uma conversa sobre a Bıblia.
TESTEMUNHO INFORMAL
26 ˜ `
Jesus disse aos que prestavam atençao a sua palavra:
ˆ ˜
“Voces sao a luz do mundo. . . . Deixem brilhar sua luz pe-
rante os homens, para que vejam suas boas obras e deem
´ ´ ´
gloria ao seu Pai, que esta nos ceus.” (Mat. 5:14-16) Aque-
´
les discıpulos refletiam o modo de agir de Deus por imitar
a Jesus, que disse sobre si mesmo: “Eu sou a luz do mun-
˜
do.” Jesus estabeleceu o exemplo para os cristaos por dei-
´
xar “a luz da vida” brilhar para o benefıcio de todos os que
˜
o ouvissem. — Joao 8:12.
´
27 O apostolo Paulo tambem ´ ´
deixou um exemplo para nos.
(1 Cor. 4:16; 11:1) Enquanto esteve em Atenas, ele pregou
todo dia na praça principal aos que estavam ali. (Atos 17:17)
˜
Os cristaos em Filipos seguiram o seu exemplo. Por isso,
ˆ
Paulo pode escrever que eles estavam morando “no meio de
˜
uma geraçao pervertida e corrompida”, no meio da qual es-
tavam “brilhando como iluminadores no mundo”. (Fil. 2:15)
´
Hoje, nos podemos deixar a verdade do Reino brilhar por
˜
meio de nossas palavras e açoes sempre que houver uma
´
METODOS DE PREGAR AS BOAS NOVAS 89
oportunidade de falar a outros sobre as boas novas. Real-
´
mente, nosso bom exemplo como pessoas honestas e ınte-
´
gras pode por si so mostrar que somos diferentes do mun-
˜
do. Mas, se lhes transmitirmos as boas novas, eles ficarao
sabendo por que somos diferentes.
28 Muitos servos de Jeova´ falam das boas novas aos que
´
encontram no trabalho, na escola, no transporte publico, ou
em qualquer outro lugar enquanto realizam suas atividades
´
diarias. Ao viajar, talvez tenhamos a oportunidade de falar
´
com os que viajam conosco. Cada um de nos deve estar
alerta a oportunidades de transformar uma simples conver-
sa num testemunho. Que estejamos preparados para falar a
˜
outros em toda ocasiao apropriada.
29 Seremos motivados a fazer isso se nos lembrarmos que

assim estaremos louvando nosso Criador e honrando o seu


´
nome. Alem disso, podemos ajudar os sinceros a conhecer
´ ´
a Jeova para que tambem possam servi-lo e ter a esperança
´ ´
de vida eterna por meio da fe em Jesus Cristo. Jeova apre-
cia esses esforços e os considera serviço sagrado. — Heb.
12:28; Apo. 7:9, 10.
´
TERRITORIO
30
´ ´
E da vontade de Jeova que a mensagem do Reino seja
pregada em todo o mundo, tanto nas cidades como nas
´ ˜
areas rurais. Para isso, as congregaçoes e aqueles que ser-
˜
vem em lugares isolados recebem da filial designaçoes de
´ ´
territorios. (1 Cor. 14:40) Isso esta em harmonia com o sis-
˜ ´
tema adotado pelos cristaos do primeiro seculo sob a orien-
˜ ´ ´
taçao de Deus. (2 Cor. 10:13; Gal. 2:9) Com o rapido cres-
´
cimento da obra do Reino nestes ultimos dias, consegue-se
´ ˜
realizar muita coisa quando ha uma boa programaçao para
´ ˜
trabalhar o territorio da congregaçao.
´
90 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
31 ˜ ´
Essa programaçao e supervisionada pelo superinten-
dente do serviço. Um servo ministerial pode designar os
´ ´
territorios e manter os registros atualizados. Ha dois tipos
´ ´ ´
de territorio: territorio de grupo e territorio pessoal. Se o
´ ˜
territorio da congregaçao for pequeno, os superintenden-
˜ ´
tes de grupo providenciarao territorios de grupo onde os
´
publicadores possam pregar. Por outro lado, se o territorio
˜ ´
for grande, publicadores individuais poderao obter territo-
rios pessoais.
32 O publicador que obtem ´ ´ ´
um territorio pessoal tera um
´ ˜ ´
lugar para pregar em horarios em que nao houver saıda de
˜ ´
campo ou quando nao for pratico se reunir com o grupo.
ˆ ´
Por exemplo, alguns obtem um territorio perto de seu local
de trabalho e pregam ali durante o intervalo do almoço ou
´ ˆ ´
depois do expediente. Algumas famılias obtem um territo-
rio pessoal no bairro onde moram e pregam nele em alguns
´
dias, no começo da noite. Ter um territorio pessoal bem lo-
calizado pode ajudar o publicador a fazer o melhor uso pos-
´ ´
sıvel do tempo que tem disponıvel para o serviço de cam-
´ ´
po. Naturalmente, territorios pessoais tambem podem ser
ˆ
usados para o testemunho em grupo. Se voce quiser ter um
´ ´ ´
territorio pessoal, podera pedir um ao servo de territorios.
33 Quando um superintendente de grupo obtem ´
um terri-
´ ´
torio de grupo ou quando um publicador obtem um terri-
´ ´
torio pessoal, eles devem se certificar de que o territorio
seja totalmente coberto. Isso requer providenciar que seja
´ ´
feito o possıvel para contatar alguem em todas as casas.
Talvez alguns moradores possam ser contatados por outros
meios, como carta, telefone ou testemunho de rua. Todo su-
´
perintendente de grupo ou publicador que obtem um terri-
´
torio deve se esforçar para cobri-lo dentro de quatro me-
´ ˜
ses. Depois de cobrir o territorio, quem pegou o cartao deve
´
METODOS DE PREGAR AS BOAS NOVAS 91
´
informar ao servo de territorios que ele foi trabalhado, para
que os registros sejam atualizados. O superintendente de
´
grupo ou o publicador podem ficar com o territorio para tra-
ˆ ´
balhar nele de novo ou devolve-lo para o servo de territo-
rios.
34 Quando todos os publicadores da congregaçao ˜
coope-
´ ´
ram, o territorio pode ser totalmente coberto. Alem disso,
pode-se evitar que dois ou mais publicadores visitem as
´
mesmas casas num perıodo muito curto, o que poderia irri-
˜
tar os moradores. Assim mostramos consideraçao por nos-
˜ ´
sos irmaos e pelas pessoas no territorio.
˜
COOPERAÇAO PARA
´ PREGAR A PESSOAS
DE TODAS AS LINGUAS
35 ´
Todos precisam aprender sobre Jeova Deus, seu Filho e
o Reino. (Apo. 14:6, 7) Estamos interessados em ajudar pes-
´ ´
soas de todas as lınguas a invocar o nome de Jeova para a
˜
salvaçao e a se revestir da nova personalidade. (Rom. 10:12,
13; Col. 3:10, 11) Que desafios surgem ao apresentarmos as
´ ´ ´
boas novas em areas onde se falam varias lınguas? Como
ˆ ´
enfrentar esses desafios de uma forma que de ao maior nu-
´
mero possıvel de pessoas a oportunidade de ouvir a mensa-
gem do Reino no idioma que elas entendem melhor? — Rom.
10:14.
˜
36 As designaçoes ´ ˜
de territorio para cada congregaçao
˜ ˜
sao feitas de acordo com o idioma. Assim, em regioes mul-
´ ˜
tilıngues, publicadores de congregaçoes diferentes pregam
´ ´
na mesma area. Nesses casos, e melhor que os publicado-
˜
res de cada congregaçao se concentrem em encontrar pes-
˜
soas que falam o idioma da sua congregaçao e em pregar a
elas. Em geral, isso significa que quando forem de casa em
˜ ˜
casa eles oferecerao publicaçoes apenas no idioma da con-
´
92 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ˜ ˜
gregaçao. Eles nao pregarao nas casas que pertencem ao
´ ˜
territorio de uma congregaçao de outro idioma. Isso tam-
´ ´
bem se aplica quando ha campanhas anuais com convites.
´
Mas, ao dar testemunho publico ou informal, os publicado-
res podem falar com qualquer pessoa e oferecer publica-
˜
çoes em qualquer idioma.
37 Em alguns casos, congregaçoes ˜ ˜
de outros idiomas nao
conseguem cobrir regularmente uma parte mais distante do
´ ˜
seu territorio e talvez prefiram que congregaçoes que tra-
´
balham naquelas areas preguem em todas as casas. Os pu-
blicadores podem fazer o seu melhor para transmitir a men-
sagem do Reino aos que falam outro idioma. Quando se
´
encontra uma pessoa interessada, em geral e melhor que a
˜ ˜ ´
congregaçao que realiza reunioes na lıngua dela cultive o
ˆ
seu interesse. As circunstancias variam, por isso os superin-
˜
tendentes do serviço das congregaçoes envolvidas devem
se consultar com o objetivo de elaborar um sistema de co-
´ ´ ´
bertura do territorio que seja pratico para todos. Isso dara
a todas as pessoas a oportunidade de ouvir a mensagem
´
do Reino e evitara que publicadores de diferentes congre-
˜
gaçoes falem com os mesmos moradores, o que poderia ir-
´
rita-los. — Pro. 15:22.
38 O que devemos fazer se a pessoa que nos atende nao ˜
˜
fala o nosso idioma? Nao devemos presumir que os publica-
´ ˜
dores que falam a lıngua dela a visitarao. Portanto, devemos
˜
usar o livreto Boas Novas para Pessoas de Todas as Naçoes
para descobrir o idioma da pessoa e pregar a ela. Alguns
˜
publicadores aprenderam uma apresentaçao simples num
´ ´
idioma que e muito falado no seu territorio. Podemos mos-
` ˜
trar a pessoa como ela pode ler ou baixar publicaçoes na
´
lıngua dela em nosso site oficial, jw.org, ou podemos nos
˜
oferecer para levar publicaçoes no idioma dela.
´
METODOS DE PREGAR AS BOAS NOVAS 93
39 ´
Se a pessoa mostrar que esta realmente interessada,
´ ´
devemos tentar encontrar alguem qualificado para ajuda-la
´
num idioma que ela entenda. Tambem podemos lhe dizer
´ ˜
onde ha reunioes na localidade realizadas no seu idioma.
´
Se ela quiser ser contatada por alguem que fala o seu idio-
˜
ma, podemos lhe mostrar como fornecer suas informaçoes
˜ ´ ´
para contato no site jw.org. Entao o Escritorio tentara lo-
˜
calizar, na regiao onde a pessoa mora, um publicador, um
˜
grupo ou uma congregaçao que possa lhe dar mais ajuda.
40 Devemos continuar visitando a pessoa interessada ate´
´ ´
que ela diga que esta sendo visitada por alguem que fala
´ ´
o idioma dela. Em alguns casos, o Escritorio informara os
˜ ˜ ´
anciaos que nao conseguiu encontrar ninguem que fale a
´
lıngua da pessoa. Quando isso acontecer, devemos fazer o
nosso melhor para continuar a cultivar o interesse dela. Se
´ ´
possıvel, podemos estudar a Bıblia com ela, talvez com a
˜
ajuda de uma publicaçao no seu idioma. Se fizermos bom
uso das gravuras e pedirmos para a pessoa ler os textos ci-
´ ´ ´
tados, ela podera obter um entendimento basico da Bıblia.
´ ´
Alguem da famılia da pessoa que sabe o suficiente do idio-
ma dela e do idioma local talvez esteja disposto a servir de
´
interprete.
41 Devemos encaminhar a pessoa interessada para a orga-
˜ ˜
nizaçao de Deus convidando-a para nossas reunioes, mes-
˜ ´
mo que ela nao entenda plenamente o que e dito. Se houver
´ ´ ´
uma Bıblia disponıvel no idioma dela, podemos ajuda-la a
˜
encontrar os textos que sao lidos. Simplesmente estar com
˜ ´ ´
outros na congregaçao ja pode ser edificante e ajudara a
pessoa a fazer progresso espiritual.
42 Se houver no territorio ´ ˜ ´
da congregaçao um numero con-
´
sideravel de pessoas que falam outro idioma, o corpo de
˜ ˜ ´
anciaos pode pedir autorizaçao ao Escritorio para formar
´
94 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´ ˜ ´ ´
um pre-grupo em sua congregaçao. Um pre-grupo e com-
posto de publicadores que pregam num idioma estrangei-
˜ ˜
ro, mas nao tem nenhum anciao nem servo ministerial qua-
˜ ´
lificado para dirigir as reunioes semanais naquela lıngua. De
˜
vez em quando, os anciaos podem providenciar um discur-
´
so publico ou o Estudo de A Sentinela para avaliar se ha-
˜
veria apoio suficiente para realizar reunioes naquele idioma.
´ ´
Tambem podem providenciar que o pre-grupo assista a uma
˜ ˜
reuniao realizada por uma congregaçao daquele idioma via
internet ou telefone.
43 Ha´ quatro requisitos basicos ´
para se formar um gru-
po: (1) suficiente interesse e potencial para crescimento no
campo de um determinado idioma; (2) pelo menos alguns
publicadores que conheçam o idioma ou o estejam apren-
˜
dendo; (3) um anciao ou um servo ministerial qualificado
´
que esteja disponıvel para exercer a liderança do grupo e
˜
dirigir pelo menos uma reuniao por semana naquele idioma;
˜
(4) um corpo de anciaos que esteja disposto a ser respon-
´
savel pelo grupo. Quando esses requisitos forem preenchi-
´ ˜ ´
dos de forma razoavel, o corpo de anciaos escrevera para
´ ´ ´
o Escritorio sobre as caracterısticas do grupo e pedira que
˜ ´
a congregaçao seja oficialmente considerada responsavel
´ ˜
pelo grupo de lıngua estrangeira. O anciao ou o servo mi-
´
nisterial que exerce a liderança sera considerado o superin-
tendente de grupo ou o servo de grupo.
44 Em geral, uma das primeiras partes da Reuniao ˜
Vida e
´ ´
Ministerio que um grupo de lıngua estrangeira realiza toda
´ ´ ˜
semana e o Estudo Bıblico de Congregaçao. Esse estudo
˜
costuma ser realizado numa sala adicional do Salao do Rei-
˜ ˜
no. Com o tempo, as designaçoes de estudante da Reuniao
´
Vida e Ministerio podem ser apresentadas na sala adicional
˜
se um anciao ou um servo ministerial que sabe o idioma
´
METODOS DE PREGAR AS BOAS NOVAS 95
˜
puder ser o dirigente. Os anciaos talvez aprovem a realiza-
˜ ˜ ˜ ´
çao de outras reunioes, como a Reuniao Publica e o Estudo
´ ˜
de A Sentinela. Podem-se programar tambem reunioes para
˜
o serviço de campo. Todos os membros do grupo servirao
˜ ˜ ´
sob a supervisao do corpo de anciaos responsavel pelo gru-
˜ ˜ ˜ ˜
po. Os anciaos darao orientaçao equilibrada e tomarao a
iniciativa em cuidar das necessidades do grupo. Quando o
superintendente de circuito trabalhar com o grupo na se-
` ˜ ´
mana da visita a congregaçao responsavel pelo grupo, ele
´ ´ ´
fornecera ao Escritorio um breve relatorio sobre o progres-
´ ´
so do grupo e mencionara qualquer necessidade especıfica.
Com o tempo, talvez o grupo possa se tornar uma congre-
˜ ´
gaçao. Se todos os envolvidos no campo de lıngua estran-
˜ ´ ´
geira aplicarem as orientaçoes teocraticas, isso agradara a
´
Jeova. — 1 Cor. 1:10; 3:5, 6.
TESTEMUNHO EM GRUPO
45 ˜
Cada cristao dedicado tem a responsabilidade de trans-
´
mitir as boas novas a outros. Ha muitas maneiras de fazer
´
isso, mas a maioria de nos gosta de ir ao serviço de campo
˜ ´
com outros. (Luc. 10:1) Por isso, as congregaçoes se reu-
nem para o serviço de campo nos fins de semana e no meio
´ ˜
de semana. Os feriados tambem sao uma boa oportunida-
˜
de para dar testemunho em grupo, visto que muitos irmaos
˜
estao de folga. O superintendente do serviço deve exercer
˜
a liderança por trabalhar com o corpo de anciaos providen-
´ ´
ciando saıdas de campo em horarios e locais convenientes
´
durante o dia e no inıcio da noite.
46 O testemunho em grupo torna possıvel´
que os publica-
dores trabalhem juntos e se ‘encorajem mutuamente’. (Rom.
1:12) Os publicadores mais novos podem trabalhar com os
´
mais experientes e receber treinamento. Em algumas areas,
´
pode ser aconselhavel que dois ou mais publicadores tra-
´
96 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ˆ
balhem juntos por questoes de segurança. Mesmo que voce
´
planeje trabalhar sozinho no territorio, reunir-se com o gru-
po pode ser encorajador para todos. Simplesmente saber
˜
que outros estao pregando por perto pode lhe dar confian-
˜
ça. Os pioneiros e outros nao devem se sentir obrigados a
˜
apoiar todas as reunioes para o serviço de campo da con-
˜ ˜
gregaçao, especialmente se sao realizadas todos os dias.
´ ´ ˜
No entanto, e provavel que tenham condiçoes de apoiar
˜
pelo menos algumas reunioes para o serviço de campo toda
semana.
47 Que todos nos´
sigamos o modelo deixado por Jesus
´ ´
e seus apostolos! Podemos ter certeza de que Jeova nos
´
abençoara se participarmos plenamente na importante obra
de pregar as boas novas do Reino. — Luc. 9:57-62.

´
METODOS DE PREGAR AS BOAS NOVAS 97
´
CAPITULO 10

Maneiras de fazer mais


´
no ministerio
˜ ´
QUANDO chegou a ocasiao de Jesus enviar seus discıpulos
´
como pregadores do Reino, ele disse: “A colheita . . . e gran-
˜
de, mas os trabalhadores sao poucos.” Havia muito trabalho
a fazer, por isso ele acrescentou: “Peçam ao Senhor da co-
lheita que mande trabalhadores para a Sua colheita.” (Mat.
´ ´
9:37, 38) Jesus disse aos discıpulos como realizar o ministe-
ˆ ˆ
rio. Havia um tom de urgencia em suas palavras: “Voces de
˜
modo algum percorrerao todas as cidades de Israel antes de
chegar o Filho do Homem.” — Mat. 10:23.
2 Hoje, tambem, ´ ´ ´
ha muito que fazer no ministerio de cam-
ˆ
po. As boas novas do Reino tem de ser pregadas antes que
´
venha o fim, e o tempo esta se esgotando! (Mar. 13:10) Visto
´ ´
que o campo e o mundo, nos nos confrontamos com uma si-
˜ ` ´
tuaçao bem parecida a de Jesus e seus discıpulos, mas numa
˜
escala muito maior. Somos poucos em comparaçao com os
˜
bilhoes de pessoas no mundo, mas podemos ter certeza de
´ ´ ˜
que Jeova nos ajudara. As boas novas do Reino serao pre-
´
gadas em toda a Terra, e no tempo devido de Jeova o fim
´ ´
vira. Sera que colocaremos o Reino em primeiro lugar na vida
´
a fim de realizar plenamente o nosso ministerio? Que alvos
´
teocraticos podemos estabelecer para atingir esse objetivo?
3 Jesus deixou claro o que Jeova´ pede de Seus servos de-
´
dicados, dizendo: “Ame a Jeova, seu Deus, de todo o seu co-
˜
raçao, de toda a sua alma, de toda a sua mente e de toda
a sua força.” (Mar. 12:30) Devemos prestar a Deus um ser-
´
viço de toda a alma. Isso significa que, por fazer o maximo
´ ˜
no serviço a Jeova, demonstramos que nossa devoçao a ele
´
98 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´ ˜ ´ ´
e profunda e que nossa dedicaçao e genuına. (2 Tim. 2:15)
´ ´
Ha oportunidades para todos nos nesse serviço, segundo as
ˆ
circunstancias e habilidades de cada um. Considere algumas
´ ˆ
dessas oportunidades, e decida que alvos teocraticos voce
´ ´
se esforçara para alcançar ao realizar seu ministerio.
˜
SERVIR COMO PUBLICADOR DE CONGREGAÇAO
4 ˆ ´
Todos os que aceitam a verdade tem o privilegio de de-
´
clarar as boas novas. Essa e a principal obra que Jesus de-
´
signou aos seus discıpulos. (Mat. 24:14; 28:19, 20) Em geral,
´
um discıpulo de Jesus Cristo começa a falar a outros sobre
´
as boas novas assim que as ouve. Foi isso o que Andre, Fi-
´ ˜
lipe, Cornelio e outros fizeram. (Joao 1:40, 41, 43-45; Atos
´
10:1, 2, 24; 16:14, 15, 25-34) Sera que isso significa que a
pessoa pode falar a outros sobre as boas novas mesmo an-
tes de ser batizada? Com certeza! Assim que uma pessoa
˜ ˜
se qualifica como publicador nao batizado na congregaçao,
˜
ela passa a ter a oportunidade de participar na pregaçao de
´
casa em casa. Alem disso, de acordo com suas habilidades
ˆ
e circunstancias, ela pode participar em outras modalidades
´
do ministerio.
´
5 Depois que um publicador se batiza, ele sem duvida de-
´
seja fazer o maximo para ajudar outros a aprender as boas
ˆ ´
novas. Tanto homens como mulheres tem o privilegio de par-
˜
ticipar na obra de pregaçao. Somos abençoados por ter uma
˜
participaçao, mesmo que pequena, em promover os interes-
ses do Reino de Deus. Todo aquele que puder fazer mais no
´
ministerio por participar em outras modalidades de serviço
´
sera realmente feliz.
´
SERVIR ONDE A NECESSIDADE E MAIOR
6 ´ ˜
Pode ser que o territorio de sua congregaçao seja traba-
ˆ
lhado com frequencia e um bom testemunho esteja sendo
´
MANEIRAS DE FAZER MAIS NO MINISTERIO 99
ˆ
dado. Nesse caso, voce talvez ache que poderia fazer mais
´
no ministerio por se mudar para onde a necessidade no cam-
´ ˆ ´ ˜
po e maior. (Atos 16:9) Se voce e anciao ou servo ministe-
˜
rial, talvez haja outra congregaçao que apreciaria sua aju-
˜
da. Seu superintendente de circuito pode ter sugestoes sobre
ˆ ˜
como voce pode ajudar outra congregaçao no circuito. Se
ˆ ´ ´
voce quiser servir em outro lugar do paıs, o Escritorio pode
˜ ´
fornecer informaçoes uteis.
7 Gostaria de servir em outro paıs? ´
Em caso afirmativo,
ˆ ´
voce deve pensar bem no que esta envolvido numa mudan-
˜ ˜
ça assim. Por que nao conversa com os anciaos de sua con-
˜
gregaçao? Essa com certeza seria uma grande mudança para
ˆ ˜
voce e para quem o acompanhar. (Luc. 14:28) Mas, se nao
planeja ficar muito tempo, talvez seja melhor pensar em ser-
´ ´
vir em outro lugar no seu proprio paıs.
´ ˜
8 Em alguns paıses, irmaos que sao usados em cargos de ˜
˜ ˜ ˜
supervisao sao relativamente novos na verdade. Irmaos lo-
˜ ˜
cais, humildes, estao dispostos a permitir que anciaos mais
˜
experientes que se mudam para sua congregaçao exerçam
ˆ ´ ˜ ´
a liderança. Se voce e anciao e esta pensando em se mu-
´ ˜
dar para um paıs nessa situaçao, lembre-se que seu objeti-
˜ ´ ˜
vo nao e servir no lugar dos irmaos locais. Em vez disso,
˜
sirva com eles. Incentive os irmaos a se esforçar para alcan-
´ ˜
çar privilegios e a aceitar responsabilidades na congregaçao.
ˆ ˜
(1 Tim. 3:1) Tenha paciencia se algumas coisas nao forem
´ ˆ
feitas como seriam no seu paıs de origem. Use sua experien-
˜ ˜
cia como anciao para ser de verdadeira ajuda para os irmaos.
ˆ ´
Assim, se algum dia voce precisar voltar para o seu paıs, os
˜ ˜ ˜
anciaos locais estarao em melhores condiçoes de cuidar da
˜
congregaçao.
9 Antes de o Escritorio ´
fornecer os nomes das congrega-
˜ ˜
çoes que poderiam se beneficiar de sua ajuda, a comissao
´
100 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜
de serviço da sua congregaçao precisa providenciar uma car-
˜ ´ ´ ˆ
ta de recomendaçao. Essa carta e necessaria quer voce es-
˜
teja servindo como anciao, servo ministerial, pioneiro, quer
˜ ´
como publicador. A comissao de serviço enviara a carta di-
´ ˆ
retamente para a filial do paıs onde voce deseja servir, jun-
˜
to com seu pedido de informaçoes.
PREGAR EM OUTRO IDIOMA
10 ´ ˆ
A fim de fazer mais no ministerio, voce talvez pense em
´
aprender outro idioma, o que inclui a lıngua de sinais. Se o
´ ˜
seu alvo e pregar em outro idioma, por que nao conversa
˜
com os anciaos e com o superintendente de circuito? Eles
˜ ˆ
podem dar sugestoes e o encorajamento que voce precisa.
˜ ´ ˆ
Sob a orientaçao do Escritorio, alguns circuitos tem organi-
zado aulas de idioma para treinar publicadores e pioneiros
habilitados a fim de que possam pregar em outro idioma.
SERVIÇO DE PIONEIRO
11 ´
Todos os publicadores devem conhecer os requisitos ba-
sicos para o serviço de pioneiro auxiliar, regular e especial,
bem como para outras modalidades de serviço de tempo in-
˜
tegral. O pioneiro deve ser um cristao batizado e exemplar,
ˆ ´
e suas circunstancias devem permitir que dedique um nume-
´ ˆ ˜
ro especıfico de horas por mes na pregaçao das boas novas.
˜ ˜ ˜
A comissao de serviço da congregaçao aprova as petiçoes
para o serviço de pioneiro auxiliar e regular, e os pioneiros
˜ ´
especiais sao designados pelo Escritorio.
12 Os pioneiros auxiliares podem ser designados para ser-
´ ´ ˆ ´
vir por um perıodo mınimo de um mes, por varios meses se-
guidos ou por tempo indeterminado, segundo suas circuns-
ˆ
tancias. Muitos publicadores do Reino gostam de servir como
˜ ´
pioneiros auxiliares em ocasioes especiais, como na epoca
˜ ˆ
da Celebraçao ou no mes da visita do superintendente de
´
MANEIRAS DE FAZER MAIS NO MINISTERIO 101
´
circuito. Alguns preferem os meses de ferias do trabalho. Pu-
blicadores batizados em idade escolar talvez queiram servir
´
como pioneiros auxiliares nas ferias. Nos meses de março e
ˆ
abril e no mes da visita do superintendente de circuito, os
ˆ ˜
publicadores tem a opçao de ser pioneiros auxiliares com o
requisito de horas reduzido. Sejam quais forem suas circuns-
ˆ ˆ ´
tancias, se voce tem boa moral e bons habitos, se pode cum-
ˆ
prir o requisito de horas e acha que pode servir por um mes
˜ ˜
ou mais como pioneiro auxiliar, os anciaos terao prazer em
˜ ´
considerar sua petiçao para esse privilegio de serviço.
13 Para se qualificar como pioneiro regular, voceˆ precisa es-
˜
tar em condiçoes de satisfazer o requisito anual de horas.
ˆ
Como pioneiro regular, voce deve cooperar plenamente com
˜ ˜ ˆ ˜
a sua congregaçao. Pioneiros zelosos sao uma bençao para a
˜ ´ ´
congregaçao, criando entusiasmo pelo ministerio e ate mes-
mo incentivando outros a entrar no serviço de pioneiro. Mas
ˆ
antes de ser pioneiro regular voce precisa ser um publicador
exemplar e ser batizado por pelo menos seis meses.
14 Os pioneiros especiais geralmente sao ˜
escolhidos den-
´
tre os pioneiros regulares que ja mostraram ser bem-sucedi-
´ ˜
dos no ministerio. Devem ter condiçoes de servir onde quer
´ ˜
que o Escritorio os designar. Em geral, sao designados para
˜
uma regiao isolada onde podem` encontrar pessoas interes-
˜
sadas e formar congregaçoes. As vezes, os pioneiros espe-
˜ ˜
ciais sao designados para congregaçoes que precisam de
´
ajuda para cobrir seu territorio. Alguns pioneiros especiais
´ ˜ ˜ ˆ
que tambem sao anciaos tem sido designados para ajudar
˜ ˜ ´
congregaçoes pequenas, mesmo quando nao ha nenhuma
´
necessidade especıfica de mais trabalhadores no campo. Os
pioneiros especiais recebem uma pequena ajuda financeira
˜
para suas despesas. Alguns deles sao designados em base
´
temporaria.
´
102 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
MISSIONARIOS EM CAMPO
15 ˜
A Comissao de Serviço do Corpo Governante aprova a re-
˜ ´ ˜ ˜
comendaçao de missionarios em campo, que entao sao de-
˜ ´
signados pela Comissao de Filial local para servir em areas
densamente povoadas. Eles contribuem muito para estabilizar
˜
e fortalecer a obra de pregaçao e as atividades da congrega-
˜ ´
çao. Em geral, os missionarios em campo recebem treinamen-
´
to na Escola para Evangelizadores do Reino ou na Escola Bı-
blica de Gileade da Torre de Vigia. Providenciam-se para eles
moradia e uma pequena ajuda financeira para suas despesas.
SERVIÇO DE CIRCUITO
16 ˜
Aqueles que sao designados como superintendentes de
circuito pelo Corpo Governante recebem treinamento e ga-
ˆ
nham experiencia por servir primeiro como superintendentes
de circuito substitutos. Esses homens prezam muito o minis-
´ ˜ ˜
terio e amam os irmaos. Eles sao pioneiros zelosos, estudan-
´
tes diligentes da Bıblia e bons oradores e instrutores. Mani-
´ ´
festam de maneira notavel o fruto do espırito e demonstram
´
equilıbrio, razoabilidade e discernimento. Se o superintenden-
´ ´
te e casado, sua esposa, que e pioneira, tem uma conduta
´
exemplar e se relaciona bem com outros. Ela e bem-sucedi-
˜ ´
da no serviço de pregaçao. Tambem entende seu papel como
˜ ˜
esposa crista submissa, nao falando pelo marido nem domi-
nando as conversas. Os superintendentes de circuito e suas
ˆ
esposas tem uma agenda cheia, por isso os que se empe-
´ ˜
nham nesse serviço devem ter boa saude. Os pioneiros nao
˜
fazem petiçao para o serviço de circuito. Eles conversam com
o superintendente de circuito sobre seu desejo de servir nes-
´ ˜
sa modalidade, e ele lhes da sugestoes.
´
ESCOLAS TEOCRATICAS
17 ´
Escola para Evangelizadores do Reino: Ha necessida-
´
de de mais evangelizadores do Reino para cobrir territorios
´
MANEIRAS DE FAZER MAIS NO MINISTERIO 103
` ˜
pouco trabalhados e dar apoio espiritual as congregaçoes.
˜ ˜
Portanto, irmaos e irmas solteiras, bem como casais, podem
˜
fazer petiçao para receber treinamento na Escola para Evan-
gelizadores do Reino. Depois de cursar a escola, os formados
˜
sao enviados para servir como pioneiros regulares onde a ne-
´ ´ ´
cessidade e maior no seu proprio paıs. No entanto, os que
` ˜
se colocam a disposiçao podem ser designados para outras
´ ´
modalidades no seu proprio paıs ou em outro. Alguns podem
´
ser enviados como pioneiros especiais temporarios ou per-
manentes. Os pioneiros interessados nessa escola podem sa-
˜ ´ `
ber quais sao os requisitos para cursa-la por assistir a reu-
˜
niao no congresso regional preparada para essa finalidade.
18 Escola Bıblica ´ ˜
de Gileade da Torre de Vigia: Irmaos e ir-
˜ ˜
mas solteiras, bem como casais, que sao escolhidos para
ˆ
cursar essa escola falam ingles e servem como pioneiros es-
´
peciais, missionarios em campo, superintendentes de circui-
ˆ
to ou betelitas. Eles tem potencial para dar força e estabili-
` ` ˜
dade a obra no campo ou a organizaçao de uma filial. Eles
´ ˆ ˜
ja demonstraram que tem prazer em servir aos irmaos e po-
dem ajudar outros de modo bondoso a aprender e a seguir
˜ ´ ´ ˜
a orientaçao bıblica e teocratica. Irmaos com potencial para
˜ ˜
cursar essa escola sao convidados pela Comissao de Filial
˜
local para preencher uma petiçao. Os que se formam nessa
˜
escola sao designados para o campo ou para a filial, quer
´ ´ ´
num paıs estrangeiro quer em seu proprio paıs.
SERVIÇO DE BETEL
19 ´ ´
Servir em Betel e um privilegio especial. Betel signifi-
´
ca “Casa de Deus”, e esse nome com certeza e apropria-
´ ˜
do para esses centros de atividade teocratica. Os irmaos
˜
e as irmas que servem em Betel realizam um trabalho vi-
˜ ˜ ˜
tal relacionado com a produçao, traduçao e distribuiçao
˜ ´ ´
de publicaçoes bıblicas. Esse serviço e muito valioso para
´
104 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
o Corpo Governante, que for- Ter alvos espirituais
˜ ˜
nece supervisao e orientaçao o ajudara´ a usar
˜ ´
para as congregaçoes em toda de modo sabio
˜
a Terra. Muitos betelitas que sao
suas energias e
tradutores moram e trabalham
em regioes do territorio da fi- outros recursos
˜ ´
lial onde se fala o idioma para
o qual eles traduzem. Isso per-
mite que eles ouçam o idioma
´
falado no dia a dia. Eles podem tambem comprovar pessoal-
mente se as pessoas entendem a linguagem usada nas pu-
˜
blicaçoes que eles traduzem.
20 Grande parte do serviço realizado em Betel exige esfor-
´ ˜
ço fısico. Por isso, a maioria dos que sao chamados para
˜ ˜ ˆ
Betel sao irmaos jovens dedicados e batizados que tem boa
´ ˜
saude e sao fisicamente fortes. Se houver necessidade na fi-
´ ˆ
lial que supervisiona seu paıs e voce tiver o desejo de servir
´
em Betel, podera saber mais sobre os requisitos para isso
` ˜
assistindo a reuniao para os interessados no serviço de Be-
´ ˆ ´
tel, que e realizada nos congressos regionais. Voce tambem
´
podera conversar sobre isso com o superintendente de cir-
cuito.
˜
SERVIÇO DE CONSTRUÇAO
21 ˜ ´ ´
A construçao de locais para atividades teocraticas e uma
˜
forma de serviço sagrado, como foi a construçao do templo
˜ ˜ ˜
de Salomao. (1 Reis 8:13-18) Muitos irmaos e irmas mostram
´
notavel zelo por dar de seu tempo e recursos para partici-
par nesse trabalho.
22 Voceˆ tem condiçoes˜ ˆ ´
de ajudar? Se voce e um publica-
˜
dor batizado que deseja participar nessa atividade, os irmaos
˜ ˜
que supervisionam o serviço de construçao na sua regiao
´
MANEIRAS DE FAZER MAIS NO MINISTERIO 105
˜ ´
apreciariam sua ajuda e estao dispostos a treina-lo mesmo
ˆ ˆ
que voce tenha pouca experiencia. O que acha de dizer aos
˜ ˆ ´ ´
anciaos locais que voce esta disponıvel para ajudar? Alguns
publicadores batizados que se qualificam para esse serviço
ˆ ` ˜ ˜
tem se colocado a disposiçao para trabalhar na construçao
´ ´
de locais para atividades teocraticas ate mesmo em outros
´
paıses.
˜
QUAIS SAO SEUS ALVOS ESPIRITUAIS?
23 ´
Ha muitas oportunidades para participar no serviço de
˜
construçao. Publicadores batizados exemplares com alguma
ˆ ˜
habilidade e que tem condiçoes de apoiar projetos de cons-
˜ ˜ ´
truçao na regiao onde moram podem servir como voluntarios
˜
locais de projeto/construçao. Outros podem apoiar constru-
˜ ´ ˜
çoes mais distantes por um perıodo limitado e sao designa-
´ ˜
dos pela filial para servir como voluntarios de construçao de
ˆ ˜
duas semanas a tres meses. Os que sao designados para
´ ˜
servir por um perıodo mais longo sao chamados servos de
˜ ˜
construçao. O servo de construçao que recebe uma desig-
˜ ´ ´
naçao para trabalhar em outro paıs e chamado de servo de
˜ ˜ ´
construçao no estrangeiro. Cada projeto de construçao e li-
˜
derado por um grupo de construçao formado por servos de
˜ ´ ˜
construçao e voluntarios de construçao, que conta com a
´ ˜
ajuda de voluntarios locais de projeto/construçao e de vo-
´ ˜
luntarios das congregaçoes envolvidas no projeto. Os grupos
˜ ˜
de construçao mudam de uma construçao para outra den-
´
tro do territorio da filial.
24 Se voceˆ dedicou sua vida a Jeova, ´ ´
seu desejo e servi-lo
˜
para sempre. Mas, por enquanto, quais sao seus alvos espi-
´ ´
rituais? Ter alvos espirituais o ajudara a usar de modo sa-
bio suas energias e outros recursos. (1 Cor. 9:26) Estabele-
cer tais alvos contribui para o seu progresso espiritual e o
´
106 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
`
ajuda a se concentrar nas coisas mais importantes, a medi-
ˆ ´
da que voce se esforça para alcançar mais privilegios de ser-
viço. — Fil. 1:10; 1 Tim. 4:15, 16.
25 O apostolo ´
Paulo deixou um exemplo excelente para se-
guirmos no nosso serviço a Deus. (1 Cor. 11:1) Ele se es-
´
forçou vigorosamente no serviço a Jeova. Reconhecia que
´
Jeova tinha lhe dado muitas oportunidades. Paulo escreveu
˜
aos irmaos em Corinto: “Foi aberta [para mim] uma porta
˜ ´ ´
ampla para atividade.” Nao e assim tambem no nosso caso?
´ ´
Sim, ha muitas oportunidades para servirmos a Jeova jun-
˜ ˜
to com a congregaçao, especialmente na pregaçao das boas
novas do Reino. Mas, como no caso de Paulo, passar por
essa “porta ampla” envolve enfrentar “muitos opositores”.
(1 Cor. 16:9) Paulo estava disposto a se disciplinar. Note o
que ele disse: “Surro o meu corpo e o conduzo como escra-
´
vo.” (1 Cor. 9:24-27) Sera que temos essa mesma atitude?
´
26 Cada um e incentivado a se empenhar por alvos teocra- ´
ˆ
ticos de acordo com suas circunstancias pessoais. Muitos
˜
hoje estao em alguma modalidade do serviço de tempo in-
´
tegral porque estabeleceram alvos teocraticos bem cedo na
vida. Quando ainda eram crianças, foram incentivados por
ˆ
seus pais e outros a fazer isso. Assim, eles tem uma carrei-
´
ra muito gratificante no serviço de Jeova — sem arrependi-
mentos. (Pro. 10:22) Existem outros alvos importantes, como
participar no serviço de campo toda semana, iniciar e dirigir
´ ` ˜
um estudo bıblico ou dedicar mais tempo a preparaçao das
˜ ´
reunioes. O importante e continuarmos firmes e realizarmos
´
plenamente nosso ministerio. Se fizermos isso, honraremos
´
a Jeova e alcançaremos nosso alvo principal: servi-lo para
sempre. — Luc. 13:24; 1 Tim. 4:7b, 8.

´
MANEIRAS DE FAZER MAIS NO MINISTERIO 107
´
CAPITULO 11

˜
Locais de adoraçao
´
OS ADORADORES verdadeiros de Jeova receberam a or-
´
dem de se reunir para ser instruıdos e encorajar uns aos
˜
outros. (Heb. 10:23-25) O primeiro local de adoraçao do
´
povo escolhido de Deus, ˆ os israelitas, foi o “tabernaculo,
˜
a tenda de reuniao”. (Exo. 39:32, 40) Com o tempo, Salo-
˜
mao, filho de Davi, construiu uma casa, ou templo, para a
´
gloria de Deus. (1 Reis 9:3) Depois que o templo foi des-
´
truıdo em 607 AEC, os judeus passaram a se reunir para
´
adorar a Deus em predios chamados de sinagogas. Mais
´
tarde, o templo foi reconstruıdo e novamente usado como
˜
centro da adoraçao verdadeira. Jesus ensinou nas sinago-
˜
gas e no templo. (Luc. 4:16; Joao 18:20) Ele realizou uma
˜ ´
reuniao ate mesmo num monte. — Mat. 5:1–7:29.
2 Depois da morte de Jesus, os cristaos ˜
se reuniam em lo-
´
cais publicos e em casas particulares para ensinar as Escri-
˜
turas e se associar com outros ` cristaos. (Atos 19:8, 9; Rom.
´
16:3, 5; Col. 4:15; Flm. 2) As vezes era necessario que eles
˜
se reunissem em lugares isolados para nao ser presos pe-
´
los perseguidores. Os servos fieis de Deus no passado ti-
nham realmente o desejo sincero de se reunir em locais de
˜ ´
adoraçao a fim de ser “ensinados por Jeova”. — Isa. 54:13.
´ ´
3 Hoje, tambem, locais publicos e casas particulares sao ˜
˜ ˜
usados para reunioes cristas. Casas particulares muitas ve-
˜ ˜
zes sao usadas como locais de reunioes para o serviço de
˜
campo. Os que oferecem sua casa para essas reunioes en-
´
caram isso como um privilegio. Muitos acham que se bene-
` ˜
ficiam espiritualmente por colocarem sua casa a disposiçao
dessa maneira.
´
108 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜
SALAO DO REINO
4 O principal local de reunioes ˜ ´
das Testemunhas de Jeova
´ ˜
e o Salao do Reino. Geralmente se compra um terreno e
´ ˜ ´
se constroi um Salao do Reino, ou se reforma um predio
´
ja existente. A fim de economizar recursos e utilizar nos-
˜ ´ ´
sas instalaçoes da melhor maneira possıvel, varias congre-
˜ ˜
gaçoes podem usar o mesmo Salao do Reino, se isso for
´ ´ ´
pratico. Em alguns lugares, e necessario alugar um local.
˜ ˜
Quando se constroem Saloes do Reino ou sao feitas gran-
´
des reformas, e apropriado realizar um programa de dedi-
˜ ˜
caçao. Mas, se sao feitas apenas pequenas reformas num
˜ ´ ˜ ´
Salao do Reino ja existente, nao ha necessidade de um
˜
programa de dedicaçao.
5 O Salao ˜ ˜ ´
do Reino nao deve ser um predio sofisticado,
feito para impressionar. Embora o projeto possa variar de
um lugar para outro, ele deve sempre ser funcional. (Atos
ˆ
17:24) De acordo com as circunstancias locais, deve ser
´ ˜
um local apropriado e confortavel para realizar reunioes
˜
cristas.
6 Cada congregaçao ˜ ´
das Testemunhas de Jeova contri-
˜ ˜
bui para o uso, funcionamento e manutençao do seu Salao
˜
do Reino. Nao se fazem coletas nem se solicita dinheiro.
´ ` ˜
Ha uma caixa de donativos a disposiçao dos que assistem
` ˜
as reunioes, a fim de que possam contribuir para as des-
˜
pesas relacionadas ao uso do Salao do Reino. Eles fazem
˜
isso voluntariamente e de coraçao. — 2 Cor. 9:7.
7 Todos na congregaçao ˜ ´
consideram um privilegio apoiar
˜
financeiramente o Salao do Reino e oferecer seus serviços
ˆ
para mante-lo limpo e bem conservado. Normalmente, um
˜ ´
anciao ou um servo ministerial e designado para fazer uma
´
tabela de serviço. Em geral, a limpeza e feita pelos gru-
pos de serviço de campo, e o superintendente do grupo
˜
LOCAIS DE ADORAÇAO 109
ou seu assistente lideram o trabalho. Por dentro e por fora,
˜ ´
o Salao do Reino deve representar bem a Jeova e a sua
˜
organizaçao.
8 Quando mais de uma congregaçao ˜ ´
se reune no mesmo
˜ ˜ ˜
salao, os anciaos das congregaçoes envolvidas formam
˜ ˜ ˜
uma Comissao de Manutençao do Salao do Reino para
´ `
coordenar os assuntos relacionados ao predio e a proprie-
˜ ˜
dade. Os corpos de anciaos escolhem um irmao para ser o
˜ ˜
coordenador dessa comissao. Sob a direçao dos corpos de
˜ ˜ ˜
anciaos, a comissao de manutençao supervisiona a limpe-
˜
za do salao e se certifica de que ele tenha uma boa manu-
˜
tençao e que haja material suficiente para esses serviços.
˜ ˜
Isso exige boa cooperaçao entre as congregaçoes envol-
vidas.
9 Quando varias ´ ˜ ˜
congregaçoes usam o mesmo Salao do
´ ´
Reino, talvez elas façam um rodızio nos dias e horarios das
˜ ˜ ˜
reunioes. Os anciaos farao isso levando em conta os in-
teresses uns dos outros e mostrando amor fraternal. (Fil.
˜
2:2-4; 1 Ped. 3:8) Nenhuma congregaçao deve se achar no
˜
direito de tomar decisoes em nome das outras congrega-
˜
çoes. Quando o superintendente de circuito visita uma das
˜ ˜
congregaçoes que usam o Salao do Reino, a outra con-
˜ ˜ ´ ´
gregaçao (ou congregaçoes) ajustara os dias e horarios de
˜ ´
suas reunioes conforme necessario naquela semana.
10 O Salao ˜
do Reino pode ser usado para discursos de
˜ ˜
casamento e funerais com a permissao da comissao de
˜ ˜
serviço da congregaçao. Nesse caso, a comissao de ser-
˜ ´
viço considera com atençao o que e solicitado e baseia sua
˜ ˜ ´
decisao nas orientaçoes fornecidas pelo Escritorio.
11 Espera-se que aqueles que recebem permissao ˜
de usar
˜
o Salao do Reino para esses objetivos se comportem de
˜ ˜
um modo digno dos verdadeiros cristaos. Nao se deve fa-
´
110 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ˜
zer nada no Salao do Reino que faça os irmaos tropeçar
´ ˜
ou que desonre a Jeova e o bom nome da congregaçao.
˜ ´ ˜
(Fil. 2:14, 15) Sob a orientaçao do Escritorio, o Salao do
Reino pode ser usado para outros programas espirituais,
´
como a Escola do Ministerio do Reino e a Escola do Ser-
viço de Pioneiro.
12 A congregaçao ˜ ´ ˜
sempre tratara seu local de adoraçao
com respeito. A maneira de nos vestir e nos comportar
` ˜ ´
deve refletir a dignidade associada a adoraçao a Jeova.
(Ecl. 5:1; 1 Tim. 2:9, 10) Por aplicarmos os conselhos rela-
˜
cionados a isso, mostramos apreço por nossas reunioes
˜
cristas.
´
13 E importante manter a ordem durante as reunioes. ˜
Recomenda-se que as crianças sentem com os pais. Os
pais com filhos pequenos podem ser incentivados a sen-
˜ ˜ ´
tar onde causarao menos distraçao caso precisem leva-los
´
para fora a fim de disciplina-los ou cuidar de outras ne-
cessidades.
14 Irmaos ˜ ˜
qualificados sao designados para servir como
˜ ˜
indicadores nas reunioes no Salao do Reino. Eles devem es-
´
tar atentos, ser amigaveis e mostrar bom senso. Suas res-
ponsabilidades incluem dar boas-vindas aos visitantes, en-
contrar lugares para os que chegam atrasados, contar a
ˆ ˜
assistencia e cuidar para que a temperatura e a ventilaçao
˜ ´
do salao estejam adequadas. Quando necessario, os indi-
˜
cadores lembrarao aos pais de supervisionar bem os filhos,
˜
para que nao fiquem correndo de um lado para outro nem
˜
brincando no palco, antes ou depois das reunioes. Quan-
do uma criança fica inquieta e fazendo barulho, o indica-
` ˜
dor pode pedir ao pai ou a mae, de modo bondoso e com
˜ ˆ
tato, que a leve para fora para nao distrair a assistencia.
O trabalho dos indicadores contribui muito para que todos
˜
LOCAIS DE ADORAÇAO 111
˜ ´
tirem proveito das reunioes. E Todos na
´ ˜
preferıvel usar servos ministe- congregaçao
riais como indicadores, espe- consideram um
ˆ ˆ ´
cialmente os que tem experien-
˜
cia em lidar com situaçoes da
privilegio apoiar
vida familiar. — 1 Tim. 3:12. financeiramente o
˜
˜ ˜ Salao do Reino e
CONSTRUÇAO DE SALOES oferecer seus
DO REINO
´ serviços para
15 No primeiro seculo, alguns ˆ
˜
cristaos tinham mais em senti- mante-lo limpo e
do material do que outros, por bem conservado
´
isso o apostolo Paulo escreveu:
“Por meio de uma compensa-
˜ ˆ ˆ
çao, que o excedente que agora voces tem supra a neces-
´
sidade deles, a fim de que o excedente deles tambem supra
ˆ ˆ ˜
a carencia de voces, e desse modo haja uma compensaçao.”
˜
(2 Cor. 8:14) Hoje acontece uma “compensaçao” similar. Os
˜ ˜
donativos das congregaçoes no mundo todo sao ajuntados
˜
e usados para ajudar financeiramente na construçao e na
˜
reforma de Saloes do Reino. O apoio generoso da fraterni-
´ ˜
dade mundial e muito apreciado pela organizaçao e pelas
˜
congregaçoes que se beneficiam desses donativos.
16 Em certos casos, a filial determina quais congregaçoes ˜
˜ ˜ ´ ´
usarao um Salao do Reino especıfico. A filial tambem de-
˜
cide quando e onde construir ou reformar Saloes do Rei-
´
no no territorio da filial. Quando ocorrem calamidades, to-
ˆ ˜
mam-se providencias para fazer consertos em Saloes do
Reino danificados e, conforme a necessidade, em casas de
˜
irmaos.
´
17 A filial coordena o uso de voluntarios para ajudar na
˜
compra de terrenos, em projetos de Saloes do Reino, na
´
112 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ´ ˜ ´
obtençao de alvaras para construçao, na propria constru-
˜ ˜
çao e na manutençao. Por causa da grande necessidade
˜ ´
de Saloes do Reino na maioria dos paıses, precisa-se de
´
muitos voluntarios. Todos os publicadores batizados que
˜
se qualificam para esse serviço e desejam ajudar sao in-
˜ ´ `
centivados a preencher uma petiçao e entrega-la a comis-
˜ ˜ ˜
sao de serviço da sua congregaçao. Publicadores nao bati-
´ ˜
zados tambem podem ajudar na construçao ou na reforma
˜
do seu Salao do Reino.
˜
SALOES DE ASSEMBLEIAS
18 ˜
Os primeiros` cristaos geralmente se reuniam em gru-
´
pos pequenos. As vezes, porem, se reunia “uma numerosa
˜
multidao”. (Atos 11:26) Da mesma forma hoje, o povo de
´ ˜
Jeova realiza grandes reunioes chamadas de assembleias
de circuito e congressos regionais. Em muitos casos, alu-
˜ ˜
gam-se locais da regiao para esse objetivo. Mas onde nao
´ ´
ha locais apropriados ou disponıveis, pode-se providenciar
˜ ˜
um local para adoraçao que chamamos de Salao de As-
sembleias.
19 Em alguns casos, um predio ´ ´
e comprado, reformado e
˜
usado como Salao de Assembleias. Mas, na maioria das
˜ ´ ´
vezes, compra-se um terreno e um salao e construıdo. Os
˜
Saloes de Assembleias variam em tamanho, dependen-
´ ˜
do das necessidades locais. A filial so toma a decisao de
´
comprar ou construir um predio para ser usado para as-
sembleias e congressos depois de analisar bem o custo e
´
determinar quantas vezes por ano ele sera usado.
20 Por causa do tamanho de alguns desses locais de reu-
˜
nioes, a filial designa servos de tempo integral para cui-
˜ ˜
dar do funcionamento e da manutençao do Salao de As-
sembleias. Providencia-se que os circuitos façam a limpeza
˜
LOCAIS DE ADORAÇAO 113
˜
regular e semestral, e a manutençao preventiva desses lo-
˜ ˜
cais. Os irmaos sao beneficiados por se oferecer volun-
˜
tariamente para esse trabalho. Por isso, as congregaçoes
˜ ´ ˜
sao incentivadas a apoia-lo de todo o coraçao. — Sal.
110:3; Mal. 1:10.
`
21 As vezes, o Salao ˜ ´
de Assembleias e usado para outros
´ ´ ˜
programas teocraticos, como escolas bıblicas e reunioes
especiais para superintendentes de circuito. Assim como
˜ ˜ ´
o Salao do Reino, o Salao de Assembleias e um local de-
˜ ˜
dicado para adoraçao. Quando nos reunimos num Salao de
Assembleias, nossa conduta e maneira de nos arrumar de-
˜
vem ser respeitosas, como nas ocasioes em que nos reu-
˜ ˜
nimos no Salao do Reino para adoraçao.
22 Muitos novos estao ˜ ` ˜
afluindo a organizaçao de Deus na
´ ´ ˆ ˆ ˜
parte final destes ultimos dias. Isso e evidencia da bençao
´
de Jeova. (Isa. 60:8, 10, 11, 22) Assim, queremos apoiar
´
tudo o que esta envolvido em providenciar locais de ado-
˜ ´ ˜
raçao limpos e confortaveis e cuidar da sua manutençao.
Ao fazer isso, mostramos nosso apreço pelo papel que es-
ses locais desempenham em nos ajudar a encorajar uns
aos outros, ainda mais agora que vemos chegar o dia de
´
Jeova.

´
114 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
CAPITULO 12

`
Apoio a atividade local
e mundial do Reino
´
EM CUMPRIMENTO da profecia de Jesus a respeito dos ul-
´ ˆ
timos dias, as Testemunhas de Jeova tem levado a prega-
˜ ´
çao das boas novas “ate a parte mais distante da terra”.
˜
(Atos 1:8; Mat. 24:14) Para isso, elas dao voluntariamen-
te de seu tempo e energia para falar sobre assuntos espiri-
´
tuais com outros. Confiando em Jeova para sustentar seus
colaboradores, elas continuam a colocar o Reino de Deus
em primeiro lugar na vida. (Mat. 6:25-34; 1 Cor. 3:5-9) Os
˜ ˆ ˜ ˜
resultados sao uma prova clara da bençao e da aprovaçao
´
de Jeova.
COMO SE CUIDA DOS INTERESSES
DO REINO NO MUNDO TODO
2 ´ ˜
Quando observam nossos metodos de pregaçao e veem
´ ´ ˜ ´
que distribuımos Bıblias e publicaçoes bıblicas sem custo
´ ´ ´
ao publico,
´ alguns perguntam: “Como tudo isso e possı-
´ ˜ ´
vel?” E verdade que produzir Bıblias e publicaçoes bıblicas
envolve despesas. Construir e manter lares de Betel para
ministros que operam grandes impressoras, supervisionam
˜
a obra de pregaçao e servem de outras maneiras para pro-
´ ´
mover as boas novas tambem envolve despesas. Alem dis-
´
so, superintendentes de circuito, missionarios em campo,
pioneiros especiais e outros no serviço de tempo integral
especial recebem ajuda financeira para continuar no seu
trabalho. Fica claro que a obra de pregar as boas novas
em nossos dias, tanto local como mundialmente, envolve
ˆ
grandes somas de dinheiro. De onde vem esses recursos?
`
APOIO A ATIVIDADE LOCAL E MUNDIAL DO REINO 115
3 Muitos que apreciam a obra educativa das Testemu-
´
nhas de Jeova gostam de fazer donativos para a obra
´
mundial. Mas essa obra e apoiada principalmente pelas
´
Testemunhas de Jeova, e algumas delas enviam donativos
diretamente para a sua filial local. Elas demonstram um es-
´ ´
pırito disposto semelhante ao dos antigos servos de Jeova
˜
que generosamente apoiaram ˆ a construçao do local de
˜ ´ ˆ
adoraçao de Jeova. (Exo. 35:20-29; 1 Cro. 29:9) Algumas
˜ ˜
doaçoes sao de bens deixados em testamento, ao passo
˜
que outros donativos sao de pessoas individuais, congre-
˜ ˜
gaçoes e circuitos, e geralmente sao quantias pequenas.
Somados, esses donativos fornecem os fundos para dar
´
prosseguimento ao nosso ministerio.
4 Para as Testemunhas de Jeova, ´ ´ ´
e um privilegio usar seu
dinheiro e outros recursos para promover a obra de pre-
˜ ´
gaçao. Jesus e seus discıpulos tinham uma caixa de di-
nheiro de onde tiravam fundos para cobrir suas despesas.
˜ ´
(Joao 13:29) A Bıblia fala de mulheres que ajudavam Je-
´ ´
sus e seus discıpulos. (Mar. 15:40, 41; Luc. 8:3) O apostolo
˜
Paulo aceitava com gratidao ajuda material dos que que-
riam promover as boas novas e contribuir para o seu mi-
´ ´
nisterio. (Fil. 4:14-16; 1 Tes. 2:9) As Testemunhas de Jeova
continuam a seguir esses exemplos de serviço zeloso e ge-
´ ´ ´
nerosidade. Assim, e possıvel oferecer “de graça a agua
da vida” aos sinceros em toda a parte. — Apo. 22:17.
COMO SE CUIDA ˜ DAS NECESSIDADES
DA CONGREGAÇAO LOCAL
5 ˜ ´ ˜
As despesas da congregaçao local tambem sao cober-
˜ ˜
tas por donativos. Nao se fazem coletas, nao se estabe-
lecem valores para os donativos nem se solicita dinheiro.
´ ˜
Ha caixas de donativos nos locais de reunioes para que
´
116 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜
cada pessoa possa dar “conforme resolveu no coraçao”.
— 2 Cor. 9:7.
6 O dinheiro doado e´ usado principalmente para custear
˜ ˜
o funcionamento e a manutençao do Salao do Reino. O
˜ `
corpo de anciaos pode decidir enviar parte do dinheiro a
´
filial local das Testemunhas de Jeova para promover a obra
˜ ˜
mundial. Nesse caso, a congregaçao adota uma resoluçao
˜
concordando com isso. Desse modo, muitas congregaçoes
fazem donativos regulares para a obra mundial. Quando
˜ `
todos estao atentos as necessidades que surgem de tem-
˜ ´ ´
pos em tempos, nao deve ser necessario fazer anuncios
frequentes a respeito de donativos.
COMO SE CUIDA DOS DONATIVOS
7 ˜ ˜
Depois de cada reuniao, dois irmaos designados pelo
˜
corpo de anciaos retiram o dinheiro colocado nas caixas
de donativos e registram os valores. (2 Reis 12:9, 10; 2 Cor.
˜ ´
8:20) O corpo de anciaos providenciara que esse dinhei-
´
ro esteja seguro ate que seja enviado para a filial ou usa-
˜
do para as necessidades da congregaçao. Para isso talvez
´
seja preciso abrir uma conta bancaria no nome da congre-
˜ ˜ ´
gaçao. O irmao que cuida das contas prepara um relato-
˜ ˆ
rio mensal para informar a congregaçao, e a cada tres me-
˜
ses o coordenador do corpo de anciaos providencia uma
˜
verificaçao das contas.
COMO SE COBREM OS CUSTOS
DAS ASSEMBLEIAS DE CIRCUITO
8 ˜ ˜
As despesas com a realizaçao das assembleias sao co-
´
bertas pelos donativos das Testemunhas de Jeova de cada
´
circuito. Ha caixas de donativos no local da assembleia
˜
para que se façam donativos para o circuito. Um irmao es-
colhido pelo superintendente de circuito cuida das contas.
`
APOIO A ATIVIDADE LOCAL E MUNDIAL DO REINO 117
9 ´ ´
O ideal e que cada assembleia cubra suas proprias des-
pesas, e que os fundos excedentes sejam depositados na
´
conta do circuito. Se houver deficit no final de uma as-
sembleia e os fundos do circuito forem suficientes para co-
˜ ´ ` ˜
bri-lo, nao ha necessidade de escrever as congregaçoes a
˜
respeito da diferença. Mas, se nao houver fundos na con-
ta do circuito para cobrir as despesas da assembleia ante-
´
rior ou as despesas iniciais da proxima, como um adianta-
mento para garantir o uso de um local, o superintendente
ˆ ´ `
de circuito pode sugerir que se de um anuncio as congre-
˜ ´
gaçoes sobre o privilegio de contribuir. Cada corpo de an-
˜ ´ ´
ciaos considerara o assunto e decidira que valor a con-
˜ ´
gregaçao podera contribuir para o fundo do circuito. Eles
˜ ˜ ˜
entao apresentarao o assunto por meio de uma resoluçao.
˜
10 Ao se reunirem por ocasiao de uma assembleia, os an-
˜
ciaos decidem o que deve ser feito com os fundos que
` ˜ ˜
o circuito tem a disposiçao. Eles tomam decisoes sobre
˜
as despesas com a realizaçao da assembleia, compra de
equipamento para o circuito e despesas com o superinten-
dente de circuito ou com o representante da filial. Pode-
se avaliar a possibilidade de fazer donativos para a obra
˜ ˜
mundial, para a construçao mundial de Saloes do Reino,
˜
para o Salao de Assembleias local ou para outras neces-
sidades importantes.
11 Todas as decisoes ˜ ˜
que nao envolvam despesas rotinei-
˜
ras devem ser tomadas em forma de resoluçoes adota-
˜ ˜
das pelos anciaos. Essas resoluçoes devem ser registradas
˜
em quantias exatas e apresentadas para aprovaçao sem-
pre que os fundos do circuito forem usados. Em alguns
´ `
paıses, os fundos do circuito podem ser enviados a filial e
´
deixados aos seus cuidados ate que o circuito precise de-
´
les. O superintendente de circuito providenciara uma veri-
´
118 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜
ficaçao das contas depois de Para as
cada assembleia. Testemunhas
´ ´
COMO SE CUIDA DOS POBRES de Jeova, e um
´
12 Um dos objetivos da caixa privilegio usar seu
de dinheiro mantida por Jesus dinheiro e outros
´
e seus discıpulos era ajudar os
˜
recursos para
pobres. (Mar. 14:3-5; Joao promover a obra
13:29) Essa responsabilidade ˜
˜ de pregaçao
crista ainda existe, pois Je-
ˆ ˆ
sus disse: “Voces sempre tem
consigo os pobres.” (Mar. 14:7)
´
Como as Testemunhas de Jeova cuidam dessa responsabi-
lidade hoje?
`
13 As vezes, irmaos ˜ ´ ˜
fieis na congregaçao precisam de aju-
da material por causa de idade avançada, doença, ou ou-
´
tra adversidade alem do seu controle. Quando isso acon-
tece, familiares, parentes e outros que ficam sabendo da
˜ ´
situaçao talvez se sintam motivados a ajudar. Isso esta
´ ˜
em harmonia com as palavras do apostolo Joao: “Se al-
´ ˆ ˜
guem tem os bens deste mundo e ve o seu irmao pas-
sando necessidade, e ainda assim se recusa a lhe mostrar
˜
compaixao, de que modo o amor de Deus permanece nele?
˜ ´
Filhinhos, devemos amar nao em palavras nem com a lın-
˜ ˜
gua, mas em açoes e em verdade.” (1 Joao 3:17, 18; 2 Tes.
˜ ´
3:6-12) A adoraçao verdadeira inclui cuidar dos fieis que
talvez precisem de ajuda material. — Tia. 1:27; 2:14-17.
14 Na sua primeira carta a Timoteo, ´ ´
o apostolo Paulo ex-
plicou como se pode dar ajuda material aos que merecem
ˆ ˜ ´
essa ajuda. Voce pode ler suas orientaçoes em 1 Timoteo
˜ ´ ´
5:3-21. Cada cristao e o principal responsavel por cuidar
´ ´
das necessidades dos membros da sua propria famılia. Os
`
APOIO A ATIVIDADE LOCAL E MUNDIAL DO REINO 119
idosos e os doentes devem receber ajuda` de seus filhos,
´ ´
netos, ou de outros parentes proximos. As vezes, e pos-
´
sıvel obter ajuda material por meio de programas sociais
ou do governo. Assim, parentes ou outros podem ajudar
a pessoa a entrar com o pedido para receber essa ajuda.
˜ ˜
Pode surgir uma situaçao em que a congregaçao como um
˜
todo precisa avaliar a possibilidade de ajudar algum irmao
´
necessitado que tenha um longo historico de serviço fiel.
˜ ´ ´
Se nao houver ninguem da famılia imediata nem outros pa-
˜
rentes para ajudar esse irmao e nenhuma ajuda adequa-
´ ˜ ˜ ´
da de orgaos do governo, o corpo de anciaos podera to-
ˆ
mar as devidas providencias para fornecer ajuda. Para os
˜ ´ ´
cristaos e um privilegio compartilhar seus bens materiais
com os que precisam.
15 Muitos irmaos ˜
talvez passem necessidade por causa de
˜
perseguiçao, guerra, terremoto, enchente, fome ou outras
´
calamidades comuns nestes tempos crıticos. (Mat. 24:7-9)
˜ ˜ ˜
As congregaçoes locais talvez nao tenham condiçoes de
ajudar, por isso o Corpo Governante coordena os esfor-
˜ ´
ços de irmaos de outros lugares para fornecer ´ o necessa-
´ ˜
rio. Isso e similar ao que os cristaos na Asia Menor fize-
˜
ram, fornecendo alimento aos irmaos na Judeia durante
´
uma epoca de fome. (1 Cor. 16:1-4; 2 Cor. 9:1-5) Por se-
guirmos seu exemplo, reafirmamos nosso amor pelos ir-
˜ ´
maos e mostramos que somos verdadeiros discıpulos de
˜
Jesus Cristo. — Joao 13:35.
˜ ˜
DISTRIBUIÇAO DE PUBLICAÇOES
16 ´ ˜ ´ ˜
Bıblias e publicaçoes bıblicas sao importantes na di-
˜
vulgaçao da mensagem do Reino. Geralmente, um servo
´ ˜
ministerial e designado pelo corpo de anciaos para cuidar
˜ ´
das publicaçoes, e outro e designado para cuidar das re-
´
120 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜
vistas. Os irmaos designados para cuidar desses itens le-
´ ˆ
vam a serio suas responsabilidades. Eles mantem regis-
˜
tros exatos, a fim de que haja publicaçoes suficientes para
˜
atender as necessidades da congregaçao.
˜
17 Como cristaos dedicados, reconhecemos que nosso
´
tempo, nossas habilidades fısicas e mentais, nossos talen-
´ ´ ˜
tos e bens materiais, e ate mesmo nossa propria vida sao
´
dadivas de Deus, que devem ser usadas no seu serviço.
(Luc. 17:10; 1 Cor. 4:7) Por usarmos bem todos os nossos
´
recursos, demonstramos o quanto amamos a Jeova. Que-
´
remos honra-lo com nossas coisas valiosas, sabendo que
´ ˜
ele se agrada de qualquer dadiva que seja uma expressao
˜
de nossa devoçao de toda a alma. (Pro. 3:9; Mar. 14:3-9;
ˆ
Luc. 21:1-4; Col. 3:23, 24) Jesus disse: “Voces receberam
de graça, portanto deem de graça.” (Mat. 10:8) Ao dar-
´
mos de nos mesmos e de nossos recursos no serviço de
´
Jeova, sentimos mais alegria. — Atos 20:35.

`
APOIO A ATIVIDADE LOCAL E MUNDIAL DO REINO 121
´
CAPITULO 13

“Façam todas as coisas


´
para a gloria de Deus”
´ ˜
COMO servos dedicados de Jeova, temos a obrigaçao de
´ ˜
refletir sua gloria em todas as nossas palavras e açoes.
´ ´
O apostolo Paulo deixou um princıpio orientador quando
ˆ
escreveu: “Quer voces comam, quer bebam, quer façam
´
qualquer outra coisa, façam todas as coisas para a glo-
ria de Deus.” (1 Cor. 10:31) Isso envolve seguir as normas
´
justas de Jeova, que refletem sua personalidade perfeita.
(Col. 3:10) Devemos nos tornar imitadores de Deus, como
´
povo santo. — Efe. 5:1, 2.
2 Trazendo isso a` atençao ˜ ˜ ´
dos cristaos, o apostolo Pe-
dro escreveu: “Como filhos obedientes, parem de se
ˆ
amoldar aos desejos que tinham antes na sua ignoran-
cia, mas, assim como o Santo que os chamou, tornem-
´
se santos em toda a sua conduta, pois esta escrito: ‘Se-
jam santos, porque eu sou santo.’ ” (1 Ped. 1:14-16) Como
˜
no Israel do passado, os membros da congregaçao cris-
˜
ta precisam manter a santidade. Isso significa que devem
˜
permanecer sem mancha, livres da contaminaçao do pe-
˜
cado e da conduta do mundo. Desse modo, ˆ sao coloca-
`
dos a parte para o serviço sagrado. — Exo. 20:5.
3 Nos ´ ˆ `
permanecemos santos por meio da obediencia as
´ ´ ˜
leis e aos princıpios de Jeova, que sao especificados cla-
ramente nas Escrituras Sagradas. (2 Tim. 3:16) Por estu-
´ ´
dar a Bıblia, aprendemos sobre Jeova e seus caminhos,
´
e fomos atraıdos a ele. Esse estudo nos convenceu de que
precisamos buscar primeiro o Reino de Deus e fazer da
´
vontade de Jeova a coisa mais importante na nossa vida.
´
122 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
(Mat. 6:33; Rom. 12:2) Isso exigiu que nos revestıssemos
´
da nova personalidade. — Efe. 4:22-24.
PUREZA ESPIRITUAL E MORAL
4 ´ ´ ´
Seguir as normas justas de Jeova nem sempre e facil.
´ ´
Nosso adversario, Satanas, o Diabo, tenta nos desviar da
´ ˆ ´
verdade. As mas influencias do mundo e nossas proprias
ˆ `
tendencias pecaminosas as vezes dificultam as coisas. Vi-
` ˜
ver a altura de nossa dedicaçao exige que travemos uma
˜
luta espiritual. As Escrituras dizem que nao devemos fi-
˜ ˜
car surpresos quando enfrentamos oposiçao ou provaçoes.
Com certeza sofreremos por causa da justiça. (2 Tim. 3:12)
˜
Mas podemos ser felizes quando enfrentamos provaçoes,
˜ ˆ
pois sabemos que elas sao evidencia de que estamos fa-
zendo a vontade de Deus. — 1 Ped. 3:14-16; 4:12, 14-16.
5 Embora fosse perfeito, Jesus aprendeu a obediencia ˆ
`
por meio das coisas que sofreu. Ele nunca cedeu as tenta-
˜ ´ ˜
çoes de Satanas nem cultivou ambiçoes do mundo. (Mat.
˜
4:1-11; Joao 6:15) Jesus jamais pensou em transigir. Seu
´
proceder fiel resultou no odio do mundo, mas ele se ape-
` ´
gou as normas justas de Jeova. Pouco antes de sua mor-
´ ´
te, Jesus alertou seus discıpulos de que o mundo tambem
´ ˆ
os odiaria. Desde aquela epoca, seus seguidores tem so-
˜
frido tribulaçao, mas saberem que o Filho de Deus venceu
´ ˜
o mundo lhes da coragem. — Joao 15:19; 16:33; 17:16.
˜
6 Para nao fazermos parte do mundo, precisamos defen-
´
der as normas justas de Jeova, como fez nosso Mestre.
´ ´
Alem de evitar o envolvimento nos assuntos polıticos e so-
ciais do mundo, temos de resistir ao seu ambiente imoral.
´
Levamos a serio o conselho em Tiago 1:21: “Abandonem
´ ´
toda imundıcie e todo vestıgio de maldade, e aceitem com
˜ ´
brandura a implantaçao da palavra que e capaz de salvar
´
“FAÇAM TODAS AS COISAS PARA A GLORIA DE DEUS” 123
ˆ ´ ˜
voces.” Por estudar a Bıblia e frequentar as reunioes, po-
˜
demos sentir “a implantaçao da palavra” da verdade na
˜
mente e no coraçao, e jamais desejaremos o que o mun-
´ ˆ ˜
do oferece. O discıpulo Tiago escreveu: “Voces nao sabem
´
que a amizade com o mundo e inimizade com Deus? Por-
tanto, quem quer ser amigo do mundo faz de si mesmo
´ ´
um inimigo de Deus.” (Tia. 4:4) Por isso, a Bıblia contem
ˆ `
uma forte advertencia para nos apegarmos as normas jus-
´
tas de Jeova e permanecermos separados do mundo.
7 A Palavra de Deus nos alerta contra a conduta vergo-

nhosa e imoral. Ela nos diz: “A imoralidade sexual, todo


ˆ ˜
tipo de impureza e a ganancia nao sejam nem mesmo
ˆ ´ ´
mencionadas entre voces, assim como e proprio de pes-
´ ˜
soas santas.” (Efe. 5:3) Portanto, nao devemos permitir
que nossa mente se concentre em coisas obscenas, vergo-
nhosas ou pervertidas. E de modo algum deixaremos que
essas coisas se infiltrem em nossa conversa. Desse modo
˜
provamos que queremos seguir os padroes de moral de
´ ˜
Jeova, que sao puros e justos.
´
LIMPEZA FISICA
8 ´ ˜
Alem da pureza espiritual e moral, os cristaos reconhe-
ˆ ´
cem a importancia da limpeza fısica. No Israel antigo, o
Deus de santidade exigia que o acampamento fosse man-
´ ´
tido limpo. Nos tambem precisamos nos manter limpos
´ ˜ ´
para que Jeova “nao veja nada indecente” em nos. — Deut.
23:14.
´
9 Na Bıblia, ´ ˜
santidade e limpeza fısica estao intimamente
relacionadas. Por exemplo, Paulo escreveu: “Amados, . . .
´ ´
purifiquemo-nos de toda imundıcie da carne e do espırito,
aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” (2 Cor. 7:1)
˜
Portanto, os cristaos devem se esforçar para se manter
´
124 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
fisicamente limpos, tomando Como servos
banho com regularidade e la- dedicados de Jeova, ´
vando suas roupas. Embora as temos a obrigaçao ˜
˜ ´
condiçoes variem de um paıs ´
para outro, em geral e possı-
´ ´ de refletir sua gloria
´ ˜
vel obter agua e sabao para se em todas as nossas ˜
manter limpo e cuidar da hi- palavras e açoes
giene dos filhos.
10 Por causa da nossa ativi-
˜
dade de pregaçao, normalmente somos bem conhecidos
na vizinhança. Manter a casa limpa e organizada, por den-
´ ´
tro e por fora, ja e um testemunho para os vizinhos. Isso
´ ´
e algo em que a famılia inteira pode participar. Os ho-
˜ ˜ ´
mens cristaos sao os principais responsaveis pela casa
´
e pela area externa, e reconhecem que uma casa e um
˜
quintal bem cuidados causam uma boa impressao nos ou-
tros. Esse cuidado, junto com sua liderança em assun-
˜
tos espirituais, indica que os maridos estao presidindo
´ ˜
bem sua famılia. (1 Tim. 3:4, 12) As mulheres cristas tam-
´ ˆ
bem tem responsabilidades, especialmente dentro de casa.
(Tito 2:4, 5) Filhos bem-educados fazem sua parte por
manter a si mesmos e seus quartos limpos e arrumados.
´ ˜
Desse modo, a famılia coopera em criar padroes de lim-
` ´
peza a altura dos que havera no novo mundo sob o Reino
de Deus.
11 Muitos servos de Jeova´ hoje usam seus veıculos ´
para
` ˜ ´
ir as reunioes. Em alguns lugares, ter um carro e pratica-
´ ´
mente indispensavel para realizar o ministerio. Ele deve ser
mantido limpo e bem conservado. A nossa casa e o nosso
carro devem deixar evidente que pertencemos ao povo lim-
´ ´ `
po e santo de Jeova. O mesmo princıpio se aplica a nos-
´ `
sa Bıblia e a nossa pasta ou bolsa de campo.
´
“FAÇAM TODAS AS COISAS PARA A GLORIA DE DEUS” 125
12 `
Nossa roupa e modo de nos arrumar devem estar a al-
´ ˜ ´
tura dos princıpios divinos. Nao pensarıamos em compa-
recer perante uma pessoa importante vestidos de modo
desleixado ou informal demais. Quanto mais devemos nos
´
preocupar com isso quando representamos a Jeova no mi-
´
nisterio de campo ou na tribuna! O modo de nos arru-
mar e nosso estilo de roupa podem influenciar o conceito
ˆ ˜ ´
que outros tem sobre a adoraçao de Jeova. Mostrar falta
´ ˜
de modestia ou de consideraçao pelos outros com certe-
˜
za nao seria apropriado. (Miq. 6:8; 1 Cor. 10:31-33; 1 Tim.
˜
2:9, 10) Assim, ao nos aprontarmos para a pregaçao ou
˜
para as reunioes, assembleias e congressos, devemos ter
em mente o que as Escrituras dizem a respeito da limpe-
´ ˆ
za fısica e da aparencia modesta. Queremos sempre hon-
´
rar e glorificar a Jeova.
13 O mesmo se aplica quando visitamos a sede mundial
´
ou uma filial das Testemunhas de Jeova. Lembre-se de que
o nome Betel significa “Casa de Deus”. Portanto, devemos
nos vestir e agir da mesma maneira como fazemos ao as-
` ˜ ˜
sistir as reunioes no Salao do Reino.
14 Mesmo quando se trata de lazer, queremos dar aten-
˜ `
çao a nossa roupa e modo de nos arrumar. Podemos nos
´
perguntar: ‘Sera que eu sentiria vergonha de dar testemu-
nho informal por causa da minha roupa?’
˜
DIVERSAO SADIA
15 ˜
Precisamos de descanso e diversao para manter nossa
´ ´
saude fısica e emocional. Certa vez, Jesus convidou seus
´
discıpulos a ir com ele a um lugar retirado para “descan-
˜
sar um pouco”. (Mar. 6:31) Descanso e diversao sadia po-
´
dem proporcionar uma agradavel quebra de rotina. Podem
nos reanimar para prosseguir com nosso trabalho normal.
´
126 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
16 ˜ ´
Com tantas formas de diversao disponıveis hoje, os
˜
cristaos precisam ser seletivos, demonstrando sabedoria
˜
divina naquilo que fazem. Embora a diversao tenha o seu
˜ ´
lugar, nao e a coisa mais importante na vida. Somos aler-
´
tados de que “nos ultimos dias” as pessoas ‘amariam os
prazeres em vez de a Deus’. (2 Tim. 3:1, 4) Boa parte do
´ ˜ ´ ´
que e chamado de diversao e objetavel para quem dese-
´
ja seguir as normas justas de Jeova.
17 Os primeiros cristaos ˜
tinham de resistir ao ambiente
nocivo do mundo ao seu redor, que se concentrava na
´
busca de prazeres. Nos espetaculos romanos, as pessoas
ˆ
se divertiam assistindo ao sofrimento de outros. Violen-
cia, derramamento de sangue e imoralidade sexual eram
˜
apresentados para divertir as multidoes, mas os primeiros
˜
cristaos se mantinham longe dessas coisas. Hoje, gran-
˜ ´
de parte da diversao do mundo tem caracterısticas simila-
res e satisfaz a desejos humanos corrompidos. Precisamos
˜
‘estar bem atentos’ a como andamos, rejeitando diversao
´
prejudicial. (Efe. 5:15, 16; Sal. 11:5) E, mesmo que certa
˜ ˜
diversao nao seja errada em si mesma, o ambiente talvez
´
seja inaceitavel. — 1 Ped. 4:1-4.
´ ´
18 Ha varias formas de diversao ˜ ´
sadia aceitaveis para os
˜ ´
cristaos. Muitos se beneficiam de seguir os conselhos bı-
˜ ˜
blicos e as sugestoes equilibradas de nossas publicaçoes.
`
19 As vezes, algumas famılias ´ ˜ `
sao convidadas a casa de
´ ˜
alguem para ter companheirismo cristao. Ou pode ser que
˜
irmaos sejam convidados para uma festa de casamento ou
˜ ˜
um evento social parecido. (Joao 2:2) Os anfitrioes devem
´
se sentir pessoalmente responsaveis pelo que acontece no
´
local. Naturalmente, e preciso ter cuidado quando um gru-
´ ´ ˜
po grande se reune. O clima descontraıdo nessas reunioes
tem levado alguns a ultrapassar os limites da conduta
´
“FAÇAM TODAS AS COISAS PARA A GLORIA DE DEUS” 127
˜ ´
crista correta, comendo ou bebendo demais e ate mesmo
˜
se envolvendo em outras transgressoes graves. Com isso
˜
em mente, cristaos sensatos sabiamente limitam o tama-
˜
nho e a duraçao desses eventos. Se forem servidas bebi-
´ ˜
das alcoolicas, deve-se ter moderaçao. (Fil. 4:5) Se tudo
˜
for feito para que essas reunioes sejam sadias e espiritual-
˜ ˜
mente reanimadoras, a comida e a bebida nao serao as
coisas mais importantes.
´
20 E muito bom ser hospitaleiro. (1 Ped. 4:9) Ao convi-
˜ ` ˜
darmos outros cristaos a nossa casa para descontraçao
˜
e companheirismo, para uma refeiçao ou um lanche, deve-
˜
mos nos lembrar dos irmaos desfavorecidos. (Luc. 14:12-
˜
14) Se formos os convidados nessas ocasioes, a nossa
conduta deve se harmonizar com o conselho em Mar-
´ ˜
cos 12:31. E e sempre bom mostrar gratidao pela bonda-
de dos outros.
˜
21 Os cristaos ´
se alegram com as generosas dadivas de
Deus e sabem que podem ‘comer e beber, e desfrutar dos
´
resultados de todo o seu trabalho arduo’. (Ecl. 3:12, 13)
´
Quando ‘fazemos todas as coisas para a gloria de Deus’
˜ ˜
nas reunioes sociais, tanto anfitrioes como convidados po-
˜ ˜
dem ter a satisfaçao de se lembrar delas como ocasioes
espiritualmente reanimadoras.
ATIVIDADES ESCOLARES
22 ´
Os filhos de Testemunhas de Jeova se beneficiam de
˜ ´ ˜
obter instruçao secular basica. Enquanto estao na esco-
la, eles se esforçam para aprender a ler e a escrever bem.
´ ´ ´
Outras materias da escola tambem podem ser uteis para
`
os jovens a medida que procuram alcançar alvos espiri-
tuais. Durante seus anos escolares, eles devem se esfor-
çar em ‘se lembrar do seu Grandioso Criador’, dando prio-
`
ridade as coisas espirituais. — Ecl. 12:1.
´
128 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
23 ˆ ´ ˜
Se voce e um jovem cristao que frequenta a escola,
˜
tome cuidado para nao se associar desnecessariamente
´
com jovens do mundo. (2 Tim. 3:1, 2) Jeova oferece muitas
ˆ
ajudas para nos proteger contra as influencias do mundo,
ˆ ´
por isso voce pode aproveita-las para resistir a essas in-
ˆ
fluencias. (Sal. 23:4; 91:1, 2) Assim, para se proteger, faça
˜ ´
bom uso das provisoes de Jeova. — Sal. 23:5.
24 Para se manterem separados do mundo enquanto es-
˜ ´
tao na escola, a maioria dos jovens Testemunhas de Jeova
˜
prefere nao participar de atividades extracurriculares. Tal-
´
vez seja difıcil para os colegas e professores entender isso.
´
Mas o que importa e agradar a Deus. Isso significa que
ˆ ˆ ´
voce deve usar sua consciencia treinada pela Bıblia e estar
˜ ˜
decidido a nao se envolver nas competiçoes ou no nacio-
´
nalismo do mundo. (Gal. 5:19, 26) Por acatar os conselhos
´ ˜ ˜
bıblicos de pais cristaos e se beneficiar da boa associaçao
˜ ˆ `
na congregaçao, voces, jovens, podem se apegar as nor-
´
mas justas de Jeova.
SERVIÇO SECULAR E COMPANHEIRISMO
25 ´ ˆ ˜ ´
Os chefes de famılia tem a obrigaçao bıblica de prover
´ ´
o necessario para sua famılia. (1 Tim. 5:8) Mesmo assim,
como ministros eles reconhecem que o seu serviço secu-
˜ ´ `
lar nao esta a frente dos interesses do Reino. (Mat. 6:33;
˜
Rom. 11:13) Por praticarem a devoçao a Deus e se con-
tentarem em ter o que comer e o que vestir, eles evitam
as ansiedades e as armadilhas do materialismo. — 1 Tim.
6:6-10.
˜
26 Todos os cristaos ˆ
dedicados que tem trabalho secu-
´ ´
lar devem ter em mente os princıpios bıblicos. Para ob-
´
termos honestamente nosso sustento, rejeitamos praticas
´
que violam as leis de Deus ou as do paıs. (Rom. 13:1, 2;
´
“FAÇAM TODAS AS COISAS PARA A GLORIA DE DEUS” 129
˜
1 Cor. 6:9, 10) Como soldados de Cristo, nao nos envolve-
´ ˜ ˜
mos em negocios que vao contra padroes divinos, violam
˜
nossa neutralidade crista ou ameaçam nossa espirituali-
dade. (Isa. 2:4; 2 Tim. 2:4) Sempre nos lembramos dos
´ ˜ ˜
perigos das mas companhias. E nao temos ligaçoes com
ˆ
a inimiga religiosa de Deus, “Babilonia, a Grande”. — Apo.
18:2, 4; 2 Cor. 6:14-17.
27 Se nos apegarmos as ` ˜
normas justas de Deus, nao
˜
usaremos a nosso companheirismo cristao para promo-
´
ver negocios ou outros interesses pessoais. O objetivo
˜
de nos associar nas reunioes, assembleias e congressos
´ ´ ˜ ´
e exclusivamente adorar a Jeova. Nessas ocasioes, nos
`
nos alimentamos a sua mesa espiritual e ‘nos encorajamos
mutuamente’. (Rom. 1:11, 12; Heb. 10:24, 25) Esse compa-
´
nheirismo deve ser mantido num nıvel espiritual.
˜ ˜
COMO MANTER A UNIAO CRISTA
28 ´ ´
As normas justas de Jeova exigem tambem que seu
´ ´
povo ‘mantenha a unidade do espırito, no vınculo unifica-
´
dor da paz’. (Efe. 4:1-3) Em vez de procurar agradar a si
mesmo, cada um procura se empenhar pelo bem dos ou-
´ ´ ´ ˆ
tros. (1 Tes. 5:15) Sem duvida, esse e o espırito que voce
˜ ˜
encontra em sua congregaçao. Nao importa a raça, a na-
´ ˆ
cionalidade, o nıvel social ou economico, nem o grau de
˜
instruçao, todos somos guiados pelas mesmas normas jus-
´ ´
tas. Ate pessoas de fora observam que essa e uma carac-
´ ´ ´
terıstica notavel do povo de Jeova. — 1 Ped. 2:12.
29 Destacando ainda mais a base dessa uniao, ˜ ´
o aposto-
´ ´ ´ ´
lo Paulo escreveu: “Ha um so corpo e um so espırito, as-
´ ´
sim como ha uma so esperança a que foram chamados;
´ ´ ´ ´ ´ ´
ha um so Senhor, uma so fe, um so batismo; um so Deus
´
e Pai de todos, que e sobre todos, por meio de todos e
´
130 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
em todos.” (Efe. 4:4-6) Para isso, devemos estar unidos
´
no entendimento das doutrinas basicas e dos ensinamen-
´
tos mais profundos da Bıblia, demonstrando assim que re-
´ ´
conhecemos a soberania de Jeova. Realmente, Jeova tem
´
dado a seus servos a lıngua pura da verdade, tornando
´
possıvel que eles o sirvam ombro a ombro. — Sof. 3:9.
30 A uniao˜ ˜ ˜ ˜
e a paz da congregaçao crista sao fonte de
´
revigoramento para todos os que adoram a Jeova. Temos
´
visto o cumprimento desta promessa de Jeova: “Eu os po-
˜
rei em uniao como ovelhas no curral.” (Miq. 2:12) Quere-
˜ ´ `
mos manter essa uniao pacıfica, sempre nos apegando as
´
normas justas de Jeova.
31 Todos os que foram acolhidos na congregaçao ˜
pura de
´ ˜ ´
Jeova sao muito felizes. Levar o nome de Jeova compensa
´
qualquer sacrifıcio que tenhamos de fazer. Ao passo que
˜ ´
mantemos nossa relaçao preciosa com ele, façamos o ma-
`
ximo para nos apegar as suas normas justas e recomen-
´
da-las a outros. — 2 Cor. 3:18.

´
“FAÇAM TODAS AS COISAS PARA A GLORIA DE DEUS” 131
´
CAPITULO 14

Como manter a paz


˜
e a pureza da congregaçao
` ˜
TODO ano, milhares de pessoas afluem a casa de adoraçao
´ ´
pura de Jeova, em cumprimento de profecia bıblica. (Miq.
ˆ
4:1, 2) Ficamos muito felizes de recebe-las na “congrega-
˜
çao de Deus”. (Atos 20:28) Elas apreciam a oportunidade
´
de servir a Jeova conosco e de usufruir o ambiente puro
´ ´ ´
e pacıfico do nosso paraıso espiritual. O espırito santo de
´
Deus e os sabios conselhos de sua Palavra nos ajudam a
˜
manter a paz e a pureza da congregaçao. — Sal. 119:105;
Zac. 4:6.
2 Por aplicar os princıpios´ ´ ´
bıblicos, nos nos revestimos “da
nova personalidade”. (Col. 3:10) Deixamos de lado dispu-
tas insignificantes e diferenças pessoais. Visto que temos
´ ˆ ´
o ponto de vista de Jeova, vencemos as influencias diviso-
rias do mundo e trabalhamos unidos como uma fraternida-
de internacional. — Atos 10:34, 35.
3 Apesar disso, de vez em quando surgem dificuldades
˜ ˜
que afetam a paz e a uniao da congregaçao. Por que isso
´
acontece? Na maioria dos casos, e porque se deixa de
´
aplicar algum conselho bıblico. Ainda temos que lidar com
˜ ´ ˜
nossas imperfeiçoes; todos nos somos pecadores. (1 Joao
´ ˆ
1:10) Alguem talvez de um passo em falso que poderia in-
˜
troduzir impureza moral ou espiritual na congregaçao. Po-
´ ˜
demos ofender alguem com palavras ou açoes impensadas,
´
ou tropeçar por causa do que alguem disse ou fez. (Rom.
˜
3:23) Como resolver situaçoes assim?
4 Por amor, Jeova´ leva tudo isso em considera çao ˜
e,
´
na sua Palavra, da conselhos sobre o que podemos fazer
´
132 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ˜
quando surgem dificuldades. Os anciaos, que sao amoro-
˜ ` ˜
sos pastores espirituais, estao a disposiçao para dar ajuda
´
pessoal. Por aplicarmos seus conselhos baseados na Bıblia,
podemos restabelecer bons relacionamentos com outros e
˜ ´
ter a aprovaçao de Jeova. Se formos disciplinados ou re-
˜
preendidos por causa de alguma transgressao, podemos
´ ˜
ter certeza de que isso e uma expressao do amor de nos-
´
so Pai celestial por nos. — Pro. 3:11, 12; Heb. 12:6.
COMO RESOLVER PEQUENOS DESENTENDIMENTOS
5 De vez em quando surgem desentendimentos ou pro-
˜ ´ ˜
blemas nao muito serios entre membros da congregaçao.
´
Esses devem ser resolvidos rapidamente, num espırito ´ de
´
amor fraternal. (Efe. 4:26; Fil. 2:2-4; Col. 3:12-14) E bem
´ ˆ
provavel que voce concorde que problemas que envolvam
´ ˜
seu relacionamento com alguem na congregaçao podem
´
ser resolvidos aplicando-se o conselho do apostolo Pedro,
de ‘ter intenso amor uns pelos outros, porque o amor co-
˜ ´
bre uma multidao de pecados’. (1 Ped. 4:8) A Bıblia diz:
´
“Todos nos tropeçamos muitas vezes.” (Tia. 3:2) Por apli-
carmos a Regra de Ouro, fazendo a outros tudo que que-
´
remos que eles façam a nos, em geral podemos perdoar
e esquecer pequenos desentendimentos. — Mat. 6:14, 15;
7:12.
6 Se ficar sabendo que alguem ´
ficou ofendido por causa
ˆ
de alguma coisa que voce disse ou fez, tome a iniciativa
de fazer as pazes sem demora. Lembre-se de que a sua re-
˜ ´ ´ ´
laçao com Jeova tambem esta envolvida. Jesus aconselhou
´ ˆ ´
seus discıpulos: “Se voce levar a sua dadiva ao altar e ali
˜ ˆ
se lembrar de que o seu irmao tem algo contra voce, dei-
´ ´
xe a sua dadiva ali na frente do altar e va. Faça primeiro
˜ ˜ ´
as pazes com o seu irmao, entao volte e ofereça a sua da-
diva.” (Mat. 5:23, 24) Pode ter havido um mal-entendido.
˜
COMO MANTER A PAZ E A PUREZA DA CONGREGAÇAO 133
´ ˜
Nesse caso, va falar com a pessoa. A boa comunicaçao en-
˜
tre todos na congregaçao contribui muito para evitar de-
sentendimentos e resolver problemas que surgem por cau-
˜
sa da imperfeiçao humana.
´ ´ ´
QUANDO E NECESSARIO DAR CONSELHOS BIBLICOS
7
` ˜ ´
As vezes, os anciaos acham necessario aconselhar al-
´
guem para reajustar seu modo de pensar. Isso nem sem-
´ ´ ˜ ´ ˜
pre e facil. Paulo escreveu aos cristaos na Galacia: “Irmaos,
ˆ
mesmo que um homem, sem perceber, de um passo em
ˆ ˆ ˜
falso, voces que tem qualificaçoes espirituais tentem rea-
´ ´
justar esse homem num espırito de brandura.” — Gal. 6:1.
8 Por pastorear o rebanho, os superintendentes podem
˜
proteger a congregaçao de muitos perigos espirituais e im-
´ ˜
pedir que surjam problemas serios. Os anciaos se esforçam
˜ `
para fazer com que seu serviço na congregaçao esteja a
´ ´
altura do que Jeova prometeu por meio de Isaıas: “Cada
´
um deles sera como abrigo contra o vento, como esconde-
´
rijo contra o temporal, como correntes de agua numa ter-
´
ra arida, como a sombra de um enorme rochedo num de-
serto.” — Isa. 32:2.
‘TOMAR NOTA’ DOS INDISCIPLINADOS
9 ´
O apostolo Paulo deu o seguinte alerta contra certos ir-
˜ ´ ˆ ˜
maos que poderiam exercer ma influencia na congregaçao:
´ ˜ ˜
“Nos lhes damos instruçoes . . . afastem-se de todo irmao
˜
que ande de modo indisciplinado e nao segundo a tradi-
˜ ˆ ´
çao que voces receberam de nos.” Ele deu mais detalhes
´ ˜
sobre isso ao escrever: “Se alguem nao for obediente ao
que dizemos nesta carta, tomem nota dele e parem de se
associar com ele, para que fique envergonhado. Contudo,
˜
nao o considerem como inimigo, mas continuem a aconse-
´ ˜
lha-lo como irmao.” — 2 Tes. 3:6, 14, 15.
´
134 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
10 Pode haver na congrega-
˜ ´ Por mantermos
çao alguem que, apesar de a paz e a pureza
˜ ˜
nao ter cometido um pecado da congregaçao,
grave que poderia resultar na
˜
sua expulsao, mostra flagrante
continuamos
desrespeito pelos padroes de a deixar brilhar
˜
Deus. Isso pode incluir coisas a luz da verdade
como ser extremamente pre- do Reino
´ ´
guiçoso ou crıtico, ou ter se-
rios problemas com limpeza.
´ ˜
Pode ser alguem que ‘se intromete no que nao lhe diz res-
´ ´
peito’. (2 Tes. 3:11) Tambem pode ser alguem que procura
oportunidades para tirar vantagem material de outros, ou
˜ ´
que escolhe como diversao coisas claramente improprias.
´ ´
A conduta indisciplinada e seria o suficiente para refletir
˜ ˜
mal na congregaçao e influenciar outros cristaos.
˜ ˜
11 Primeiro, os anciaos tentarao ajudar a pessoa indisci-
´
plinada por meio de conselhos baseados na Bıblia. Mas, se
´ ´
a pessoa continuar desrespeitando princıpios bıblicos ape-
˜
sar de repetidos conselhos, os anciaos talvez decidam que
` ˜
um discurso de alerta deve ser dado a congregaçao. Os
˜ ˜
anciaos mostrarao discernimento ao decidir se certa situa-
˜ ´
çao e grave e perturbadora a ponto de justificar tal discur-
´
so. O orador dara conselhos apropriados relacionados com
˜ ´
a conduta indisciplinada, mas nao mencionara o nome da
˜
pessoa. Assim, os que estiverem a par da situaçao descri-
˜
ta no discurso evitarao ter contato social com o indiscipli-
˜
nado, embora continuem a ter associaçao espiritual com
˜
ele, ‘aconselhando-o como irmao’.
12 Espera-se que a posiçao ˜ ´
firme dos membros fieis da
˜
congregaçao ajude o indisciplinado a sentir vergonha de
seu modo de agir e o motive a fazer mudanças. Quando
˜
COMO MANTER A PAZ E A PUREZA DA CONGREGAÇAO 135
fica bem evidente que a pessoa abandonou sua conduta
˜ ´ ´ ´ ´
indisciplinada, nao e mais necessario trata-la como alguem
de quem se tomou nota.
COMO LIDAR COM ALGUNS ERROS GRAVES
13 Estarmos dispostos a desconsiderar erros e a perdoar
˜ ˜
nao significa que nao nos importamos com a conduta er-
rada ou que a aprovamos. Nem todos os pecados podem
´ ` ˜ ´ ˜ ´
ser atribuıdos a imperfeiçao herdada; tambem nao e apro-
˜ ´
priado desconsiderar pecados que vao alem de pequenos
erros. (Lev. 19:17; Sal. 141:5) O pacto da Lei identificava al-
´
guns pecados como mais serios do que outros, e o mes-
˜ ˜ ˜
mo acontece na congregaçao crista. — 1 Joao 5:16, 17.
14 Jesus descreveu um procedimento especıfico ´
para re-
´ ˜
solver problemas serios que podem surgir entre irmaos.
˜
Veja os passos que ele mencionou: “Se o seu irmao come-
´ ˆ
ter um pecado, [1] va mostrar-lhe o seu erro, somente voce
ˆ ˜
e ele. Se ele o escutar, voce ganhou o seu irmao. Mas, se
˜ ˆ
nao o escutar, [2] leve com voce mais um ou dois, para
ˆ
que, com base no depoimento de duas ou tres testemu-
˜ ˜
nhas, toda questao seja estabelecida. Se ele nao os escu-
` ˜ ˜
tar, [3] fale a congregaçao. Se nao escutar nem mesmo a
˜ ˆ
congregaçao, seja ele para voce apenas como homem das
˜
naçoes e como cobrador de impostos.” — Mat. 18:15-17.
15 Tendo em vista a ilustraçao ˜
que Jesus contou em se-
guida, em Mateus 18:23-35, parece que um dos pecados
que ele tinha em mente em Mateus 18:15-17 tem a ver com
˜ ´
dinheiro ou bens, tais como nao pagar um emprestimo ou
´
cometer fraude. Ou o pecado pode ser uma calunia, que
˜ ´
afeta seriamente a reputaçao de alguem.
16 Se voceˆ tiver provas de que alguem ´
na congregaçao
˜
ˆ ˜
cometeu um pecado desse tipo contra voce, nao se apres-
´
136 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜
se em falar com os anciaos, pedindo que eles ajam a seu
favor. Como Jesus aconselhou, fale primeiro com a pessoa
ˆ
contra quem voce tem uma queixa. Tente resolver o assun-
ˆ ´
to apenas entre voces dois, sem envolver mais ninguem.
˜ ´ ´
Tenha em mente que Jesus nao disse ‘va so uma vez mos-
˜
trar-lhe o seu erro’. Portanto, se a pessoa nao admitiu o
˜
erro nem pediu perdao, talvez seja bom conversar com ela
˜
em outra ocasiao. Se o assunto puder ser resolvido dessa
´
maneira, aquele que pecou com certeza ficara grato por
ˆ ˜
voce nao ter falado com outros sobre o que ele fez nem
˜ ˜ ˆ ´
manchado sua reputaçao na congregaçao. Voce tera ‘ga-
˜
nho o seu irmao’.
17 Se aquele que cometeu o pecado admitir a culpa, pe-
˜ ˜ ´
dir perdao e tomar medidas para corrigir o erro, nao e pre-
ciso levar o assunto adiante. Embora o pecado tenha sido
´ ˜
serio, uma situaçao assim pode ser resolvida entre os en-
volvidos.
18 Se voceˆ nao
˜
conseguir ganhar seu irmao por mostrar-
˜
ˆ ˜
lhe o seu erro, “somente voce e ele”, entao pode fazer como
ˆ
Jesus disse, “leve com voce mais um ou dois”, e fale com
˜
seu irmao de novo. O objetivo dos que ´ o acompanharem
´ ˜
tambem deve ser ganhar seu irmao. E melhor que sejam
˜ ˜
testemunhas da suposta transgressao, mas, se nao hou-
ˆ
ver nenhuma, voce pode pedir a mais um ou dois que pre-
senciem a conversa. Eles talvez conheçam bem o assunto
e possam determinar se o que aconteceu foi mesmo um
˜
pecado. Se algum anciao for convidado para presenciar a
˜ ´ ˜
conversa, ele nao representara a congregaçao, visto que
˜ ˜
o corpo de anciaos nao o designou especificamente para
isso.
19 Se o assunto nao ˜
foi resolvido depois de repetidos es-
ˆ
forços — nem quando voce falou com a pessoa em
˜
COMO MANTER A PAZ E A PUREZA DA CONGREGAÇAO 137
particular, nem quando convidou mais um ou dois —, e
ˆ ˜
voce acha que nao pode simplesmente esquecer o assun-
˜ ˆ ˜
to, entao voce deve falar com os anciaos. Lembre-se que
´
o objetivo deles e manter a paz e a pureza da congrega-
˜ ˜
çao. Depois de falar com os anciaos, deixe o assunto nas
˜ ´ ˆ
maos deles e confie em Jeova. Voce nunca deve permitir
´
que a conduta de alguem o faça tropeçar ou tire a sua ale-
´
gria de servir a Jeova. — Sal. 119:165.
20 Os pastores do rebanho examinarao ˜
o assunto. Talvez
fique evidente que a pessoa cometeu mesmo um pecado
´ ˆ ˜ ´
serio contra voce, nao se arrependeu nem esta disposta a
´
fazer o que for apropriado e razoavel para corrigir a situa-
˜ ´ ˜
çao. Nesse caso, pode ser necessario que uma comissao
˜
de superintendentes expulse da congregaçao o transgres-
ˆ
sor. Assim, eles protegem o rebanho e mantem a pureza
˜
da congregaçao. — Mat. 18:17.
˜
COMO CUIDAR DE TRANSGRESSOES GRAVES
21 Alguns pecados graves, como imoralidade sexual, adul-
´ ˆ
terio, homossexualismo, blasfemia, apostasia, idolatria e
outros pecados crassos como esses exigem mais do que
˜ ´
o perdao da pessoa prejudicada. (1 Cor. 6:9, 10; Gal. 5:19-
˜
21) Visto que a pureza espiritual e moral da congregaçao
´ ´
e ameaçada, esses pecados serios devem ser relatados aos
˜ ˜
anciaos, que cuidarao do assunto. (1 Cor. 5:6; Tia. 5:14,
´ ˜
15) Alguem talvez procure os anciaos para confessar um
pecado que cometeu ou para relatar o que sabe a respeito
˜
do pecado de outra pessoa. (Lev. 5:1; Tia. 5:16) Nao impor-
˜ ˜
ta como os anciaos fiquem sabendo de uma transgressao
˜
grave cometida por um membro batizado da congregaçao,
˜ ˜
primeiro dois anciaos examinarao o assunto. Se ficar com-
˜ ´ ˆ
provado que a acusaçao tem base e que ha evidencia cla-
´
138 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
ra de que foi cometido mesmo um pecado grave, o corpo
˜ ´ ˜
de anciaos designara uma comissao judicativa de pelo me-
ˆ ˜
nos tres anciaos para cuidar do assunto.
22 Os anciaos ˜
cuidam muito bem do rebanho, procurando
ˆ ˆ
protege-lo de qualquer influencia espiritualmente prejudi-
´
cial. Tambem se esforçam para usar a Palavra de Deus com
habilidade para repreender os que erraram e restabelecer
´ ´
sua saude espiritual. (Judas 21-23) Isso esta em harmonia
˜ ´ ´
com as instruçoes que o apostolo Paulo deu a Timoteo: “Eu
lhe ordeno solenemente perante Deus e Cristo Jesus, que
´
julgara os vivos e os mortos . . . Repreenda, censure, exorte,
ˆ
com toda a paciencia e arte de ensino.” (2 Tim. 4:1, 2) Fa-
˜
zer isso talvez exija muito tempo dos anciaos, mas faz par-
´ ˜
te do seu trabalho arduo. A congregaçao aprecia seus es-
forços e os considera “dignos de dupla honra”. — 1 Tim. 5:17.
23 Em toda situaçao ˜
em que se confirma a culpa, o obje-
˜ ´ ´
tivo principal dos anciaos e restabelecer a saude espiritual
do transgressor. Se a pessoa estiver realmente arrependi-
˜ ´ ˜
da e os anciaos conseguirem ajuda-la, a repreensao que
eles derem (quer em particular, quer na presença de teste-
ˆ ´
munhas durante a audiencia judicativa) servira como disci-
plina para ela e como aviso para os observadores. (2 Sam.
˜
12:13; 1 Tim. 5:20) Em todos os casos de repreensao judi-
˜ ˜
cativa, sao impostas restriçoes. Assim, o transgressor pode
´
ser ajudado a “endireitar os caminhos para os seus pes”.
˜ ˜
(Heb. 12:13) No devido tempo, as restriçoes sao removidas
` ˜
a medida que fica evidente a recuperaçao espiritual da pes-
soa.
´ ˜
ANUNCIO DE REPREENSAO
24 ˜ ` ˜
Se uma comissao judicativa chegar a conclusao de
´
que o transgressor esta arrependido, mas que o assunto
˜
COMO MANTER A PAZ E A PUREZA DA CONGREGAÇAO 139
´ ˜
provavelmente ficara conhecido na congregaçao ou na co-
˜
munidade, ou se a congregaçao precisar ser alertada a res-
´ ´
peito da pessoa, sera feito o seguinte anuncio simples na
˜ ´ ˜
Reuniao Vida e Ministerio: “O irmao [nome da pessoa] foi
´
repreendido.” Esse anuncio deve ser aprovado pelo coorde-
˜
nador do corpo de anciaos.
˜
SE A DECISAO FOR DESASSOCIAR
25 Em alguns casos, o transgressor talvez tenha ficado
˜ ´ ˜
tao envolvido na pratica do pecado que nao corresponde
´ ˜
aos esforços de ajuda-lo. Pode ser que ele nao demonstre
´ ˜
suficientes “obras proprias do arrependimento” por ocasiao
ˆ
da audiencia judicativa. (Atos 26:20) O que fazer? Nesses
´ ˜
casos, e preciso expulsar da congregaçao o transgressor
˜
nao arrependido, impedindo assim que ele se associe com
´ ´ ˆ
o povo limpo de Jeova. A ma influencia do transgressor
´ ˜
e removida da congregaçao, preservando assim a pureza
moral e espiritual dela e protegendo seu bom nome. (Deut.
21:20, 21; 22:23, 24) Ao saber da conduta vergonhosa de
˜ ´
um membro da congregaçao em Corinto, o apostolo Pau-
˜
lo exortou os anciaos, dizendo: “Entreguem esse homem a
´ ´ ˜
Satanas . . . , a fim de que o espırito [da congregaçao]
´
seja salvo.” (1 Cor. 5:5, 11-13) Paulo tambem mencionou a
˜ ´
desassociaçao de outros no primeiro seculo que haviam se
rebelado contra a verdade. — 1 Tim. 1:20.
26 Quando uma comissao ˜
judicativa conclui que um trans-
˜
gressor nao arrependido deve ser desassociado, ela deve
´ ˜
informa-lo da decisao, especificando claramente o motivo
´ ´ ˜
bıblico (ou motivos bıblicos) da desassociaçao. Ao fazer
˜
isso, a comissao judicativa deve dizer-lhe que, se ele achar
´
que houve um serio erro de julgamento e desejar apelar
˜
da decisao, deve fazer isso por escrito, mencionando cla-
´
140 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
ramente os motivos. A partir do dia em que o transgressor
˜ ˜ ´
foi notificado da decisao da comissao, ele tera um prazo
˜
de sete dias para fazer isso. Se o corpo de anciaos receber
˜ ´
um pedido de apelaçao, entrara em contato com o supe-
´ ˜
rintendente de circuito, que escolhera anciaos qualificados
˜ ˜
para formar uma comissao de apelaçao a fim de realizar
ˆ ˜ ´
uma nova audiencia. Eles farao o possıvel para realizar a
ˆ ´
audiencia dentro de uma semana apos o recebimento do
˜ ´
pedido por escrito. Se houver uma apelaçao, o anuncio da
˜ ´
desassociaçao sera adiado. Nesse meio tempo, a pessoa
´ ˜ ´
acusada podera participar na pregaçao, mas ficara sob res-
˜ ˜ ˜
triçao de comentar, de fazer oraçoes nas reunioes ou de
´
ter qualquer outro privilegio.
27 A apelaçao˜ ´
e oferecida como gesto de bondade ao acu-
´
sado e lhe da a oportunidade de ser ouvido de novo. No
˜ ` ˆ
entanto, se ele decidir nao comparecer a audiencia de ape-
˜ ˜
laçao, deve-se anunciar a desassociaçao depois de se fa-
´ ´
zerem esforços razoaveis para contata-lo.
28 Se o transgressor nao ˜ ˜
quiser apelar, a comissao judi-
´
cativa deixara claro para ele a necessidade de se arrepen-
´
der e os passos que precisara dar para ser readmitido no
´ ´ ´ ´
tempo devido. Alem de util, isso tambem e bondoso, e deve
ser feito na esperança de que a pessoa mude sua condu-
˜
ta e com o tempo esteja em condiçoes de voltar para a or-
˜ ´
ganizaçao de Jeova. — 2 Cor. 2:6, 7.
´ ˜
ANUNCIO DE DESASSOCIAÇAO
29 ´ ´ ˜
Quando e necessario desassociar um transgressor nao
´ ´
arrependido, e feito este breve anuncio: “[Nome da pessoa]
˜ ´ ´ ˜ ´
nao e mais Testemunha de Jeova.” Nao e preciso dizer mais
´ ´
do que isso. Esse anuncio servira de alerta aos membros
´ ˜
fieis da congregaçao para que deixem de se associar com
˜
COMO MANTER A PAZ E A PUREZA DA CONGREGAÇAO 141
´
aquela pessoa. (1 Cor. 5:11) Esse anuncio deve ser apro-
˜
vado pelo coordenador do corpo de anciaos.
˜
DISSOCIAÇAO
30 ˜ ` ˜
O termo “dissociaçao” se aplica a açao tomada por um
˜ ˆ
membro batizado da congregaçao que, de livre e esponta-
˜ ˜
nea vontade, rejeita sua posiçao como cristao. Ele faz isso
˜
por declarar que nao quer mais ser reconhecido como Tes-
´
temunha de Jeova. Ou talvez ele rejeite fazer parte da con-
˜ ˜ ˜
gregaçao crista por meio de suas açoes, por exemplo, tor-
˜ ´
nando-se membro de uma organizaçao que e condenada
´ ´
por Jeova Deus por ter objetivos contrarios aos ensinamen-
´
tos bıblicos. — Isa. 2:4; Apo. 19:17-21.
31 A respeito dos que renunciaram a fe´ crista˜ nos seus
´ ˜ ´
dias, o apostolo Joao escreveu: “Eles sa ıram do nosso
˜
meio, mas nao eram dos nossos, pois, se fossem dos nos-
˜
sos, teriam permanecido conosco.” — 1 Joao 2:19.
32 Quando uma pessoa se dissocia, sua situaçao ˜
peran-
´ ´ ˜ ˜
te Jeova e bem diferente da situaçao de um cristao inati-
˜ ´ ´
vo, que nao participa mais no ministerio de campo. Alguem
talvez fique inativo porque deixou de estudar a Palavra de
Deus regularmente. Ou pode ser que tenha passado por
˜
problemas pessoais ou perseguiçao e perdeu o zelo em
´ ˜ ˜
servir a Jeova. Os anciaos e outros na congregaçao conti-
˜ ˜
nuarao a dar a devida ajuda espiritual ao cristao inativo.
— Rom. 15:1; 1 Tes. 5:14; Heb. 12:12.
33 Por outro lado, se um cristao ˜
decide se dissociar, a
˜ ´ ´
congregaçao e informada disso por meio deste breve anun-
˜ ´ ´
cio: “[Nome da pessoa] nao e mais Testemunha de Jeova.”
´
Essa pessoa e tratada da mesma maneira que um desas-
´
sociado. Esse anuncio deve ser aprovado pelo coordena-
˜
dor do corpo de anciaos.
´
142 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜
READMISSAO
34 A pessoa desassociada ou que se dissociou da congre-
˜ ´ ˆ
gaçao pode ser readmitida quando da evidencias claras de
´ ´
que se arrependeu e demonstra por um perıodo razoavel
que abandonou sua conduta errada. Ela mostra que deseja
˜ ´ ˜ ˜
ter uma boa relaçao com Jeova. Os anciaos terao o cuida-
do de deixar passar tempo suficiente — muitos meses, um
´ ˆ
ano ou ate mais, dependendo das circunstancias — para
´
que o desassociado prove que esta realmente arrependido.
˜
Quando o corpo de anciaos recebe um pedido de readmis-
˜ ˜
sao por escrito, a comissao judicativa que cuidou do caso
´
originalmente deve falar com a pessoa, se isso for pratico.
˜ ´ ´ ˆ ´
A comissao avaliara se ha evidencia de que a pessoa esta
´ ´
praticando “obras proprias do arrependimento” e decidira
˜ ˜
se deve ou nao readmiti-la naquela ocasiao. — Atos 26:20.
35 Se a pessoa que pede readmissao ˜
foi desassociada em
˜ ˜
outra congregaçao, uma comissao judicativa da congrega-
˜ ` ˜
çao onde ela agora assiste as reunioes deve se reunir com
˜
ela e considerar seu pedido. Depois, essa comissao entra-
´ ˜ ˜
ra em contato com o corpo de anciaos da congregaçao que
˜
desassociou a pessoa, recomendando sua readmissao. As
˜ ˜
duas comissoes trabalharao em conjunto para se certificar
˜
de reunir todos os fatos a fim de chegar a uma decisao jus-
˜
ta. Mas a decisao de readmitir a pessoa deve ser da comis-
˜ ˜
sao que cuidou da desassociaçao. Se alguns membros des-
˜ ˜ ˜
sa comissao tiverem se mudado da congregaçao ou nao
˜
forem mais qualificados para atuar, outros anciaos dessa
˜ ´
congregaçao podem ser escolhidos para substituı-los.
´ ˜
ANUNCIO DE READMISSAO
36 ˜
Se a comissao judicativa tiver certeza de que a pes-
´
soa desassociada esta realmente arrependida e deve ser
˜
COMO MANTER A PAZ E A PUREZA DA CONGREGAÇAO 143
˜ ´ ˜
readmitida, a readmissao sera anunciada na congregaçao
onde ela foi desassociada. Se a pessoa estiver agora em
˜ ´ ´ ´
outra congregaçao, o anuncio sera feito ali tambem. Deve
dizer apenas: “[Nome da pessoa] foi readmitido como Tes-
´ ´
temunha de Jeova.” Esse anuncio deve ser aprovado pelo
˜
coordenador do corpo de anciaos.
CASOS QUE ENVOLVEM MENORES BATIZADOS
37 ˜
Transgressoes graves cometidas por menores batiza-
˜ ˜
dos devem ser relatadas aos anciaos. Quando os anciaos
cuidam de casos de pecados graves envolvendo um me-
´
nor, e melhor que seus pais batizados estejam presentes.
´ ˜
O objetivo dos pais e cooperar com a comissao judicati-
˜
va, nao tentar proteger a criança que errou, impedindo as-
sim que ela receba a devida disciplina. Do mesmo modo
˜
como lida com adultos, a comissao judicativa se esforça
para repreender e restabelecer o transgressor. Mas, se o
˜
jovem nao se arrepender, deve ser desassociado.
˜
QUANDO PUBLICADORES NAO BATIZADOS
SE TORNAM TRANSGRESSORES
38 ˜
O que fazer quando publicadores nao batizados come-
˜ ˜ ˜
tem uma transgressao grave? Visto que nao sao membros
˜ ˜
batizados da congregaçao, nao podem ser formalmente
´
desassociados. Mas conselhos bondosos podem ajuda-los
´ ˜
a “endireitar os caminhos para os seus pes”, pois talvez nao
˜ ´
entendam plenamente os padroes bıblicos. — Heb. 12:13.
39 Se um transgressor nao ˜ ˜
batizado nao se arrepender
˜
depois que dois anciaos se reuniram com ele e tentaram
´ ´ ´ ˜
ajuda-lo, sera necessario informar a congregaçao. Nesse
´ ´ ˜
caso, e feito este breve anuncio: “[Nome da pessoa] nao
´ ˜
e mais reconhecido como publicador nao batizado.” A con-
˜ ´
gregaçao passara a encarar o transgressor como pessoa
´
144 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜
do mundo. Embora o transgressor nao seja desassociado,
˜ ˜
os cristaos terao cautela no que se refere a se associar com
˜ ˜ ´
ele. (1 Cor. 15:33) Nao sao aceitos relatorios de serviço de
´ ˜
campo de alguem nessa situaçao.
40 Com o tempo, alguem ´ ˜
nao batizado (adulto ou menor),
˜
que deixou de ser publicador devido a uma transgressao,
talvez queira se tornar publicador novamente. Nesse caso,
˜ ´
dois anciaos se reunem com ele e avaliam seu progresso
espiritual. Se ele se qualifica para ser publicador novamen-
´ ´ ´
te, e feito um breve anuncio: “[Nome da pessoa] e nova-
˜
mente reconhecido como publicador nao batizado.”
´ ˜ ´
JEOVA ABENÇOA A ADORAÇAO PACIFICA E PURA
41 ˜
Todos os que hoje se associam com a congregaçao de
˜
Deus podem se alegrar com a excelente condiçao espiritual
´
que Jeova deu ao seu povo. Nossas pastagens espirituais
˜ ˆ
sao verdejantes, e temos uma abundancia de refrescantes
´ ´
aguas da verdade. Tambem temos o cuidado protetor de
´ ˜
Jeova por meio dos anciaos, sob a liderança de Cristo. (Sal.
´ ´
23; Isa. 32:1, 2) Estarmos no paraıso espiritual nestes difı-
´ ´
ceis ultimos dias nos da um senso de segurança.
˜
42 Por mantermos a paz e a pureza da congregaçao, con-
tinuamos a deixar brilhar a luz da verdade do Reino. (Mat.
ˆ ˜ ´
5:16; Tia. 3:18) Com a bençao de Jeova, teremos a alegria
de ver muito mais pessoas conhecendo a ele e se unindo
´
a nos em fazer a sua vontade.

˜
COMO MANTER A PAZ E A PUREZA DA CONGREGAÇAO 145
´
CAPITULO 15

´ ˜
Benefıcios da sujeiçao
`
a ordem estabelecida por Deus
´ ´
SUJEITAR-SE a Jeova, o Soberano do Universo, e essen-
cial se queremos estar organizados para fazer sua vonta-
de. Reconhecemos a liderança de seu Filho sobre a con-
˜ ˜ ´ ´
gregaçao crista e tambem seguimos o princıpio da chefia
˜ `
em outros aspectos da vida. Essa sujeiçao a ordem es-
tabelecida por Deus beneficia a todos.
2 O conceito de sujeiçao ˜ ` ´
a autoridade constituıda foi
`
apresentado
´ pela primeira vez a humanidade no jardim do
´ ´
Eden. Esse conceito esta implıcito nos mandamentos de
ˆ
Deus em Genesis 1:28 e 2:16, 17. As criaturas inferiores
˜ ˜
estariam em sujeiçao aos humanos, e Adao e Eva deve-
` `
riam se sujeitar a vontade e a autoridade de Deus. A obe-
ˆ
diencia a essa autoridade divina resultaria em paz e boa
´
ordem. O princıpio da chefia foi destacado mais tarde em
´ ´
1 Corıntios 11:3. O apostolo Paulo escreveu: “Quero que
´
saibam que o cabeça de todo homem e o Cristo; o cabe-
´ ´
ça da mulher e o homem; e o cabeça do Cristo e Deus.”
´
Isso indica que todos nessa estrutura geral, exceto Jeova,
˜
estao sujeitos a algum tipo de autoridade.
3 A maioria das pessoas hoje nao ˜
reconhece nem vive
´ ˆ
segundo o ´ princıpio da chefia. Por que? O problema co-
meçou no Eden, quando nossos primeiros pais decidiram
ˆ ˜
de livre e espontanea vontade nao estar mais sob a au-
ˆ ˜
toridade soberana de Deus. (Gen. 3:4, 5) Mas eles nao
conseguiram mais liberdade. Em vez disso, ficaram sujei-
´
tos a uma criatura espiritual perversa, Satanas, o Dia-
´
146 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜
bo. Essa rebeliao original afastou a humanidade de Deus.
(Col. 1:21) Em resultado, a maior parte da humanidade
´ ˜
hoje esta sob o poder do Maligno. — 1 Joao 5:19.
4 Por aprendermos a verdade da Palavra de Deus e

agirmos em harmonia com ela, deixamos de estar sob


ˆ ´ ´
a influencia de Satanas. Como Testemunhas de Jeova
´
dedicadas e batizadas, nos o aceitamos como o So-
´
berano em nossa vida. O rei Davi reconheceu a Jeova
como “cabeça acima de todos”, e concordamos com ele.
ˆ ´
(1 Cro. 29:11) Nos admitimos com humildade: “Saibam
´ ´ ´
que Jeova e Deus. Foi ele quem nos fez, e nos perten-
cemos a ele. Somos o seu povo e as ovelhas do seu pas-
´ ´
to.” (Sal. 100:3) Reconhecemos que Jeova e grandioso e
˜
merece nossa total submissao, visto que criou todas as
coisas. (Apo. 4:11) Como ministros do Deus verdadeiro,
imitamos a Jesus Cristo, que deu o exemplo perfeito de
˜
sujeiçao a Deus.
5 O que Jesus aprendeu com as coisas que sofreu aqui

na Terra? Hebreus 5:8 responde: “Embora fosse filho,


ˆ
aprendeu a obediencia por meio das coisas que sofreu.”
Jesus permaneceu leal e sujeito a seu Pai celestial, mes-
´ ˜
mo ao enfrentar adversidades. Alem disso, ele nao fez
´ ˜
nada de sua propria iniciativa. Nao falou com base em
´ ´ ´
suas proprias ideias, nem buscou sua propria gloria.
˜ ´
(Joao 5:19, 30; 6:38; 7:16-18) Durante seu ministerio,
Jesus se alegrou em fazer a vontade de seu Pai, embo-
˜ ˜
ra isso resultasse em oposiçao e perseguiçao para ele.
˜ ˜
(Joao 15:20) Mesmo assim, Jesus mostrou sujeiçao a
Deus. “Ele se humilhou” a ponto de enfrentar a “mor-
˜ ´
te numa estaca”. Sua sujeiçao total a Jeova trouxe mui-
˜
tas recompensas: salvaçao eterna para a humanidade,
´ ˜ `
BENEFICIOS DA SUJEI ÇAO A ORDEM ESTABELECIDA POR DEUS 147
enaltecimento para si mesmo ˜ `
´ A sujeiçao a
e gloria para seu Pai. — Fil. ordem estabelecida
2:5-11; Heb. 5:9. por Deus influencia
˜
COMO MOSTRAR SUJEIÇAO todos os aspectos
EM DIVERSOS CAMPOS da vida
6 Quando nos sujeitamos a

Deus por fazer sua vontade, fi-


˜
camos livres de muitas das ansiedades e frustraçoes que
`
afligem os que se negam a se sujeitar a soberania de
´ ´ ´
Jeova. Nosso adversario, o Diabo, esta sempre tentando
´
nos devorar. Seremos livrados desse adversario perverso
˜
se tomarmos posiçao contra ele e nos humilharmos dian-
´ ˜ ´
te de Jeova, mostrando nossa sujeiçao voluntaria. — Mat.
6:10, 13; 1 Ped. 5:6-9.
7 Dentro da congregaçao ˜ ˜
crista, reconhecemos a lideran-
ça de Cristo e a autoridade que ele deu ao “escravo fiel
e prudente”. Isso afeta o modo como encaramos e trata-
˜ ˜
mos uns aos outros. A sujeiçao a Deus na congregaçao
´ `
nos motivara a ser obedientes a Palavra de Deus em todos
˜ ˆ
os aspectos de nossa adoraçao. Essa obediencia envol-
´ ˆ ` ˜
ve nosso ministerio, nossa assistencia as reunioes e par-
˜ ˜
ticipaçao nelas, nosso relacionamento com os anciaos e
˜ ˜
nossa cooperaçao com os procedimentos da organizaçao.
— Mat. 24:45-47; 28:19, 20; Heb. 10:24, 25; 13:7, 17.
8 Nossa sujeiçao ˜
a Deus contribui para a paz, a seguran-
˜ ˜
ça e a boa ordem da congregaçao crista. As qualidades de
´
Jeova se refletem nos que se sujeitam a ele. (1 Cor. 14:33,
´ ˆ ˜ ´
40) Nossa propria experiencia na organizaçao de Jeova
nos leva a expressar sentimentos como os do rei Davi. De-
´
pois de notar o contraste entre os servos de Jeova e as
´
pessoas mas, Davi exclamou alegremente: “Feliz o povo
´ ´
cujo Deus e Jeova!” — Sal. 144:15.
´
148 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
9 ´ ´
No casamento e na famılia, “o cabeça da mulher e o
homem”. Os homens, por sua vez, devem estar sujeitos a
´
Cristo, ao passo que o cabeça de Cristo e Deus. (1 Cor.
11:3) A esposa deve estar sujeita ao marido, e os filhos aos
´
pais. (Efe. 5:22-24; 6:1) Quando todos os membros da fa-
´ ´
mılia seguem o princıpio da chefia, isso resulta em paz.
10 O marido deve exercer a chefia de modo amoroso, imi-
´ ˜
tando a Cristo. (Efe. 5:25-29) Quando ele nao abusa nem
˜
abre mao de sua chefia, a esposa e os filhos se sujeitam
a ele com prazer. A esposa deve ser uma ajudadora, ou
ˆ
complemento, do marido. (Gen. 2:18) Por pacientemente
´
apoiar e respeitar o marido, ela ganha seu favor e da hon-
ra a Deus. (1 Ped. 3:1-4) Quando maridos e esposas se-
´ ´ ˜
guem o princıpio bıblico da chefia, eles dao exemplo para
˜
seus filhos em mostrar sujeiçao a Deus.
11 A sujeiçao ˜ ´
a Deus afeta tambem nosso conceito so-
bre as “autoridades superiores”, que “foram colocadas por
˜
Deus em suas posiçoes relativas”. (Rom. 13:1-7) Como ci-
˜ ` ˜
dadaos que obedecem as leis, os cristaos pagam impos-
´ ´ ´
tos, dando “a Cesar o que e de Cesar, mas a Deus o que
´
e de Deus”. (Mat. 22:21) Por sermos submissos e obedien-
` ´
tes as autoridades devidamente constituıdas (em tudo que
˜ ´
nao entra em conflito com as leis justas de Jeova), po-
demos concentrar nossos esforços e energias na obra de
˜
pregaçao. — Mar. 13:10; Atos 5:29.
12 A sujeiçao ˜ `
a ordem estabelecida por Deus influencia
´
todos os aspectos da vida. Por meio da fe, podemos ver
˜ ´
o dia em que todos os humanos estarao sujeitos a Jeova
Deus. (1 Cor. 15:27, 28) Aqueles que alegremente reconhe-
´
cem a soberania de Jeova e permanecem sujeitos a ele
˜
serao muito abençoados e favorecidos por toda a eterni-
dade!
´ ˜ `
BENEFICIOS DA SUJEI ÇAO A ORDEM ESTABELECIDA POR DEUS 149
´
CAPITULO 16

Uma fraternidade unida


´ ˜
DURANTE uns 1.500 anos, Jeova lidou com a naçao de Is-
´
rael como o povo que levava seu nome. Depois Jeova “vol-
˜ ˜
tou sua atençao para as naçoes, a fim de tirar delas um
povo para o Seu nome”. (Atos 15:14) O povo para o nome
´ ´
de Jeova seria constituıdo de suas testemunhas, unidas
˜ ˜
em pensamento e açao, nao importa onde vivessem na
˜ ˜
Terra. Essa uniao ocorreria em resultado da comissao que
˜ ´
Jesus deu aos seus seguidores: “Vao e façam discıpulos
˜
de pessoas de todas as naçoes, batizando-as em nome do
´
Pai, e do Filho, e do espırito santo, ensinando-as a obede-
cer a todas as coisas que lhes ordenei.” — Mat. 28:19, 20.
2 Por se dedicar a Jeova´ e ser batizado, voceˆ se tornou
´ ˆ
discıpulo de Jesus Cristo. Voce faz parte de uma unida fra-
˜
ternidade mundial, que nao permite que diferenças nacio-
ˆ
nais, tribais ou economicas dividam seus membros. (Sal.
ˆ
133:1) Em resultado disso, voce ama e respeita seus ir-
˜ ˜
maos na congregaçao. Alguns deles talvez sejam de raça,
´ ˜
nacionalidade ou nıvel de instruçao diferentes, pessoas
ˆ ˜ ´
com quem antes voce nao teria convıvio social por causa
ˆ ´
dessas diferenças. Voce tem um vınculo de amor fraternal
´
com eles que e muito mais forte do que qualquer outro re-
lacionamento, seja ele social, religioso ou familiar. — Mar.
10:29, 30; Col. 3:14; 1 Ped. 1:22.
AJUSTES NO MODO DE PENSAR
3 ´
Se alguns acham difıcil vencer fortes preconceitos ra-
´
ciais, polıticos, sociais ou outros, eles podem pensar nos
˜
primeiros cristaos judeus, que tiveram de se livrar dos pre-
conceitos religiosos judaicos contra pessoas de outras na-
´
150 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ `
çoes. Quando Pedro recebeu a ordem de ir a casa do cen-
˜ ´ ´
turiao romano Cornelio, Jeova bondosamente o preparou
˜
para essa designaçao. — Atos, cap. 10.
˜
4 Numa visao, Pedro recebeu a ordem de matar e comer

alguns animais que eram cerimonialmente impuros para


os judeus. Quando se recusou a fazer isso, uma voz do
´
ceu lhe disse: “Pare de chamar de impuras as coisas que
˜
Deus purificou.” (Atos 10:15) Essa intervençao divina foi
´
necessaria para que Pedro ajustasse seu modo de pensar
˜ ´
para a designaçao que logo receberia, isto e, visitar um
˜ ` ˜
homem das naçoes. Obedecendo a orientaçao de Deus,
ˆ ´
Pedro disse aos reunidos ali: “Voces bem sabem que e
proibido a um judeu se relacionar ou ter contato com um
homem de outra raça. Contudo, Deus me mostrou que eu
˜
nao devo chamar nenhum homem de aviltado ou impuro.
˜
Por isso vim, sem nenhuma objeçao, quando fui chama-
ˆ
do.” (Atos 10:28, 29) Depois disso, Pedro viu a evidencia
´ ´ ´
de que Jeova havia aprovado Cornelio e sua famılia.
5 Saulo de Tarso, um fariseu bem instruıdo, ´
teve que se
˜
humilhar e se associar com pessoas com quem antes nao
´ ´
teria convıvio social. Ele ate mesmo teve que seguir orien-
˜ ´ ´
taçoes deles. (Atos 4:13; Gal. 1:13-20; Fil. 3:4-11) Da para
´ ´
imaginar os ajustes que pessoas como Sergio Paulo, Dionı-
ˆ ˆ ´
sio, Damaris, Filemon, Onesimo e outros tiveram que fazer
no seu modo de pensar quando aceitaram as boas novas
´
e se tornaram discıpulos de Jesus Cristo. — Atos 13:6-12;
ˆ
17:22, 33, 34; Filem. 8-20.
˜
COMO MANTEMOS NOSSA UNIAO INTERNACIONAL
6 ´ ˜ ˜
Sem duvida, o amor dos irmaos na congregaçao aju-
ˆ ´ ` ˜ ˆ
dou voce a se achegar a Jeova e a sua organizaçao. Voce
´
observou o sinal inconfundıvel do amor que caracteriza os

UMA FRATERNIDADE UNIDA 151


verdadeiros discıpulos de Je- Voceˆ faz parte
´
sus Cristo, conforme ele dis- de uma unida
se: “Eu lhes dou um novo fraternidade mundial,
mandamento: Amem uns aos ˜
outros; assim como eu amei
que nao permite
ˆ ´
voces, amem tambem uns que diferenças
aos outros. Por meio disto nacionais, ˆ
tribais ou
˜ ˆ ˜
todos saberao que voces sao economicas dividam
´
meus discıpulos: se tiverem seus membros
˜
amor entre si.” (Joao 13:34,
ˆ
35) E voce passou a apreciar
´ ˜
ainda mais a Jeova e sua organizaçao quando percebeu
˜ ´
que o amor na congregaçao e apenas um reflexo do amor
ˆ ´
que existe na fraternidade mundial. Voce esta presencian-
´
do o cumprimento da profecia bıblica sobre o ajuntamen-
´ ´
to de pessoas nos ultimos dias para adorar a Jeova em
˜
paz e uniao. — Miq. 4:1-5.
7 Em vista dos muitos fatores divis orios ´
que existem
´
hoje, quem imaginaria que seria possıvel unir pessoas “de
˜ ´
todas as naçoes, tribos, povos e lınguas”? (Apo. 7:9) Con-
sidere as diferenças entre pessoas de uma sociedade al-
´
tamente tecnologica e as que se apegam a antigos cos-
´
tumes tribais. Pense nas controversias religiosas entre
pessoas da mesma raça e nacionalidade. Com o aumento
do nacionalismo, as pessoas ficam cada vez mais divididas
ˆ
politicamente. E, levando em conta as diferenças economi-
´ ´ ˜
cas e outros incontaveis fatores divisorios, a uniao de pes-
˜ ´
soas de todas as naçoes, lınguas, grupos e classes num
´ ´ ´ ´
vınculo inquebrantavel de amor e paz e um milagre que so
o Deus Todo-poderoso seria capaz de realizar. — Zac. 4:6.
8 Mas essa uniao ˜ ´
e uma realidade, e, ao se tornar Teste-
´ ˆ
munha de Jeova batizada, voce passou a fazer parte dela.
´
152 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
ˆ ˜ ´
Visto que voce se beneficia dessa uniao, e sua responsa-
´ ˆ
bilidade ajudar a preserva-la. Voce pode fazer isso por dar
˜ ` ´
atençao as palavras de Paulo em Galatas 6:10: “Enquanto
tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas es-
´ ´
pecialmente aos que fazem parte da nossa famılia na fe.”
´ ˜
Tambem seguimos este conselho: “Nao façam nada por ri-
˜
validade nem por presunçao; mas, com humildade, consi-
ˆ ˜
derem os outros superiores a voces, buscando nao somen-
´ ´
te os seus proprios interesses, mas tambem os interesses
dos outros.” (Fil. 2:3, 4) Enquanto nos treinarmos para ver
˜ ´ ˆ ˜
nossos irmaos como Jeova os ve, e nao segundo a sua
ˆ
aparencia, continuaremos a ter com eles relacionamentos
´ ´
pacıficos e felizes. — Efe. 4:23, 24.
COMO MOSTRAMOS INTERESSE UNS PELOS OUTROS
9 ´ ˜ ˜
Conforme o apostolo Paulo ilustrou, a congregaçao nao
´
esta dividida, mas seus membros se preocupam uns com
os outros. (1 Cor. 12:14-26) Aquilo que afeta alguns mem-
˜
bros da organizaçao afeta todo o povo de Deus. Grandes
ˆ
distancias talvez nos separem de alguns de nossa frater-
˜
nidade mundial, mas a nossa preocupaçao com o bem-es-
˜
tar deles nao diminui por causa disso. Se alguns de nos-
˜ ˜
sos irmaos sao perseguidos, todos ficamos muito aflitos.
˜ ´
Se alguns passam necessidade ou sao vıtimas de calami-
dade ou guerra, os outros logo procuram encontrar meios
de dar ajuda espiritual e material. — 2 Cor. 1:8-11.
10 Todos nos´
devemos orar diariamente pelos nossos ir-
˜ ˜ ´
maos. Alguns enfrentam tentaçao para fazer o que e er-
rado. Outros passam por sofrimentos que talvez sejam do
conhecimento de muitos. Ainda outros enfrentam oposi-
˜
çao de colegas de trabalho e em lares divididos, e talvez
poucos saibam disso. (Mat. 10:35, 36; 1 Tes. 2:14) Isso nos

UMA FRATERNIDADE UNIDA 153


preocupa porque somos uma fraternidade mundial. (1 Ped.
´ ´
5:9) Ha entre nos os que trabalham arduamente no serviço
´ ˜
de Jeova, exercendo liderança na obra de pregaçao e nas
˜ ´ ´ ˆ
congregaçoes. Tambem ha aqueles que tem a responsa-
bilidade de supervisionar a obra mundial. Todos precisam
˜
de nossas oraçoes, e por meio delas demonstramos nosso
˜
amor e interesse sincero, mesmo quando talvez nao haja
nada mais que possamos pessoalmente fazer para ajudar.
´
— Efe. 1:16; 1 Tes. 1:2, 3; 5:25.
11 Com toda a desordem que ha´ na Terra nestes ultimos ´
´
dias, o povo de Jeov ` a deve estar preparado para ajudar
uns aos outros. As vezes, calamidades como terremotos
´
e enchentes tornam necessario que se realize uma exten-
´
sa campanha de ajuda humanitaria e se providencie aju-
˜
da material em grande quantidade. Os cristaos do pri-
´
meiro seculo deram um excelente exemplo nesse respeito.
´
Lembrando-se do conselho de Jesus, os discıpulos em ou-
´
tros paıses enviaram com alegria ajuda material aos ir-
˜ ´
maos na Judeia durante um perıodo de fome. (Atos 11:27-
´
30; 20:35) O apostolo Paulo organizou o serviço de ajuda,
e assim tudo foi feito de modo organizado. (2 Cor. 9:1-15)
˜ ˜
Hoje em dia, quando nossos irmaos passam por situaçoes
´ ˜
difıceis e precisam de ajuda material, a organizaçao e cris-
˜ ´
taos individuais agem prontamente e suprem o que e ne-
´
cessario.
´
SEPARADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
12 ´
Nossa unida fraternidade mundial esta organizada
´ ´
para fazer a vontade de Jeova. Hoje, a vontade dele e que
as boas novas do Reino sejam pregadas em toda a Terra,
˜
em testemunho a todas as naçoes. (Mat. 24:14) Ao pas-
´ ´
so que realizamos essa obra, e da vontade de Jeova que
´
154 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
vivamos de acordo com suas elevadas normas de moral.
(1 Ped. 1:14-16) Devemos estar dispostos a nos sujeitar
˜
uns aos outros e a trabalhar para a promoçao das boas
´ ˜ ´
novas. (Efe. 5:21) Mais do que nunca, agora nao e tem-
´
po de buscar nossos proprios interesses, mas de colocar
o Reino de Deus em primeiro lugar na vida. (Mat. 6:33)
Trabalhar unidos pela causa das boas novas com isso em
˜ ´
mente nos traz grande satisfaçao agora e resultara em
ˆ ˜
bençaos eternas.
13 Como Testemunhas de Jeova, ´ ´
somos um povo unico,
separado do restante da humanidade por sermos limpos e
zelosos no serviço que prestamos a Deus. (Tito 2:14) Nos-
˜ ´ ´
sa adoraçao a Jeova nos torna diferentes. Alem de tra-
˜
balharmos ombro a ombro com nossos irmaos em toda
´ ´
a Terra, falamos a unica lıngua da verdade e agimos em
´
harmonia com ela. Isso foi predito quando Jeova declarou
´
por meio do profeta Sofonias: “Mudarei a lıngua dos po-
´
vos para uma lıngua pura, para que todos eles possam in-
´
vocar o nome de Jeova, a fim de servi-lo ombro a ombro.”
— Sof. 3:9.
14 A seguir, Jeova´ inspirou Sofonias a descrever a fra-

ternidade mundial que se tornou realidade hoje: “Os que


˜ ˜ ´ ˜ ˜
restarem de Israel nao farao o que e mau; nao falarao
˜ ´
mentiras, nem terao na boca uma lıngua falsa; eles se
˜ ˜ ´
alimentarao e se deitarao, sem que ninguem os faça ter
´ ˜
medo.” (Sof. 3:13) Nos conseguimos trabalhar em uniao
porque obtivemos entendimento da Palavra da verdade
´
de Jeova, transformamos nossa mente e ajustamos nos-
`
so modo de vida as normas dele. Realizamos o que parece
´
ser impossıvel para os que veem as coisas do ponto de vis-
ta humano. Somos realmente um povo sem igual, o povo
de Deus, que honra a ele em toda a Terra. — Miq. 2:12.

UMA FRATERNIDADE UNIDA 155


´
CAPITULO 17

Permaneça achegado
` ˜ ´
a organizaçao de Jeova
´
O DISCIPULO Tiago escreveu: “Acheguem-se a Deus, e ele
´ ˆ
se achegara a voces.” (Tia. 4:8) Isso nos mostra que, ape-
˜ ´ ˜ ´ ˜
sar de nossas imperfeiçoes, Jeova nao e tao grandioso nem
´ ˜ ˜ ˜
esta tao longe que nao possa ouvir nossas oraçoes. (Atos
17:27) Como podemos nos achegar a Deus? Por desenvolver
´
um relacionamento pessoal e achegado com Jeova, o que
´
inclui orar a ele fervorosamente. (Sal. 39:12) Outro modo e
´
por estudar regularmente sua Palavra, a Bıblia. Assim, pas-
´ ´
samos a conhecer a Jeova Deus, seus propositos e sua von-
´
tade para nos. (2 Tim. 3:16, 17) E com isso aprendemos a
´ ´
ama-lo e desenvolvemos um temor sadio de desagrada-lo.
— Sal. 25:14.
2 Mas so´ e´ possıvel´ ´
achegar-se a Jeova por meio de seu
˜
Filho, Jesus. (Joao 17:3; Rom. 5:10) Nenhum ser huma-
˜
no poderia nos dar uma compreensao melhor da mente de
´ ˜ ˆ
Jeova do que Jesus. Ele conhecia tao bem seu Pai que pode
´ ´
dizer: “Ninguem sabe quem o Filho e, exceto o Pai; e nin-
´ ´
guem sabe quem o Pai e, exceto o Filho e aquele a quem
´
o Filho quiser revela-lo.” (Luc. 10:22) Assim, quando estu-
damos os Evangelhos para conhecer o modo de pensar e
´
os sentimentos de Jesus, estamos conhecendo tambem o
´
modo de pensar e os sentimentos de Jeova. Esse conheci-
mento permite que nos acheguemos mais a Deus.
3 Sob a liderança do Filho de Deus, desenvolvemos intimi-
´ `
dade com Jeova por permanecermos achegados a parte vi-
´ ˜
sıvel da sua organizaçao, que nos ajuda a aprender a fazer
a vontade de Deus. Conforme predito em Mateus 24:45-47,
´
156 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
o Senhor, Jesus Cristo, encarregou “o escravo fiel e pruden-
` ´
te” de dar “o alimento no tempo apropriado” a famılia da
´
fe. Hoje, esse escravo nos fornece uma fartura de alimento
˜
espiritual em forma de publicaçoes, assembleias e congres-
´
sos. Por meio desse canal, Jeova nos aconselha a ler sua
` ˜
Palavra todos os dias, a assistir regularmente as reunioes e
˜ ˜
a ter uma participaçao significativa na pregaçao das “boas
novas do Reino”. (Mat. 24:14; 28:19, 20; Jos. 1:8; Sal. 1:1-3)
Nunca devemos ter um ponto de vista carnal sobre o es-
cravo fiel. Devemos nos empenhar em permanecer achega-
` ´ ˜ ´
dos a parte visıvel da organizaçao de Jeova e seguir suas
˜ ´ ´ ´
orientaçoes. Isso nos achegara a Jeova e servira para nos
˜
fortalecer e proteger ao enfrentarmos provaçoes.
˜ ˜
POR QUE AS PROVAÇOES ESTAO AUMENTANDO
4 ˆ ´ ´
Talvez voce ja esteja na verdade ha muitos anos. Nesse
caso, com certeza sabe o que significa enfrentar provas de
´
integridade. Mas, mesmo que conheça a Jeova e se asso-
´ ˆ ´
cie com seu povo ha pouco tempo, voce sabe que Satanas,
˜ `
o Diabo, se opoe a todos os que se sujeitam a soberania
´
de Jeova. (2 Tim. 3:12) Assim, quer tenha enfrentado muitas
˜ ˜ ´
provaçoes, quer poucas, nao ha motivos para ter medo nem
ˆ ´ ´ ´
desanimo. Jeova promete que o apoiara e o recompensara
com livramento e vida eterna. — Heb. 13:5, 6; Apo. 2:10.
5 Todos nos´ ˜ ´
ainda podemos sofrer provaçoes nestes ul-
´
timos dias do sistema de Satanas. Desde que o Reino de
´ ˜
Deus foi estabelecido em 1914, Satanas nao tem mais per-
˜ ` ´ ´
missao de comparecer a presença de Jeova nos ceus. Ele
e seus anjos perversos foram lançados para a Terra, e suas
˜
atividades estao restritas aqui. As dificuldades cada vez
˜
maiores na Terra, incluindo a perseguiçao dos servos de-
´ ˜ ´
dicados de Jeova, sao resultado da ira de Satanas. Elas
` ˜ ´
PERMANEÇA ACHEGADO A ORGANIZAÇAO DE JEOVA 157
´
provam que estamos vivendo nos ultimos dias do seu do-
´
mınio perverso sobre a humanidade. — Apo. 12:1-12.
6 Furioso por causa de sua condiçao˜ ´
rebaixada, Satanas
´ ˆ
sabe que seu tempo e curto. Junto com os demonios, ele
˜
faz de tudo para prejudicar a obra de pregaçao e destruir a
˜ ´
uniao dos servos de Jeova. Isso nos coloca no campo de
˜
batalha da guerra espiritual descrita como “uma luta, nao
contra sangue e carne, mas contra os governos, contra as
autoridades, contra os governantes mundiais desta escuri-
˜
dao, contra as forças espirituais malignas nos lugares celes-
´ ˜
tiais”. Para sermos vitoriosos, do lado de Jeova, nao deve-
mos desistir da luta, mas manter nossa armadura espiritual
˜
em excelentes condiçoes. Devemos nos “manter firmes con-
´
tra as artimanhas” do Diabo. (Efe. 6:10-17) Para isso, pre-
cisamos perseverar.
COMO DESENVOLVER A PERSEVERANÇA
7 ˜
Perseverança significa “capacidade de suportar afliçoes
ou dificuldades”. Em sentido espiritual, essa qualidade se re-
` ´ ˜
fere a firmeza em fazer o que e certo diante de afliçoes,
˜ ˜
oposiçao, perseguiçao ou qualquer outra coisa que nos fa-
˜
ria violar nossa integridade a Deus. A perseverança crista
precisa ser desenvolvida. Isso leva tempo. Nossa capacida-
de de perseverar aumenta ao passo que progredimos espiri-
´
tualmente. Por suportar pequenas provas de fe que surgem
˜
quando nos tornamos cristaos, ficamos mais fortes, capa-
˜ ´
zes de suportar provaçoes mais difıceis que com certeza vi-
˜ ˜ ´
rao. (Luc. 16:10) Nao podemos ficar esperando ate que sur-
˜ ´ ˜
jam grandes provaçoes para so entao decidir permanecer
´ ˜
firmes na fe. Essa firme decisao tem de ser tomada antes
de virem as provas. Indicando que a perseverança deve ser
desenvolvida junto com outras qualidades que agradam a
´
Deus, o apostolo Pedro escreveu: “Façam todo o esforço
´
158 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´ ` ´ `
possıvel para acrescentar a sua fe a virtude; a sua virtude,
´
o conhecimento; ao seu conhecimento, o autodomınio; ao
´ `
seu autodomınio, a perseverança; a sua perseverança, a de-
˜ ` ˜
voçao a Deus; a sua devoçao a Deus, o amor fraternal; ao
seu amor fraternal, o amor a todos.” — 2 Ped. 1:5-7; 1 Tim.
6:11.
8 Tiago mostrou a importancia ˆ
de desenvolver perseveran-
˜
ça, quando escreveu: “Meus irmaos, considerem como mo-
tivo de verdadeira alegria o fato de enfrentarem diversas
˜ ˆ
provaçoes, visto que voces sabem que a qualidade prova-
´
da da sua fe produz perseverança. Mas deixem que a per-
ˆ
severança complete a sua obra, para que voces sejam com-
˜
pletos e saos em todos os sentidos, sem lhes faltar nada.”
˜
(Tia. 1:2-4) Tiago diz que os cristaos devem aceitar com
˜
alegria as prova´ çoes porque elas nos ajudam a desenvolver
ˆ
perseverança. E assim que voce encara esse assunto? Tia-
go mostra a seguir que a perseverança realiza uma obra em
´ ˜
nos, ajudando a aperfeiçoar nossa personalidade crista e
´
a nos tornar plenamente aceitaveis a Deus. De fato, nossa
´ ´
perseverança e fortalecida dia apos dia ao enfrentarmos e
˜
vencermos provaçoes. A perseverança, uma vez fortalecida,
´ ´
produz outras qualidades desejaveis que nos precisamos.
9 Nossa perseverança agrada a Jeova, ´
e por causa dela
´
ele nos dara a recompensa da vida eterna. Tiago acrescen-
˜
tou: “Feliz aquele que continua a perseverar em provaçao,
´ ´
porque ao ser aprovado recebera a coroa da vida, que Jeova
´
prometeu aos que continuam a ama-lo.” (Tia. 1:12) De fato,
´
nos perseveramos visando a vida eterna. Sem perseverança
˜ `
nao conseguimos permanecer na verdade. Se cedermos as
˜
pressoes do mundo, acabaremos voltando a ele. Sem per-
´ ´ ˜
severança, perderemos o espırito de Jeova e nao produzi-
remos seu fruto na nossa vida.
` ˜ ´
PERMANEÇA ACHEGADO A ORGANIZAÇAO DE JEOVA 159
10 Se quisermos perseverar
´ Nossa perseverança
nestes tempos difıceis, precisa- e´ fortalecida dia
mos encarar da maneira corre- ´
ta os sofrimentos que enfren-
apos dia ao
tamos por ser cristaos. enfrentarmos
˜
Lembre-se que Tiago escreveu: e vencermos ˜
˜
“Considerem [as provaçoes] provaçoes
como motivo de verdadeira ale-
˜ ´
gria.” Isso pode nao ser facil,
pois talvez envolva sofrimento
´ ˜
fısico ou afliçao mental. Mas lembre-se que a nossa vida
´ ´
futura esta em jogo. O que aconteceu com os apostolos em
˜
certa ocasiao nos ajuda a entender como podemos nos ale-
grar ao passar por sofrimentos. O relato no livro de Atos
´
diz: “Mandaram chamar os apostolos e, depois de os açoi-
tarem, lhes ordenaram que parassem de falar em nome de
´ ´
Jesus e os soltaram. Assim, eles saıram do Sinedrio, ale-
gres porque tinham sido considerados dignos de ser deson-
´
rados por causa do nome dele.” (Atos 5:40, 41) Os aposto-
los entendiam que seu sofrimento era prova de que haviam
`
sido obedientes a ordem de Jesus e de que haviam recebi-
˜ ´
do a aprovaçao de Jeova. Anos mais tarde, ao escrever sua
primeira carta inspirada, Pedro comentou o valor desse so-
frimento pela causa da justiça. — 1 Ped. 4:12-16.
11 Outro incidente envolveu Paulo e Silas. Enquanto rea-
´
lizavam seu serviço missionario em Filipos, eles foram de-
tidos e acusados de perturbar a paz da cidade e divulgar
costumes ilegais. Por isso, foram espancados severamente
˜ ´
e colocados na prisao. O relato bıblico diz que, “por volta
da meia-noite”, enquanto ainda estavam presos e sem rece-
ber tratamento para seus ferimentos, “Paulo e Silas estavam
ˆ
orando e louvando a Deus com canticos, e os prisioneiros
os ouviam”. (Atos 16:16-25) Paulo e seu companheiro en-
´
160 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ´
caravam corretamente seus sofrimentos por Cristo nao so
ˆ
como evidencia de sua integridade perante Deus e os ho-
´
mens, mas tambem como meio de dar mais testemunho aos
que estivessem dispostos a ouvir as boas novas. A vida de
outros estava envolvida. Naquela mesma noite, o carcerei-
´ ´
ro e sua famılia ouviram a mensagem e se tornaram discı-
´
pulos. (Atos 16:26-34) Paulo e Silas confiaram em Jeova,
˜ ´
no Seu poder e na Sua disposiçao de apoia-los quando es-
˜
tivessem sofrendo. Eles nao ficaram decepcionados.
12 Hoje, tambem, ´ ´
Jeova tem fornecido todo apoio que pre-
´ ˜
cisamos em epocas de provaçao. Ele quer que persevere-
´
mos. Jeova nos deu sua Palavra para nos equipar com o
´
conhecimento exato do seu proposito. Isso fortalece nossa
´
fe. Temos a oportunidade de nos associar com nossos ir-
˜ ´ ´
maos e prestar serviço sagrado. Temos tambem o privilegio
´
de nos manter bem achegados a Jeova por meio da ora-
˜ ˜
çao. Ele ouve nossas expressoes de louvor e nossos since-
˜
ros pedidos de ajuda para mantermos uma condiçao limpa
˜
perante ele. (Fil. 4:13) E nao devemos nos esquecer da for-
ça que recebemos quando meditamos na nossa esperança.
— Mat. 24:13; Heb. 6:18; Apo. 21:1-4.
˜
COMO ENFRENTAR DIVERSAS PROVAÇOES
13 ˜ ˜
As provaçoes que enfrentamos hoje sao muito pareci-
` ´
das as que os primeiros discıpulos de Jesus enfrentaram.
´ ˆ
Atualmente, as Testemunhas de Jeova tem sofrido abusos
´ ` ˜
verbais e fısicos as maos de opositores mal informados.
´ ˜ ´
Como nos dias dos apostolos, grande parte da oposiçao e
´
provocada por fanaticos religiosos, cujos ensinos falsos e
´ ˜
praticas
` sao expostos pela Palavra de Deus. (Atos 17:5-9,
´ ´ ´
13) As vezes, o povo de Jeova obtem alıvio por exigir direi-
´
tos legais garantidos por governos polıticos. (Atos 22:25;
´ ´ ˜
25:11) Mas tambem ha casos em que governantes impoem
` ˜ ´
PERMANEÇA ACHEGADO A ORGANIZAÇAO DE JEOVA 161
˜ `
proscriçoes a nossa obra, num esforço de acabar com nos-
´ ˜
so ministerio. (Sal. 2:1-3) Em tais situaçoes, imitamos co-
´ ´
rajosamente o exemplo dos fieis apostolos, que disseram:
“Temos de obedecer a Deus como governante em vez de a
homens.” — Atos 5:29.
14 Com o aumento do espırito ´
nacionalista em toda a Ter-
˜
ra, os pregadores das boas novas sao cada vez mais pres-
´
sionados a abandonar o ministerio que Deus confiou a eles.
Isso faz com que todos os servos de Deus entendam me-
ˆ
lhor a importancia do aviso em Apocalipse 14:9-12 sobre a
˜
adoraçao da ‘fera e da sua imagem’. Entendemos o signi-
˜
ficado das palavras de Joao: “Isso exige perseverança da
parte dos santos, os que obedecem aos mandamentos de
` ´
Deus e se apegam a fe em Jesus.”
15 Guerras, revoluçoes, ˜ ˜ ˜
perseguiçao direta ou proscriçoes
´ ˆ
governamentais podem tornar impossıvel que voce prati-
˜ ˜ ˜
que sua adoraçao crista abertamente. Talvez nao seja pos-
´ ˜
sıvel realizar reunioes congregacionais. O contato com a fi-
lial pode ser impedido, e as visitas do superintendente de
˜ ˜
circuito podem ser interrompidas. As publicaçoes talvez nao
sejam entregues. Se acontecer alguma dessas coisas, o que
ˆ ´
voce devera fazer?
16 A resposta e: ´
faça o que puder e o quanto puder con-
ˆ ´ ´
forme as circunstancias. Provavelmente e possıvel fazer es-
tudo pessoal. Em geral, grupos pequenos podem se reunir
˜
em casas particulares. Publicaçoes estudadas no passado
´ ´ ˜
e a propria Bıblia podem servir de base para as reunioes.
˜
Nao fique preocupado ou com medo. O Corpo Governante
geralmente consegue estabelecer em pouco tempo algum
˜ ˜
tipo de comunicaçao com irmaos de responsabilidade.
17 Mesmo que se encontre isolado de todos os seus ir-
˜ ˆ ˜ ´ ´
maos, lembre-se que voce nao esta isolado de Jeova e de
´
162 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
seu Filho, Jesus Cristo. Sua esperança pode permanecer
´ ˜ ˆ
firme. Jeova ainda pode ouvir suas oraçoes e fortalece-lo
´ ˜
com o Seu espırito. Recorra a ele em busca de orientaçao.
ˆ ´ ´ ´
Lembre-se que voce e servo de Jeova e discıpulo de Jesus.
Portanto, aproveite bem as oportunidades para dar teste-
´ ´
munho. Jeova abençoara seus esforços e, em pouco tem-
ˆ ˜
po, outros talvez se juntem a voce na adoraçao verdadeira.
— Atos 4:13-31; 5:27-42; Fil. 1:27-30; 4:6, 7; 2 Tim. 4:16-18.
18 Mas se voceˆ for ameaçado de morte, como aconteceu
´
com os apostolos e outros, confie “no Deus que levanta os
´ ˜
mortos”. (2 Cor. 1:8-10) Sua fe na ressurreiçao pode aju-
´ ´ ˜
da-lo a suportar ate mesmo a mais severa oposiçao. (Luc.
21:19) Cristo Jesus deu o exemplo; ele sabia que sua fide-
lidade diante de provas fortaleceria outros para perseverar.
ˆ ´ ˜
Voce tambem pode ser fonte de força para seus irmaos,
˜
como ele foi. — Joao 16:33; Heb. 12:2, 3; 1 Ped. 2:21.
19 Alem´ ˜ ˜ ˆ
de perseguiçao e oposiçao, talvez voce tenha de
˜ ´
enfrentar outras situaçoes difıceis. Por exemplo, alguns fi-
cam desanimados por causa da apatia das pessoas no ter-
´ ˆ ´ ´
ritorio. Outros tem de lidar com suas proprias doenças fısicas
˜
ou emocionais, ou suportar limitaçoes impostas pela imper-
˜ ´ ´
feiçao humana. O apostolo Paulo tambem teve de enfrentar
˜
uma provaçao desse tipo, que interferiu no seu serviço ou
´ `
o tornou difıcil as vezes. (2 Cor. 12:7) Epafrodito, um cris-
˜ ´
tao de Filipos que viveu no primeiro seculo, ficou “deprimido
por [seus amigos] terem ouvido que ele ficou doente”. (Fil.
˜
2:25-27) Nossas imperfeiçoes humanas e as de outros po-
´
dem causar problemas muito difıceis de suportar. Pode haver
˜ ´
conflitos de personalidade com outros cristaos ou ate com
´
membros da famılia. Mas os que seguem os conselhos da
´ ´
Palavra de Jeova podem enfrentar e vencer esses obstacu-
los. — Eze. 2:3-5; 1 Cor. 9:27; 13:8; Col. 3:12-14; 1 Ped. 4:8.
` ˜ ´
PERMANEÇA ACHEGADO A ORGANIZAÇAO DE JEOVA 163
´
DETERMINADOS A PERMANECER FIEIS
20 ` ´
Devemos nos apegar aquele que Jeova designou como
˜
Cabeça da congregaçao, Jesus Cristo. (Col. 2:18, 19) Preci-
samos cooperar com “o escravo fiel e prudente” e com os
superintendentes designados. (Heb. 13:7, 17) Por nos ape-
´
garmos aos arranjos teocraticos e cooperarmos com os que
exercem a liderança, estaremos organizados para fazer a
´ ´
vontade de Jeova. Precisamos aproveitar bem o privilegio
˜
da oraçao. Lembre-se que nem mesmo os muros de uma
˜ ˜
prisao nem uma cela isolada podem impedir a comunicaçao
˜
com nosso Pai celestial ou desfazer a uniao que temos com
˜
nossos irmaos.
21 Com determinaçao˜ ´
e perseverança, façamos o maximo
˜
para cumprir nossa comissao de pregar, participando na
obra que o ressuscitado Jesus Cristo designou aos seus dis-
´ ˜ ´
cıpulos: “Vao e façam discıpulos de pessoas de todas as
˜
naçoes, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do es-
´
pırito santo, ensinando-as a obedecer a todas as coisas que
lhes ordenei.” (Mat. 28:19, 20) Perseveremos, assim como
Jesus. Que tenhamos a esperança do Reino e a perspecti-
´
va de vida eterna sempre claras diante de nos. (Heb. 12:2)
´ ´
Como discıpulos batizados de Cristo, temos o privilegio de
participar no cumprimento da sua profecia sobre o “final
do sistema de coisas”. Ele disse: “Estas boas novas do Rei-
˜
no serao pregadas em toda a terra habitada, em testemu-
˜ ˜ ´
nho a todas as naçoes, e entao vira o fim.” (Mat. 24:3, 14)
˜
Se hoje nos empenharmos de todo o coraçao nessa obra,
teremos a alegria de viver eternamente no novo mundo jus-
´
to de Jeova!

´
164 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
ˆ
APENDICE

Mensagem
˜
para os pais cristaos:
˜ ˆ
Como pai ou mae, voce deseja ajudar seus queridos fi-
´ ˆ
lhos a amar a Jeova e dedicar a vida a ele. O que voce
´
pode fazer para ajuda-los a se preparar para o batismo?
´ ˜
Quando e que eles estarao prontos para dar esse pas-
´
so importante? Jesus ordenou a seus discıpulos: “Façam
´ ˜
discıpulos de pessoas de todas as naçoes, batizando-as.”
´
(Mat. 28:19) Assim, o principal requisito para o batismo e
´ ´ ˜
ser um discıpulo — alguem que nao apenas entende os en-
´
sinos de Cristo e acredita neles, mas tambem os segue
´ ´
fielmente. Isso e algo que ate mesmo os relativamente jo-
vens podem fazer.
ˆ
De um bom exemplo a seus filhos e procure inculcar ne-
´
les os ensinos de Jeova. (Deut. 6:6-9) Isso inclui usar os
´
livros O Que a Bıblia Realmente Ensina? e ‘Mantenha-se
´ ´
no Amor de Deus’ para lhes ensinar verdades bıblicas ba-
´ ´
sicas e prepara-los para raciocinar com base em princıpios
´
bıblicos. Ajude seus filhos a explicar suas crenças nas suas
´
proprias palavras. (1 Ped. 3:15) O conhecimento e o incen-
ˆ
tivo que eles receberem de voce, do estudo pessoal, das
˜
reunioes congregacionais e das boas companhias os aju-
˜ ´
darao a progredir ate o batismo e a continuar progredin-
do. Ajude-os a sempre ter alvos espirituais.
´ ´
Proverbios 20:11 diz: “Ate mesmo uma criança mostra o
´ ˜ ´
que e pelas suas açoes, se o seu comportamento e puro
˜ ˜
e correto.” Quais sao algumas açoes que indicariam que
´ ´
uma criança ja se tornou um discıpulo de Jesus Cristo e
´
esta pronta para se batizar?
ˆ
APENDICE 165
´
A criança que esta progredindo para ser batizada deve
´
ser obediente aos pais. (Col. 3:20) A Bıblia diz sobre Je-
sus, quando tinha 12 anos: “Ele . . . continuou a estar sujei-
ˆ ˜
to a [seus pais].” (Luc. 2:51) Naturalmente, voce nao pode
esperar que seu filho seja perfeito. Mas quem deseja ser
batizado deve se esforçar para seguir o exemplo de Jesus
´
e ser conhecido como alguem que se sujeita aos pais.
´ ´
E preciso tambem demonstrar interesse em aprender
´ ´
verdades bıblicas. (Luc. 2:46) Sera que seu filho gosta de
` ˜ ´
assistir as reunioes e participar nelas? (Sal. 122:1) Sera
´
que ele sente a necessidade de ler a Bıblia regularmente
e de fazer estudo pessoal? — Mat. 4:4.
´
A criança que esta progredindo para ser batizada se es-
força para colocar os interesses do Reino em primeiro lu-
gar. (Mat. 6:33) Reconhece sua responsabilidade como
˜
publicador nao batizado e mostra iniciativa para ir ao ser-
´
viço de campo e falar com as pessoas. Participa em va-
´ ˜
rios aspectos do ministerio e nao tem vergonha de dizer
´
aos seus professores e colegas de escola que e Testemu-
´ ´ ˜
nha de Jeova. Ela leva a serio suas designaçoes na Reu-
˜ ´
niao Vida e Ministerio.
´
Tambem se esforça para permanecer moralmente pura
´
por evitar mas companhias. (Pro. 13:20; 1 Cor. 15:33) Isso
´
vai ficar evidente nas suas escolhas de musica, filmes, pro-
˜
gramas de televisao e videogames, e no modo como usa
a internet.
Muitos corresponderam aos esforços diligentes de seus
˜
pais, aceitaram a verdade de coraçao e se qualificaram
´
para o batismo quando eram jovens. Que Jeova abençoe
ˆ `
voce a medida que ajuda seus filhos a dar esse importan-
´
te passo no relacionamento deles com Jeova.
´
166 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
Mensagem
˜
para o publicador nao batizado:
´ ´ ˜
E um privilegio servir com a congregaçao como publica-
˜ ˆ
dor nao batizado. Voce merece elogios por seu progresso
espiritual. Seu estudo da Palavra de Deus o ajudou a co-
ˆ ´ ˜
nhece-lo e a desenvolver fe em suas promessas. — Joao
17:3; Heb. 11:6.
Antes de começar a estudar com as Testemunhas de
´ ˆ ´
Jeova, pode ser que voce tivesse algum vınculo com ou-
˜ ˜
tra organizaçao religiosa ou nao pertencesse a nenhuma
˜ ´
religiao. Talvez participasse em alguma atividade contra-
´ ´ ˆ ´
ria aos princıpios bıblicos. Mas agora voce mostrou sua fe
˜
por meio do arrependimento e da conversao. Arrependi-
mento significa lamentar profundamente erros do passa-
˜
do, e conversao significa rejeitar o proceder errado e es-
´
tar determinado a fazer o que e certo aos olhos de Deus.
— Atos 3:19.
ˆ
Por outro lado, voce talvez ‘tenha conhecido os escritos
ˆ ´
sagrados desde a infancia’, assim como Timoteo, e por isso
˜ ˜ ˜ ´
evitou uma conduta nao crista e nao cometeu pecados se-
ˆ ` ˜
rios. (2 Tim. 3:15) Voce aprendeu a resistir a pressao de
´
colegas e a outras coisas que poderiam leva-lo a fazer o
´ ´ ˆ ´
que e errado aos olhos de Jeova. Voce demonstra fe por
˜
defender a adoraçao verdadeira e falar de suas crenças a
´ ´ ˜
outros. Tambem recebeu treinamento no ministerio cristao.
´
Agora decidiu por si mesmo servir a Jeova como publica-
˜
dor nao batizado.
ˆ ´
Quer voce tenha aprendido os caminhos de Jeova des-
ˆ ´
de a infancia, quer tenha passado a conhecer a Jeova mais
ˆ
APENDICE 167
tarde na vida, agora talvez esteja pensando em dar mais
˜
dois passos no seu progresso espiritual — a dedicaçao e
ˆ ˜ ´
o batismo. Voce faz sua dedicaçao a Jeova por orar a ele
˜ ˜
e expressar sua decisao de lhe dar devoçao exclusiva para
´ ´ ´
sempre. (Mat. 16:24) Seu batismo em agua e sımbolo des-
˜ ˜
sa dedicaçao. (Mat. 28:19, 20) Por meio da dedicaçao e do
ˆ ´
batismo, voce se torna ministro ordenado de Jeova Deus.
´
Que privilegio maravilhoso!
´ ˆ
Mas, como seu estudo da Bıblia mostrou, voce talvez en-
´
frente varios desafios. Lembre-se de que, pouco depois do
´
batismo, “Jesus foi . . . conduzido pelo espırito ao deserto,
ˆ
para ser tentado pelo Diabo”. (Mat. 4:1) Depois que voce
´
se batizar como discıpulo de Cristo, pode esperar mais
´ ˜ ˜
provas de fe. (Joao 15:20) Elas virao de muitas formas.
ˆ ˜ ´
Voce talvez sofra oposiçao de sua famılia. (Mat. 10:36)
Pode ser que enfrente zombaria da parte de colegas de es-
cola, de trabalho e de anteriores amigos. Lembre-se sem-
pre das palavras de Jesus em Marcos 10:29, 30: “Eu lhes
´ ˜ ˜ ˜
garanto: Ninguem deixou casa, irmaos, irmas, mae, pai, fi-
lhos ou campos, por minha causa e por causa das boas
˜
novas, que nao receba cem vezes mais agora, neste tem-
˜ ˜ ˜
po, casas, irmaos, irmas, maes, filhos e campos, com per-
˜
seguiçoes, e, no futuro sistema de coisas, a vida eterna.”
Assim, continue a se esforçar para permanecer achegado
´ `
a Jeova e viver a altura de Suas normas justas.
˜
Quando quiser se batizar, fale com os anciaos de sua
˜ ´
congregaçao. As perguntas que começam na pagina 174
˜ ˜
fornecem a base para as consideraçoes que os anciaos fa-
˜ ˆ ´
rao com voce a fim de determinar se esta habilitado para
ˆ
o batismo. Voce pode começar a examinar essas pergun-
tas no seu estudo pessoal regular.
´
168 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜
Quando for se preparar para essas consideraçoes, tire
´
tempo para ler todos os textos bıblicos citados e refle-
˜
tir neles. Em muitos casos, eles nao fornecem a resposta
` ˜
completa a pergunta apresentada, mas o ajudarao a ver
´ ˆ ˜
a base bıblica para uma resposta. Se voce nao tiver certe-
´
za da resposta a uma pergunta, talvez ache util fazer mais
´ ˜
pesquisa usando a Bıblia e as publicaçoes fornecidas pelo
“escravo fiel e prudente”. (Mat. 24:45) Talvez queira fazer
˜ ˆ
anotaçoes neste livro ou onde preferir. Voce pode usar o
˜ ˜
seu livro e essas anotaçoes durante as consideraçoes com
˜ ´
os anciaos. Se achar difıcil entender alguma pergunta, fi-
`
que a vontade para pedir ajuda ao seu instrutor ou aos
˜
anciaos.
˜ ˜ ˜
Nas consideraçoes com os anciaos, nao pense que pre-
cisa dar respostas longas ou complicadas. Em geral, bas-
´
ta uma resposta simples, direta e em suas proprias pala-
´ ´
vras. No caso de muitas perguntas, tambem e bom incluir
´
um ou dois textos que mostrem a base bıblica para a res-
posta.
ˆ ˜
Se voce ainda nao tiver conhecimento suficiente dos en-
´ ´ ˜ ˜
sinos bıblicos basicos, os anciaos providenciarao ajuda
ˆ ´
para que voce possa expressar em suas proprias palavras
um entendimento correto das Escrituras e se qualifique
˜
para o batismo em outra ocasiao.
˜ ˜
[Nota para os anciaos: As instruçoes para fazer as con-
˜ ˜ ´
sideraçoes com os candidatos ao batismo estao nas pa-
ginas 211-214.]

ˆ
APENDICE 169
Perguntas para
os que desejam se batizar

´ ´
PARTE 1 ENSINOS BIBLICOS BASICOS
´
Por meio do seu estudo da Bıblia com as Testemunhas
´ ˆ ˆ
de Jeova, voce passou a conhecer a verdade. O que voce
´
aprendeu sem duvida lhe deu revigoramento espiritual e
´
esperança de viver para sempre num paraıso na Terra sob
ˆ ˜ ´
o Reino de Deus e de receber suas bençaos. Sua fe na Pa-
lavra de Deus foi fortalecida, e por meio do companheiris-
˜ ˆ ´ ˆ ˜ ˆ
mo na congregaçao voce ja recebeu muitas bençaos. Voce
´
passou a entender como Jeova lida com seu povo hoje.
— Zac. 8:23.
´
Agora que esta se preparando para o batismo, vai ser
´ ˆ ˜ ´
muito util para voce uma consideraçao dos ensinos bıbli-
´ ˜ ´
cos basicos com alguns anciaos. (Heb. 6:1-3) Que Jeova
ˆ
continue a abençoar todos os seus esforços de conhece-
ˆ ˜
lo e que lhe de a recompensa prometida. — Joao 17:3.

´
170 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
1. Quem e o Deus verdadeiro?
˜ ´ ´
“Saiba hoje ´ e ponha no coraçao que Jeova e o verdadei-
˜ ´
ro Deus nos ceus, em cima, e na terra, embaixo. Nao ha ou-
tro.” — Deut. 4:39.
˜ ´
“Embora haja os que sao chamados
´ deuses, quer no ceu,
quer na terra, assim
´ ´ como ha muitos ´ ‘deuses’ e muitos ‘se-
nhores’, para nos ha realmente um ´ so Deus, o Pai, de quem´
procedem
´ todas as coisas, e nos existimos para˜ ele; e ha
um so Senhor,
´ Jesus Cristo, por meio de quem sao todas as
coisas, e nos existimos por meio dele.” — 1 Cor. 8:5, 6.
Fontes adicionais de pesquisa: Sal. 83:18; Isa. 43:10-12.
˜ ´ ´
2. Quais sao algumas das qualidades notaveis de Jeova?
´ ˜
“Deus e amor.” — 1 Joao 4:8.
´
“A Rocha — perfeito
˜ e tudo o que ele faz, Pois todos os´
seus caminhos sao justos.
´ Deus de fidelidade, que nunca e
injusto; Justo e reto e ele.” — Deut. 32:4.
˜
“Como sao profundas as˜ riquezas,´ a sabedoria e o conhe-
cimento de Deus! ´ Como sao insondaveis os seus julgamen-
tos, e impenetraveis os seus caminhos!” — Rom. 11:33.
´ ´
“Ai, Soberano Senhor Jeova! Tu fizeste os ceus e a terra ´
com o´ teu grande poder e o teu bra ço estendido. Nada e im-
possıvel para ti.” — Jer. 32:17.
´
3. Que termos a Bıblia usa para nos ajudar a entender
´
alguns aspectos da autoridade de Jeova?
´ ´ ´ ´ ´
´ “Jeova e o nosso ´ Juiz, Jeova e o nosso
´ Legislador, Jeova
e o nosso Rei; ele e quem nos salvara.” — Isa. 33:22.
´ ˆ ˜ ´ ˜ ´
“Sera que voce nao sabe? Sera que nao ouviu?´ Jeova, o
Criador das partes mais distantes da terra, e Deus por toda
a eternidade.´ Ele nunca ´ se cansa nem fica exausto. Seu en-
tendimento e insondavel.” — Isa. 40:28.
´ ˜
4. O que significa dar a Jeova devoçao exclusiva?
´ ˜
Por que so ele merece essa devoçao?
´ ˜
“Ame a Jeova, seu Deus, de todo o seu coraçao, de toda a
sua alma, de toda a sua mente e de toda a sua força.” — Mar.
12:30.

ˆ
APENDICE 171
´ ´ ´
“Jesus . . . disse [a Satanas]: ‘Esta escrito: “Adore a Jeova,
seu Deus, e preste serviço sagrado apenas a ele.”’ ” — Luc.
4:8.
´ ´ ´
“Digno es, Jeova, nosso Deus, de receber a gloria, a hon-
ra e o poder, porque criaste todas as coisas, e por tua von-
` ˆ
tade elas vieram a existencia e foram criadas.” — Apo. 4:11.
ˆ
Fontes adicionais de pesquisa: Exo. 20:4, 5; Atos 17:28.

5. Como devemos encarar o nome pessoal de Deus?


´
“Vou exaltar-te, o meu Deus e Rei, vou louvar o teu nome
para todo o sempre. Vou louvar-te o dia inteiro, vou louvar
o teu nome para todo o sempre.” — Sal. 145:1, 2.
´ ´
“Orem do seguinte modo: ‘Pai nosso, que estas nos ceus,
santificado seja o teu nome.’ ” — Mat. 6:9.
ˆ
Fonte adicional de pesquisa: Exo. 20:7.
´
6. Por que e importante usar o nome pessoal de Deus
˜
na adoraçao?
˜
“Simeao relatou em detalhes como Deus, pela primeira
˜ ˜
vez, voltou sua atençao para as naçoes, a fim de tirar delas
um povo para o Seu nome.” — Atos 15:14.
´ ´
“Todo aquele que invocar o nome de Jeova sera salvo.”
— Rom. 10:13.
Fontes adicionais de pesquisa: Sal. 91:14; Joel 2:32.
´ ´
7. Como Jeova Deus santificara Seu nome?
Como podemos participar nisso?
“Eu certamente me magnificarei, me santificarei e me da-
˜ ˜
rei a conhecer diante dos olhos de muitas naçoes; e terao
´
de saber que eu sou Jeova.” — Eze. 38:23.
“Que eles sejam envergonhados e aterrorizados para sem-
pre; que sejam desonrados e deixem de existir; que as pes-
´ ´ ´
soas saibam que tu, cujo nome e Jeova, somente tu es o Al-
´
tıssimo sobre toda a terra.” — Sal. 83:17, 18.

´
172 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´ ˜
“Seja sabio, meu filho, e alegre meu coraçao, para que
`
eu possa dar uma resposta aquele que me desafia.” — Pro.
27:11.
Fontes adicionais de pesquisa: Eze. 36:16-18; 1 Ped. 2:12.

8. Por que seria errado fazer uma imagem de Deus ou


´
tentar adora-lo usando imagens?
˜ ˆ
“Nao faça para voce imagem esculpida, nem representa-
˜ ´ ´
çao de algo que ha nos ceus, em cima, ou na terra, embai-
´ ˜
xo, ou nas aguas abaixo da terra. Nao se curve diante de-
´
las nem as sirva, pois eu, Jeova, seu Deus, sou um Deus
˜
que exige devoçao exclusiva.” — Deut. 5:8, 9.
´ ´ ˜ ´
“Eu sou Jeova. Esse e o meu nome; nao dou a minha glo-
ria a nenhum outro, nem o meu louvor a imagens esculpi-
das.” — Isa. 42:8.
´ ´ ˆ ´
“Deus e espırito, e os que o adoram tem de adora-lo com
´ ˜
espırito e verdade.” — Joao 4:24.
´ ˜
“Estamos andando pela fe, nao pela vista.” — 2 Cor. 5:7.
´ ˆ ´
9. O que significa dedicar-se a Jeova? Voce ja fez sua
˜ ´ ˜
dedicaçao a Jeova em oraçao?
´
“‘Aqui estou . . . para fazer a tua vontade, o Deus.’ . . .
‘Aqui estou para fazer a tua vontade.’ ” — Heb. 10:7, 9.
´ ´
“Jesus disse . . . aos seus discıpulos: ‘Se alguem quer ser
meu seguidor, negue a si mesmo, apanhe sua estaca de tor-
tura e siga-me sempre.’ ” — Mat. 16:24.
´
10. Quem e Jesus Cristo?
˜ ´
“Simao Pedro respondeu: ‘O senhor e o Cristo, o Filho do
Deus vivente.’ ” — Mat. 16:16.
´ ´ ˆ
“Ele e a imagem do Deus invisıvel, o primogenito de toda
˜
a criaçao; pois por meio dele foram criadas todas as outras
´ ´
coisas nos ceus e na terra, as coisas visıveis e as coisas in-
´ ´
visıveis, quer sejam tronos, quer domınios, quer governos,

ˆ
APENDICE 173
quer autoridades. Todas as outras coisas foram criadas por
meio dele e para ele.” — Col. 1:15, 16.
˜
Fontes adicionais de pesquisa: Joao 1:1, 2, 14; Atos 2:36.
´ ˜ ˜ ´
11. Qual e a posiçao de Jesus em relaçao a Jeova Deus,
´
e que autoridade Jeova deu a ele?
´ ˜
“Vou para o Pai, pois o Pai e maior do que eu.” — Joao
14:28.
“Mantenham a mesma atitude que Cristo Jesus teve: em-
˜
bora ele existisse em forma de Deus, nao pensou numa
˜ ´ ´
usurpaçao, isto e, em ser igual a Deus. Pelo contrario, ele
˜
abriu mao de tudo que tinha, assumiu a forma de escravo
e se tornou humano. Mais do que isso, quando veio como
homem, ele se humilhou e se tornou obediente a ponto de
˜
enfrentar a morte, sim, morte numa estaca. Por essa razao,
˜
Deus o enalteceu a uma posiçao superior e lhe deu bondo-
´
samente o nome que esta acima de todo outro nome, a fim
de que, diante do nome de Jesus, se dobre todo joelho — dos
˜ ´ ˜ ´
que estao no ceu, na terra e debaixo do chao — e toda lıngua
´
reconheça abertamente que Jesus Cristo e Senhor, para a
´
gloria de Deus, o Pai.” — Fil. 2:5-11.
˜
Fontes adicionais de pesquisa: Dan. 7:13, 14; Joao 14:10, 11;
1 Cor. 11:3.
`
12. Por que Jesus veio a Terra?
˜
“O Filho do Homem veio, nao para ser servido, mas para
servir e dar a sua vida como resgate em troca de muitos.”
— Mat. 20:28.
ˆ
“Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigeni-
´ ˜
to, para que todo aquele que nele exercer fe nao seja des-
´ ˜
truıdo, mas tenha vida eterna.” — Joao 3:16.
“Ele viu que Jesus vinha ao seu encontro e disse: ‘Vejam
˜
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!’ ” — Joao
1:29.

´
174 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
“Para isto nasci e para isto vim ao mundo: para dar tes-
˜
temunho da verdade.” — Joao 18:37.

13. Por que precisamos do resgate, e como ele afeta


ˆ
voce?
´
“Por intermedio dele temos o livramento por resgate, por
˜
meio do sangue dele, sim, o perdao das nossas falhas.”
´
— Efe. 1:7.
´ ´
“O amor do Cristo nos impele, porque nos concluımos o
´
seguinte: um so homem morreu por todos — de fato, todos
tinham morrido. E ele morreu por todos para que os que vi-
˜
vem nao vivessem mais para si mesmos, mas para aquele
que morreu por eles e foi levantado.” — 2 Cor. 5:14, 15.
˜
Fontes adicionais de pesquisa: Rom. 3:23; 1 Joao 4:11.
´ ´
14. O que e o espırito santo, e o que foi realizado
por meio dele?
´ ˆ
“A força ativa de Deus movia-se sobre as aguas.” — Gen.
1:2.
“Nenhuma profecia das Escrituras se origina de interpre-
˜
taçao pessoal. Porque a profecia nunca foi produzida pela
vontade do homem, mas os homens falaram da parte de
´
Deus conforme eram movidos por espırito santo.” — 2 Ped.
1:20, 21.
´
“Todos ficaram cheios de espırito santo e começaram a
´ ´
falar em l ınguas, assim como o espırito os capacitava.”
— Atos 2:4.
´
15. De que modo o espırito santo atua hoje para
´
o nosso benefıcio?
´ ˆ ˜
“Quando o espırito santo vier sobre voces, receberao po-
˜ ´
der e serao minhas testemunhas em Jerusalem, em toda
´
a Judeia e Samaria, e ate a parte mais distante da terra.”
— Atos 1:8.
˜
“Prestem atençao a si mesmos e a todo o rebanho, sobre
´
o qual o espırito santo os designou como superintendentes,
˜
para pastorearem a congregaçao de Deus.” — Atos 20:28.

ˆ
APENDICE 175
´ ´ ´
“E a nos que Deus as revelou por meio do seu espırito,
´ ´
pois o espırito investiga todas as coisas, ate mesmo as coi-
sas profundas de Deus.” — 1 Cor. 2:10.
´ ´ ˆ
“O fruto do espırito e: amor, alegria, paz, paciencia, bon-
´ ´
dade, benignidade, fe, brandura, autodomınio. Contra tais
˜ ´ ´
coisas nao ha lei.” — Gal. 5:22, 23.
˜
Fontes adicionais de pesquisa: Mat. 10:19, 20; Joao 14:26.
´
16. O que e o Reino de Deus?
´ ´
“Nos dias desses reis, o Deus do ceu estabelecera um rei-
´ ´ ˜ ´
no que jamais sera destruıdo. E esse reino nao passara para
˜ ˆ
as maos de nenhum outro povo. Vai esmigalhar e por um
´
fim a todos esses reinos, e somente ele permanecera para
sempre.” — Dan. 2:44.
´
“Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, como no ceu,
´
assim tambem na terra.” — Mat. 6:10.
˜
Fontes adicionais de pesquisa: Isa. 9:7; Joao 18:36.
ˆ ˜ ´
17. Que bençaos o Reino trara para a Terra e a
humanidade?
´ ´ ˜ ´
“Ele enxugara dos seus olhos toda lagrima, e nao havera
´
mais morte, nem havera mais tristeza, nem choro, nem dor.
´
As coisas anteriores ja passaram.” — Apo. 21:4.
´
“A criança de peito brincara sobre a toca da naja, e a
´ ˜
criança desmamada pora a mao sobre o ninho da cobra ve-
˜ ´ ´
nenosa. Nao se causara dano nem ruına em todo o meu san-
to monte.” — Isa. 11:8, 9.
Fontes adicionais de pesquisa: Isa. 26:9; 65:21, 22.

18. O que significa buscar primeiro o Reino?


ˆ
“Parem de acumular para voces tesouros na terra . . . Em
ˆ ´
vez disso, acumulem para voces tesouros no ceu . . . Nin-
´ ˆ ˜
guem pode ser escravo de dois senhores . . . Voces nao po-
dem ser escravos de Deus e das Riquezas. . . . Portanto, nun-
ca fiquem ansiosos, dizendo: ‘O que vamos comer?’ ou: ‘O
que vamos beber?’ ou: ‘O que vamos vestir?’ Pois todas es-

´
176 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ˜
sas sao as coisas pelas quais as naçoes se empenham an-
siosamente.” — Mat. 6:19-32.
´ ´
“O Reino dos ceus e semelhante a um tesouro escondi-
do no campo, que um homem achou e escondeu novamen-
te; e, na sua alegria, ele foi, vendeu todas as coisas que ti-
´ ´
nha e comprou aquele campo. Tambem, o Reino dos ceus
´ ´
e semelhante a um comerciante viajante que buscava pero-
´
las de boa qualidade. Ao achar uma perola de grande valor,
foi, vendeu prontamente todas as coisas que tinha e a com-
prou.” — Mat. 13:44-46.
Fontes adicionais de pesquisa: Mat. 16:24; 19:27-29.

19. Como sabemos que estamos no tempo do fim e que


´
o Reino de Deus ja domina?
“Enquanto ele estava sentado no monte das Oliveiras, os
´
discıpulos se aproximaram dele em particular e disseram:
˜ ´
‘Diga-nos: Quando acontecerao essas coisas e qual sera o
sinal da sua presença e do final do sistema de coisas?’ ”
— Mat. 24:3.
´ ´ ´ ´
“Saiba que nos ultimos dias havera tempos crıticos, difı-
´ ˜
ceis de suportar. Pois os homens so amarao a si mesmos,
˜ ˜
amarao o dinheiro, serao presunçosos, arrogantes, blasfe-
madores, desobedientes aos pais, ingratos, desleais, des-
˜ ˜ ˜
naturados, nao estarao dispostos a acordos, serao calunia-
´ ´
dores, sem autodomınio, ferozes, sem amor ao que e bom,
˜
traidores, teimosos, cheios de orgulho, amarao os prazeres
˜ ˆ ˜
em vez de a Deus e manterao uma aparencia de devoçao a
˜ ˜
Deus, mas rejeitarao o poder dessa devoçao. Desses, afas-
te-se.” — 2 Tim. 3:1-5.
Fontes adicionais de pesquisa: Mat. 24:4-14; Apo. 6:1-8;
12:1-12.
´ ´
20. Quem e Satanas, o Diabo? De onde ele e os
ˆ
demonios vieram?
˜
“Foi lançado para baixo o grande dragao, a serpente ori-
´ ´
ginal, o chamado Diabo e Satanas, que esta enganando toda
a terra habitada.” — Apo. 12:9.

ˆ
APENDICE 177
˜
“Ele foi um assassino quando começou, e nao permane-
˜ ´
ceu na verdade, porque nele nao ha verdade. Quando ele
´ ´ ´ ´
fala a mentira, esta fazendo o que lhe e proprio, porque e
˜
um mentiroso e o pai da mentira.” — Joao 8:44.
˜ ˜
“Os anjos que nao mantiveram sua posiçao original, mas
´
abandonaram sua propria morada correta, ele reservou, em
˜
correntes eternas e em densa escuridao, para o julgamen-
to do grande dia.” — Judas 6.
´
Fontes adicionais de pesquisa: Jo 1:6; 2:1.
´ ˜ ´
21. No jardim do Eden, que questao Satanas levantou
´ ˜
contra Jeova e Seu governo? Que acusa ç ao falsa
´ ´
Satanas fez mais tarde contra o fiel Jo?
`
“A serpente . . . disse a mulher: ‘Foi isso mesmo que Deus
ˆ ˜ ´
disse, que voces nao devem comer de toda arvore do jar-
˜ `
dim?’ Entao a mulher disse a serpente: ‘Podemos comer do
´ ´
fruto das arvores do jardim. Mas, sobre o fruto da arvore
´ ˜
que esta no meio do jardim, Deus disse: “Nao comam dele,
˜ ´ ˆ ˜
nao, nem toquem nele; do contrario, voces morrerao.”’ En-
˜ ` ˆ ˜
tao a serpente disse a mulher: ‘Voces certamente nao mor-
˜
rerao. Pois Deus sabe que, no mesmo dia em que comerem
˜ ˆ ˜
dele, seus olhos se abrirao e voces serao como Deus, sa-
´ ´ ˆ
bendo o que e bom e o que e mau.’ ” — Gen. 3:1-5.
´ ´ ´ ´ ´
“Satanas respondeu a Jeova: ‘Sera que e por nada que Jo
˜ ˜
teme a Deus? Nao puseste uma cerca de proteçao em volta
dele, da sua casa e de tudo o que ele tem? Tu abençoaste
˜
o trabalho das suas maos, e os rebanhos dele se espalham
˜
pela terra. Mas agora, levanta a mao e atinge tudo o que ele
´ ´
tem, e com certeza ele te amaldiçoara na tua propria face.’ ”
´
— Jo 1:9-11.
´ ´ ´
“Satanas disse a Jeova: ‘Pele por pele. O homem dara
˜
tudo o que tem pela sua vida. Mas agora, levanta a mao e
atinge seus ossos e sua carne, e com certeza ele te amaldi-
´ ´ ´
çoara na tua propria face.’ ” — Jo 2:4, 5.

´
178 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
22. Como podemos pessoalmente apoiar a Jeova e seu
˜ ´
governo e provar que as acusaçoes de Satanas contra
˜
os servos de Deus sao falsas?
´ ˜
“Seja sabio, meu filho, e alegre meu coraçao, para que
`
eu possa dar uma resposta aquele que me desafia.” — Pro.
27:11.
´ ˜
“Eu nunca os declararia justos! Ate eu morrer nao renun-
` ´
ciarei a minha integridade!” — Jo 27:5.
Fontes adicionais de pesquisa: Sal. 26:11; Tia. 4:7.
´ ´ ˆ
23. O que acontecera com Satanas e os dem onios,
´
conforme o julgamento que Jeova decretou contra eles?
ˆ
“Porei inimizade entre voce e a mulher, e entre o seu des-
´
cendente e o descendente dela. Este esmagara a sua cabe-
ˆ ´ ˆ
ça, e voce ferira o calcanhar dele.” — Gen. 3:15.
´ ´ ´
“O Deus que da paz esmagara em breve a Satanas debai-
´ ˆ
xo dos pes de voces. Que a bondade imerecida do nosso Se-
ˆ
nhor Jesus esteja com voces.” — Rom. 16:20.
´
“Vi um anjo descer do ceu com a chave do abismo e uma
˜ ˜
grande corrente na mao. Ele pegou o dragao, a serpente ori-
´ ´
ginal, que e o Diabo e Satanas, e o prendeu por mil anos.”
— Apo. 20:1, 2.
“O Diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo e
´
enxofre, onde ja estavam tanto a fera como o falso profe-
ta.” — Apo. 20:10.
˜
24. Quais sao algumas das formas de ocultismo
´ ˜
inaceitaveis para os cristaos?
˜ ´
“Nao se deve encontrar em seu meio alguem que queime
˜
seu filho ou sua filha no fogo, ou que use de adivinhaçao,
´
ou que pratique magia, ou que procure pressagios, ou um
´
feiticeiro, ou alguem que prenda outros com encantamento,
´
ou que consulte quem invoca espıritos, ou um adivinho, ou
´
alguem que consulte os mortos.” — Deut. 18:10, 11.
˜ ˆ ´ ˜
“Os covardes, os que nao tem fe, os que sao repugnantes
na sua sujeira, os assassinos, os que praticam imoralidade

ˆ
APENDICE 179
´
sexual, os que praticam ocultismo, os idolatras e todos os
˜
mentirosos terao a sua parte no lago que queima com fogo
e enxofre. Esse representa a segunda morte.” — Apo. 21:8.
´
25. O que e a alma humana? A alma pode morrer?
´ ´
“Jeova Deus formou o homem do po do solo e soprou nas
ˆ
suas narinas o folego de vida, e o homem se tornou um ser
ˆ
[ou: “uma alma”, nota] vivente.” — Gen. 2:7.
“Todas as almas pertencem a mim. Tanto a alma do pai
como a alma do filho pertencem a mim. A alma que pecar
´ ´
e a que morrera.” — Eze. 18:4.
´ ´
26. O que e pecado? Como foi que todos nos nos
tornamos pecadores?
´
“Todo aquele que pratica o pecado esta praticando tam-
´ ´ ´ ´
bem o que e contra a lei, e o pecado e aquilo que e contra
˜
a lei.” — 1 Joao 3:4.
´
“Por meio de um so homem o pecado entrou no mundo,
e a morte por meio do pecado, e desse modo a morte se es-
palhou por toda a humanidade, porque todos haviam peca-
do.” — Rom. 5:12.
Fonte adicional de pesquisa: Sal. 51:5.
ˆ
27. O que voce deve fazer se cometer um pecado
grave?
˜
“Finalmente te confessei o meu pecado; nao encobri o
˜
meu erro. Eu disse: ‘Confessarei minhas transgressoes a
´
Jeova.’ ” — Sal. 32:5.
´ ´ ˆ
“Ha alguem doente entre voces? Que ele chame os an-
˜ ˜
ciaos da congregaçao, e que eles orem por ele, colocando
´ ´ ˜ ´ ´
oleo nele em nome de Jeova. E a oraçao de fe fara que o
´ ´ ´
doente fique bom, e Jeova o levantara. Tambem, se ele ti-
´
ver cometido pecados, sera perdoado. Portanto, confessem
abertamente os seus pecados uns aos outros e orem uns
´
pelos outros, para que sejam curados. A suplica do justo
tem um efeito poderoso.” — Tia. 5:14-16.

´
180 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ˜ ´
“Quem encobre as suas transgressoes nao sera bem-su-
´
cedido, mas aquele que as confessa e abandona sera trata-
´
do com misericordia.” — Pro. 28:13.
˜
28. Qual deve ser nossa atitude com relaçao
ao pecado?
˜
“Nao deixem que o pecado continue a reinar em seus cor-
ˆ
pos mortais, fazendo com que voces obedeçam aos seus de-
˜ ˆ
sejos. Pois o pecado nao deve dominar sobre voces, visto
ˆ ˜ ˜
que voces nao estao debaixo de lei, mas debaixo de bonda-
de imerecida.” — Rom. 6:12, 14.

29. O que acontece na morte?


´ ˜ ´ ˆ
“No suor do seu rosto comera pao, ate que voce volte ao
ˆ ´ ´ ´
solo, pois dele foi tirado. Porque voce e po e ao po volta-
´ ˆ
ra.” — Gen. 3:19.
˜ ˜
“Os vivos sabem que morrerao, mas os mortos nao sa-
ˆ
bem absolutamente nada, nem tem mais recompensa, por-
que toda lembrança deles caiu no esquecimento.” — Ecl. 9:5.
Fontes adicionais de pesquisa: Sal. 146:4; Ecl. 3:19, 20; 9:10;
˜
Joao 11:11-14.

30. Por que as pessoas morrem?


´
“Por meio de um so homem o pecado entrou no mundo,
e a morte por meio do pecado, e desse modo a morte se es-
palhou por toda a humanidade, porque todos haviam peca-
do.” — Rom. 5:12.
´ ´
“O salario pago pelo pecado e a morte.” — Rom. 6:23.

31. Que esperança existe para quem morre?


“Eu tenho esperança em Deus, esperança que esses ho-
´ ˆ ´ ˜
mens tambem tem, de que havera uma ressurreiçao tanto
de justos como de injustos.” — Atos 24:15.
˜
“Nao fiquem admirados com isso, pois vem a hora em
˜ ´ ˜
que todos os que estao nos tumulos memoriais ouvirao a
˜
voz dele e sairao: os que fizeram coisas boas, para uma

ˆ
APENDICE 181
˜
ressurreiçao de vida; e os que praticaram coisas ruins, para
˜ ˜
uma ressurreiçao de julgamento.” — Joao 5:28, 29.
˜
32. Quantos humanos serao ressuscitados para
´
a vida no ceu?
´ ˜
“Vi o Cordeiro em pe no monte Siao, e com ele 144.000,
ˆ
que tem o nome dele e o nome do seu Pai escritos na tes-
ˆ
ta. Estavam cantando o que parecia ser um novo cantico,
diante do trono e diante das quatro criaturas viventes e dos
˜ ´ ˆ
anciaos. Ninguem podia aprender esse cantico, exceto os
144.000 que foram comprados da terra.” — Apo. 14:1, 3.
´ ˜ ´
33. O que os ressuscitados para a vida no ceu farao la?
“[O senhor] fez deles um reino e sacerdotes para o nos-
˜
so Deus, e eles reinarao sobre a terra.” — Apo. 5:10.
“Vi tronos, e aos sentados neles foi dada autoridade para
julgar. . . . Eles voltaram a viver e reinaram com o Cristo
´
por mil anos. Feliz e santo e todo aquele que tem parte na
˜ ˜
primeira ressurreiçao; sobre eles a segunda morte nao tem
˜
autoridade, mas serao sacerdotes de Deus e do Cristo, e rei-
˜
narao com ele durante os mil anos.” — Apo. 20:4, 6.
Fonte adicional de pesquisa: Apo. 22:5.
´
34. Qual e a esperança para a humanidade em geral?
“Ele disse: ‘Jesus, lembre-se de mim quando entrar no seu
Reino.’ E [Jesus] lhe disse: ‘Em verdade, eu lhe digo hoje:
ˆ ´ ´
Voce estara comigo no Paraıso.’ ” — Luc. 23:42, 43.
´
“Vi os mortos, os grandes e os pequenos, em pe diante
do trono, e rolos foram abertos. Mas outro rolo foi aberto:
era o rolo da vida. Os mortos foram julgados pelas coisas
˜
escritas nos rolos, segundo as suas açoes. O mar entregou
os mortos nele, e a morte e a Sepultura entregaram os mor-
tos nelas; e estes foram julgados individualmente segundo
˜
as suas açoes.” — Apo. 20:12, 13.
Fonte adicional de pesquisa: — Apo. 21:1-4.

´
182 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
`
35. Por que devemos nos apegar firmemente a
˜
esperança da ressurreiçao dos mortos?
˜ ˜
“Nao fiquem com medo dos que matam o corpo, mas nao
podem matar a alma; em vez disso, temam aquele que pode
destruir na Geena tanto a alma como o corpo.” — Mat. 10:28.

ˆ
APENDICE 183
´
PARTE 2 OS REQUISITOS JUSTOS DE JEOVA
´ ˆ ´
Em seu estudo da Bıblia, voce aprendeu o que Jeova
ˆ `
pede de voce e como pode viver a altura das Suas nor-
ˆ
mas justas. Para agir de acordo com o que aprendeu, voce
´
talvez tenha feito varias mudanças na sua conduta e no
modo como encara a vida. Agora que decidiu viver em har-
´ ˆ ´
monia com as normas justas de Jeova, voce esta em con-
˜ ´
diçoes de prestar serviço aceitavel como ministro das boas
novas.
´ ´
Considerar a materia a seguir vai ajuda-lo a ter bem em
´ ´
mente os requisitos justos de Jeova e o lembrara de algu-
ˆ
mas coisas que voce pode fazer para se tornar um de seus
˜ ˜ ˆ
servos aprovados. Essas informaçoes vao incutir em voce
ˆ
a importancia de fazer todas as coisas com uma boa cons-
ˆ ´
ciencia para o louvor de Jeova. — 2 Cor. 1:12; 1 Tim. 1:19;
1 Ped. 3:16, 21.

´
184 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´ ˜
1. Qual e a norma crista para o casamento?
˜
“Ele respondeu: ‘Nao leram que aquele que os criou no
´ ˜
princıpio os fez homem e mulher, e disse: “Por essa razao
´ ˜ ´ `
o homem deixara seu pai e sua mae e se apegara a sua es-
˜ ´ ˜ ˜
posa, e os dois serao uma so carne”? De modo que nao sao
´ ˆ
mais dois, mas uma so carne. Portanto, o que Deus pos sob
˜
o mesmo jugo, o homem nao deve separar.’ ” — Mat. 19:4-6.
´
“O superintendente, portanto, deve ser irrepreens ıvel,
´
marido de uma so esposa . . . Que os servos ministeriais se-
´
jam maridos de uma so esposa.” — 1 Tim. 3:2, 12.
´ ´ ´ ´
2. Qual e a unica base bıblica para o divorcio que deixa
a pessoa livre para se casar de novo?
˜
“Eu lhes digo que quem se divorcia da sua esposa, a nao
ser por causa de imoralidade sexual, e se casa com outra,
´
comete adulterio.” — Mat. 19:9.
´ ˜
3. O que a Bıblia diz sobre a separaçao?
ˆ ˜
“O que Deus pos sob o mesmo jugo, o homem nao deve
separar.” — Mar. 10:9.
˜
“Aos casados ordeno, nao eu, mas o Senhor, que a espo-
˜ ˜
sa nao se separe do marido. . . . E o marido nao deve dei-
xar a esposa.” — 1 Cor. 7:10, 11.
Fonte adicional de pesquisa: 1 Cor. 7:4, 5, 12-16.

4. Por que os que vivem juntos como marido e mulher


ˆ ´
devem estar legalmente casados? Se voce e casado,
´
tem certeza de que seu casamento e legal e
reconhecido pelas autoridades?
“Continue a lembrar-lhes que estejam sujeitos e sejam
obedientes a governos e autoridades.” — Tito 3:1.
“O casamento seja honroso entre todos, e o leito conju-
´
gal mantido puro, porque Deus julgara os que praticam imo-
ralidade sexual.” — Heb. 13:4.
˜
“Por causa do Senhor, sujeitem-se a toda criaçao huma-
na, quer a um rei, como superior, quer a governadores,

ˆ
APENDICE 185
como enviados por ele para punir malfeitores e louvar os
que fazem o bem.” — 1 Ped. 2:13, 14.
´
5. Por que devemos mostrar respeito pela dadiva
da vida?
´
“Contigo esta a fonte da vida.” — Sal. 36:9.
´ ˆ
“O Deus que fez o mundo . . . da a todos vida, folego e to-
das as coisas. . . . Pois por meio dele temos vida, nos mo-
vemos e existimos.” — Atos 17:24, 25, 28.
“Cristo Jesus . . . se entregou como resgate correspon-
dente por todos.” — 1 Tim. 2:5, 6.
ˆ ´
“Se voce construir uma casa nova, tambem deve fazer um
parapeito para o seu terraço, a fim de que a culpa de san-
˜ ´
gue nao recaia sobre os da sua casa, se alguem cair dele.”
— Deut. 22:8.
´
6. Como Jeova encara (a) o assassinato? (b) o aborto?
´
(c) o suicıdio?
˜
“Mas . . . os assassinos . . . terao a sua parte no lago que
queima com fogo e enxofre. Esse representa a segunda mor-
te.” — Apo. 21:8.
´
“Se homens brigarem e ferirem uma mulher gravida, e ela
` ˜
der a luz prematuramente, mas nao houver um acidente fa-
´ ˜
tal, aquele que causou o acidente pagara a indenizaçao im-
´
posta . . . Mas,
ˆ se houver um acidente fatal, se dara vida
por vida.” — Exo. 21:22, 23.
“Pois todas as almas pertencem a mim. Tanto a alma do
pai como a alma do filho pertencem a mim.” — Eze. 18:4.

7. Que responsabilidade recai sobre uma pessoa


infectada com uma doença contagiosa que pode levar
`
a morte?
“Todas as coisas que querem que os homens façam a vo-
ˆ ´ ´
ces, façam tambem a eles. De fato, isso e o que a Lei e os
Profetas querem dizer.” — Mat. 7:12.

´
186 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ´
“Buscando nao somente os seus proprios interesses, mas
´
tambem os interesses dos outros.” — Fil. 2:4.
˜
8. Para nao transmitir a outros uma doença infecciosa
`
ou que pode levar a morte: (a) Por que a pessoa
˜
infectada nao deve tomar a iniciativa de demonstrar
˜
afeto, como por abraçar e beijar? (b) Por que ela nao
˜ ´
deve levar a mal caso alguns prefiram nao convida-la
`
para ir a casa deles? (c) Por que uma pessoa que talvez
tenha ficado exposta a uma doen ça infecciosa deve
fazer voluntariamente um exame de sangue antes de
começar a namorar? (d) Por que a pessoa que tem uma
doença contagiosa deve informar isso ao coordenador
˜
do corpo de anciaos antes de ser batizada?
˜ ´ ˜
“Nao devam nada a ninguem, a nao ser amar uns aos ou-
´
tros, pois quem ama o seu proximo cumpre a Lei. Pois
os mandamentos . . . se resumem nestas palavras: ‘Ame o
´ ˜
seu proximo como a si mesmo.’ O amor nao faz o mal con-
´ ´
tra o proximo; portanto, o amor e o cumprimento da lei.”
— Rom. 13:8-10.
˜ ˜
“O amor . . . nao se comporta indecentemente, nao pro-
´ ˜
cura os seus proprios interesses, nao se irrita com facilida-
˜
de. Nao leva em conta o dano.” — 1 Cor. 13:4, 5.
˜
9. Por que os cristaos devem se abster de sangue, e o
´
que esta envolvido nisso?
˜
“Somente nao comam a carne de um animal com seu san-
´ ˆ
gue, que e a sua vida.” — Gen. 9:4.
ˆ
“Sempre que voce quiser, pode abater animais e comer
ˆ ˜ ´
carne . . . segundo a bençao que Jeova, seu Deus, lhe der.
˜ ˆ ´
. . . Mas nao comam o sangue. Voce deve derrama-lo na ter-
´
ra como se fosse agua.” — Deut. 12:15, 16.
´
“Persistam em se abster de coisas sacrificadas a ıdolos,
de sangue, do que foi estrangulado e de imoralidade se-
xual.” — Atos 15:29.

ˆ
APENDICE 187
˜ ˜ ˜
10. Por que os cristaos nao estao sob a Lei mosaica
´
e seus requisitos de oferecer sacrifıcios e guardar o
´
sabado?
´
“Cristo e o fim da Lei, para que todo aquele que exercer
´
fe possa alcançar a justiça.” — Rom. 10:4.
˜ ´ ˆ
“Nao deixem que ninguem julgue voces pelo que comem
` ˜
ou bebem, ou com respeito a celebraçao de uma festivida-
´ ˜
de, da lua nova ou de um sabado. Essas coisas sao uma som-
bra do que viria, mas a realidade pertence ao Cristo.” — Col.
2:16, 17.
´
Fontes adicionais de pesquisa: Gal. 3:24, 25; Col. 2:13, 14.

11. Que qualidade deve se destacar no relacionamento


˜ ˜
com nossos irmaos cristaos?
“Eu lhes dou um novo mandamento: Amem uns aos ou-
ˆ ´
tros; assim como eu amei voces, amem tambem uns aos ou-
˜ ˆ ˜
tros. Por meio disto todos saberao que voces sao meus dis-
´ ˜
cıpulos: se tiverem amor entre si.” — Joao 13:34, 35.
´ ´ ˜
“Revistam-se de amor, pois e o perfeito vınculo de uniao.”
— Col. 3:14.
Fonte adicional de pesquisa: 1 Cor. 13:4-7.
˜
12. Como os cristaos devem encarar as falhas uns dos
outros?
“Continuem a suportar uns aos outros e a perdoar uns
´ ˜
aos outros liberalmente, mesmo que alguem tenha razao
´
para queixa contra outro. Assim como Jeova os perdoou li-
ˆ
beralmente, voces devem fazer o mesmo.” — Col. 3:13.
“Acima de tudo, tenham intenso amor uns pelos outros,
˜
porque o amor cobre uma multidao de pecados.” — 1 Ped. 4:8.
Fontes adicionais de pesquisa: Pro. 17:9; 19:11; Mat. 7:1-5.
˜ ˆ ´
13. Se um irmao cometer contra voce um pecado serio,
´ ˆ
como fraude ou calunia, o que voce deve fazer?
˜ ´
“Se o seu irmao cometer um pecado, va mostrar-lhe o seu
ˆ ˆ
erro, somente voce e ele. Se ele o escutar, voce ganhou o

´
188 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ˜ ˆ
seu irmao. Mas, se nao o escutar, leve com voce mais um
ˆ
ou dois, para que, com base no depoimento de duas ou tres
˜ ˜
testemunhas, toda questao seja estabelecida. Se ele nao os
` ˜ ˜
escutar, fale a congregaçao. Se nao escutar nem mesmo a
˜ ˆ
congregaçao, seja ele para voce apenas como homem das
˜
naçoes e como cobrador de impostos.” — Mat. 18:15-17.
´ ´ ´
14. O que e o fruto do espırito, e como cultiva-lo nos
ajuda a ter um bom relacionamento com outros?
´ ´ ˆ
“O fruto do espırito e: amor, alegria, paz, paciencia, bonda-
´ ´ ´
de, benignidade, fe, brandura, autodomınio.” — Gal. 5:22, 23.
˜
15. Por que nao devemos mentir?
˜
“O Diabo . . . nao permaneceu na verdade, porque nele
˜ ´ ´
nao ha verdade. Quando ele fala a mentira, esta fazendo o
´ ´ ´
que lhe e proprio, porque e um mentiroso e o pai da men-
˜
tira.” — Joao 8:44.
˜
“Todos os mentirosos terao a sua parte no lago que quei-
ma com fogo e enxofre.” — Apo. 21:8.
ˆ
Fontes adicionais de pesquisa: Exo. 20:16; 2 Cor. 6:4, 7.
´ ˜
16. Qual e o ponto de vista cristao sobre o roubo?
ˆ ˜
“Que nenhum de voces sofra como assassino [ou] ladrao.”
— 1 Ped. 4:15.
˜
“Quem furta nao furte mais; em vez disso, trabalhe ardua-
˜
mente, fazendo com as maos um bom trabalho, a fim de ter
´ ´
algo para repartir com alguem em necessidade.” — Efe. 4:28.
´
17. O que a Bıblia diz sobre o uso de bebidas
´
alcoolicas?
´
“Va, coma o seu alimento com alegria e beba o seu vinho
˜ ´
com coraçao alegre, pois o verdadeiro Deus ja se agradou
das suas obras.” — Ecl. 9:7.
˜ ´
“Nao beba mais agua, mas tome um pouco de vinho por
ˆ ˆ
causa do seu estomago e porque voce adoece frequente-
mente.” — 1 Tim. 5:23.

ˆ
APENDICE 189
´ ˜
18. Qual e o ponto de vista cristao sobre a embriaguez?
´ ˆ ˜ ˜
“Ou sera que voces nao sabem que os injustos nao her-
˜ ˜
darao o Reino de Deus? Nao se enganem. Os que praticam
´ ´
imoralidade sexual, os idolatras, os adulteros, . . . os ganan-
˜ ˜ ˜
ciosos, os beberroes . . . nao herdarao o Reino de Deus.”
— 1 Cor. 6:9, 10.
´
“O superintendente, portanto, deve ser irrepreensıvel . . .
˜ ˜
Nao deve ser beberrao.” — 1 Tim. 3:2, 3.
Fonte adicional de pesquisa: 1 Cor. 5:11.
´ ˜
19. Qual e o ponto de vista cristao sobre beber demais,
˜
mesmo quando nao se fica embriagado?
˜
“Nao esteja entre os que bebem muito vinho.” — Pro.
23:20.
´
“Os servos ministeriais devem igualmente ser serios . . .
˜
nao devem beber muito vinho.” — 1 Tim. 3:8.
Fonte adicional de pesquisa: 1 Ped. 4:3.
˜ ˜
20. Por que os cristaos devem evitar qualquer uso nao
ˆ ´
medicinal de substancias naturais ou sinteticas que
viciam ou que afetam a mente?
˜ ˜
“Eu lhes suplico, irmaos, pelas compaixoes de Deus, que
´
apresentem o seu corpo como sacrifıcio vivo, santo e acei-
´
tavel a Deus, prestando assim um serviço sagrado com a
´
sua faculdade de raciocınio. E parem de se amoldar a este
mundo, mas sejam transformados, renovando a sua mente,
´
a fim de comprovar por si mesmos a boa, aceitavel e per-
feita vontade de Deus.” — Rom. 12:1, 2.
´ ´
“Purifiquemo-nos de toda imundıcie da carne e do espı-
rito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” — 2 Cor.
7:1.
Fontes adicionais de pesquisa: 1 Ped. 4:7; Apo. 21:8, nota em
“ocultismo”.

´
190 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
21. O que a Bıblia diz sobre a imoralidade sexual
´ ´ ˜
(porne ıa), que inclui adulterio, fornica ç ao,
´
homossexualismo e outras praticas sexuais condenadas
por Deus?
˜ ˜
“As obras da carne sao claramente vistas. Elas sao: imo-
ralidade sexual, impureza, conduta insolente . . . e coisas
˜ ˜
como essas. . . . Os que praticam tais coisas nao herdarao
´
o Reino de Deus.” — Gal. 5:19-21.
´ ˆ ˜ ˜ ˜
“Sera que voces nao sabem que os injustos nao herdarao
˜
o Reino de Deus? Nao se enganem. Os que praticam imo-
´ ´
ralidade sexual, os idolatras, os adulteros, os homens que
se submetem a atos homossexuais, os homens que prati-
˜ ˜
cam o homossexualismo . . . nao herdarao o Reino de Deus.”
— 1 Cor. 6:9, 10.
` ˜
“Deus os entregou a paixao desenfreada e vergonhosa,
pois tanto as mulheres entre eles trocaram o uso natural
´ ` ´
de si mesmas por outro contrario a natureza, como tambem
os homens abandonaram o uso natural da mulher e ficaram
˜
violentamente inflamados de paixao uns pelos outros, ho-
´
mens com homens, praticando o que e obsceno e receben-
˜
do em si mesmos a plena puniçao pelo seu erro.” — Rom.
1:26, 27.
“O casamento seja honroso entre todos, e o leito conju-
´
gal mantido puro, porque Deus julgara os que praticam imo-
´
ralidade sexual e os adulteros.” — Heb. 13:4.
´
Fontes adicionais de pesquisa: Mar. 7:20-23; Efe. 5:5; 1 Ped.
4:3; Apo. 21:8.
´ ˆ
22. Que conselhos bıblicos voce deve seguir para
` ˜
resistir as tentaçoes de se envolver em imoralidade
sexual?
˜
“Mantenham a mente fixa nas coisas de cima, nao nas coi-
sas da terra. Façam morrer, portanto, os membros do seu

ˆ
APENDICE 191
˜
corpo com respeito a imoralidade sexual, impureza, paixao
ˆ ´
desenfreada, desejos prejudiciais e ganancia, que e idola-
tria.” — Col. 3:2, 5.
˜ ´ ´ ´
“Irmaos, tudo que e verdadeiro, tudo que e de seria preo-
˜ ´ ´ ´ ´
cupaçao, tudo que e justo, tudo que e casto, tudo que e ama-
´
vel, tudo de que se fala bem, tudo que e virtuoso e tudo
´
que e digno de louvor, continuem a considerar essas coi-
sas.” — Fil. 4:8.
˜
23. Por que os cristaos devem evitar qualquer forma de
jogo por dinheiro?
ˆ ˜ ´
“Voces estao entre os que abandonam a Jeova, que se es-
˜
quecem do meu santo monte, que poem a mesa para o deus
da boa sorte e que enchem taças de vinho misturado para
o deus do destino.” — Isa. 65:11.
´ ˆ ˜ ˜ ˜
“Sera que voces nao sabem que os injustos nao herdarao
˜ ˜
o Reino de Deus? Nao se enganem. . . . Os ladroes, os ganan-
˜ ˜
ciosos, . . . nao herdarao o Reino de Deus.” — 1 Cor. 6:9, 10.

24. Se uma pessoa comete um pecado grave devido


a uma fraqueza, mas quer ajuda para ter novamente o
´
favor de Jeova, o que deve fazer sem demora?
˜
“Finalmente te confessei o meu pecado; nao encobri o
˜
meu erro. Eu disse: ‘Confessarei minhas transgressoes a
´
Jeova.’ ” — Sal. 32:5.
´ ´ ˆ
“Ha alguem sofrendo entre voces? Que ele persista em
´ ´ ´ ´
orar. Ha alguem animado? Que ele cante salmos. Ha alguem
ˆ ˜
doente entre voces? Que ele chame os anciaos da congrega-
˜ ´
çao, e que eles orem por ele, colocando oleo nele em nome
´ ˜ ´ ´
de Jeova. E a oraçao de fe fara que o doente fique bom, e
´ ´ ´
Jeova o levantara. Tambem, se ele tiver cometido pecados,
´
sera perdoado.” — Tia. 5:13-15.
˜
Fontes adicionais de pesquisa: Pro. 28:13; 1 Joao 2:1, 2.

´
192 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´ ´
25. Alem de confessar seus proprios pecados, que
˜
responsabilidade cada crist ao tem caso outros
˜
cometam transgressoes graves que poderiam ameaçar
˜
a pureza espiritual ou moral da congregaçao?
´ ˜ ´
“Se alguem ouvir uma convocaçao publica para prestar
˜
depoimento e nao relatar algo de que foi testemunha, que
´
viu ou de que ficou sabendo, estara cometendo um pecado
´
e respondera pelo seu erro.” — Lev. 5:1.
´
26. Qual e o modo de pensar correto que uma pessoa
repreendida biblicamente deve ter?
˜ ´ ˜
“Meu filho, nao rejeite a disciplina de Jeova, e nao abo-
˜
mine a sua repreensao.” — Pro. 3:11.
´ ˆ ´
“Pois o mandamento e uma lampada, e a lei e uma luz, e
˜ ˜
as repreensoes da disciplina sao o caminho para a vida.”
— Pro. 6:23.
˜
27. Que a ç ao se toma quando uma pessoa na
˜ ˜
congregaçao viola as leis de Deus e nao se arrepende?
“Eu lhes escrevi na minha carta que parassem de ter con-
ˆ ˜
vivencia com os que praticam imoralidade sexual, nao que-
ˆ
rendo dizer toda a convivencia com as pessoas deste mundo
que praticam imoralidade sexual, ou com os gananciosos,
´ ˆ
com os extorsores ou com os idolatras. Nesse caso, voces
teriam realmente de sair do mundo. Mas eu lhes escrevo
ˆ
agora que parem de ter convivencia com qualquer um que
˜
se chame irmao, mas que pratique imoralidade sexual, ou
´ ˜
que seja ganancioso, idolatra, injuriador, beberrao ou extor-
sor; nem sequer comam com tal homem. Pois o que eu te-
˜ ˜ ˆ
nho a ver com o julgamento dos de fora? Nao sao voces que
julgam os de dentro, ao passo que Deus julga os de fora?
ˆ ´
‘Removam do meio de voces a pessoa ma.’ ” — 1 Cor. 5:9-13.
´ ˜
28. O que e idolatria? Quais sao algumas formas de
˜
idolatria que os cristaos hoje precisam evitar?
˜ ˆ
“Nao faça para voce imagem esculpida, nem representa-
˜ ´ ´
çao de algo que ha nos ceus, em cima, ou na terra, embaixo,

ˆ
APENDICE 193
´ ˜
ou nas aguas abaixo da terra. Nao se curve diante delas
´
nem as sirva, pois eu, Jeova,ˆ seu Deus, sou um Deus que
˜
exige devoçao exclusiva.” — Exo. 20:4, 5.
´ ˜
“Guardem-se dos ıdolos.” — 1 Joao 5:21.
Fontes adicionais de pesquisa: Isa. 42:8; Jer. 10:14, 15.
´ ˜ ˜ ˜
29. Qual e a posiçao dos cristaos com relaçao a este
mundo separado de Deus?
˜ ˜
“Eles nao fazem parte do mundo, assim como eu nao faço
˜
parte do mundo.” — Joao 17:16.
ˆ ˜ ´
“Voces nao sabem que a amizade com o mundo e inimi-
zade com Deus? Portanto, quem quer ser amigo do mundo
faz de si mesmo um inimigo de Deus.” — Tia. 4:4.
`
30. Qual era a atitude de Jesus com respeito a
˜ ´
participaçao nos assuntos polıticos do mundo?
“O Diabo o levou a uma montanha extraordinariamente
´
alta e lhe mostrou todos os reinos do mundo e a gloria de-
ˆ
les. E lhe disse: ‘Eu lhe darei tudo isto se voce se prostrar e
˜ ˜ ´
me fizer um ato de adoraçao.’ Jesus lhe disse entao: ‘Va em-
´ ´ ´
bora, Satanas! Pois esta escrito: “Adore a Jeova, seu Deus,
e preste serviço sagrado apenas a ele.”’ ” — Mat. 4:8-10.
´
“Jesus, sabendo que estavam para vir pega-lo a fim de
ˆ
faze-lo rei, retirou-se novamente para o monte, sozinho.”
˜
— Joao 6:15.
´
31. Quando alguem deixa de fazer parte do mundo e se
˜
torna cristao, que tipo de tratamento deve esperar das
pessoas do mundo?
ˆ
“Se voces fizessem parte do mundo, o mundo os amaria
ˆ ˜
por pertencerem a ele. Agora, visto que voces nao fazem
parte do mundo, mas eu os escolhi do mundo, por isso o
˜
mundo os odeia. . . . Se perseguiram a mim, perseguirao
´ ˆ ˜
tambem a voces.” — Joao 15:19, 20.

´
194 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜
“Todos os que desejarem levar uma vida de devoçao a
˜ ´ ˜
Deus, em uniao com Cristo Jesus, tambem serao persegui-
dos.” — 2 Tim. 3:12.
ˆ ˜
“Eles ficam intrigados porque voces nao continuam a cor-
˜
rer com eles no mesmo proceder decadente de devassidao,
ˆ
e por isso falam mal de voces.” — 1 Ped. 4:4.
´
32. Como e que estar separado do mundo influencia
˜
o cristao na escolha de emprego?
˜
“Quem furta nao furte mais; em vez disso, trabalhe ardua-
˜
mente, fazendo com as maos um bom trabalho, a fim de ter
´ ´
algo para repartir com alguem em necessidade.” — Efe. 4:28.
´ ˜
“O Diabo . . .e um mentiroso e o pai da mentira.” — Joao
8:44.
´ ´
“Ele fara julgamento entre muitos povos e resolvera as
˜ ˜
questoes referentes a poderosas naçoes distantes. Eles
˜
transformarao as suas espadas em arados, e as suas lanças
˜ ˜ ´ ˜
em podadeiras. Naçao nao levantara espada contra naçao,
˜
nem aprenderao mais a guerra.” — Miq. 4:3.
´
“Ouvi outra voz vinda do ceu dizer: ‘Saiam dela [de Babi-
ˆ ˜ ´
lonia, a Grande], meu povo, se nao quiserem ser cumplices
˜
dos pecados dela e se nao quiserem receber parte das suas
pragas.’ ” — Apo. 18:4.
´ ´ ˜
33. Que princıpios bıblicos o cristao deve aplicar
˜
na escolha de diversao?
˜ ´
“Nao se deixem enganar. Mas companhias estragam bons
´
habitos.” — 1 Cor. 15:33.
˜ ´ ´ ´
“Irmaos, tudo que e verdadeiro, tudo que e de seria preo-
˜ ´ ´ ´ ´
cupaçao, tudo que e justo, tudo que e casto, tudo que e ama-
´
vel, tudo de que se fala bem, tudo que e virtuoso e tudo
´
que e digno de louvor, continuem a considerar essas coi-
sas.” — Fil. 4:8.
˜
“Nao amem nem o mundo, nem as coisas no mundo.”
˜
— 1 Joao 2:15.

ˆ
APENDICE 195
´ ˆ
“Jeova . . . odeia quem ama a violencia.” — Sal. 11:5.
˜
“Estejam bem atentos para nao andarem como tolos, mas
´ ´
como sabios, usando o seu tempo do melhor modo possı-
˜
vel, porque os dias sao maus. Portanto, parem de ser insen-
´ ´
satos, mas compreendam qual e a vontade de Jeova. Tam-
´ ˜ ´ ˜
bem, nao se embriaguem com vinho, em que ha devassidao,
´
mas fiquem cheios de espırito. Falem uns aos outros com
ˆ
salmos, louvores a Deus e canticos espirituais, cantando e
´ ˜
acompanhando a si mesmos com musica no coraçao, para
´
Jeova, dando sempre graças por todas as coisas ao nosso
´
Deus e Pai, em nome do nosso Senhor Jesus Cristo.” — Efe.
5:15-20.
ˆ
“A imoralidade sexual, todo tipo de impureza e a ganan-
˜ ˆ
cia nao sejam nem mesmo mencionadas entre voces, assim
´ ´ ´
como e proprio de pessoas santas.” — Efe. 5:3.
˜
34. Por que nao seria correto que os verdadeiros
˜
cristaos participassem dos cultos de outros grupos
religiosos?
´
“Ouvi outra voz vinda do ceu dizer: ‘Saiam dela [de Babi-
ˆ ˜ ´
lonia, a Grande], meu povo, se nao quiserem ser cumplices
˜
dos pecados dela e se nao quiserem receber parte das suas
´ ´
pragas. Pois os pecados dela se acumularam ate o ceu, e
Deus se lembrou dos atos injustos dela.’ ” — Apo. 18:4, 5.
Fontes adicionais de pesquisa: Mat. 7:13, 14, 21-23; 1 Cor.
10:20; 2 Cor. 6:14-18.
´ ´ ˜
35. Qual e o unico evento que os cristaos receberam a
ordem de celebrar?
˜
“Ele pegou . . . um pao, deu graças, partiu-o e deu a eles,
´
dizendo: ‘Isto representa o meu corpo, que sera dado em be-
´ ˆ ´
nefıcio de voces. Persistam em fazer isso em memoria de
mim.’ ” — Luc. 22:19.
Fonte adicional de pesquisa: 1 Cor. 11:23-26.

´
196 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
ˆ ˜
36. Como voce pode decidir se deve ou nao participar
˜ ˜
em comemoraçoes ou festas que sao populares na sua
comunidade?
˜ ˜
“Eles nao fazem parte do mundo, assim como eu nao faço
˜
parte do mundo.” — Joao 17:16.
ˆ ˜ ´
“Voces . . . nao podem participar da ‘mesa de Jeova’ e da
ˆ
mesa de demonios.” — 1 Cor. 10:21.
˜
“Eles se misturaram com as naçoes e adotaram os costu-
´
mes delas. Serviam a seus ıdolos, e estes se tornaram um
laço para eles.” — Sal. 106:35, 36.
ˆ
“No passado voces gastaram tempo suficiente fazendo a
˜ ˆ
vontade das naçoes, quando voces viviam em conduta in-
˜
solente, em paixoes desenfreadas, em embriaguez, em fes-
´
tas descontroladas, em bebedeiras e em idolatrias ilıcitas.”
— 1 Ped. 4:3.
˜ ˜
“Os vivos sabem que morrerao, mas os mortos nao sabem
absolutamente nada.” — Ecl. 9:5.
´ ´
37. Como a Bıblia apresenta as festas de aniversario?
Como isso afeta seu ponto de vista sobre as festas de
´
aniversario?
´
“No aniversario de Herodes, a filha de Herodias dançou
diante dos convidados e agradou tanto a Herodes que ele
prometeu com um juramento dar a ela tudo o que pedisse.
˜ ˜ ˆ
Entao, instigada pela mae, ela disse: ‘De-me aqui numa ban-
˜
deja a cabeça de Joao Batista.’ O rei, embora triste, orde-
nou que a cabeça lhe fosse entregue, em respeito aos seus
juramentos e aos que estavam comendo com ele. Assim,
˜ ˜
mandou que Joao fosse decapitado na prisao. A cabeça dele
`
foi levada numa bandeja e entregue a jovem, e ela a levou
` ˜
a sua mae.” — Mat. 14:6-11.
ˆ
Fontes adicionais de pesquisa: Gen. 40:20-22; Ecl. 7:1, 8.

ˆ
APENDICE 197
´
PARTE 3 A ORDEM ESTABELECIDA POR JEOVA
´ ˆ ´
Por meio do estudo da Bıblia, voce aprendeu que Jeova
´
tem o proposito de sujeitar novamente a ele todas as coi-
´ ´
sas, como era no inıcio. (1 Cor. 15:24-28; Efe. 1:8-10) Ago-
ˆ ´
ra que voce chegou a esse ponto do seu estudo, sem du-
˜ ´
vida deseja muito se tornar parte da organizaçao de Jeova
´
e se sujeitar ao seu governo. As perguntas e os textos bı-
˜ ˆ
blicos a seguir o ajudarao a analisar se voce entende o
´ ˜ `
que esta envolvido na submissao a ordem estabelecida por
´ ˜ ´
Jeova na congregaçao, na famılia e no que diz respeito aos
´ ˆ
elementos polıticos do sistema atual. Com certeza voce vai
˜ ´
valorizar ainda mais as provisoes de Jeova para instruir e
edificar seu povo espiritualmente. Essas incluem as reu-
˜ ˆ ˜
nioes congregacionais. Voce pode assistir a essas reunioes
ˆ
e participar nelas de acordo com suas circunstancias.
´ ˜ ´ ˆ
Alem disso, esta seçao destacara a importancia de par-
˜
ticipar regularmente na obra de pregaçao do Reino, aju-
´ ´
dando outros a conhecer a Jeova e a saber o que ele esta
´
fazendo pela humanidade. (Mat. 24:14; 28:19, 20) Por ul-
´ ˜
timo, incutira em sua mente a seriedade da sua dedicaçao
´ ˆ
a Jeova Deus e do seu batismo. Voce pode ter certeza de
´ ˆ
que Jeova aprecia o modo sincero como voce correspon-
`
de a Sua bondade imerecida.

´
198 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE JEOVA
´
1. Na ordem estabelecida por Deus, quem e o cabeça
da mulher casada?
´
“Esposa, esteja sujeita ao seu marido, assim como e apro-
priado no Senhor.” — Col. 3:18.
“A esposa esteja sujeita ao marido, como ao Senhor, por-
´
que o marido e cabe ça da esposa, assim como o Cristo
´ ˜ ´
e cabeça da congregaçao e salvador desse corpo.” — Efe.
5:22, 23.

2. No relacionamento com a esposa, como o marido


deve exercer a chefia?
´
“O marido deve amar a esposa como ao seu proprio cor-
po. O homem que ama a sua esposa, ama a si mesmo, pois
´
nenhum homem jamais odiou o proprio corpo, mas o ali-
menta e cuida dele, assim como o Cristo faz com a congre-
˜ ´
gaçao.” — Efe. 5:28, 29.
˜
“Marido, continue a amar a sua esposa e nao se ire amar-
gamente com ela.” — Col. 3:19.
˜ ˜
3. Como a esposa crista deve encarar a submissao
˜ ´ ˜
ao seu marido se ele nao e cristao?
ˆ
“Voce, esposa, esteja sujeita ao seu marido, de modo que,
˜ `
se ele nao for obediente a palavra, seja ganho sem palavras,
por meio da conduta de sua esposa, por ter sido testemu-
nha ocular de sua conduta casta junto com profundo res-
peito.” — 1 Ped. 3:1, 2.

4. Perante Deus, quem tem a responsabilidade principal


de instruir e disciplinar os filhos?
˜ ´
“Pais, nao irritem os seus filhos, mas continuem a cria-
˜ ´ ´
los na disciplina e na instruçao de Jeova.” — Efe. 6:4.
˜
“Escute, meu filho, a disciplina do seu pai e nao abando-
˜ ˜
ne a instruçao da sua mae.” — Pro. 1:8.
ˆ ´
5. Que responsabilidade os filhos tem na famılia?
˜
“Filhos, sejam obedientes aos seus pais em uniao com o
´ ˜ ´
Senhor, pois isso e justo. ‘Honre seu pai e sua mae’ — esse e

ˆ
APENDICE 199
o primeiro mandamento com uma promessa: ‘Para que tudo
´ ˆ ˆ
va bem com voce, e voce permaneça por muito tempo na
´
terra.’ ” — Efe. 6:1-3.
“Filhos, em tudo sejam obedientes aos seus pais, pois isso
´ ´
e agradavel ao Senhor.” — Col. 3:20.
˜
6. Como os cristaos devem encarar os governantes
do mundo?
`
“Todos estejam sujeitos as autoridades superiores, pois
˜ ´ ˜
nao ha autoridade sem a permissao de Deus; as autorida-
˜
des existentes foram colocadas por Deus em suas posiçoes
relativas.” — Rom. 13:1.
“Continue a lembrar-lhes que estejam sujeitos e sejam
obedientes a governos e autoridades.” — Tito 3:1.
˜
7. Por que o cristao deve pagar todos os impostos
e taxas exigidos por lei?
´
“Deem a todos o que lhes e devido: a quem exigir impos-
to, o imposto; a quem exigir tributo, o tributo; a quem exi-
gir temor, tal temor; a quem exigir honra, tal honra.” — Rom.
13:7.
Fonte adicional de pesquisa: Luc. 20:21-25.
˜ ˜
8. Existe alguma situaçao em que o cristao se recusaria
a obedecer aos governantes do mundo?
˜
“Eles os chamaram e lhes ordenaram que nao falassem
˜
nada nem ensinassem em nome de Jesus. Mas Pedro e Joao
´
lhes responderam: ‘Julguem os senhores mesmos se e cer-
`
to, a vista de Deus, obedecer aos senhores em vez de a
´ ˜
Deus. Quanto a nos, nao podemos parar de falar das coisas
que vimos e ouvimos.’ ” — Atos 4:18-20.
´
“Pedro e os outros apostolos responderam: ‘Temos de
obedecer a Deus como governante em vez de a homens.’ ”
— Atos 5:29.
´ ˜ ˆ
9. Sera que os cristaos devem cumprir exigencias legais
˜
que nao entram em conflito com as leis de Deus,
´
200 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE JEOVA
como registrar casamentos e nascimentos, responder a
˜
censos ou obter licenças e autorizaçoes?
“Naqueles dias . . . emitiu[-se] um decreto para que toda
˜ ´ ´
a populaçao se registrasse. . . . Naturalmente, Jose tambem
subiu da Galileia . . . Foi se registrar com Maria, que lhe ha-
via sido dada em casamento.” — Luc. 2:1-5.
“Continue a lembrar-lhes que estejam sujeitos e sejam
obedientes a governos e autoridades.” — Tito 3:1.
´
10. Qual e a ordem estabelecida por Deus para a
˜
liderança na congregaçao?
´
“Quero que saibam que o cabeça de todo homem e o Cris-
´ ´
to; o cabeça da mulher e o homem; e o cabeça do Cristo e
Deus.” — 1 Cor. 11:3.
´ ˜ ˜
11. Quem e o cabeça da congregaçao crista?
´ ´ ˆ
“[Cristo] e a imagem do Deus invisıvel, o primogenito de
˜
toda a criaçao; pois por meio dele foram criadas todas as
´ ´
outras coisas nos ceus e na terra, as coisas visıveis e as
´ ´
coisas invisıveis, quer sejam tronos, quer domınios, quer
governos, quer autoridades. Todas as outras coisas foram
´ ´
criadas por meio dele e para ele. Tambem, ele ja existia an-
tes de todas as outras coisas, e por meio dele todas as ou-
´
tras coisas vieram a existir. E ele e a cabeça do corpo, que
´ ˜
e a congregaçao.” — Col. 1:15-18.
´ ˜ ˜
12. O que e o Corpo Governante da congregaçao crista,
˜
e que funçao ele exerce hoje?
“Alguns homens desceram da Judeia e começaram a en-
˜ ˆ
sinar os irmaos: ‘A menos que voces sejam circuncidados
´ ˜
segundo o costume de Moises, nao podem ser salvos.’ Mas,
´ ˜ ´
depois de muita discordia e discussao de Paulo e Barnabe
´
com eles, decidiu-se que Paulo, Barnabe e alguns outros su-
´ ˜ ´
biriam a Jerusalem para tratar dessa questao com os apos-
˜
tolos e os anciaos.” — Atos 15:1, 2.

ˆ
APENDICE 201
˜
“Ao viajarem pelas cidades, transmitiam aos irmaos as de-
˜ ´ ˜
cisoes tomadas pelos apostolos e pelos anciaos em Jeru-
´
salem, para que obedecessem a esses decretos. Assim, as
˜ ´
congregaçoes eram fortalecidas na fe e cresciam a cada
dia.” — Atos 16:4, 5.
´
“Quem e realmente o escravo fiel e prudente, a quem o
´
seu senhor encarregou dos seus domesticos, para lhes dar
o alimento no tempo apropriado? Feliz aquele escravo se o
seu senhor, quando vier, o encontrar fazendo isso! Digo a
ˆ ´
verdade a voces: Ele o encarregara de todos os seus bens.”
— Mat. 24:45-47.

13. Por meio de quem Cristo exerce sua liderança na


˜
congregaçao?
˜
“Prestem atençao a si mesmos e a todo o rebanho, sobre
´
o qual o espırito santo os designou como superintendentes,
˜
para pastorearem a congregaçao de Deus, que ele comprou
´
com o sangue do seu proprio Filho.” — Atos 20:28.
˜ ˆ
“Faço este apelo aos anciaos entre voces: pastoreiem o
´
rebanho de Deus, que est a aos seus cuidados, servindo
˜ ˜
como superintendentes nao por obrigaçao, mas de boa von-
˜
tade perante Deus; nao por amor ao ganho desonesto, mas
˜ ˜
com entusiasmo; nao dominando sobre os que sao a heran-
ça de Deus, mas tornando-se exemplos para o rebanho.”
— 1 Ped. 5:1-3.
˜
14. Como os membros da congregaçao demonstram
˜ `
sujeiçao a liderança de Cristo?
ˆ
“Lembrem-se dos que exercem liderança entre voces, os
que lhes falaram a palavra de Deus, e, ao observar os re-
´
sultados da conduta deles, imitem sua fe.” — Heb. 13:7.
“Sejam obedientes aos que exercem liderança entre vo-
ˆ ˆ
ces e sejam submissos, pois eles vigiam sobre voces e pres-
˜ ˜
tarao contas disso; para que façam isso com alegria, e nao
ˆ
com suspiros, porque isso seria prejudicial a voces.” — Heb.
13:17.

´
202 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE JEOVA
˜
15. Os pensamentos de quem estao registrados
´ ˆ
na B ıblia? Por que voce deve estudar a Palavra de
Deus regularmente e reservar tempo toda semana para
˜ ´
a adoraçao em famılia?
´
“Toda a Escritura e inspirada por Deus e proveitosa para
ensinar, para repreender, para endireitar as coisas,
para disciplinar em justi ça, a fim de que o homem de
Deus seja plenamente competente, completamente equipa-
do para toda boa obra.” — 2 Tim. 3:16, 17.
´ ´ ´
“[Feliz e o homem cujo] prazer esta na lei de Jeova, e ele
ˆ ´ ´
le a Sua lei em voz baixa dia e noite. Ele sera como uma ar-
´ ´
vore plantada junto a correntes de agua, uma arvore que
´ ˜ ˜
da fruto na sua estaçao e cuja folhagem nao murcha. Tudo
´
o que ele fizer sera bem-sucedido.” — Sal. 1:2, 3.
Fontes adicionais de pesquisa: Deut. 17:18-20; Pro. 2:1-6;
1 Tes. 2:13.
´ ` ˜
16. Por que e importante assistir as reunioes da
˜ ˆ
congregaçao? Que esforços voce faz para estar
presente?
´ ´ ˜
“Meu pe esta num terreno plano; na grande congregaçao,
´
louvarei a Jeova.” — Sal. 26:12.
“Pensemos uns nos outros para nos estimular ao amor e
` ˜ ´
as boas obras, nao deixando de nos reunir, como e costu-
me de alguns, mas nos encorajando uns aos outros, e ain-
ˆ
da mais ao passo que voces veem chegar o dia.” — Heb.
10:24, 25.
Fontes adicionais de pesquisa: Sal. 35:18; 149:1.
ˆ ˜
17. Por que voce deve participar nas reunioes, dentro
´
do possıvel?
˜
“Declararei o teu nome aos meus irmaos; no meio da con-
˜
gregaçao te louvarei.” — Sal. 22:22.
“Assim como o ferro afia o ferro, assim o homem afia o
seu amigo.” — Pro. 27:17.

ˆ
APENDICE 203
´
“Ofereçamos sempre a Deus um sacrifıcio de louvor, isto
´ ´ ˜ ´
e, o fruto dos nossos labios, que fazem declaraçao publica
do seu nome.” — Heb. 13:15.
´ ˜
18. Por que nossa fe crista deve ser acompanhada de
obras?
´ ´ ´ ´
“A fe por si so, sem obras, esta morta. Contudo, alguem
´ ˆ ´ ´
dira: ‘Voce tem fe e eu tenho obras. Mostre-me a sua fe sem
´
as obras, e eu lhe mostrarei a minha fe pelas minhas obras.’
´ ´
Realmente, assim como o corpo sem espırito esta morto, as-
´ ´ ´
sim tambem a fe sem obras esta morta.” — Tia. 2:17, 18, 26.
´
19. De acordo com a Bıblia, em que obra urgente todos
˜
os cristaos devem participar?
˜
“Estas boas novas do Reino serao pregadas em toda a ter-
˜ ˜ ´
ra habitada, em testemunho a todas as naçoes, e entao vira
o fim.” — Mat. 24:14.
˜ ´ ˜
“Vao e façam discıpulos de pessoas de todas as naçoes,
´
batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do espırito san-
to, ensinando-as a obedecer a todas as coisas que lhes or-
denei.” — Mat. 28:19, 20.

20. A quem devemos transmitir as boas novas do


Reino?
˜ ˆ
“Nao deixei de falar a voces coisa alguma que fosse pro-
´
veitosa, nem de ensina-los publicamente e de casa em casa.
Mas eu dei testemunho de forma cabal, tanto a judeus como
a gregos, de que deviam se arrepender e se voltar para
´
Deus, e ter fe no nosso Senhor Jesus.” — Atos 20:20, 21.
“[Ele] começou a raciocinar . . . na praça principal, todo
dia, com os que estivessem ali.” — Atos 17:17.
ˆ ´
21. Por que voce deve levar a serio sua
responsabilidade de transmitir as boas novas a outros?
ˆ ˜
“Voces sao testemunhas, no dia de hoje, de que estou lim-
˜
po do sangue de todos os homens, pois nao deixei de decla-
ˆ
rar a voces toda a vontade de Deus.” — Atos 20:26, 27.

´
204 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE JEOVA
˜ ´
“Se eu estou declarando as boas novas, isso nao e moti-
´
vo para me orgulhar, pois me e imposta a necessidade. Real-
˜
mente, ai de mim se eu nao declarar as boas novas!” — 1 Cor.
9:16.

22. Como podemos apoiar materialmente a obra


do Reino?
´ ´
“Honre a Jeova com as suas coisas valiosas, com as primı-
˜
cias de todas as suas colheitas; entao os seus celeiros fica-
˜
rao completamente cheios, e os seus tanques de vinho novo
˜
transbordarao.” — Pro. 3:9, 10.
´ ´
“Quem semear parcimoniosamente colhera tambem par-
´
cimoniosamente, e quem semear generosamente colhera
´
tambem generosamente. Faça cada um conforme resolveu
˜ ˜ ˜
no coraç ao, nao a contragosto nem por obrigaç ao, pois
´
Deus ama quem da com alegria.” — 2 Cor. 9:6, 7.

23. Como podemos demonstrar nosso amor pelos


˜
irmaos que talvez precisem de ajuda material?
˜ ˜ ˜
“Se um irmao ou uma irma nao tem o que vestir nem ali-
ˆ ´
mento suficiente para o dia, e um de voces lhe diz: ‘Va em
˜
paz; mantenha-se aquecido e bem alimentado’, mas nao lhe
´
da o que ele necessita para o corpo, de que adianta isso?”
— Tia. 2:15, 16.
Fontes adicionais de pesquisa: Pro. 3:27; Tia. 1:27.

24. Qual deve ser a nossa atitude com respeito a dar


´
de nos mesmos e de nossos bens materiais no serviço
´
de Jeova?
´
“Quem sou eu, e quem e o meu povo, para que possamos
´ ´
fazer essas ofertas voluntarias? Pois tudo vem de ti, e nos
˜ ˆ
apenas te demos o que vem das tuas maos.” — 1 Cro. 29:14.
˜ ˜
“Faça cada um conforme resolveu no coraçao, nao a con-
˜ ´
tragosto nem por obrigaçao, pois Deus ama quem da com
alegria.” — 2 Cor. 9:7.

ˆ
APENDICE 205
25. Que atitude devemos ter quando somos
˜
perseguidos ou sofremos provaçoes?
˜
“Felizes os que sao perseguidos por causa da justiça, por-
´ ˜ ˆ
que a eles pertence o Reino dos ceus. Felizes sao voces
quando as pessoas os insultam e perseguem, e, mentindo,
´ ˆ
dizem todo tipo de coisas mas contra voces, por minha cau-
sa. Alegrem-se e fiquem cheios de alegria, porque a sua re-
´ ´
compensa e grande nos ceus; pois assim perseguiram os
ˆ
profetas antes de voces.” — Mat. 5:10-12.
˜
“Meus irmaos, considerem como motivo de verdadeira
˜
alegria o fato de enfrentarem diversas provaçoes, visto que
ˆ ´
voces sabem que a qualidade provada da sua fe produz per-
severança.” — Tia. 1:2, 3.
´ ´
“Eles saıram do Sinedrio, alegres porque tinham sido con-
siderados dignos de ser desonrados por causa do nome
dele.” — Atos 5:41.

26. A quem devemos orar, e em nome de quem


devemos orar?
´ ˜ ˜
“O Ouvinte de oraçao, a ti virao pessoas de todo tipo.”
— Sal. 65:2.
ˆ ˜ ˜
“Naquele dia voces nao me farao absolutamente nenhuma
pergunta. Digo-lhes com toda a certeza: Se pedirem ao Pai
´ ˆ ˜
qualquer coisa em meu nome, ele a dara a voces.” — Joao
16:23.
˜
Fonte adicional de pesquisa: Joao 14:6.

27. Como devemos orar?


˜ ´
“Quando orarem, nao ajam como os hipocritas, pois eles
´
gostam de orar em pe nas sinagogas e nas esquinas das
ruas principais, para serem vistos pelos homens. Digo a vo-
ˆ ´ ˆ
ces a verdade: Eles ja tem plenamente a sua recompensa.
ˆ
Mas, quando voce orar, entre no seu aposento reservado e,
´
depois de fechar a porta, ore a seu Pai, que esta em secre-
˜
to. Entao o seu Pai, que observa em secreto, o recompen-

´
206 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE JEOVA
´ ˜ ´
sara. Quando orar, nao diga as mesmas coisas vez apos vez,
˜
como fazem as pessoas das naçoes, pois imaginam que se-
˜ ˜
rao ouvidas por usarem muitas palavras. Nao sejam como
ˆ
elas, porque o seu Pai sabe do que voces necessitam, an-
tes mesmo de lhe pedirem.” — Mat. 6:5-8.
ˆ
28. Sobre que assuntos voce pode orar?
´ ´
“Orem do seguinte modo: ‘Pai nosso, que estas nos ceus,
santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Seja feita
´ ´ ´
a tua vontade, como no ceu, assim tambem na terra. Da-nos
˜ ´
hoje o nosso pao para este dia; e perdoa-nos as nossas dı-
´ ´
vidas, assim como nos tambem perdoamos os nossos deve-
˜ ` ˜
dores. E nao nos leves a tentaçao, mas livra-nos do Malig-
no.’ ” — Mat. 6:9-13.
´ ˜
“Esta e a confiança que temos nele: nao importa o que
˜
peçamos segundo a sua vontade, ele nos ouve.” — 1 Joao
5:14.

29. Que efeito nossa conduta pode ter em nossas


˜
oraçoes?
ˆ
“Da mesma maneira, voce, marido, continue a morar com
ˆ
a sua esposa segundo o conhecimento. De-lhe honra como
´ ´ ´
a um vaso mais fragil, o feminino, visto que ela tambem e
ˆ
herdeira com voce do favor imerecido da vida, a fim de que
˜ ˜
as suas oraçoes nao sejam impedidas. Porque os olhos de
´ ˜
Jeova estao sobre os justos, e os seus ouvidos escutam as
´ ´
suplicas deles, mas a face de Jeova se volta contra os que
´
fazem coisas mas.” — 1 Ped. 3:7, 12.
Fonte adicional de pesquisa: Isa. 1:15-17.
´ ´
30. Por que as Testemunhas de Jeova batizam em agua
´ ˜
os que aceitam a fe crista?
˜ ´ ˜
“Vao e façam discıpulos de pessoas de todas as naçoes,
´
batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do espırito san-
to.” — Mat. 28:19.
´
“No decorrer daqueles dias, Jesus chegou de Nazare, da
˜ ˜
Galileia, e foi batizado por Joao no Jordao.” — Mar. 1:9.

ˆ
APENDICE 207
´ ˜
31. Por que e apropriado que os cristaos dedicados e
´
batizados sejam chamados de Testemunhas de Jeova?
ˆ ˜ ´
“‘Voces sao as minhas testemunhas’, diz Jeova, ‘sim, meu
ˆ
servo a quem escolhi, para que voces me conheçam e te-
´
nham fe em mim, e entendam que eu sou o mesmo. Antes
˜
de mim nao foi formado nenhum Deus e depois de mim con-
˜ ´ ´
tinuou a nao haver nenhum. Eu sou Jeova, e alem de mim
˜ ´
nao ha salvador’. ‘Eu anunciei, salvei e divulguei isso quan-
˜ ˆ
do nao havia nenhum deus estrangeiro entre voces. Portan-
ˆ ˜ ´
to, voces sao as minhas testemunhas’, diz Jeova, ‘e eu sou
Deus’.” — Isa. 43:10-12.

´
208 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE JEOVA
˜
CONSIDERAÇAO FINAL COM OS CANDIDATOS AO BATISMO
˜
Os batismos geralmente sao realizados nas assembleias
´
e nos congressos das Testemunhas de Jeova. Na conclu-
˜ ´
sao do discurso de batismo, o orador pedira que os que
˜
vao se batizar se levantem e respondam em voz alta es-
tas duas perguntas:
` ´ ˆ
1. A base do sacrifıcio de Jesus Cristo, voce se
´
arrependeu dos seus pecados e se dedicou a Jeova
para fazer a vontade dele?
˜
2. Compreende que sua dedica ç ao e batismo
ˆ ´ ´
identificam voce como Testemunha de Jeova, alguem
` ˜ ´
associado a organizaçao de Deus, que e dirigida por
´
Seu espırito?
A resposta afirmativa a essas perguntas constitui uma
˜ ´
“declaraçao publica” dos candidatos ao batismo, de que
ˆ ´
eles tem fe no resgate e de que
´ se dedicaram sem reser-
´
vas a Jeova. (Rom. 10:9, 10) E importante que eles medi-
tem nessas perguntas e orem a respeito delas com ante-
ˆ
cedencia, para que possam responder de acordo com suas
˜
convicçoes pessoais.

ˆ
APENDICE 209
´ ˜
Que roupa e apropriada para o batismo? (Joao 15:19; Fil.
1:10; 1 Tim. 2:9)
˜
Os que vao se batizar devem vestir roupas modestas,
ˆ ˜
tendo em mente a importancia da ocasiao. Uma roupa de
´ ˜
banho imodesta seria impropria para um cristao e deve
´ ´ ˆ
ser evitada. Tambem seria improprio estar com a aparen-
´ ˜ ´
cia desleixada. Alem disso, nao e apropriado usar roupas
com dizeres ou propagandas. Por manter a dignidade da
˜
ocasiao, continuamos a nos destacar como diferentes do
mundo.

Como a pessoa deve se comportar ao ser batizada?


(Luc. 3:21, 22)
O batismo de Jesus serve de modelo para os batismos
˜ ´
cristaos hoje. Ele reconhecia que o batismo e um passo
´ ˜
serio e demonstrou isso em pensamentos e açoes. Assim,
˜
o local do batismo nao deve ser usado para nadar, fazer
brincadeiras ou outras coisas que detrairiam da serieda-
˜ ˜ ´
de da ocasiao; nao seria apropriado a pessoa, apos o ba-
´
tismo, agir como se tivesse alcançado uma grande vitoria.
˜
Embora o batismo seja uma ocasiao alegre, essa alegria
deve ser expressa de maneira digna.
´
Mesmo depois do batismo, por que sera importante
ˆ ˜
voce continuar a ter uma boa programaçao de estudo
´
pessoal e a participar regularmente no ministerio?
´ ˜
Como e que estar bem envolvido com a congregaçao
´ ˆ ` ˜ ´
ajudara voce a viver a altura de sua dedicaçao a Jeova?
ˆ
Voce tem absoluta certeza de que deve ser batizado na
´
proxima oportunidade que houver?
´
210 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE JEOVA
˜ ˜
INSTRUÇOES PARA OS ANCIAOS
˜
Quando um publicador nao batizado informa aos an-
˜
ciaos que deseja se batizar, deve ser incentivado a ler com
˜
atençao as “Perguntas para os que desejam se batizar”,
´
nas paginas 170-208 deste livro. Deve-se pedir a ele que
˜
leia a “Mensagem para o publicador nao batizado”, a par-
´
tir da pagina 167, que explica como ele pode se preparar
´ ˜
para considerar a materia com os anciaos. Conforme men-
˜
cionado ali, ele pode usar seu livro e suas anotaçoes du-
˜ ˜
rante as consideraçoes. Mas ele nao precisa repassar as
´ ˜
perguntas com alguem antes de se reunir com os anciaos.
˜
O coordenador do corpo de anciaos deve ser informado
de que a pessoa quer se batizar. Depois que ela tiver lido
˜ ´ ˜
as informaçoes, o coordenador designara alguns anciaos
´ ˜
para considerar a materia com ela. Essas consideraçoes
podem começar a ser feitas mesmo antes de se anunciar
ˆ
a data de uma assembleia. As tres partes geralmente po-
ˆ ˜
dem ser abrangidas em tres sessoes de cerca de uma hora
˜ ˜
cada, embora nao haja objeçao a que se use mais tem-
´
po, se necessario. Nem a pessoa que vai se batizar nem
˜
os anciaos devem ter pressa ao considerar as perguntas.
˜
Por outro lado, os anciaos designados devem dar priorida-
˜
de a essa consideraçao, apesar de terem outras respon-
´ ˜
sabilidades. Se possıvel, deve-se designar um anciao dife-
˜
rente para cada uma das sessoes. Seria bom começar e
˜ ˜
terminar cada sessao com oraçao.
´
Em geral e melhor considerar as perguntas com os can-
˜
didatos ao batismo individualmente, nao em grupo. Quan-
´
do a pessoa responde a todas as perguntas, isso da aos
˜
anciaos uma ideia clara de quanto entendimento ela tem
ˆ
APENDICE 211
˜ ´
dos pontos considerados, nao deixando duvidas sobre se
´ ˜ ´
ela esta ou nao pronta para o batismo. Alem disso, a con-
˜ `
sideraçao individual pode deixar a pessoa mais a vontade
para se expressar. Marido e esposa podem participar das
˜
sessoes juntos.
˜
Quando um anciao considera as perguntas com uma
˜ ˜
irma, as sessoes devem ser realizadas onde outros pos-
ˆ ˜
sam facilmente ve-los, mas nao ouvir o que dizem. Se for
´ ´ ˜
necessario levar alguem junto, deve ser um anciao ou ser-
˜
vo ministerial, dependendo da sessao a ser considerada,
´ ´
conforme explica o proximo paragrafo.
˜ ˜
Se houver poucos anciaos na congregaçao, servos mi-
ˆ ´
nisteriais habilitados que tem demonstrado bom criterio e
discernimento podem considerar com a pessoa as pergun-
ˆ ˜
tas que tem a ver com assuntos doutrinais. Essas estao na
´ ´
“Parte 1 — Ensinos bıblicos basicos” e “Parte 3 — A ordem
´ ˜
estabelecida por Jeova”. Apenas anciaos devem conside-
´
rar a “Parte 2 — Os requisitos justos de Jeova”. Se a con-
˜ ˜ ´ ˜
gregaçao nao tiver um numero suficiente de irmaos qua-
lificados, pode-se contatar o superintendente de circuito
˜
para que ele verifique se uma congregaçao vizinha pode
ajudar.
˜
Os anciaos devem se certificar de que a pessoa que de-
´
seja se batizar tenha um entendimento razoavel dos en-
´ ´ ´ ˜
sinos bıblicos basicos. Alem disso, desejarao saber se o
prospectivo ministro tem profundo apreço pela verdade e
˜ ´
demonstra o devido respeito pela organizaçao de Jeova.
˜ ´ ´
Se a pessoa nao compreende os ensinos bıblicos basicos,
˜ ˜
os anciaos providenciarao que ela receba ajuda pessoal a
˜
fim de se habilitar para o batismo em outra ocasiao. Ou-
tros talvez precisem de tempo para mostrar mais apreço
˜
pelo serviço de campo ou mais sujeiçao aos procedimen-
´
212 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE JEOVA
˜ ˜
tos organizacionais. Os anciaos deverao usar de bom cri-
´ ˜
terio para aproveitar bem o tempo de cada sessao, de uma
hora ou pouco mais, a fim de discernir plenamente se a
´
pessoa esta pronta para o batismo. Embora se possa gas-
tar mais tempo com algumas perguntas e menos com ou-
tras, todas as perguntas devem ser feitas.
˜
Os anciaos designados para considerar essas perguntas
˜ ˜ ˜
se reunirao depois da terceira sessao e decidirao se a pes-
˜ ˜
soa pode ou nao ser batizada. Eles levarao em conta a for-
˜ ˜ ˆ
maçao, as limitaçoes e outras circunstancias de cada pes-
soa. Estamos interessados nos que desenvolveram amor
´ ´
por Jeova e entenderam as verdades fundamentais da Bı-
blia. Com nossa ajuda amorosa, os que se batizam esta-
˜
rao bem preparados para cumprir sua importante desig-
˜
naçao como ministros das boas novas.
˜
Depois que os anciaos decidirem se a pessoa se qualifi-
˜
ca ou nao para o batismo, um ou dois deles devem se reu-
´
nir com ela e informa-la disso. Se a pessoa se qualificar,
˜ ˜ ´ ´
os anciaos deverao considerar com ela a materia nas pa-
˜
ginas 209-210, “Consideraçao final com os candidatos ao
˜
batismo”. Se a pessoa ainda nao terminou o estudo dos
´ ˜
livros Bıblia Ensina e ‘Amor de Deus’, os anciaos devem
´
incentiva-la a fazer isso depois do batismo. Essa consi-
˜ ˜
deraçao nao deve passar de dez minutos.
˜
Um ano depois do batismo, dois anciaos devem se
reunir com o publicador batizado para dar incentivo e
˜ ´ ˜
sugestoes uteis. Um dos anciaos deve ser o superinten-
dente do grupo do publicador. Se ele for jovem, seus pais
˜
cristaos (ou um deles) devem estar presentes. Essa reu-
˜ ´ ˜
niao deve ser agradavel e edificante. Os anciaos analisa-
˜ ˜
rao o progresso espiritual do publicador e darao suges-
˜ ´
toes praticas sobre como ele pode continuar com uma boa
ˆ
APENDICE 213
´ ˜
rotina de estudo pessoal e leitura da Bıblia, adoraçao em
´ ˆ ` ˜
famılia semanal, assistencia regular as reunioes e parti-
˜
cipaçao nelas, e atividade semanal de serviço de campo.
˜ ´
(Fil. 3:16) Se ele nao terminou o estudo dos livros Bıblia
˜
Ensina e ‘Amor de Deus’, os anciaos devem providenciar
´ ˜
que alguem estude com ele. Os anciaos devem ser amo-
rosos e dar elogios. Em geral, basta dar conselhos e su-
˜
gestoes sobre um ou dois pontos.

´
214 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE JEOVA
´
INDICE DE
ASSUNTOS

ˆ
Nota: O local onde se encontra a maioria das referencias abaixo
´ ´ ´ ´
e indicado pelo numero do capıtulo seguido do numero do
´ ´ ˆ
paragrafo (ou paragrafos). Por exemplo, a primeira referencia
´
sob “Ajuda financeira” e “circuito: 12:8-11”. Isso significa que
˜
as informaçoes a respeito de ajuda financeira relacionada ao
´ ´
circuito se encontram no capıtulo 12, paragrafos 8-11.
Ajuda financeira
circuito: 12:8-11
˜
congregaçao: 11:6-7; 12:5-7
mundial: 11:15; 12:2-4
´
Ajuda humanitaria: 12:15; 16:11
Alvos
aprender outro idioma: 10:10
´
escolas teocraticas: 10:17-18
ˆ
importancia de ter: 10:24-26
´
missionarios em campo: 10:15
publicadores: 10:4-5
´
realısticos: 8:37
serviço de Betel: 10:19-20
serviço de circuito: 10:16
˜
serviço de construçao: 10:21-23
serviço de pioneiro: 10:11-14
´
servir onde a necessidade e maior: 10:6-9
˜
Anciaos
atitude para com: 3:14; 5:38-39
cargos de responsabilidade: 5:25-36, 40
˜
cooperaçao entre: 5:21
´
designados de modo teocratico: 4:8
´
esforçar-se para alcançar o privilegio: 5:22
´
grupos e pre-grupos: 9:42-44
idosos ou doentes: 5:23-24
˜
manter a congregaçao limpa: 14:19-40
pastores: 5:1-3; 14:7-12
requisitos: 5:4-20
˜
reunioes: 5:37
´
INDICE DE ASSUNTOS 215
´
Anuncios
˜
desassociaçao: 14:29
˜
dissociaçao: 14:33
donativos: 12:6
˜
publicadores nao batizados: 8:12; 14:39-40
˜
readmissao: 14:36
˜
repreensao: 14:24
Assembleia de circuito
despesas: 12:8-11
locais: 11:18
˜
organizaçao: 5:49
Assembleias
(Veja Assembleia de circuito)
Atividades escolares: 13:22-24
Batismo
crianças: pp. 165-166
em assembleias e congressos: 7:24, 26
˜
ordenaçao: 8:3
˜
perguntas para consideraçao: pp. 170-208
˜
publicadores nao batizados: pp. 167-169
significado: 8:16-18
´
Campo de lıngua estrangeira
´ ´
areas multilıngues: 9:35-37
aulas de idioma: 10:10
´
grupos e pre-grupos: 9:42-44
morador fala outro idioma: 9:38-41
˜ ˜
Cartao Registro de Publicador de Congregaçao: 5:44;
8:10, 30
Casamentos: 11:10-11
Ceia do Senhor: 7:28-30
˜
Celebraçao: 7:28-30
˜
Comissao de serviço
˜ ˜
(Veja Comissao de serviço da congregaçao)
˜ ˜
Comissao de serviço da congregaçao: 5:35
˜ ˜
Comissao(oes)
de Filial: 4:13; 5:51-54
˜
de Ligaçao com Hospitais: 5:40
´
216 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜ ˜
de Manutençao do Salao do Reino: 11:8
˜
de serviço da congregaçao: 5:35
´
do Paıs: 5:53
judicativa: 14:21-28, 34-37
˜ ˜
Comissoes de Ligaçao com Hospitais e Grupos de Visitas a
Pacientes: 5:40
˜
Comissoes judicativas: 14:21-28, 34-37
˜
Congregaçao
´ ˜ ˜
(Veja tambem Reunioes; Salao do Reino)
novas e pequenas: 7:22-23
´
organizada de modo teocratico: 1:3; 4:4-11
˜
uniao: 13:28-30
Congressos: 7:25-27
˜
Coordenador do corpo de anciaos
´ ˜
anuncios de decisoes judicativas: 14:24, 29, 33, 36
candidatos ao batismo: 8:18; pp. 211-214
publicadores novos: 8:8, 14
responsabilidades principais: 5:26
˜ ´
Reuniao Vida e Ministerio: 7:18
˜
verificaçao das contas: 12:7
visita do superintendente de circuito: 5:42-44
Corpo Governante
como identificar: 3:1-6
demonstrar confiança no: 3:12-15
˜
motivos para seguir as orientaçoes do: 3:9-11; 4:9-11
Crianças, filhos, jovens
´
ajudar pais e avos doentes: 12:14
atividades escolares: 13:22-24
˜ ´
jovens irmaos, esforçar-se por privilegios: 6:14
progresso espiritual: 8:13-15; 10:26; pp. 165-166
˜
reunioes: 7:2; 11:13-14
˜
transgressao: 14:37
˜
Cristaos inativos: 8:26; 14:32
˜
Dedicaçao e batismo
(Veja Batismo)
˜
Desassociaçao: 14:25-29
´
INDICE DE ASSUNTOS 217
Desentendimentos
resolver graves: 14:13-20
resolver pequenos: 14:5-6
˜
Dissociaçao: 14:30-33
˜
Diversao: 13:15-21
Donativos: 3:13; 11:6-7, 15; 12:2-11
Entidades legais: 4:12
“Escravo fiel e prudente”
demonstrar confiança no: 3:12-15
identificar: 3:4-6
˜
sujeiçao ao: 15:7
Estudo de A Sentinela: 7:11-13
´
Estudos bıblicos
` ˜
encaminhar estudantes a organizaçao: 9:20-21
ˆ
importancia: 9:16-17
incentivar estudante a dar testemunho informal: 8:5
relatar: 8:26
Filial
donativos para: 12:2-4
modo de se vestir e se arrumar ao visitar: 13:13
´
quando o contato e impedido: 17:15-17
responsabilidade: 4:13
Funerais: 11:10-11
Grupos de serviço de campo
˜
fazer designaçoes para: 5:35
˜
funçao dos servos ministeriais: 6:12
˜
limpeza do Salao do Reino: 11:7
˜
reunioes para o serviço de campo: 7:20-21
superintendentes: 5:29-34
´
territorios: 9:31, 33
Indicadores: 11:14
˜
Irmas
´
escolas teocraticas: 10:17-18
˜ ˜
quando nao houver irmaos qualificados presentes: 6:9; 7:23
˜
serviço de construçao: 10:21
´
218 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
´
Jeova Deus
achegar-se a: 17:1-3
Soberano do Universo: 15:1-4
Jesus Cristo
˜
Cabeça da congregaçao: 1:10; 2:5
Ministro: 8:1-2; 9:1
Pastor Excelente: 2:6; 5:1
Redentor: 2:3
˜ ´
sujeiçao a Jeova: 15:5
Sumo Sacerdote: 2:4
JW.ORG: 9:24-25
Liderança
autoridades superiores: 15:11
˜
congregaçao: 3:14; 4:15; 15:7
´
famılia: 15:9-10
˜ ´
organizaçao de Jeova: 1:9-10; 2:5, 9-10; 15:1-2
Limpeza; Pureza
´
fısica: 13:8-12
moral e espiritual: 13:6-7
˜
Salao do Reino: 11:7-8
Modo de se vestir e se arrumar
lazer: 13:14
´
ministerio: 13:12
´
os que recebem privilegios: 6:9
˜
reunioes: 11:12, 21
servos ministeriais: 6:5
visita a Betel: 13:13
´ ˜
Nossa Vida e Ministˆ erio Cristao
— Apostila do Mes: 7:14-18
˜
Ordenaçao como ministros: 8:3
˜
Organizaçao
parte celestial: 1:8-13
Pessoa exemplar
˜
definiçao: 6:9
Pioneiros auxiliares: 10:11-12
´
INDICE DE ASSUNTOS 219
Pioneiros especiais: 10:11, 14, 17-18
Pioneiros: 10:11-14
Pobres: 12:12-15
Pregar as boas novas
ajuda pessoal: 5:28-29, 33; 7:21; 9:7, 15, 19
ˆ
aparencia pessoal: 13:12
´ ´
areas multilıngues: 9:35-37
˜
comissao divina: 8:2
crianças: 8:13-15
de casa em casa: 9:3-9
exercer a liderança: 5:3, 17, 29-33; 6:4
ˆ
importancia: 9:5-8; 10:1-2
´
incentivar estudante da Bıblia a dar testemunho
informal: 8:5
modo informal: 9:26-29
morador fala outro idioma: 9:38-41
´
primeiro seculo: 8:1-2; 9:1, 4
˜
publicaçoes: 9:22-23
relatar: 8:19-29, 31-36
requisitos: 8:6-9, 13-15
˜
reunioes para o serviço de campo: 7:20-21
revisitas: 9:14-15
˜
sob proscriçao: 17:13-18
˜
supervisao pelo superintendente do serviço: 5:28
´
territorio: 9:30-34
testemunho em grupo: 9:45-46
´
testemunho publico: 9:11-12
usar o site jw.org: 9:24-25
˜
Provaçoes: 13:4-5; 17:4-19
˜
Publicaçoes
˜
como sao financiadas: 12:2-4
cuidar das: 12:16
idioma estrangeiro: 9:36, 38
ˆ ´
importancia no ministerio: 9:22-23
Publicadores
˜ ˜
(Veja Publicadores de congregaçao; Publicadores nao
batizados)
´
220 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
˜
Publicadores de congregaçao
´ ˜
(Veja tambem Publicadores nao batizados)
ajuda pessoal: 5:28-29, 33; 7:21; 9:7, 15, 19
crianças: 8:13-14
incapacitados: 8:29
mudança: 8:30
novos: 8:5-6
requisitos: 8:8
˜
Publicadores nao batizados
˜ ˜
construçao ou reforma de Salao do Reino: 11:17
crianças: 8:13-15
requisitos: 8:6-12
˜
transgressao: 14:38-40
˜
Readmissao: 14:34-36
´
Relatorios
ˆ
importancia: 8:19-22, 31-36
publicadores: 5:34; 8:10, 23-29
˜
quando se ausenta da congregaçao: 8:30
superintendentes de circuito: 5:46, 50; 9:44
˜
Repreensao: 14:4, 23-24
Representantes da sede mundial: 5:55-56
˜
Resoluçoes: 12:6, 9, 11
˜ ´
Reuniao Publica: 7:5-10
˜
Reunioes
˜
anciaos: 5:37
assembleias de circuito: 7:24
congressos: 7:25-26
ˆ
crianças na assistencia: 11:13
durante a visita do superintendente de circuito: 5:43, 47
´ ˜
Estudo Bıblico de Congregaçao: 7:17
Estudo de A Sentinela: 7:11-13
ˆ
importancia: 3:12; 7:4, 27; 15:7
indicadores: 11:14
israelitas: 11:1
˜
locais de reunioes: 11:1-5, 18-19
´
INDICE DE ASSUNTOS 221
´ ˜
Nossa Vida e Ministerio Cristao: 7:14-19
objetivo: 7:1-2
para o serviço de campo: 7:20-21; 9:45
´
primeiro seculo: 7:3; 11:2
´
promover negocios nas: 13:27
˜
quando irmas dirigem: 7:23
˜ ´
Reuniao Publica: 7:5-10
˜
sob proscriçao: 17:15-17
˜
Salao do Reino
biblioteca: 7:19
˜
construçao: 10:21-23; 11:4-5, 15-17
˜
dedicaçao: 11:4
despesas: 11:6; 12:5-6
˜
limpeza e manutençao: 11:7-8
˜
usado por mais de uma congregaçao: 11:8-9
usos especiais: 11:10-11
˜
Saloes de Assembleias: 11:18-21
´
Secretario: 5:27; 8:30
Serviço de Betel: 10:19-20
˜
Serviço em construçao: 10:21-23
˜
grupo de construçao: 10:23
˜
servo de construçao: 10:23
˜
servo de construçao no estrangeiro: 10:23
´ ˜
voluntario de construçao: 10:23
´ ˜
voluntario local de projeto/construçao: 10:23
´
Serviço missionario: 10:15, 18
Serviço secular: 13:25-26
´
Servir onde a necessidade e maior: 10:6-9
Servos ministeriais
´
esforçar-se para alcançar o privilegio: 6:14
mostrar apreço pelos: 6:1-2, 15
requisitos: 6:3-6
serviços que executam: 6:7-12; 11:14
˜
Sujeiçao
(Veja Liderança)
´
222 ORGANIZADOS PARA FAZER A VONTADE DE JEOVA
Superintendente de circuito
´
grupos de lıngua estrangeira: 9:44
´
para fazer mais no ministerio, conversar com: 10:6, 10,
16, 20
˜
recomenda novas congregaçoes: 7:22
ser hospitaleiro com: 5:50
visitas: 5:41-48
Superintendente do serviço: 5:28, 32; 9:31, 37, 45
Superintendentes
˜
(Veja Anciaos)
´
Territorio
de grupo e pessoal: 9:31-34
´
multilıngue: 9:36-37
registros: 9:31
‘Tomar nota’ dos indisciplinados: 14:9-12
˜
Transgressao
´ ˜
(Veja tambem Desassociaçao; Desentendimentos;
˜ ˜
Dissociaçao; Readmissao; ‘Tomar nota’ dos indisciplinados)
´
anuncios sobre: 14:24, 29, 33, 39-40
˜
contra outro cristao: 14:5-6, 13-20
grave: 14:21-33
menores batizados: 14:37
˜
publicadores nao batizados: 14:38-40
˜
Uniao
˜
anciaos: 5:13, 21
base: 1:6-7; 13:28-29
ˆ ˜
bençaos: 4:15; 5:57; 13:30-31
desafios: 14:3; 17:6
internacional: 16:6-11
manter: 17:20
sob a liderança de Cristo: 2:9-11; 4:10-11

´
INDICE DE ASSUNTOS 223
Notas:

224

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