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Retirado de:
www.forumenfermagem.org
Filipa Pinho
38733
Jenniffer Castedo
38804
SUMÁRIO
1. Anatomia do Coração
2. Sistema de Condução e Potencial de Acção
3. Pacemaker
3.1 Componentes do pacemaker
3.2 Como Funcionam?
3.3 Evolução Histórica do pacemaker
3.4 Patologias nas quais é necessária a implantação do pacemaker
3.5 Tipos de pacemaker
3.6 Classificação
3.7 Processo de Implantação:
3.7.1 Antes da intervenção
3.7.2 A Intervenção
3.8 Vias básicas de acesso anatómico para implantação do pacemaker
3.9 Cuidados pós-operatórios
3.10 Programação do pacemaker
3.11 Complicações Cirurgicas
3.12 Manutenção
3.13 Interferências
3.14 Papel do enfermeiro
SUMÁRIO
4. Desfibrilhadores
4.1 Desfibrilhação e Cardioversão
4.2 Tipos de Desfibrilhador
4.3 Patologias nas quais estão indicados
4.4 Cardioversor Desfibrilhador Implantável (CDI)
4.5 Papel do Enfermeiro
4.6 Manutenção
4.7 Desfibrilhador Autómatico Externo (DEA)
4.7.1 Como Funcionam?
4.7.2 Local de aplicação dos choques
4.7.3 Quando utilizar?
4.7.3 Riscos e Complicações
Fibras Nódulo auriculo-
Nodulo
No sinoauricular
nódulo SA, (SA)
as células geram musculares da ventricular (AV)
espontaneamente potenciais de aurícula
acção a intervalos regulares.
da entrada de Ca2+ ;
Durante esta fase ocorre a contracção do músculo
cardíaco.
Repolarização
Canais de voltagem para Ca2+ fecham;
Gerador de Senning-Elmqvist
A patente do Pacemaker cardíaco é detida pelo engenheiro Wilson
Greatbatch . A inovação de Greatbatch foi a variação dos primeiros
dispositivos usando células primárias (bateria de mercúrio) como
fonte de energia. Mais tarde em 1970, desenvolveu as baterias com
células de lítio-iodo, que viriam a ser estandardizadas para os
próximos modelos de pacemakers.
A partir de 1970, surgiram os marca-passos que revertiam
taquidisritmias. O cardioversor desfibrilador implantável, foi criado
por Mirowski e implantado em seres humanos a partir da década de
80.
Em 1962, o médico Décio Ferreira Martins ficou associado à
introdução do pacemaker em Portugal, ao recorrer a um estimulador
portátil externo. Pouco tempo depois, o médico Celestino da Costa
realizou, pela primeira vez, o implante de um pacemaker em
Portugal.
Outros nomes importantes…..
Paul M.Zoll, Escola de Harvard. Boston
William M.Chardack, Hospital de Veteranos de Buffalo. N.Y.
(Medtronic)
Adrian Kantrowitz, Hospital Maimonides. Brooklyn N.Y. (General
Electric)
David A.Nathan, Hospital Mount Sinai. Miami (Cordis).
Gerador de Zoll
Gerador de Kantrowitz
Os pacemakers são largamente utilizados no tratamento de
ritmos cardíacos lentos (bradicardia), mas podem ser usados
para tratar alguns ritmos rápidos provenientes das aurículas.
Os problemas mais comuns surgem no sistema de condução
ou mesmo no bloqueio das vias. Como consequência o
coração pode começar a bater de forma irregular e/ou
lentamente. Dois dos problemas mais comuns são o síndroma
do Nódulo Sinusal e o bloqueio AV (aurículo-ventricular).
Bradicardia Sinusal
Fibrilhação Auricular
Pacemaker definitivo
Podem ser do tipo: Ressincronizador: estimulam os dois ventrículos e, também, a
aurícula direita.
ventrículo direito.
Dor
Deslocamento do eléctrodo
Hematoma torácico
Pacemaker definitivo
Quando a pilha começa a gastar-se, o pacemaker emite um sinal que pode observar-se
durante os exames de rotina.
Pacemaker provisório
É da responsabilidade do enfermeiro:
Controlo da dor;
•limitar a amplitude de
movimentos do braço •alertar sobre as visitas de
durante uma semana, acompanhamento, e a possibilidade
usando uma protecção de utilizar o sistema de
folgada sobre a incisão; acompanhamento por telefone;
• evitar desportos que propiciem •afastar-se de aparelhos eléctricos
contacto físico; se sentir tonturas;
•contactar com o médico em caso •técnica de avaliação do pulso
de fadiga, palpitações ou radial, e comunicação ao médico
recorrência de sintomas (pode ser caso as frequências se encontrem
sinal de mau funcionamento do fora do padrão normal;
pacemaker, ou bateria
descarregada); •desmistificar os medos do utente
relativamente à interferência de
aparelhos eléctricos com o
pacemaker.
Desfibrilhadores
Desfibrilhação e cardioversão
A cardioversão e desfibrilhação utilizam a energia eléctrica para
converterem uma disritmia cardíaca a um ritmo
hemodinamicamente estável, de preferência a um ritmo sinusal.
Componenentes:
Caixa gerador ou gerador: inclui um mini-computador (chip) e uma
bateria;
Os eléctrodos, que transportam os sinais eléctricos do e para o
coração.
Cardioversor desfibrilhador
implantável (CDI)
O débito de descarga do CDI
pode ser de 0.1 a 30 Jules.
Afastar-se de aparelhos em
funcionamento se sentir tonturas;
Manutenção
360 Joules )
Bifásico ( máximo de 200 Joules ).
Efectua leitura automática do ECG,
orientando a necessidade da
desfibrilhação, bem como
procedimentos para reanimação na
PCR ( paragem cardio-respiratória ).
Presentemente, os desfibrilhadores
mais efectivos são bifásicos com uma
curva eléctrica truncada. O primeiro
choque elimina a FV em 85% das vezes.
Em média, no entanto, após a
Bifásico
eliminação da FV, vários minutos são
necessários para um coração voltar ao
seu ritmo normal
Estes desfibrilhadores dão indicações verbais e/ou visuais aos
seus utilizadores ao longo do processo de reanimação,
nomeadamente quanto à necessidade de proceder às
manobras de reanimação cardio-respiratória (insuflações e
compressões cardíacas), que asseguram a circulação do
sangue oxigenado se o coração não contrair.
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