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Desfibrilador

Um desfibrilador é um dispositivo médico que entrega uma corrente elétrica bifásica,


geralmente por meio de eletrodos aplicados no tórax, com o propósito de reverter arritmias
cardíacas potencialmente fatais. Estas arritmias, como a fibrilação ventricular (FV) e taquicardia
ventricular (TV), podem resultar em parada cardíaca. O desfibrilador atua restaurando o ritmo
cardíaco normal mediante a aplicação de uma descarga elétrica sincronizada, interrompendo a
atividade elétrica caótica do coração. Existem desfibriladores implantáveis, inseridos
cirurgicamente, e desfibriladores externos automáticos (DEA), utilizados em situações
emergenciais. Este dispositivo desempenha um papel crítico na intervenção de emergência,
visando prevenir complicações graves e preservar a função cardíaca adequada.

A desfibrilação opera por meio da administração de uma corrente elétrica de alta energia
através do coração, visando interromper arritmias cardíacas graves. Este processo visa resetar a
atividade elétrica do músculo cardíaco para restaurar um padrão de batimento cardíaco normal.
Os desfibriladores emitem uma carga elétrica bifásica, alterando a polaridade durante a
aplicação para otimizar a eficácia. A desfibrilação é cronometrada para ser entregue durante um
período específico do ciclo cardíaco, visando maximizar a probabilidade de sucesso ao
interromper arritmias como fibrilação ventricular (FV) ou taquicardia ventricular (TV). Este
processo é crítico em situações de emergência para restaurar a função cardíaca adequada.

A impedância torácica refere-se à resistência elétrica oferecida pelo tecido torácico à passagem
da corrente elétrica durante a desfibrilação. Ela é influenciada pela composição e características
do corpo, bem como pela posição e qualidade dos eletrodos. Uma impedância torácica
adequada é essencial para garantir a eficácia da desfibrilação, pois uma resistência excessiva
pode resultar na entrega inadequada da corrente ao músculo cardíaco. Monitorar e otimizar a
impedância torácica durante a aplicação da desfibrilação é crucial para assegurar uma
intervenção eficaz e aumentar as chances de restauração do ritmo cardíaco normal.

1. *Taquicardia Ventricular (TV):*

- Batimentos cardíacos rápidos e regulares originados nos ventrículos do coração.

- Pode levar a uma diminuição na eficiência do bombeamento sanguíneo.

2. *Fibrilação Ventricular (FV):*

- Atividade elétrica caótica nos ventrículos, resultando em contrações descoordenadas.


- Provoca uma situação de parada cardíaca iminente.

3. *Taquicardia Supraventricular (TSV):*

- Ritmo cardíaco rápido originado acima dos ventrículos, frequentemente nos átrios.

- Geralmente menos grave do que TV ou FV, mas pode causar desconforto e levar a
complicações.

Bomba de Infusão

Bomba de Infusão trazem benefícios ao ambiente hospitalar, pois possibilitam administração


automatizada de fluidos, como medicamentos e nutrição, em volumes muito pequenos, de
maneira precisa e programada.

Os tipos de Bomba de Infusão que existe são

# Infusão enteral

E aquela que fornece dieta enteral e medicamentos diretamente no trato digestivo do


paciente,com controle preciso do tempo e da quantidade correta que precisa ser administrada
ao longo do dia

O Tubo para receber esses fluidos pode ser inseridos no nariz, estômago ou intestino delgado,
dependendo das condições e necessidades.

#Bomba Analgesia controlada por paciente(PCA)

É um dos tipos de Bomba de Infusão indicados para casos em que o paciente sente muita dor.
O equipamento, é controlado pelo próprio paciente podendo ser utilizado em hospitais ou em
casa.

É indicado para casos de pós operatório, para pacientes em estágios mais avançados de câncer,
entre outras situações.

#Bomba de insulina

É um equipamento portátil, que pode ser transportado no bolso ou preso ao cinto do


paciente. Tem a função de liberar insulina de ação rápida, por meio de uma cânula que fica
abaixo da pele do paciente com diabetes, e que precisa ser trocada a cada dois ou três dias.
# Bomba de Infusão de seringa

Aparelho que regula a taxa de administração de um medicamento por meio de uma seringa, de
modo lento e durante um longo período de tempo. A programação da Bomba é feita em uma
tela.

# Bomba de Infusão Elastomérica

É um tipo de Bomba de Infusão que também é chamada de Bomba de balão. Ela não
funciona com eletricidade, e sim por uma pressão dentro do produto. Tem objetivo de liberar
medicamentos líquidos, como anestésico locais, antibióticos,analgésicos ou ainda citostáticos.

# Bomba Peristáltica

O funcionamento do equipamento acontece por pressão e deslocamento, sendo utilizada para


o bombeamento de líquidos por meio de um tubo, ou seja, a bomba não entra em contato com
o fluido, por isso deve ser utilizada para administrar soluções estéreis.

# Bomba de Infusão Multicanais

Equipamento utilizado em UTIS que tem a vantagem de ocupar pouco espaço e permitir a
realização de Infusão simultâneas utilizando uma única Bomba. A bomba de Infusão
Multicanais facilita, assim, o trabalho da equipe de saúde, que consegue monitora,
administração dos medicamentos e dos nutrientes aos pacientes.

Oximetria de Pulso

A oximetria de pulso é a maneira de medir quanto oxigênio seu sangue está transportando.
Usando um pequeno dispositivo chamado oxímetro de pulso, seu nível de oxigênio sanguíneo
pode ser aferido sem a necessidade de puncioná-lo com uma agulha. O nível de oxigênio
mensurado com um oxímetro é chamado de nível de saturação de oxigênio (abreviado como
O2sat ou SaO2). A SaO2 é a porcentagem de oxigênio que seu sangue está transportando,
comparada com o máximo da sua capacidade de transporte. Idealmente, mais de 89% das suas
células vermelhas devem estar transportando oxigênio.

Como o oxímetro funciona?

São dois tipos de aparelhos: um que deve ser colocado no dedo e um outro que o dispositivo
portátil vem conectado a um fio pode ser fixado ou adaptado no lóbulo da orelha ou mesmo no
dedo². O aparelho possui sensores de emissão e detecção de luz nos comprimentos de onda
vermelha e infravermelha, que leem e fazem o cálculo da porcentagem do transporte de
oxigênio³.

A precisão do nível de oxigênio medido pelo oxímetro é de 2% acima ou 2% abaixo (ex. se no


oxímetro aparecer 92%, pode estar, na verdade, entre 90 e 94%)³,⁵, entretanto, além das
situações mencionadas acima, unhas postiças, mãos frias, luz do ambiente, posicionamento e
localização do sensor (dedo da mão, do pé, lóbulo da orelha), movimentação do paciente,
pigmentação da pele, e até mesmo o tabagismo podem interferir na eficácia da leitura do
aparelho³ ⁴:

Unhas esmaltadas atrapalham a leitura do oxímetro podendo causar leituras abaixo do nível
correto. O ideal é que as unhas estejam curtas, para que o aparelho fique melhor fixado no
dedo.

Para a leitura precisa, o oxímetro precisa de um bom fluxo sanguíneo. Dessa forma, quando a
pessoa está com frio, mãos frias ou seus dedos estão gelados, o fluxo sanguíneo é reduzido e
interfere na precisão². Para resolver este problema, basta aquecer as mãos esfregando uma na
outra, ou com água morna, já ajuda a melhorar o fluxo de sangue.

No caso do tabaco, a tendência do aparelho é apresentar um nível maior de saturação do que a


pessoa realmente está, isso porque o tabagismo aumenta os níveis de monóxido de carbono no
sangue e o aparelho não reconhece a diferença entre o monóxido e o oxigênio³.

Cardioversão

Arritmia:

Ocorre quando os impulsos elétricos do coração não funcionam corretamente podendo haver
taquicardias e bradicardias.

Cardioversão:

É a aplicação de um choque elétrico cronometrado (sincronizado) com os QRS no ECG em um


momento específico do batimento cardíaco. Ela pode ser usada para arritmias que começam
nos átrios.
Prática:

consiste normalmente no método OSASCO que significa:

Orientar

Sedoanalgesia

Ambuzar

Sincronizar

Chocar

Observar

Caso o paciente não venha a sincronizar os batimento, aumentar o choque e repetir o


procedimento.

Marca - Passo

Definição:

O marcapasso é um dispositivo médico implantável que regula o ritmo cardíaco, emitindo


impulsos elétricos para estimular contrações cardíacas.

Tipos de Marcapasso:

Existem marcapassos temporários e permanentes. Os temporários são usados


temporariamente, enquanto os permanentes são implantados cirurgicamente.

Indicações:

São prescritos para tratar distúrbios do ritmo cardíaco, como bradicardia, taquicardia e
bloqueios atrioventriculares.

Implantação:

O procedimento envolve a colocação de eletrodos no coração, conectados ao gerador de pulsos


implantado sob a pele. Geralmente, é realizado em ambiente hospitalar.

Funcionamento:
O marcapasso monitora constantemente a atividade cardíaca e fornece estímulos elétricos
quando necessário para manter o ritmo adequado.

Cuidados Pós-Implantação:

Pacientes necessitam de monitoramento regular para garantir o funcionamento adequado do


marcapasso e identificar eventuais complicações.

Complicações Possíveis:

Incluem infecção, hematomas, deslocamento de eletrodos e reações alérgicas ao material do


dispositivo.

Estilo de Vida e Restrições:

Alguns cuidados são necessários, como evitar campos magnéticos intensos, e pacientes devem
ser conscientizados sobre restrições em certas atividades.

Bateria e Substituição:

Os marcapassos têm uma vida útil limitada devido à bateria. A substituição é realizada quando a
bateria se esgota, geralmente a cada 5 a 15 anos.

Acompanhamento Médico:

Visitas regulares ao cardiologista são essenciais para ajustes, avaliações e garantir o bem-estar
contínuo do paciente.

Monitor Cardíaco

Monitores cardíacos mais completos vão além da simples medição da frequência cardíaca,
oferecendo recursos como rastreamento de atividades físicas, monitoramento do sono,
medição da variabilidade da frequência cardíaca e integração com aplicativos para análise de
dados. Esses dispositivos são projetados para fornecer uma visão abrangente do desempenho
cardiovascular e da saúde geral, adaptando-se às necessidades individuais e oferecendo uma
experiência mais completa de monitoramento.

Em conclusão, os monitores cardíacos mais completos não se limitam apenas à medição da


frequência cardíaca, mas oferecem uma gama abrangente de recursos, incluindo rastreamento
de atividades físicas, monitoramento do sono, medição da variabilidade da frequência cardíaca
e integração com aplicativos. Esses dispositivos proporcionam uma visão holística do
desempenho cardiovascular e da saúde global, adaptando-se às necessidades individuais e
proporcionando uma experiência abrangente de monitoramento para promover um estilo de
vida mais saudável.

Ventiladores

O ventilador hospitalar é um dispositivo que auxilia na ventilação mecânica de pacientes com


dificuldades respiratórias. Ele fornece suporte respiratório, ajudando na oxigenação e remoção
de dióxido de carbono. Os cuidados de enfermagem incluem monitorar parâmetros como
frequência respiratória, ajustar configurações do ventilador conforme necessário e garantir a
higiene e conforto do paciente. Além disso, a enfermagem desempenha um papel crucial na
avaliação contínua da resposta do paciente ao suporte ventilatório.

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

Imagine um cenário onde a capacidade de respirar é comprometida, seja devido a uma


emergência respiratória, trauma ou cirurgia.São nesses momentos que a intubação
endotraqueal surge como um instrumento hábil, permitindo aos profissionais de saúde manter
e controlar as vias aéreas, assegurando uma oxigenação adequada e facilitando a administração
de agentes anestésicos.

O QUE É INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL?

A intubação endotraqueal é um procedimento médico que envolve a inserção de um tubo


flexível através da boca ou nariz do paciente e em direção à traqueia.Esse tubo, conhecido como
tubo endotraqueal, é projetado para assegurar a permeabilidade das vias aéreas.Isso facilita a
ventilação mecânica e a administração controlada de gases anestésicos.

A intubação endotraqueal permite que os profissionais de saúde assumam o controle direto das
vias respiratórias, garantindo uma adequada troca de oxigênio e dióxido de carbono.

COMO É FEITO O PROCEDIMENTO?

A intubação endotraqueal é um procedimento delicado e geralmente requer habilidade e


treinamento especializado para ser realizado com segurança. Aqui está uma visão geral do
processo:
Execução

Posicionamento do paciente: o paciente geralmente está deitado de costas com a cabeça


estendida para trás, expondo as vias aéreas

Administração de anestesia: em muitos casos, é administrada uma anestesia para diminuir a


resposta reflexa. Isso torna o procedimento mais confortável para o paciente.

Visualização da laringe: o médico introduz o laringoscópio na boca do paciente para visualizar as


cordas vocais e a abertura da traqueia

Inserção do tubo endotraqueal: com a visualização adequada, o tubo endotraqueal é inserido


através da boca (ou, em alguns casos, do nariz).Em seguida, guiado entre as cordas vocais para
dentro da traqueia.

Verificação da posição: após a inserção, a posição do tubo é verificada. Muitas vezes por meio
de um capnógrafo que monitora a concentração de dióxido de carbono expirado.

Fixação do tubo: uma vez confirmada a posição correta, o tubo é fixado na posição desejada e
conectado ao ventilador mecânico, permitindo a administração controlada de ar ou oxigênio.

QUAIS OS INSTRUMENTOS UTILIZADOS?

Durante o procedimento, o profissional utiliza instrumentos especializados, como


laringoscópios.Esse instrumento é essencial para visualizar as cordas vocais e guiar o tubo
endotraqueal até a traqueia, evitando a entrada no esôfago.

Além do laringoscópio, o médico necessita de um:

Tubo endotraqueal do tamanho apropriado

Balão insuflável na extremidade do tubo para fixação na traqueia

Dispositivo para verificar a posição do tubo, como um capnógrafo.

PREPARAÇÃO PARA REALIZAR O PROCEDIMENTO:

É preciso remover próteses dentárias e adornos,caso haja;

Separar os materiais que serão utilizados, sendo, o laringoscópio em boas condições de


iluminação, óculos, máscaras, luvas de procedimento e estéreis, cadarços( para fixação do
tubo), sonda de aspiração(aspirar secreções para melhor visualização do trajeto endotraqueal

seringas(para testar o balonete), medicação sedativa e ambú com máscara;

SUMÁRIO

1- DESFIBRILADOR___________________________________

2- BOMBA DE INFUSÃO________________________________

3- CARDIOVERSÃO______________________________________

4- MARCA-PASSO______________________________________

5- MONITOR CARDÍACO__________________________________

6- VENTILADORES______________________________________

7- INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL______________________________

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