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MÁQUINA DE CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA:

O que é Circulação Extracorpórea?


Objetivamente, Circulação Extracorpórea é um dispositivo artificial pelo qual
a circulação de sangue do paciente é total ou parcialmente transportada para
fora do organismo. Passa por tubos e órgãos artificiais, sendo depois devolvido
ao corpo do paciente.
Com isso, conseguimos três objetivos, a saber:
Manter todos os órgãos em plena atividade;
Propiciar um campo operatório imóvel e livre de sangue;
Obter maior tempo para abordagem cirúrgica, com tratamento antes
inimagináveis das cardiopatias.

No centro cirúrgico, o paciente que irá fazer uma cirurgia cardíaca com
Circulação Extracorpórea, uma vez estando com o tórax aberto e já
completamente anticoagulado, receberá uma ou duas cânulas ditas venosas no
átrio  direito (que recebe todo o sangue do organismo) e outra cânula, dita
arterial, que será posicionada em uma artéria (femoral ou aorta ascendente
geralmente).
Uma vez em Circulação Extracorpórea, o sangue que chega no átrio direito é
desviado do organismo pelas cânulas e chega então num reservatório venoso.
Em seguida, ele passa por um dispositivo onde é retirado o gás carbônico, em
troca por oxigênio. Esse dispositivo faz a parte correspondente ao pulmão. A
esse nível, existe um controle da temperatura. Através de uma bomba, o
sangue retorna ao sistema arterial do paciente. Assim, faz a parte
correspondente à bomba miocárdica ou coração, dando retorno ao sangue com
a pressão arterial, temperatura e oxigenação necessária ao paciente.
Outras perdas sanguíneas que por acaso ocorram no campo cirúrgico, são
captadas por aspiradores que devolvem o sangue ao dispositivo descrito.
Assim, fazem com que a perda sanguínea (hemorragia) seja praticamente
desprezível durante a Circulação Extracorpórea.
Durante a circulação extracorpórea o sangue venoso é drenado para um
reservatório e bombeado através de um oxigenador. O sangue oxigenado
retorna para o recipiente através de um tubo conectado à circulação arterial. O
sangue extravasado (durante o procedimento) para o campo cirúrgico é
drenado por bombas auxiliares, filtrado e devolvido para o reservatório e
circulação do paciente. A temperatura do paciente pode ser controlada pelo
sangue que passa em um trocador de calor integrado ao sistema de
oxigenação. A máquina de circulação extracorpórea InCor foi projetada com
tecnologia nacional e atualmente. Na sua 5ª geração, dispõe de:

 4 Bombas peristálticas (ajustes de velocidade em rpm ou lpm)


 Controle de água quente e fria para trocador de calor
 2 Cronômetros
 Iluminação para o reservatório do oxigenador
 No-break
 Alarmes: bomba d'água, temperatura, resistência elétrica, chaveador do
circuito, hidráulico, nível d'água

USO E FUNCIONAMENTO DO DESFIBRILADOR CARDÍACO.

O desfibrilador cardíaco é um aparelho que produz um choque elétrico no


coração e que pode ser de dois tipos, interno ou externo.
 
Para que serve o desfibrilador cardíaco
 
O desfibrilador cardíaco serve para tentar evitar a morte do indivíduo com uma
parada cardíaca. Porém, ele também é utilizado para tratar arritmias e outros
problemas, como taquicardia, fibrilação atrial ou fibrilação ventricular.
 
Desfibrilador interno
 
O desfibrilador interno pode ser colocado debaixo da pele de indivíduos com
alto risco de sofrerem parada cardíaca e, consequentemente, morte.
Geralmente, o desfibrilador interno implantável é prescrito por um cardiologista
após a avaliação do histórico clínico do doente e da gravidade da doença.
 
O desfibrilador interno é automático, disparando um choque elétrico
sempre que o coração deixa de bater no seu ritmo normal. O choque
provocado não é muito grande, mas chega a ser desconfortável. Assim como
o marcapasso, o desfibrilador pode sofrer interferências, sendo que, caso o
indivíduo sinta um mal-estar, deve parar a atividade que está realizando e sair
de perto de qualquer aparelho eletrônico.
 
A cirurgia para colocar o desfibrilador interno é feita com anestesia local, pelo
que o paciente normalmente pode regressar a casa após 24 horas de
internamento hospitalar. A recuperação deve ser gradual e o indivíduo só deve
voltar às atividades diárias após indicação do médico cardiologista.
 
Desfibrilador portátil
 
O desfibrilador portátil é um aparelho que possui duas pás ou adesivos que
devem ser colocados sobre o tórax do indivíduo, em parada cardíaca, para dar
um choque e evitar a morte, devendo ser utilizado apenas por um profissional
habilitado.
 
Porém, já existem alguns desfibriladores mais simples que analisam o ritmo
cardíaco e chocam sozinhos, sendo apenas necessário colocar as pás no
paciente e pressionar o botão único. Eles podem ser encontrados em clínicas,
hospitais, estádios de futebol e shoppings.

MONITOR DE SINAIS VITAIS MULTIPARAMÉTRICO:

Para que serve o monitor de sinais multiparamétrico?

O monitor de sinais vitais multiparamétrico é responsável por indicar em tempo


real os sinais vitais do paciente, possibilitando o acompanhamento e evolução
do quadro clínico através de informações quantitativas e confiáveis, gerando
alarmes em caso de condições fora da normalidade, alertando as equipes de
profissionais de saúde para imediata intervenção, quando necessária.

O monitor multiparamétrico hospitalar é um equipamento de extrema


importância, pois ele pode mostrar, de forma simultânea, os sinais vitais do
paciente, a frequência cardíaca, o traçado do eletrocardiograma, o pulso, a
temperatura, a pressão arterial, a saturação de O2 e a frequência respiratória
do paciente. 
Desta forma, o monitor multiparamétrico hospitalar é um produto
extremamente versátil, pois muitos ainda aceitam a adição de módulos para
leitura de outros parâmetros, o que facilita o trabalho dos profissionais, como
médicos e enfermeiros.

MODO DE USO DO MONITOR MULTIPARAMÉTRICO HOSPITALAR


Com grande simplicidade e praticidade, o monitor multiparamétrico
hospitalar pode ser configurado facilmente pela equipe médica do local
responsável pela intervenção. Com vários tamanhos de telas disponíveis,
proporciona um fácil manuseio do equipamento, pode ser colocado no local
desejado pelos profissionais de maneira simples e rápida, permite uma ótima
visualização dos parâmetros e curvas.
O monitor multiparamétrico hospitalar tem sua configuração com
parâmetros básicos e também possui slots que servem para a colocação de
módulos adicionais de parâmetros, o que pode ser encaixado de acordo com a
demanda de cada setor da unidade hospitalar. Com isso, garante mais
segurança aos pacientes.
VANTAGENS EM UTILIZAR MONITOR MULTIPARAMÉTRICO HOSPITALAR
O monitor multiparamétrico hospitalar poderá possuir tela sensível ao toque,
o que proporciona rapidez e navegação intuitiva; acesso rápido aos menus de
configuração; sincronismo com desfibrilador; impressora térmica; conectividade
com central de monitoração; faz análise de diferentes modelos de arritmias e
permite dados para revisão; faz análise de cálculos de medicamentos; tem
memória de alta capacidade de armazenamento; entre outras características
que proporcionam benefícios no atendimento ao paciente.

Quem pode utilizar o monitor de sinais?

O monitor de sinais pode ser utilizado por profissionais da saúde de setores de


emergência, pronto-socorro, clínicas, unidades de terapia intensiva (UTI),
ambulâncias, UTI’s móveis, salas de recuperação pós-cirúrgica, centros
cirúrgicos e ambulatórios.

Quais sinais são controlados pelo monitor de sinais?

O monitor de sinais multiparamétrico Smart Check monitora pressão arterial


não-invasiva, frequência cardíaca, saturação de oxigênio, temperatura corporal
e glicose.
Ana Paula Silva de Oliveira Jorge.
Turma 174
Professora Izabela Parente

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