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URGÊNCIA,

EMERGÊNCIA, UTI
PROFa. Doutoranda: MÁRCIA J. N. C. LIMA
CINEMÁTICA E BIOMECÂNICA DO TRAUMA
A cinemática do trauma é caracterizada como o processo de avaliação da
cena de um acidente. Biomecânica é para determinar quais lesões pode ter
ocorrido das resultantes forças que agem sobre um corpo. Esta avaliação é
fundamental, pois determinará a sua avaliação que o corpo sofreu com as
forças que atuam em um acidente.
• 2.4 TRANSPORTE INTER HOSPITALAR
• O Serviço de Urgência e Emergência deve ser disponível para o
transporte de pacientes, materiais e medicamentos de acordo com as
necessidades de atendimento. Todo paciente grave deve ser
transportado com acompanhamento contínuo de um médico e de um
enfermeiro, com habilidade comprovada para atendimento de
urgência e emergência, inclusive cardiorrespiratória. O transporte do
paciente deve ser realizado de acordo com o manual de normas,
rotinas e procedimentos estabelecidos pela equipe do serviço de
forma de garantir a continuidade da assistência.
• A Resolução COFEN 375/2011 estabelece em seu artigo primeiro
que:
• “A assistência de Enfermagem em qualquer tipo de unidade móvel
(terrestre, aérea ou marítima) destinada ao Atendimento Pré-
Hospitalar e Inter Hospitalar, em situações de risco conhecido ou
desconhecido, somente deve ser desenvolvida na presença do
Enfermeiro.”
• 3. ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL DA EMERGÊNCIA
HOSPITALAR
• Os serviços de emergência devem ser localizados em local de fácil acesso, livre
de obstáculos e bem sinalizado. Sua entrada deve permanecer livre, não sendo
permitido o estacionamento junto à entrada e/ou saída para pacientes de forma a evitar
colapso na circulação de automóveis no local. A porta de acesso deverá ser
desimpedida, facilmente empurrada, permitindo a entrada rápida.
• 3.1 Recursos físicos
• Recepção administrativa: admissão do paciente pelos acompanhantes, enquanto ele é
conduzindo ao interior do serviço;
• Sala ou Box amplo com aproximadamente 12 à 15 m2 , com eletricidade próxima da
cabeceira, piso antiderrapante, paredes revestidas com material lavável, destinada ao
atendimento segundo ordem de prioridades ou especialidades.
• - Sala de emergência ou de parada – situada em frente à porta de acesso para permitir
atuar sobre pacientes com PCR e/ou politraumattizados;
• - Uma ou várias salas de observação e/ou separadas por Box;
• - Salas ou áreas reservadas a determinadas especialidades ou patologias (pediatria,
traumatologia entre outras), devido peculiaridade de assistência.
• - Expurgo.
OBS.: PORTARIA MS Nº 354, DE 10 DE MARÇO DE 2014
"Boas Práticas para Organização e Funcionamento de Serviços de Urgência e Emergência"
• ACESSO AOS RECURSOS ASSISTENCIAIS
• O Serviço de Urgência e Emergência deve dispor ou garantir o acesso, no tempo devido, aos seguintes recursos assistenciais,
diagnósticos e terapêuticos, específicos para a faixa etária assistida:
• 1.1 cirurgia geral;
• 1.2 clínica e cirurgia obstétrica e ginecológica;
• 1.3 clínica e cirurgia vascular;
• 1.4 clínica e cirurgia neurológica;
• 1.5 clínica e cirurgia ortopédica e traumatológica;
• 1.6 clínica e cirurgia oftalmológica;
• 1.7 clínica e cirurgia urológica;
• 1.8 clínica e cirurgia odontológica e bucomaxilofacial;
• 1.9 clínica gastroenterológica;
• 1.10 clínica nefrológica;
• 1.11 clínica psiquiátrica;
• 1.12 clínica para queimados;
• 1.13 terapia intensiva:
• 1.14 radiologia intervencionista;
• 1.15 nutrição, incluindo nutrição enteral e parenteral;
• 1.16 hemoterapia;
• 1.17 diálise;
• 1.18 laboratório clínico, incluindo microbiologia e hemogasometria;
• 1.19 anatomia patológica;
• 1.20 radiologia convencional, incluindo aparelho de
radiografia móvel;
• 1.21 ultrassonografia, inclusive portátil;
• 1.22 ecodoppler;
• 1.23 tomografia computadorizada;
• 1.24 ressonância magnética;
• 1.25 fibrobroncoscopia;
• 1.26 endoscopia digestiva;
• 1.27 eletroencefalografia.
• 3.3 Instalações necessárias
• Ponto de O2 central ou torpedos;
• Várias tomadas elétricas acerca de 1,50 m do solo;
• Iluminação suficiente e focos de luz sobre o teto.
• 3.4 Equipamentos e materiais
• Mobiliário da unidade do paciente;
• Estantes e prateleira de diferentes tamanhos;
• Armários para medicação;
• Refrigerador (soros frios e medicamentos);
• Forno de micro-ondas (para aquecimento de soro fisiológico);
• Equipamentos especiais: eletrocardiógrafos, bombas de infusão, monitores cardíaco, ventiladores
mecânico, aspiradores de secreção, carro de emergência completo com desfibrilador, material de intubação
(laringoscópio com laminas de vários tamanhos, respirador artificial manual, tábua rígida, guia para cânula
endotraqueal, material para cateterismo venoso, vesical e para punção de veia subclávia, entre outros).
• Gazes, algodão, seringas, suporte para soro, equipo, garrote, álcool, cateteres, medicamentos, anestésico,
anti-septicos, dispositivos de três via para acoplar ao acesso venoso, cateter nasogástrico, material para
tricotomia, laminas de bisturi, material para curativo, fios de sutura, luvas de procedimentos e esterilizadas,
entre outros.
• OBS(1): Os equipamentos devem passar por manutenção periódica é fundamental a provisão de materiais
sempre que necessário.
• OBS(2): Ainda nesta unidade serão demonstrados todos os materiais citados acima, seus conceitos e
finalidades
• 3.5 Recursos humanos
• A equipe de emergência intra-hospitalar é composta por:
Médicos de varias especialidades, Enfermeiros, Tec. de
Enfermagem devidamente treinados (educação continua a
cada seis meses), fisioterapeutas, maqueiros e os
profissionais de apoio (psicólogo, assistente social,
profissionais da higienização, recepcionista, segurança, entre
outros). A equipe de emergência móvel é composta por: um
condutor socorrista, um enfermeiro, um técnico de
enfermagem e um médico socorrista.
• 3.6 Descrição dos materiais e procedimentos especiais
•  ELETROCARDIOGRÁGO: É um aparelho elétrico que permite registrar a
atividade elétrica do coração em papel milimétrico. Os eletrodos são adesivos para
serem colocados sobre o tórax dos clientes/pacientes onde representam:
• 6 derivações precordiais = coração
• 4 derivações periféricas/bipolares = membros conectados ao monitor por cabos.
• - O registro eletrocardiógrafo deve conter 12 derivações (derivações dos membros
e precordiais).
• - O ideal é ser realizado até 10 minutos da chegada do paciente com dor torácica
em um setor de emergência.
• - As alterações que podem ser encontradas são diversas, sendo as mais frequentes as da
onda T ou o segmente ST.
• -Mesmo que o primeiro ECG seja normal, deverá ser realizado um outro após 3 ou 4
horas à procura de novos achados.
• Se entendermos um ECG é possível detectar comprometimento cardíaco pela
redução de oxigênio (isquemias) ou pela obstrução total ou parcial de um vaso (IM).
• • V1: localizada no 4º espaço intercostal direito na linha paraesternal;
• V2: localizada no 4º espaço intercostal esquerdo na linha paraesternal;
• V3: localizada entre as derivações V2 e V4;
• V4: localizada no 5º espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular;
• V5: localizada no 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar anterior;
• V6: localizada no 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar média.
• Onda P: despolarização dos átrios.
Complexo QRS: refere-se à despolarização dos ventrículos
Onda T: onda que representa a repolarização dos ventrículos
FIBRILAÇÃO

Série de contrações rápidas e desordenadas das fibras


musculares, sem contrair o músculo como um todo.

ATRIAL
VENTRICULAR
FIBRILAÇÃO ATRIAL
ASSISTOLIA

- Parada cardíaca.
-Incapacidade do coração realizar uma sístole
completa.

MORTE
• ASSISTOLIA
IAM

• Um supradesnível do segmento ST demonstra


claramente o infarto.
BRADICARDIA
TAQUICARDIA
(SUPRAVENTRICULAR)
•  CARRO DE EMERGÊNCIA: é um mini-armário que
contém os equipamentos usados pela equipe quando acontece
uma intercorrência, por exemplo: parada cardíaca. Esta é uma
situação que exige procedimentos imediatos.
• CONSIDERANDO a Portaria MS nº 1601 de 07 de julho de 2011, a
qual estabelece as diretrizes para a implantação do componente
Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços
de urgência 24h da Rede de Atenção ás Urgências e Emergências em
conformidade com a Política de Atenção ás Urgências:
• Parecer Coren de São Paulo - SP CT nº 037/2013 cuja ementa trata de
carro de emergência: composição, responsabilidade pela montagem,
conferência e reposição. Tal parecer chama a atenção para a ênfase da
Enfermagem na segurança do paciente em seu cuidado e a importância
do conhecimento no que diz respeito a Parada Cárdio Respiratória
(PCR). O Parecer conclui que o Enfermeiro é o responsável pela
manutenção atualizada do Carro de emergência, mas, o Técnico pode
fazer a conferência e reposição sob orientação do mesmo.
• Medicamentos (Medicações) (tarja vermelha)
• Materiais para o acesso intravascular (Circulação) (tarja
amarela)
• Materiais para suporte ventilatório (Vias Aéreas) (tarja
verde)
• Materiais para cateterismos vesical e gástrico
(Complementares) (tarja azul)
• - Soluções e outros (tarja azul)
• 1ª GAVETA
• Medicamentos mais utilizados em situações de emergências clínicas.
Para diluição:
- ABD Ampola com 5ml;
- ABD Ampola com 10ml;
- Cloreto de sódio – ampola de 10ml a 20%.
• Aminofilina - Ampola de 10 ml com 240mg (24mg/ml).
• Ação: Dilatação dos brônquios e dos vasos pulmonares, através do relaxamento da musculatura lisa; Dilatação das artérias
coronárias e aumento do débito cardíaco e da diurese; Estímulo do centro respiratório.
Diluir em SF 0,9% ou SG 5%.
Administração intravenosa lenta (10 a 20 min).
Não misturar ou infundir no mesmo acesso venoso: Adrenalina, cálcio, dobutamina, dopamina, fenitoína, prometazina,
meperidina, morfina, cefalosporinas em geral.
• Atropina - Ampola de 1 ml com 0,5mg.
• Ação: Parassimpaticolítico: aumenta a freqüência cardíaca; Broncodilatação; Midríase; Redução de salivação; Antídoto na
intoxicação por organofosforados.
Dose máxima em adultos: 2mg/dose.
Administração intravenosa: Pode ser feita sem diluir e em bólus rápido.
Administração endotraqueal: diluir para 3 a 5ml em soro fisiológico.
• Bicarbonato de sódio - Ampola de 10ml a 8,4%.
• Indicação: Acidose metabólica; Hipercalemia; Hipermagnesemia; Intoxicações por antidepressivos tricíclicos, cocaína ou
bloqueadores dos canais de cálcio.
Na emergência: Diluir a ampola a 1:1 com ABD e administrar a dose em, no mínimo, 2 minutos, direto na veia.
Fora das emergências: Correr em 1-2 horas em bomba de infusão.
Lavar o acesso venoso com 3 a 5ml de SF imediatamente antes e imediatamente depois da administração em bólus.
Acesso venoso exclusivo.
• Cloreto de potássio (KCl) - Ampola de 10 ml a 10%.
• Indicação: Reposição e prevenção de deficiência.
Deve ser diluído antes de administrar.
• Diazepam Ampola de 1 ml com 10 mg; Ampola de 2 ml com 10 mg.
• Ação: Sedativo de ação longa (sem efeito analgésico); Ansiolítico; Anticonvulsivante; Miorelaxante esquelético.
Administrar em Bólus ou EV contínua;
Não se administra IM em caso de emergência, a mesmo que seja para manutenção;
Não misturar com nenhuma droga na mesma seringa;
Na infusão contínua, trocar a solução de 4/4h;
Não infundir junto com adrenalina, bicarbonato, dexametasona, dobutamina, fentanil, furosemida, heparina, hidrocortisona, isoproterenol,
lidocaína, meperidina, vitaminas.
Ter material de suporte ventilatório.
• Dopamina / Revivan - Ampola de 10 ml com 50mg (5mg/ml).
• Catecolamina endógena;
Ação: Inotrópica; Vasoconstritora sistêmica (pressora em doses altas);
Vasodilatadora renal (em doses baixas).
Geralmente usada diluindo-se uma ampola de 10ml com 5mg/ml em 240ml de SG.
Paciente de 60 kg: infusão de 60 gotas/minuto = 180 ml/hora.
Pode ser misturada na mesma solução com dobutamina, adrenalina, noradrenalina, lidocaína.
Não infundir junto com bicarbonato.
• Epinefrina / Adrenalina - Ampola 1mg/1ml.
• Ação: Inotrópico (aumenta a contratilidade miocárdica); Cronotrópico (aumenta a freqüência cardíaca); Aumenta a resistência vascular
periférica; Aumenta a PA (melhorando a perfusão coronariana). EV: 1 ampola por dose a cada 3 minutos.
Preferencialmente em veia central em acesso exclusivo;
Não associar com bicarbonato na mesma via.
• Hidantal / Fenitoína sódica - Ampola de 5ml a 5% (50mg/ml).
• Ação: Anticonvulsivante; Antiarrítmico.
Não infundir junto com glicose, amicacina, aminofilina, bicarbonato, dobutamina, cálcio, heparina, hidrocortisona, lidocaína, morfina.
Diluir em SF para 1 a 10mg/ml para evitar flebite;
Infundir em 20 a 30 minutos;
Após a infusão, lavar equipo e cateter com SF;
Usar em 1 hora após diluição.
• Amiodarona / Ancoron - Ampola de 3 ml com 150mg (50mg/ml).
• Ação: Antiarrítmico.
EV: preferir fazer em bólus direto, lento (5 minutos), e evitar correr em equipo (devido a liberação de substância tóxica em contato com
plásticos).
Não misturar ou infundir no mesmo acesso:
Aminofilina, Bicarbonato de sódio, cefazolina, cloreto de sódio e heparina.
• Fentanil - Frasco de 10 ml com 0,0785 mg/ml.
• Ação:
Analgésico opióide 100 vezes mais potente que a morfina.
EV: bólus lento (3 minutos). Injeção muito rápida pode provocar rigidez torácica e muscular, broncoconstrição ou laringoespasmo.
Não misturar na mesma seringa ou na mesma linha com fenobarbital ou pentobarbital.
• Gardenal / Fenobarbital - Ampola de 1 ml com 200mg.
• Indicação: Profilaxia e tratamento das crises tônico-clônicas generalizadas, crises parciais simples.
EV: infusão lenta (1mg/kg/min); Diluir em qualquer tipo de soro. Verificar se a apresentação é para uso EV.
• Furosemida / Lasix - Ampola de 2ml com 20mg (10mg/ml).
• Diurético de alça.
Indicações: ICC; Hipertensão; Hipervolemia; Edema por insuficiência renal.
EV sem diluir ou diluída a 1mg/ml.
Não misturar com cálcio, cefalosporinas, dopamina, dobutamina, hidrocortisona, gentamicina, midazolan, morfina.
• Prometazina / Fenergan - Ampola de 2 ml com 50mg.
• Ação: Anti-histamínico H1 com ação antialérgica, antivertiginoso, antiemético e sedativo hipnótico;
Uso EV: infundir sem diluir em 3 minutos sem deixar extravasar (necrose de subcutâneo). Injeção acidental em artéria causa lesão grave na
extremidade.
• Cedilanide / Lanatosídeo C - Ampola de 2ml (0,2 mg/ml).
• Digitálico de ação curta; Uso EV.
• Sulfato de magnésio - Ampola de 10ml a 50%.
• Anticonvulsivante;
Uso EV ou IM.
Hidrocortisona / Solu-cortef - Frasco-ampola com 500mg + diluente (2ml).
Ação: Glicocorticóide. Usado na asma grave, reposição hormonal na insuficiência supra renal e doenças inflamatórias;
Uso EV;
Não esquecer de realizar desinfecção na tampa com fricções de álcool 70%.
Heparina / Liquemine - Frasco 5 ml; Ampola de 0,25ml com 500UI.
Anticoagulante; Uso subcutâneo: recomenda-se não aspirar e não massagear o local da aplicação para evitar trauma do tecido.
Midazolan / Dormonid - Ampola de 3 ml com 15mg. Ampola de 1 ml com 5mg.
Agente indutor do sono, sedativo e anticonvulsivante;
Uso EV contínua (bomba de infusão) ou bólus lento em 2 a 3 min; pode ser IM quando o paciente estiver sem acesso venoso.
Haldol / Haloperidol - Ampola de 1ml com 5mg.
Antipsicótico, neuroléptico incisivo;
Uso IM ou EV lenta.
Adalat / Nifedipina - Cápsula sublingual 10mg - Anti-hipertensivo e antiarrítmico;
Uso sublingual: Deve-se furar a cápsula, colocar na boca e morder devagar para expelir o conteúdo, deixá-la debaixo da língua e depois engolir.
Isordil - Cápsula sublingual 10mg.
Vasodilatador coronariano;
Uso sublingual: não mastigar.
Gluconato de cálcio - Frasco-ampola com 10ml a 10% (100mg/ml).
Na parada cardiorespiratória tem importância secundária e deve ser usado só nos casos com hipocalcemia.
Uso EV por bólus: deve ser lenta no máximo de 0,5ml/min;
Não deve ser infundido ou diluído com bicarbonato, pois precipita. Lavar com soro fisiológico a via antes e depois de se infundir;
Se infiltrar provoca esclerose da veia e necrose tecidual.
Glicose hipertônica - Ampola de 20ml a 50%.
A glicose é importante na reanimação e nas emergências como choque, parada cardíaca, coma e insuficiência respiratória grave e durante convulsões;
É preferencial que seja realizada uma glicemia capilar antes de se administrar a glicose.
Uso EV por bólus: diluir a glicose em igual volume de ABD;
O uso de soluções acima de 25% em bólus ou de 12,5% em infusão contínua por tempo prolongado pode levar a esclerose e trombose de veias.
Cloridrato de lidocaína / Xylocaína - Anestésico local.
Antiarrítmico.
• 2ª GAVETA
• Agulhas 25 x 7
Agulhas 40 x 12
Jelco nº 20
Jelco nº 18
Jelco nº 22
Cateteres Subclávia nº 16
Equipo Macrogotas
Equipo Microgotas
Sonda Uretral nº 8
Sonda Uretral nº 12
Sonda Uretral nº 16
Sonda Nasogástrica nº 12
Sonda Nasogástrica nº 16
Lâmina de Bisturi
Naylon 3,0 com agulha
Scalp nº 19
Scalp nº 21
Scalp nº 23
Seringa 1 ml
Seringa 3 ml
Seringa 5 ml
Seringa 10 ml
Seringa 20 ml
Three Way
Xilocaína Geléia
• 3ª GAVETA
• Ambu
Cânula de Guedel
Guia de tubo
Lâmina para Laringo (Nº 2, 3 e 4)
Laringoscópio
Látex
Máscara de Hudson
Óculos Protetor
Umidificador
• 4ª GAVETA
• Bicarbonato de Sódio 5%
Eletrodos
Luvas Cirúrgicas nº 7,5
Luvas Cirúrgicas nº 8,0
Soro Glicosado 5% 250ml
Soro Glicosado 5% 500ml
Soro Fisiológico 0,9% 250ml
Soro Fisiológico 0,9% 500ml
Tubo nº 7,0
Tubo nº 7,5
Tubo nº 8,0
Tubo nº 8,5
Tubo nº 9,0
 BOMBA DE INFUSÃO: É considerado um aparelho hospitalar
utilizado para controlar fluxo e volume de nutrientes ou drogas, nas
vias esofágicas, arteriais ou venosas.
 MONITOR CARDÍACO: O monitor serve para a equipe de saúde avaliar de modo
contínuo e "ao vivo" os sinais vitais do paciente. Através de eletrodos, aparelhos de
pressão automatizados e sensores ligados ao paciente é possível acompanhar a frequência
cardíaca e respiratória, a pressão arterial e a saturação de oxigênio do sangue. O monitor
cardíaco também nos fornece um traçado simples de eletrocardiograma, onde é possível
identificar o surgimento de arritmias cardíacas.
ATENÇÃO!!
• SpO2: Saturação de oxigênio em sangue arterial
• PAI: Pressão Arterial Invasiva, a medida da pressão é obtida através do
transdutor de pressão que faz a leitura; é obtida pressão sistólica,
diastólica e média
• PIC: Pressão intracraniana: (volume intracraniano) VIC = VE
(volume encefálico) + VSC (volume do sangue cerebral) + LCR
(volume do liquido cefalorraquidiano) .
Componente parenquimatoso – estruturas encefálicas – 80%
Componente vascular – sangue circulante– 10%
Componente liquórico – líquido cefalorraquidiano (LCR) – 10%
- Qualquer alteração no volume de algum destes componentes, bem
como adição de uma lesão, podem levar a um aumento da PIC.
VN: 0 a 15 mmHg, entretanto na prática clinica é aceitável valores
de até 20 mmHg.
DVE
• DESFIBRILADOR MECÂNICO (DEA): Nos
casos de parada cardiorespiratória usa-se o choque
elétrico no coração (desfibrilação), o que pode ser
feito por meio de um desfibrilador externo automático
(DEA), porém nem todos os casos de parada
cardiorespiratória têm indicação de choque elétrico.
Existe a lei que obriga a manutenção do DEA em
locais de grande movimentação de pessoas: Lei nº
14.621 de 2007.
•  CATETERES CENTRAIS:
• - Localização das veias: Subclávia, jugular, femural
• - Características: Cateter central de curta permanência (Intracath):
utilizado em terapias venosas em pacientes críticos que necessitem de
infusão múltipla de soluções parenterais e mensuração de pressão
venosa central(PVC) . Principal local de inserção é veia jugular interna
e subclávia. Tempo de permanência de 15 dias depende da rotina
estabelecida pela CCIH da Instituição.
• - Fatores de riscos no uso do cateter: Maior tempo de permanência do
dispositivo no paciente; Maior manipulação do cateter; Violação da
técnica asséptica; Execução e material inadequados na cobertura do
local de inserção do cateter; Infusão de líquidos contaminados;
Soluções contaminadas; Mãos da equipe de saúde; Técnica inadequada
de manipulação; Anti-sépticos contaminados.
• - Importante: Resolução RDC nº 45, de 13/03/2003 – “Dispõe sobre o
Regulamento Técnico de Boas Práticas de Utilização de Soluções
Parenterais (SP) em Serviços de Saúde”.
• Os cateteres venosos centrais (CVC) também denominados dispositivos de acesso venoso central são usados para a
administração de medicamentos, nutrientes ou líquidos diretamente na corrente sanguínea. Também podem ser usados
para a coleta de sangue para realização de exames.
Existem diferentes tipos de CVC
• INDICAÇÃO:
Administração de vários medicamentos simultaneamente.
• Administração de quimioterapia de infusão contínua (24 horas ou mais).
• Administração de alimentação parenteral.
• Administração frequentes de tratamentos.
• Administração de tratamentos de longo prazo.
• Evita punções frequentes.
• Conforto e mobilidade.
• Maior eficácia do tratamento, uma vez que não ocorrem episódios frequentes de flebites, trombose venosa e necrose por
extravasamento do medicamento.

O tipo de cateter venoso central a ser implantado varia de paciente para paciente dependendo de alguns fatores como:
Tempo de duração do tratamento.
• Tempo de infusão de cada dose de medicamento.
• Quantos medicamentos são administrados em cada ciclo.
• Cuidados necessários para manutenção do cateter.
• Custo.
• Outros problemas clínicos, por exemplo problemas de coagulação ou linfedema.
• INTRACATH
É um cateter mais longo indicado na terapia intravenosa central,
em infusões de curta a média duração em pacientes críticos. É
introduzido no sistema circulatório através de uma punção que
permite a passagem do cateter.
Cateter Central de Inserção Periférica (PICC)
• O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é um dispositivo vascular de inserção
periférica com localização central, com um ou vários lúmens. Este cateter vem sendo
utilizado amplamente em pacientes em terapia infusional, uma vez que está associado ao
menor risco de complicações mecânicas e infecciosas.
• Cateter periférico que é inserido nas veias cefálica, basílica ou braquial e atinge a veia
cava superior
PVC – PRESSÃO VENOSA CENTRAL

• A pressão venosa central (PVC) refere-se à pré-carga do ventrículo direito


(VD), ou seja, a capacidade de enchimento do ventrículo direito ao final da
diástole. A PVC é uma medida hemodinâmica frequente na UTI. Em
pacientes com função cardíaca e resistência pulmonar normal, a PVC
pode orientar o manuseio hemodinâmico global.
• Portanto, ela fornece informações sobre três parâmetros: volume sanguíneo,
eficácia do coração e resistência pulmonar

• A PVC é obtida através de um cateter locado na veia cava superior, o


cateter central com uma ou duas vias; para mensurar a PVC o mais
indicado é o cateter de duas vias (duplo lúmen). As principais vias de
acesso utilizadas são a braquial, subclávia e jugular.
Indicações:
•Choque
•Lesão pulmonar
•Insuficiência renal aguda
•Sepse grave
•Traumas extensos
•Paciente com alto risco cirúrgico
•Cirurgia de grande porte
•Procedimentos com grandes alterações volêmicas
•Risco de embolia pulmonar
• Valores de referência da PVC:
Milímetros de mercúrio:
3 a 6 mmHg
• Valores muito baixos = Hipovolemia
• Valores muito altos = Hipervolemia

Ph (potencial Hidrogeniônico)  escala logarítmica que mede o grau de acidez,


neutralidade ou alcalinidade de uma determinada solução
PVC: 7,35 – 7,45
- ACIDOSE METABÓLICA: Quando a sobrecarga de ácido ultrapassa a compensação
respiratória. Valores < 7,35 = acidose  HIPOVOLEMIA (ACIDOSE
METABÓLICA)

- ALCALOSE METABÓLICA: Condição metabólica na qual o pH do sangue está


elevado acima da faixa normal. Valores > 7,45 = alcalose  HIPERVOLEMIA
(ALCALOSE METABÓLICA)
•  INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL: é um procedimento de
suporte avançado de vida onde o médico, com um
laringoscópio, visualiza a laringe e através dela introduz um
tubo na traqueia (tubo endotraqueal). Tal tubo será utilizado
para auxiliar a ventilar o paciente, pois possibilita que seja
instituída a ventilação mecânica, ou seja a ventilação dos
pulmões (respiração) através do uso de aparelhos (ventilador).
• - Indicações: Hipoxemia; Parada cardiorespiratória;
Necessidade de assistência ventilatória prolongada ou controle
da ventilação pulmonar; Condição que pode cursar com
obstrução de vias aéreas (infecções e queimadura de vias
aéreas).
• Preparação das drogas Hipnóticos
Drogas mais comumente usadas para indução da anestesia: propofol, cetamina,
tiopental e midazolam.
-Propofol: é geralmente usado no cenário de pacientes hemodinamicamente
estáveis. Já em paciente hipovolêmicos ou idosos, a dose é reduzida
drasticamente.
- Cetamina: é cada vez mais usado em ambiente pré-hospitalar e em pacientes
instáveis. O efeito habitual é a elevação da frequência cardíaca e alterações na
pressão arterial. Aumenta secreções salivares, podendo necessitar de aspiração
ou pré-medicação com para inibir a salivação como atropina.
- Tiopental: tem o efeito mais rápido e previsível, com menos instabilidade
hemodinâmica que o propofol. No entanto, pode haver sequelas prejudiciais
caso haja extravasamento.
- Midazolam: pode ser usado, apesar do tempo para o efeito ser muito prolongado.
Esta droga é mais conveniente em pacientes que requerem mais amnésia do que
anestesia propriamente dita. Em paciente em choques, uma dose pouca pode
ser suficiente, pois essa droga pode facilmente levar ao colapso circulatório.
• Material de Intubação orotraqueal
Bolsa válvula máscara
Cânula de Guedel (Sua função é manter a língua distante da parede
posterior da faringe ou proteger o tubo orotraqueal da compressão dos
dentes)
Pilhas
Seringa
Laringoscópio
Lâminas de Laringoscópio (tamanhos variados)
Cânulas de Intubação Traqueal
Sonda de aspiração traqueal
Fixadores de cânula
Fio Guia
• Cânula nasofaríngea: Seu uso é indicado quando a cânula orofaríngea não pode ser inserida
(trauma grave ao redor da boca, trismo, etc).
PCR
REVISANDO...

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