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EMERGÊNCIA, UTI
PROFa. Doutoranda: MÁRCIA J. N. C. LIMA
CINEMÁTICA E BIOMECÂNICA DO TRAUMA
A cinemática do trauma é caracterizada como o processo de avaliação da
cena de um acidente. Biomecânica é para determinar quais lesões pode ter
ocorrido das resultantes forças que agem sobre um corpo. Esta avaliação é
fundamental, pois determinará a sua avaliação que o corpo sofreu com as
forças que atuam em um acidente.
• 2.4 TRANSPORTE INTER HOSPITALAR
• O Serviço de Urgência e Emergência deve ser disponível para o
transporte de pacientes, materiais e medicamentos de acordo com as
necessidades de atendimento. Todo paciente grave deve ser
transportado com acompanhamento contínuo de um médico e de um
enfermeiro, com habilidade comprovada para atendimento de
urgência e emergência, inclusive cardiorrespiratória. O transporte do
paciente deve ser realizado de acordo com o manual de normas,
rotinas e procedimentos estabelecidos pela equipe do serviço de
forma de garantir a continuidade da assistência.
• A Resolução COFEN 375/2011 estabelece em seu artigo primeiro
que:
• “A assistência de Enfermagem em qualquer tipo de unidade móvel
(terrestre, aérea ou marítima) destinada ao Atendimento Pré-
Hospitalar e Inter Hospitalar, em situações de risco conhecido ou
desconhecido, somente deve ser desenvolvida na presença do
Enfermeiro.”
• 3. ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL DA EMERGÊNCIA
HOSPITALAR
• Os serviços de emergência devem ser localizados em local de fácil acesso, livre
de obstáculos e bem sinalizado. Sua entrada deve permanecer livre, não sendo
permitido o estacionamento junto à entrada e/ou saída para pacientes de forma a evitar
colapso na circulação de automóveis no local. A porta de acesso deverá ser
desimpedida, facilmente empurrada, permitindo a entrada rápida.
• 3.1 Recursos físicos
• Recepção administrativa: admissão do paciente pelos acompanhantes, enquanto ele é
conduzindo ao interior do serviço;
• Sala ou Box amplo com aproximadamente 12 à 15 m2 , com eletricidade próxima da
cabeceira, piso antiderrapante, paredes revestidas com material lavável, destinada ao
atendimento segundo ordem de prioridades ou especialidades.
• - Sala de emergência ou de parada – situada em frente à porta de acesso para permitir
atuar sobre pacientes com PCR e/ou politraumattizados;
• - Uma ou várias salas de observação e/ou separadas por Box;
• - Salas ou áreas reservadas a determinadas especialidades ou patologias (pediatria,
traumatologia entre outras), devido peculiaridade de assistência.
• - Expurgo.
OBS.: PORTARIA MS Nº 354, DE 10 DE MARÇO DE 2014
"Boas Práticas para Organização e Funcionamento de Serviços de Urgência e Emergência"
• ACESSO AOS RECURSOS ASSISTENCIAIS
• O Serviço de Urgência e Emergência deve dispor ou garantir o acesso, no tempo devido, aos seguintes recursos assistenciais,
diagnósticos e terapêuticos, específicos para a faixa etária assistida:
• 1.1 cirurgia geral;
• 1.2 clínica e cirurgia obstétrica e ginecológica;
• 1.3 clínica e cirurgia vascular;
• 1.4 clínica e cirurgia neurológica;
• 1.5 clínica e cirurgia ortopédica e traumatológica;
• 1.6 clínica e cirurgia oftalmológica;
• 1.7 clínica e cirurgia urológica;
• 1.8 clínica e cirurgia odontológica e bucomaxilofacial;
• 1.9 clínica gastroenterológica;
• 1.10 clínica nefrológica;
• 1.11 clínica psiquiátrica;
• 1.12 clínica para queimados;
• 1.13 terapia intensiva:
• 1.14 radiologia intervencionista;
• 1.15 nutrição, incluindo nutrição enteral e parenteral;
• 1.16 hemoterapia;
• 1.17 diálise;
• 1.18 laboratório clínico, incluindo microbiologia e hemogasometria;
• 1.19 anatomia patológica;
• 1.20 radiologia convencional, incluindo aparelho de
radiografia móvel;
• 1.21 ultrassonografia, inclusive portátil;
• 1.22 ecodoppler;
• 1.23 tomografia computadorizada;
• 1.24 ressonância magnética;
• 1.25 fibrobroncoscopia;
• 1.26 endoscopia digestiva;
• 1.27 eletroencefalografia.
• 3.3 Instalações necessárias
• Ponto de O2 central ou torpedos;
• Várias tomadas elétricas acerca de 1,50 m do solo;
• Iluminação suficiente e focos de luz sobre o teto.
• 3.4 Equipamentos e materiais
• Mobiliário da unidade do paciente;
• Estantes e prateleira de diferentes tamanhos;
• Armários para medicação;
• Refrigerador (soros frios e medicamentos);
• Forno de micro-ondas (para aquecimento de soro fisiológico);
• Equipamentos especiais: eletrocardiógrafos, bombas de infusão, monitores cardíaco, ventiladores
mecânico, aspiradores de secreção, carro de emergência completo com desfibrilador, material de intubação
(laringoscópio com laminas de vários tamanhos, respirador artificial manual, tábua rígida, guia para cânula
endotraqueal, material para cateterismo venoso, vesical e para punção de veia subclávia, entre outros).
• Gazes, algodão, seringas, suporte para soro, equipo, garrote, álcool, cateteres, medicamentos, anestésico,
anti-septicos, dispositivos de três via para acoplar ao acesso venoso, cateter nasogástrico, material para
tricotomia, laminas de bisturi, material para curativo, fios de sutura, luvas de procedimentos e esterilizadas,
entre outros.
• OBS(1): Os equipamentos devem passar por manutenção periódica é fundamental a provisão de materiais
sempre que necessário.
• OBS(2): Ainda nesta unidade serão demonstrados todos os materiais citados acima, seus conceitos e
finalidades
• 3.5 Recursos humanos
• A equipe de emergência intra-hospitalar é composta por:
Médicos de varias especialidades, Enfermeiros, Tec. de
Enfermagem devidamente treinados (educação continua a
cada seis meses), fisioterapeutas, maqueiros e os
profissionais de apoio (psicólogo, assistente social,
profissionais da higienização, recepcionista, segurança, entre
outros). A equipe de emergência móvel é composta por: um
condutor socorrista, um enfermeiro, um técnico de
enfermagem e um médico socorrista.
• 3.6 Descrição dos materiais e procedimentos especiais
• ELETROCARDIOGRÁGO: É um aparelho elétrico que permite registrar a
atividade elétrica do coração em papel milimétrico. Os eletrodos são adesivos para
serem colocados sobre o tórax dos clientes/pacientes onde representam:
• 6 derivações precordiais = coração
• 4 derivações periféricas/bipolares = membros conectados ao monitor por cabos.
• - O registro eletrocardiógrafo deve conter 12 derivações (derivações dos membros
e precordiais).
• - O ideal é ser realizado até 10 minutos da chegada do paciente com dor torácica
em um setor de emergência.
• - As alterações que podem ser encontradas são diversas, sendo as mais frequentes as da
onda T ou o segmente ST.
• -Mesmo que o primeiro ECG seja normal, deverá ser realizado um outro após 3 ou 4
horas à procura de novos achados.
• Se entendermos um ECG é possível detectar comprometimento cardíaco pela
redução de oxigênio (isquemias) ou pela obstrução total ou parcial de um vaso (IM).
• • V1: localizada no 4º espaço intercostal direito na linha paraesternal;
• V2: localizada no 4º espaço intercostal esquerdo na linha paraesternal;
• V3: localizada entre as derivações V2 e V4;
• V4: localizada no 5º espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular;
• V5: localizada no 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar anterior;
• V6: localizada no 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar média.
• Onda P: despolarização dos átrios.
Complexo QRS: refere-se à despolarização dos ventrículos
Onda T: onda que representa a repolarização dos ventrículos
FIBRILAÇÃO
ATRIAL
VENTRICULAR
FIBRILAÇÃO ATRIAL
ASSISTOLIA
- Parada cardíaca.
-Incapacidade do coração realizar uma sístole
completa.
MORTE
• ASSISTOLIA
IAM