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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
CARDIOVERSOR, VENTILADOR PULMONAR E MAQUINA DE HEMODIÁLISE
Nome do aluno
WARLEI DA SILVA MIRANDA
Trabalho da disciplina
INSTRUMENTAÇÃO MEDICO HOSPITALAR II
Monte Alto
Novembro de 2017
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SUMÁRIO
1. Introdução..............................................3
2. Descrição do Cardioversor...........................................................................................4
2.1 Função do Cardioversor...............................................................................................5
2.2 Atuação do Engenheiro Clínico na Manutenção do Cardioversor...........................6
2.3 Alguns Cardioversores Comercializados no Brasil....................................................7
5. Referências Bibliográficas..........................................................................................19
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1. Introdução
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2. Descrição do Cardioversor
Em 1956 houve um avanço, Paul Zoll, um cardiologista americano criou uma teoria
para uma desfibrilação externa, onde não havia a necessidade de abrir o peito do paciente para
o choque. Segundo Paul Zoll, um choque de 750 volts diretamente no peito do paciente já era
suficiente para desfibrilar o coração
Décadas de estudos, pesquisadores descobriram que a corrente direta, ou desfibrilação
por pulso, era mais efetiva e tinha menos efeitos colaterais. Com o avanço da eletrônica na
década de 1960, esta corrente, melhorada tecnologicamente, passou a ser empregada em larga
escala. Então no início da década de 1970, vários experimentos foram feitos, e surgiram os
primeiros modelos de desfibrilador externo.
Hoje contamos com dispositivos modernos capazes de realizar a leitura dos sinais
cardíacos e assim detectar a necessidade de desfibrilar o coração. Atualmente o mercado
conta com os seguintes desfibriladores:
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Desfibrilador externo manual: Disponível em hospitais, prontos-socorros e UTIs, o
aparelho só pode ser utilizado por médicos e enfermeiros treinados. Conforme sua
análise do quadro do paciente, o operador decide a intensidade do choque que será
aplicado.
Cardiodesfibrilador implatável (CDI): É acoplado junto a um marca-passo abaixo
da pele. Caso o paciente tenha uma arritmia, ele a identifica e emite um pulso elétrico
para corrigi-la. Tem uma vida útil de 5 a 6 anos, pois perde energia a cada choque.
Desfibrilador externo automático (DEA): Usado somente para reverter a fibrilação
ventricular, pode ser operado por leigos com treinamento. Após serem coladas no
tórax, as placas detectam se o choque é necessário ou não. Em caso positivo, disparam
a descarga elétrica automaticamente. Encontrado em estações de metrô, estádios e
outros lugares públicos.
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Eles possuem um circuito capaz de sincronizar com os batimentos cardíacos do
paciente, detectando uma arritmia ou uma fibrilação atrial. Este equipamento envia o pulso
elétrico no momento da sístole, quando os ventrículos se contraem, logo após a finalização da
onda R.
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Limpeza e Higienização interna do equipamento;
Troca de componentes eletrônicos queimados;
Testes em equipamentos que passaram por manutenção;
Calibração utilizando parâmetros do fabricante;
Calibração por Laboratório Regulamentado quando necessário;
Adequação a normas de segurança elétrica e mecânica;
Troca de baterias dos cardioversores e desfibriladores.
2.3 Alguns Cardioversores Comercializados no Brasil
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Cardioversor VIVO – COMBO – CMOS DRAKE – Preço Item básico
R$18.998,40
O Cardioversor VIVO é um equipamento com tecnologia Bifásica Exponencial
Truncada: Portátil, display de cristal líquido, colorido, eletroluminescente, de alta
definição de aproximadamente 7” (polegadas), com ajuste de contraste, sistema lap-
top, transportável e microprocessado, para a monitorização cardíaca dos sinais vitais.
Possui impressora térmica e marca passo com pá descartável. Modelo básico de
fábrica possui funções ECG e Desfibrilador, demais acessórios são opcionais e
adicionais no preço
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O objetivo dos ventiladores pulmonares é prover suporte respiratório, seja temporário,
completo ou parcial, a pacientes com insuficiência respiratória. Atualmente na maioria dos
ventiladores pulmonares, pressão positiva insufla os pulmões do paciente por meio de uma
máscara, um tubo endotraqueal, ou uma traqueotomia. A pressão nos pulmões aumenta
proporcionalmente ao volume do gás administrado “O trabalho de fazer que o ar entre e saia
dos pulmões, chamado ventilação, é executado pelos músculos inspiratórios e expiratórios.”
(Carvalho 2008, p 160).
Os ventiladores pulmonares atuais contem basicamente um sistema de controle
analógico ou digital, válvulas de gases, alarmes e sensores, além de mangueiras e tubos.
Diferentes tipos de gases são adicionados à mistura do ar que o paciente necessita então desta
forma existem conexões com cânulas, misturadores de gases e válvulas que são reguladas
para dosar a quantidade necessária de cada gás bem como um nebulizador que garantira que o
ar esteja em condições adequadas de umidade.
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importante compreender as necessidades de cada situação, além da escolha adequada dos
equipamentos a serem utilizados.
O ventilador pulmonar é definido pela [ASTM, 1980 e ANSI, 1976] como "Um
dispositivo automático que é conectado às vias aéreas do paciente, e é projetado para
aumentar ou fornecer ventilação ao paciente". Dentre esses dispositivos temos as quatro
classificações que são :
Os ventiladores pulmonares por pressão positiva são basicamente constituídos pelos seguintes
blocos:
Circuitos reguladores de pressão
Circuito Misturador
Circuito Inspiratório
Circuito Expiratório
Circuito de Controle
Sistema de Alarmes
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Os circuitos de controle são responsáveis pelos modos nos quais será ventilado o paciente. Os
ventiladores possuem os seguintes controles:
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3.2 Atuação do Engenheiro Clínico na Manutenção do Ventilador Pulmonar
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Aplicação: transporte intra/extra-hospitalar e atendimento de emergência em pacientes
adulto, infantil e neonatal;
Modalidades: VCV, PLV, SIMV, CPAP, manual e espontânea;
Teclado de membrana com seletor tátil sensível grande para fácil alteração de
parâmetros;
Controles diretos para volume corrente, frequência, relação I:E, concentração de
oxigênio, pressão máxima, Peep, ciclo manual;
Alarmes de pressão máxima, desconexão, bateria fraca, alimentação do ventilador e
incluindo a rede de gases;
Permite ajuste de 50 a 100% de oxigênio;
Tecla de stand by;
Silenciador de alarme por 2 minutos;
Entrada de bateria externa de 11,1 vdc;
Valvula reguladora de pressão incorporada;
Peso: 4 kgs.
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Tempo Expiratório: 0,5 a 15 segundos;
Intervalo de frequência: 6 a 60 ciclos por minuto (cpm) (FiO2 a 40%);
Relação I/E: ajustável para uma grande variedade de relações;
Fluxo Máximo: 60l/min (oxigênio a 100%) ou 90l/min (FiO2 40%);
Pressão Inspiratória: 10 a 70 cm de H2O
FiO2: 40% (sem carga a jusante) ou 100%;
Geradores: Fluxo (oxigênio a 100%) e pressão (FiO2 a 40%);
Resistência Expiratória: 2cm de H2O a 50l/min;
Válvula de Segurança: Regulada em 85 cm H2O;
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Na hemodiálise a máquina recebe o sangue do paciente por um acesso vascular que é
impulsionado por uma bomba até o filtro dialisador. No filtro dialisador, o sangue é exposto à
uma solução de dialisato por uma membrana semipermeável onde é retirada as toxinas e
devolvendo o sangue limpo para o paciente de volta pelo acesso valcular, este é um ciclo
continuo que necessita de algumas horas para que a maquina possa filtrar todo o sangue do
paciente e isso varia de acordo com o volume de sangue, da idade e do peso do paciente.
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que pode ser manual, ou seja, apenas uma seringa ou uma seringa acoplada a uma bomba de
infusão automática para assim regular a dosagem. Paralelo ao Dialisador existem bombas que
circulam a solução de dialise e outra bomba que retira o dialisado acrescido das substancias
recolhidas do sangue que vão para um reservatório na base da maquina ao lado do
reservatório da solução de diálise. Outros itens da maquina de hemodiálise são sensores e
válvulas de pressão arterial e sensores de bolhas de ar todos conectados com o circuito
eletrônico que comanda os alarmes a fim de garantir a segurança do paciente. O Filtro
dialisador e o dialisado são descartados posteriormente sendo assim utilizados apenas uma
vez.
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membrana que recobre esta área, o líquido absorve as toxinas do sangue. O líquido é então
retirado e jogado fora.
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4.3 Algumas Maquinas de Hemodiálise Comercializadas no Brasil
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5 Referências Bibliográficas
Oliveira A. R.; Taniguchi L. U.; Park, Marcelo; Neto, A. S.; Velasco, I. T. Manual da
Residência de Medicina Intensiva. Barueri. Manole 2013.
Correia, José Higino; Carmo, João Paulo. Introdução à Instrumentação Médica. Lisboa.
Lidel 2013.
Maquina de Hemodiálise
http://www.wmed.com.br/maquinas-de-hemodialise/fresenius-4008/
Acessado no dia 20/10/2017
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Maquina de Hemodiálise
http://www.bbraun.com.br/cps/rde/xchg/cw-bbraun-pt-
br/hs.xsl/products.html?prid=PRID00001032
Acessado no dia 20/10/2017
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