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- Primeiros Socorros -
Prof. Claudinei Ferreira da Silva
RESGATE E EMERGÊNCIAS MÉDICAS
Módulo I
OBJETIVOS
Apresentarei as particularidades
eventualmente existentes durante
o emprego do Suporte Básico de
Vida com DEA em situações que
envolvam:
A.Gestantes;
B.Coincidência com dispositivos
implantados no tórax;
C.Paciente pediátrico;
D.Paciente feminina;
E.Vítimas de trauma.
DESFIBRILAÇÃO - GESTANTE
Sua prioridade é salvar a vida da gestante! O emprego do DEA segue as
mesmas regras para qualquer vítima, exceto, não aplique eletrodos sobre o
tecido mamário de forma a diminuir a impedância torácica como já visto
anteriormente.
RCP - GESTANTE
Veremos a seguir.
“MARCA-PASSO” CARDÍACO
Disponível em http://www.incor.usp.br/marcapasso/orientacao_cdi.html#1
Disponível
http://www.texasheartinstitute.org/HIC/Topics_Esp/Proced/icd_sp.cfm
IMPLANTAÇÃO DE CDI
Os tipos mais modernos já possuem um dispositivo
que interage com o aparelho e através do telefone
celular, comunica ao médico, via satélite, se há alguma
alteração importante no funcionamento. Desta forma,
o paciente, em qualquer lugar do mundo, pode tomar
as providências necessárias.
• Descargas de Cardiodesfibrilador
Implantado (CDI) podem ser
sentidas pelo socorrista, entretanto
as chances de lesão são
extremamente remotas.
• A maioria dos CDI recarregará e
aplicará o choque dentro de 20 a 30
segundos.
• Se houver interferência na análise
do DEA, siga suas instruções e
reinicie a RCP.
Fonte: Protocolo revisado por: • Dra. Amélia Crisitina Araújo, Dra. Fernanda M. Martelli, Dra.
Katia V.Iwanowski Bumlai, Dr. José Eduardo Marquesini, Dr. Paulo C. Banof - especializandos
(E2) de Cardiologia.
DIRETRIZ AHA–2010 – DISPOSITIVOS TÓRAX
• As posições anteroposterior e anterolateral são, geralmente,
aceitas em pacientes com marca-passos e desfibriladores Diretrizes da American Heart 2010
implantados. Em pacientes com desfibriladores sobre posição de eletrodos e
cardioversores ou marca-passos implantados, a colocação
das pás adesivas ou pás manuais não deve retardar a interferências de dispositivos
desfibrilação. Convém evitar colocar as pás adesivas ou pás implantados no tórax.
manuais diretamente sobre o dispositivo implantado.
• Existe a possibilidade de o marca-passo ou o desfibrilador
cardioversor implantado funcionar incorretamente após a
desfibrilação quando as pás são colocadas muito próximas
do dispositivo. Um estudo com cardioversão demonstrou que
posicionar as pás com pelo menos 8 cm de distancia do
dispositivo não danifica a estimulação, o sensor, nem a
captura do dispositivo. Os picos dos marca-passos com
estimulação unipolar podem confundir o software do DEA e
impedir a detecção de Fibrilação Ventricular (e, por
conseguinte, a administração do choque). A principal
mensagem para os socorristas e que a preocupação com o
posicionamento preciso das pás adesivas ou pás manuais em
relação a um dispositivo medico implantado não deve
retardar a tentativa de desfibrilação.
INTERFERÊNCIA COM DISPOSITIVOS
Em resumo, deve-se evitar colocar as pás dos desfibriladores sobre a unidade geradora do
dispositivo implantado. Desfibrilação direta sobre um aparelho implantado pode bloquear
uma parte da corrente de desfibrilação e, possivelmente, comprometer o programa,
desativar ou danificar o dispositivo implantado.
Podem haver queimaduras endocárdicas que provocam aumento do limitar do ritmo e perda
de captura do marcapasso.
A disposição ideal das pás do desfibrilador é anterior-posterior.
Fonte: Protocolo revisado por: • Dra. Amélia Crisitina Araújo, Dra. Fernanda M. Martelli, Dra.
Katia V.Iwanowski Bumlai, Dr. José Eduardo Marquesini, Dr. Paulo C. Banof - especializandos
(E2) de Cardiologia.
POSIÇÃO ANTERO-POSTERIOR
O eletrodo que normalmente é aplicado na
região média axilar será aplicado no centro
do tórax lateralmente ao mamilo
esquerdo. O outro eletrodo será aplicado
entre as escápulas, paralelamente á
esquerda.
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
Apresentarei as principais
características relativas ao
uso do DEA em vítimas com
idade inferior a 8 anos ou 25
kg de peso corporal.
DESFIBRILAÇÃO PEDIÁTRICA - CARGAS
B
Equipamento B:
Chave de tratamento que quando
inserida no DEA muda a
programação adulta para
pediátrica.
Eletrodo pediátrico.
ELETRODO COM ATENUADOR DE CARGA
O choque liberado pelo DEA é a carga
máxima prevista para o aparelho. Ao
passar pelo atenuador de carga do
eletrodo pediátrico o choque (150 joules)
é reduzido para 50 joules.
Atenuador de
carga
ELETRODOS – CRIANÇA
Se os eletrodos para crianças não estiverem disponíveis, ou se a criança
aparentar ter mais idade ou ser mais pesada, use os eletrodos de
desfibrilação para adultos. A posição recomendada é antero-posterior,
conforme ilustração.
Os pesquisadores concluíram que esta posição das pás quando utilizado
em pacientes pediátricos apresenta elevados índices de sensibilidade e
especificidade.
Interromper a RCP somente quando o DEA orientar. Executar o rolamento e aplicar eletrodo entre as
escápulas (eletrodo paraesternal do adulto).
Desfibriladores Externo
Automáticos são encontrados em
locais públicos para serem usados
por pessoas treinadas em Suporte
Básico de Vida. Alguns quartéis de
Bombeiros possuem DEA para
proteção local, em especial, e
obrigatoriamente, naqueles em que
são executados testes físicos.
INSTALAÇÃO FIXA
Fonte:
Acervo particular Subten Claudinei Ferreira da Silva
Instalação no
areoporto de
O’Hare -
Chicago/EUA.
De acordo com o Dr. Sérgio Timerman, a medida salva vidas. “Nos cassinos de Las Vegas,
nos Estados Unidos, a adoção de diretrizes de atendimento e desfibriladores fez as
chances de sobrevivência passarem de 4,5% a 7% para 71%. Nos aviões, onde as chances
eram zero, agora são de 40%. E no aeroporto de Chicago, muito bem equipado, as chances
subiram de 2% para 56%”, diz o cardiologista.
CLUBE PRIVADO DE SÃO PAULO
Instalação em um Clube
Privado em São Paulo.
Obediência a Lei
Municipal de uso do DEA
em locais públicos.
Fonte:
Acervo particular Subten Claudinei Ferreira da Silva
ACESSÓRIOS PARA UTILIZAÇÃO - DEA
Mantenha junto
com o DEA:
A. Eletrodos
A B reservas;
B. Tesoura de cortar
vestes;
C. Toalha de rosto;
D. Raspador de
C D pelos (barbeador
sem fita de gel);
E. Máscara para
ventilação de
resgate;
E F. Luvas de
F Procedimentos.
MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO
Imprima e
arquive os
dados
obtidos do
evento;
Mantenha
arquivada a
gravação de
áudio de seu
equipamento,
se disponível.
ESTEJA ATENTO!
ATENÇÃO!
O alto nível de radiação
eletromagnética emitida por estes
aparelhos podem resultar numa
grande interferência, prejudicando o
funcionamento normal do
desfibrilador , colocando em risco a
segurança do paciente.
Fonte: Disponível em
http://www.deabrasil.com.br/manual/manual_dea.pdf
ELETRICIDADE / INCLUSIVE ESTÁTICA
RELEMBRE!
•A seguir as ATIVIDADES
PRÁTICAS que realizaremos
nesse Módulo de Aula!
• Depois faremos o uso do DEA
em vítimas com dispositivos
implantados no tórax (posição de
eletrodos antero-posterior) e
vítimas pediátricas .
POP 2014 – CONDIÇÃO I
• Guarnição de UR atendendo
vítimas com DEA disponível e
SAV a caminho:
Iniciar e manter a RCP com o
DEA de maneira convencional
até a chegada do SAV.
(sem mudanças em relação ao
protocolo 2008).
Conforme check-list da PROVA!
POP 2014 – CONDIÇÃO II