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COOCOOOOOIOOOOOIOCCOI

Esqueleto Torácico e Membros


Superiores

Noções DE ANATOMIA osTEoARTIcu LAR encontram articulados aos dedos da mão por cinco metacarpais
(metacarpianos). A superficie anterior da mão é denominada pal-
Membro superior mar ou volar, e a posterior, chamada de superfície dorsal.
Cada membro superior (direito e esquerdo) encontra-se unido ao
tórax pela articulação do ombro e é constituído pelos segmentos Dedos da mão (quirodáctilos)
mão, antebraço e braço (Figura 15.1).
São cinco os dedos cada mão, denominados sequencialmente (de
1 a 5) em função da sua posição (lateral/medial) na mão, de forma
que o 19 dedo está localizado na extremidade lateral e o 59 na ex~
tremidade medial da mão. Os dedos da mão (com exceção do 19)
são constituídos por três falanges - proximal, média e distal -, em
função da posição ocupada com relação à extremidade da mão, de
Braço — maneira que a falange distal fica na extremidade distal, enquanto a
falange proximal, na posição proximal do dedo.
O 19 dedo da mão (19 quirodáctilo), também denominado pole-
gar, tem apenas duas falanges (proximal e distal). A falange proxi-
Cotovelo
mal estã articulada na sua extremidade proximal com o metacarpal
1 (19 metacarpiano), na articulação metacarpofalângica, denomina-
da 19 articulação metacarpofalângica, e na sua extremidade distal
Rádio
Antebraço _ está articulada com a falange distal na articulação interfalângica,
Ulna chamada de 19 articulação interfalângica.
Normalmente, pode ser observado um osso sesamoide adjacen-
te à face anterior da 19 articulação metacarpofalângica. O 29 dedo
Carpo da mão (29 quirodáctilo), também denominado dedo indicador ou
Metacarpais indicador, tem a falange proximal articulada na sua extremidade
proximal com o metacarpal 2 (29 metacarpiano), na articulação me-
tacarpofalângica, chamada de 29 articulação metacarpofalângica,
Dedos
e na sua extremidade distal, com a falange média, na articulação in-
terfalângica proximal, denominada 29 articulação interfalângica pro-
Figura 1 5.1 Esquema do membro superior
ximal. A falange média articula-se na sua extremidade distal com a
Fonte: ©iStock.com/J Falcetti.
falange distal na articulação interfalângica distal, denominada 29
articulação interfalângica distal.
O 39 dedo da mão (39 quirodáctilo), também denominado dedo
Ocupa a parte distal de cada membro superior. É formada na sua médio, tem a falange proximal articulada na sua extremidade pro-
parte distal por cinco dedos, denominados dedos da mão (quiro- ximal com o metacarpal 3 (39 metacarpiano), na articulação meta-
dáctilos), e na sua parte proximal pelos ossos do carpo, que se carpofalângica, chamada de 39 articulação metacarpofalângica, e
Técnicas Radiogra’ficas I BIASOLI
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na sua extremidade distal com a falange média na articulação in-


terfalângica proximal, denominada 3g articulação interfalângica pro- Rádio
ximal. A falange média articula-se na sua extremidade distal com a Tem localização lateral no antebraço e é dividido anatomicamente
falange distal na articulação interfalângica distal, denominada 3g em duas extremidades unidas a um corpo (diáfise). A cabeça do
articulação interfalângica distal. rádio está localizada na extremidade proximal e encontra-se unida
O 49 dedo da mão (49 quirodáctilo), também denominado dedo ao corpo pelo colo do radio.
anular, tem a falange proximal articulada na sua extremidade pro-

p
A tuberosidade do rádio é uma proeminéncia Óssea achatada e
ximal com o metacarpal 4 (49 metacarpiano), na articulação me- irregular, localizada na face medial do corpo (diáfise), logo abaixo
tacarpofalângica, chamada de 4a articulação metacarpofalãngica, do colo do rádio. A extremidade distal do rádio é mais alargada
e na sua extremidade distal com a falange média, na articulação e apresenta proeminência lateral em forma de um prolongamento
interfalângica proximal, denominada 49 articulação interfalângica. A Ósseo, denominada processo estiloide do rádio.
falange média articula-se na sua extremidade distal com a falange
distal na articulação interfalângica distal, denominada 4g articula-
Ulna
ção interfalângica distal.
O 59 dedo da mäo (59 quirodãctilo), também denominado dedo Tem localização medial no antebraço e é dividida anatomicamente
O
U
O
mínimo, tem a falange proximal articulada na sua extremidade pro- em duas extremidades unidas a um corpo (diáfise). Na sua extremi-
F: fl n
o FU ximal com o metacarpal 5 (59 metacarpiano), na articulação meta- dade proximal, são encontrados: o olécrano (localização posterior);
O h
'—
7: OZ carpofalãngica, denominada 59- articulação metacarpofalângica, e
3 '_- C) o processo coronoide (de localização anterior); a incisura troclear,
.a
:r C.
GJ
E ã na sua extremidade distal com a falange média, na articulação in- que se articula com a trÓclea do úmero na face anterior do olécra-
Z a: U)
:7 terfalängica proximal, chamada de 5ä articulação interfalângica pro- no e na face superior do processo coronoide; e a incisura radial,
U’:
LU
ximal. A falange média articula-se na sua extremidade distal com a que é uma depressão articular na parte superior da face lateral
falange distal na articulação interfalângica distal, denominada 5ä do processo coronoide, que se articula com a cabeça do rádio. A
articulação interfalângica distal. parte distal da ulna é mais delgada e pode ser dividida anatomica-
mente em uma cabeça, que se encontra unida ao corpo (diáfise)
Metacarpais (metacarpianos) atrave's do colo da ulna, e uma proeminência posteromedial, em
forma de um prolongamento Ósseo a partir da cabeça, denominada
Podem ser divididos anatomicamente em cabeça (extremidade dis-
processo estiloide da ulna.
tal); colo, que corresponde à união da cabeça com o corpo; e ba-
se, que é a extremidade proximal. Tal como os dedos da mão, os
metacarpais (metacarpianos) são denominados sequencialmente Cotovelo
(de 1 a 5) em função da sua posição (lateral/medial) na mão, de E a articulação do braço com o antebraço. E constituído por três
forma que o metacarpal 1 (19 metacarpiano) está localizado na articulações: radioulnar proximal; umerorradial e umeroulnar.
extremidade lateral e o metacarpal 5 (59 metacarpiano) está loca-
lizado na extremidade medial da mão. Articulam-se atraves da sua
Braço
extremidade distal (cabeça) as respectivas falanges proximais dos
dedos, nas articulações metacarpofalângicas, e, através da sua ex- É o segmento proximal do membro superior formado por apenas
tremidade proximal (base), com a fileira distal dos ossos do carpo, um osso, denominado úmero, o osso mais longo do membro su-
nas articulações carpometacarpais. perior. A extremidade proximal (superior) do úmero é composta
por uma cabeça em forma de meia esfera que se articula com a
Carpo (punho) cavidade glenoidal da escapula na articulação glenoumeral; dois
tubérculos (tuberosidades), sendo o maior, de localização lateral,
É constituído por oito ossos dispostos em duas fileiras (proximal
denominado tube'rculo (tuberosidade) maior, e o outro, menor, de
e distal), com quatro ossos cada. Na fileira distal, articulando-se
localização medial, denominado tuberculo (tuberosidade) menor; o
com os metacarpais (articulações carpometacarpais), encontram-
sulco intertubercular (entre os tuberculos); o colo anatômico ime-
se (de lateral para medial) o trapézio (lateral), o trapezoide, o cap-
diatamente abaixo da cabeça umeral; e o colo cirúrgico na junção
tato e o hamato (medial) e, na fileira proximal, articulando-se com a
da cabeça com a diáfise.
extremidade distal do rádio (articulação radiocarpal), encontram-se
A extremidade distal (inferior) do úmero é composta por: epi-
(de lateral para medial) o escafoide (lateral), semilunar, piramidal e
côndilo medial (borda medial); epicôndilo lateral (borda lateral);
pisiforme (medial).
trÓclea do úmero, que é uma superfície articular sulcada que se
A articulação entre a fileira proximal e a distal dos ossos do
articula com a incisura troclear da ulna; e o capítulo do úmero,
carpo é denominada articulação mediocarpal. O trapézio, o mais
que é uma superfície articular de localização mais lateral que se
lateral dos ossos da fileira distal do carpo, articula-se com o meta-
articula com a cabeça do rádio. Ainda na extremidade distal são
carpal 1 (19 metacarpiano). O hamato é o mais medial dos ossos
encontradas, na face anterior, a fossa coronoidea, localizada acima
da fileira distal e tem proeminência Óssea na face anterior, denomi-
da trÓclea do úmero, e a fossa radial localizada acima do capítulo
nada hâmulo do hamato. O escafoide e' o mais lateral dos ossos da
do úmero na borda lateral da fossa coronoidea, e na face posterior
fileira proximal do carpo.
a fossa do olécrano, que é uma escavação profunda localizada
imediatamente acima da trÓclea.
Antebraço
É constituído por dois ossos longos, denominados rádio e ulna, arti- Cíngulo do membro superior (cintura
culados entre si nas suas extremidades proximal e distal, nas respec- escapular)
tivas articulações radioulnares (proximal e distal). Articula-se com o O cingulo do membro superior é formado pela escápula e pela cla-
braço na sua extremidade proximal, na articulação do cotovelo, e vícula e por três articulações: ombro (glenoumeral), acromioclavi-
com o carpo na sua extremidade distal, na articulação radiocarpal. cular e esternoclavicular (Figura 15.2).
NOÇÕES DE ANATOMIA OSTEOARTICULAR 239
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Esterno
Clavícula Clavícula

Escápula
Escápula

Esterno

w a
C
Costelas Costelas 'C
(I.
¬
u :
U
¬
Figura 1 5.2 (A e B) Esquema do esqueleto torácico em vista frontal (A) e de perfil (B) (T.
(L smqulaw
Fonte: ©iStock.com/JFaIcetti.

Escápula Articulação esternoclavícular


É um osso triangular achatado, localizado bilateralmente nas re- É uma articulação sinovial entre a extremidade esternal da clavícu-
giöes posteriores das extremidades superolaterais do tórax. Pode la, o manúbrio do esterno e a 19 cartilagem costal.
ser dividida anatomicamente em uma cabeça que se encontra uni-
da ao corpo pelo colo da escápula. Caixa torácica
Apresenta duas superfícies: a costal ou anterior, que se encon- É formada por 12 pares de costelas, cartilagens costais, esterno
tra voltada para as costelas, e a posterior (dorsal), que pode ser di- e pela coluna torácica (dorsal). A coluna torácica foi estudada no
vidida pela espinha da esca'pula em uma área menor superior e uma Capítulo 14, Coluna Vertebral.
área maior inferior. Tem as margens medial, lateral e superior e os
ângulos inferior, na junção das margens medial e lateral; superior, Coste/as (arcos costais)
na junção das margens superior e medial; e lateral, na junção das
São ossos achatados, alongados, em forma de arco, pares (bila-
margens superior e lateral.
terais) e Iooalizados no tórax. Prolongam-se adiante pelas cartila-
A cavidade glenoidal é uma superfície articular localizada na
gens costais.
extremidade lateral da cabeça da escápula que se articula com Geralmente, são 12 pares denominados por números sequen-
a cabeça do úmero na articulação do ombro. Apresenta três pro- ciais, de cima para baixo, de maneira que as primeiras costelas
cessos Ósseos: a espinha da escápula, localizada na face poste- têm localização mais superior e aquelas na 12ä posição são mais
rior; o acrômio, que se apresenta como um prolongamento lateral inferiores.
da espinha da escápula e se articula com a extremidade distal da Podem existir costelas supranumerárias (costela cervical, cos-
clavícula; e o processo coracoide, de localização anterior, que se tela lombar) ou apenas 11 pares, com a ausência do 129 par. O
encontra unido à cabeça da escápula. tamanho das costelas aumenta da 19 (menor arco) até a 7a (maior
arco), diminuindo em seguida.
Clavícula Os sete primeiros pares de costelas, também denominados
costelas verdadeiras, unem-se diretamente ao esterno, através das
É um osso longo, recurvado, localizado bilateralmente nas extremi- cartilagens costais. Os 89, 99 e 109 pares de costelas são também
dades anterossuperiores do tórax. Sua extremidade lateral (acro- denominados costelas falsas por não estarem unidas diretamen-
mial ou distal) articula-se com o lado medial do acrômio da escápu- te ao esterno. Suas cartilagens costais unem-se à 7g cartilagem
la e sua extremidade medial (esternal ou proximal) articula-se com costal. Os 1 19 e 129 pares de costelas são também denominados
a incisura clavicular do manúbrio do esterno. costelas flutuantes, porI não estarem unidas anteriormente.
As costelas podem ser divididas em três partes: posterior, la-
teral e anterior.
Ombro
A extremidade posterior da costela é formada anatomicamen-
Corresponde ao ponto de união do membro superior com o tórax. te por uma cabeça que se encontra unida ao corpo pelo colo da
E uma articulação do tipo esferoide entre a cabeça do úmero e a costela e por uma proeminência óssea localizada na extremidade
cavidade glenoidal da escápula. distal do colo da costela, denominada tuberculo da costela, que
se articula com o processo transverso da vértebra torácica cor-
respondente (articulação costotransversária). A cabeça da costela
Articulação acromioclavicular
articula-se com o corpo vertebral torácico correspondente (articu-
E uma articulação sinovial do tipo plana, entre a extremidade acro- lação da cabeça da costela). As 1 115; e 12ä costelas constituem-
mial da clavicula e o acrômio da escápula. se apenas de cabeça e corpo, não tendo colos nem tuberculos.
Técnicas Radiográficas I BIASOLI
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Esterno respectivas linhas axilares anteriores, traçadas atraves da parte


mais profunda das axilas.
E um osso plano localizado na região anterior mediana do tórax. E
I Linhas axilares posteriores (direita e esquerda): localiza-
dividido em três partes: manúbrio, corpo do esterno e processo
das nas regiões laterais (direita e esquerda) do tórax, paralelas
xifoide.
às respectivas linhas axilares anteriores, traçadas pelas pregas
axilares posteriores das axilas (formada pelos músculos Iatíssi-
Manúbrio mo do dorso e redondo maior, quando se dirigem do dorso para
Tem formato triangular e está localizado na porção mais superior o úmero, de cada lado).
do osso. A borda superior apresenta no centro a incisura jugular,
ladeada pelas incisuras claviculares (articulações esternoclavicu- REGRAS GERAIS PARA o ESTUDO
lares). RADIOGRÄF‘ICO DO ESQUELETO
As bordas laterais possuem as incisuras articulares para as
TORÄCICO E DOS MEMBROS suPERIoREs
primeiras cartilagens oostais (direita e esquerda) e, distalmente,
“N
duas pequenas incisuras articulares para as segundas cartilagens Número mínimo de incidências
w
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costais (direita e esquerda). A borda inferior articula-se com a ex-


"I
....
u
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._ 4.a
O número mínimo de incidências para o estudo radiografico de
h u
i.
H!
w tremidade superior do corpo do esterno (sínfise manubrioesternal),
qualquer região do esqueleto toracico e dos membros superiores

L.
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._ ¡- no ângulo do esterno (proeminência palpável).


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(excluindo-se a coluna torácica, estudada no Capítulo 14) deve ser
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~. (D de duas incidências, geralmente uma de frente e uma de perfil.
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LL!
Corpo do esterno
É mais longo do que o manúbrio e está localizado logo abaixo des- Exame radiográfico
te. Sua borda superior articula-se com o manúbrio (ângulo do es- No exame radiografico dos ossos dos membros superiores, de-
terno). A extremidade inferior é estreita e contínua com o processo vem ser incluidas preferencialmente as duas articulações na ima-
xifoide. gem radiográfica. Para tal, em alguns casos a incidência pode
Sua extremidade superior possui em cada borda lateral uma pe- ser realizada com a estrutura anatômica posicionada na diagonal
quena incisura articular, semelhante à do manúbrio, para as segun- do anteparo (chassi ou detector digital). Na impossibilidade, de-
das cartilagens oostais (direita e esquerda), seguidas distalmente ve ser incluida a articulação mais próxima do traumatismo ou da
por quatro incisuras articulares de cada lado, para as SÉ, 4ëë, 5ä e lesão.
61$ cartilagens costais (direitas e esquerdas).
Prótese e material de osteossíntese
Processo xifoide Ao exame radiografico do esqueleto torácico e dos membros su-
Está localizado na extremidade distal do esterno. Suas bordas su- periores com prótese ou osteossíntese metálica, a totalidade da
perolaterais apresentam incisuras articulares para as sétimas carti- prótese ou do material de síntese deve constar na imagem radio-
lagens oostais (direita e esquerda). gráfica.

LINHAS DO TÖRAX Imobilização ortopédica


Värias linhas imaginárias podem ser traçadas no tórax, com o obje- O exame radiografico dos membros superiores com imobilização
tivo de facilitar a localização de estruturas anatômicas e o posicio- ortope'dica (gesso ou fibra de vidro) deve sofrer uma variação do

namento do paciente para o exame radiografico. quilovolt (kV) da seguinte ordem: acrescentar aproximadamente
6kV para gesso seco e delgado (fino); 10kV para gesso úmido
e delgado (fino); 10kv para gesso grosso seco; 12kV para gesso
Principais linhas do tórax (Figura 15.3)
grosso e úmido; e 4kV para imobilizações com fibra de vidro.
Linha mediana anterior: corresponde à interseção do plano
sagital mediano com a superficie anterior do tórax. Paciente idoso
Linhas medioclaviculares (linhas hemiclaviculares) (di-
Em exame radiografico de paciente idoso, em função da menor den-
reita e esquerda): Iocalizadas na região anterior do tórax, são
sidade do osso (osteoporose) pode ser reduzido o quilovolt (kV).
paralelas â linha mediana anterior e passam pelos pontos mé-
dios das claviculas (direita e esquerda).
Tomografia linear
Linha mediana posterior: também denominada linha verte-
bral média, corresponde à interseção do plano sagital mediano A tomografia linear pode ser feita em qualquer região do esqueleto
com a superfície posterior do tórax. torácico e dos membros superiores, sendo a rotina básica compos-
Linhas escapulares (direita e esquerda): localizadas na re- ta por cortes finos nos planos frontal (coronal) e sagital (perfil).
gião posterior do tórax, são paralelas à linha mediana posterior
e passam através dos ângulos inferiores das escãpulas. Exames contrastados
Linhas axilares anteriores (direita e esquerda): localiza- Podem ser realizados exames contrastados das articulações, de-
das nas regiões laterais (direita e esquerda) do tórax, ao longo nominados artrografias, que consistem na injeção de contraste io-
das pregas axilares anteriores (formadas pela margem do peito- dado hidrossolúvel (e ar) na articulação. Esses exames são realiza-
ral maior ate' o úmero de cada lado). dos e orientados por médicos.
Linhas axilares médias (direita e esquerda): localizadas Pode também ser realizado exame contrastado em fístula, cha-
nas regiões laterais (direita e esquerda) do tórax, paralelas às mado de fistulografia, que consiste na cateterização e na injeção
ESTUDO RADlOGRÁFlCO DO 19 DEDO DA MÃO (POLEGAR) 241

olalanbsg

saiouedng sqLueW

ooloelol

1. Linha mediana anterior


2a. Linha medioclavicular direita
2b. Linha medioclavicular esquerda
3. Linha mediana posterior
4a. Linha escapular direita
4b. Linha escapular esquerda
5a. Linha axilar anterior
5b. Linha axilar média
50. Linha axilar posterior

5a 5c
Figura 15.3 (A a C) Principais linhas do tórax em vista
5b frontal (A), em vista posterior (B) e em vista lateral (C)

de contraste iodado hidrossolúvel na fistula, com o objetivo de de-


Parâmetros radiográficos
terminar o trajeto fistuloso.
Esses exames também são realizados e orientados por mé- O estudo radiografico do 19 dedo da mão (polegar) deve contem-
dicos. plar o 19 metacarpal (metacarpiano), devido à grande incidência
A angiografia, estudo radiografico dos vasos sanguíneos (arté- de fraturas na sua base. Em todas as incidências, o 19 dedo da
rias e veias), consiste na injeção de contraste iodado hidrossolúvel mão (polegar) deve estar alinhado com o antebraço.
nas artérias ou veias da região que se pretende estudar. São exa- I Incidências e posicionamentos para o estudo radiográ-
mes complexos realizados por médicos em aparelhos especiais, fico do 19 dedo da mão (polegar):
os cineangiógrafos. ° Tipos de incidências e/ou posicionamentos: posteroanterior
(PA), perfil externo (PExt), obliqua anterior externa (OAExt), an-
EsTuDo RADIOGRÄFICO DO 1sz DEDO DA teroposterior (AP), perfil interno (l), obliqua anterior inter-
MAO (POLEGAR) na (OAIm), oblíqua posterior externa (OPEXÍ), oblíqua posterior
interna (OPIm) e posteroanterior (PA) com estresse lateral e
Regras gerais para o estudo radiogräfico do 19 medial.
dedo da mão (polegar) ° Rotina radiográfica básica: a rotina para o estudo radiografi-
Devem ser observadas as regras citadas no Capítulo 11, Exame co do 19 dedo da mão (polegar) consiste em: posteroanterior
Radiografico. (PA), perfil externo (PEXÍ) e oblíqua anterior externa (OAEXÍ).
Técnicas Radiográficas ' BIASOLI
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I Tamanho do chassi: na radiografia analógica (filme radiogra-


fico) ou na radiografia computadorizada (RC), pode ser usado
para cada incidência o tamanho 13x180m (ou 18x24cm). Na
radiografia analógica, pode também ser usado um chassi (filme
radiografico) dividido em partes através de colimação e/ou divi-
sor, sem prejuízo da região examinada.

Parâmetros gerais de avaliação técnica das


incidências para o exame radiografico do 19 dedo
da mão (polegar)
I A imagem radiografica deve estar nítida.
I A escala de contraste adequado é representada pela visualiza-
ção do trabeculado Ósseo nítido e das partes moles.
A
-J
U
I A identificação deve estar legível na imagem radiografica sem
'J

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superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, se-
O L.
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guindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O mar-
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cador de lado “D” (direito) ou “E" (esquerdo) deve estar presen-
et.
11
`3 1] Superfores te na imagem radiografica.
Ú
'f)
LU I A borda da colimação deve aparecer na imagem radiografica.

Incidências e posicionamentos para o estudo


radiografico do 19 dedo da mão
Posteroanterior (PA)

Essa incidência é usada na rotina do estudo radiografico do 19


dedo da mäo (polegar) em função de maior comodidade para o
paciente no posicionamento. O paciente deve permanecer imóvel
durante a realização da incidência. FIgura 15.4 (A e B) Posição da mão do paciente para a incidência em
posteroanterior (PA) do 19 dedo da mäo
POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa
bucky. PARÄMETROS DE AVALIAÇÃO TECNICA DA iNOIDENclA EM
POSTEROANTERIOR (PA) DO 19 DEDO DA MÃO (POLEGAR)
POSIÇÃO DO 1Q DEDO DA MÃO DO PACIENTE (FIGURA 15.5)

Essa incidência pode ser obtida de duas maneiras: I As falanges do 19 dedo da mão e o metacarpal 1 (19 metacar-
I Com o antebraço apoiado na mesa, e a mão posicionada piano) devem estar visíveis na imagem radiografica.
em perfil interno (medial) com os outros dedos da mão
(29 ao 59) superpostos: o 19 dedo deve estar posicionado ao Perfil externo (Pext)
lado do 29, com a face anterior voltada para o anteparo (chas-
Também denominado perfil verdadeiro, perfil lateral ou incidência
si ou detector digital). Se houver dificuldade para o paciente
em perfil mediolateral, ê usado na rotina do estudo radiografico do
manter este posicionamento, pode ser colocado um apoio ra-
19 dedo da mão (polegar). O paciente deve permanecer imóvel du-
diotransparente sob o 19 dedo. Nessa incidência, ocorre uma rante a realização da incidência.
ampliação da imagem, provocada pelo aumento da distância
objeto-anteparo (Figura 15.4A). POSIÇÃO DO PACIENTE
I Com o anteparo (chassi ou detector digital) posicionado O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa
na extremidade da mesa bucky: a superfície anterior do 19 bucky com o antebraço apoiado na mesa (Figura 15.6).
dedo deve estar em contato com o anteparo (chassi Ou detec-
tor digital). Nessa projeção, o metacarpal-1 (19 metacarpiano) POSIÇÃO DO IQ DEDO DA MÃO DO PACIENTE
pode não ser totalmente visualizado (Figura 15.48). Com a superficie anterior da mão (superfície palmar) voltada pa-
ra o anteparo (chassi Ou detector digital), flexioná~la medialmente
RAIO CENTRAL (RC) (para o lado da ulna) e abduzir o 19 dedo da mão até que seu eixo
lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- longitudinal esteja em linha com o eixo longitudinal do rádio. Com
tal), entrando na 19 articulação metacarpofalângica. os 29, 39, 49 e 59 dedos da mão semiflexionados (em concha), gira-
se a mão medialmente (internamente) até que o 19 dedo da mão
fique posicionado em perfil, com a borda externa (lateral), em con-
Fatores radiográficos
tato com o anteparo (chassi ou detector digital).
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 45kV i 5kV
mAs: aproximado na faixa de 4mAs i 1mAs RAIO CENTRAL (RC)
Distância foco-anteparo (d FDA): 1m
lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
Foco/grade: foco fino sem grade fixa ou móvel (bucky)
tal), entrando na 19 articulação metacarpofalângica.
ESTUDO RADIOGRÄFICO DO 1° DEDO DA MÃo (POLEGAR) 243

1. Falange distal do 19 dedo da mão m


(D
2. Falange proximal do 19 dedo da mão .o
3. Metacarpal 1 m:
g‘l
4. Osso trapézio m2
5. Osso sesamoide 30
6. Articulação interfalãngica do 19 dedo da mäo ---‹i
¬
7. Articulação metaoarpofalângica do 19 dedo da mão saiouadng ão
m
we. n
Figura 15.5 (A e B) Imagem radiografica do 19 o
dedo da mão em posteroanterior (PA) (A). Anatomia
radiogräfica do 19 dedo da mão PA (B)

1. Falange distal do 19 dedo da mão; 2. Falange proximal do 19 dedo da mão;


3. Metacarpal 1; 4. Osso trapezio; 5. Ossos sesamoides; 6. Articulação
interfalângica do 19 dedo da mão; '7. Articulação metaoarpofalângica do
1°- dedo da mão
Figura 15.6 Posição da mão do paciente para a incidência em perfil do 19
Figura 15.7 (A e B) Imagem radiogräfica do 19 dedo da mão em perfil (A).
dedo da mäo
Anatomia radiográfica do 19 dedo da mão em perfil (B)

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa
Fatores radiogräficos bucky, com o antebraço apoiado na mesa (Figura 15.8).
Säo os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
(PA) do 19 dedo da mão (Figura 15.7). POSIÇÃO DO 1Q DEDO DA MÃO DO PACIENTE
Com a superfície anterior da mão (superfície palmar) voltada pa-
ra o anteparo (chassi ou detector digital), flexioná-la medialmente
(para o lado da ulna) e abduzir o 19 dedo da mão até que seu eixo
longitudinal esteja em linha com o eixo longitudinal do rádio. A su-
Incidência denominada oblíqua posteroanterior externa que e' usa- perfície anterior do 19 dedo da mão devera estar posicionada com
da na rotina do estudo radiografico do 19 dedo da mão (polegar). uma obliquidade aproximada de 45° com o anteparo (chassi ou
O paciente deve permanecer imovel durante a realização da inci- detector digital). A borda anterior externa (lateral) do dedo fica em
dência. contato com o anteparo (chassi ou detector digital).
POSIÇÃO DO PACIENTE
Essa incidência pode ser obtida de duas maneiras:
II Com o paciente em pe', próximo à extremidade da mesa bucky,
de costas para a mesa, com o respectivo membro superior es-
tendido para trás. O 19 dedo da mäo deve ser abduzido e po-
sicionado no anteparo (chassi ou detector digital), com sua su-
perfície posterior em contato com este (Figura 1 5.1 OA).
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa
bucky, com a superfície posterior da mão (superfície dorsal) em
contato com o anteparo (chassi ou detector digital). Gira-se Ia-
teralmente a mão até a superfície posterior do 19 dedo da mäo
estar em contato com o anteparo (chassi ou detector digital).
Os outros dedos da mão (29 ao 59) devem estar estendidos
(Figura 15.1 OB).

RAIO CENTRAL (RC)


lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
Figura 15.8 Posicionamento do paciente para a incidência em obliqua tal), entrando na 1ê articulação metacarpofalängica.
anterior externa (OAB) do 19 dedo da mão 5

Fatores radiográficos
5 São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
RAIO CENTRAL (RC)
iÊ (PA) do 19 dedo da mão.
lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na 19 articulação metacarpofalângica.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
(PA) do 19 dedo da mão (Figura 15.9).

Anteroposterior (AP) _
Também denominada incidência de Robert, ê usada como comple-
mentar no estudo radiográfico do 19 dedo da mão (polegar). O pa-
ciente deve permanecer imÓveI durante a realização da incidência.

1. Falange distal do 19 dedo da mão; 2. Falange proximal do 19 dedo da mão; 3. Metacarpal


1; 4. Osso trapêzio; 5. Ossos sesamoides; 6. Articulação interfalângica do 19 dedo da mão;
7. Articulação metacarpofalángica do 1°- dedo da mão

Figura 15.9 (A e B) Imagem radiográfica do 19 dedo da mão em obliqua _


anterior externa (OAExt) (A). Anatomia radiogräfica do 19 dedo da mão em Figura 15.10 (A e B) Posicionamento do paciente para a incidência em
OAEX, (B) E anteroposterior (AP) do 19 dedo da mão
ESTUDO RADIOGRÁFICO DO 19— DEDO DA MÃO (POLEGAR)
r ..................................................................................................................................................................................................................................................................

Perfil interno (PW) ‚


Incidência denominada perfil medial, que é usada como comple-
mentar no estudo radiografico do 19 dedo da mäo (polegar). O pa-
ciente deve permanecer imóvel durante a realização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa
bucky com o antebraço apoiado na mesa. O anteparo (chassi ou
detector digital) deve ser colocado também na extremidade da me-
sa (Figura 15.1 1).

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Figura 15.12 Posicionamento do paciente para a incidência em oblíqua


anterior interna (0AM) do 19 dedo da mäo

POSIÇÃO DO 19 DEDO DA MÃO DO PACIENTE


O 19 dedo da mão deve ser posicionado na extremidade do an-
teparo (chassi ou detector digital) e girado ate' que sua super-
fície anterior alcance uma obliquidade aproximada de 45° com
o anteparo (chassi. ou detector digital). Sua borda anterior in-
terna deverá estar apoiada no anteparo (chassi ou detector di-
gital). Nessa projeção, o metacarpal 1 (19 metacarpiano) não ê
visualizado.

Figura 15.11 Posicionamento do paciente para a incidência em perfil RAIO CENTRAL (RC)
interno do 19 dedo da mão
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na 1a articulação metacarpofalângioa.

PosIÇÃo DO 1Q DEDO DA MÃo DO PACIENTE Fatores radiográficos ,


O 19 dedo da mão deve estar posicionado na extremidade do an- Säo os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
teparo (chassi ou detector digital), em perfil, com sua superfície (PA) do 19 dedo da mão.
interna (medial) em contato com este.

RAIO CENTRAL (RC) Oblíqua posterior externa (OPEX)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- Incidência denominada oblíqua anteroposterior externa, que é usa-
tal), entrando na 19 articulação metacarpofalângica. da como complementar no estudo radiografico do 19 dedo da mão
(polegar). Apresenta o mesmo resultado radiografico da incidência
Fatores radiográficos em oblíqua posteroanterior interna (oblíqua anterior interna (OAlm).
São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior O paciente deve permanecer imÓvel durante a realização da inci-
(PA) do 19 dedo da mäo. dência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
Obliqua anterior interna (0AM) ‚
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa
Incidência denominada oblíqua posteroanterior interna, que é usa- bucky, com o antebraço apoiado na mesa. O anteparo (chassi ou
da como complementar no estudo radiográfico do 19 dedo da mão detector digital) deve ser colocado também na extremidade da me-
(polegar). O paciente deve permanecer ¡mÓveI durante a realização sa (Figura 15.13).
da incidência.
POSIÇÃO DO 1Q DEDO DA MÃO DO PACIENTE
PosIÇÃo Do PACIENTE Com a mão posicionada com sua superfície anterior apoiada no
O paciente deve estar sentado pröximo a extremidade da mesa anteparo (chassi ou detector digital), abduz-se e gira-se medial-
bucky. O anteparo (chassi ou detector digital) deve ser colocado mente (internamente) o 19 dedo da mão (e a mão) até que sua
também na extremidade da mesa (Figura 15.12). superfície posterior forme um ângulo aproximado de 45° com o
Técnicas Radiográficas ' BIASOLI
...........................................................................................................................................................................................................................................................


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Figura 15.14 Posicionamento do paciente para a incidência em oblíqua
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posterior interna (0PM) do 19 dedo da mão
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Figura 15.1 3 Posicionamento do paciente para a incidência em oblíqua


posterior externa (CPM) do 19 dedo da mão RAIO CENTRAL (RC)
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na 19 articulação metacarpofalângica.

Fatores radiog ráficos


anteparo (chassi ou detector digital). Os outros dedos da mão (29
São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
ao 59) devem estar estendidos. A borda posterior externa do 19
(PA) do 19 dedo da mão.
dedo da mão deverá estar apoiada no anteparo (chassi ou detec-
tor digital).
Posteroanterior (PA) com estresse lateral e
RAIO CENTRAL (RC)
medial
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na 1—al articulação metacarpofalângica. Tambe'm denominada posteroanterior (PA) com flexões lateral e
medial forçadas, são incidências usadas como complementares
no estudo radiografico do 19 dedo da mão (polegar).
Fatores radiografioos . São realizadas sempre duas incidências, uma para cada lado da
Säo os mesmos utilizados para a incidéncig am Posteroanterior articulação em estudo (lateral e medial). Essas incidências estão
(PA) do 19 dedo da mão. „ ~. indicadas no estudo de lesões Iigamentares. Em caso de suspeita
de fratura, contraindicam-se essas incidências.
O técnico, ou o médico, que for realizar as manobras de es-
Obliqua posterior interna (OPM) tresse deverá usar acessório de proteção radiológica adequado
Incidência denominada oblíqua anteroposterior interna, que é usa- (avental e luvas plumbiferas).
da como complementar no estudo radiografico do 19 dedo da mão
PoslçÃo DO PACIENTE
(polegar). Apresenta o mesmo resultado radiografico da incidên-
cia em oblíqua posteroanterior externa (oblíqua anterior externa Partindo da posição em posteroanterior (PA) do 19 dedo da mão,
são realizadas duas incidências:
(OAEXÍ). O paciente deve permanecer imóvel durante a realização
I Estresse lateral (Figur! 15.15A): o técnico, ou o médico,
da incidência.
força a borda externa da articulação desejada (metacarpofalân-
POSIÇÃO DO PACIENTE gica ou interfalângica).
I Estresse medial (Figur. 15.153): o técnico, ou o médico,
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa
força a borda interna da articulação desejada (metacarpofalân-
bucky. O anteparo (chassi ou detector digital) deve ser colocado
gica ou interfalãngica).
também na extremidade da mesa (Figura 15.14).
RAIO CENTRAL (RC)
POSIÇÃO DO 1Q DEDO DA MÃO DO PACIENTE
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
Mão posicionada com sua superfície posterior apoiada no antepa-
tal), entrando na articulação em estudo.
ro (chassi ou detector digital), com o 19 dedo da mão abduzido. A
face posterior interna do 19 dedo da mão deve ter uma obliquida-
de aproximada de 45° com o anteparo (chassi ou detector digital), Fatores radiográficos _
com a borda posterior interna apoiada no anteparo (chassi ou de- São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
(PA) do 19 dedo da mão (Figura 15.16).
tector digital).
ESTUDO RADIOGRÁFICO DOS 29, 39, 49 E 5°- DEDOS DA MÃO

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30

Figura 15.15 (A e B) Posicionamento do paciente para a incidência em posteroanterior (PA) com estresse lateral do 19 dedo da mäo 25‘
saioi adng 3m_,
e.
O
O

posteroanterior (PA), obliqua anterior interna (OAlm), perfil


externo (PExt) para os 29 e 39 dedos da mão e perfil interno
(PM) para os 49 e 59 dedos da mão.
I Tamanho do chassi: na radiografia analógica (filme radiogra-
fico) ou na radiografia computadorizada (RC), pode ser usado
para cada incidência o tamanho 13x18cm (ou 18x24cm). Na
radiografia analógica, pode também ser usado um chassi (filme
radiográfico) dividido em partes atrave's de colimação e/ou divi-
sor, sem prejuízo da região examinada.

Parâmetros gerais de avaliação técnica das


incidências para o exame radiográfico dos 29, 39,
49 e 59 dedos da mão
I A imagem radiográfica deve estar nítida.
I A escala de contraste adequado e representada pela visualiza-
Figura 15.16 Imagem radiográfica em posteroanterior (PA) com estresse ção do trabeculado Ósseo nítido e das partes moles.
do 19 dedo da mão I A identificação deve estar legível na imagem radiografica sem
superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, se-
guindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O mar-
cador de lado “D” (direito) ou “E” (esquerdo) deve estar presen-
ESTUDO RADIOGRÄFICO DOS 29, 39, 49 E te na imagem radiográfica.
59 oEoos DA MÃo I A borda da colimação deve aparecer na imagem radiografica.
Regras gerais para o estudo radiográfico dos
Incidências e posicionamentos para o estudo
29,39, 49 e 59 dedos da mão
radiográfico dos 29, 39, 49 e 59 dedos da mão
Devem ser observadas as regras citadas no Capítulo 11, Exame
Radiografico. Posteroanterior (PA)

Essa incidência é usada na rotina do estudo radiográfico dos 29,


Parâmetros radiográficos 39, 49 e 59 dedos da mão. O paciente deve permanecer imÓvel du-
rante a realização da incidência.
I Incidências e posicionamentos para o estudo radiográfi-
co dos 29, 39, 49 e 59 dedos da mão: POSlÇÃO DO PACIENTE
° Tipos de incidência e/ou posicionamento: posteroanterior
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa bu-
(PA), obliqua anterior interna (OAlm), perfil externo (Pan) para cky, Com o cotovelo flexionado a 90° (o braço forma um ângulo de
os 29 e 39 dedos da mão, perfil interno (PW) para os 49 e 59 90° com o antebraço) e o antebraço apoiado na mesa.
dedos da mão, anteroposterior (AP), obliqua anterior exter-
na (OAEXÍ), obliqua posterior interna (OPIm) e posteroanterior POSIÇÃO DO DEDO DA MÃO DO PACIENTE
'(PA) com estresse lateral e medial. O dedo a ser radiografado deve estar com a superfície anterior
° Rotina radiográfica básica: a rotina para o estudo radio- apoiada sobre o anteparo (chassi ou detector digital) e alinhado
gráfico dos 29, 39, 49 e 59 dedos da mão consiste em: com o antebraço (Figura 15.17).
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Membros 3
e CID

Esqueleto
Figura 15.17 Posicionamento do paciente para a incidência em
posteroanterior (PA) do 39 dedo da mão

RAIO CENTRAL (RC)


lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na articulação interfalângica proximal do dedo em
estudo.

Fatores radiográficos
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 45kV i 5kV
1. Falange distal do 39 dedo
mAs: aproximado na-faixa de 4mAs i 1mAs da mão
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m 2. Falange me'dia do 89 dedo
da mäo
Foco/grade: foco fino sem grade fixa ou móvel (bucky) 3. Falange proximal do 3° dedo
da mäo
PARÂMETROS DE AvALIAçÃo TÉCNICA DA INcIDÊNcIA EM 4. Metacarpal 3
5. Articulação interialângica distal
POSTEROANTERIOR (PA) Dos 29, 39, 49 E 5Q DEDos DA IvIÃo do 39 dedo da mäo
(FIGURA 15.18) 6. Articulação interfalângica
proximal do 39 dedo da mäo
I As falanges e o 1/3 distal do metacarpal correspondente de- 7. Articulação metacarpofalángica
vem estar visiveis na imagem radiográfica. do 3° dedo da mäo
8. Ossos sesamoides
I As articulações interialângicas e metacarpofalângicas do dedo
em estudo devem apresentar-se abertas. Figura 15.18 (A e B) Imagem radiográfica do 39 dedo da mäo em
posteroanterior (PA) (A). Anatomia radiográfica do 39 dedo da mão em PA (B)

we... :Emzf'šrí'tcít: rave... ll!)- .

Incidência denominada oblíqua posteroanterior interna, que é usa-


da na rotina do estudo radiográfico dos 29, 39, 49 e 59 dedos da
mão. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da
incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo a extremidade da mesa bu-
cky, com o cotovelo flexionado a 90° (o braço forma um ângulo de
90° com o antebraço), o antebraço apoiado na mesa e a mão com a
superfície anterior apoiada no anteparo (chassi ou detector digital).

POSIÇÃO DO DEDO DA MÃO DO PACIENTE


O dedo a ser radiografado deve ser posicionado de maneira que
sua superficie anterior forme um ângulo aproximado de 45° com
o'anteparo (chassi ou detector digital). Sua borda anterior inter- .. „au-a: . 1.". .2: _"A 2
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na deverá estar apoiada no anteparo (chassi ou detector digital) Figura 15.19 Posicionamento do paciente para a incidência em oblíqua
(Figura 15.19). anterior interna (OAIM) do 39 dedo da mão
ESTUDO RADIOGRÁFICO DOS 29, 39. 49 E 59 DEDOS DA MÃO 249
............................................................................................................................

RAIO CENTRAL (RC) 90° com o antebraço), o antebraço apoiado na mesa e a mão com a
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digital), superfície anterior apoiada no anteparo (chassi ou detector digital).
entrando na articulação interfalângica proximal do dedo em estudo.
POSIÇÃO DO DEDO DA MÃO DO PACIENTE

Fatores radiográficos O dedo a ser radiografado (29 ou 39) deve estar estendido, posi-
São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior cionado em perfil com a superfície externa (lateral) voltada para
(PA) dos 29, 39, 49 e 59 dedos da mão (Figura 15.20). o anteparo (chassi ou detector digital). Os demais dedos devem
estar flexionados para que não haja superposição de estruturas
(Figura 15.21).


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Figura 15.21 Posicionamento do paciente para a incidência em perfil
externo do 39 dedo da mão

RAIO CENTRAL (RC)


lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na articulação interfalângica proximal do dedo em
estudo.

1. Falange distal do 39 dedo Fatores radiográficos


da mão São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
2. Falange média do 3° dedo
da mão
(PA) dos 29, 39, 49 e 59 dedos da mão (Figura 15.22).
3. Falange proximal do 3° dedo
da mão
4. Metacarpal 3
5. Articulação interfalângica
distal do 39 dedo da mão
6. Articulação interfalángica
proximal do 39 dedo da mão
7. Articulação metacarpofalângica
do 39- dedo da mão
8. Ossos sesamoides

Figura 15.20 (A e B)
Imagem radiogräfica do 39
dedo da mäo em oblíqua
anterior interna (OAIM) (A).
Anatomia radiográfica do 39 1. Falange distal do 3U dedo
dedo da mäo em 0A,rlt (B) da mão
2. Falange media do 30 dedo
da mäo
3. Falange proximal do 3" dedo
da mão
Perfil externo (Pm) 4. Articulação interfalángica
distal do 3° dedo da mäo
Também denominado perfil lateral, ou incidência em perfil mediola- 5. Articulação interfalângica
teral, é utilizado na rotina do estudo radiografico dos 29 e 39 dedos proximal do 3" dedo da mão

da mão. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização Figura 15.22 (A e


da incidência. B) Imagem radiogra'fica
do 39 dedo da mão em
POSIÇÃO DO PACIENTE perfil externo (PM) (A).
Anatomia radiografica
O paciente deve estar sentado proximo à extremidade da mesa bu- do 39 dedo da mão em
cky, com o cotovelo flexionado a 90° (o braço forma um ângulo de I:Ext (B)
250 Técnicas Radiogräficas I BIASOLI
.......................................................................................................................................................................................................................................

Perfil interno (PM)

Também denominado perfil medial, ou incidência em perfil Iatero-


medial, é utilizado na rotina do estudo radiografico dos 49 e 59 de-
dos da mão. O paciente deve permanecer imóvel durante a reali-
zação da incidência.

PosIçÃo Do PACIENTE
O paciente deve estar sentado proximo à extremidade da mesa bu-
cky, Com o cotovelo flexionado a 90° (o braço forma um ângulo de
90° com o antebraço), o antebraço apoiado na mesa e a mão com a
superfície anterior apoiada no anteparo (chassi ou detector digital).

PosIçÃo Do DEDO DA MÃo Do PACIENTE


O dedo a ser radiografado (49 ou 59 dedo) deve estar estendido,
O, posicionado em perfil com a superfície interna (medial) voltada pa-
š mm ra o anteparo (chassi ou detector digital). Os demais dedos devem
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estar exionados para que não haja superposição de estruturas
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(Figura 15.23).
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Figura 1 5.24 Imagem radiográfica do 49 dedo da mão em perfil interno


(PM)

PosIçÃo Do DEDO DA MÃo Do PACIENTE


O dedo a ser radiografado deve estar estendido Corn a superfí-
Cie posterior apoiada sobre o anteparo (chassi ou detector digital)
(Figura 15.25).

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na articulação interfalângica proximal do dedo em
estudo.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
(PA) dos 29, 39, 49 e 59 dedos da mão.

Figura 15.23 Posicionamento do paciente para a incidência em perfil


interno (PW) do 49 dedo da mão

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na articulação interfalângica proximal do dedo em
estudo.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
(PA) dos 29, 39, 49 e 59 dedos da mão (Figura 15.24).

Anteroposteríor (AP) -
Essa incidência e usada Como complementar no estudo radiográfi-
co dos 29, 39, 49 e 59 dedos da mão. O paciente deve permanecer
imóvel durante a realização da incidência.

PosIçÃo Do PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa bu-
Cky' Com O antebraQo apoiado na mesa e a mäo Com a Superfície Figura 15.25 Posicionamento do paciente para a incidência em
posterior apoiada no anteparo (chassi ou detector digital). E anteroposterior (AP) do 4Q dedo da mão
ESTUDO RADIOGRÁFICO DOS 29, 39, 49 E 59 DEDOS DA MÃO
...............................................................................................................................................................................................................................................................

I' I
POSIÇÃO DO DEDO DA MÃO DO PACIENTE
Oblíqua anterior externa (OAEx)
A mão e o antebraço devem ser rodados medialmente (interna-
Incidência denominada obIíqua posteroanterior externa, que ê usa- mente) atê que a superficie posterior do dedo a ser radiografado
da como complementar no estudo radiográfico dos 29, 39, 49 e 59 forme um ângulo aproximado de 45° com o anteparo (chassi ou
dedos da mão. Apresenta o mesmo resultado radiografico da inci- detector digital). Sua borda posterior interna deverá estar apoiada
dência em obIíqua anteroposterior interna (obIíqua posterior inter- no anteparo (chassi ou detector digital) (Figura 15.27).
na). O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da
incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa
bucky, com o cotovelo flexionado a 90° (o antebraço forma um ân-
gulo de 90° com o braço) e o antebraço apoiado na mesa.

POSIÇÃO DO DEDO DA MÃO DO PACIENTE


A mão e o antebraço devem ser rodados medialmente (interna~
mente) até que a superfície anterior do dedo a ser radiografado 'Ji .i
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forme um ângulo aproximado de 45° com o anteparo (chassi ou y


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detector digital). Sua borda anterior externa devera estar apoiada -

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no anteparo (chassi ou detector digital) (Figura 15.26). if ~¬‹›iqi |.›W


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Figura 15.27 Posicionamento do paciente para a incidência em obIíqua


posterior interna (0PM) do 49 dedo da mão

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digital),
entrando na articulação interfalângica proximal do dedo em estudo.
Figura 15.26 Posicionamento do paciente para a incidência em obIíqua
anterior externa (OAExt) do 49 dedo da mão
Fatores raidingräjficos..
São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
(PA) dos 29, 3.9, 49 e 59 dedos da mão.
RAIO CENTRAL (RC)
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na articulação interfalângica proximal do dedo em Posteroanterior (PA) com estresse lateral e medial
estudo. Também denominada posteroanterior (PA) com flexão lateral e me-
dial forçadas, são incidências usadas complementarmente no es-
Fatores radiográficos tudo radiografico dos 29, 39, 49 e 59 dedos da mão. São realizadas
São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior sempre duas incidências, uma para cada lado da articulação em es-
(PA) dos 29, 39, 49 e 59 dedos da mão. tudo (lateral e medial). Essas incidências estão indicadas no estudo
de lesões ligamentares e contraindicadas em suspeita de fratura.
b O tecnico, ou o me'dico, que for realizar as manobras de es-
Oblíqua posterior interna (OPW) tresse deverá usar acessório de proteção radiologica adequado
Incidéncia denominada obIíqua anteroposterior interna, que é usa- (avental e luvas plumbíferas).
da como complementar no estudo radiografico dos 29, 39, 49 e 59
dedos da mão. Apresenta o mesmo resultado radiografico da inci- POSIÇÃO DO PACIENTE
dência em obIíqua posteroanterior externa (obIíqua anterior externa Partindo da posição em posteroanterior (PA) para os 29, 39, 49 e 59
(OAExt). O paciente deve permanecer imóvel durante a realização dedos da mão, são realizadas duas incidências:
da incidência. I Estresse lateral (Figura 15.28A): o técnico, ou o medico,
força a borda externa da articulação desejada (metacarpofalán-
POSIÇÃO DO PACIENTE gica ou interfalângica).
O paciente deve estar sentado próximo a extremidade da mesa I Estresse medial (Flour! 15.283): o técnico, ou o médico,
bucky, com o cotovelo flexionado a 90° (o antebraço forma um ân- força a borda interna da articulação desejada (metacarpofalân-
gulo de 90° com o braço) e o antebraço apoiado na mesa. gica ou interfalângica).
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Figura 15.28 (A e B) Posicionamento do paciente para a incidência em posteroanterior (PA) com estresse lateral do 39 dedo da mão
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RAIO CENTRAL (RC) ° Tipos de incidência e/ou posicionamento: posteroanterior
lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- (PA) (uni- ou bilateral), oblíqua anterior interna (OAW) (uni-
tal), entrando na articulação em estudo. ou bilateral), anteroposterior (AP), perfil interno (l) com ex-
tensão dos dedos, perfil interno (PW) com semiflexão dos
Fatores radiográficos dedos, perfil interno (P Int) com separação dos dedos, perfil
São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior externo (PExt ), oblíqua posterior interna (OPIm), oblíqua ante-
(PA) do 3g dedo da mão (Figura 15.29). rior externa (OAExt) e incidência de Brewerton.
° Rotina radiográfica básica: a rotina para o estudo radiográfi-
co da mão consiste em: posteroanterior (PA) (uni- ou bilate-
ral) e oblíqua anterior interna (OAlm) (uni- ou bilateral).
0 Tamanho do chassi: na radiografia analógica (filme radio-
gráfico) ou na radiografia computadorizada (RC), pode ser
usado para cada incidência o tamanho 18x24cm. Na radio-
grafia analógica, pode também ser usado um chassi (filme
radiográfico) dividido em partes através de colimação e/ou
divisor, sem prejuízo da região examinada.

I A imagem radiográfica deve estar nítida.


I A escala de contraste adequado e representada pela visualiza-
ção do trabeculado Ósseo nítido e das partes moles.
I A identificação deve estar legível na imagem radiográfica sem
superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo` se-
guindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O mar-
Figura 15.29 Imagem radiográfica em posteroanterior (PA) com estresse
do 352 dedo da mäo cador de lado “D” (direito) ou “E" (esquerdo) deve estar presen-
te na imagem radiográfica.
I A borda da colimação deve aparecer na imagem radiográfica.

ESTUDO RADIOGRÄFICO DA MÃo Incidências e posicionamentos para o estudo


Regras gerais para o estudo radiográfico radiográfico da mão
da mão
Devem ser observadas as regras citadas no Capitulo 11, Exame
Também denominada dorsopalmar, essa incidência é utilizada na
Radiografico.
rotina do estudo radiográfico da mão. O paciente deve permane-
cer imÓveI durante a realização da incidência.

Em todas as incidências o 3Q dedo da mão, deve estar alinhado PosiçÃo DO PACIENTE


com o antebraço. O paciente deve estar sentado próximo a extremidade da mesa bu-
I Incidéncias e posicionamentos para o estudo radiográ- cky, com o cotovelo flexionado a 90° (o antebraço forma um ângulo
fico da mão: de 90° com o braço) e o antebraço apoiado na mesa.
ESTUDO RADIOGRÄFICO DA MÃO 253
...............................................................................................................................................................................................................................................

POSIÇÃO DA MÃO DO PACIENTE RAIO CENTRAL (RC)


A mäo deve estar posicionada com a superfície anterior (palmar ou Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
volar) apoiada sobre o anteparo (chassi ou detector digital), com tal), entrando na 3g articulação metacarpofalângica.
'
os dedos estendidos e ligeiramente afastados uns dos outros e
' '
com o 39 d e d o em linha com o antebraço (Figura 15 . 30) .
Fatores radiogräficos
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 50kV i 5kV
mAs: aproximado na faixa de 5mAs i 2mAs
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
Foco/grade: foco fino sem grade fixa ou móvel (bucky)

PARÂMETROS DE AvAuAcÃo TÉcNIcA DA INCIDENCIA EM


POSTEROANTERIOR (PA) UNILATERAL DA MÃO (FIGURA 15.31)
I Todas as falanges, os metacarpais (metacarpianos), o punho e
o 1/3 distal do rádio e da ulna devem estar visíveis na imagem
radiográfica.
(l) a
I O 39 dedo deve apresentar-se alinhado com o radio. C
'U
I Os dedos devem apresentar-se separados, sem superposição CD
I. ote|anbs3
O
de partes moles. ¬
CD
U'l soiqtuaW
I As articulações intertalângicas e metacarpotalângicas devem
ooroeiol
apresentar-se abertas.

Também denominada dorsopalmar bilateral, essa incidência e' usa-


da na rotina do estudo radiográfico da idade Óssea, nas artroses e
nas inflamações articulares (artrites). O estudo radiográfico bilate-
Figura 15.30 Posicionamento do paciente para a incidência em . ral das mäOS em posteroanterior (PA) pode ser feito separadamen-
posteroanterior (PA) da mão te, obedecendo ao parâmetro de incidência do raio central (RC)

A . B
1 . 19 dedo da mão 1 2. Articulação intertalângica proximal 22. Osso trapézio
2. 29 dedo da mäo do 39 dedo da mão 23. Osso escafoide
3. 39 dedo da mão 13. Articulação metacarpofalángica do 24. Osso capitato
4. 49 dedo da mão 39 dedo da mão 25. Osso hamato
5. 59 dedo da mão 14. Falange distal do 29 dedo da mão 26. Osso pisitorme
6. Metacarpal 1 15. Falange média do 29 dedo da mão 27. Osso piramidal
7. Metacarpal 2 16. Falange proximal do 29 dedo da mão 28. Osso semilunar
8. Metacarpal 3 17. Falange distal do 19 dedo da mão 29. Processo estiloide da ulna
9. Metacarpal 4 18. Falange proximal do 19 dedo da mão 30. Ulna
10. Metacarpal 5 19. Ossos sesamoides 31. Processo estiloide do rádio
1 1. Articulação interfalângica distal do 20. Cabeça do metacarpal 2 32. Rádio
39 dedo da mão 21 . Base do metacarpal 5

Figura 15.31 (A e B) Imagem radiográfica da mão em posteroanterior (PA) (A). Anatomia radiográfica da mão na incidência em PA (B)
....................................................................................................................................... .........................................................................................................................

para cada mão, Ou simultaneamente (uma exposição para as duas


mãos) com um grau mínimo de distorção e uma menor dose de ra-
diação no paciente. O paciente deve permanecer imóvel durante a
realização da incidência. interna em dorsopalmar ou obliqua em semipronação unilateral, é
usada na rotina do estudo radiografico da mão. O paciente deve
POSIÇÃO DO PACIENTE permanecer imóvel durante a realização da incidência.
O paciente deve estar sentado proximo à extremidade da mesa
bucky, com os antebraços apoiados sobre a mesa. POsIçÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa bu-
POSIÇÃO DA MÃO DO PACIENTE cky, com o cotovelo flexionado a 90° (o antebraço forma um ângulo
As mãos devem estar posicionadas com a superficie anterior (pal- de 90° com o braço) e o antebraço apoiado na mesa.
mar ou volar) apoiada sobre O anteparo (chassi Ou detector digi-
tal), com os dedos estendidos e ligeiramente afastados uns dos POSIÇÃO DA MÃO DO PACIENTE
outros e com os 3% dedos alinhados com os respectivos antebra- Com a mão posicionada com a superficie anterior (palmar ou vo-
ços (Figura 15.32). lar) apoiada sobre o anteparo (chassi ou detector digital), gira-la
A

..
V
U
-
lateralmente até sua superficie anterior alcançar uma obliquidade
u
_ mm
-U
b
A
"m
'W

b'-
aproximada de 45° com o anteparo (chassi ou detector digital). Os
p: ...O
A

A
PI-
PL
_
dedos devem estar estendidos (não flexionados) e ligeiramente se-
v' ‚
U
‘V
_.
_
2% parados, com o 3Q dedo alinhado com o rádio. A borda anterior in-
ln E’_p-
d
_W
na. CH
_.
d

V
terna da mão deverá estar apoiada no anteparo (chassi Ou detector
digital) (Figura 15.34).

Figura 15.32 Posicionamento do paciente para a incidência das mãos em


posteroanterior (PA)

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (Chassi Ou detector digi-
tal), entrando nas 3ä articulações metacarpofalângicas.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
(PA) da mão (Figura 15.33).

Figura 15.34 Posicionamento do paciente para a incidência em oblíqua


anterior interna (0AM) da mäo

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na 3ê articulação metacarpofalângica.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
(PA) da mão.

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TÉCNICA DO EXAME


RADIOGRÁFICO (FIGURA 15.35)
I Todas as falanges, Os metacarpais (metacarpianos), O punho e
O 1/3 distal do rádio e da ulna devem estar visíveis na imagem
radiografica.
I O metacarpal 3 (39 metacarpiano) deve apresentar-se alinhado
‚ _ com o radio.
Figura 15.33 Imagem radiográfica das mãos em posteroanterior (PA) Ê l Os dedos devem apresentar-se separados.
ESTUDO RADIOGRÄFICO DA MÃO 255

o1a|anhsg

saiouadng sotqiuaW

03139101

A B
1 . 1Q dedo da mäo 1 1. Articulação interlalãngica 15. Falange media do 2° dedo 21. Osso trapezio
2 . 2° dedo da mão distal do 3° dedo da mão da mão 22. Osso escafoide
3 . 3Q dedo da mäo 1 2. Articulação interfalângica 16. Falange proximal do 29 dedo 23. Base do metacarpal 5
4 . 4° dedo da mäo proximal do 3° dedo da mão da mäo 24. Osso hamato
5 . 59 dedo da mäo 13. Articulação 17. Falange distal do 1° dedo 25. Osso piramidal
6. Metacarpal 1 metacarpofalângica do 3Q da mäo 26. Osso semilunar
7. Metacarpal 2 dedo da mäo 18. Falange proximal do 1° dedo 27. Processo estilolde da ulna
8 . Metacarpal 3 14. Falange distal do 2Q dedo da mão 28. UIna
9 . Metacarpal 4 da mäo 19. Ossos sesamoides 29. Rádio
10. Metacarpal 5 20. Cabeça do metacarpal 2

Figura 15.35 (A e B) Imagem radiogräfica da mäo em obliqua anterior interna (OA Int) (A). Anatomia radiogräfica da mäo em 0AInt (B)

Oblíqua anterior in terna (OAM) bilateral


Incidência denominada oblíqua interna posteroanterior, oblíqua in-
terna dorsopalmar ou oblíqua em semipronação bilateral, e' usa-
da na rotina do estudo radiografico das mãos. Esta indicada no
estudo das artroses, inflamações articulares e traumatismos das
mãos.
O estudo radiografico bilateral das mãos em oblíqua anterior
interna (OAlm) pode ser feito separadamente, obedecendo ao pa-
râmetro de incidência do raio central (RC) para cada mão, ou si-
multaneamente (uma exposição para as duas mãos), com um grau
mínimo de distorção e uma menor dose de radiação no paciente.
O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da inci-
dência.

POSIÇÃO DO PACIENTE Figura 15.36 Posicionamento do paciente para a incidência em oblíqua


anterior interna (OA Int ) das mãos
O paciente deve estar sentado próximo ã extremidade da mesa
bucky, com os antebraços apoiados sobre a mesa.

PoslçÃo DA MAO DO PACIENTE cada mão devera estar apoiada no anteparo (chassi ou detector
Com as mãos posicionadas com a superfície anterior apoiada so- digital).
bre o anteparo (chassi ou detector digital), gira-las lateralmente
RAIO CENTRAL (RC)
até que a superfície anterior de cada mão alcance uma obliquida-
de aproximada de 45° com o anteparo (chassi ou detector digital) Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
(Figura 15.36). tal), entrando nas 3ë articulações metacarpofalângicas.
Os dedos devem estar estendidos (não flexionados) e ligeira-
Fatores radiográficos
mente separados, com o 3g dedo alinhado com o rádio. Os 1Q e
São os mesmos utilizados para a incidência em oblíqua anterior
2g dedos devem se apoiar pelas suas respectivas extremidades
interna (OA Int ) da mão (Figura 15.37).
distais (19 com 1g e 2Q com 29). A borda anterior interna de
256 Técnicas Radiográficas I BIASOLI
............................................................................................................................................................................................................................................................

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na 39 articulação metacarpofalângica.

Fatores radiográticos
São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
(PA) da mão.

indicada nos casos de suspeita de luxação; fratura de metacarpal


(metacarpiano) com desvio; e de localização de corpo estranho.
O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da inci-
O dência.
2
rt;
0mm
sew
l--QO
h-
(oAlnt)
PosIçÃo Do PACIENTE
0:": O paciente deve estar sentado próximo a extremidade da mesa
“Elm
mão..
'E Z bucky, com o cotovelo flexionado a 90° (o antebraço forma um ân-
:ml/J
U'
(n gulo de 90° Com o braço), corn o braço e o antebraço apoiados
LU
sobre a mesa.

PosIçÃo DA IvIÃo DO PACIENTE


Também denominada palmodorsal, essa incidência e' usada como
A mão deve estar perfilada e alinhada Com o antebraço, com os 29,
complementar no estudo radiografico da mão. O paciente deve
39, 49 e 59 dedos estendidos, alinhados e superpostos, com o 59
permanecer imóvel durante a realização da incidência.
em contato com o anteparo (chassi ou detector digital) e o 19 po-
PosIçÃo Do PACIENTE sicionado paralelamente ao 29 (Figura 15.39).

O paciente deve estar próximo a extremidade da mesa bucky, com


a superfície posterior do antebraço apoiada sobre a mesa e com o
39 dedo alinhado Corn o antebraço.

PosIçÃo DA MAO DO PACIENTE

A mão deve estar posicionada com a superfície posterior (dorso)


apoiada sobre o anteparo (chassi ou detector digital), com os de-
dos estendidos e ligeiramente afastados uns dos outros (Figura
15.38).

Figura 15.39 Posicionamento do paciente para a incidência em perfil


interno da mão, com extensão dos dedos

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na 3ä articulação metacarpofalângica.

Fatores radiográficos
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i 5kV
mAs: aproximado na faixa de 7mAs i 1mAs
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
Figura 15.38 Posicionamento do paciente para a incidência em foco fino Sem
anteroposterior (AP) da mäo Foco/grade: grade fixa ou mövel (bucky)
E
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA MÃO

PARÂMETROS DE AvAuAçÃo TEcNicA DA iNciDÊNciA EM


PERFIL INTERNO (PM) DA MAO COM EXTENSAO DOS DEDOS
(FIGURA 15.40)
I Todas as falanges, os metacarpais (metacarpianos), o punho e
o 1/3 distal do radio e da ulna devem estar visíveis na imagem
radiográfica.
I Os metacarpais (metacarpianos) devem apresentar-se super-
postos e alinhados com o radio e a ulna.
I As extremidades distais do radio e da ulna devem aparecer su-
perpostas na imagem radiográfica.

m
U7
Q

“ã
š-
m3
:O
"-4
go¬
samuadng m
me.
O
O

Figura 15.41 Posicionamento do paciente para a incidência em perfil


interno da mão, com semiflexão dos dedos

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em perfil interno
(PW) da mäo com extensão dos dedos (Figura 15.42).

1. Metacarpais 2 ao 5 3. Articulação 6. Osso escafoide


superpostos metacarpofalângica do 7. Osso semilunar
2. Falange proximal do 1° 1Q dedo da mão 8. Radio
dedo da mão 4. Metacarpal 1 9. Osso capitato
5. Osso trapêzio 10. Ulna

Figura 15.40 (A e B) Imagem radiográfica da mäo em perfil interno com


extensäo dos dedos (A). Anatomia radiográfica da mão em perfil interno com
extensão dos dedos (B)

(Plnt)
é também usado como complementar no estudo radiografico da
mão. O paciente deve permanecer imovel durante a realização da
incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar sentado proximo ã extremidade da mesa
bucky, com o cotovelo flexionado a 90° (o antebraço forma um ân-
gulo de 90° com o braço), com o braço e o antebraço apoiados
sobre a mesa.
Figura 15.42 Imagem radiogräfica da mão em perfil interno (P Int ) com
PosiçÃo DA MAO DO PACIENTE semiflexão dos dedos
A mão deve estar perfilada e alinhada com o antebraço, com os 29,
39, 4Q e 5Q dedos semiflexionados, alinhados e superpostos, com
o 5Q em contato com o anteparo (chassi ou detector digital) e o 1Q
posicionado ao lado do 2Q (Figura 15.41). .. nas* reavaliar*.r A» A, _ I. _ „ . . .
Muito semelhante ao perfil interno (l) com extensão dos dedos,
RAIO CENTRAL (RC) é também usado como complementar no estudo radiografico da
lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- mão. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da
tal), entrando na 3ê articulação metacarpofalãngica. incidência.
Técnicas Radiograficas l BIASOLI
............................................................................................................................................................................................................................................................

PosICÃo DO PACIENTE
Perfil externo (PM)
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa
bucky, com o cotovelo flexionado a 90° (o antebraço forma um ân- Usada como complementar no estudo radiografico da mão, é in-
gulo de 90° com o braço), Com o braço e o antebraço apoiados dicada no estudo de qaçöes, fraturas com desvio e localização
sobre a mesa. de corpo estranho. O paciente deve permanecer imóvel durante a
realização da incidência.
POSIÇÃO DA MÃO DO PACIENTE
PosIÇÃo Do PACIENTE
A mão deve estar perfilada, com os dedos afastados uns dos ou-
tros, evitando a superposição. O 59 dedo deve estar em contato O paciente deve estar próximo à extremidade da mesa bucky, Com
com o anteparo (chassi ou detector digital), e o 19 e o 29 apoiam- a superfície lateral do antebraço apoiada sobre a mesa.
se pelas suas extremidades (Figura 15.43).
PosICÃo DA MÃO oo PACIENTE
A mão deve estar perfilada e alinhada Com o antebraço, Com os
29, 39, 49 e 59 dedos estendidos, alinhados e superpostos, com
os 19 e 29 em Contato com o anteparo (chassi ou detector digital)
‚q
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y.
a
.—
(Figura 15.45).
U
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..;..-...._..¿....m_M- I. ‚ ‚ .L ‚

Figura 15.43 Posicionamento do paciente para a incidência em perfil


interno da mão, com separação dos dedos

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- Figura 15.45 Posicionamento do paciente para a incidência em perfil
externo da mão
tal), entrando na 39 articulação metacarpofalângica.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em perfil interno
(P Int) da mão com extensão dos dedos (Figura~15.44). RAIO CENTRAL (RC)
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na 39 articulação metacarpofalângica.

Fatores radiograficos
São os mesmos utilizados para a incidência em perfil interno
(P Int) com extensão dos dedos (Figura 15.46).

Oblíqua posterior interna (OPM)


Incidência denominada oblíqua interna em anteroposterior ou oblí-
qua em semissupinação, que é utilizada como Complementar no
estudo radiografico da mão. O paciente deve permanecer imóvel
durante a realização da incidência.

PosIcÃo Do PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo a extremidade da mesa
bucky, com o antebraço apoiado na mesa.

Figura 15.44 Imagem PosICÃo DA MÃo oo PACIENTE


radiogra’fica da mão em
perfil interno (PM) com A mão deve ser posicionada em oblíqua posterior, de maneira que
separação dos dedos sua superfície posterior forme um ângulo aproximado de 45° com o
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA MÃO 259

Figura 15.46 I'fl


U3
Imagem radiográfica da I.“-
(D:
mão em perfil externo 31
(Pan) Opa
CD
:O
-J

'CT-s'
¬
60
saioi adng m3}
anteparo (chassi Ou detector digital) (Figura 15.47). Os dedos de- E.
D
A

vem estar estendidos (não flexionados) e ligeiramente separados V

para evitar superposição. A borda posterior interna da mão devera


estar apoiada no anteparo (chassi Ou detector digital). Figura 15.48 Imagem radiográfioa da mão em oblíqua posterior interna
i (OPlnt)

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa
bucky, com O antebraço apoiado na mesa.

POSIÇÃO DA MÃO DO PACIENTE


A mão deverá ser posicionada em oblíqua anterior, de maneira que
sua superfície anterior forme um ângulo aproximado de 30° com O
anteparo (chassi ou detector digital) (Figura 15.49). Os dedos de-
vem estar estendidos (não flexionados) e ligeiramente separados
para evitar superposição. A borda anterior externa da mão deverá
estar apoiada no anteparo (chassi Ou detector digital).

Figura 15.47 Posicionamento do paciente para a incidência em oblíqua


posterior interna (OP Int) da mão

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi Ou detector digi-
tal)1 entrando na 3â articulação metacarpofalângica.

Fatores radiográficos
São Os mesmos utilizados para a incidência em Oblíqua anterior
interna (OAlnt) (Figura 15.48).

Incidência denominada Oblíqua externa em pOsterOanteriOr Ou oblí-


qua Iposterior inversa, que é utilizada como complementar nO es-
tudo radlograflco da mäo. O paciente deve permanecer
Imovel du' _ Figura 15.49 Posicionamento do paciente para a incidência em oblíqua
rante a realização da incidência. E anterior externa (OAEXÍ) da mão
260 Técnicas Radiogra’ficas ' BIASOLI

RNO CENTRAL (RC) contato com o anteparo (chassi ou detector digital), com as arti-
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- CU'aÇÕeS metacarpofalängicas em flexäo de 45° a 65°- E353 angu-
tal), entrando na 3g articulagäo lação corresponde à angulação dos metacarpais (metacarpianos)
metacarpofalängioa.
com o anteparo (chassi ou detector digital) e não dos metacarpais
(metacarpianos) com os dedos. O 19 dedo da mão deve estar es-
Fatores radiogra’ficos tendido, com sua extremidade distal apoiada no anteparo (chassi
São os mesmos utilizados para a incidência em oblíqua anterior g
i ou detector digital) (Figura 15_51)_
interna (OAW) (Figura 15.50).

O
.2
U
.ml/Im
Low
Obh
P--QO
oE':
uma)
E :1
mão.

:mi/J
Õ'
U)
LU

Figura 15.51 Posicionamento do paciente para a incidência na posição


de Brewerton

RAIO CENTRAL (RC)


Figura 15.50 Imagem radiografica da mão em oblíqua anterior externa
(oAExg lncide com uma angulação aproximada de 15° a 20° com relação
ao anteparo (chassi ou detector digital), na face anterior da 39 arti-
culação metacarpofalângica.

IneldénCIa de Brewerton Fatores radiográficos


Essa incidência, utilizada como complementar no estudo radio- kV = 2e + K: aproximado na faixa de 55kV i 5kV
grafico da mão, esta indicada para o estudo da cabeça dos 29, mAs: aproximado na faixa de 6mAs i 2mAs
39, 49 e 59 metacarpais (metacarpianos), nos casos de artrite. Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da in- Foco/grade: foco fino sem grade fixa ou móvel (bucky)
'
cidência.

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TÉcNicA DA |Nc|DÊNc|A DE


POS'ÇAO DO PAC'ENTE BREWERTON (FIGURA 15.52)
O paciente deve estar em posição ortostática e de costas para a
_ I As cabeças dos 29, 39, 49 e 59 metacarpais (metacarpianos)
extremidade da mesa bucky.
devem apresentar-se sem superposição na imagem radiogra'-
- .. fica.
POSIÇAO DA MAO DO PAClENTE

Os 29, 39, 49 e 59 dedos devem estar ligeiramente afastados


uns dos outros e posicionados com sua superfície posterior em
ESTUDO RAoioGRÀFico DA MÃO 261

U)
.Q

“ã
š
1. Base da falange proximal do QQ dedo da mão 4. Base da falange proximal do 5Q dedo da mäo 7. Cabeça do metacarpal 3
053
30
2. Base da falange proximal do 3Q dedo da mäo 5. Cabeça do metacarpal 5 8. Cabeça do metacarpal 2
3. Base da falange proximal do 4° dedo da mäo 6. Cabeça do metacarpal 4 9. Metacarpal 1
saJouadns
32
m
“e
O
Figura 15.52 (A e B) Imagem radiográfica da mão na incidência de Brewerton (A). Anatomia radiográfica da mão na incidência de Brewerton (B) O

Erros comuns no exame radiogräfico da mão mostra os ossos do carpo e o 1/3 distal do radio superpostos
(Figura 15.53).

g oBLiouA ANTERIOR INTERNA (oAINT)


POSTEROANTERIOR (PA) Quando a incidência é realizada com o 3g dedo em ângulo (desa-
Ouando a incidência é realizada com o 3Q dedo em ângulo (de- linhado) com o antebraço, a imagem radiográfica aparece rodada
saiinhado) com o antebraço, a imagem radiográfica resultante (Figura 15.54).

rss»
l
I
| .
l
I
I
|
|
I
|
A l
I
I

Figura 15.53 (A e B) Imagem radiogräfica em posteroanterior (PA) da mão, com o 39- dedo em ängulo (desalinhado) com o radio (A). Imagem radiogräfica
correta, PA da mão (B)
262 Técnicas Radiográficas ' BIASOLE

Torácico

Membros
e Superiores
Esqueleto
A
Figura 15.54 (A e B) Imagem radiográfica em oblíqua anterior interna (OA Int) da mão com o metacarpal 3 em ângulo (desalinhado) com o radio (A). Imagem
radiográfica correta, em OAInt da mão (B)

oBLíoUA ANTERIOR INTERNA (0AM) COM DEDOS


FLEXIONADOS
Ouando a mäo e' posicionada com os dedos flexionados, as articu- O marcador de lado “D” (direito) ou “E” (esquerdo) deve estar
lações intertalângioas aparecem superpostas (Figura 15.55). presente na imagem radiográfica, posicionado no lado direito da
estrutura anatômica, tendo como referêncla a poslçäo anatômlca.
O lado direito da mão direita é o lado do 1Q dedo (polegar) e o
lado direito da mão esquerda e o lado do 5Q dedo (dedo mínimo)
(Figura 15.56).

Figura 15.55 (A e B) Imagem radiográfica em oblíqua anterior interna (OA Int) da mão, com os dedos flexionados (A). Imagem radiográfica correta,
em 0AInt da mäo (B)
ESTUDO RADIOGRÁFICO DO CARPO (PUNHO)
.................................................................................................................................................................................................................................................................

Errado Correto

Figura 15.56 (A e B) Imagem U) a


C
radiográfica em posteroanterior (PA) C
m
da mão, com posicionamento errado ote|anb53
do marcador de lado (A). Imagem õ.
¬
m
radiográfica em PA da mão com m SOqaW
posicionamento correto do marcador
ooiauioi
de lado (B)

ESTUDO RADIOGRÄFICO DO CARPO Regras gerais para o estudo radiográfica do


(PUNHO) carpo (punho)
As principais lesões dos ossos do carpo, radiograficamente de- Devem ser observadas as regras citadas no Capitulo 11, Exame
tectáveis, acometem principalmente o trapézio (rizartrose do po- Radiografico.
legar), o escafoide (fraturas e pseudoartroses) e o semilunar (lu-
xaçöes) Parâmetros radiográficos
I Incidências e posicionamentos para o estudo radiogräfi-
Pontos anatômicos de referência superficial co do carpo (punho):
do carpo (punho) - ° Tipos de incidência e/ou posicionamento: posteroanterior
(PA), perfil interno (Pm), anteroposterior (AP), posteroante-
Säo úteis para a identificação de estruturas anatômicas, facilitando
rior (PA) com desvio ulnar, posteroanterior (PA) com desvio
a realização do exame radiográfico. Os principais podem ser con-
radial, perfil interno (l) em flexão, perfil interno (l) em ex-
feridos a seguir (Figura 15.57). tensão, oblíqua anterior interna (OAlnt), oblíqua anterior inter-
l O processo estiloide e a cabeça da ulna podem ser facilmente na (OAlm) com desvio ulnar, oblíqua anterior externa (OAEXÍ),
palpados na borda medial da extremidade distal do antebraço. oblíqua posterior interna (OPIm), posteroanterior (Stecher),
I O processo estiloide do rádio pode ser palpado na borda lateral axial anterior inferossuperior, axial anterior superoinferior e axial
da extremidade distal do antebraço. posterior superoinferior.

1. Processo estiloide do rádio


2. Processo estiloide da ulna

Flgura 15.57 (A e B) Principais pontos anatömicos


de referência superficial do carpo (punho)
Técnicas Radiogra’ficas I BIASOLI
...............................................................................................................................................................................................................................................................

0 Retina radiográfica básica: a rotina para o estudo radiogra- estar posicionado com a superfície anterior em contato com o an-
fico do carpo (punho) consiste nas seguintes incidências: teparo (chassi ou detector digital) (Figura 15.58).
posteroanterior (PA) e perfil interno (PW).
I Tamanho do chassi: na radiografia analógica (filme radiográ-
fico) ou na radiografia computadorizada (RC), pode ser usado
para cada incidência o tamanho 13x180m (ou 18x24cm). Na
radiografia analógica, pode também ser usado um chassi (filme
radiográfico) dividido em partes através de colimação e/ou divi-
sor, sem prejuízo da região examinada.

Parâmetros gerais de avaliação técnica das


incidências para o exame radiográfica do carpo
(punho)
I A imagem radiográfica deve estar nítida.
O
.E I A escala de contraste adequado ê representada pela visualiza-
E3 :15 V)
6 O
L
GJ
a. ção do trabeculado Ósseo nítido e das partes moles.
I'- .C O
O
«a
E 'Z
Q3
I A identificação deve estar legível na imagem radiográfica sem
2
GJ
š (f) Q.
3 superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, se-
:'a G.)
U
U7
guindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O mar-
LLI
cador de lado “D” (direito) ou “E” (esquerdo) deve estar presen-
te na imagem radiográfica.
I A borda da colimação deve aparecer na imagem radiográfica.
Figura 15.58 Posicionamento do paciente para a incidência em
Incidências e posicionamentos para o estudo posteroanterior (PA) do carpo (punho)
radiográfica do carpo (punho)
Posteroanterior (PA) RAIO CENTRAL (RC)
Essa incidência ê utilizada na rotina do estudo radiográfico do car- Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
po (punho). O paciente deve permanecer imóvel durante a realiza- tal), entrando no centro do carpo (punho), abaixo dos processos
ção da incidência. estiloides.

PosicÃo Do PACIENTE.
Fatores radiográficos
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa bu- kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i 5kV
cky, com o cotovelo flexionado a 90° (o antebraço forma um ângulo mAs: aproximado na faixa de 6mAs i- 1mAs
de 90° com o braço), e braço, antebraço, punho e mão apoiados Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
sobre a mesa. Foco/grade: foco fino sem grade fixa ou móvel (bucky)

POSIÇÃO DA MÃO DO PACIENTE PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TÉCNICA DA INCIDÊNCIA EM


A mão deve estar alinhada com o antebraço, com a superfície an- POSTEROANTERIOR DO CARPO (PUNHO) (FIGURA 15.59)
terior apoiada sobre o anteparo (chassi ou detector digital). Os de- I Devem constar, na imagem radiográfica, o 1/3 distal do rádio e
dos devem estar ligeiramente flexionados. O carpo (punho) deve da ulna e o 1/3 proximal dos metacarpais (metacarpianos).

Metacarpal 1
Metacarpal 2
Metacarpal 3
Metacarpal 4
Metacarpal 5
Osso trapézio
Osso trapezoide
FDNFDWP ’NT‘ Osso capitato
5° Hâmulo do hamato
10. Osso hamato
1 1. Osso piramidal
12. Osso pisiforme
13. Osso semilunar
14. Osso escafoide
15. Rádio
16. Processo estiloide da ulna
17. Articulação radioulnar distal

Figura 15.59 (A e B) Imagem


radiográfica do carpo em posteroanterior
(PA) (A). Anatomia radiográfica do carpo
na incidência em PA (B)
ESTUDO RADIOGRÁFICO DO CARPO (PUNHO) 265

I O eixo do metacarpal 3 (39 metacarpiano) deve estar alinhado PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TEcNicA DA iNciDÊNciA EM
com o eixo do rádio. PERFIL INTERNO DO CARPO (PUNHO) (FIGURA 15.61)
I O processo estiloide da ulna deve estar situado no prolonga- I Devem constar, na imagem radiografica, 0 1/3 distal do radio e
mento da borda interna da uIna. da ulna e 0 1/3 proximal dos metacarpais (metacarpianos).
I O processo estiloide do radio näo deve aparecer com duplo I As extremidades distais do radio e da ulna devem estar super-
contorno. postas.
A articulação radioulnar distal deve aparecer separada.

Também denominado perfil medial, ou incidência em perfil laterome-


dial, e utilizada na rotina do estudo radiografico do carpo. O pacien-
te deve permanecer imovel durante a realização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar sentado prÓximo a extremidade da mesa bu-
cky, com o cotovelo flexionado a 90° (o antebraço forma um ângulo U) 3
C
de 90° com o braço), e braço, antebraço, punho e mão apoiados "C
(D
Z. olalanbsg
sobre a mesa. O
¬
G
U? smqluaw
PosiçÃo DA MAO DO PACIENTE
03:39:01
A mão deve estar alinhada com o antebraço, posicionada em perfil,
com a superfície medial (interna) apoiada sobre o anteparo (chassi
ou detector digital). Os dedos devem estar estendidos e superpos-
tos, a exceção do 19, que deve estar paralelo ao 29. O carpo (punho)
deve estar posicionado em perfil, com sua superfície medial (inter-
na) apoiada no anteparo (chassi ou detector digital) (Figura 15.60).

Osso trapêzio
Osso trapezoide
Osso escafoide
Osso capitato
Osso pisiforme
Osso piramidal
Osso hamato
Osso semilunar
Radio
“SOÊDNQPI0.
PJNf Processo estiloide
da ulna
1 1. Ulna
12. Metacarpal 1
Figura 15.60 Posicionamento do paciente para a incidência em perfil
Figura 1 5.61 (A e B) Imagem radiogräfica do carpo (punho) em perfil
interno do carpo
interno (A). Anatomia radiográfica do carpo (punho) em perfil interno (B)

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando no colo do escafoide (abaixo do processo estiloide Essa incidência ê usada como complementar no estudo radiografi-
do rádio). 00 do carpo (punho). O paciente deve permanecer imovel durante
a realização da incidência.
Fatores radiográficos
POSIÇÃO DO PACIENTE
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i 5kV
O paciente deve estar sentado proximo à extremidade da mesa
mAs: aproximado na faixa de 7mAs i 1mAs
bucky, com o cotovelo flexionado a 90° (o antebraço forma um
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
ângulo de 90° com o braço), o antebraço, punho e mão apoiados
Foco/grade: foco fino sem grade fixa ou móvel (bucky)
sobre a mesa.
266 Técnicas Radiogräficas - BIASOLI

POSIÇÃO DA MÃO DO PACIENTE RAIO CENTRAL (RC)


A mäo deve estar alinhada com o antebraço, com os dedos ligeira- Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
mente flexionados.Asuperfície posterior do punho deve estar apoia- tal), entrando no centro do carpo (punho), abaixo dos processos
da sobre o anteparo (chassi ou detector digital) (Figura 15.62). estiloides.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
(PA) do carpo (punho).

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TEcNIcA DA iNcioENciA EM


POSTEROANTERIOR (PA) DO CARPO (PUNHO), COM DESVIO
ULNAR (FIGURA 15.64)
I Devem constar, na imagem radiográfica, o 1/3 distal do rádio e
da ulna e o 1/3 proximal dos metacarpais (metacarpianos).
O
.E I O escafoide deve estar bem visível.
U
EU V)
O
O L.
¡- .Q
O
,C
...a Q.)
E E
Q)
Q) Superiores
c.-
U}
UJ

Figura 15.62 Posicionamento do paciente para a incidência em


anteroposterior (AP) do carpo (punho)

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando no centro do carpo (punho), abaixo dos processos
estiloides.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
(PA) do carpo (punho).

a. „ ‚.i
flu” .w

Também denominada posteroanterior (PA) com flexão ulnar, essa


incidência é utilizada como complementar no estudo radiografico
do carpo. Mostra com boa definição o escafoide. O paciente deve
permanecer imovel durante a realização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
Partindo da posição em posteroanterior do carpo, sem mover o
antebraço, a mão deve ser flexionada medialmente (para o lado
da ulna). O 1Q dedo da mäo deverá ser abduzido até ficar alinhado
com o eixo do rádio (Figura 15.63).
1. Metacarpal 1
2. Metacarpal 2
3. Metacarpal 3
4. Metacarpal 4
5. Metacarpal 5
6. Osso trapezio
7. Osso trapezoide
8. Osso capitato
9. Osso hamato
10. Hâmulo do hamato
1 1. Osso piramidal
12. Osso pisiforme
13. Osso semilunar
14. Osso escafoide
15. Processo estiloide
do rádio
16. Processo estiloide
da ulna
17. Articulação
radioulnar distal

' ' “"


_ Figura 15.64 (A e B) Imagem radiogräfica do carpo em posteroanterior
Figura 15.63 Posicionamento do paciente para a incidência do carpo em (PA) com desvio ulnar (A). Anatomia radiográfica do carpo em PA com desvio
posteroanterior (PA) com desvio ulnar E ulnar (B)
ESTUDO RADIOGRÁFICO DO CARPO (PUNHO)
.................................................................................................................................................................................................................................................................

Fatores radiogräficos
Também denominada posteroanterior (PA) com flexäo radial, essa
Säo os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
(PA) do carpo.
incidência ê utilizada como complementar no estudo radiografico
do carpo (punho). O paciente deve permanecer imóvel durante a
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TÉCNICA DA INCIDÊNCIA EM
realização da incidência.
POSTEROANTERIOR (PA) DO CARPO (PUNHO) COM DESVIO
RADIAL (FIGURA 15.66)
POSIÇÃO DO PACIENTE
Devem constar, na imagem radiografica, o 1/3 distal do rádio e da
Partindo da posição em posteroanterior (PA) do carpo (punho),
ulna e o 1/3 proximal dos metacarpais (metacarpianos).
sem mover o antebraço, a mão deve ser flexionada lateralmente
(para o lado do rádio) (Figura 15.65). l“
I; i y' ‚
r. ç „m „ca. ..‹_l ,
.v. .. ‘N f ‹ m y. .V n». ‚ ‚
_ í.)

RAIO CENTRAL (RC) Também denominado perfil medial com flexão, ê utilizado como
lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- complementar no estudo radiografico do carpo. Esta indicada em
tal), entrando no centro do carpo (punho), abaixo dos processos suspeita de luxação do carpo. O paciente deve permanecer imovel
I'TI

estiloides. durante a realização da incidência. (ß


.Q

“ã
š..-
m2
30
.4
go_.
samuadng QJ
“e.
O
O

Figura 15.65 Posicionamento do paciente


para a incidência do carpo em posteroanterior
(PA) com desvio radial

1. Metacarpal 1
2. Metacarpal 2
3. Metacarpal 3
4. Metacarpal 4
5. Metacarpal 5
6. Osso trapêzio
7. Osso trapezoide
8. Osso capitato
9. Hâmulo do hamato
10. Osso hamato
1 1. Osso pisiforme
12. Osso piramidal
13. Osso semilunar
14. Osso escafoide
15. Processo estiloide do radio
16. Processo estiloide da ulna
17. Articulação radioulnar distal
18. Radio
19. Ulna

Figura 15.66 (A e B) Imagem


radiogräfica do carpo em
posteroanterior (PA) com desvio
radial (A). Anatomia radiogréfica
do carpo em posteroanterior (PA)
com desvio radial (B)
POSIÇÃO DO PACIENTE Ê POSIÇÃO DO PACIENTE
Partindo da posição em perfil interno do carpo, este devera ser fle- Partindo da posição em perfil interno do carpo, este devera ser es-
xionado (Figura 15.67). tendido (Figura 15.69).

O
.8
O
CU LD

õ .no
¡-
h

O
4.4
E
a.)
2 E
GJ
3 m Superiores
U
(h
HJ

Figura 15.67 Posicionamento do paciente para a incidência em perfil Figura 15.69 Posicionamento do paciente para a incidência em perfil
interno com flexão do carpo Ê interno com extensão do carpo

RAIO CENTRAL (RC) RAIO CENTRAL (RC)


lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando no colo do escafoide (abaixo do processo estiloide tal), entrando no colo do escafoide (abaixo do processo estiloide
do rádio). i do ra’dio).

Fatores radiográficos Fatores radiográficos


São os mesmos utilizados para a incidência em perfil interno do São os mesmos utilizados para a incidência em perfil interno do
carpo (punho) (Figura 15.68). carpo (punho) (Figura 15.70).
/

Figura 15.68 Imagem radiogräfica do carpo (punho) em perfil interno


com flexäo

Figura 15.70 Imagem radiogräfica em perfil interno com extensão do


complementar no estudo radiografico do carpo. Está indicado em carpo
suspeita de luxação do carpo.
O paciente deve permanecer imÓveI durante a realização da
incidência.
ESTUDO RADIOGRÄFICO DO CARPO (PUNHO) 269
.............................................................................................................................................................................................................................................................

Incidência denominada oblíqua interna em posteroanterior, ou oblí-


qua posteroanterior em semipronação, que é utilizada como com-
plementar no estudo radiografico do carpo. Está indicada no es-
tudo do trapézio e escafoide. O paciente deve permanecer imóvel
durante a realização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa bu-
cky, com o cotovelo flexionado a 90° (o antebraço forma um ângulo
de 90° com o braço), e braço, antebraço, punho e mão apoiados
sobre a mesa.

PosIçÃo DA MAO DO PACIENTE


A mão deve estar alinhada com o antebraço, posicionada com uma m
U)
.Q
obliquidade aproximada de 45° da sua superfície anterior com o “ã
anteparo (chassi ou detector digital). Os dedos devem estar es- š-
m2
EO
tendidos. O carpo deve estar com sua superfície anterior interna
apoiada no anteparo (chassi ou detector digital) (Figura 15.71). saJoIJadnS E"?
m..

me. O
O

Figura 15.71 Posicionamento do paciente para a incidência do carpo


(punho) em oblíqua anterior interna (DAM)
B

¡ 1. Metacarpal 1 6. Osso hamato 1 1. Hâmulo do hamato


RAIO CENTRAL (RC) É 2. Metacarpal 2 7. Osso capitato 12. Processo estiloide do radio
. . :
. . . 3. Metacarpal 3 8. Osso escafoide 13. Processo estiloide da ulna
IncIde perpendIcuIarmente ao anteparo (chassi ou detector dIgI- _ 4_ Osso ,rapézm 9_ Osso semilunar 14_ Ulna
tal), entrando no centro do carpo (punho), abaixo dos processos g 5- Osso trapezoide 10- Osso piramidal 15- Radio
estiloides. .
Flgura 15.72 (A e B) Imagem radiogräfica do carpo (punho) em obhqua .
g anterior interna (0A Int ) (A). Anatomia radiográfica do carpo (punho) em
Fatores radiográficos § 0AInt (B)
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i 5kV
mAs: aproximado na faixa de 6mAs i 1mAs
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
Foco/grade: foco fino sem grade fixa ou móvel (bucky)

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TÉCNICA DO CARPO (PUNHO) EM Incidência denominada oblíqua interna em posteroanterior com des-
OBLÍOUA ANTERIOR INTERNA (OAINT) (FIGURA 15.72) vio ulnar, ou oblíqua posteroanterior em semipronação com desvio
I Devem oonstar, na imagem radiogräfica, 0 1/3 distal do radio e ulnar, ou incidência de Ziter. É utilizada como complementar no
da ulna e o 1/3 proximal dos metacarpais (metacarpianos). estudo radiográfico do carpo, para o estudo radiográfico do es-
I O processo estiloide da ulna deve estar situado no prolonga- cafoide. O paciente deve permanecer imovel durante a realização
mento da borda interna da ulna. Ê da incidência.
Técnicas Radiogräficas I BIASOLI

PosIcÃo DO PACIENTE
A partir da incidência em oblíqua anterior interna, sem mover o
antebraço, a mão deve ser flexionada medialmente (para o lado Incidência denominada oblíqua externa em posteroanterior, que é
da ulna). O 1Q dedo deverá ser abduzido até ficar alinhado com o utilizada como complementar no estudo radiografico do carpo (pu-
radio (Figura 15.73). nho). O paciente deve permanecer imÓveI durante a realização da
incidência.

PosIçÃo Do PACIENTE
O paciente deve estar sentado proximo a extremidade da mesa bu-
cky, com o cotovelo flexionado a 90° (o antebraço forma um ângulo
de 90° com o braço), e braço, antebraço, punho e mão apoiados
sobre a mesa.

POSIÇÃO DA MÃO DO PACIENTE


A mão deve estar alinhada com o antebraço, posicionada com uma
o
.E obliquidade aproximada de 45° da sua superfície anterior com o
U
Ln
m
h 0 anteparo (chassi ou detector digital). O carpo deve estar com sua
o b
+—:c superfície anterior externa apoiada no anteparo (chassi ou detector
o E
H
.v
2 digital) (Figura 15.75).
CD
: a: Superiores
v
m
Lu RAIO CENTRAL (RC)
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando no centro do carpo (punho), abaixo dos processos
estiloides.

Fatores radiográficos
"w

São os mesmos utilizados para a incidência em oblíqua anterior


Figura 15.73 Posicionamento do paciente para a incidência em oblíqua
anterior interna (CAM) com desvio ulnar do carpo interna do carpo (punho) (Figura 15.76).

RAIO CENTRAL (RC)


\
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- Incidência denominada oblíqua interna em anteroposterior ou oblí-
tal), entrando no centro do carpo (punho), abaixo dos processos qua anteroposterior em semissupinação, que e utilizada como
estiloides. complementar no estudo radiográfico do carpo (punho). O pacien-
te deve permanecer imÓveI durante a realização da incidência.
Fatores radiográficos
POSIÇÃO DO PACIENTE
São os mesmos utilizados para a incidência em oblíqua anterior
O paciente deve estar sentado proximo à extremidade da mesa bu-
interna do carpo (punho) (Figura 15.74).
cky, com antebraço, carpo (punho) e mão apoiados sobre a mesa.

1. Metacarpal 1
2. Metacarpal 2
3. Metacarpal 3
4. Metacarpal 4
5. Metacarpal 5
6. Osso trapezio
7. Osso trapezoide
8. Osso escafoide
9. Osso capitato
10. Osso semilunar
1 1. Hâmulo do hamato
1 2. Osso hamato
13. Osso piramidal
14. Processo estiloide da ulna
15. Radio
16. Ulna

Figura 15.74 (A e B) Imagem radiográfica em oblíqua anterior interna (OAInt) com desvio ulnar do carpo (punho) (A). Anatomia radiográfica em 0AInt com
desvio ulnar do carpo (punho) (B)
POSIÇÃO DA MÃO DO PACIENTE
A mão deve estar alinhada com o antebraço, posicionada com uma
obliquidade aproximada de 45° da sua superfície posterior corn o
anteparo (chassi ou detector digital). O carpo (punho) devera estar
com sua superfície posterior externa apoiada no anteparo (chassi
ou detector digital) (Figura 15.77).

’J‘
A
a.
m f-
lui _
TD
š a,.—
."J -o
q A
-J H
.J
_
l
V A
Figura 15.75 Posicionamento do paciente para a incidência em obliqua “owning
K
¬
A
U
v
q
a
R U* _
anterior externa (OA Ext ) do carpo (punho) O
_
A
u

Figura 15.77 Posicionamento do paciente para a incidência em oblíqua


posterior interna (OPM) do carpo (punho)

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando no centro do carpo (punho), abaixo dos processos
estiloides.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em oblíqua anterior
interna do carpo (punho) (Figura 15.78).

1. Metacarpal 1
2. Metacarpal 2
3. Metacarpal 3
4. Metacarpal 4
5. Metacarpal 5
6. Osso pisiforme
7. Osso piramidal
8. Osso hamato
9. Hâmulo do hamato
10. Osso escafoide
1 1. Processo estiloide
do rádio
12. Osso semilunar
13. Processo estiloide
da ulna
14. Ulna
15. Rádio

Figura 15.76
(A e B) Imagem
radiográfica do carpo
(punho) em oblíqua
anterior externa
(OAEXÍ) (A). Anatomia _
radiogräfica do carpo f Figura 15.78 Imagem radiogra’fica do carpo (punho) em oblíqua posterior
(punho) em OAExt (B) E interna (OPInt)
Técnicas Radiográficas " BIASOLI

oblíqua posterior interna (cpm) bilateral


(comparativa)
Incidência denominada oblíqua interna em anteroposterior bilate-
ral, oblíqua anteroposterior em semissupinação bilateral, da borda
ulnar, ou incidência de Garraud, é utilizada como complementar no
estudo radiográfico do carpo (punho). O paciente deve permane-
cer imÓveI durante a realização da incidência.

PosiçÃo Do PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo ‘a extremidade da mesa
bucky, com os antebraços, carpos (punhos) e mãos apoiados so-
bre a mesa.

POSIÇÃO DA MÃO DO PACIENTE


A
V
‚L; As mãos devem estar alinhadas com os respectivos antebraços, . t 3-
i.:
e: (1')
;
I—
P
U2
Q) posicionadas com uma obliquidade aproximada de 45° das suas Figura 15.80 Imagem radiográfica em oblíqua posterior interna (OPInt)
C L
’— .Ei- r-
dos carpos (punho)
C C
w
._
I—
superfícies posteriores com o anteparo (chassi ou detector digital)

C.) G;
C. A
Ú
_ (Figura 15.79).
T. _.
'fi
:L
I."
m
Lu

Figura 15.81 Posicionamento do paciente para a incidência em semiaxial


posteroanterior do carpo (punho)

Figura 15.79 Posicionamento do paciente para a incidência em oblíqua RAIO CENTRAL (RC)
posterior interna (OPIM) bilateral do carpo (punho)
Incide perpendicularmente na metade da distância entre os pro-
cessos estiloides.
RAIO CENTRAL (RC)
Fatores radiográficos
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando no centro do carpo (punho), abaixo dos processos São os mesmos utilizados para a incidência em posteroanterior
(PA) do carpo (Figura 15.82).
estiloides.

Fatores radiogräficos Axial anterior inferossuperior do carpo


São os mesmos utilizados para a incidência em oblíqua anterior Também denominada incidência de Gaynor-Hart, é utilizada como
interna do carpo (Figura 15.80). complementar no estudo radiografico do carpo. Está indicada no
estudo radiográfico do canal carpiano.
O paciente deve permanecer imovel durante a realização da
Incidência posteroanterior com elevação da mão _ _ _
incidência.
(Stecher)

Tambe'm denominada incidência de Stecher, é utilizada como com- POSIÇÃO DO PACIENTE


plementar no estudo radiográfico do carpo. Está indicada para o O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa bu-
estudo do escafoide e da articulação radioulnar distal. O paciente cky, com a superfície anterior do antebraço apoiada sobre a mesa.
deve permanecer imóvel durante a realização da incidência.
PosiçÃo DA MÃo DO PACIENTE
POSICIONAMENTO DO PACIENTE Com a superfície anterior do carpo (punho) apoiada sobre o an-
É o mesmo da incidência em posteroanterior (PA), do carpo (pu- teparo (chassi ou detector digital), hiperestender a mão girando-a
nho), com a mão elevada cerca de 20°, com auxilio de um apoio levemente no sentido medial. A outra mão deve auxiliar no posicio-
(Figura 15.81). namento (Figura 15.83).
ESTUDO RADloeRÁFico Do CARPO (PUNHO) 273
...........................................................................................................

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TÉCNICA DA INCIDÊNCIA EM


AXIAL ANTERIOR INFEROSSUPERIOR DO CARPO (PUNHO)
(FIGURA 15.84)
I O 1/3 distal do radio e o da ulna aparecem superpostos aos
metacarpais (metacarpianos).
I O hâmulo do hamato e o pisiforme säo bem visualizados.

m
U)
.Q

“ã
š-
m2
30

56‘
_.m.
saJogJadnS
me.O
O

Figura 15.82 Imagem radiográfica do carpo em semiaxiakposteroanterior

1. Metacarpal 1 ; 2. Osso trapézio; 3. Osso escafoide; 4. Osso capitato; 5. Hâmulo do hamato;


6. Osso pisiforme
Figura 15.83 Posicionamento do paciente para a incidência em axial
inferossuperior do carpo
Figura 15.84 (A e B) Imagem radiográfica do carpo (punho) em axial
anterior inferossuperior (A). Anatomia radiográfica do carpo (punho) na
incidência em axial anterior inferossuperior (B)

RAIO CENTRAL (RC)


Incide com uma inclinação cetálica de aproximadamente 15° a 20°
cerca de 3cm aoima do anteparo (chassi ou detector digital), que
se alinha com o metacarpal 3 (3Q metacarpiano). A inclinação varia
em função do grau de extensão da mão. Essa incidência é utilizada como complementar no estudo radio-
grafico do carpo. Está indicada no estudo radiografioo do canal
Fatores radiográficos carpiano. O paciente deve permanecer imovel durante a realização
. . .
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 65kV i 5kV da Incidência.
2
mAs_: aproximado na faixa de lOmAs i 2mAs DO pACIENTE
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m Z POSICÄO
. . O p aciente deve estar em osi Ç ão ortostática em é , de costas,
Foco/grade: fooo fino sem grade fixa ou móvel (bucky) p ( p )
pröximo à extremidade da mesa bucky.
Técnicas Radiográficas ' BIASOLI
.............................................................................................................................................................................................................................................................

POSIÇÃO DA MÃO DO PACIENTE POSIÇÃO DO PACIENTE


Com a mão posicionada com a superficie anteriior em contato O paciente deve estar em posição ortostática (em pé), de costas,
com o anteparo (chassi ou detector digital), hiperestender o car- próximo à extremidade da mesa bucky.
po (punho), inclinando o antebraço para a frente o máximo pos-
sível (Figura 15.85). PosiçÃo DA MÃo DO PACIENTE
Com a mäo posicionada com a superficie posterior em contato
com o anteparo (chassi ou detector digital), exiona-se o carpo
(punho), inclinando o antebraço para a frente o maximo possível
(Figura 15.86).

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U
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2

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Figura 15.85 Posicionamento do paciente para a incidência do carpo em


axial anterior superoinferior

RAIO cENTRAL (Rc)


incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), tangencialmente ao centro do canal carpiano.
Figura 15.86 Posicionamento do paciente para a incidência do carpo em
axial posterior superoinferior
Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em axial anterior
inferossuperior do carpo (punho).
RAIO CENTRAL (RC)
Axial posterior superoinferior do carpo Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), tangencialmente ao centro do canal carpiano.
Essa incidência é utilizada como complementar no estudo radio-
grafico do carpo. Está indicada no estudo radiografico da ponte do
Fatores radiográficos
carpo, em suspeita de luxação do semilunar, fratura do escafoide,
São os mesmos utilizados para a incidência em axial anterior
fratura do piramidal e corpo estranho. O paciente deve permane-
superoinferior do carpo (punho) (Figura 15.87).
cer imÓvel durante a realização da incidência.

1. Metacarpal 1
2. Osso escafoide
3. Osso hamato
4. Osso capitato

Figura 15.87 (A e B)
lmagem radiogra’fica do
carpo em axial posterior
superoinferior (A). Anatomia
radiogréfica do carpo na
incidência em axial posterior
superoinferior (B)
ESTUDO RADIOGRÄFICO DO ANTEBRACO 275
............................................................................................................................................................................................................................................................

Erro comum no exame radiogräfico do carpo ESTU DO RADIOGRÄFICO DO ANTEBRAÇO


(punho) Pontos anatömicos de referência superficial
Posicionamento do marcador de Iateralidade do do antebraço
carpo (punho) Säo üteis para a identificação de estruturas anatômicas, facilitando
'
O marcador de lado “D" (direito) ou “E" (esquerdo) deve estar a realização do exame radiografico. Os principais pontos estão a
presente na imagem radiografica, posicionado no lado direito da seguir (Figura 15.89).
estrutura anatômica, tendo como referência a posição anatômica. l O epicôndilo medial do ümero é palpável na face medial da re-
O lado direito do punho direito é o lado do 1g dedo (polegar) e o giäo de cotovelo.
lado direito do punho esquerdo é o lado do 5g dedo (dedo mínimo) ' O epicöndilo lateral de ümero e palpävel na face lateral da re-
(Figura 15.88). g giäo do cotovelo.
O olécrano e palpável na face posterior do cotovelo.
I A prega do cotovelo localizada na face anterior tem uma relação
com a extremidade distal do úmero.
_ l O processo estiloide e a cabeça da ulna podem ser facilmente m
i ' ' 2
ff

Errado z palpados na borda medial da extremidade distal do antebraço. (D:


_. V l Z f:
š;
I O processo estiloide do radio pode ser palpado na borda lateral "Ju-n-
-A
d9

da extremidade distal do antebraço. 1-4


:O
Cw
saiouailng mm
C
n
r—
V

Direito

Correto

1. Processo estiloide do radio; 2. Processo estiloide e cabeça da ulna; 3. Epicöndilo medial do


ümero; 4. Prega do cotovelo; 5. Epicôndilo lateral do umero; 6. Olecrano

Figura 15.89 (A e B) Principais pontos anatômicos de referência


superficial do antebraço

Direito

Figura 15.33 (A e B) Imagem radiogräfica em posteroanterior (PA) do


carpo (punho) com posicionamento errado do marcador de lado (A), com
posicionamento correto do marcador de lado (B)
276 Te’cnicas Radiográficas ' BIASOLI

Regras gerais para o estudo radiográfico do


antebraço
Devem ser observadas as regras citadas no Capítulo 11, Exame
Radiografico.

I Incidências e posicionamentos para o estudo radiográ-


fico do antebraço:
° Tipos de incidência e/ou posicionamento: anteroposterior
(AP), perfil interno (PW), oblíqua posterior interna (OPIm) e
oblíqua posterior externa (OPEXÍ).
. Rotina radiográfica básica: a rotina para o estudo radiogra-
fico do antebraço consiste em anteroposterior (AP) e perfil
ø
v
interno (PM).
.
E I Tamanho do chassi: na radiografia analógica (filme radiográ-
L:
n LÊ
w p.
b—
p
u
|—
V
L-
A
fico) ou na radiografia computadorizada (RC), pode ser usado
u-
‚—
‚—
u
4—
‚—
.-
p.
~—
para cada incidência o tamanho 24×30cm. Na radiografia ana-
p

lógica, pode também ser usado um chassi (filme radiográfico)


U

‚.
U
_
_
‚.
It Superiores
_
w
‘J’.
dividido em partes através de colimação e/ou divisor, sem pre-
Lu
juízo da região examinada.

Figura 15.90 Posicionamento do paciente para a incidência em


anteroposterior (AP) do antebraço

I A imagem radiografica deve estar nítida.


I A escala de contraste adequado é representada pela visualiza- PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TEcNicA DA iNCIDÊNciA EM
ção do trabeculado Ósseo nítido e das partes moles. ANTEROPOSTERIOR DO ANTEBRAÇO (FIGURA 15.91)
I A identificação deve estar legível na imagem radiográfica sem I As articulações do carpo (punho) e do cotovelo devem estar
superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, se- visíveis na imagem radiográfica.
guindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O mar- I O radio e a ulna aparecem sem superposiçöes.
cador de lado “D”, (direito) ou “E" (esquerdo) deve estar presen-
te na imagem radiográfica.
I A borda da colimação deve aparecer na imagem radiografica.

Incidências e posicionamentos para o estudo


radiográfico do antebraço

Essa incidência é utilizada na rotina do estudo radiográfico do an-


tebraço. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização
da incidência.

PosiçÃo DO PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa bu-
cky, com braço, antebraço, carpo (punho) e mão estendidos, com
sua face posterior apoiada sobre a mesa.

POSIÇÃO DO ANTEBRAÇO DO PACIENTE


A mão deve estar alinhada com o antebraço. O antebraço deve
estar com sua superficie posterior apoiada no anteparo (chassi ou
detector digital) (Figura 15.90).
RAIO CENTRAL (RC)
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- '_3
tal), entrando no centro do antebraço. ‘ 'fg-,z
A B ,_
1. Ulna 5. Cabeça da ulna 9. Cabeça do radio
Fatores radiográficos
2. Rádio 6. Tuberosidade do rádio 10. Olecrano
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i 5kV 3. Processo estiloide do radio 7. Processo coronoide
4. Processo estiloide da ulna 8. Colo do rádio
mAs: aproximado na faixa de 8mAs i' 2mAs
'
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m Figura 15.91 (A e B) Imagem radiográfica do antebraço em
Foco/grade: foco fino sem grade fixa ou mÓveI (bucky) anteroposterior (AP) (A). Anatomia radiográfica do antebraço na incidência
em AP (B)
ESTUDO RADIOGRÁFICO DO ANTEBRAÇO

Perfil interno (PIM)


Também denominado perfil medial, ou incidência em perfil latero-
medial, que é utilizada na rotina do estudo radiografico do ante-
braço. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização
da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa bu-
cky, com o cotovelo flexionado a 90° (O antebraço forma um ângu-
lo de 90° com o braço), e braço, antebraço, carpo (punho) e mão
apoiados sobre a mesa.

POSIÇÃO DO ANTEBRAÇO DO PACIENTE


A mão deve estar alinhada com O antebraço, posicionada em perfil,
m
com a superfície medial (interna) apoiada sobre o anteparo (chassi I
ou detector digital). O antebraço devera estar em perfil, com sua a f'I;
,'G
superfície interna (perfil interno) apoiada sobre o anteparo (chassi ,It

O
.4
ou detector digital) (Figura 15.92). O
samimdng smqtuow 3.}
n
E,
O'

1. Ulna; 2. Rádio; 3. Cabeça da ulna; 4. Ole'crano; 5. lncisura troclear; 6. Processo coronoide;


7. Cabeça do rádio; 8. Colo do rádio

Figura 15.93 (A e B) Imagem radiográfica do antebraço em perfil interno


(A). Anatomia radiogra’fica do antebraço em perfil interno (B)

Obliqua posterior interna (0PM)


Incidência denominada oblíqua interna em anteroposterior ou oblí-
qua anteroposterior em semissupinação, que ê utilizada como
complementar no estudo radiografico do antebraço. O paciente
deve permanecer imóvel durante a realização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo a extremidade da mesa
bucky, com antebraço, carpo (punho) e mão apoiados sobre a
mesa.

POSIÇÃO DO ANTEBRAÇO DO PACIENTE

A mão deve estar alinhada com o antebraço. O antebraço de-


ve ser girado medialmente (internamente) até que sua superfi-
Figura 15.92 Posicionamento do paciente para a incidência do antebraço
em perfil interno cie posterior alcance uma Obliquidade aproximada de 45° com
O anteparo (chassi ou detector digital). A borda posterior inter-
na deverá estar apoiada no anteparo (chassi ou detector digital)
RAIO CENTRAL (RC) (Figura 15.94).
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
RAIO CENTRAL (RC)
tal), no centro do antebraço.
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
Fatores radiog ráficos: tal), entrando no centro do antebraço.
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i 5kV
mAs: aproximado na faixa de 8mAs i 2mAs Fatores radiográficos
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m São os mesmos utilizados para a incidência em perfil interno do
Foco/grade: foco fino sem grade fixa ou móvel (bucky) antebraço (Figura 15.95).

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TECNICA DA INcIDENcIA EM


PERFIL INTERNO DO ANTEBRAÇO (FIGURA 15.93)
Obliqua posterior externa (OPEX)
l As articulações do carpo e do cotovelo devem estar visíveis na Incidência denominada oblíqua externa em anteroposterior, que e
imagem radiografica. utilizada como complementar no estudo radiografico do antebra-
I As extremidades distais do rádio e da ulna devem estar super- ço. O paciente deve permanecer imovel durante a realização da
postas. incidência.
O
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LLJ

Figura 15.94 Posicionamento do paciente para a incidência do antebraço Figura 15.96 Posicionamento do paciente para a incidência em obliqua
em obliqua posterior interna (OPW) posterior externa (OP

RAIO CENTRAL (RC)


lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando no centro do antebraço.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em perfil interno do
antebraço (Figura 15.97).

Figura 15.95 Imagem


radiogräfica do antebraço em oblíqua
posterior interna (OPW)

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa bu-
cky, com antebraço, carpo (punho) e mão estendidos, com a face
posterior apoiada sobre a mesa.

POSIÇÃO DO ANTEBRACO DO PACIENTE


A mão deve estar alinhada com o antebraço. O antebraço deve ser
girado lateralmente até que sua superficie posterior alcance uma
obliquidade aproximada de 45° com o anteparo (chassi ou detec-
tor digital). A borda posterior externa devera estar apoiada no an- Figura 15.97 Imagem radiográfica do antebraço em obliqua posterior
teparo (chassi ou detector digital) (Figura 15.96). externa (OP Ext)
ESTUDO RADIOGRÄFICO DO COTOVELO 279
..............................................................................................................................................................................................................................................................

Erro comum no exame radiogra’fico do


antebraço
Posicionamento

Ouando o braço não é posicionado adequadamente (em contato


com a mesa de exames);/o rádio aparecerá superposto à ulna (Fi-
gura 15.98).

SP a
š(D
I. ola|snbs3
O
¬
CD
U) sciqtuaW
oogomol

1. Epicöndilo medial do úmero; 2. Epicöndilo lateral do ümero; 3. Prega do cotovelo; 4. Olecrano

Figura 15.99 (A e B) Principais pontos anatömicos de referência


superficial do cotovelo

em flexão, anteroposterior (AP) com flexão do braço (ou do


antebraço), oblíqua posterior interna (OPIm) (em extensão
ou em flexão), oblíqua posterior externa (OPEXÍ) (em extensão ou
em flexão), perfil interno (l) com angulação cefálica, perfil
interno (Pim) com angulação podálica e perfil interno (PW)
Figura 15.98 (A e B) Imagem radiográfica em anteroposterior (AP) do com rotação do antebraço, semiaxial e axial.
antebraço com posicionamento errado do braço (A). Imagem radiográfica
' Rotina radiográfica básica: a rotina para o estudo radiográfi-
correta em AP do antebraço (B)
co do cotovelo consiste em: anteroposterior (AP) em exten-
são e perfil interno (Pim).
I Tamanho do chassi: na radiografia analógica (filme radiográ-
ESTUDO RADIOGRÁFICO DO COTOVELO fico) ou na radiografia computadorizada (RC), pode ser usado
Pontos anatömicos de referência superficial para cada incidência o tamanho 18x24cm. Na radiografia ana-
do cotovelo lógica, pode também ser usado um chassi (filme radiográfico)
dividido em partes através de colimação e/ou divisor, sem pre-
São úteis para a identificação de estruturas anatômicas, facilitando
juizo da região examinada.
a realização do exame radiográfico. Os principais pontos estão a
seguir (Figura 15.99).
I O epicôndilo medial do úmero é palpável na face medial da re- Parâmetros gerais de avaliação técnica das
gião do cotovelo. incidências para o exame radiográfica do cotovelo
I O epicôndilo lateral do úmero e palpável na face lateral da re- I A imagem radiográfica deve estar nítida.
gião do cotovelo. I A escala de contraste adequado é representada pela visualiza-
I O olécrano é palpável na face posterior do cotovelo. ção do trabeculado Ósseo nítido e das partes moles.
I A prega do cotovelo localizada na face anterior tem uma relação I A identificação deve estar legível na imagem radiográfica sem
com a extremidade distal do ümero. superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, se-
guindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O mar-
Regras gerais para o estudo radiográfica do cador de lado “D" (direito) ou “E” (esquerdo) deve estar presen-
cotovelo te na imagem radiográfica.
Devem ser observadas as regras citadas no Capítulo 1 1, Exame I A borda da colimação deve aparecer na imagem radiográfica.
Radiografico.
Incidências e posicionamentos para o estudo
radiográfica do cotovelo
Parâmetros radiográficos
I Incidéncias e posicionamentos para o estudo radiográ- Anteroposterior (AP) em extensão
fico do cotovelo: Essa incidência e utilizada na rotina do estudo radiográfico do co-
' Tipos de incidência e/ou posicionamento: anteroposterior tovelo. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização
(AP) em extensão, perfil interno (Plnt), anteroposterior (AP) da incidência.
Técnicas Radiográficas I BIASOLI

POSIÇÃO DO PACIENTE RAIO CENTRAL (RC)


O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa bu- Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
cky, com braço, antebraço, carpo (punho) e mão estendidos, com tal), entrando no centro da prega do cotovelo (superfície anterior).
sua face posterior apoiada sobre a mesa.
Fatores radiográficos
PosIçÃo DO COTOVELO DO PACIENTE
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i 5kV
A mão deve estar alinhada com o antebraço. O cotovelo deve estar mAs: aproximado na faixa de 8mAs i 2mAs
com sua superfície posterior apoiada no anteparo (chassi ou de- Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
tector digital) (Figura 15.100). Foco/grade: foco fino sem grade fixa ou móvel (bucky)

PARÂMETROS DE AvALIAçÃo TÉCNICA DA INcIDÊNcIA EM


ANTEROPOSTERIOR (AP) EM EXTENSÃO DO COTOVELO
(FIGURA 15.101)
l O 1/3 proximal do rádio (cabeça, colo, tuberosidade do radio)
p
_
aparece parcialmente superposto ao 1/3 proximal da ulna.
_
_
v.—
-
u
_ Im
Perfil interno (PW)
p
v.
)—

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w
_
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v

a alnw. Também denominado perfil medial, ou incidência em perfil latero-
u-
_
v Supt-t
_
~—
‘-
F
medial, que é utilizada na rotina do estudo radiografico do coto-
u

velo. O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da


incidência.

PosIçÃo Do PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa bu-
cky, com o cotovelo flexionado a 90° (o antebraço forma um ângu-
lo de 90° com o braço), e braço, antebraço, carpo (punho) e mão
apoiados sobre a mesa.

PosIçÃo Do coTovELo Do PACIENTE


A mão deve estar alinhada com o antebraço, posicionada em perfil,
com a superfície medial (interna) apoiada sobre o anteparo (chas-
si ou detector digital). O cotovelo deverá estar em perfil, Com sua
superfície interna (perfil interno), apoiada sobre o anteparo (chassi
ou detector digital) (nra 15.102).
RAIO CENTRAL (RC)

Figura 15.100 Posicionamento do paciente para a incidência em Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
anteroposterior (AP) em extensão do cotovelo tal), no epicôndilo lateral do úmero.

Úmero
Ulna
Rádio
Fossa do olécrano
Epicôndilo lateral
Cabeça do rádio
Colo do rádio
PNP IP P Epicôndilo medial
59 Olécrano
10. Processo coronoide
1 1. Tuberosidade do rádio

Figura 15.101 (A e B) Imagem radiografica do


cotovelo em anteroposterior (AP) em extensão (A).
Anatomia radiográfica do cotovelo em AP em
extensão (B)
ESTUDO RADioGRÁFico DO coTovELo 281

Essa incidência é utilizada como complementar no estudo radio-


grafico do cotovelo.
O paciente deve permanecer imovel durante a realização da
incidência.

PosiçÃo Do PACIENTE
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa bu-
cky, com face posterior do braço, antebraço, carpo (punho) e mão
apoiados sobre a mesa.

POSIÇÃO DO COTOVELO DO PACIENTE


A mão deve estar alinhada com o antebraço. O cotovelo deve es-
tar com sua superfície posterior apoiada no anteparo (chassi ou
I-
.
detector digital). O braço e o antebraço devem ser ligeiramente H-

flexionados, de maneira a apresentar um mesmo ângulo de separa- ..


..
_
d
.—
muudng _.
ção do anteparo [chassi ou detector digital], em torno de 30° (ân- _
¬
.‚
«m
gulo braço-anteparo [chassi ou detector digital] = ângulo antebra-
dI*

n-nimmluw|.›|1li~;]
ço-anteparo [chassi ou detector digital]) (Figura 15.104).

Figura 15.102 Posicionamento do paciente para a incidência do cotovelo


em perfil interno

Fatores radiográficos
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i 5kV
mAs: aproximado na faixa de 8mAs i 2mAs
Distância foco-anteparo (d FoA): 1 m
Foco/grade: foco fino sem grade fixa ou movel (bucky)

PARÂMETROS DE AvAuAcÃo TEcNicA DO coTovELo EM


PERFIL INTERNO (PM) (FIGURA 15.103)
l Os epicôndilos umerais aparecem superpostos.
l O olécrano apresenta-se visível.
- A
cabeQa d0 radlo apresenta-se parCIalmente Superposta ao ¡ Figura 15.104 Posicionamento do paciente para a incidência do cotovelo
prOCeSSO coronOIde da ulna. em anteroposterior (AP) com flexäo

A B
1. Ümero; 2. Ulna; 3. Rádio; 4. Incisura troclear; 5. Processo coronoide; 6. Colo do rádio; 7. Epicôndilo medial; 8. Olècrano; 9. Cabeça do radio

Figura 15.103 (A e B) Imagem radiogräfica do cotovelo em perfil Interno (A). Anatomia radiográfica do cotovelo em perfil interno (B)
282 Técnicas Radiogräficas ' BIASOLI

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector di-
gital), entrando no centro da prega do cotovelo (superfície an-
terior).

Fatores radiogra'ficos
São os mesmos utilizados para a incidência em anteroposterior
(AP) em extensão do cotovelo (Figura 15.105).

O
.2
o
f5 U)
L. o
O L
¡- .o
O E
H
a:
2 ã
Q)
3 Q) Superiores
U
m
w

Figura 15.106 (A e B) Posicionamento do paciente para a incidência do


cotovelo em anteroposterior (AP) com flexão do braço (A) e com flexão do
antebraço (B)

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
Figura 15.105 Imagem radiogräfica do cotovelo em anteroposterior (AP)
com flexäo
tal), entrando no centro da prega do cotovelo (superficie anterior).

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em anteroposterior
(AP) em extensão do cotovelo (Figura 15.107).

Essa incidência ê utilizada como complementar no estudo radio-


gráfico do cotovelo.
O paciente deve permanecer imóvel durante a realização da
incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE

O paciente deve estar sentado proximo à extremidade da mesa bu-


cky, com face posterior do braço, antebraço, carpo (punho) e mão
apoiados sobre a mesa.

POSIÇÃO DO COTOVELO DO PACIENTE

A mão deve estar alinhada com o antebraço. O cotovelo deve es-


tar com sua superfície posterior apoiada no anteparo (chassi ou
detector digital):
I Com flexão do braço (Figura 15.106A): com o antebraço
apoiado na mesa bucky, flexiona-se ligeiramente o braço, de
maneira a apresentar um ângulo de separação do anteparo
(chassi ou detector digital) em torno de 30°.
l Com flexão do antebraço (Flgura 15.1063): com o braço Figura 15.107 Imagem
apoiado na mesa bucky, flexiona-se ligeiramente o antebraço, radiogräfica do cotovelo
em anteroposterior (AP)
de maneira a apresentar um ângulo de separação do anteparo com flexão do braço (ou do
(chassi ou detector digital) em torno de 30°. antebraço)
ESTUDO RADIOGRÁFICO Do coTovELo 283

CD
Esquerdo
grafico do cotovelo, em pacientes traumatizados, com pouca ou
nenhuma mobilidade do membro superior. Indicada no estudo da
cabeça e colo do ra'dio. O paciente deve permanecer imóvel du-
rante a realização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente pode estar em uma maca ou sentado próximo a extre-
midade da mesa bucky, com face posterior do antebraço, carpo
(punho) e mão apoiados sobre a mesa (ou maca).

PosIçÃo DO COTOVELO DO PACIENTE


A mäo deve estar alinhada com o antebraço. O cotovelo deve es-
n
tar com sua superfície posterior apoiada no anteparo (chassi ou p
..
_
U

detector digital). O braço deve estar ligeiramente flexionado, de rt:


¬ malanhqg
p.
s,
maneira a apresentar um ângulo de separação do anteparo (chassi ¬
m
U‘ soIqumW
ou detector digital) em torno de 30° (Figura 15.108).
oal'mml

®
Esquerdo

Umero
Figura 15.103 Posicionamento do paciente para a incidência do cotovelo Ulna
Rádio
em anteroposterior (AP) com flexão do braço e angulação lateral
Olecrano
Cabeça do rádio
Colo do radio
Incisura troclear
P P ta-.wisf Capitulo do umero
RAIO CENTRAL (RC)
lncide com angulação lateral de 45° com relação ao anteparo Figura 15.109 (A e B) Imagem radiografica do cotovelo em
anteroposterior (AP) com flexão do braço e angulação lateral (A). Anatomia
(chassi ou detector digital), entrando 1cm abaixo da borda medial radiogra’fica do cotovelo em AP com flexäo do braço e angulação lateral (B)
da prega do cotovelo (superficie anterior).

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em anteroposterior PosIçÃo Do CoTovELo DO PACIENTE
(AP) em extensão do cotovelo (Figura 15.109). A mão deve estar alinhada com o antebraço.
I Em extensão (Figure 15.110A): com a mão, o antebraço e o
braço estendidos, giram-se medialmente (internamente) a mão
e o antebraço até a superfície anterior da mão estar em contato
com a mesa.
incidência denominada oblíqua interna em anteroposterior ou oblí- I Em flexão (Figur: 15.1103): com o antebraço e o braço fle-
qua anteroposterior em semissupinaçäo, que e' utilizada como xionados de maneira que cada um forme um ângulo aproximado
complementar no estudo radiografico do cotovelo. O paciente de- de 30° com o anteparo (chassi ou detector digital), gira-los me-
ve permanecer imÓvel durante a realização da incidência. dialmente (internamente) ate' a superfície posterior do Cotovelo
alcançar uma obliquidade aproximadamente de 45° corn o an-
PosICÃo DO PACIENTE
teparo (chassi ou detector digital).
O paciente deve estar sentado proximo a extremidade da mesa bu-
cky, com superficie posterior do antebraço, carpo (punho) e mão O cotovelo deve estar posicionado com sua borda posterior
apoiados sobre a mesa. interna apoiada no anteparo (chassi ou detector digital).
Técnicas Radiogra’ficas I BIASOLI

utilizada complementarmente no estudo radiográfico do cotovelo.


Visualiza muito bem a cabeça e o colo do rádio. É muito importan-
te nos casos de traumatismo do cotovelo com suspeita de fratura
da cabeça do rádio. O paciente deve permanecer imóvel durante a
realização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE

O paciente deve estar sentado proximo a extremidade da mesa


bucky, com a face posterior apoiada de antebraço, carpo e mão

p-
sobre a mesa.
o
_
u 4-
.—
POSIÇÃO DO COTOVELO DO PACIENTE
a.
.-
_ u
‚- _
v p
pu— _

A mão deve estar alinhada com o antebraço.


p
'- p
v -

n— r.
‚ ø
v-
n
o l Em extensão (Figura 15.112A): com a mão, o antebraço
-
.—
a
v Supmmws
e o braço estendidos, gira-los lateralmente (externamente) até
0-
v

u.

a superfície posterior do cotovelo alcançar uma angulação


de aproximadamente 45° com o anteparo (chassi ou detec-
tor digital).
I Em flexäo (Figura 15.112B): com o antebraço e o braço fle-
xionados de maneira que cada um forme um ângulo aproximado
de 30° com o anteparo (chassi ou detector digital), gira-los late-
ralmente (externamente) até a superfície posterior do cotovelo
Figura 15.110 (A e B) Posicionamento do paciente para a incidência do
cotovelo em oblíqua posterior interna (OP Int) em extensäo (A) e em flexäo (B) alcançar uma obliquidade aproximada de 45° com o anteparo
(chassi ou detector digital).

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando no centro da prega do cotovelo (superfície anterior).

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em perfil interno do
cotovelo (Figura 15.1 1 1).

Figura 15.1 12 (A e B) Posicionamento do paciente para a incidência


do cotovelo em oblíqua posterior externa (OPEXÍ) em extensão (A) e em
flexäo (B)

O cotovelo deve estar posicionado com sua borda posterior


externa apoiada no anteparo (chassi ou detector digital).
Figura 15.111
Imagem radiográfica RAIO CENTRAL (RC)
do cotovelo em oblíqua Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector di-
posterior interna (OPInt)
(em extensão ou em
gital), entrando no centro da prega do cotovelo (superfície an-
flexão) terior).
ESTUDO RADIOGRÄFICO DO COTOVELO 285
................................................................................................................................................................................................................................................................

RAIO CENTRAL (RC)


Fatores radiog ráficos
São os mesmos utilizados para a incidência em perfil interno do Incide uma angulação cefálica de aproximadamente 45° (em dire-
cotovelo (Figura 15.1 13). ção ao ombro), entrando na altura da cabeça do rádio.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em perfil interno do
cotovelo (Figura 15.1 15).

m
m
m:
29.
m53.
:O
"-4
U
50
saioi adng m3:
Q.
n
o

Figura 15.113 Imagem radiográfica do cotovelo em obliqua posterior


externa (OP Ext)

Perfil interno (PM) com angulação cefálica


Figura 15.1 15 Imagem radiográfica do cotovelo em perfil interno com
Tambem denominado perfil medial com angulação cefálica, inci- angulação cefálica

dência de Greenspan ou metodo de Coyle. É utilizado como com-


plementar no estudo radiográfico do cotovelo, indicado no estudo
da cabeça e colo do rádio. O paciente deve permanecer imÓvel
durante a realização da incidência. Perfil interno (PM) com angulação podálica
POSICIONAMENTO DO PACIENTE Tambe'm denominado perfil medial com angulação podálica, é utili-
É o mesmo descrito para o perfil interno do cotovelo (Figura zado como complementar no estudo radiográfico do cotovelo. Indi-
15.114). ca-se no estudo do processo coronoide da ulna. O paciente deve
permanecer imóvel durante a realização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O
Raio central :
O paciente deve estar sentado próximo a extremidade da mesa
bucky, com o cotovelo flexionado a 100° (o antebraço forma um
ângulo aproximado de 100° com o braço), e braço, antebraço, car-
po (punho) e mão com a superfície lateral interna apoiados sobre
a mesa.

POSIÇÃO DO COTOVELO DO PACIENTE

A mão deve estar alinhada com o antebraço, posicionada com a


superfície anterior apoiada sobre a mesa. O cotovelo devera estar
em perfil, com sua superficie interna (perfil interno) apoiada sobre
o anteparo (chassi ou detector digital) (Figura 15.1 16).

Figura 15.114 Posicionamento do paciente para a incidência do cotovelo


em perfil interno com angulação cefálica
POSIÇÃO DO PACIENTE
E o mesmo descrito para o perfil interno do cotovelo.

POSIÇÃO DO COTOVELO DO PACIENTE


A mão deve estar em linha com o antebraço, em perfil, com a su-
perfície lateral (externa) apoiada na mesa. O cotovelo devera estar
posicionado em perfil, com sua superfície medial (interna) apoiada
sobre o anteparo (chassi ou detector digital) (Figura 15.1 18).

O
.E
u U7
’G (I)
o GJ
õ .o O
|._
L- |—
,_
O 1: 'E
a G) Figura 15.116
<1)
2 E Q.
3 Posicionamento do
Q)
3 cu U)
U paciente para a incidência
m
HJ do cotovelo em perfil
interno com angulação Figura 15.1 18 Posicionamento do paciente para a incidência do cotovelo
podáüca em perfil interno com rotação do antebraço

RAIO CENTRAL (RC) RAIO CENTRAL (RC)

lncide com uma angulação podalica de aproximadamente 45° (em lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
direção ao cotovelo), entrando na altura da cabeça do rádio. tal), entrando na altura da cabeça do radio.

Fatores radiográficos Fatores radiográficos


São os mesmos utilizados para a incidência em perfil interno do São os mesmos utilizados para a incidência em perfil interno do
cotovelo (Figura 15.1 17). cotovelo (Figura 15.1 19).

Figura 15.117 Imagem radiogréfica do cotovelo em perfil interno com Figura 15.1 19 Imagem radiográfica do cotovelo em perfil interno com
angulação podálica rotação do antebraço

Também denominado perfil medial com rotação do antebraço, é Também denominada axial com raio perpendicular, essa incidência
utilizado como complementar no estudo radiográfico do cotovelo. é utilizada complementarmente no estudo radiografico do cotove-
Indica-se no estudo da cabeça do rádio. O paciente deve perma- lo, indicada no estudo do olécrano. O paciente deve permanecer
necer imóvel durante a realização da incidência. imovel durante a realização da incidência.
ESTUDO RADioGRÁFico Do COTOVELO 287
u ...........................................................................................................................................................................................................................................................

POSIÇÃO DO PACIENTE
Fatores radiográficos (Flgura 15.121)
O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 65kV i 5kV
bucky, com o cotovelo flexionado a 45° (o antebraço forma um ân-
mAs: aproximado na faixa de 8mAs i 2mAs
gulo de 45° com o braço) e a superfície posterior do braço apoiada Distância foco-anteparo (dFoA): 1 m
sobre a mesa (Figura 15.120). Foco/grade: foco fino sem grade fixa ou móvel (bucky)

Também denominada axial com raio inclinado, ou incidência de


Pierquiu, essa incidência é utilizada complementarmente no estu-
do radiografico do cotovelo. Indica-se no estudo de fraturas articu-
lares (no cotovelo). O paciente deve permanecer imovel durante a
realização da incidência.

PosiçÃo DO PACIENTE
m
O paciente deve estar sentado proximo à extremidade da mesa U"
:2
CDC
bucky, com o cotovelo flexionado a 45° (o antebraço forma um ân- g‘l
gulo de 45° com o braço) e a superfície posterior do braço apoiada m9.
:o
sobre a mesa (Figura 15.122). "—4
go¬
saJouadng 8m
Q
Õ
o

Figura 15.120 Posicionamento do paciente para a incidência em


semiaxial do cotovelo

POSIÇÃO DO COTOVELO DO PACIENTE


O cotovelo deverá estar posicionado com sua superfície posterior
apoiada sobre o anteparo (chassi ou detector digital).

RAIO CENTRAL (RC)


lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na superfície posterior do antebraço aproximada-
mente 2cm acima da extremidade distal do olêcrano.

Observação: essa incidência também pode ser realizada com


o posicionamento invertido, ou seja, com a superfície posterior _
do antebraço em contato com o anteparo (chassi ou detector di- š ' 'H ' '' l
- ‚ ›
raio Centra' entrando do Figura 15l122 posicionamento do paciente para a incidência em axial do
gita') e O na Superfície posterior braço'
f cotovelo

A
1. Úmero; 2. Rádio; 3. Cabeça do radio; 4. Ulna; 5. Epicôndilo medial; 6. Olécrano

Figura 15.121 (A e B) Imagem radiogräfica do cotovelo em semiaxial (A). Anatomia radiogräfica do cotovelo em semiaxial (B)
Técnicas Radiograficas I BIASOLI
...............................................................................................................................................................................................................................................................

POSIÇÃO DO COTOVELO DO PACIENTE


O cotovelo deverá estar posicionado com sua superfície posterior
apoiada sobre o anteparo (chassi ou detector digital).

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente à superfície posterior do antebraço
(inclinado com relação ao anteparo [chassi ou detector digital1),
entrando aproximadamente 20m acima da extremidade distal do
olécrano.

Observação: .essa incidência também pode ser realizada com


o posicionamento invertido, ou seja, com a superfície posterior
do antebraço em contato com o anteparo (chassi ou detector di-
gital) e o raio central entrando na superficie posterior do braço.
’J
'J
5
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›1
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5
P—
Fatores rad'iográficos ‘ g _ '_ ‚
O
U

"IJ
São os- mesmos utilizados para a incidência em semiaxial do
T.
U

'J
‚—
Supeiior cotovelo (figure v1l 5.1.23).
-.)
'li
LLI

_L . Acrômio
N) . Tuberculo maior do
úmero
(0 . Axila
'M
:ià Epicôndilo lateral do
úmero
.01Epicôndilo medial do
úmero
F” Prega do cotovelo
7. Olécrano
Figura 15.123 Imagem radiográfica do cotovelo em axial
Figuras 1 5.1 24 (A e B) Principais pontos anatömicos de referência
superficial do braço

ESTU DO RADIOGRÄFICO DO BRAÇO I A axila e' visível e corresponde à região abaixo da articulação
do ombro.
Pontos anatômicos de referência superficial I O epicôndilo medial do úmero é palpável na face medial da re-
do braço gião do cotovelo.
São úteis para a identificação de estruturas anatômicas, facilitando I O epicôndilo lateral do úmero é palpável na face lateral da re-
a realização do exame radiografico. Os principais pontos estão a gião do cotovelo.
seguir (Figura 15.124). I O olécrano é palpável na face posterior do cotovelo.
I O tuberculo maior do úmero pode ser palpado atraves do mús- l A prega do cotovelo localizada na face anterior tem uma relação
culo deltoide com o membro superior estendido em posição com a extremidade distal do úmero.
anatômica, na borda superolateral do braço, e tem uma relação
com a cabeça do úmero. Regras gerais para o estudo radiogra'fico do
l O acrômio (da escápula) pode ser facilmente palpado na região braço
superoanterior do tórax e está localizado acima da cabeça do Devem ser observadas as regras citadas no Capítulo 11, Exame
úmero. Radiográfico.
ESTUDO RADIOGRÁFICO DO BRAÇO 289
Iii .............................................................................................................................................................................................................................................................

RAIO CENTRAL (RC)


Parâmetros radiográfícos
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi Ou detector digital)
I lncidéncias e posicionamentos para o estudo radiográ- entrando no centro do braço, entre O ombro e O cotovelo.
fico do braço:
° Tipos de incidência e/ou posicionamento: anteroposterior
Fatores radiográficos
(AP), perfil interno (PW), perfil externo (PExt) e perfil externo
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 65kV i 5kV
(Pan) em incidência transtorácica.
0 Rotina radiográfica básica: a rotina para o estudo radiográ- mAs: aproximado na faixa de 10mAs i 2mAs
distância foco-anteparo (dFoA): 1m
fico do braço consiste em: anteroposterior (AP) e perfil in-
foco/grade: foco fino sem grade fixa ou móvel (bucky)
terno (PIM).
I Tamanho do chassi: na radiografia analögica (filme radiográ-
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TECNICA DA INOIDÊNOIA EM
fico) ou na radiografia computadorizada (RC), pode ser usado
ANTEROPOsTERIOR DO BRAÇO (FIGURA 15.126)
para cada incidência o tamanho 24x300m (ou 30x40cm). Na
I O tubérculo maior do úmero aparece projetado lateralmente.
radiografia analögica, pode também ser usado um chassi (filme
radiográfico) dividido em partes através de colimação e/ou divi-
sor, sem prejuízo da região examinada.
A
.—
4’-
‚—
(I.
‚—
p
c
_
g—
Parâmetros gerais de avaliação técnica das .—
'-1
Hv
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'Zn
-fe
dd
.— -r

incidências para o exame radiográfica do braço p-


_
p
-v v
_:
F—
u
V,
“J J.-
p.
I A imagem radiográfica deve estar nítida. :
-.
A
a
I A escala de contraste adequado ê representada pela visualiza-
ção do trabeculado Ósseo nítido e das partes moles.
I A identificação deve estar legível na imagem radiográfica sem
superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, se-
guindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O mar-
cador de lado “D” (direito) ou “E” (esquerdo) deve estar presen-
te na imagem radiográfica.
I A borda da colimação deve aparecer na imagem radiográfica.

Incidências e posicionamentos para o estudo


radiográfico do braço
Anteroposterior (AP)
Essa incidência é utilizada na rotina do estudo radiografico do bra-
ço. O paciente deve permanecer imóvel e em apneia durante a rea-
lização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
1. Cabeça do úmero; 2. Tuberculo maior do úmero; 3. Tubérculo menor do úmero:
O paciente deve estar deitado em decúbito dorsal na mesa bucky, 4. Diáfise do úmero
ou em posição ortostática (em pe), com a região posterior do tórax
Figura 15.126 (A e B) Imagem radiográfica do braço em anteroposterior
em contato com a mesa (ou bucky vertical).
(AP) (A). Anatomia radiográfica do braço na incidência em AP (B)
POSIÇÃO DO BRAÇO DO PACIENTE
O membro superior (braço, antebraço e mão) deve estar estendido
ao lado do corpo, com a superfície posterior da mão em contato com Perfil interno (PM)
a mesa bucky (ou com o bucky vertical). O braço, com sua superfície
posterior em contato com a mesa bucky (ou com o bucky vertical), Também denominado perfil medial ou incidência em perfil latero-
deve ser ligeiramente abduzido (afastado do corpo) e alinhado com medial. É utilizado na rotina do estudo radiográfico do braço. O
a linha central da mesa (ou do bucky vertical) (Figura 15.125). paciente deve permanecer imóvel e em apneia durante a realiza-
ção da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar deitado em decúbito dorsal na mesa bucky,
ou em posição ortostática (em pé), com a região posterior do tÓrax
em contato com a mesa bucky (ou com o bucky vertical).

POSIÇÃO DO BRAÇO DO PACIENTE


Essa incidência pode ser realizada de duas maneiras:
I Membro superior estendido: o membro superior (braço, an-
tebraço e mão) deve estar estendido ao lado do corpo e alinha-
do com a superfície anterior da mão em contato com a mesa
bucky (ou com o bucky vertical). O braço deve estar alinha-
Figura 15.125 Posicionamento do paciente para a incidência do braço do com a linha central da mesa (ou do bucky vertical) (Figura
em anteroposterior (AP) 15.127A).
Técnicas Radiográficas I BIASOLI

I Membro superior flexionado: o antebraço deve ser flexiona-


do de maneira a formar um ângulo de 90° com o braço e este
deve ser abduzido (afastado do corpo) de maneira a formar um
ângulo de 90° com a superfície lateral do tórax. O antebraço
deve estar direcionado podalicamente (para baixo), com a su-
perfície anterior da mão em contato com a mesa bucky (ou com
o bucky vertical). O braço deve estar alinhado com o centro do
anteparo (chassi ou detector digital) (Figura 15.1278).

Toracico

Membros
e Superiores

Esqueleto

"__-u.

Figura 15.127 (A e B) Posicionamento do paciente para a incidência em


perfil interno do braço - membro superior estendido (A) e membro superior
flexionado (B)

1. Cabeça do úmero
RAIO CENTRAL (RC) 2. Tuberculo menor do úmero
3. Tuberculo maior do úmero
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- B
‚.
4. Diafise do umero
tal), entrando no centro do braço, entre o ombro e o cotovelo.
Figura 15.128 (A e B) Imagem radiográfica do braço em perfil interno
(A). Anatomia radiográfica do braço em perfil interno (B)
Fatores radiográficos
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 65kV i 5kV
mAs: aproximado na faixa de 10mAs i 2mAs
POSIÇÃO DO PACIENTE
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
O paciente deve estar deitado em decúbito dorsal na mesa bucky,
Foco/grade: foco fino com ou sem grade fixa ou móvel (bucky)
ou em posição ortosta'tica (em pé), com a região posterior do tÓrax
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TÉCNICA DO BRAÇO EM PERFIL em contato com a mesa bucky (ou com o bucky vertical).
INTERNO (FIGURA 15.128)
PosiçÃo DO BRAço DO PACIENTE
I O tube'rculo menor do úmero aparece projetado medialmente e
os epicôndilos umerais aparecem superpostos. Essa incidência pode ser realizada de duas maneiras:
- Membro superior estendido e abduzido: o membro supe-
rior (braço, antebraço e mão) deve estar estendido e abduzido
Perfil externo (PM)
(afastado do corpo), de maneira a formar um ângulo de 90° corn
Também denominado perfil lateral ou incidência em perfil medio- a superficie lateral do tórax. A superfície posterior da mão deve
Iateral, que é utilizada complementarmente no estudo radiográfico ficar em contato com a mesa bucky (ou com o bucky vertical).
do braço. O paciente deve permanecer imÓvel e em apneia duran- O braço deve estar alinhado com o centro do anteparo (chassi
te a realização da incidência. ou detector digital) (Figura 15.129A).
ESTUDO RADIOGRÄFICO DO BRAÇO 291
...........................................................................................................................................................................................................................................................

I Membro superior flexionado: o antebraço deve ser flexio- RAIO CENTRAL (RC)
nado de maneira a formar um ängulo de 90° com 0 braqo e incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
este deve ser abduzido (afastado d0 COFPO) de modo a fer' tal), entrando no centro do braço, entre o ombro e o Cotovelo.
mar um ângulo de 90° com a superfície lateral do tórax. O f
antebraço deve estar direcionado cefalicamente (para cima), Fatores radiogra’ficos
com a Superficie posterior da mäo em contato com a mesa Säo os mesmos utilizados para a incidência em perfil interno do
bucky (ou com O bucky vertical). O braço deve estar alinhado § brago (Figura 15_130)_
com o centro do anteparo (chassi ou detector digital) (Figura i
15.1298).

CD a
C
C
CD
2 olaionbsg
O
¬
CD
'J'l smqiuaW
ooioeioi

orácico ou
incidência de Lawrence, e utilizado complementarmente no estu-
do radiografico do braço, quanto a fraturas do colo umeral. O pa-
ciente deve permanecer imÓvel e em apneia durante a realização
da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar em posição Ortostática (em pé), em perfil,
com o membro superior do lado a ser radiografado estendido ao
lado do corpo e O braço em contato com o bucky vertical. O mem-
bro superior do lado oposto (braço, antebraço e mão) deve ser po-
sicionado sobre a cabeça. O braço em estudo deve estar alinhado
com a linha central do bucky vertical (Figura 15.131).

«wumvnuym

apmpmamw.

B f *ä' ‚f

Figura 15.129 (A e B) Posicionamento do paciente para a incidência 5


em perfil externo do braço - membro superior estendido e abduzido (A) e Figura 15.131 Posicionamento do paciente para a incidência em perfil
membro superior flexionado (B) E externo do braço - transtorácica
Técnicas Radiogra’ficas I BIASOLI
................................................................
................................................................................................................................................................................................

RAIO CENTRAL (RC) EsTuDo RADIOGRÄFICO DO OMBRO E DA


lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- EscAPuLA
tal), entrando na linha axilar me'dia do tórax e saindo na topografia
do colo do úmero em estudo (em contato corn o bucky vertical). Pontos anatômicas de referência superficial
do ombro e da escápula
Fatores radiográficos (Figura 15.132) São úteis para a identificação de estruturas anatômicas, facilitando
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 70kV i 5kV a realização do exame radiográfico. Os principais pontos estão a
mAs: aproximado na faixa de 30mAs i 5mAs seguir (Figura 15.133).
Distância foco-anteparo (dFoA): 1 m I O tube'rculo (tuberosidade) maior do úmero pode ser palpado
Foco/grade: foco fino com grade fixa ou móvel (bucky) através do músculo deltoide com o membro superior estendido
em posição anatômica, na borda superolateral do braço. Tem
relação corn a cabeça do úmero.
l O acrömio (da escápula) pode ser facilmente palpado na região
superoanterior do tórax e está localizado acima da cabeça do
O úmero.
.2
u I A espinha e o ângulo inferior da escápula são palpáveis na re-
r: 'fl m
O FU
x.
S .Q
‚— O gião lateral posterossuperior do tórax.
O C 'E
H

Q)
Q.) o
a
I A axila é visivel e corresponde à região abaixo da articulação
3
Q}
: ’3 U) do ombro.
Ü
m
LU

B
1. Cabeça do úmero; 2. Colo cirúrgico do úmero; 3. Diáfise do úmero;
4. Corpos vertebrais torácicos
1. Acrômio; 2. Tuberculo maior do úmero; 3. Axila; 4. Ängulo inferior da escápula
Figura 15.132 (A e B) Imagem radiográfica do braço em perfil externo
- transtorácica (A). Anatomia radiográfica do braço em perfil externo - Figura 15.133 (A e B) Principais pontos anatömicos de referência
transtorácica (B) superficial do ombro e da escápula
EsTu DO RADIOGRÁFIÇO DO OMBRO E DA EscÁPU LA
....................................................................................................................................................................................................................

Regras gerais para o estudo radiográfico do POSIÇÃO DO PACIENTE


ombro e da escäpula O paciente deve estar, preferencialmente, em posição ortostãtica
(em pé), com a região posterior do tórax em contato com O bucky
Devem ser observadas as regras citadas no Capitulo 11, Exame
vertical. Essa incidência também pode ser realizada com O pacien-
Radiografico.
te deitado em decúbito dorsal na mesa bucky.

Parâmetros radiográficos POSIÇÃO DO BRAÇO DO PACIENTE

o
O membro superior (braço, antebraço e mão) do lado a ser ra-
I Incidéncias e posicionamentos para o estudo radiografi- diografado deve estar estendido ao lado do corpo, com a su-
co do ombro e da escápula: perfície posterior da mão em contato com o bucky vertical (ou
° Tipos de incidência e/ou posicionamento: anteroposterior com a mesa bucky) (mão em supinação). O braço com sua su-
(AP) com rotação externa do membro superior, anteropos- perfície posterior em contato O bucky vertical (ou com a me-
terior (AP) com rotação interna do membro superior, ante- sa bucky) deve ser |igeiramente abduzido (afastado do corpo)
roposterior (AP) neutra, anteroposterior (AP) com abdução e alinhado com a linha central do bucky vertical (Ou da mesa)
do membro superior, anteroposterior (AP) com retroadu- (Figura 15.134). m
'f
.—

ção do membro superior, anteroposterior (AP) - varian- m:


.fr
A4

‚7’;
te, Oblíqua anteroposterior, Oblíqua anteroposterior se- by:
Qp-o

:C
.a
miaxial, axial inferossuperior, axial superoinferior (ombro), U-i
*O
o-

axial superoinferior para escápula (velpeau view), perfil saiouaclng (f:


(é.
.Z
externo (Pan) em incidência transtorãcica (ombro), perfil ex- Á.
._

terno (Pan) da escãpula, perfil glenoidiano e cefálica em


anteroposterior.
0 Rotina radiográfica básica: a rotina para o estudo radiogra-
fico do ombro e da escápula consiste em: anteroposterior
(AP) com rotação externa do membro superior, anteropos-
terior (AP) com rotação interna do membro superior e perfil
externo (Pan) da escápula (escápula).
I Tamanho do chassi: na radiografia analógica (filme radiogra-
fico) ou na radiografia computadorizada (RC), pode ser usado
para cada incidência O tamanho 18x24cm (ou 24x30cm). Na
radiografia analógica, pode também ser usado um chassi (filme
radiografico) dividido em partes através de colimação e/ou divi-
sor, sem prejuízo da região examinada.

Parâmetros gerais de avaliação técnica das


incidências para o exame radiográfico do ombro e
da escápula
Figura 1 5.134 Posicionamento do paciente para a incidência do ombro
I A imagem radiografica deve estar nítida. em anteroposterior (AP) com rotação externa do membro superior
I A escala de contraste adequado é representada pela visualiza-
ção do trabeculado Ósseo nítido e das partes moles.
I A identificação deve estar legível na imagem radiografica sem
superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, se- RAIO CENTRAL (RC)
guindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O mar- lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi Ou detector digi-
cador de lado “D” (direito) ou “E” (esquerdo) deve estar presen- tal), entrando na região anterior do ombro, na topografia do pro-
te na imagem radiografica. cesso coracoide da escápula.
I A borda da colimação deve aparecer na imagem radiografica.

Fatores radiog ráficos


Incidências e posicionamentos para o estudo kV = 2e + K: aproximado na faixa de 65kV i 5kV
radiográfico do ombro e da escápula mAs: aproximado na faixa de 10mAs i 2mAs
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
Anteroposterior (AP) com rotação externa do Foco/grade: foco fino com grade fixa ou móvel (bucky)
membro superior
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TÉCNICA DA INOIOÊNÇIA DO
Também denominada anteroposterior (AP) em supinação, ou an- OMBRO EM ANTEROPOSTERIOR (AP) COM ROTAÇÃO EXTERNA
teroposterior (AP) com rotação externa, essa incidência é utilizada (FIGURA 15.135)
na rotina do estudo radiografico do ombro e da escápula. O pa- l O tubérculo maior do úmero aparece projetado lateralmente.
ciente deve permanecer imÓvel e em apneia durante a realização I A escãpula aparece projetada com sua porção inferomedial su-
da incidência. perposta às costelas.
Técnicas Radiográficas " BIASOLI

Tmacicn

ahros
e Superiores

Esqueleto

1. Cabeça (úmero) 5. Tubérculo maior do ümero 8. Acrômio 1 1 . Ângulo superior (escápula)


2. Úmero 6. Tubérculo menor do ümero 9. Processo coracoide 12. Colo anatômico do úmero
3. Clavicula 7. Cavidade glenoidal (escápula) 10. Espinha da escápula 13. Colo cirürgico do úmero
4. Colo da escápula

Figura 15.135 (A e B) Imagem radiográfica do ombro em anteroposterior (AP) com rotação externa do membro superior (A). Anatomia radiográfica do
ombro na incidência em AP com rotação externa do membro superior (B)

Anteroposterior (AP) com rotação interna do


membro superior
Também denominada anteroposterior (AP) em pronação, ou ante-
roposterior (AP) com rotação interna, essa incidência é utilizada
na rotina do estudo radiográfico do ombro e da escápula. O pa-
ciente deve permanecer imÓveI e em apneia durante a realização
da incidência.

POSIÇÃO DO PAClENTE
O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostática
(em pé), com a região posterior do tórax em contato com o bucky
vertical. Essa incidência também pode ser realizada com O pacien-
te deitado em decúbito dorsal na mesa bucky.

POSIÇÃO DO BRAÇO DO PACIENTE


O membro superior (braço, antebraço e mão) do lado a ser radio-
grafado deve estar estendido ao lado do corpo, com a superficie
anterior da mão em contato com o bucky vertical (ou com a mesa
bucky) (mão em pronaÇão). O braço deve ser ligeiramente abdu-
zido (afastado do corpo) e alinhado com a linha central do bucky
vertical (ou da mesa) (Figura 15.136). Figura 15.136 Posicionamento do paciente para a incidência do ombro
em anteroposterior (AP) com rotação interna do membro superior
RAIO CENTRAL (RC)
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na região anterior do ombro, na topografia do pro- PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TÉCNICA DA INOIDÊNOIA DO
cesso coracoide da escápula. OMBRO EM ANTEROPOsTERIOR (AP) COM ROTAÇÃO INTERNA
(FIGURA 15.137)
I A tuberosidade maior do úmero aparece superposta à cabeça
Fatores radiográficos
umeral.
São os mesmos utilizados para a incidência do ombro em ante-
l A escápula aparece projetada com sua porção inferomedial su-
roposterior (AP) com rotação externa do membro superior.
perposta às costelas.
ESTUDO RADIOGRÄFICO DO OMBRO E DA ESCÄPULA 295

owwnhsg

saiouadng smquiaW

ooiomoi

1. Cabeça (úmero) 4. Colo da escápula 7. Processo coracoide


2. Umero 5. Cavidade glenoidal (escápula) 8. Espinha da esoápula
3. Clavícula 6. Acrômio 9. Ângulo superior (escapula)

Figura 15.137 (A e B) Imagem radiogräfica do ombro em anteroposterior (AP) com rotação interna do membro superior (A). Anatomia radiográfica do
ombro na incidência em AP com rotação interna do membro superior (B)

Também denominada anteroposterior (AP) verdadeiro do ombro,


anteroposterior (AP) sem rotação, essa incidência ê utilizada como
complementar no estudo radiografico do ombro e da escápula. O
paciente deve permanecer imóvel e em apneia durante a realização
da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE

O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostática


(em pé), com a região posterior do tÓrax em contato com o bucky
vertical. Essa incidência também pode ser realizada com o pacien-
te deitado em decúbito dorsal na mesa bucky. i
Figura 15.138 Posicionamento do paciente para a incidência do ombro
em anteroposterior (AP) neutro
POSIÇÃO DO BRAÇO DO PACIENTE

O membro superior (braço, antebraço e mão) do lado a ser radio-


grafado deve estar confortavelmente estendido, sem rotação, ao
lado do corpo. O braço deve ser ligeiramente abduzido (afastado
do corpo) e alinhado com a linha central do bucky vertical (ou da
mesa) (Figura 15.138).

'
RAIO CENTRAL (RC)

Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-


tal), entrando na região anterior do ombro, na topografia do pro-
cesso coracoide da escapula.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência do ombro em an-
teroposterior (AP) com rotação externa do membro superior -
_
(Figura 15_139)_ g Flgura 15.139 Imagem radiogra’fica do ombro em anteroposterior (AP)
1 neutro
Técnicas Radiogra’ficas I BIASOLI

Anteroposterior (AP) com abdução do membro


superior
Essa incidência é utilizada como complementar no estudo radio-
grafico do ombro. lndica-se no estudo de calcificações de par-
tes moles do ombro (peritendinites). O paciente deve permanecer
imóvel e em apneia durante a realização da incidência.

PosIçÃo DO PACIENTE
O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostática
(em pé), com a região posterior do tórax em contato com o bucky
vertical. Essa incidência também pode ser realizada com o pacien-
te deitado em decúbito dorsal na mesa bucky.

POSIÇÃO DO BRAÇO DO PACIENTE


O
.2 O membro superior (braço, antebraço e mão) do lado a ser radio-
0
W
‘CU
o8— grafado deve estar estendido e abduzido (afastado do corpo), de
õ
‘— .Q
O E maneira a formar um ângulo de 90° com a superfície lateral do tó-
‚.0
cu
2 ã rax. A mão deve estar em rotação externa (superfície palmar volta-
Q)
3 m Superiores da para cima) (Figura 15.140).
D"
(I)
LU

Figura 15.141 Imagem radiogräfica do ombro em anteroposterior (AP)


com abdução do membro superior

vertical. Essa incidência também pode ser realizada com o pacien-


te deitado em decúbito dorsal na mesa bucky.

POSIÇÃO DO BRAÇO DO PACIENTE


O membro superior (braço, antebraço e mão) do lado a ser radio-
grafado deve estar com o cotovelo flexionado a 90° (o braço faz
um ângulo de 90° com o antebraço), com a região anterior da mão
em contato com o bucky vertical (ou da mesa) (em pronação) e
o antebraço posicionado atrás da região lombar. O ombro deve
estar alinhado com a Iinha central do bucky vertical (ou da mesa)
(Figura 15.142).

Figura 15.140 Posicionamento do paciente para a incidência do ombro


em anteroposterior (AP) com abdução do membro superior

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), entrando na região anterior do ombro, na topografia do pro-
cesso coracoide da escápula.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência do ombro em an-
teroposterior com rotação externa do membro superior (Figura
1 5.1 41 ).

Anteroposterior (AP) com retroadução do membro


superior
Essa incidência é utilizada como complementar no estudo radio-
grafico do ombro. Indica-se no estudo de calcificações de par-
tes moles do ombro (peritendinites). O paciente deve permanecer
imóvel e em apneia durante a realização da incidência.

PosIçÃo DO PACIENTE
O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostática Figura 15.142 Posicionamento do paciente para a incidência do ombro
(em pé), com a região posterior do tórax em contato com o bucky em anteroposterior (AP) com retroadução do membro superior
ESTUDO RADIOGRÄFICO DO OMBRO E DA EscÁPu LA 297
................................................................................................................................... ...................................................................................................................................

RAIO CENTRAL (RC) vertical. Essa incidência também pode ser realizada com o pacien-
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- te deitado em decúbito dorsal na mesa bucky.
tal), entrando na região anterior do ombro, na topografia do pro-
PosIÇÃo DO BRAço DO PACIENTE
cesso coracoide da escápula.
O membro superior do lado a ser radiografado deve estar flexiona-
do, de maneira que o braço forme um ângulo de 90° com a parede
Fatores radiográficos
lateral do tórax. A mão em supinação (superfície anterior [palmar]
São os mesmos utilizados para a incidência do ombro em an-
da mão voltada para a frente) e posicionada atrás (sob) a cabeça.
teroposterior (AP) com rotação externa do membro superior
A escápula deve estar alinhada com a linha central do bucky verti-
(Figura 15.143).
cal (ou da mesa) (Figura 15.144).

Figura 15.144 Posicionamento do paciente para a incidência da escápula


em anteroposterior - variante

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), na topografia da cabeça do úmero.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência do ombro em an-
teroposterior com rotação externa do membro superior (Figura
15.145).

Oblique:"ântéropostéribr * ‘
B
1. Cabeça (úmero) 4. Acrömio 6. Ângulo superior (escápula)
2. Umero 5. Processo coracoide 7. Espinha da escápula
3. Clavícula Também denominada incidência de Grashey, e utilizada comple-
mentarmente no estudo radiográfico da escápula e do ombro. Ser-
Figura 15.143 (A e B) Imagem radiográfica do ombro em anteroposterior
(AP) com retroadução do membro superior (A). Anatomia radiográfica do ve para o estudo radiográfico das fraturas do colo da escápula e
ombro na incidência em AP com retroadução do membro superior (B) do rebordo da glenoide e para a pesquisa de fragmentos intra-arti-
culares. O paciente deve permanecer imovel e em apneia durante
a realização da incidência.

Anteroposterior (AP) - variante PosIcÃo DO PACIENTE


Também denominada incidência de Striker, é utilizada como com- O paciente deve estar, preferencialmente, em posição ortostática
plementar no estudo radiográfico da escápula. O paciente deve (em pé), com a região posterior do tÓrax em contato com o bucky
permanecer imóvel e em apneia durante a realização da incidência. vertical. Deve também rodar o corpo para o lado do ombro a ser ra-
diografado de maneira que a superfície posterior do tÓrax forme um
POSIÇÃO DO PACIENTE ângulo aproximado de 40° com o bucky vertical. Essa incidência
O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostática também pode ser realizada com o paciente deitado em decúbito
(em pe'), com a região posterior do tórax em contato com o bucky dorsal na mesa bucky.
Técnicas Radiográficas I BIASOLI

1. Cabeça (umero)
Tumuco 2. Úmero
3. Clavicula
4. Tubérculo menor do úmero
Membros
u Superiores 5. Tuberculo maior do úmero
6. Processo coracoide
Esqueleto 7. Acrömio
8. Cavidade glenoidal (escápula)
A 9. Colo da escapuia

Figura 15.145 (A e B) Imagem radiogräfica da escápula em anteroposterior (AP) - variante (A). Anatomia radiográfica da escápula na incidência em AP -
variante (B)

POSIÇÃO DO BRAÇO DO PACIENTE


Fatores radiográficos
O membro superior (braço, antebraço e mão) do lado a ser radio-
São os mesmos utilizados para a incidência do ombro em an-
grafado deve estar estendido e em rotação interna minima. O om-
teroposterior com rotação externa do membro superior (Figura
bro deve estar alinhado com a Iinha central do bucky vertical (ou
15.147).
da mesa) (Figura 15.146).

Oblíqua anteroposterior semiaxial


Também denominada incidência de Garth, ou oblíqua anteropos-
terior apical, e' usada complementarmente no estudo radiografico
do ombro e da escapula. É utilizada para o estudo das fraturas do
colo da escãpula e do rebordo da glenoide e para a pesquisa de
fragmentos intra-articulares. O paciente deve permanecer imóvel e
em apneia durante a realização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE

O paciente deve estar, preferencialmente, em posição ortostática


(em pé), com a região posterior do tórax em contato com o bucky
vertical. Deve também rodar 0 corpo para o lado do ombro a ser ra-
diografado de maneira que a superficie posterior do tórax forme um
ângulo aproximado de 35° com o bucky vertical. Essa incidência
também pode ser realizada com o paciente deitado em decúbito
dorsal na mesa bucky.

POSIÇÃO Do BRAÇO Do PACIENTE


O cotovelo deve ser flexionado com o antebraço posicionado so-
bre o tórax. O ombro deve estar alinhado com a linha central do
bucky vertical (ou da mesa) (Figura 15.148).
Figura 15.146 Posicionamento do paciente para a incidência do ombro
em oblíqua anteroposterior
RAIO CENTRAL (RC)
lncide com uma angulação podalica aproximada de 45° com re-
RAIO CENTRAL (RC) lação ao anteparo (chassi ou detector digital) entrando na região
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- anterior do ombro, cerca de 2cm para o lado medial, da articulação
tal), na topografia da articulação glenoumeral. glenoumeral.
ESTUDO RAoioGRÁFico Do OM BRO E DA ESCAPULA 299
nun..................... ................................................... . ........... ............................... ......... ........... ----------- ......................... ....... .... ........ .a... .................... .... ...................

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1
samuadng

OIJIODJO

1. Cabeça (úmero) 4. Acrômio 7. Colo da escápula


2. Umero 5. Processo coracoide 8. Colo anatômico do úmero
3. Clavícula 6. Cavidade glenoidal (escápula) 9. Colo cirúrgico do úmero

Figura 15.147 (A e B) Imagem radiográfica do ombro em oblíqua anteroposterior (A). Anatomia radiográfica do ombro na incidência em oblíqua AP (B)

Figura 15.148 Posicionamento do paciente para a incidência do ombro Figura 15.149 Imagem radiogräfica do ombro em oblíqua
em oblíqua anteroposterior semiaxial anteroposterior semiaxial

. . . .-

radiográfico do ombro. O paciente deve permanecer imovel e em


Fatores radiog ráficos .....

apneia durante a realização da incidência.


São os mesmos utilizados para a incidência do ombro em an-
teroposterior com rotação externa do membro superior (Figura ...

-
ESSE? |nC|denCIa pod'e äer reallzada fie Ídufis rTwaneIras:
15.149) I Paciente em decubito dorsal (incidencia de Lawrence)
(Figura 15.150A): o paciente deve estar deitado em decúbito
dorsal na mesa bucky, com o ombro a ser radiografado ligei-
ramente afastado da superfície da mesa. O membro superior
Tambem denominada perfil axilar inferossuperior, incidência de (braço, antebraço e mão) do lado a ser radiografado deve estar
Thomas, ou perfil axilar. E utilizada como complementar no estudo estendido e abduzido (afastado do corpo), de maneira a formar
Técnicas Radiogräficas 0 BIASOLI

um ângulo de 90° com a superfície lateral do tórax. A mão deve RAIO CENTRAL (RC)
estar em rotação externa (superfície palmar voltada para cima). lncide com uma angulação medial aproximada de 25° com relação
O anteparo (chassi ou detector digital) deve ser posicionado ao corpo do paciente e uma angulação inferior aproximada de 25°
sobre a mesa na região superior do ombro, de maneira a coin- com relação ao anteparo (chassi ou detector digital), entrando na
cidir o acrômio com a região central. região axilar na topografia da articulação do ombro.

RAIO CENTRAL (RC)


Fatores radiográficos
lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 65kV i 5kV
tal), entrando na região axilar e saindo na topografia do acrômio
mAs: aproximado na faixa de 25mAs i 5mAs
da escâpula.
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
I Paciente em decúbito ventral (incidência de West Point)
Foco/grade: foco fino sem grade fixa ou móvel (bucky)
(Figura 15.1508): o paciente deve estar deitado em decúbito
ventral na mesa bucky, com o ombro a ser radiografado ligeira- PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TÉcNIcA DA |Nc|DÊNc|A EM
mente afastado da superfície da mesa e a cabeça virada para o AXIAL INFEROSSUPERIOR DO OMBRO (FIGURA 15.151)
lado oposto. O braço deve estar abduzido (afastado do corpo), I A relação entre a cabeça umeral e a cavidade glenoide é bem
O
.E
O
de maneira a formar um ângulo de 90° com a superfície lateral visualizada.
CC (IJ

S _'J.o do tórax. l O acrômio da escâpula aparece superposto pela cabeça do


¡-
O E O antebraço forma um ângulo de 90° com o braço, pendente úmero.
H a:
2 E para baixo da superfície da mesa. O anteparo (chassi ou detector
9 cu Superiores
E-
U)
digital) deve ser posicionado sobre a mesa na região superior do
LU
ombro, de maneira a coincidir o acrômio com a região central.

¡gq-www" v
øI

1. Cabeça (úmero) 3. Clavicula 5. Processo coracoide


2. Úmero 4. Acrömio 6. Cavidade glenoidal (escápula)

Figura 15.151 (A e B) Imagem radiográfica do ombro em axial


inferossuperior (A). Anatomia radiogräfica do ombro na incidência em axial
inferossuperior (B)

B" utilizada complementarmente no estudo radiográfico do ombro.


Figura 15.150 (A e B) Posicionamento do paciente para a incidência do O paciente deve permanecer imóvel e em apneia durante a re-
ombro em axial inferossuperior - decúbito dorsal (A) e decübito ventral (B) alização da incidência.
ESTUDO RADIOGRÁFiCO DO OMBRO E DA ESCÁPULA 301

PosiÇÃo DO PACIENTE POSIÇÃO DO PACIENTE


O paciente deve estar sentado próximo à extremidade da mesa O paciente deve estar em posição ortostatica (em pé), em hiperlor-
bucky, com o braço abduzido (afastado do corpo) ao máximo, o dose, de costas para a mesa bucky, de maneira que o tórax esteja
cotovelo flexionado a 90° (braço e antebraço formam um ângu- bem inclinado para trás.
lo de 90° entre si), com o antebraço e a superficie anterior da
mão (palmar) apoiados sobre a mesa (Figura 15.152). O anteparo PosiçÃo DO BRAÇO Do PACIENTE
(chassi ou detector digital) deve ser posicionado sobre a mesa, O membro superior do lado a ser radiografado deve estar flexio-
sob a axila. nado, com o antebraço apoiado sobre o abdome (Figura 15.154).
O anteparo (chassi ou detector digital) é colocado sobre a mesa,
com a borda encostada no paciente.

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A
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samuadng somulaw 2J
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O

Figura 15.152 Posicionamento do paciente para a incidência do ombro


em axial superoinferior

Fatores radiográficos
Figura 15.154 Posicionamento do paciente para a incidência da escápula
São os mesmos da incidência em axial inferossuperior (Figura em axial superoinferior
15.153).

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente a escápula, na topografia do acrômio.
Devido â distância entre a escápula e o anteparo (chassi ou detec-
tor digital), essa incidência apresenta uma ampliação das estrutu-
ras anatômicas (cabeça umeral, cabeça e colo da escápula).

Fatores radiográficos (Figura 15.155)


kV = 2e + K: aproximado na faixa de 65kV i 5kV
mAs: aproximado na faixa de 30mAs i 5mAs
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
Foco/grade: foco fino sem grade fixa ou móvel (bucky)

' " " ' ' ' " '


Figura 15-153 Imagem radiográfica do ombro em axial superoinferior
Também denominada transtoracica, é utilizada complementarmen—
te no estudo radiogräfico do ombro, para o estudo das fraturas do
colo umeral. O paciente deve permanecer imÓvel e em apneia du-
rante a realização da incidência.

Tambem denominada incidência de perfil de velpeau ou velpeau


Observação: essa incidência corresponde à de perfil externo
view, ou incidência de Bloom-Obata, é utilizada complementar-
(PExt) transtoracico descrita para o estudo radiografico do bra-
mente no estudo radiografico da escapula. Indica-se para o estudo
ço. Portanto, tem os mesmos parâmetros de posicionamento
da cabeça e colo da escapula. O paciente deve permanecer imó-
da incidência do raio central e fatores radiograficos.
vel e em apneia durante a realização da incidência.
302 Técnicas Radiogra’ficas - BIASOLI

O
.E
u
.mf/IU)
LOQ,
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k-.DO
1. Cabeça (umero); 2. Clavícula; 3. Acrómio; 4. Cavidade glenoidal (escápula); 5. Colo da escäpula
oE'z
“mm Figura 15.155 (A e B) Imagem radiográfica da escápula em axial superoinferior (A). Anatomia radiogra’fica da escépula em axial superoinferior (B)
25°-
3
Q}
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RAIO CENTRAL (RO)
lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
Tambêm denominado incidência de Lamy, em “Y” escapular, perfil tal), no meio da escãpula.
da escápula, ou de Neer, e utilizada na rotina do estudo radiografi-
co da escapula. O paciente deve permanecer imóvel e em apneia
durante a realização da incidência. Fatores radiogräficos
g kV = 2e + K: aproximado na faixa de 65kV i 5kV
POSIÇÃO DO PACIENTE mAs: aproximado na faixa de 30mAs i 5mAs
O paciente deve estar, preferencialmente, em posição ortosta'tica Distäncia foco—anteparo (dFOA)I 1m
(em pé), com a região anterior do tórax em contato com o bucky Foco/grade: foco fino com grade fixa ou mövel (bucky)
vertical. Essa incidência também pode ser realizada com o pacien-
te deitado em decúbito ventral na mesa bucky. PARÂMETROS DE AvALIAçÃo TECNICA DA EsCAPu LA EM
O paciente deve rodar o corpo para o lado oposto ao da es- PERFIL EXTERNO (PEXT) (FIGURA 15.157)
I
capula a ser radiografada até que ela esteja posicionada em perfil I A escãpula aparece em perfil, afastada das costelas.
com relação ao bucky vertical (ou mesa bucky). A superfície an-
I O úmero aparece projetado adiante, superposto às costelas.
terior do tórax forma um ângulo aproximado de 45° com o bucky
I O corpo, o acrômio e o processo coracoide da escãpula for-
vertical (ou mesa).
mam a imagem de um “Y”

PosICÃo Do BRAÇO DO PACIENTE


O membro superior deve estar flexionado e colocado sobre o tó-
rax. A escápula deve estar alinhada com a linha central do bucky Tambe'm denominado incidência de Bernageau, e' utilizada co-
vertical (ou da mesa) (Figura 15.156).
mo complementar no estudo radiografico da escápula. Indica-
se para o estudo da cabeça e do colo da escapula. O paciente
deve permanecer imóvel e em apneia durante a realização da
incidência.

PosIçÃo Do PACIENTE
O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostãtica
(em pe'), com a região anterior do tórax em contato com o bucky
vertical. Essa incidência também pode ser realizada com o pacien-
te deitado em decúbito ventral na mesa bucky.
O paciente deve rodar também o corpo para o lado oposto da
escãpula a ser radiografada até que ela esteja posicionada em
perfil em relação ao bucky vertical (ou mesa bucky). A superfície
anterior do tórax forma um ângulo aproximado de 45° com o bucky
vertical (ou mesa).

PosIcÃo Do BRAÇO Do PACIENTE


Figura 15,156 O membro superior do lado a ser examinado deve estar estendido
P°Slcl°nament° Ê' e posicionado para cima (em direção à cabeça) (Figura 15.158). A
do paciente para a ‚
escapu I a d eve estar em pe rf'lI, a I.In h a d a com a l'In h a centra | d o b u-
incidéncia da escäpula .
em perfil externo 2 cky vertical (ou da mesa).
ESTUDO RADIOGRÄFICO DO OMBRO E DA EscÁPu LA 303
p... .............................................................................................................................................................................................................................................................

CD a
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CD
2. o1a|anbsg
O
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CD
1. Cabeça (úmero) (II SOJQLUBW
2. Umero
3. Clavlcula ooioeioi
4. Acrömio
5. Processo coracoide

Figura 15.157 (A e B) Imagem radiográfica da escápula em perfil externo (A). Anatomia radiográfica da escápula na incidência em perfil externo (B)

Figura 15.158 Posicionamento do paciente para a incidência da escápula Figura 15.159 Imagem radiográfica da escápula em perfil glenoidiano
em perfil glenoidiano

RAIO CENTRAL (RC)


Anteroposterior em semiaxia! cefa'lica
Incide com uma inclinação de aproximadamente 30° podálicos
com relação ao anteparo (chassi ou detector digital), na topografia É utilizada complementarmente no estudo radiográfico da escápu-
do meio da escápula. la. Indica-se para o estudo das luxaÇões posteriores. O paciente
deve permanecer imóvel e em apneia durante a realização da in-
Fatores radiográficos cidência.
São os mesmos utilizados para a incidência em perfil da es-
cápula (Figura 15.159).
Técnicas Radiogräficas ' BIASOLI
..............................................................................................................................................................................................................................................................

POsIÇÃO DO PAcIENTE ESTUDO RApIoGRÁFico DA


O paciente deve estar em posição Ortostãtica (em pé), de costas ARTICU LAn AcRoMIocLAvIcu LAR
para o bucky vertical, de maneira que a escápula a ser radiografa-
da esteja encostada no bucky. Pontos anatömicos de referência superficial
da articulação acromioclavicular
POSIÇÃO DO BRAÇO DO PAcIENTE
São úteis para a identificação de estruturas anatômicas, facilitando
O membro superior do lado a ser radiografado deve estar flexiona- a realização do exame radiográfico. Os principais pontos estão a
do, com o antebraço apoiado sobre o abdome (Figura 15.160). seguir (Figura 15.162):
I O acrômio (da escápula) pode ser facilmente palpado na região
lateral superoanterior do tórax e está localizado acima da cabe-
ça do úmero.
I A incisura jugular (manübrio do esterno) pode ser facilmente
palpada na região anterior mediana (superior) do tórax.

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Figura 15.160 Posicionamento do paciente para a incidência da escápula


em perfil anteroposterior em semiaxial cefálica

RAIO CENTRAL (RC)


Incide corn uma inclinação cefálica de aproximadamente 35°, na
topografia do acrômio.

Fatores radiográficos (Flour. 15.181)


kV = 2e + K: aproximado na faixa de 65kV i 5kV
1. Acrómio
mAs: aproximado na faixa de 30mAs i 5mAs 2. Incisura jugular

Distância foco-anteparo (dFoA): 1m Figura 15.1 62 Principais pontos anatömicos de referência superficial da
Foco/grade: foco fino com grade fixa ou móvel' (bucky) articulação acromioclavicular

Regras gerais para o estudo radiográfico da


articulação acromioclavicular
Devem ser observadas as regras citadas no Capitulo 11, Exame
Radiografico.

Parâmetros radiográficos -
I lncidéncias e posicionamentos para o estudo radiográfi-
co da articulação acromioclavicular:
° Tipos de incidência e/ou posicionamento: anteroposterior
(AP) unilateral para a análise da estrutura Óssea, anteropos-
terior (AP) comparativo (bilateral), com e sem peso, semiaxial
podálica em anteroposterior (Rockwood).
° Rotina radiográfica básica: a rotina para O estudo radiográfi-
co da articulação acromioclavicular consiste em: anteropos-
terior (AP) unilateral para a análise da estrutura Óssea e ante-
roposterior (AP) comparativo (bilateral), com e sem peso, em
suspeitas de qações.
Figura 15.161 Imagem radiográfica da escápula em perfil de I Tamanho do chassi: na radiografia analógica (filme radiográ-
BIoom-Obata fico) ou na radiografia computadorizada (RC), pode ser usado
ESTUDO RADIOGRÄFICO DA ARTICULAÇÃO AcRoMIocLAvIcuLAR 305
............................................................................................................................................................................................................

para cada incidência o tamanho 13×18cm (ou 18×24cm). Na


radiografia analógica, pode também ser usado um chassi (filme
radiográfico) dividido em partes atrave's de colimação e/ou divi-
sor, sem prejuízo da região examinada. No estudo radiografico
comparativo com o objetivo de incluir as duas articulações na
mesma imagem radiográfica, pode ser usado um anteparo (chas-
si ou detector digital) maior (30×40cm ou 35,6×43,2cm).

Parâmetros gerais de avaliação técnica das


incidências para o exame radiogräfico da
articulação acromioclavicular
I A imagem radiográfica deve estar nítida.
I A escala de contraste adequado é representada pela visualiza-
ção do trabeculado Ósseo nítido e das partes moles.
I A identificação deve estar legível na imagem radiográfica sem
superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, se-
guindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O mar-
cador de 'ado “D" (direito) ou “E" (esquerdo) deve estar presen- Figura 15.163 Posicionamento do paciente para a incidência da
te na imagem radiográfica. articulação acromioclavicular em anteroposterior (AP)
I
I A borda da colimação deve aparecer na imagem radiográfica.

Incidéncias e posicionamentos para o estudo


radiográfica da articulação acromioclavicular
Anteroposterior (AP) unilateral (Zanca)
Essa incidência, também denominada Zanca, ê realizada na rotina
do estudo radiográfico das articulações acromioclaviculares. O pa-
ciente deve permanecer imÓvel e em apneia durante a realização
da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar em posição ortostática (em pé), com a su-
perfície posterior do tórax em contato com o bucky vertical. Essa
incidência também pode ser realizada com o paciente deitado em
decúbito dorsal na mesa bucky.
O corpo do paciente deve ser ligeiramente rodado para o lado
da articulação em estudo, de maneira que a superfície posterior do
tórax forme um ângulo aproximado de 20° com o bucky vertical (ou
com a mesa).

PosIçÃo DO OMBRO DO PACIENTE


O membro superior deve estar estendido ao lado do corpo com a
mão em posição neutra. A articulação acromioclavicular em estu-
do deve estar alinhada com a linha central do bucky vertical (ou da
mesa) (Figura 15.168).

RAIO CENTRAL (RC)


lncide com uma angulação cefalica de 15° a 20°, na articulação
acromioclavicular.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência do ombro em ante-
roposterior (AP) com rotação externa do membro superior (Fi-
gura 15.164).

Anteroposterior (AP) bilateral - comparativa 2.

Essa e uma IncIdencIa reaIIzada na rotIna do estudo radIografIco das 3_ Clavicula 5 Processo Goracoide
: 1. Cabeça (Úmem)
articulações acromioclaviculares. Geralmente e realizada apenas g 2. Umero 4. Acrömio 6. Articulação acromioclavicular
uma incidência i com um ante P aro ( chassi ou detector di g ital de ta- . ‚ _
). Figura 15.164 (A e B) Imagem radiográfica da articulaçao
manho 30X40Cm (Ou 35,6x43,20m) atravessado, de mane'ra que 5 acromioclavicular em anteroposterior (AP) (A). Anatomia radiográfica da
as duas articulações apareçam na mesma imagem radiográfica. 5 articulação acromioclavicular na incidência em AP (B)
306 Técnicas Radiogräficas ' BIASOLI
...................................................................................................................................... ........................................................................................................................

Essa incidência pode ser realizada com ou sem peso nas mãos.
Semiaxial podálica em anteroposterior (Rockwood)
Com peso, o paciente deve segurar confortavelmente dois pesos
(um em cada mão), que devem ser iguais, e o paciente não deve Tambem denominada incidência de Rockwood, é usada comple-
fazer força com os membros superiores. mentarmente no estudo radiografico da articulação acromioclavi-
cular. O paciente deve permanecer imóvel e em apneia durante a
POSIÇÃO DO PACIENTE realização da incidência.
O paciente deve estar em posição ortostática (em pé), com a su-
perfície posterior do tórax em contato com o bucky vertical. O pla- PoslçÃo Do PACIENTE
no sagital mediano deve ser coincidente com a linha central do bu- O paciente deve estar em posição ortostãtica (em pe), com a su-
cky. Esse estudo comparativo também pode ser realizado através perficie posterior do tórax em contato com o bucky vertical. Esse
de duas incidências (uma para cada lado). exame também pode ser realizado com o paciente deitado em de-
cúbito dorsal na mesa bucky. O corpo do paciente deve ser ligei-
POSIÇÃO DO BRAÇO DO PACIENTE ramente rodado para o lado da articulação a ser radiografada de
Os membros superiores devem estar estendidos ao lado do corpo maneira que superfície posterior do tÓrax forme um ângulo aproxi-
(Figura 15.165). mado de 15° com o bucky vertical (ou com a mesa bucky).
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PoslçÃo Do OMBRO DO PACIENTE
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O membro superior deve estar estendido ao lado do corpo com
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a mão em supinação (palma da mão voltada para a frente). A arti-
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culação acromioclavicular a ser radiografada deve estar alinhada
com a linha central do bucky vertical (ou da mesa bucky) (Figura
15.167).

Figura 15.165 Posicionamento do paciente para a incidência das


articulações acromioclaviculares em anteroposterior (comparativa)

Figura 15.1 67 Posicionamento do paciente para a incidência da


articulação acromioclavicular em semiaxial
RAIO CENTRAL (RC)
lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- RAIO CENTRAL (RC)
tal), centralizado no plano sagital mediano, na metade da distância
lncide com uma angulação podálica de aproximadamente 30° com
entre as articulações acromioclaviculares (na incisura jugular).
relação ao anteparo (chassi ou detector digital), na articulação
acromioclavicular.
Fatores radiográficos ‚
Säo os mesmos utilizados para a incidência do ombro em an-
Fatores radiográficos
teroposterior com rotação externa do membro superior (Figura
São os mesmos utilizados para a incidência do ombro em an-
1 5.1 66).
teroposterior com rotação externa do membro superior (Figura
1 5.168).

Figura 15.166 Imagem radiogréfica das articulações acromioclaviculares


em anteroposterior (comparativa) a 30°
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA CLAVÍCULA 307

olaianbsg

1. Cabeça do úmero; 2. Acrômio; 3. Colo da espátula; 4. Espinha da escãpula; 5. Clavicula


saJoiiadnS sqiuaW
Figura 15.168 (A e B) Imagem radiogräfica da articulação acromioclavicular em semiaxial podálica anteroposterior (Rockwood) (A). Anatomia radiográfica 03102101
da articulação acromioclavicular em semiaxial podálica anteroposterior (Rockwood) (B)

ESTUDO RADIOGRÄFICO DA CLAviCULA ° Tipos de incidência e/ou posicionamento: anteroposterior


(AP), semiaxial anteroposterior e posteroanterior (PA).
Pontos anatömicos de referência superficial ° Rotina radi'ográfica básica: a rotina para o estudo radiografi-
da clavícula co da clavícula consiste em anteroposterior (AP) e semiaxial
São úteis para a identificação de estruturas anatômicas, o que faci- anteroposterior.
lita a realização do exame radiografico. Os principais pontos estäo I Tamanho do chassi: na radiografia analógica (filme radiogra-
a seguir (Figura 15.169). As clavículas são visíveis e palpáveis bila- fico) ou na radiografia computadorizada (RC), pode ser usado
teralmente nas regiões laterais superoanteriores do tórax. para cada incidência o tamanho 18x24cm (ou 24x300m). Na
radiografia analógica, pode também ser usado um chassi (filme
radiografico) dividido em partes através de colimação e/ou divi-
sor, sem prejuízo da região examinada.

Parâmetros- gerais de avaliação técnica das


_. .{incidé‘ndasparao exam radiogréfico da clavícula
A imagem radiografica deve estar nítida.
A escala de contraste adequado e representada pela visualiza-
ção do trabeculado Ósseo nítido e das partes moles.
I A identificação deve estar legível na imagem radiografica sem
superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, se-
guindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O mar-
cador de lado “D” (direito) ou “E” (esquerdo) deve estar presen-
te na imagem radiografica.
l A borda da colimação deve aparecer na imagem radiografica.

' ‘
1. Acrômio
2. Clavicula
Antepajrb, (c ass: cudetector digital) utiiiéado para
›- . , ic.-. 3. Incisurajugular vofestudo radiograflcoda clavícula .
Figura 15.169 Principais pontos anatömicos de referência superficial da
O tamanho do anteparo (chassi ou detector digital) a ser utilizado
clavicula
para cada incidência deve ser aquele que consiga incluir toda a
região anatômica em estudo (clavícula). Pode ser usado para cada
Regras gerais para o estudo radiográfico da incidência o tamanho 18×24cm (ou 24×30cm).
ciavícula
Incidências e posicionamentos para o estudo
Devem ser observadas as regras. citadas no Capítulo 11, Exame
Radiografico.
radiográfico da clavícula

Parâmetros radiográficos Essa incidência é utilizada na rotina do estudo radiografico da cla-


l I incidências e posicionamentos para o estudo radiográ- vícula. O paciente deve permanecer imÓvel e em apneia durante a
fico da clavícula: realização da incidência.
Técnicas Radiogréficas - BIASOLI
..................................................................................................................................................................................................................................................................

POSIÇÃO DO PACIENTE
Semiaxia/ anteroposterior
O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostática
(em pé), com a região posterior do tórax em contato com o bucky Também denominada incidência de Porcher, é utilizada na rotina
vertical. Essa incidência também pode ser realizada com o pacien- do estudo radiográfico da clavícula. O paciente deve permanecer
te deitado em decúbito dorsal na mesa bucky (Figura 15.170). imÓveI e em apneia durante a realização da incidência.
O membro superior (braco, antebraço e mão) do lado a ser ra-
POSIÇÃO DO PACIENTE
diografado deve estar estendido com a mão em posição neutra.
A linha hemiclavicular (do lado a ser radiografado) deve coincidir O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostática
com a linha central do bucky vertical (ou da mesa bucky). (em pé), com a região posterior do tórax em contato com o bu-
cky vertical (Figura 15.172). Essa incidência também pode ser
realizada com o paciente deitado em decúbito dorsal na mesa
bucky.
O membro superior (braço, antebraço e mão) do lado a ser ra-
diografado deve estar estendido com a mão em posição neutra.
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A linha hemiclavicular (do lado a ser radiografado) deve coincidir
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com a linha central do bucky vertical (ou da mesa buck ).
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Figura 15.170 Posicionamento do paciente para a incidência da clavícula


em anteroposterior (AP)

RAIO CENTRAL (RC)


Incide com uma inclinação cefálica de aproximadamente 15° a 20°,
com relação ao anteparo (chassi ou detector digital), na topografia Figura 15.172 Posicionamento do paciente para a incidência da clavícula
do 1/3 médio da clavícula. em semiaxial anteroposterior

Fatores radiográficos
RAIO CENTRAL (RC)
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i 5kV
mAs: aproximado na faixa de 15mAs i- 2mAs Incide com uma inclinação cefalica de aproximadamente 45° com
Distância foco-anteparo (dFoA): 1 m relação ao anteparo (chassi ou detector digital), na topografia do
Foco/grade: foco fino com grade fixa ou móvel (bucky) terço me'dio da clavícula.

PARÂMETROS DE AvAuAçÃo TECNICA DA INCIDENCIA EM


ANTEROPOSTERIOR (AP) DA CLAVÍCULA (FIGURA 15.171) Fatores radiográficos
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i 5kV
I A clavicula aparece com a sua parte medial (esternal) superpos-
mAs: aproximado na faixa de 15mAs i 2mAs
ta às primeiras costelas.
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
l As articulações acromioclavicular e esternoclavicular do lado
Foco/grade: foco fino com grade fixa ou móvel (bucky)
radiografado estäo visíveis na imagem radiográfica.

1. Clavicula; 2. Extremidade esternal; 3. Extremidade acromial; 4. Acrômio; 5. Processo coracoide

Figura 15.171 (A e B) Imagem radiográfica da clavícula em anteroposterior (AP) (A). Anatomia radiográfica da clavícula na incidência em AP (B)
ESTUDO RADIOGRÁFrco DO ESTERNO 309
r..............................................................................................................................................................................................................................................................

PARÂMETROS DE AvAuACÃo TÉCNICA DA |NC|DÊNC|A EM ESTUDO RADIOGRÄFICO DO ESTERNO


sEMiAxiAL ANTEROPOSTERIOR DA CLAviCuLA (FIGURA 15.173)
I A clavícula aparece sem superposição. Pontos anatömicos de referência superficial
do esterno
São úteis para a identificação de estruturas anatômicas, o que faci-
lita a realização do exame radiográfico (Figura 15.175). O esterno
ê todo palpável, localizado na linha mediana anterior do tórax.

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Figura 15.173 Imagem radiográfica da clavícula em semiaxial Jr,
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Posteroanterior (PA) p
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Essa incidência é utilizada complementarmente no estudo radio-


gráfico da clavícula, por ser de realização mais difícil (localização
da incidência do raio central). O paciente deve permanecer imóvel
e em apneia durante a realização da incidência.

PosiçÃo Do PACIENTE
O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostática
(em pê), com a região anterior do tórax em contato com o bucky
vertical (Figura 15.174). Essa incidência também pode ser realiza-
da com o paciente deitado em decúbito ventral na mesa bucky.
O membro superior (braço, antebraço e mão) do lado a ser ra- 1. Incisura jugular; 2. Esterno; 3. Processo xifoide
diografado deve estar estendido com a mão em posição neutra.
Figura 15.175 Principais pontos anatômicos de referência superficial do
A linha hemiclavicular (do lado a ser radiografado) deve Coincidir
esterno
com a linha central do bucky vertical (ou da mesa bucky).

Regras gerais para o estudo radiográfico do


esterno
Devem ser observadas as regras citadas no Capítulo 11, Exame
Radiográfico.

Parâmetros radiográficos
I Incidências para o estudo radiográfico do esterno: a roti-
na para o estudo radiográfico do esterno Consiste nas incidên-
Cias: obliqua posteroanterior direita (OAD), obliqua posteroan-
terior esquerda (OAE) e perfil.
I Tamanho do chassi: na radiografia analógica (filme radiográ-
fico) ou na radiografia computadorizada (RC), pode ser usado
Figura 15.174 Posicionamento do paciente para a incidência da clavícula para cada incidência o tamanho 18x24cm (ou 24x30cm).
em posteroanterior (PA)

Parâmetros gerais de avaliação técnica das


RAIO CENTRAL (RC) incidências para o exame radiográfico do esterno
lncide com uma inclinação podálica de aproximadamente 15° a
A imagem radiografica deve estar nítida.
20°, com relação ao anteparo (Chassi ou detector digital), na topo-
A escala de contraste adequado é representada pela visualiza-
grafia do terço medio da clavícula.
ção do trabeculado Ósseo nítido e das partes moles.
I A identificação deve estar legível na imagem radiográfica sem
Fatores radiográficos
superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, se-
São os mesmos utilizados para a incidência em anteroposterior
guindo rigorosamente os parâmetros convencionados.
(AP) da clavícula.
I A borda da colimação deve aparecer na imagem radiografica.
310 Técnicas Radiogra’ficas - BIASOLI
...............................................................................................................................................................................................................................................................

lncidéncias e posicionamentos para o estudo


radiográfico do esterno
Oblíqua posteroan terior direita (OAD)
Essa incidência é utilizada na rotina do estudo radiográfico do es-
terno. O paciente deve permanecer imóvel e em apneia durante a
realização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostática
(em pé), com a região anterior do tórax em contato com o bucky
vertical. Essa incidência também pode ser realizada com o pacien-
te deitado em decúbito ventral na mesa bucky (Figura 15.176).

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2 Membros
E e Superiores
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Figura 15.177 Imagem radiográfica do esterno em obliqua anterior


direita

Oblíqua posteroan terior esquerda (OAE)


Essa incidência ê utilizada na rotina do estudo radiografico do es-
terno. O paciente deve permanecer imóvel e em apneia durante a
realização da incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostatica
(em pé), com a região anterior do tórax em contato com o bucky
vertical (Figura 15.178). Essa incidência também pode ser realiza-
da com o paciente deitado em decúbito ventral na mesa bucky.
Figura 15.176 Posicionamento do paciente para a incidência do esterno
em obliqua posteroanterior direita

O paciente deve rodar o corpo para o lado esquerdo, de manei-


ra que a superficie anterior do tórax forme um ângulo aproximado
de 25° com o bucky vertical (ou com a mesa buck ).
Os membros superiores devem estar estendidos ao lado do
corpo. O esterno deve coincidir com a linha central do bucky verti-
cal (ou da mesa bucky).

RAIO CENTRAL (RC)


lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), saindo na topografia do terço médio do esterno (corpo do
esterno).

Fatores radiográficos
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i 5kV
mAs: aproximado na faixa de 50mAs i 5mAs
Distäncia foco-anteparo (dFoA): 1m
Foco/grade: foco fino com grade fixa ou móvel (bucky)

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TÉCNICA DO ESTERNO EM


OBLIQUA ANTERIOR DIREITA (FIGURA 15.177)
' I O esterno aparece a0 lado da Coluna
torécuca, superposto as Figura 15.178 Posicionamento do paciente para a incidéncia do esterno
costelas. E em obliqua anterior esquerda
ESTUDO RADIOGRÄFICO DO ESTERNO 311
p
...........................................................................................................................................................................................................................................................

O paciente deve rodar o cor p o p ara o lado direito, de maneira 5 . . .


‚ . . _
que a superfIcIe anterior do tórax forme um ângulo aproxImado
e Perfil (dire/to ou esquerdo)
de g
25° com o bucky vertical (ou com a mesa bucky). Essa incidência ê utilizada na rotina do estudo radiografico do es-
Os membros superiores devem estar estendidos a0 Iado do terno. O paciente deve permanecer imóvel e em apneia durante a
corpo. O esterno deve coincidir com a linha central do bucky verti- Ê realiZaÇãO da incidência-
cal (estativa) ou da mesa bucky. _
PosIÇAo Do PACIENTE
RAIO CENTRAL (RC) O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostatica
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- (em pé), em perfil (de Iado), com a regiäo lateral do törax (direita OU
tal), saindo na topografia do terço médio do esterno (corpo do esquerda) em contato com 0 bucky vertical (Figura 15-130)- Essa
esterno). incidência também pode ser realizada com o paciente deitado em
decúbito lateral (direito ou esquerdo) na mesa bucky ou também
em decúbito dorsal com raios horizontais.
Fatores radiográficos
Os membros superiores devem estar posicionados sobre a ca-
São os mesmos utilizados para a incidência em oblíqua anterior
beça. O esterno deve coincidir com a linha central do bucky verti-
direita do esterno (Figura 15.179).
cal (ou da mesa bucky).
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Figura 15.180 Posicionamento do paciente para a incidência do esterno


em perfil

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), saindo na topografia do terço médio do esterno (corpo do
esterno).

1. Clavicula 5
2. Manúbrio do esterno E Fatores
3. Corpo do esterno radiográficøs
‚ ‚._ . .
4, Sinfise manübrio esternal kV =1: ze + .K: aprOXImadO na fa'xa de 65kv i 5kv

(ängub do esterno) § mAsz' aproximado naaixa de '70mAs i 5mAs


5. Processo xifoide
5 Distância foco~anteparo (dFoA): 1 m
Figura 15-179 (A e B) Ê Foco/grade: foco fino com grade fixa ou móvel (bucky)
Imagem radiográfica i
do esterno em oblíqua g .. _ .
anterior esquerda (A). PARAMETROS DE AVALIAÇAO TECNICA DA INCIDÊNCIA EM
Anatomie radiogräfica ã PERFIL DO ESTERNO (FIGURA 15.181)
do esterno em oblíqua i
anterior esquerda (B) E I O esterno aparece sem superposições, em perfil.
.............................................................................................................................................................................................................................................................

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1. Manúbrio do esterno
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2. Corpo do esterno
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_ 3. Processo xifoide
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4. Sinfise manubrioesternal (ângulo do esterno)
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_ Supt-norm,
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Figura 15.181 (A e B) Imagem
_ radiográfica do esterno em perfil (A).
Anatomia radiográfica do esterno em
perfil (B)

ESTUDO RAploeRÁFlco DAS Regras gerais para o estudo radiográfica das


ARTICU LAçoEs ESTERNOCLAVICU LARES articulações esternoclaviculares
Pontos anatömicos de referência superficial Devem ser observadas as regras citadas no Capítulo 1 1, Exame
Radiográfico.
das articulações esternoclaviculares
São úteis para a identificação de estruturas anatômicas, facilitan-
Parâmetros radiográfícos
do a realização do exame radiográfico. Os principais pontos são
(nra 15.182): O estudo radiográfico das articulações esternoclaviculares é sem-
I As articulações esternoclaviculares: palpáveis na região pre comparativo.
anterior mediana do tórax, na borda superior do esterno. I Incidéncias e posicionamentos para o estudo radiográfi-
I A incisura jugular (manübrio do esterno): palpável na re- co das articulações esternoclaviculares:
gião mediana anterossuperior do tórax. ° Tipos de incidência e/ou posicionamento: posteroanterior
(PA), posteroanterior (PA) - variante, posteroanterior (PA)
com angulação cefálica, anteroposterior (AP) com angulação
cefálica, anteroposterior (AP) com carga, oblíquas posteroan-
teriores (direita e esquerda) e perfil (direito ou esquerdo).
° Rotina radiográfica básica: a rotina para o estudo radiográfico
das articulações esternoclaviculares consiste em posteroan-
terior (PA) e oblíquas posteroanteriores (direita e esquerda).
I Tamanho do chassi: na radiografia analógica (filme radiográ-
fico) ou na radiografia computadorizada (RC), pode ser usado
para cada incidência o tamanho 13x18cm (ou 18x24cm). Na
radiografia analógica, pode também ser utilizado um chassi (fil-
me radiográfico) dividido em partes através de colimação e/ou
divisor, sem prejuízo da região examinada.

Parâmetros gerais de avaliação técnica das


incidências para o exame radiográfica das
articulações esternoclaviculares:
I A imagem radiográfica deve estar nítida.
I A escala de contraste adequado é representada pela visualiza-
ção do trabeculado Ósseo nítido e das partes moles.
I A identificação deve estar legível na imagem radiográfica sem
superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, se-
guindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O mar-
1. Incisura jugular; 2: Articulação esternoclavicular; 3. Esterno cador de lado “D” (direito) ou “E” (esquerdo) deve estar presen-
Figura 15.182 Principais pontos anatömicos de referência superficial das te na imagem radiográfica.
articulações esternoclaviculares I A borda da colimação deve aparecer na imagem radiográfica.
ESTUDO RADIOGRÄFICO DAS ARTICULACÖES ESTERNOCLAVICULARES 313
.......................................................................................................................................................................................................................................................

lncidéncias e posicionamentos para o


estudo radiográfico das articulações
esternoclaviculares
Posteroan teríor (PA)
Essa incidência ê utilizada na rotina do estudo radiográfico das ar-
ticulações esternoclaviculares. Embora não apresente muito bem
a borda articular esternal, tem importância no estudo comparativo
das articulações esternoclaviculares. O paciente deve permanecer
imóvel e em apneia durante a realização da incidência.

PoslçÃo Do PACIENTE
O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostática
(em pé), com a região anterior do tórax em contato com o bucky
vertical (Figura 15.183). Essa incidência também pode ser realiza-
da com o paciente deitado em decúbito ventral na mesa bucky.
Os membros superiores devem estar estendidos ao lado do
corpo. O manúbrio deve coincidir com a linha central do bucky
vertical (ou da mesa bucky).

1. Clavícula - extremidade esternal; 2. Manúbrio do esterno; 3. Incisura jugular;


4. Articulação esternoclavicular

Figura 15.184 (A e B) Imagem radiográfica das articulações


esternoclaviculares em posteroanterior (A). Anatomia radiográfica das
articulações esternoclaviculares na incidência em posteroanterior (B)

Oblíçuas posteroanteriores (direita e esquerda)


Essas incidências são utilizadas na rotina do estudo radiográfico
das articulações esternoclaviculares. O paciente deve permanecer
imóvel e em apneia durante a realização de cada incidência.

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostatica
(em pé), com a região anterior do tórax em contato com o bucky
vertical (Figura 15.185). Essa incidência também pode ser realiza-
da com o paciente deitado em decúbito ventral na mesa bucky.

Figura 15.183 Posicionamento do paciente para a incidência das


articulações esternoclaviculares em posteroanterior

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digital),
saindo na topografia da incisura jugular (manúbrio do esterno).

Fatores radiográficos
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i 5kV
mAs: aproximado na faixa de 35mAs i 5mAs
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
Foco/grade: foco fino com grade fixa ou móvel (bucky)

PARÂMETROS DE AvALIAçÃo TÉCNICA DA INCIDÊNCIA


EM POSTEROANTERIOR DAS ARTICULAÇÕES
ESTERNOCLAVICULARES (FIGURA 15.184)
.V AS extremidades mediais das Clavículas aparecem Visíveis de
. FIgura 15.185 Posicionamento do paciente para a incidência das
Cada lado da coluna toräcica, superpostas àS costelas. E articulações esternoclaviculares em oiqua anterior (direita ou esquerda)
Técnicas Radiogräficas I BIASOLI
..............................................................................................................................................................................................................................................................

O paciente deve rodar o corpo para o lado oposto ao lado a


ser radiografado (esquerdo == oblíqua anterior direita e direito =
obliqua anterior esquerda), de maneira que a superficie anterior do
tórax forme um ângulo aproximado de 25° com o bucky vertical (ou
com a mesa bucky).
Os membros superiores devem estar estendidos ao lado do
corpo. O manúbrio deve coincidir Com a linha central do bucky
vertical (ou da mesa bucky).

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digital),
saindo na topografia da incisura jugular (manúbrio do esterno).

Fatores radiográficos
O
kV == 2e -I~ K: aproximado na faixa de GOkV i 5kV
.EE
U mAs: aproximado na faixa de 50mAs :|: 5mAs
EG U)
L

O
|—
|—
O Distância foco-anteparo (dFoA): 1m Figura 15.1 87 Posicionamento do paciente para a incidência das
Q
r-
O C Foco/grade: foco `fino com grade fixa ou móvel (bucky) articulações esternoclaviculares em posteroanterior - variante (Hobbs)
H CD
2 E
d.)
Superiores
3 Q)
C.
m
PARÂMETROS DE AvAL|AçÃo TÉCNICA DA INCIDE‘NCIA EM
LU OBLlOUA POSTEROANTERIOR (FIGURA 15.186) Os membros superiores devem estar flexionados, Com os res-
As articulações esternoclaviculares aparecem visíveis ao lado da pectivos cotovelos apoiados na mesa de exames e as mãos na
coluna torácica, superpostas às costelas. cabeça. A Coluna Cervical deve estar paralela ao anteparo (chassi
ou detector digital). O manúbrio deve coincidir com a linha central
Posteroanterior (PA) - variante do anteparo (Chassi ou detector digital).

Tambem Conhecida como incidência de Hobbs, é utilizada Comple- RAIO CENTRAL (RC)
mentarmente no estudo radiografico das articulações esternoclavi- Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
culares. Possibilita evidenciar deslocamentos no plano anteropos- tal), na topografia T2.
terior. O paciente deve permanecer imóvel e em apneia durante a
realização da incidência.
Fatores radiográficos
PosICÃo DO PACIENTE kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i' 5kV
mAs: aproximado na faixa de 30mAs i 5mAs
O paciente deve estar sentado na extremidade da mesa, com o
Distância foco-anteparo (d FoA): 1 m
rebordo costal inferior (região anterior do tórax) em Contato Com o
Foco/grade: foco fino sem grade
anteparo (chassi ou detector digital) (Figura 15.187).

1. Clavicula - extremidade esternal; 2. Manübrio do esterno; 3. Incisura jugular; 4. Articulação esternoclavicular

'FÍQUI'B 15.186 (A e B) Imagem radiogräfica das articulações esternoclaviculares em oblíqua posteroanterior (direita ou esquerda) (A). Anatomia radiográfica
das articulações esternoclaviculares na incidência em oblíqua posteroanterior (direita ou esquerda) (B)
ESTUDO RADIOGRÃFICO DAs ARTICULAÇÕES EsTERNOcLAvIcu LARES
man ..........................................................................................................................................................................................................................................................

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TECNICA DA INÇIDÊNOIA EM do corpo. A cabeça deve estar posicionada sem rotação com o
PosTERoANTERIOR - vARIANTE (HOBBS) DAS ARTIÇULAÇÓES mento apoiado na mesa bucky. O manúbrio deve coincidir com a
ESTERNOCLAVICULARES (FIGURA 15.188) linha central da mesa bucky.
I As extremidades mediais das claviculas aparecem projetadas
sobre o manúbrio. RAlO CENTRAL (RC)
Incide com angulação cefálica de 35° saindo na topografia da arti-
culação esternoclavicular.

Fatores radiográficos
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i 5kV
mAs: aproximado na faixa de 35mAs i: 5mAs
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
Foco/grade: foco fino sem grade

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TÉCNICA DA INÇIDÊNÇIA EM


POSTEROANTERIOR COM ANGULAÇÃO ÇEFÁLIÇA DAS U3 a
ARTICULAÇOES ESTERNOÇLAVIÇULARES (FIGURA 15.190) :
'O
‘3 otaIenbsg
I As interlinhas articulares aparecem projetadas na imagem ra- 5
¬

diográfica. ro
[/1 smqmaw
Ooromol

1. Clavicula; 2. 1il costela; 3. Esterno; 4. Extremidade esternal da clavicula

Figura 15.188 (A e B) Imagem radiográfica das articulações


esternoclaviculares em posteroanterior - variante (Hobbs) (A). Anatomia
radiográfica das articulações esternoclaviculares na incidência em
posteroanterior - variante (Hobbs) (B)

Iações esternoclaviculares. O paciente deve permanecer imóvel e


em apneia durante a realização da incidência.

POSiÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar em decúbito ventral na mesa bucky (Figura
15.189). Os membros superiores devem estar estendidos ao lado

Figura 15.190 Imagem radiogräfica das articulações esternoclaviculares


em posteroanterior com angulação cefálica

Larson ou incidência de Serendipity, é utilizada complementarmen-


te no estudo radiográfico das articulações esternoclaviculares. O
paciente deve permanecer imÓveI e em apneia durante a realização
da incidência.

POSIÇÃO DO PAÇIENTE
O paciente deve estar em decúbito dorsal na mesa bucky (Figura
15.191). Os membros superiores devem estar estendidos ao lado
do corpo. O manúbrio deve coincidir com a linha central da mesa
bucky.
` " '
\\u_

RAIO CENTRAL (RC)


Figura 15.189 Posicionamento do paciente para a incidência das
articulações esternoclaviculares em posteroanterior com angulação cefálica Incide com inclinação cefálica de 40° no manúbrio.
316 Técnicas Radiogra'ficas I BIASOLI
...............................................................................................................................................................................................................................................................

POSIÇÃO DO PACIENTE
O paciente deve estar em decúbito dorsal na mesa bucky. O ma-
núbrio deve coincidir com a linha central da mesa bucky.
Na incidência em repouso, os membros superiores devem estar
estendidos ao lado do corpo (Figura 15.193A). Na incidência com
carga, os membros superiores devem estar posicionados para ci-
ma, ao lado da cabeça (Figura 15.1938).

RAIO CENTRAL (RC)


Incide com inclinação podálica de 20° no manübrio.

Fatores radiograficos
kV = 2e + K; aproximado na faixa de 60kV :t 5‘kV
mAs: aproximado na faixa de 30mAs i 5mAs
O Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
'J
Foco/grade: foco fino-sem grade
:Em
:YU
4-—
I—SC
3::
'-:à“a: Figura 1 5.1 91 Posicionamento do paciente para a incidência das
É$23 : articulações esternoclaviculares em anteroposterior com angulação cefálica
zum
_.
U
T;
Lu

Fatores radiográficos
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i45kV
mAs:~` aproximado na faixa de 30mAs i- 5mAs
O
Distância foco-anteparo (dFoA): 1 m
Foco/grade: foco fino com grade fixa ou móvel (bucky)

PARÂMETROS DE AvAuAçÃo TÉCNICA DA INcioÊNclA EM


ANTEROPOSTERIOR (AP) COM ANGULAçÃo CEFÄLICA DAS
ARTICULACÖES ESTERNOCLAVICULARES (FIGURA 15.192)

Anteroposterior (AP) com carga


Também conhecida como incidência de Abel, é utilizada comple-
mentarmente no estudo radiografico das articulações esternoclavi-
culares. O paciente deve permanecer imóvel e em apneia durante
a realização da incidência. São realizadas duas incidências: uma
em repouso e outra com carga.

Figura 15.193 (A e B) Posicionamento do paciente para a incidência das


articulações esternoclaviculares em anteroposterior (AP) em repouso (A) e
AP corn carga (B)

Figura 15.192 Imagem radiográfica das articulações esternoclaviculares


em anteroposterior (AP) com angulação cefálica
EsTuDO RADIOGRÁFIcO DAS ARTICULAÇÕES EsTERNOcLAvIcu LAREs 317

PARÄMETROS DE AVALIAÇÃO TEONIÇA DA INÇIDÊNÇIA EM


ANTEROPOSTERIOR (AP) COM CARGA DAS ARTICULAÇÓES
ESTERNOÇLAvIcuLARES (FIGURA 15.194)

Repouso Com carga

(D

š
{P

.J
U
¬
saioi aclns O
U)

Figura 15.194 (A e B) Imagem radiográfica das articulações esternoclaviculares em anteroposterior (AP) em repouso (A) e com carga (B)

membros Superiores devem estar estendidos e posicionados para


Perfil (direito ou esquerdo)
trás. As articulações esternoclaviculares devem coincidir com a li-
Essa incidência é utilizada complementarmente no estudo radio- nha central do bucky vertical (estativa).
gráfico das articulações esternoclaviculares, em Suspeita de luxa-
Essa incidência também pode Ser realizada com o paciente dei-
Ção esternoclavicular. O paciente deve permanecer imóvel e em
tado em decúbito dorsal com raios horizontais, com Os membros
apneia durante a realização da incidência.
Superiores estendidos e posicionados ao lado do corpo. O centro
POSIÇÃO DO PACIENTE- das articulações esternoclaviculares deve coincidir com o centro do
bucky vertical (estativa).
O paciente deve estar preferencialmente em posição Ortostática
(em pé), em perfil (de lado), com a região lateral (direita Ou esquer-
RAIO CENTRAL (RC)
da) do tórax em contato com O bucky vertical (Figura 15.195). Os
lncide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), nas articulações esternoclaviculares.

Fatores radiográficos
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 65kV i- 5kV
mAs: aproximado na faixa de 70mAs i 5mAs
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
Foco/grade: foco fino com grade fixa Ou móvel (bucky)

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO TEONIÇA DA INcIDÊNcIA EM


PERFIL DAS ARTIcULAÇOES EsTERNOcLAvIcuLARES
(FIGURA 15.196)

I As articulações esternoclaviculares aparecem superpostas.

Figura 15.195 Posicionamento do paciente para a incidência das


articulações esternoclaviculares em perfil
Técnicas Radiográficas ' BIASOLI

O
.2
O
CD (D U1
1. Clavicula - extremidade esternal; 2. Manübrio do esterno; 3. Articulação esternoclavicular
õ no
‚.—
L—
Q)
L
O
O E ’E Figura 15.196 (A e B) Imagem radiográfica das articulações esternoclaviculares em perfil (A). Anatomia radiográfica das articulações esternoclaviculares
4-! O) Q)
Q)
E
Q. em perfil (B)
GJ
3 OJ (f)
U
VI
LU

ESTUDO RADIOGRÄFICO DAS COSTELAS Regras gerais para o estudo radiográfico das
costelas
Pontos anatömicos de referência superficial
Devem ser observadas as regras citadas no Capítulo 11, Exame
das costelas
Radiográfico.
São úteis para a identificação de estruturas anatômicas, o que faci-
lita a realização do exame radiográfico. Os principais pontos estão Parâmetros radiográficos
a seguir (Figura 15.197):
I lncidéncias e posicionamentos para o estudo radiográ-
I As 1êê costelas anteriores podem ser palpadas logo abaixo das
fico das costelas:
clavículas, junto ao manúbrio do esterno. ° Tipos de incidência e/ou posicionamento: anteroposterior
I A borda superior do esterno (inoisura jugular) esta no mesmo (AP) (unilateral ou bilateral), oblíqua anteroposterior e oblí-
nível das 3êšë costelas posteriores. qua posteroanterior.
I O ângulo do esterno está no mesmo nível das 4—3—3— costelas pos- ° Rotina radiográfica básica: a rotina para o estudo radiogra-
teriores. fico das costelas consiste nas incidências anteroposterior
I O processo xifoide está no mesmo nível das 9-3§ costelas pos- (AP) (unilateral ou bilateral) e oblíqua anteroposterior.
teriores. I Tamanho do chassi: na radiografia analógica (filme radio-
gráfico) ou na radiografia computadorizada (RC), pode ser usado
para cada incidência o tamanho 30x40cm (ou 35,6x43,20m).

Parâmetros gerais de avaliação técnica das


incidências para o exame radiográfico das costelas
I A imagem radiográfica deve estar nítida.
I A escala de contraste adequado é representada pela visualiza-
ção do trabeculado Ósseo nítido e das partes moles.
I A identificação deve estar legível na imagem radiografica sem
superpor nenhuma parte da região anatômica em estudo, se-
guindo rigorosamente os parâmetros convencionados. O mar-
cador de lado “D” (direito) ou “E” (esquerdo) deve estar presen-
te na imagem radiográfica.
I A borda da colimação deve aparecer na imagem radiografica.
I A primeira deve estar presente na imagem radiográfica. Na im-
possibilidade de incluir todas as costelas em apenas uma ima-
gem, deve ser feita uma incidência localizada das costelas in-
feriores.

lncidências e posicionamentos para o estudo


radiográfico das costelas

1. Primeiras costelas anteriores; 2. lncisura jugular; 3. Ângulo do esterno; 4. Processo xifoide


Anteroposterior (AP) unilateral
Figura 15.197 Principais pontos anatömicos de referência superficial das Essa incidência é utilizada na rotina do estudo radiográfico das
costelas costelas. Todas as costelas do hemitÓrax em estudo devem estar
ESTUDO RADioGRÁFico DAS COSTELAS 31 9
m .............................................................................................................................................................................................................................................................

presentes na imagem radiografica. O paciente deve permanecer


. , . . _ . . A . Fatores radiogräficos (Figura 15.199)
imovel e em apneia durante a realizacao da Incidência.
: kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i 5kV
POSICÄO DO pACIENTE mAs: aproximado na faixa de 45mAs i 5mAs
I
Distância foco-anteparo (dFoA): 1m
O p aciente deve estar p referencialmente em p osi Ç ão ortostática _ ‚
Foco/grade: foco fino com grade fixa ou móvel (bucky)
(em pé), com a região posterior do hemitÓrax a ser radiografado
em contato com o bucky vertical (Figura 15.198). Essa incidência
também pode ser realizada com o paciente deitado em decúbito AnterOPOSteflOf (AP) bilateral
dorsal na mesa bucky. Essa incidência pode ser utilizada na rotina do estudo radiografico
_
Os membros superiores devem estar estendidos ao lado do bilateral das costelas
corpo, ou posicionados sobre a cabeça. A linha hemiclavicular O paciente deve permanecer imövel e em apneia durante a rea-
(centro do hemitÓrax) do lado a ser radiografado deve coincidir
Iizaqäo da incidéncia
com a linha central do bucky vertical (ou da mesa bucky).
PosiÇÃo DO PACIENTE
RA'O CENTRAL (RC) O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostática m
Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi- (em pé), com a região posterior do tórax em contato com o bucky .É
tal), centralizado na linha hemiclavicular (centro do hemitórax), na vertical (Figura 15.200). Essa incidência também pode ser realiza- š š š
topografia do centro do corpo do esterno. da com o paciente deitado em decúbito dorsal na mesa bucky. š â ä

ä»

Figura 15.200
Posicionamento
Figura 15.198 do paciente para
Posicionamento a incidência das
do paciente para a costelas em
incidência das costelas anteroposterior
em anteroposterior (bilateral)

1. Clavicula
2. Escápula
3. Umero
4. Processo transverso de T1
5. 1ä costela
6. 12ê costela
7. 7al costela
8. 10ê costela
9. Croça da aorta
10. Átrio direito

Figura 15.199 (A e B) Imagem radiografica


das costelas em anteroposterior (AP) (A). Anatomia
radiogra’fica das costelas na incidência em AP (B)
Técnicas Radiogra’ficas I BIASOLI
................................................................................................................................................................................................................................................................

Os membros superiores devem estar estendidos ao lado do


Corpo, ou posicionados sobre a cabeça. O plano sagital mediano
do tórax deve coincidir com a linha central do bucky vertical (ou da
mesa bucky).

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), centralizado na linha sagital mediana, na topografia do centro
do corpo do esterno.

Fatores radiográficos
São os mesmos utilizados para a incidência em anteroposterior
unilateral para costelas (Figura 15.201).

O
2
Q
L"
O
(_
O
H

B Membros
Q)
e Superiores
CT
m
UJ

Figura 15.202 Posicionamento do paciente para a incidência das


costelas em oblíqua anteroposterior

do corpo, com o lado a ser radiografado ligeiramente abduzido.


O centro do hemitÓrax (linha hemiclavicular) a ser radiografado
deve coincidir com a linha central do bucky vertical (ou da mesa
bucky).

RAIO CENTRAL (RC)


Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi-
tal), centralizado na linha hemiclavicular, na topografia do centro
do corpo do esterno.

Fatores radiográficos
kV = 2e + K: aproximado na faixa de 60kV i 5kV
mAs: aproximado na faixa de 45mAs i 5mAs
Distância foco-anteparo (dFoA): 1 m
Foco/grade: foco fino com grade fixa ou móvel (bucky)
Figura 15.201 Imagem radiográfica das costelas em oblíqua
anteroposterior (bilateral)
PARÂMETROS DE AvALiAçÃo TÉCNICA DA INCIDENCIA EM
OBLIOUA ANTEROPOSTERIOR DAS COSTELAS (FIGURA 15.203)

I Visualizam-se todas as costelas do lado radiografado sem su-


Obliqua anteroposterior perposição. Na impossibilidade, deve-se fazer uma incidência
Essa incidência e' utilizada na rotina do estudo radiografico das localizada das costelas inferiores.
Costelas. Ela possibilita a visualização de cada costela sem super-
posição. O paciente deve permanecer imóvel e em apneia durante '
Oblique posteroanterior
a realização da incidência.
Essa incidência e' utilizada complementarmente no estudo radio-
POSIÇÃO DO PACIENTE gráfico das costelas. Deve ser evitada devido à grande superposi-
O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostática ção das estruturas anatômicas. O paciente deve permanecer imÓ-
(em pé), com a região posterior do hemitÓrax a ser radiografado vel e em apneia durante a realização da incidência.
em contato com o bucky vertical (Figura 15.202). Essa incidência
PosiÇÃo Do PACIENTE
também pode ser realizada com o paciente deitado em decúbito
dorsal na mesa bucky. O paciente deve estar preferencialmente em posição ortostatica
O paciente deve rodar o corpo para o lado a ser radiogra- (em pe'), com a região anterior do hemitÓrax a ser radiografado
fado, de maneira que a superfície posterior do tórax forme um em contato com o bucky vertical (Figura 15.204). Essa incidência
ângulo aproximado de 45° com o bucky vertical (ou com a mesa também pode ser realizada com o paciente deitado em decúbito
bucky). Os membros superiores devem estar estendidos ao lado ventral na mesa bucky.
ESTUDO RADIoGRÁFico DAS COSTELAS 321

m
L]:

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3. 12Ê costela
4. 115 costela
5. L1; 6. T12

Figura 15.203 (A e B) Imagem radiográfica das costelas em oblíqua anteroposterior (A). Anatomia radiográfica das costelas na incidência em oblíqua
anteroposterior (B)

O paciente deve rodar o corpo para o lado oposto ao lado a ser RAIO CENTRAL (RC)
radiografado, de maneira que a superfície anterior do hemitÓrax for- Incide perpendicularmente ao anteparo (chassi ou detector digi—
me um ängulo aproximado de 45° com o bucky vertical (ou com a tal), centralizado na linha hemiclavicular, na topografia do centro
mesa bucky). Os membros superiores devem estar estendidos ao d0 Corpo d0 esterno.
'
lado do corpo, com o lado a ser radiografado ligeiramente abduzi-
do. O centro do hemitörax a ser radiografado (Iinha hemiclavicular) Fatores radlograflcos
' Säo os mesmos utilizados para a incidência em oblíqua antero-
deve coincidir com a linha central do bucky vertical (ou da mesa .
posterior para costelas (Figura 15.205).
bucky).

Figura 15.204 Posicionamento do paciente para a incidência das Figura 15.205 Imagem radiogräfica das costelas em obliqua
costelas em obliqua posteroanterior E posteroanterior
Técnicas Radiogra'ficas I BIASOLI
................................................................................................................................................................................................................................................................

Erro comum no exame radiográfica das Errado

costelas

POW _ ‚ „ . ..
@
ANTEROPOSTERIOR (AP)
Quando o anteparo (chassi ou detector digital) não é posicionado
corretamente, a imagem radiográfica resultante aparecerá cortada
(Figura 15.206).

Toracico

Membros
e Superiores

Esqueleto

Correta

Figura 1 5.207 (A e B) Imagem radiográfica em oblíqua anteroposterior


das costelas, com posicionamento errado do anteparo (A). Imagem
radiográfica correta, em oblíqua anteroposterior das costelas (B)

gsruno RADIOGRÄFICO DA IDADE


Figura 15.206 (A e B)
OSSEA
Imagem radiográfica em A determinação da idade Óssea corresponde ao estudo da matura-
anteroposterior (AP) das ção Óssea. Seu princípio baseia-se na cronologia da evolução do
costelas, com posicionamento
aparecimento dos núcleos epifisários e no desaparecimento das
errado do anteparo (A).
Imagem radiográfica correta, cartilagens de conjugação dos ossos longos.
em AP das costelas (B) Entre os vários metodos de avaliação disponíveis, o de Greulich
& Pyle é o mais usado. Consiste na análise de uma imagem radio-
gráfica da mão e do punho esquerdos em posteroanterior (PA)
(Figura 15.208).
oBLiouA ANTERoPosTERIoR Com menor frequência, é usado o método de Sauvegrain &
Quando o anteparo (chassi ou detector digital) não é posicionado Nahum. Tal estudo necessita das imagens radiográficas do joelho
corretamente, a imagem radiográfica resultante aparecerá cortada esquerdo do paciente nas incidências em anteroposterior (AP) e
(Figura 15.207). perfil, associadas ao método de Greulich & Pyle.
BIBLIOGRAFIA 323
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