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Moldagem Anatômica
- Definição: é uma moldagem que tem por finalidade obter a configuração geral da área basal e também das partes moles que a
circunscrevem, durante os movimentos fisiológicos que lhe são comuns;
- O assentamento da moldeira requer muita força (uns 10kg de força), para que a moldeira pegue detalhes corretamente;
Zonas de Pendleton
http://odontoup.com.br/delimitacao-da-area-basal/
• Zona de alívio
- Região que deve ser aliviada na moldagem para que a mucosa não receba os esforços;
- Exemplos: rafe palatina, espículas ósseas, rebordo em lâmina de faca;
• Observe nas imagens abaixo cada uma das zonas em um modelo superior (2 imagens de cima) e inferior (as 3 de baixo):
• Legenda:
Amarelo -------- zona de suporte principal;
Azul -------------- zona de suporte secundário;
Laranja ---------- zona de selamento periférico;
Vermelho ------- zona de selamento posterior;
Verde ------------ zona de alívio;
A prótese inferior é mais difícil de se fixar (retenção), pois alguns movimentos causam a remoção acidental da mesma. Tem que
ensinar o paciente a evitar fazer os movimentos que culminam na soltura, é questão de treino;
- Controle neuromuscular
- Ex: indivíduo com Mal de Parkinson ou pós-AVC costumam ter problemas para a prótese fixa ficar firme;
• Fatores Psíquicos:
- Valor da cooperação e compreensão do paciente;
- Influência negativa da atitude mental do pessimismo;
- Pacientes: receptivos, cépticos, histéricos, indiferentes;
• Fatores Físicos ★
- Adesão;
- Coesão;
- Tensão superficial;
- Pressão atmosférica;
Iremos discorrer acerca destes 4 fatores Físicos devido à sua importância!!
I – ADESÃO
- O aumento da força de adesão de duas superfícies de sólidos com presença de película de líquido foi constatado pelas
experiências de Budgett;
- Sendo assim, temos um cenário vantajoso na cavidade oral, visto que há a constante presença da saliva;
II – COESÃO
- É a força que une as partículas que constituem um corpo;
- EX: quando duas placas de vidro são justapostas, apresentam uma certa dificuldade de separação, mas não é impossível
separá-las, pois suas superfícies são irregulares a nível microscópico, mesmo que tenham passado por inúmeros processos de
polimento. Porém, se colocarmos uma película de água entre as mesmas placas, esta força aumenta consideravelmente pelo
aumento de pontos de contato (a água preenche as irregularidades das superfícies de ambas as placas). Se ao invés de água
colocarmos óleo, tal força aumentará ainda mais pois o fenômeno da adesão foi auxiliado pela força de coesão do óleo em si,
que é maior que a força de coesão da água.
- A tensão superficial é responsável por conferir formato de bolha de uma gota d’água, por exemplo.
Quanto menor a tensão superficial, maior a retenção e maior o molhamento (da saliva)!
IV – PRESSÃO ATMOSFÉRICA
- Segundo Nagle & Sears, a pressão atmosférica atua transitoriamente, pois normalmente uma dentadura se mantém em
posição às custas das forças de adesão coesão e tensão superficial. A pressão atmosférica só atua quando aparece alguma força
que tende a deslocar a prótese.
- O uso de câmaras de vácuo em dentaduras está caindo em desuso pois causa lesões no palato duro (como ilustra a imagem):
Materiais de Moldagem
- Finalidades:
A) Fundamental:
- Termoplásticos e não-termoplásticos;
B) Complementar:
- Termoplásticos e não-termoplásticos;
C) Duplicação;
- Requisitos: tempo de trabalho favorável, grau de plasticidade, alteração dimensional e morfológica, resistência à fratura;
II) Godiva:
- Técnica com compressão;
- Exige retirada no meio da moldagem para re-aquecimento do material, duas vezes;
Alto: tem mais altura do que largura, paredes vestibular e lingual/palatina são quase paralelas;
- Deseja-se determinar a posição natural e conveniente da mandíbula em relação à maxila no sentido vertical, ou seja, a
Dimensão Vertical.
Dimensão Vertical
- É a distância entre o mento e a base do nariz, relativo ao 1/3 inferior da face;
- É a posição da mandíbula em que os músculos elevadores e abaixadores estão em equilíbrio;
Oclusão Ideal
- ATM em posição de saúde;
- Músculos em tônus;
- Dentes em MIC;
--- Segundo Lins Villaça (1970), o EFL é um fator mais instável e variável, enquanto que o EFP é estável e constante;
---- Métodos----
• DVO direto:
- Boos: potência muscular máxima;
- Monson: deglutição;
- Máscara facial;
• DVR:
- Sears: rebordos paralelos (posterior);
- Turner & Fox: reconstituição facial;
- Willis: proporções faciais (canto do olho até comissura equivale à base do nariz até o mento);
- Brodie & Thompson: imutabilidade do DVR distância násio-subnásio 49.5% do násio-gônio (X = 50.5 x A);
- Silverman: fonético, observação do EFP;
Exemplos:
Paciente Nº1 tem EFL de 8,0mm e DVO de 60...
Curva de Spee: curva ântero-posterior (de canino a molares, impede a desoclusão dos dentes posteriores); compensa a descida
dos côndilos nos movimentos horizontais. Curva de Monson: curva vestíbulo-lingual; sem ela, não haveria balanceamento da PT,
devido ao abaixamento do côndilo e ao levantamento do outro, na lateralidade.
Linha Intermaxilar:
- Linha que une a crista dos rebordos superior e inferior; tem em torno de 80° de inclinação. A inclinação dá direção às fibras do
masseter;
-- Há importância em se forçar uma inclinação ântero-posterior randômica;
Fenômeno de Christensen
- O deslocamento do côndilo para baixo cria um espaço entre os dentes posteriores, que é denominado espaço de Christensen.
Ao abaixamento mandibular posterior, durante o movimento de protrusão, denomina-se fenômeno de Christensen.
- Na ausência de uma correta curva de compensação, na hora da protrusão, haverá desoclusão dos posteriores. Isto acarretaria
em má-adaptação da prótese.
• Solução:
- Canaleta de 6 mm de largura e inserção de material abrasivo (gesso + material abrasivo), sendo a proporção de 3:1 (gesso –
pó). É importante que haja um pequeno excesso acompanhando o plano.
- Indivíduo fará movimentos de protrusão e lateralidade para que ele mesmo realize o desgaste nas proporções corretas. Daí
eventualmente chega-se na DVO original.
- Esta técnica é chamada desgaste de Patterson (fisiológica). Há outras técnicas diferentes desta, mas apresentam resultados
inferiores;
- O desgaste de Patterson visa criar, portanto, uma curva de compensação personalizada, através da desprogramação da
musculatura na DVO correta. O índice de acerto horizontal é magnificado.
- A montagem no articulador seguirá a ordem: 1º o plano superior, com o arco facial; e depois o plano inferior.
Plataforma e Pua:
- Trata-se de uma técnica em desuso, consistia em 2 peças: uma plataforma que era ajustada ao plano inferior, e uma pua no
plano superior (ambas com projeções extra-orais);
- Este aparato fazia inscrições dos movimentos bordejantes mandibulares no plano horizontal (gráfico de Gysi);
Classificação:
- Os dentes artificiais podem ser classificados de duas maneiras principais:
I) Segundo o desenho da face oclusal que apresentam;
II) Segundo o material;
II) Material
- Independente de qual o tipo do material, é preciso que preencha estes requisitos mínimos:
• Garantir função (incluindo, principalmente, estabilidade e eficiência mastigatória);
• Garantir estética (através de cor, textura, translucidez, etc);
a) Porcelana
- VANTAGENS: estabilidade de cor, inertes aos fluidos orais, resistente à abrasão, estético;
- DESVANTAGENS: o bater entre dentes antagonistas gera um ruído potencialmente incômodo, é pesado, é friável, não
apresenta adesão à base, é duro (isto é, dificulta manuseio laboratorial e clínico, se forem necessários);
b) Resina Acrílica
- VANTAGENS: não faz o mesmo ruído da porcelana, transmite menos esforço para o rebordo, maior versatilidade;
- DESVANTAGENS: material pode sofrer agressão frente à falta de higiene oral (agressão na forma e cor);
Proporção Dourada
Forma
Tamanho Cor
>>> Forma
- Lei da harmonia de Williams: Em 1911, Williams verificou uma harmonia entre a forma da face humana com a do incisivo
central superior, conformando três formas geométricas: quadrado, triangular e ovóide;
- Segundo sua teoria, para rostos mais quadrados seria mais adequado incisivos com
formato mais quadrado; para rostos ovais, incisivos mais ovoides, e assim por diante;
- Régua de Wavrin: Wavrin criou um tipo de régua para definir formato do rosto, para que, desta forma, fizesse uma seleção
mais adequada de dentes artificiais anteriores para os pacientes (desuso);
- Conceito Dentogênico: Segundo Frush & Fisher, a idade, o sexo e a personalidade de um indivíduo poderiam ser depreendidos
de acordo com o formato e disposição dos dentes anteriores dos indivíduos;
>>> Tamanho
• ALTURA:
- Teoria do Método da Proporção Biométrica: Proposta por Berry & Sawage no início do século XX, baseia-se no fato de que a
face e os dentes podem ser medidos. O incisivo central tem largura mésio-distal à proporção de 1/16 a largura da face, distância
bizigimática e altura de 1/20 do rosto;
- Teoria de House;
• LARGURA;
- Por volta de 1910, Wood Clapp baseou-se na largura da boca para a escolha dos dentes artificiais em linha mediana, linha da
comissura labial, linha alta e baixa do sorriso. Relação entre borda incisal e borda gengival do dente (colo) com a linha labial
superior e inferior;
, onde "x" é a medida do plano-de-cera obtida com a régua e "y" a largura dos seis dentes;
>>> Cor
- Para Krajicek, a escolha da cor deve levar em consideração o desejo do paciente;
TIPOS NO MERCADO
- Diferentes composições;
- Highly Cross-Linked, Tripla Prensagem, Ligação Cruzada, Magister, New Ace, etc.
Passo-a-Passo
• Moldagem anatômica;
• Modelo anatômico + Moldeira Individual;
• Moldagem funcional;
• Modelo funcional + Base de prova;
• Planos de cera;
• Colocação de abrasivo;
• Desgaste de Patterson + Linhas de referência;
• Montagem no articulador + Escolha da cor;
• Seleção dos dentes + Montagem dos dentes;
• Prova dos dentes;
• Enceramento, escultura, processamento, acabamento, polimento;
• Instalação;
OBS: esses 4 nomes que dei para cada um são meramente mnemônicos, não são oficiais. Portanto, não escreva na sua prova
esses nomes, amiginh@
- Nota-se que esta última ordenação (“em Z”) é a mais comum e recomendada para fazermos aqui na FOUSP!
- Os dentes mais cruciais (e desafiadores) pra se montar corretamente são os anteriores sup. e inf., uma vez montados seguindo
certinho as regras passadas a seguir, os demais dentes “fluirão” direito;
- Foto de como deve ficar, no plano de cera (nas diagonais, fotos menores mostrando a disposição de um dente natural in vivo):
- OBS: uma disposição dos 2 ICS “convergentes p/ incisal” é aceitável, mas “divergindo p/ incisal” é inaceitável:
Montagem dos Incisivos Laterais Superiores
- Características principais da disposição do dente:
- Note na foto de baixo, em Vista oclusal, como deve ser a disposição do ICS, ILS e Canino (observe que as bordas incisais são
conectadas umas às outras, como se formassem um trecho de arco):
Montagem dos Pré-Molares e Molares Superiores
- Detalhes sobre a disposição:
- Finalizada a montagem dos dentes superiores de ambos os lados (esquerdo e direito), a disposição deve estar similar a esta,
por vista oclusal:
1) A incisal dos dentes anteriores inferiores (ou seja, dos ICI e ILI) devem tocar ou quase tocar no 1/4
incisal dos anteriores superiores (isto é, ICS e ILS); aproximadamente de 1,5 a 2,0 mm.
2) Regra geral --- plano sagital:
- Foto de como deve ficar o ICI e ILI no plano de cera, por vista vestibular:
Montagem dos Caninos Inferiores
- Características gerais da disposição do dente:
- Foto ilustrando o posicionamento dos 2 pré-molares inferiores no plano de cera, em relação aos adjacentes e antagonistas:
• Encurtamento de arcada
- Se não for viável uma arcada provida de todos os dentes, preconiza-se a retirada dos 1ºs Pré-molares. Ou seja, no caso pularia
do Canino direto para o 2ºPM, e assim por diante.
• Ajustes de oclusão
- Fazer marcação com carbono (mas ainda não precisa fazer desgaste de cúspides!!!). O que pode acontecer é você precisar re-
aquecer a cera “regional” do respectivo dente (cuja marca de carbono esteja indicando mordida demasiadamente forte) e tentar
literalmente afundar mais um pouquinho o dente pra dentro da cera, visando deixar a mordida daquele dente mais suave;
- Uma outra estratégia essencial é realizar protrusão com o carbono.
Escultura Gengival
- A “gengiva” falsa da prótese precisa necessariamente conter ondulações e irregularidades para evitar que alimentos ou outras
coisas grudem na prótese;
- Para tal, coloca-se 1,5mm de excesso de cera na vestibular gengival, pois daí permite-se desgastar com as tais ondulações;
- Recortes geométricos;
- LeCron à 45° em relação à raiz;
- Na face palatina dos dentes superiores, deixa-se 2/3 incisais expostos e 1/3 pra dentro (enterrado) na cera;
- Usar cabeça oposta do LeCron (assemelha-se a uma mini-colher) par criar uma canaleta beirando o modelo;
- Mimetizar áreas de gengiva mais “salientes” por baixo das quais estariam as raízes dos dentes (bossas radiculares);
- Por fim, usar espátula Nº7 para suavizar ângulos muito vivos;
- Independente do tipo de ativação, a apresentação industrial destas resinas normalmente é em forma de PÓ + LÍQUIDO.
- Há apenas algumas mudanças sutis nos “ingredientes” do frasco de líquido (no caso, os RAAQ têm uma amina terciária no
líquido, que age como ativador);
RAAT
LÍQUIDO PÓ
- Metacrilato de Metila (MMA) - Pérolas de Poli-metacrilato de Metila - abreviado como
- Glicol dimetacrilato de metila (ou dimetil metacrilato), é o PMMA ou P(MMA). Trata-se da própria resina já polimerizada.
agente de ligação cruzada, isto é, desencadeiam novas cadeias Tem que conter este ingrediente para evitar contrações
poliméricas, o que não é necessariamente bom, se for para absurdas. Para se ter uma ideia, a presença do P(MMA) faz a
próteses totais por exemplo, é vantajoso, pois evitará o contração cair de 21% para 7%!
desgaste. Basicamente transforma cadeias lineares em
- Peróxido de Benzoíla, que atua como iniciador.
estruturas reticulares.
- Hidroquinona, age como inibidor. Nota-se que só tem - Outros: corantes, opacificadores, fibras mimetizadoras de
0,023% de concentração de inibidor no líquido, pois serve capilares, agentes plastificantes;
apenas para “salvar” o líquido de se polimerizar dentro do
pote sozinho acidentalmente, frente a algum gatilho não-
intencional.
Fases da Mistura:
- São fenômenos físicos e macroscópicos, visíveis durante a interação pó-líquido. Ocorrem independente se for RAAT ou RAAQ
(pois somente a composição do líquido que muda de um pra outro, o pó é o mesmo).
- Durante a mistura, as RAAQ ficam enrijecidas mais rápido, pois os químicos vão atuando assim que se encontram. Portanto, o
tempo de trabalho das RAAQ é mais curto.
- As RAAT também passam por todas as 4 fases, obviamente, porém demoram mais para enrijecer, pois só se polimerizam
definitivamente depois do fornecimento de calor.
Fase Arenosa:
- Ficará com aspecto de areia molhada;
- Consiste em pérolas do polímero molhadas pelo monômero.
Fase Pegajosa:
- Superfície do polímero começa a ser dissolvida pelo monômero;
- Fica possível formar fios nessa fase;
Fase Plástica:
- Homogeneização da massa: pó e líquido são indiscerníveis nesta fase;
- É o momento apropriado para a manipulação em si (tempo de trabalho): adaptar resina ao moldo, por exemplo.
Fase Borrachóide:
- Torna-se imanipulável;
- Não forma fios mais;
- Quebradiço;
Fase densa
- Fase final da mistura, onde é impossível a manipulação manual;
- Rigidez final;
- Níveis de adaptação e distorção das bases comparáveis à técnica por banho de água quente;
- Exige uso de uma mufla específica (não-metálica), pois não pode levar metais ao micro-ondas;
- Se a espessura da prótese for muito grande, será necessário um tempo de exposição maior no micro-ondas, frente a uma
potência mais baixa, para evitar porosidades;
Curva de Tempo e Temperatura p/ o gesso, a água e a resina acrílica
- Tem por finalidade evitar que os dentes saiam de posição nas fases subsequentes do processamento;
- Também tem ação “anti-bolhas”, evitando a formação de bolhas na confecção da muralha de proteção dos dentes e, ainda,
cria-se uma linha de fratura para facilitar o processo de demuflagem;
- Pode ser confeccionada em gesso pedra ou silicone (cada opção tem suas vantagens e desvantagens);
- VANTAGENS da muralha: facilidade na manipulação; previne que a resina, na fase plástica, seja contaminada pela água no
ciclo de polimerização; previne a penetração de fluidos dentro dos poros de gesso do molde; facilita a demuflagem, o
acabamento e o polimento da prótese;
- DESVANTAGENS da muralha: possibilidade de movimentação do dente; custo aumentado;
-- A base da mufla sempre deve ficar voltada para baixo quando for levada ao compressor hidráulico;
Objetivos de prensagem:
- Adaptar o material plástico aos espaços gerando fidelidade;
- Promover a possibilidade do excesso ser utilizado, reduzindo significativamente a contração de polimerização;
- Prevenir um aumento da espessura e da dimensão vertical;
-> Demuflagem
-> Acabamento:
- Eliminar as rebarbas, preservando as bordas;
- Limpar os espaços interdentários;
- Eliminar as irregularidades e aspereas;
- Passar lixa por toda a superfície (superfície EXTERNA somente);
-> Polimento:
- Passar pedra-pomes com cone de feltro ou com escova de cerdas duras em velocidade baixa;
- Passar branco de espanha com escova de cerdas macias ou feltro em velocidade alta;
- Lavar com escova e sabão;
- Secar e verificar a superfície;
- Materiais usados no polimento: lixa nº 400, lixa d’água nº 600, vipibril ao feltro macio, escova e sabão;
3) Qual a relação entre a tensão superficial e a retenção? O aumento da tensão superficial ocasiona o aumento da retenção? Se
sim, por que?
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4) Relacione posição oclusal com relação cêntrica. Esclareça o que é “cêntrica longa”, “excêntrica” e “oclusão cêntrica”.
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5) Faça uma descrição da curva de compensação: como é obtida e qual sua importância.
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6) Quais são condições importantes que uma prótese total bimaxilar deve possuir em termos de oclusão?
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9) Quais os movimentos para ajustar os ângulos no articulador? E quais são os ajustes em um articulador?
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10) Durante a montagem de um paciente desdentado bimaxilar, em articulador, o movimento de protrusão foi reproduzido para
fazer que ajuste? Explique como isso foi feito.
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11) Qual poderia ser a diferença clínica entre uma prótese montada através de arco facial em relação a outra montada sem arco
facial?
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12) Quais são os requisitos de uma dentadura segundo Schlosser e Gehi, em Tamaki?
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13) Cite três fatores que influem diretamente na estabilidade de uma prótese total, segundo Tamaki.
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16) Qual é a diferença entre EFL e EFP? Qual é a mais constante? Qual pode ser o grau de variação de cada um deles em
milímetros?
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17) Qual a função e a importância das curvas de compensação ântero-posterior e vestíbulo-lingual para a prótese total?
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18) Quais os três tipos de relacionamento entre as posições de oclusão e relação central segundo Tamaki? Qual o nome de cada
um deles?
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25) Quais as características que devem ser vistas para averiguar se a moldagem está satisfatória? Explique.
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26) Qual a diferença entre os dentes naturais e os dentes artificiais montados na prótese total?
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30) Quais são as consequências da perda dos dentes posteriores? E dos dentes anteriores?
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RESPOSTAS(*) (**):
*Não garanto que estejam corretas pois peguei de fontes variadas **Nem todas as perguntas têm respostas
Resposta da questão 1: A obtenção da DVO na disciplina de prótese da FOUSP é através do método indireto modificado por
Tamaki (Método de Littye Modificado), no qual posiciona-se o paciente de forma que a cabeça se apoie no osso occipital e o
plano de Camper fique paralelo ao solo; após posicionar o paciente, o deixamos relaxado e pedimos que ele degluta a saliva e
fique relaxado sem ocluir. Depois da deglutição usamos o compasso de Willis para medir a distância que há entre base do nariz
até o mento. Essa distância é determinada como sendo a DVR (Dimensão Vertical de Relaxamento) e a partir dela achamos a
DVO (Dimensão Vertical de Oclusão) fazendo [DVO = DVR - EFP] , sendo EFP (Espaço Funcional de Pronuncia), Lembrando que
na FOUSP a EFP está fixada como tendo 3mm. Assim obtemos a DVO na prótese da FOUSP. Então assim que tiramos 3mm da
DVR e obtermos a DVO deveremos fazer uma reavaliação no paciente com planos de cera durante a sua pronuncia considerando
os fatores estéticos e fonéticos, confirmando se realmente há 3mm entre os planos de cera.
Resposta da questão 11: Uma prótese montada através do arco facial é capaz de produzir de forma mais segura as relações
maxilo-mandibulares de um paciente do que aquela montada sem o arco. Isso porque o arco é capaz de reproduzir com o
articulador a posição exata da mandíbula do paciente em relação à glabela e a distância intracondilar. Portanto uma prótese
montada através do arco facial não terá problemas com a inclinação da montagem dos dentes, pois a maxila e a mandíbula
estarão bem semelhantes e reproduzidas as medidas reais do paciente. E com os dentes bem montados teremos uma prótese
que reproduz oclusão fiel e capaz de realizar movimentos de lateralidade e protrusão.
[resposta alternativa:] Uma prótese montada através do arco facial é capaz de produzir mais fielmente as relações
maxilomandibulares de uma paciente do que aquela montada sem o arco facial. Isso porque o arco é capaz de reproduzir para o
articulador a posição exata da mandíbula do paciente em relação ao násio e a distancia intercondilar. Sendo assim, uma prótese
montada através do arco não terá problemas com a inclinação da montagem dos dentes, por exemplo, pois a maxila e a
mandíbula estão bem reproduzidas.
Resposta da questão 12: Os requisitos são quatro, seguindo estes: estabilidade e função mastigatória, fonética, pois a prótese
não deverá interferir na pronuncia do paciente, o conforto e comodidade, lembrando que a prótese não deverá causar danos a
mucosa e que ele tenha estabilidade durante o uso da prótese e por último e de grande importância a estética, sendo uma das
maiores preocupações dos pacientes e um dos fatores que tornará o uso da prótese confortável.
Resposta da questão 13: Os três fatores que interferem diretamente na estabilidade de uma prótese total segundo Tamaki são:
Uma moldagem satisfatória, pois o modelo pois o modelo anatômico e o funcional devem reproduzir ao máximo as estruturas
do paciente para que a prótese se encaixe perfeitamente nele para isso a moldagem deve se comprimir nas zonas de
compressão e aliviar nas zonas de alívio.
As curvas de compensação, porque quando são obtidas corretamente proporcionam perfeita estabilidade da prótese durante os
movimentos mandibulares. E por ultimo a escolha e montagem correta dos dentes, pois assim além de se obter eficiência
mastigatória e fonética, garantimos a estética e conforto do paciente.
[Resposta alternativa]: - Moldagem satisfatória, pois o modelo anatômico e o funcional devem reproduzir ao máximo as
estruturas do paciente para que a prótese se encaixe perfeitamente no paciente, para isso na moldagem deve-se comprimir as
zonas de compressão e aliviar as zonas de alívio na funcional.
- Curvas de compensação, pois quando obtidas corretamente proporcionam perfeita estabilidade da prótese durante os
movimentos mandibulares.
- Escolha e montagem correta dos dentes, pois assim além de se obter eficiência mastigatória e fonética, garantimos também a
estética e o conforto.
Resposta da questão 16: EFL quando está em repouso depende do tônus muscular, depende do cansaço muscular, se ele estiver
tenso etc. Pode variar de pessoa pra pessoa, do estado psíquico. MAIS INSTÁVEL E VARIÁVEL: EFL varia de 2 a 10 mm
EFP: músculos em atividade fonética. É mais estável porque está em função, todo mundo fala. MAIS ESTÁVEL E CONSTANTE
Resposta da questão 17: A Curva de Compensação evita a desoclusão durante as excursões mandibulares. Aumentando a
retenção da Prótese Total. A curva de compensação proporciona a oclusão bilateral balanceada aumentando também a
retenção.
• COMO INDIVIDUALIZAR AS CURVAS DE COMPENSAÇÃO?
- Técnicas MECANICAS (Walker, Gysi, Hanau- DURANTE A MONTAGEM DE DENTES- Christensen, Monson e Wadsworth –
CERA NO ARTICULADOR)E e FISIOLÓGICAS ( PATERSON – O próprio paciente imprime a curva, realizando os movimentos
funcionais – serve também para desprogramar desdentados)
- Oclusão Central: quando coincide PO (posição de oclusão) com RC. Não precisa fazer
ajustes.
Resposta da questão 19: Estabilidade é a propriedade que uma dentadura adquire, uma vez instaladas na boca, de opor-se ás
forças horizontais que atuam durante a mastigação, a fim de não desloca-la da sua posição. Retenção é a propriedade que tem
uma dentadura de resistir às forças que tentam deslocar o aparelho no sentido gengivo-oclusal.
Resposta da questão 22: Para evitar a contração de polimerização devemos utilizar a proporção pó: líquido da resina acrílica de
forma correta sendo esta 3:1, pois quando colocamos mais líquido aumenta a contração de polimerização e quando colocamos
mais pó, aumentamos a porosidade granular. A contração de polimerização pode causar o aumento da DVO e comprometer a
adaptação da base.
Resposta da questão 23: Na técnica da disciplina fazemos as linhas de referência: mediana, caninos e alta no plano de
orientação. Utilizamos a equação de Tamaki da relação da extensão do arco e largura dos dentes e o uso da tabela do fabricante
na escolha dos dentes. Além disto, idade, sexo e cor da pele e a opinião do paciente são levados em conta. Em montagem de
dentes femininos o incisivo lateral superior tem o longo eixo mais inclinado para distal tendo sua face mesial contato com a face
distal do ICS, e é mais palatinizado. Já os caninos superiores são menos proeminentes em mulheres.
Resposta da questão 24: Segundo Tamaki os requisitos de uma prótese ideal são de possuir função:
- Mastigatória (relacionada a estabilidade e retenção);
- Fonética (compreensão da fala);
- Comodidade (depende da delimitação correta da área chapeável e da moldagem e da tomada correta da DV);
- Estética (um dos fatores mais importantes para o paciente para reconstituir a harmonia facial);
Resposta da questão 25: Consideramos uma moldagem bem realizada, quando satisfizer os seguintes detalhes:
- Molde deve apresentar a superfície fosca e o material distribuído uniformemente.
- Detalhes anatômicos e sem distorções.
- Não apresentar falta de material ao longo das bordas do molde.
- Não possuir dobras, sulcos, arestas e nem impressões digitais em toda a extensão do molde.
- Não apresentar sinais de excesso ou falta de compressão.
- Apresentar a centralização correta.
Resposta da questão 26: Dentes artificiais os fabricantes fazem dentes com cúspides menores e a inclinação mais amena entre
20 a 33 graus e não montamos com trespasse vertical muito grande, pois precisará vencer a distância na protrusão e teremos
uma desoclusão. E em lateralidade não deixamos os caninos muito proeminentes, pois baterá o canino e teremos desoclusão,
pois desejamos o maior número de contato possível em lateralidade.
• Superior:
- Moldagem do rebordo alveolar e do palato (Material como a godiva de baixa fusão aquecida com compressão firme e uniforme
e lenta até sentir resistência e de igual intensidade dos dois lados).
- Moldagem do fecho periférico (tração das bochechas)
- Moldagem complementar do selado posterior ou “postdamming” (cera de baixa fusão).
• Inferior:
- Moldagem do corpo da mandíbula (Material como a godiva de baixa fusão aquecida com compressão firme e uniforme e lenta
até sentir resistência e de igual intensidade dos dois lados).
- Moldagem do fecho periférico vestibular (tração da bochecha para cima)
- Moldagem do fecho periférico lingual (movimento da língua para fora e lados)
- Moldagem complementar (na região lingual para realizar um selado lingual com cera de baixa fusão na borda do lado interno
por 5 minutos)
- Compressão leve e simultânea de ambos os lados de forma uniforme até sentir resistência sustamos a compressão e
mantemos a moldeira imóvel, por mais alguns minutos até que se realize a reação química de presa inicial que ocorre dentro de
2 a 3 minutos após a manipulação, fazemos tração da bochecha e dos lábios e no inferior também fazemos a moldagem do
selado periférico lingual juntamente ao executar movimentos da língua para fora, cima, e ambos os lados repetindo até que se
complete a presa final.