O documento discute três casos relacionados à termorregulação humana, controle da pressão arterial e glândula tireoide. No caso A, explica-se como o corpo humano mantém uma temperatura corporal constante através de mecanismos termorregulatórios autonômicos. No caso B, fornece-se um diagrama do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide. No caso C, descreve-se o reflexo barorreceptor, mecanismo responsável pela regulação momento a momento da pressão arterial
O documento discute três casos relacionados à termorregulação humana, controle da pressão arterial e glândula tireoide. No caso A, explica-se como o corpo humano mantém uma temperatura corporal constante através de mecanismos termorregulatórios autonômicos. No caso B, fornece-se um diagrama do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide. No caso C, descreve-se o reflexo barorreceptor, mecanismo responsável pela regulação momento a momento da pressão arterial
O documento discute três casos relacionados à termorregulação humana, controle da pressão arterial e glândula tireoide. No caso A, explica-se como o corpo humano mantém uma temperatura corporal constante através de mecanismos termorregulatórios autonômicos. No caso B, fornece-se um diagrama do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide. No caso C, descreve-se o reflexo barorreceptor, mecanismo responsável pela regulação momento a momento da pressão arterial
CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DO LESTE DE MINAS GERAIS
Disciplina: Fisiologia Humana
Professora Carla de Aredes Brum Ribeiro Atividades de Aprendizagem
1- Explique o que está acontecendo em cada caso relatado abaixo:
A) Assim como a maioria dos mamíferos, controlamos a produção e a perda de calor,
de modo que a temperatura corporal interna (Tc) permanece relativamente constante, apesar de variações amplas da temperatura ambiente. Esta capacidade de sentir e regular a Tc é uma característica fundamental para a sobrevivência humana, pois desvios de mais ou menos de 3,5°C na Tc, a partir da temperatura de repouso de 37°C, podem representar séria ameaça ao indivíduo. O controle da Tc depende de estruturas hipotalâmicas que integram impulsos nervosos aferentes de termorreceptores centrais (localizados no próprio SNC) e periféricos, determinando o grau de atividade dos efetores termorregulatórios. O comportamento é o meio mais eficiente para o processo de termorregulação do indivíduo, por ser energeticamente mais econômico, envolvendo a troca passiva de calor do organismo com o meio. Para tanto, são necessárias as sensações de frio e calor, que desencadeiam a procura por ambientes quentes ou frios, ou ainda a adoção de posturas que reduzem ou aumentam a troca de calor. Apesar disso, as respostas autonômicas complementares são as mais estudadas. Por meio dos mecanismos termorregulatórios autonômicos, regulados involuntariamente, o organismo ajusta o ganho (produção e conservação) e a perda de calor. A produção de calor (termogênese) ocorre pelo metabolismo basal (quantidade mínima de energia necessária para manter as funções vitais do corpo, como respiração e circulação, 2Capítulo 22 Termorregulação durante o jejum e em repouso, medida como calor produzido em quilocalorias por metro quadrado de superfície corporal por hora); pelo tremor muscular; e pelo tecido adiposo marrom. A conservação de calor ocorre por vasoconstrição periférica e piloereção. Por fim, os mecanismos de perda de calor ocorrem por vasodilatação periférica, ofegação e sudorese. Desse modo, um indivíduo exposto ao frio conserva calor por meio de vasoconstrição cutânea e piloereção, além de produzir calor por meio do tremor e da ativação do tecido adiposo marrom. Em um ambiente quente, tem-se a ativação dos mecanismos de perda de calor: vasodilatação cutânea e sudorese. Regulados pelo sistema nervoso autonômico, esses mecanismos ajustam o balanço entre ganho e perda de calor, determinando a Tc. (fonte: chromeextension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://edisciplinas.usp.br/ pluginfile.php/5733036/mod_resource/content/2/Anexo%206%20-%20Capitulo %2022%20Termorregula%C3%A7%C3%A3o.pdf). B) Fonte: https://aia1317.fandom.com/pt-br/wiki/Fisiopatologia_da_Gl %C3%A2ndula_Tireoide?file=Eixo_hipotalamo-hipofise-tireoide.jpg C)
O reflexo barorreceptor é o mais conhecido dos mecanismos nervosos de controle da
pressão arterial (PA) (GUYTON, 2011), sendo o principal responsável pela regulação momento a momento da pressão arterial. Os barorreceptores são pressorreceptores do tipo terminações nervosas livres que se situam na adventícia, próximo à borda médio-adventicial de grandes vasos sistêmicos. Estes estão 14 estrategicamente localizados na aorta e na bifurcação das carótidas, apesar de existirem também em todas as grandes artérias da região torácica e cervical (GUYTON, 2011). Os barorreceptores aumentam a frequência de impulsos a cada sístole e diminuem novamente a cada diástole. Esses impulsos chegam de modo aferente em centros superiores localizados no bulbo. Em casos de aumento da pressão arterial, sinais secundários inibem o centro vasoconstritor bulbar e excitam o centro parassimpático vagal, resultando em vasodilatação das veias e arteríolas em todo o sistema circulatório periférico e diminuição da frequência cardíaca e da força de contração cardíaca, com o objetivo final de promover a diminuição reflexa da pressão nas artérias. Caso a pressão arterial diminua, os impulsos dos receptores diminuem de frequência e, de modo paradoxal, a premissa contraria se desencadeia promovendo aumento na pressão arterial (MICHELINI, 2008). (Fonte: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://repositorio.unesp.br/ bitstream/handle/11449/156723/000901794.pdf?sequence=1&isAllowed=y)