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Doenças Neurodegenerativas

Autores:

 Ana Almeida- 2022128126


 Catarina Sousa- 2022120279
 Mafalda Brasil- 58444

As doenças neurodegenerativas são distúrbios que afetam o sistema nervoso (cérebro,


medula espinhal, nervos). Em muitos casos, não têm cura e a condição avança com o passar
do tempo. Estas doenças causam a destruição gradual e irreversível dos neurónios.

Parkinson
A doença de Parkinson é causada pela proteína α-sinucleína (alfa-sinucleína). Esta proteína
é constituída por 140 aminoácidos. Dividida em três porções (aminoterminal, domínio
central e carboxiterminal), a α-sinucleína está localizada nos terminais pré-sinápticos do
cérebro. Embora a sua função seja desconhecida, sabe-se que esta proteína atua nos
processos de reciclagem de vesículas, exocitose e endocitose.
A α-sinucleína tende a agregar-se em determinadas condições. No entanto, estes agregados
são tóxicos à célula, contribuindo fortemente para a morte neuronal, e, contribuindo, assim,
para o aparecimento do Parkinson.
A mutação causa uma autossómica dominante, onde apenas um alelo do gene é necessário
para expressar a condição, variante da doença de Parkinson.

Outra das grandes causas do Parkinson é a degeneração da substância negra do cérebro.


Conforme a morte dos neurónios na substância negra, o cérebro torna-se privado da
dopamina, substância que permite que as células do cérebro envolvidas no controlo de
movimentos se comuniquem.

A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico de movimento, progressivo e


degenerativo. Afeta o controlo motor, a capacidade de controlar os músculos e o
movimento. Os sintomas mais comuns e que mais se manifestam nas pessoas afetadas pelo
Parkinson são:

 Tremor- agitação involuntária e rítmica de um membro, cabeça ou corpo inteiro.


 Rigidez muscular
 Inflexibilidade dos membros ou articulações
 Bradicinesia- lentidão de movimentos
 Acinesia- ausência de movimentos
 Instabilidade postural- deficiência de equilíbrio e coordenação

O tratamento da doença de Parkinson passa pela utilização de fármacos via oral, que
ajudam a aliviar os sintomas, e pela realização de exercício físico e medidas adaptativas. Em
último recurso, caso os fármacos não sejam suficientes, o doente pode ser submetido a uma
cirurgia que ajuda a controlar os sintomas.

Bibliografia: Wikipédia; Manual MSD

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