Você está na página 1de 7

FARMACOLOGIA do SNC PARA AS DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS

INTRODUÇÃO - A DP sintomática começa quando há perda de 70 a 80% dos


- A NEURODEGENERAÇÃO pode ser definida como disfunção neurônios que contêm dopamina.
somática associada à perda seletiva de neurônios do SNC, que se
manifesta diferentemente de acordo com a região do cérebro atingida. - O parkinsonismo caracteriza-se por uma
Geralmente, o diagnóstico só é realizado quando as manifestações combinação de 4 principais elementos;
somáticas já se consolidaram como sintomas, como déficit de memória,
alterações comportamentais ou problemas motores.  Rigidez muscular;
 Bradicinesia (lentidão e pobreza de
- Diversas doenças já foram caracterizadas como neurodegenerativas, movimentos);
mas, entre elas, a de Alzheimer e a de Parkinson se apresentam como  Tremor em repouso (que geralmente
as mais comuns. desaparece com a realização de
movimento voluntário);
- Infelizmente, ainda não há cura para nenhuma doença  Instabilidade postural (distúrbios da
neurodegenerativa, e a farmacologia é uma ferramenta para alívio dos marcha e equilíbrio);
sintomas e, nos casos mais bem-sucedidos, para diminuição do ritmo
de progressão da doença, sem, no entanto, retardá-la. Outras manifestações motoras da DP
DOENÇA DE PARKINSON • Alterações da fala;
-- James Parkinson, em 1817 → como paralisia agitante ou “paralisia • Disfunção laríngea e disfagia;
trêmula”. • Visão turva;
• Postura encurvada;
- A patogenia da doença de Parkinson acontece mais especificamente • Alterações da marcha:
na substância negra estriatal do encéfalo.
 Andar arrastado e com passos curtos;
ACHADO PATOLÓGICO  Congelamento da marcha;
 Marcha festinante = padrão descrito como passos pequenos e
Perda dos neurônios dopaminérgicos pigmentados da parte compacta cada vez mais rápidos.
da substância negra → com aparecimento de inclusões intracelulares
contendo ∝-sinucleína conhecidas como CORPÚSCULOS DE LEWY..
OBSERVAÇÃO!!!

Existem fármacos cuja principal ação farmacológica é o bloqueio


de receptores da dopamina no cérebro, podem produzir sintomas
de parkinsonismo (também denominado de pseudoparkinsonismo
ou parkisionismo secundário). Esses fármacos devem ser usados
com cautela em pacientes com doença de Parkinson.

FATORES DE RISCO

A) Fatores de risco ambientais e não genéticos:

• Exposição a pesticidas;
• História de lesão cerebral traumática;
• Exposição a solventes de hidrocarbonetos;
• Viver próximo de indústrias ou pedreiras;
• O uso de 1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetra-hidropiridina (MPTP) →
parkinsonismo irreversível.
• Excesso de peso;
• Diabetes tipo 2.

B) Mutações genéticas associadas à DP:

• Gene alfa-sinucleína (SNCA);


• Locus rico em leucina do gene da cinase 2 de repetição (LRRK2);
• Mutações do gene Parkina (PARK2);
• Locus do gene homólogo da fosfatase e tensina (PTEN) induzido
pela cinase 1 (PINK1).

EIXO CÉREBRO – MICROBIOTA INTESTINAL

- A partir desta evidenciação, algumas interações do nosso Sistema


Nervoso Central podem estar relacionadas com a Microbiota
Intestinal;
- O eixo cérebro-intestino tem a sua centralidade no cérebro onde
estão conectados o sistema límbico e o tronco cerebral que regula
o sistema sensorial e as funções motoras.

- Sua interação é complicada e sua comunicação acontece através


do nervo vago, que envia sinais do encéfalo para o trato
gastrointestinal e vice-versa, e possui, pelo menos, cinco formas de
sinalizar as respostas do intestino ao cérebro, a partir de
substâncias originadas da microbiota intestinal.

- Em testes realizados, encontraram um grande acúmulo da proteína


alfa-sinucleína no SNE (Sistema Nervoso Entérico) por conta da
disbiose intestinal (desequilíbrio de bactérias), e posteriormente,
esta proteína foi transportada até o SNC, ocasionando uma
neuroinflamação.

RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS RESPONSÁVEIS


TRATAMENTOS

- O objetivo do tratamento é tratar as características sintomáticas


motoras e não motoras da doença, para melhorar a qualidade de
vida.

VIAS CENTRAIS DA DOPAMINA

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

 Os neurônios que se originam no hipotálamo e projetam-se para


a hipófise (seta azul) são tonicamente ativos e inibem a secreção
de prolactina.

 Os neurônios que se projetam da substância negra para o


estriado (setas em pontilhado) regulam o movimento.

 Acredita-se que os neurônios dopaminérgicos que se projetam


da área tegmental ventral para o sistema límbico e o córtex pré-
A) Medicamentos dopaminérgicos – ação semelhante à
frontal (setas pretas cheias) desempenham papéis na regulação
dopamina usada para se tratar os sintomas da DP.
do humor e do comportamento.

ESTÁGIOS DA DOENÇA DE PARKINSON


LEVODOPA
 L-DOPA ou L-3,4-di-hidrofenilalanina;
 A levodopa é um precursor que é convertido à dopamina pela
dopa-descarboxilase (DD), tanto em tecidos periféricos quanto
no SNC.

FENÔMENO “ON – OFF”:

 Nas condições terapêuticas, esse fármaco pode oferecer


reposição de dopamina com significativas melhoras nos
sintomas→ isoladamente, é o fármaco mais eficaz para DP.

 Sua absorção é rápida, e a passagem pela BHE ocorre por meio


de transportadores.

 [ ] plasmática: 0,5 – 2h;

 A taxa e a amplitude da absorção dependem: Velocidade de Flutuações na resposta motora → Durante o período ON, quando
esvaziamento gástrico, pH do suco gástrico, Tempo exposto às a levodopa está em plena ação, o paciente tem os sintomas
enzimas degradativas no estômago e no intestino. motores controlados. Ele tem energia, menos tremores e mais
disposição para se movimentar. No OFF, é como se a fonte de
 A meia-vida desse pró-fármaco é curta, entre 1 e 3 h, o que é energia fosse desligada e os sintomas parkinsonianos voltam.
esperado, uma vez que o efeito terapêutico depende exatamente
da “degradação” em dopamina. EFEITOS ADVERSOS

 Via oral: rapidamente absorvida no intestino delgado pelo - Indução de alucinações e confusão → pacientes idosos ou com
sistema transportador de aminoácidos aromáticos. disfunção cognitiva preexistente.

• Antipsicóticos tradicionais (Fenotiazinas) → eficazes para


OBSERVAÇÃO!!!
psicose, mas podem agravar o parkinsonismo (ação no receptor
D2) → NÃO DEVEM SER UTILIZADOS NA DP!
INIBIDORES DE DESCARBOXILASE
• Antipsicóticos atípicos (Clozapina e Quetiapina), doses
Na prática clínica, os efeitos da levodopa no
baixas → Mais bem tolerados na DP avançada, porém estão
SNC podem ser potencializados pela
associados ao aumento da taxa de mortalidade em consequência
coadministração de CARBIDOPA ou
de AVE nos idosos.
BENSERAZIDA, um inibidor da dopamina-
descarboxilase que não atravessa a barreira
- Desenvolvimento de transtornos do controle de impulsos
hematencefálica.
(comportamentos compulsivos, jogatina e hipersexualidade);
- Risco de suicídio (pacientes devem ser mantidos em
Sem esses fármacos, muito da Levodopa é
vigilância);
descarboxilada a dopamina na periferia,
resultando em náusea, êmese, arritmias
- Síndrome neuroléptica maligna → confusão, rigidez e
cardíacas e hipotensão.
hipertermia → morte

- A ação adrenérgica na íris causa midríase;

- Anorexia, náusea e êmese;

- A saliva e a urina apresentam coloração marrom, devido ao


pigmento melanina produzido pela oxidação da catecolamina.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

- Associação levodopa + iMAO → crises hipertensivas graves e


hiperpirexia;

- Piridoxina (vitamina B6)→ aumenta a hidrólise periférica da


levodopa e diminui sua eficácia

B) Agonistas de receptores de dopamina – se liga aos


receptores de dopamina e imita a sua ação.
OU SEJAA....
- Ropirinol; Pramipexol; Rotigotina e Apomorfina;
A inibição da descarboxilase periférica aumenta expressivamente a
fração de levodopa administrada que não é metabolizada e fica
- Melhoram os sintomas clínicos da DP;
disponível para atravessar a barreira hematencefálica → ↓efeitos
colaterais GI e hipotensão ortostática.
- Duração de ação mais longa (8- 24h) que a levodopa (6-8h);
- São usados no tratamento das oscilações dose-dependente do - Prolongamento do QT;
estado motor e podem ser úteis para evitar complicações motoras; - Reações no local das injeções;
- Padrão de uso abusivo (alucinações, discinesia e comportamento
- Mais indicados para jovens; anormal).

- Diferentemente da levodopa, não exigem conversão enzimática em C) Inibidores de MAO-B – usada para se tratar todos os
um metabólito ativo, atua diretamente sobre os receptores de sintomas da doença de Parkinson.
dopamina pós-sinápticos, não possuem nenhum metabólito
potencialmente tóxico e não competem com outras substâncias pelo - Inibe seletivamente a monoaminoxidase (MAO) tipo B (a isoforma
seu transporte ativo no sangue e através da barreira hematencefálica. predominante no estriado; responsável pela maior parte do
metabolismo oxidativo da dopamina no cérebro.) em dose baixa ou
- Além disso, os fármacos que afetam seletivamente determinados moderada.
receptores de dopamina (mas nem todos) podem ter efeitos adversos
mais limitados do que a levodopa. - Dosagem acima da recomendada perde a seletividade.

- Não dependem da dose. - Usados para pacientes mais jovens (DP leve ou em estágio
inicial)´.

ROPIRINOL - Comprimidos orais dispersível (+ produção de metabólitos) e


adesivos transdérmicos

-Via oral e preparações de liberação


sustentada (1vez/dia);
- Atuam nos receptores D2;
SELEGININA
- Efetivo como monoterapia em pacientes
com doença leve e como meio de facilitar - Inibidor seletivo irreversível da
a resposta à levodopa em pacientes com monoaminoxidase B em doses normais (em
doença mais avançada e flutuações na doses mais altas, o fármaco também inibe a
resposta monoaminoxidase A), retarda a degradação
da dopamina.

PRAMIPREXOL - A selegilina aumenta os níveis de


dopamina no cérebro, diminuindo o
- Via oral e preparações de liberação sustentada metabolismo da dopamina.
(1vez/dia);
- Atua nos receptores D2; - Se a selegilina é administrada com
- Concentrações plasmáticas máximas em cerca de 2 levodopa, ela aumenta as ações da
horas; levodopa e reduz substancialmente a dose
- É excretado em grande parte de modo inalterado na necessária.), além de poder reduzir os
urina. fenômenos leves de liga-desliga ou de
desgaste.

ROTIGOTINA - Tem baixo potencial de causar crises hipertensivas.

- A selegilina pode causar insônia quando ingerida mais tarde


- Preparação transdérmica (níveis plasmáticos durante o dia, uma vez que é biotransformada em metanfetamina
estáveis por 24h) e anfetamina.
- Atua nos receptores D1 e D2.

Efeitos adversos:
RASAGILINA
- Alucinose ou confusão mental; - A rasagilina, outro inibidor da
- Náuseas e hipotensão ortostática; monoaminoxidase B, é mais
- Fadiga e sonolência. potente do que a selegilina na
prevenção do parkinsonismo;

APOMORFINA - Usada para tratamento


sintomático precoce.

- Injeção subcutânea (dose teste de 2mg → ↑ - A rasagilina também é usada como terapia adjuvante para
lentamente para 6 mg); prolongar os efeitos da levodopa-carbidopa em pacientes com
- ↑Afinidade por D4 Afinidade moderada por doença avançada.
D2, D3, D5 e adrenérgicos;
- ↓Afinidade por D1. - Ao contrário da selegilina, a rasagilina não é biotransformada em
substância tipo anfetamina.
-Tratamento de resgate → para o controle
intermitente imediato dos episódios
“desligados” dos pacientes com respostas D) Amantadina:
oscilantes ao tratamento dopaminérgico.
- Um agente antiviral, possui
Efeitos adversos: propriedades antiparkinsonianas
relativamente fracas.
- Fortemente emetogênica (3 dias utilizar um antiemético→ usar
TRIMETOBENZAMIDA → oral, 300 mg/dia, 3x/dia); - Seu modo de ação no parkinsonismo
- Hipotensão profunda e perda de consciência quando associada a não está bem esclarecido, porém o
Ondansetrona; fármaco potencializa a função
dopaminérgica ao influenciar a síntese, a
liberação ou a recaptação da dopamina.
- Tem meia-vida longa e é o único inibidor da COMT que provoca
- A amantadina é um antagonista do receptor de glutamato tipo inibição periférica e central– seu grande valor terapêutico.
NMDA, sugerindo um efeito antidiscinético.
- A tolcapona tem duração de ação relativamente longa
- Usada no tratamento inicial da DP leve; (provavelmente devido à sua afinidade pela enzima) comparada
com a entacapona, que requer dosagens mais frequentes.
- Adjuvante em paciente tratados com levedopa que apresentam
flutuações dose-dependentes e discinesias; Efeitos adversos:

- Administrada na dose de 100 mg (2 vezes/dia). - Náuseas;


- Hipotensão ortostática;
- Sonhos vívidos;
Efeitos adversos: - Confusão mental e alucinações.

- Tontura; Anticolinérgicos:
- Letargia;
- Efeitos anticolinérgicos; - Relaxa músculos lisos e é usada primariamente para melhorar o
- Distúrbios do sono; tremor e a rigidez do parkinsonismo, porém exercem pouco efeito
- Náuseas e vômitos (reversíveis) sobre a bradicinesia.

F) Inibidores da COMT: - O tratamento é iniciado com uma pequena dose de um dos


fármacos dessa categoria, aumentando-se a dose gradualmente
- A enzima catecol-O-metiltransferase (COMT) é responsável pela até a obtenção de um benefício ou até que os efeitos colaterais
degradação das catecolaminas após terem sido liberadas nas limitem qualquer aumento adicional.
sinapses. Com isso, essa enzima atua na degradação da dopamina
e também da levodopa, tanto periférica quanto no SNC. - Se o paciente não responder a determinado fármaco, justifica-se
uma tentativa com outro da mesma classe, opção que pode ser
- Os inibidores da COMT são úteis no controle dos episódios “liga- bem-sucedida.
desliga”, inibindo essa enzima tanto perifericamente quanto no SNC,
uma vez que essa classe de fármacos atravessa a BHE. EX: Benzatropina.

- Os pontos positivos disso é que mais levodopa é disponibilizada DOENÇA DE ALZHEIMER


ao cérebro, e a degradação da dopamina é diminuída nas sinapses
de interesse terapêutico. Ou seja, bloqueiam a conversão periférica - - É uma doença neurodegenerativa frequente entre idosos que
da levodopa → ↑ t1/2. acontece com um desenvolvimento gradual e leva a um
progressivo e irreversível declínio de funções intelectuais como a
perda de memória, aprendizado, distúrbios da linguagem,
comunicação e orientação no tempo e no espaço.

ENTACAPONA
- A entacapona já é encontrada tanto isolada quanto em associação
com levodopa e carbidopa.
FATORES DE RISCO
- Apesar de apresentar apenas inibição
periférica da COMT, aumentando a Fatores genéticos:
disponibilidade de levodopa ao cérebro, a
entacapona tem farmacocinética favorável à • Gene da proteína precursora de amiloide:
sua indicação e meia-vida mais curta, o que, - Localizado no cromossoma 21;
nesse caso, é vantajoso, pois ela pode ser Associado a aproximadamente 1% de todos os casos de doença de
administrada com o esquema de levodopa, Alzheimer de início precoce e 0,1% do total de casos de doença de
justificando a associação. Alzheimer A idade de início da doença de Alzheimer em indivíduos
com essa mutação é de 45 a 66 anos.
- É metabolizada pelo fígado, mas não
provoca a hepatotoxicidade da tolcapona. • Mutação da presenilina-1 (PSEN1):
- Localizada no cromossoma 14;
- A excreção ocorre pelos rins e 95% estão conjugados ao -Associada a 50% de todos os casos familiares de doença de
glicuronídio. Alzheimer;
- Idade de início: 28-62 anos.

TOCALPONA Outros fatores de risco:

• Idade
- A tolcapona é um fármaco com pouco uso, pois apresenta alto risco • História familiar de doença de Alzheimer
de hepatotoxicidade, indicado apenas para pacientes refratários à • Trauma craniano
terapia com levodopa e IDD. • Privação de sono
• Diabetes
• Dislipidemia
• Obesidade
• Hipertensão arterial
• Aterosclerose periférica

PATOGÊNESE

A demência do tipo Alzheimer tem três características diferenciais:

1) o acúmulo de placas senis (acúmulo β-amiloide);


2) a formação de numerosos entrelaçados neurofibrilares;
3) a perda de neurônios corticais, particularmente colinérgicos

HIPÓTESE AMILOIDE
- “Os neurônios colinérgicos originam-se no núcleo basal, no núcleo
- Na superfície de neurônios: pedunculopontino e nos núcleos septais mediais. Projetam-se
amplamente pelo cérebro e são responsáveis pela manutenção do
•APP: proteína precursora amiloide; ciclo de sono-vigília e pela regulação da transmissão sensorial.”

• Este peptídeo por si só não causa nenhum dano, mas à medida que TRATAMENTOS DO ALZHEIMER
se acumula começa a se autoagregar, formando pequenos agregados
de oligômeros de 6 a 8 unidades Aβ. - O objetivo do tratamento é atenuar os sintomas, não dá para
modificar a evolução da DA.

INIBIDORES DA COLINESTERASE UTILIZADOS

 DONEPEZILA E GALANTAMINA: Sintomas GI (+ frequentes e


limitam a dose) Bradicardia/síncope (menos comuns)

 RIVASTIGMINA → Preparação transdérmica → menos efeitos


colaterais GI;

MEMANTINA
- É um antagonista não competitivo, de afinidade moderada, do
receptor N-metil-D-Aspartato (NMDA) e um bloqueador de canal
aberto dos receptores nicotínicos e NMDA, aprovado no tratamento
da DA, moderada a severa. Reduz a excitotoxicidade

- Anormalidade neuroquímica mais marcante na da DA → Deficiência


HIPÓTESE COLINÉRGICA de Ach;

- Base anatômica do déficit colinérgico → atrofia e degeneração dos


neurônios colinérgicos subcorticais;

- Atropina (antagonista colinérgico) →estado confusional semelhante


ao da demência associada à DA;
- Outras vias são afetadas → glutamato, 5-HT e neuropeptídeos;
P

- Há destruição de neurônios colinérgicos e das estruturas corticais


e hipocampais que recebem estímulos colinérgicos.

Você também pode gostar