Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DEFINIÇÃO DE CONCEITOS
ASFIXIA:
Hipoxemia.
- 1 em cada 10 recém-nascidos não respira ao nascer e é reanimado
para prevenir asfixia. Compromete primeiramente os músculos depois o coração e depois
o cérebro.
- Gera perda de qualidade de vida da criança e impacto familiar e
social.
ISQUEMIA:
ASFIXIA PERINATAL É A 3ª CAUSA DE ÓBITO NOS PRIMEIROS
5 ANOS DE VIDA:
Ausência ou insuficiência do fluxo sanguíneo.
- Asfixia 1 a 6 para 1000 NV.
Pode ser:
- Maior causa de deficiência neurológica nos Recém-nascidos
● Causa de Hipóxia= Fluxo sanguíneo insuficiente para oxigenadção
Termos (RNT)→ 2 – 4 por 1000 NV.
adequada.
- Mais importante causa de encefalopatia e lesão cerebral
● Como resultado dela= HIPÓXIA + ACIDOSE → Deprime função
permanente.
miocárdica → HIPOTENSÃO (+grave).
- Causa de mortalidade nos países em desenvolvimento.
ASFIXIA PERINATAL
TERAPÊUTICA:
INCIDÊNCIA:
A) ASFIXIA PERINATAL → 2 a 4 por 1000 NV a termo. - A asfixia perinatal acontece quando o bebê fica sem oxigenação
no momento próximo ao nascimento, podendo ocorrer antes,
SBP/PRN: 13 – 15 RN/dia morrem no Brasil (ASFIXIA). durante ou imediatamente após o parto.
Taxa de mortalidade dos RN asfixiados com EHI (ENCEFALOPATIA - Comprometimento da troca gasosa pela placenta e/ou pulmão.
HIPÓXICO ISQUÊMICA) → 15 – 25%.
- Queda da perfusão associada à acidose metabólica que determina
25 – 30% dos sobreviventes geram sequelas importantes como a mudança à mudança do metabolismo aeróbico para o anaeróbico
Paralisia cerebral, por exemplo. com consequentes disfunções orgânicas.
- As repercussões dependem:
RCIU. FISIOPATOLOGIA:
- Causas de asfixia:
▪ História perinatal;
▪ Parto cesariano;
▪ Todos os órgãos podem ser afetados pela asfixia perinatal que se
▪ Parto taquitócito;
manifesta como síndrome hipóxico – isquêmica.
▪ Parto prolongado;
▪ Desproporção céfalo - pélvica; B) EHI:
▪ Apresentação anormal;
▪ Cabeça derradeira; - Suas manifestações clínicas são mais estudadas e descritas.
▪ Gestação múltipla;
▪ Drogas que causam depressão respiratória; - Evolução:
▪ Poli ou oligoâmnio;
▪ RPM > 18h; Agrava-se nos primeiros 3 dias de vida e óbito 24 – 72 horas de vida.
▪ Malformação fetal;
▪ Infecção congênita; Crise epiléptica é fator isolado de risco para atraso DNPM,
▪ Febre materna. relacionada à injúria.
Alterações no EEG persistentes em mais de 48h e crises ESTÁGIO 2 – Asfixia moderada
convulsivas frequentres → Atraso do DNPM.
RN letárgico;
Casos leves: pode recuperar-se totalmente. Dificuldade de alimentação;
Apnéias (ocasionalmente);
Casos graves: Edema cerebral precoce, hipertensão intracraniana é Convulsões frequentes;
mais tardia no edema cerebral grave com fontanela abaulada e Duração de 7 dias;
tensa, hipertermia de origem central. Incapacidades (30% dos casos);
Óbitos (6% dos casos).
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS AAP E CAOG 2014 PARA
RN ≥ 35 SEMANAS ESTÁGIO 3 – Asfixia grave
Lesão cerebral aguda devido asfixia identificada por neuro – MANIFESTAÇÕES CARDÍACAS:
imagem com 24 – 96 h de vida.
Disfunção miocárdica → Infarto agudo do miocárdio, insuficiência
Falência de múltiplos órgãos e sistemas. miocárdica com miocardiopatia e necrose do mm. Papilar da
tricúspide.
B) EVOLUÇÃO DA ENCEFALOPATIA:
Ventrículo direito é o mais susceptível à isquemia com sobrecarga
Paralisia cerebral se apresenta na forma quadriplégica espástica ou de câmaras direitas por aumento da pressão vascular pulmonar
discinestésica. devido a hipóxia e acidose com aumento à isquemia e à necrose.
Acidose metabólica;
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS EHI Hiperglicemia→ Aumento das catecolaminas e cortisol → pelo
consumo de glicogênio hepático e hiperinsultismo tardio →
EXAME NEUROLÓGICO: Hipoglicemia;
- Utiliza-se os critérios de Sarnat e Sarnat que se baseiam em 3 Hipocalcemia → devido à insuficiência renal e diminuição da
graus de gravidade associados ao prognóstico. secreção do PTH;
Hiponatremia e natriurese;
RN hiperalerta;
Aumento do tônus muscular; Hipercalcemia na insuficiência renal prolongada.
Tremores;
Dificuldade de alimentação; MANIFESTAÇÕES GI, HEMATOLÓGICA E HEPÁTICA:
FR normal ou aumentada;
Duração de 24 – 48h; - COMPROMETIMENTO GASTROINTESTINAL → mais tardio.
Evolução favorável;
Peristalse diminuída e retardo do esvaziamento gástrico.
Sem sequelas.
Diminuição do fluxo sanguíneo visceral: ECN1 – 2% RNPT. OU SEJA...
- COMPROMETIMENTO HEPÁTICO
Colestase.
Hipoglicemia.
Insuficiência hepática.
MANIFESTAÇÕES RENAIS:
B) USG TF DOPPLER
C) TC
D) RNM
CONDUTAS NO TRATAMENTO
▪ Insuficiência do VE→ opacificação pulmonar e coração. • Hipoglicemia: diminuição das reservas energéticas, potencializa
▪ Insuficiência do VD→ padrão de congestão pode estar ausente. os aminoácidos excitatórios com aumento da área de hipóxia →
ISQUEMIA CEREBRAL.
PROGNÓSTICO
- Encefalopatia grave:
▪ Paralisia cerebral;
▪ Cegueira cortical;
▪ Atraso do DNPM;
▪ Déficit auditivo;
▪ Doença convulsiva.