Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DOENÇA DE PARKINSON
PARNAÍBA-PI
NOV/2019
ALZIRA RODRIGUES DE FARIAS; ANTONIA TAINARA DOS SANTOS SOUZA;
ARTHUR GONCALVES COUTINHO; FELIPE ANDRADE DE OLIVEIRA; FRANCISCO
RICARDO BRITO DE MENEZES; LARA BEATRIZ OLIVEIRA FERNANDES;
SABRINA MARQUES DE OLIVEIRA; STEFANY OLIVEIRA DOS SANTOS;
THAMIRES DA SILVA LOPES.
DOENÇA DE PARKINSON
PARNAÍBA-PI
NOV/2019
1. INTRODUÇÃO
A causa da doença de Parkinson é incerta, sendo que de acordo com uma teoria,
a doença de Parkinson pode originar de acúmulos anormais de sinucleína (uma proteína no
cérebro que auxilia a comunicação das células nervosas) (SOUZA, 2011).
2. EPIDEMIOLOGIA
O risco da doença parece ser determinado por interações complexas entre fatores
individuais (como a idade e presença de certos polimorfismos genéticos ou mutações) e
fatores ambientais. Quanto aos fatores de risco genético, o que tem mais evidências é a
presença de mutações no gene GBA (que codifica a enzima beta-glucocerebrosidase
lisossômica). Outros genes identificados estão relacionados às formas monogênico da doença
(como LRRK-2 e SNCA). Uma metanálise recente que abrange mais de 13.000 pacientes com
doença de Parkinson encontraram associação entre modificações de 24 lócus com o risco de
desenvolver a doença (MORENO, 2019).
3. SINAIS E SINTOMAS
4. QUADRO CLÍNICO DA DP
5. TRATAMENTO
Existe atualmente várias formas de tratamento para a doença, e uma das principais
é a terapia medicamentosa que consiste em restabelecer a transmissão dopaminérgica.
Contudo, devido à natureza progressiva e as manifestações clínicas, juntamente com os
efeitos colaterais precoces e tardios da intervenção terapêutica, tornam o tratamento da doença
bastante complexo (BRASIL, 2017). A morte dos neurônios dopaminérgicos da substância
nigra acontece em 10% ao ano, consequentemente a sintomatologia parkinsoniana se agrava e
a necessidade de medicamentos sintomáticos aumenta. A resposta dos medicamentos diminui,
por conta da progressão da doença e o surgimento de novos sintomas vão surgindo. Com isso,
o objetivo do tratamento é reduzir ou interromper a progressão e controlar os sintomas
(OLANOW, et al. 2009).
Com pacientes que estão na fase inicial da doença e que apresentam sintomas
leves e sem prejuízo funcional, a decisão de utilizar ou não algum medicamento depende do
paciente. Não existem evidências clínicas sobre o efeito neuroprotetor da MAO-B. Já os
anticolinérgicos (medicamentos que relaxa os músculos lisos) podem ser utilizados em casos
de terapia inicial, no qual o tremor é a manifestação predominante em pacientes jovens e que
não possuem disfunção cognitiva, porém possuem muito mais efeitos colaterais do que outros
antiparkinsonianos, devendo ser utilizado somente em situações específicas (MIYASAKI et
al., 2002).
Estudos têm demonstrado vários benefícios do método Pilates, entre eles, pode-se
destacar: a melhora da cifose torácica em idosos, a melhora da função geral, a promoção de
estabilização dinâmica, a redução da dor lombar, a eficácia na reeducação do movimento, a
melhora da densidade óssea, o ganho na habilidade da contração correta do transverso
abdominal, no controle pélvico e na mobilidade de coluna e a melhora da flexibilidade e da
consciência corporal.
6. CONCLUSÃO
ADKIN, AL; FRANK, JS; JOG, MS. Medo de queda e controle postural na doença de
Parkinson. Mov Disord. 2003; v. 18, n. 5, p. 496–502.
ALLEN, NE; SHERRINGTON, C; PAUL, SS; CANNING, CG. Equilíbrio e quedas na
doença de Parkinson: uma meta-análise do efeito do exercício e treinamento motor. Mov
Disord. 2011; 26 (9): 1605–15.
ALVES, LA; COELHO, AC; BRUNETTO, AF. Fisioterapia Respiratória na Doença de
Parkinson Idiopática: relato de caso. Fisioterapia e Pesquisa. 2005; v.12, p. 46-49.
APARECIDA FOPPA, Aline et al. Perceptions of Individuals with Parkinson's Disease about
Quality of Life. Rev. Cienc. Salud, Bogotá, v. 16, n. 2, p. 262-278, ago. 2018.
BARBOSA, E. R.; SALLEM, F. A. Z. Parkinsons disease diagnosis. Revista Neurociências,
v. 13, n. 3, p. 158-165, 2005.
BLUM CL. Chiropractic and Pilates therapy for the treatment of adult scoliosis. J
Manipulative Physiol Ther. 2002;25(4):E3.
BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria nº 10, de 31 de outubro de 2017. Aprova o Protocolo
Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Parkinson. Diário Oficial da União. 31
Out 2017.
GALLO, PM; MCISAAC, TL; GARBER, CE. Walking economy during cuedversus non-
cued self-selected treadmill walking in persons withParkinson’s disease. J Parkinsons Dis.
n.4, p.705-16, 2014.
GOODWIN, VA; RICHARDS, SH; TAYLOR, RS; TAYLOR, AH, CAMPBELL, JL. The
effectiveness of exercise interventions for people with Parkinson disease: a systematic review
and meta-analysis. Mov Disord. n. 23, p. 631-40.
GUTTMAN M. Double-blind comparison of pramipexole and bromocriptine treatment with
placebo in advanced Parkinson's disease. International Pramipexole-Bromocriptine Study
Group. Neurology.; n. 49, v.4, p. 1060-5. 1997
KOLLER, WC. Treatment of early Parkinson's disease. Neurology. 2002, n. 58, v. 4, p.79-86.
LANGE C, UNNITHAN V, LARKAM E, LATTA P. Maximizing the benefits of Pilates-
inspired exercise for learning functional motor skills. J Bodyw Mov Ther. 2000;4(2):99-108.
MELLO, Marcella Patrícia Bezerra de; BOTELHO, Ana Carla Gomes. Correlação das escalas
de avaliação utilizadas na doença de Parkinson com aplicabilidade na fisioterapia. Fisioter.
mov. Curitiba, v. 23, n. 1, p. 121-127, Mar. 2010.
MÍNGUEZ-MÍNGUEZ, Sara; POZO, Julián Solís-garcía del; JORDÁN, Joaquín. Rasagilina
na doença de Parkinson: uma revisão baseada em metanálise de dados clínicos.
Pharmacological Research. v. 74, p.78-86, ago. 2013. Elsevier BV.
MIYASAKI, J. M. et al. Practice parameter: Initiation of treatment for Parkinson's
disease. Neurology, [s.l.], v. 58, n. 1, p.11-17, 8 jan. 2002. Ovid Technologies (Wolters
Kluwer Health)
MORENO, J.S.S., MILLÁN, P.A., HENAO, O.F.B. Introducción, epidemiología y
diagnóstico de la enfermedad de Parkinson. Revista Acta neurol. colomb ; 35(3) Supl.1: 2-
10, set. 2019.
Morris ME. Distúrbios do movimento em pessoas com doença de Parkinson: um modelo para
fisioterapia. Phys Ther. 2000; 80 (6): 578–97.
NUNES, Simony Fabíola Lopes et al. Adaptação dos Familiares Cuidadores de Idosos com
Doença de Parkinson: Processo de Transição. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, v. 35, n. spe,
e35nspe4, 2019.
OLANOW, C Warren; STERN, Matthew B; SETHI, Kapil. A base científica e clínica para o
tratamento da doença (2009). Neurology. 2009; 72, v. 21, n 4.
Parkinson Study Group. Pramipexole vs Levodopa as Initial Treatment for Parkinson
Disease. Jama, [s.l.], v. 284, n. 15, p.1931-1938, 18 out. 2000. American Medical
Association (AMA).
PETERSON, D. S.; PLOTNIK, M.; HAUSDORFF, J. M.; EARHART, G. M. Evidence for a
relationship between bilateral coordination during complex gait tasks and freezing of gait in
Parkinson’s disease. Parkinsonism and Related Disorders, n. 18, p. 1022-1026, mai. 2012.
SOUZA, Cheylla Fabricia M. et al. A Doença de Parkinson e o Processo de Envelhecimento
Motor. Revista Neurociências, v. 19, n. 4, p. 718-723, 2011.
Tarsy D, Hurtig HI, Dashe JF. Nonpharmacologic management of Parkinson disease.
Uptodate: last literature review 2008;1-5.
THORLUND, K; DRUYTS, E; EAPEN, S; MILLS, E J. Nonergot dopamine-receptor
agonists for treating Parkinson's disease - a network meta-analysis. Neuropsychiatr Dis
Treat. 2014, v. 10, p. 767-76.
TINETTI, ME; BAKER DI, McAvay G, Claus EB, Garrett P, Gottschalk M, et al. Uma
intervenção multifatorial para reduzir o risco de queda entre idosos que vivem na
comunidade. N Engl J Med. 1994; n. 331, v. 13, p. 821–7.
VARA, A C; MEDEIROS, R; STRIEBEL, V L W. O tratamento Fisioterapêutico na Doença
de Parkinson. Ver Neurocienc. 2012, n. 20, v. 2, p. 266-272.
WADE, D T. Multidiciplinary rehabilitation for people with Parkinson`s disease: a
randomized controlled study. Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry with
Pratical Neurology. 2002, n. 74, 158-62.