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FACAM-FACULDADE DO MARANHÃO

SOCIEDADE MARANHESE DE ENSINO

SUPERIOR LTDA

POLO VIANA

ACADÊMICO: GILSON SOUSA ANDRADE

ENFERMAGEM NO CUIDADO DO ADULTO I

O PAPEL DO ENFERMEIRO DIANTE DAS LIMITAÇÕES DO IDOSO COM A DOENÇA


DE PARKINSON

GILSON SOUSA ANDRADE

São Luis 2023


Resumo

A Doença de Parkinson é neurodegenerativa crônica de difícil diagnóstico mais comum


em pessoas com mais de 50 anos, podendo ser idiopática ou não, geralmente provocada
pela diminuição dos níveis de dopamina (neurotransmissor inibitório) decorrente da
falência dos neurônios da substância negra do cérebro, levando o paciente a apresentar
uma série de sintomas decorrente deste processo. Além disso sabemos que no Brasil
cerca de um terço das pessoas com doenças de Parkinson apresentam também
depressão, condição que merece um olhar profissional do enfermeiro. o outro aspecto
pertinente desrespeita a individualidade de pessoas com DP. Pois são diferentes
sintomas motores e não motores que influenciam cada indivíduo. Conhecer a realidade
de vida dessas pessoas e um papel fundamental do enfermeiro frente tal doença que se
trata de uma condição que afeta parte motora e psicológica, entende-se que o papel se
estreita entre paciente e família conhecendo melhor seu cotidiano de modo auxiliar
melhor seu tempo de vida.

O presente estudo é do tipo bibliográfico, exploratório, teve como base artigos retirados
da internet, literaturas relacionadas ao tema e revistas científicas, objetivando
principalmente conhecer a assistência de enfermagem que pode ser prestada a este
paciente.

Palavra-Chave; O Olhar do Enfermeiro Diante das limitações do Idoso com Doença de


Parkinson

Introdução

O envelhecimento implica em uma série de demandas ligadas a enfermidades e agravos


predominantes desta faixa etária. Assim, tem destaque as doenças degenerativas que
são comuns na velhice, dentre elas, o Mal de Parkinson ou Doença de Parkinson (DP).
Esta morbidade se sobressai devido à sua alta incidência, se constituindo na segunda
doença neurodegenerativa mais comum entre pessoas com idade acima de 60 anos de
idade, assim como as incapacidades produzidas nos seus portadores, tanto no campo
motor quanto no cognitivo.3

Os primeiros registros foi em 1817, a DP foi descrita pela primeira vez pelo médico inglês
James Parkinson, como, “Doença neurológica progressiva que afeta os centros cerebrais
responsáveis pelo controle e regulação do movimento”, A doença de Parkinson (DP) e
segunda enfermidade neurodegenerativa mais frequente das desordens de movimentos,
acometendo o sistema nervoso central, Caracteriza se pela redução pela influência
dopaminérgica nigroestriatal e cortical, A prevalência na DP na população e de 550 casos
por 100,000 habitantes aos 70 anos de idade.

A progressão da doença é variável e desigual entre os pacientes, a prevalência tem sido


estimada entre 85 e 187 casos a cada 100.000 pessoas ou 1% da população com idade
superior a 55 anos. O início do quadro clínico ocorre geralmente entre 50 e 70 anos de
idade. Contudo podem-se encontrar pacientes com o início da doença mais precoce,
antes dos 40 anos (4).

De acordo com dados demográficos recentes do IBGE o envelhecimento é uma


tendência no Brasil, estima-se que a expectativa de vida aumentou 25,4 anos entre 1960
e 2010 devendo chegar a 80 anos em 2040(1) (ver anexo 1). O envelhecimento
populacional tem sido maior em todo o mundo, pela primeira vez na história a população
mundial não será de jovens, principalmente nos países em desenvolvimento. É estimado
que em sete dos quinze países em desenvolvimento já possui uma população com mais
de 10 milhões de idosos, em 2050 outros quinze países classificados da mesma forma
também alcançarão este índice, ou seja, esta é uma população que cresce mais que
qualquer outra em qualquer região, segundo dados colhidos do Fundo de População das
Nações Unidas (2).

Segundo Santos et al (2022), A DP dentre as doenças neurológicas, é a que mais tem


avançado em todo o mundo, sendo considerada a segunda doença neurodegenerativa
mais comum. Em 2040 o número de portadores da DP pode chegar a 17 milhões, em
razão do aumento da expectativa de vida, queda do tabagismo e a industrialização.
Todavia, a notificação da DP não é obrigatória no Brasil, dificultando a estimativa de
prevalência no país. Através de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE, 2020), compreende-se 36.000 casos novos por ano, onde 700/100.000 desses
casos com faixa etária entre 60 e 69 anos e 1.500/100.000 entre 70 e 79 anos.

Dessa forma, a idade cronológica isoladamente não é um fator predominante para o


envelhecimento fisiológico, visto que, a depender do contexto e cultura pode ser
compreendida para além dessas dimensões. Assim percebe-se que ao longo dos anos o
aumento da faixa etária das pessoas que envelhecem tem sido significativo, refletindo na
busca por qualidade de vida, políticas públicas de qualidade e assistência em saúde. A
estes fatores é compreendida a importância de haver profissionais da enfermagem
qualificados no que se refere ao atendimento geriátrico, com conhecimento teórico e
prático, bem como, assistência humanizada, visando o envelhecimento saudável
(ALVAREZ; SANDRI, 2018). A partir deste cabe considerar que a DP compromete a
coordenação motora fina, com tremores e rigidez muscular, o que interfere em atividades
rotineiras dificultando tarefas de autocuidado, como vestuário, higiene e alimentação,
assim como movimentos simples, onde muitos idosos precisam criar estratégias para
realizar as atividades, demandando acompanhamento e auxílio de forma integral
(QUEIROZ; SILVA; AOYAMA; LIMA, 2020).

O tratamento para a DP é considerado conservador, de modo que determinados métodos


são vistos como possibilidades de tratamento, tendo como exemplo o uso de
medicamentos com finalidade neuroprotetora, sendo inexistente, no entanto, informações
que demonstrem indícios razoáveis para a utilização da medicação antiparkinsoniana
com ação neuroprotetora. Nestas circunstâncias, critérios para o tratamento da doença
tornam-se indispensáveis para o presente cenário epidemiológico da mesma, visto que
pessoas com a DP são clientes que necessitam de fármacos até o fim de suas vidas,
usam bastante os sistemas de saúde, estando mais sujeitos a hospitalização em razão
de sua comorbidade ou outras condições relacionadas, além de necessitarem de atenção
e adequações em seus domicílios para sua comodidade e proteção (SANTOS; et al,
2022).

De acordo com a etiologia o parkinsonismo pode ser dividido em 3 categorias,


parkinsonismo primário ou DP; parkinsonismo secundário; parkinsonismo – plus. No
parkinsonismo secundário pode ser reconhecida uma causa específica, enquanto no plus
apresenta-se um grupo de doenças degenerativas que se expressam por síndrome
acinético-rígida (6). Estudos realizados por Pieruccini-Faria et al (7), a DP apresenta
alguns sintomas como, tremores involuntários, rigidez muscular, bradicinesia, hipocinesia,

acinesia, alterações posturais entre outros. Para Melo; Barbosa e Caramelli(8) , outras
manifestações da DP não devem ser ignoradas por trazerem grandes dificuldades aos
pacientes causando um grande nível de dependência, são as psicoses, distúrbios
cognitivos e depressão. Vale lembrar que todos os sintomas apresentados pelo paciente
com DP levam a dificuldade em realizar atividades de vida diária (AVD).

O diagnóstico de DP geralmente é dado através da observação clínica, para Gonçalves,


Alvarez e Arruda (9), a observação de apenas dois dos sinais iniciais, junto a assimetria
do quadro e resposta ao uso da levodopa, são suficientes para um diagnóstico correto.
Em geral, o tratamento pode ser dividido em duas fases principais. A primeira é a fase
inicial da doença, com achados mais sutis e talvez diagnóstico evidente, desmandando
uma estratégia de tratamento diferente. O tratamento da DP fundamenta-se no uso de
medidas farmacológicas e não farmacológicas. O farmacológico proporciona o controle
de desbalanço das atividades dos neurotransmissores encefálicos, mas, frequentemente
gera a instalação de quadros adversos que se somam aos da evolução natural da doença
e perde pouco a pouco a efetividade Os fenômenos “on-off” ocorrem por um
encurtamento da duração do efeito motor da levodopa, fazendo com que o paciente
tenha o benefício da medicação (estado on) por duas ou três horas, necessitando receber
uma dose para voltar à mobilidade. A respeito do tratamento, os pacientes com DP numa
fase mais avançada evoluem com dificuldade progressiva para realizar funções simples
relacionadas às atividades da vida diária, tornando-se cada vez mais dependente. 4 O
tratamento cirúrgico deve ser considerado apenas nos casos mais avançados e que
limitam os pacientes assim como nos casos refratários aos tratamentos medicamentosos
Objetivo Geral.

Objetiva-se, com este trabalho, possibilita um olhar do profissional do Sistema Único de


Saúde brasileiro, bem como compreender à medida que sinalizam para uma nova
abordagem de intervenção.

Objetivo Específico

Avaliar os cuidados da enfermagem ao idoso com Doença de Parkinson, visando


promoção e prevenção da saúde. Proporcionar maior qualidade ao idoso. Perceber as
limitações dos idosos com DP o quanto antes e através desta percepção buscar junto
com o tratamento terapêutico ofertado ao paciente com Parkinson, recuperar a
autoestima, fortalecer as potencialidades deste paciente.

Metodologia

Consta de um estudo do tipo revisão narrativa realizado no mês de agosto do ano de


2023. Para a sua realização foi necessária a coleta do material em sites especializados
em publicações científicas, a exemplo Scientific Eletronic Library (Scielo), biblioteca
virtual em saúde (BVS), PubMed e em materiais do Ministério da Saúde. Para o
levantamento do material foram utilizados os seguintes descritores em ciências da saúde:
“doença de Parkinson”, “cuidados de enfermagem”, “processo de enfermagem” e
“diagnóstico de enfermagem”. O estudo de artigos em língua portuguesa, informações
sobre os aspectos gerais, a assistência de enfermagem aos parkinsonianos, os desafios
que os portadores da Doença de Parkinson enfrentam e a importância da assistência de
enfermagem na prevenção e promoção da qualidade de vida deles.

Os critérios de inclusão empregados foram tratar especificamente do tema doença de


Parkinson e abordar a assistência de enfermagem aos parkinsonianos e os anos de
publicações ser entre 2018 e 2020. Foram excluídos os que não atendiam ao foco da
discussão, apenas tangenciando o tema proposto além de artigos repetidos entre as
bases. Foram selecionados 9 artigos para a análise e discussão, os quais apresentavam
conteúdo relevante sobre a temática e a assistência de enfermagem prestada aos idosos
com Parkinson. Para sumarização das intervenções de enfermagem foi utilizada
intervenções disponíveis na Nursing Interventions Classification (NIC) de 2022.

Resultado e Discussão

O Parkinson é uma doença incurável e progressiva, que acomete cerca de 7 milhões de


pessoas em todo o mundo. Seu início, mesmo que raramente, se dá a partir dos 50 anos,
porém, é mais comum em idosos acima dos 80 anos. Com a progressão da doença,
diversas funções ficam afetas, sendo necessário um acompanhamento permanente e
holístico, e neste momento entra em cena a enfermagem, a fim de promover autonomia e
estimular o autocuidado do portador de Parkinson (GALVÃO et al., 2016). A
representatividade em grupos sociais terapêuticos de pessoas com Parkinson pode
ajudar na qualidade de vida e na melhoria dos sintomas, pois é possível haver partilhas
das experiências, encontrar pessoas na mesma situação de saúde, buscar por relações
afetivas, aceitação da doença, existindo como importante benefício intervenções no estilo
de vida, diminuição do tempo de internações hospitalares e redução de custos no
tratamento da doença. Juntamente com a participação da família nos grupos, é
imprescindível para conhecer profundamente a doença e desenvolver habilidades, pois a
família é uma fonte de apoio, através do incentivo e da partilha das responsabilidades,
muitas vezes despreparadas, vivenciando um processo de negação da doença ou até

mesmo de descrédito. Assim, a assistência não se deve restringir apenas ao doente, mas
também ao cuidador de forma integral e resolutiva (VALCARENGHI et al., 2020). É dever
dos profissionais de saúde esclarecer dúvidas sobre a doença, seu tratamento e
possibilidades, contribuindo assim para a aceitação e a continuidade da vida sem que
haja muitas mudanças em seus hábitos diários. É de extrema importância sensibilizar
familiares e o portador da doença após o diagnóstico. A Estratégia Saúde da Família, por
ser a porta preferencial de conexão entre usuário e a rede de atenção à saúde, deve
estar preparada para identificar e receber portadores não apenas desta, mas de muitas
outras doenças (GALVÃO et al., 2016). Reafirmando a importância da assistência de
saúde para o paciente e cuidador, um estudo realizado no Canadá demonstrou que
através de uma equipe qualificada e interdisciplinar, composta por especialistas em
distúrbios do movimento e enfermeiros especialistas em doença de Parkinson, em
conjunto com o serviço social e psicólogos, obtiveram resultados satisfatórios na melhoria
da saúde e da qualidade de vida de pessoas com a doença de Parkinson
(VALCARENGHI et al., 2018). O enfermeiro como cuidador e educador no cenário da
atenção primária precisa estimular a autoconfiança, o autocuidado, a autonomia e o
empoderamento dos pacientes com Parkinson, possuindo como ferramenta importante o
uso das gerontotecnologias, que essas podem passar informações de prevenção de
agravos, estímulo da memória e quebra de paradigmas estimados pelo Parkinson. O uso
de jogos lúdicos para essa finalidade, como exemplo os jogos da memória, que trazem
cartas com métodos de prevenção e recomendações, têm permitido reflexão, trocas de
experiências, vínculos, distração, corresponsabilidade, coparticipação e alívio das
sintomatologias, incentivando para que o idoso se torne autônomo da sua vida
(HAMMERSCHMIDT et al., 2019). É pertinente destacar que cabe ao enfermeiro
promover a integralidade da assistência. Um importante parâmetro é a visita domiciliar,
caracterizada como uma ferramenta deveras importante, pois promove educação em
saúde e o autocuidado pelo estreitamento de laços e compreensão da realidade de cada
paciente, sendo de extrema relevância a disseminação desta prática entre os
profissionais, reforçando o papel do enfermeiro como educador (GALVÃO et al., 2016).
Um dos momentos importantes da assistência é a realização da anamnese. Durante a
mesma, o enfermeiro deve investigar episódios de queda, uma vez que estudos mostram
que 48% dos pacientes com Parkinson caem e 24% já vivenciou por várias vezes; avaliar
a capacidade nutricional e de ingesta hídrica, pois pode haver dificuldades de deglutição
na fase evolutiva, variando de 18,5% a 100% dos casos, bem como o encorajar para uma
alimentação adequada e ingestão de no mínimo 8 copos de líquidos por dia, ajudando
idosos com insuficiência renal e constipação (TOSIN et al., 2015). É importante investigar
a presença de dores musculoesqueléticas decorrentes da rigidez e de outras
comorbidades, aplicando a escala visual numérica de dor, bem como através do exame
físico. Ainda durante a investigação é possível identificar a presença de disfunção sexual
no idoso e assim traçar medidas de intervenções que estimulem a adesão ao tratamento
antiparkinsoniano e as orientações sobre seus efeitos, visando também amenizar o risco
do abandono e da automedicação (TOSIN et al., 2015). É importante ressaltar que a
coleta de dados de enfermagem sobre o paciente envolve observação, entrevista e a
coleta de dados empíricos. É preciso que os enfermeiros além de conhecer as práticas
propedêuticas de inspeção, palpação, percussão e ausculta, tenham um grande
conhecimento de fisiologia e da patologia clínica, o que lhes permite um arcabouço para
a análise crítica dos dados coletados e garantir cuidados e intervenções adequadas.
Também lhe compete a observação das demandas relacionadas ao estado emocional,
psicológico e espiritual que levam ao estabelecimento de diagnósticos de enfermagem
que exigem intervenções resolutivas e imediatas para assegurar o bem-estar do paciente
(BARROS, 2015). Para a eficiência do cuidado, a execução das etapas do processo de
enfermagem precisa ser contínua. Isso demanda do enfermeiro habilidade e competência
para o julgamento clínico, baseado em todos os aspectos biopsicossocial, devendo este
possuir um vasto conhecimento dos domínios que compõem a estrutura dos diagnósticos
da NANDA-I que podem ser aplicados para o paciente, tais como eliminação e troca,
promoção da saúde, atividade e repouso, percepção e cognição, conforto, intolerância ao
estresse, papéis e isolamento e sexualidade (TOSIN et al., 2015).

Considerações Finais.

Diante de toda reflexão fica exposta a necessidade de publicações de trabalhos mais


atuais sobre a assistência de enfermagem a idosos com doença de Parkinson em todos
os âmbitos e níveis de assistência à saúde. A doença diminui as condições de qualidade
de vida, bem como a redução das capacidades motoras, o que reflete em baixos níveis
de autocuidado. Frente a essas dificuldades enfrentadas pelos idosos com a doença de
Parkinson, a Enfermagem é de grande importância na manutenção da qualidade de vida,
na minimização dos sintomas, estímulo ao autocuidado e na melhoria dos aspectos
psicossociais, através do desfecho de diagnósticos e aplicabilidade de intervenções
consideráveis e individuais para cada idoso. A assistência de Enfermagem favorece aos
parkinsonianos uma forma de revolucionar os impactos causados por essa condição
clínica, sendo esses cuidados beneficentes e insubstituíveis para os idosos. Dessa forma,
o estudo é relevante para nortear os cuidados oferecidos aos idosos com Parkinson,
instruindo os profissionais de enfermagem a proporcionar assistência integral e
qualificada. Ademais, o estudo reforça à comunidade técnico-científica a importância da
assistência de enfermagem na manutenção da qualidade de vida dos idosos com
Parkinson, por meio da aplicabilidade de seus conhecimentos científicos diante de um
olhar holístico.

: Conforme Lima e Sales (2015), tanto a atuação de enfermagem quanto as medidas


terapêuticas e farmacológicas são de grande importância para a adesão ao tratamento.
Afirmam também que a enfermagem deve assistir ao paciente fornecendo informações
acerca do processo patológico, o uso correto das medicações e suas reações adversas.
Kusteret al (2014), afirma que os cuidados de enfermagem incluem orientações quanto à
alimentação, uso de espessantes e alimentos que minimizem riscos de aspiração para o
paciente. Ferreira et al (2010), alega que, para o parkinsoniano, é necessária uma
constante estimulação cognitiva. Lopes et al (2005), diz que o profissional de
enfermagem deve estar direcionado em promover o bem-estar, observando e avaliando
através de graus de incapacidade e funções que são alteradas durante o dia. Conclusão:
Observou-se nesse estudo que o papel da enfermagem para o tratamento de paciente
com DP está diretamente ligado com sua qualidade de vida, desenvolvimento da doença,
percepção e cuidados com pacientes e familiares, para que estes mantenham o
tratamento satisfatório juntamente com equipe de enfermagem e multiprofissional
capacitada e qualificada.
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