Você está na página 1de 13

O que é?

 Doença neurodegenerativa de
progressão lenta que afecta
principalmente a motricidade.
 Esta doença foi primeiramente
descrita pelo médico James Parkinson
em 1817.
Epidemiologia
 A incidência média desta doença é de 150 casos em 100.000
habitantes.
 Pensa-se que em Portugal existam 12.000 pessoas afectadas.
 O pico da doença é por volta dos 60 anos e a incidência
aumenta com a idade, sendo esta considerada um factor de
risco.
Principais Sintomas
1. Tremor (o mais característico)

▪ Tremor Clássico Parkinsoniano

▪ Aumenta quando o paciente se encontra em repouso ou


situações de stress/cansaço

▪ Movimento voluntário atenua o tremor e este desaparece


completamente durante o sono.
2. Rigidez muscular

-Todo o corpo
- Inexpressividade
facial

•Diminuição do pestanejar
•Boca aberta
•Deglutição difícil
3. Bradicinesia: Lentidão dos movimentos
causada pelo atrasado na transmissão de
instruções do cérebro para o resto do corpo.

a) Hipomimia – diminuição da mímica


b) Fala monocórdica
c) Palilalia – repetição de palavras e sílabas
d) Micrografia – caligrafia pequena e
tremida
e) Dissinergia oculocefálica – a cabeça não
acompanha o movimento ocular
Outros Sintomas

 Depressão
 Ansiedade
 Instabilidade postural
 Bradifrenia (pensamento lento)

Nem todos os pacientes com Parkinson


sofrem perda cognitiva apesar do
pensamento lento ser um dos sintomas
comuns.
Progressão
Começa normalmente
num membro
superior
Demora até se
estender pelo
resto do corpo

Rigidez
muscular
Progressão
 Não é fatal, mas torna o paciente mais susceptível e
fraco
Aumenta o risco de infecções e
outros episódios com potencial
mortal ( ex: pneumonia de
aspiração)
Complicações Secundárias

 Alterações nutricionais
 Alterações respiratórias
 Alterações circulatórias
 Osteoporose
 Úlceras por pressão
Etiologia
 Parkinson é uma doença idiopática.

› Genética - a mais importante nos casos de Parkinson


juvenil (antes dos 21 anos).

› Ambiental - certos produtos tóxicos utilizados na


indústria e agricultura podem estar relacionados com o
aparecimento da doença.
Diagnóstico
 Clínico
 Análise dos sintomas
 A assimetria dos sintomas, a presença do tremor de
repouso e a boa resposta à terapia dopaminérgica são
indicadores objectivos.
 Pode-se também recorrer a PET scans e SPECTs.
A grande “arma” da medicina hoje para combater
o Parkinson consiste nos remédios e cirurgias, além
da fisioterapia, a terapia ocupacional e a terapia da
fala, entre outros profissionais, pois através da
actuação de uma equipa multidisciplinar é possível
proporcionar ao paciente uma boa qualidade de vida,
funcionalidade e auto-estima.

Você também pode gostar