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CURSO DE FARMÁCIA

PREPARAÇÃO DE CREME
LANETTE

Relatório acadêmico apresentado à disciplina de Tecnologia Farmacêutica III,


ministrada pela professora Déborah Fernandes

Aluno:Jordânia Queiroz

Divinópolis –
MG 2022
1. INTRODUÇÃO

A emulsão é classificada como uma forma farmacêutica líquida composta de


princípio ativo(s), consistindo em um sistema com duas fases e no mínimo dois
líquidos imiscíveis. Um destes líquidos será disperso (forma interna) no outro
(forma externa). As emulsões são vastamente utilizadas como bases
dermatológicas para a incorporação de fármacos devido a sua ótima aceitação
pelos consumidores. As bases de cremes mais indicadas são as auto-
emulsionantes. Entre elas se destaca uma base aniônica conhecida como
Lanette, preparada com a cera Lanette N que possui ótima estabilidade. Antes
de o produto ser comercializado é necessária a sua aprovação no estudo da
estabilidade físico-químico, onde são analisados o comportamento do produto
em intervalos de tempo e condições ambientais diferentes desde a sua
fabricação até o término de sua validade. O estudo de estabilidade é de suma
importância porque seleciona as condições de armazenamento (temperatura e
luz) e sua respectiva embalagem de envase.

2. OBJETIVO
Preparar creme lanette, aplicando conhecimentos e teorias abordadas em sala
de aula sobre tal veículo farmacêutico, prevendo uma maior interação do aluno
com as práticas farmacêuticas visando um futuro técnico químico farmacêutico
capacitado

3.METODOLOGIA
2.1 Materiais
100g de cera Lanette
6 mL de Glicerina
0,12 de Nipagim
0,01 de EDTA
93,9 Água q.s.p
12 mL de óleo de amendoas
6 mL óleo de semente de uva
2.2 Fórmula e função de cada componente
FASE OLEOSA
100g de cera lanette 7%
7g – 100g
x-120g
x= 8,4
Vaselina (óleo mineral)
5g – 100g
x – 120g
x= 6 mL
Imidureia 0,12g

FASE AQUOSA
Glicerina
5ml – 100g
x- 120g
x= 6 mL
EDTA 0,01%
0,01g – 100g
X – 120g
X= 0,012 g
Água q.s.p
100-6-0,12- 0,012= 93,9 mL
Imidureia 0,12g

FASE C
Nipagim
0,1 – 100
x- 120
x= 0,12

12 mL de óleo de amendoas
6 mL óleo de semente de uva
2.3 Métodos
Foi realizado primeiro a pesagem dos componentes da fase oleosa, da
fase aquosa e da fase C, e depois misturados em suas ordens
respectivamente.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foi aquecido a cera com glicerina num becker até a mistura se tornar
homogênea , em outro becker aqueceu-se a glicerina e a água, depois
misturou-se a fase oleosa, aquosa logo após foi colocado para bater até formar
um creme, acrescentou-se mipagim e por último EDTA mexeu-se aos poucos,
logo após foi adicionado , o oleo de amendoas com o oléo de uva e por último
a essência , o ph ficou entre 5 e 6 assim concluindo uma boa homogeinidade.

4. CONCLUSÃO
Nessa aula pratica se foi exercida a importância da manipulação de bases
semi-sólidas , como seguir adequadamente uma fórmula farmacêutica, e
principalmente como fazer a manipulação correta. Sendo assim, acredita-se na
importância da lavagem correta das mãos, uso adequado de equipamento de
proteção individual (EPI’s), limpeza correta dos equipamentos e ambiente,
minimizando a possibilidade de contaminação por parte dos manipuladores e
ambiente.
5. REFERÊNCIAS

ANDRADE, Flavia O. R. et al (Org.). ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE


MATÉRIAS PRIMAS E FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS MAGISTRAIS.
2005.
CORRÊA, Marco Antonio. Cosmetologia: Ciência e Técnica. São Paulo:
Medfarma, 2012.
FARMACOPEIA Brasileira. 5ª edição. Brasília: ANVISA, 2010.

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