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O FRACASSO ESCOLAR NO

CENÁRIO DAS PATOLOGIAS DA


CONTEMPORANEIDADE

Integrantes: Ana Carolina, Carla Alexandra, Fernanda Cristina


Lara Flauzino, Lucas Bernardo, Rúbia Araújo.
Professora: Alícia Maria Almeida Loureiro / Psicologia, Psicanálise e Educação.
3°Período, Pedagogia, Noite.
INTRODUÇÃO
• Desfavorecimento econômico;
• Criação dos primeiros "depósitos" cujo a finalidade era manter a segregação;
• Exclusão dos sujeitos que não participam da distribuição dos bens da
civilização atual;
• Tais práticas de segregação teve severas críticas,
com isso os sujeitos deverem realizar um
contorcionismo para se integrar aos demais;
• A escola começou a pensar em inclusão,
para a integração de diversos a sociedade.
• Contradição:
• A escola incluiria o diferente que apresentasse uma dificuldade global do
desenvolvimento, mas não oferecia condição para que tais sujeitos pudesse
concorrer no difícil comércio.
• Contextos ligados ao Fracasso Escolar:
PERSPECTIVAS ETIOLÓGICAS DO FRACASSO
• A Concepção das Anomalias
Orgânicas:
• Estudos de Foucault;
• Indicativos como Referência;
• Genialidade Hereditária;
• Uso de medicações;
• Segregação x Integração .
• Dinâmica do Ambiente Familiar:
• A criança era rotulada como "criança problema" e os especialistas eram
convocados para dar soluções.
• A Hipótese da Carência Cultural:
• Moradores de zonas menos
favorecidas tendem a ser mais
agressivos, desinteressados e
inconstantes.
ABORDAGEM PSICANALÍTICA SOBRE O FRACASSO
ESCOLAR
• Aprender para a criança e o ensinar para o professor;
• Duas molas de ação: o desejo de saber e o de transmitir;
• Fracasso Escolar o desejo de saber no aluno;
• O desejo de aprender faz parte da condição humana;
• Fracasso Escolar pode ser compreendido como uma modalidade de Sintoma
Social.
PRÁTICA EDUCATIVA E CONHECIMENTO
• Educar (do latim educare): quer dizer criar, alimentar, ter cuidado com,
adestrar, formar e instruir.
• Educar (acepção poética): moldar, esculpir e escrever.
• Educar (na educação): possui conotação de endireitar, no sentido de ajustar a
um modelo considerado ideal.

• Ao se formular um processo para promover certa retidão, no entanto, é preciso


que algo seja percebido no contexto social como diferente, e que isto receba
uma conotação negativa, como a história nos retrata nas apreciações das
fatalidades conhecidas como “crianças selvagens”. (MALSON, s/d).
• Outras interpretações do que seja a Educação:
1° lugar: Conhecimento;
2° lugar: Saber;
3° lugar: Desejo e Dívida;
4° lugar: Educação como a transmissão de um saber ideal.
• Refletir o Fracasso Escolar não como um déficit orgânico, intelectual ou
mesmo uma carência cultural.
FRACASSO ESCOLAR: UM SINTOMA SOCIAL

• Uma questão relevante é que o fracasso escolar tenha sido registrado nos
tratados pedagógicos somente no século XX (LAJONQUIÈRE, 1997).
• O cenário forjado no momento em que o cotidiano escolar passa a ser objeto de
preocupação psicológica, nos finais do século XIX, coincide com o momento
em que a categoria fracasso escolar faz sua aparição e passa a ser objeto de
discussões e investigações, ou seja, circula nos meios científicos (HEBRAD,
1975).
• O campo educacional pedagógico
encara o fracasso escolar como
uma entidade externa instalada no
seio do processo educativo.

• A par dessa visão decorre a ideia de


que se trata de um mal a ser
prontamente combatido pelas
diversas modalidades de práticas
que têm suporte no discurso
científico, como a medicalização,
programas de suplementação
alimentar (FONTES, 1999, p. 109)
FRACASSO ESCOLAR, O QUE SERIA?

• A ordem mundial pressupõe a construção de um mundo perfeito, funcionando


de forma autônoma, para que o homem seja feliz (KUPFER, 2000).
• A educação trata o fracasso escolar como um mal externo, que precisa ser
combatido com recursos científicos, como programas, reformas educacionais,
medicalizações, para suprir as falhas do processo educacional;
• Quando esses recursos não surtem o resultado esperado a sensação de
impotência do sistema educacional aumenta;
• Para a ciência o perfil ideal para garantir o sucesso escolar é: o estudante
perfeito e o professor competente, responsável por minimizar as mazelas da
vida.
• A escola é responsável por formar cidadãos de sucesso para a
sociedade, crianças que vão crescer, serem bem-sucedidas, terem
boas profissões e boas condições para consumir;

• A modernidade prega a ideia de que a


criança e o homem devem estar sempre
felizes e realizados, por meio de bens de
consumo, o que leva a um declínio nas
populações mais carentes;
• A ideia de que a criança precisa ser
preparada para um mundo competitivo
tira delas o direito de ficarem tristes, de
chorar, sofrer, de serem crianças.
• As responsabilidades passam a ser
terceirizadas, os especialistas
substituem as funções familiares, e a
tecnologia tira do professor sua
autonomia de ensino;
• A modernidade prevê um mundo
onde todos são felizes, iguais e sem
falhas, na educação deve ser igual. E
quando isso não acontece deve-se
• As fórmulas de superação não levam
buscar soluções para esse “fracasso”;
em conta a realidade escolar, ou os
fatores políticos envolvidos;
• Nem sempre o fracasso escolar vai
significar o insucesso da escola, pois
esses erros podem desnaturalizar
práticas que prejudicam o processo de
ensino e aprendizagem.
REFERÊNCIAS

• FARIAS, Francisco Ramos de. O fracasso escolar no cenário das patologias da


contemporaneidade. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/arbp/v59n2/v59n2a12.pdf>.
Acesso em: 01de Jan. de 2021.
• TECNOLOGIA BLOGGER. Unknown,2012. Página inicial. Currículo em debate. Disponível
em: <
http://curriculoemdebatedamaria.blogspot.com/2012/10/texto-para-debate-dos-docentes-da.htm
l?m=1
>. Acesso em: 01 de Jan. de 2021.

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