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Obrigatórias

● A Produção do Fracasso Escolar - (15/08 - sheila faltou)

● Referências Técnicas para atuação de psicólogas(os) na Educação Básica.pdf

● Orientação à queixa escolar.pdf

Complementares

● CIRINO, G. Comunidades de aprendizagem e estratégias pedagógicas. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

● SEMLER, R.; DIMENSTEIN, G.; COSTA, A. C. G. Escola sem sala de aula. Campinas/SP: Papirus, 2004.

● SOUZA, M. P. R. Ouvindo crianças na escola. Abordagens qualitativas e desafios metodológicos para a psicologia. São

Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.

● LIMA, C. C. N. Políticas públicas e educação. São Paulo: Porto Alegre: Sagah, 2018.

● TANAMACHI, E; PROENÇA, M. R.; ROCHA, M. M. (org.) Psicologia e Educação – desafios teórico-práticos. São Paulo: Casa do

Psicólogo, 2002.

Outras Leituras

● Concepções e proposições em Psicologia e Educação a trajetória do Serviço de Psicologia Escolar do Instituto de Psic…

● Orientações sobre as atribuições da psicologa escolar no contexto escolar e educacional.pdf


● Psiclogia e Educação - contribuições para atuação profissional.avi

● Plano Municipal de Educação.pdf

● Plano Nacional de Educação.pdf

● Plantão Institucional - uma modalidade de intervenção face ao mal estar contemporâneo na educação.pdf

● Recomendações de práticas não medicalizantes para profissionais e serviços de educação e saúde.pdf

● Transformação do Espaço Pedagógico em Espaço Clínico - A Patologização da Educação.pdf


PROVA 29/09
● A Produção do Fracasso Escolar
Fracasso escolar: a natureza do discurso oficial - A Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos - apresentar em sala de aula
- RBEP (Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos) ao completar 40 anos se torna a principal fonte de rastreio das ideias sobre
as causas da reprovação e da evasão escolar e sua evolução
A marca Liberal
- Por mais de 30 anos, os escritores de psicologia escolar se mostraram predominantemente escolanovistas, uma vez que seus
conceitos tiveram grande presença no pensamento educacional brasileiro de 1920 até meados de 1960.
- A RBEP foi muito reconhecida por conter diversas temáticas importantes para a formação de profissionais da educação,
principalmente quando relacionadas a publicações especializadas de origens norte americanas.
- Uma das características marcantes dela se mostra como sendo um ideal liberalista que permite que todos possuam
igualdade de oportunidades e garantem a existência de um regime democrtático dentro da área educativa, se apoiando nos
ideais de universalização e diversificação do ensino.
- É surpreendente o pequeno número de autores que abordam as temáticas dentro da filosofia e educação, uma vez que a
grande maioria se interessa pela questão da repetência e evasão escolar.
- Cardoso abre precedentes para uma nova perspectiva acerca do fracasso escolar, por meio de um artigo fazendo com que a
forma do pensamento educacional brasileiro fosse pensado e a forma como era entendido era de grande influência nesta
temática.
Das causas do fracasso escolar: um discurso fraturado
- Para Pathos, quatro principais fatores auxiliam na produção das situações de precariedade do ensino primário, sendo estes:
pedagógicos, sociais, médicos e psicológicos.
- pedagógicos: faz uma crítica ao processo de ensino das escolas, onde é necessário que os educadores despertem o interesse
da criança para o processo educativo, trazendo-os para o dia a dia também. Não somente, existe uma precariedade na
política educacional onde profissionais sem as devidas qualificações são colocados para atuar nesta etapa. (e é preciso
adaptar a atividade educativa às necessidades e possibilidades do aprendiz.)
- Ao falarmos sobre os fatores sociais da repetência na escola primária dois grandes fatores aparecem: a atribuição das
dificuldades da escola pública ao ambiente cultural e familiar do aluno e a forma preconceituosa e estereotipada com que os
integrantes de classes subalternas são percebidos dentro deste espaço.
- Da maneira como estão enunciadas, não é possível nem mesmo afirmar que uma escola desinteressante vem se somar a um
aluno desinteressado; é uma simples questão de lógica: enquanto a primeira não melhorar, não se pode afirmar a falta de
motivação como inerente ao segundo.
- Entender as causas da repetência na primeira série, ressaltando a necessidade de reformulação de programas - ”Entre as
ideias que considera falsas destaca duas: a de que a criança não está pronta para a aprendizagem escolar e a de que o
contato com a leitura deve ser adiado até os sete anos.
- casos de dificuldades de escolarização relatados têm sua origem localizada na história não escolar do aluno, ou seja, em sua
vida familiar. A participação da escola, nesses casos, fica limitada a três circunstâncias:
1. A criança pode não estar frequentando uma escola adequada às necessidades geradas por seus problemas
emocionais; isto ocorre, por exemplo, quando uma criança hiperativa frequenta uma escola cuja disciplina é muito
rígida;
2. O professor pode ser chamado a integrar, com o terapeuta e a família, uma estratégia de tratamento;
3. O professor pode ser ele próprio portador de problemas de personalidade que podem estar interferindo
negativamente no ajustamento escolar de seus alunos.
- Há uma abordagem da importância de se levar em consideração as condições emocionais adequadas para dar início ao
processo de escolaridade. a inteligência não pode ser considerada como isolada, mas como parte integrada à personalidade
total
- Nota-se que os psicólogos que colaboraram com a Revista acabam por perder a dimensão pedagógica do processo, e
reduzem as questões de condição do aprendiz, criando a culpabilização do fracasso escolar na criança
Das causas do fracasso escolar: uma tentativa de sutura do discurso fraturado
- Nos anos 70 a explicação da desigualdade educacional era explicada pela teoria da carência cultural, onde a diferença de
ambiente entre as crianças de classe média e baixa eram “explicadas”. A partir dos resultados de centenas de pesquisas, em
sua maioria fiéis ao modelo experimental, afirmou-se que a pobreza ambiental nas classes baixas produz deficiências no
desenvolvimento psicológico infantil.
- Esta explicação (e sua aceitação) se dá por conta da visão de sociedade não negadora do capitalismo, onde a cultura e os
valores faziam com que a teoria em que negros, probres e mestiços eram incapazes. Ao ressaltar a pobreza e suas mazelas a
atenção de diversos psicólogos que se opunham a esta ideologia começam a se manifestar.
- A revista passa a refletir esta visão e levanta a bandeira da valorização do homem por meio do atendimento da criança em
suas necessidades básicas
- A extensão da escolaridade às camadas “menos favorecidas” da população e a aplicação da tecnologia à organização do
ensino seriam os meios para construir um país grande e forte.
- Em 1970 Cunha demonstrava estatisticamente que os sistemas de ensino no Brasil eram instrumentos de discriminação
econômica e de estratificação social.
- Contrário a todos que concordavam com a teoria da Carência cultural, Poppovic afirma a impropriedade de termos como este
uma vez que leva a um preconceito e falas excludentes já que cria a ideia que “gente que não tem alguma coisa que os outros
têm é gente diferente”.
- criticar os termos como privação, carência e deficiência cultural, propondo que fossem substituídos pela expressão
“marginalização cultural” que evidencia “um processo que está sendo sofrido e não uma condição negativa, degradante e
estática”
- as causas do fracasso escolar até então em vigor se deu a partir de duas afirmações inicialmente não conciliadas – “as causas
estão na escola” x “as causas estão na clientela” – produziu-se uma terceira que as integrava: a escola é inadequada para as
crianças carentes, ou seja, uma escola supostamente adequada a crianças das classes “favorecidas” estaria falhando ao
tentar ensinar, com os mesmos métodos e os mesmos conteúdos, crianças culturalmente “deficientes” ou “diferentes”.
- profissional despreparada para ensinar a criança carente, sobretudo em função de sua origem social.
Liberal-democracia e política educacional: afinal, quem são os mais aptos?
- princípios da educação brasileira que foi o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, que assim definia as finalidades da
educação: todo o indivíduo o direito a ser educado, com o princípio estruturante a “continuidade e a articulação do ensino,
em seus diversos graus”.
- bifurca-lo em duas seções: uma de preponderância intelectual (ciências humanas, físicas e biológicas) e uma de preferência
manual, de preparação às atividades profissionais de extração de matéria-prima, de sua transformação e de distribuição de
produtos”. Com isso pretendiam destruir os “obstáculos opostos pela escola tradicional à interpenetração de classes”;
atender à variedade crescente de aptidões observada na adolescência e às necessidades nacionais - não foi implementado
- Anísio Teixeira, então diretor do INEP, praticamente transcreveu o Manifesto, vinte anos depois, ao discutir o que chamou de
“crise educacional brasileira” (1953). Este pioneiro da Escola Nova volta a denunciar o dualismo da escola brasileira quando,
em sua opinião, outros países já teriam fundido os dois sistemas escolares, o do povo e o da elite.
- Defende a possibilidade de igualdade de oportunidades e a insistir na avaliação das aptidões individuais e numa política
meritocrática na definição da carreira escolar de cada educando.
- A criação do SENAI e do SENAC em 1942 e as leis orgânicas do Ensino dos anos quarenta vieram como orientação de que a
criação de ambientes que favoreçam a capacitação de alunos de classes menos favorecidas, é de total responsabilidade do
estado.
- Este discurso educacional deixa em evidência o dualismo educacional novamente, onde o SENAI e SENAC são para classes
menos favorecidas (focada em trabalho braçal) e a faculdade para os de elite (classe pensante).
- É como se houvesse uma adolescência apta a pensar e a exercer as profissões mais valorizadas socialmente – a que pertence
às classes dominante e intermediária – e outra a agir e a exercer as profissões manuais – a que pertence às classes
dominadas.
- Um disciplinamento da clientela de origem popular para o ensino secundário pois, pelo natural processo de peneiramento
das últimas séries do curso primário, só conseguiriam atingir o ginásio os mais capazes e aptos para esse tipo de ensino”
- No limiar dos anos 1960, assistia-se a um nítido retrocesso na explicação das causas das desigualdades sociais: quem não
vence na escola ou na vida pertence ao contingente dos intelectualmente deserdados pela vontade divina.
- Kimball atribuía o fato de mais da metade das crianças brasileiras abandonarem a escola durante o primeiro ano primário às
seguintes causas: grande número de professores leigos e desinteresse do homem rural pela escola.
- os pais precisam reconhecer a contribuição oferecida pela educação formal e pela assistência proporcionada pelos pais
- . A escola pública não podia ser bem-sucedida porque não atendia às necessidades de sua clientela
Situação do ensino: um diagnóstico que se repete
- A análise desta publicação mostra os altos índices de evasão e repetência na escola pública elementar e a recorrência de
aspectos do sistema escolar que visam alterar o quadro descrito, porém não auxiliam na diminuição desta demanda.
- Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova( 1932) enfatiza a necessidade urgente de: a) correção do sistema de remoção,
afastamento, licenças, com a adoção de outro que evite as constantes mudanças de professores durante o ano letivo; b)
organização de um corpo de professores especializados no ensino de 1º ano; c) estudo e adoção de métodos e processos
eficientes no ensino da leitura e da escrita.
- Moreira faz uma crítica às falas de promoção de desenvolvimento harmônico e integral por meio da transmissão de
conhecimentos como se a tarefa importante em aprendizagem fosse a aquisição da habilidade de responder a perguntas.
Além do mais, ele também critica os processos de avaliação da aprendizagem, pontuando que não nos permitem revisar a
forma com que este ensino foi passado e entendido pelos alunos.
- É pontuado também a forma como o período escolar se dá, sempre “numa correria” onde os conteúdos somente são
passados para cumprir o que é estipulado pela instituição de ensino, sempre “dando uma passada rápida” por conteúdos
não essenciais.
- Sobre o corpo docente também se faz uma crítica pontuando a necessidade de profissionais qualificados e bem formados
- Em 1949, a situação do ensino público primário foi definido pela revista como sendo estado de calamidade, em 1984 Ribeiro
volta a utilizar o termo, fazendo com que se perceba que a situação do ensino em 30 anos ainda não havia mudado.
● CFP_CartilhaMedicalizacao_web-16.06.15[1].pdf
- Este é um guia útil para profissionais e serviços de educação e saúde sobre práticas não medicalizantes. Ele foi criado pelo grupo de
trabalho educação e saúde do fórum sobre medicalização da educação e saúde.
A cartilha apresenta Tópico 1:
- discute a participação do sistema educacional nos processos de medicalização da educação, tanto na promoção quanto na negação
desses processos. O texto sugere que a política educacional deve ser analisada criticamente para que seja compreendida.
Tópico 2 :
- Fala sobre a responsabilidade dos serviços e profissionais de saúde no processo de medicalização. O texto sugere que, embora não
sejam os únicos responsáveis, muitas vezes reforçam ou deixam de problematizar essa situação ao embasarem suas ações
unicamente em conhecimentos biomédicos e procedimentos técnicos.
- destaca a importância de buscar o êxito técnico e o sucesso prático para o pleno cuidado em saúde.
Tópico 3: ‘
- apresenta algumas perguntas para reflexão sobre o tema da medicalização em serviços de saúde.
Tópico 4:
- destaca a importância de trabalhar em equipe e em parceria com outros serviços, setores e a comunidade para abordar o tema da
medicalização em serviços de saúde. O texto sugere que a interação de profissionais e a articulação em rede de serviços são
fundamentais para o sucesso na abordagem desse tema.
- A medicalização é um processo pelo qual questões e problemas da vida humana são transformados em temas de domínio médico.
Isso significa que a medicalização ocorre quando problemas sociais, comportamentais, emocionais ou educacionais são tratados
como se fossem problemas médicos, e são abordados principalmente por meio de intervenções médicas, como o uso de
medicamentos. O texto destaca que a medicalização pode ser problemática, pois pode levar à patologização de questões que não
são necessariamente médicas, à medicalização excessiva de problemas que poderiam ser abordados de outras maneiras e ao
aumento do uso de medicamentos, muitas vezes sem evidências suficientes de sua eficácia e segurança.
- Apresenta algumas recomendações de práticas não medicalizantes para profissionais e serviços de educação e saúde. Essas práticas
incluem:
- Valorizar a escuta e o diálogo com as pessoas atendidas, suas famílias e comunidades;
- Reconhecer e respeitar a diversidade cultural e social das pessoas atendidas;
- Promover ações de prevenção e promoção da saúde, incluindo ações de educação em saúde e ações que visem a melhoria
das condições de vida e do ambiente;
- Buscar abordagens terapêuticas que não sejam baseadas apenas em medicamentos, como terapias ocupacionais,
psicoterapias, atividades físicas e outras práticas integrativas e complementares;
- Evitar a prescrição desnecessária de medicamentos e buscar alternativas não medicamentosas para o tratamento de
problemas de saúde;
- Trabalhar em equipe e em parceria com outros serviços, setores e a comunidade para abordar o tema da medicalização e
promover práticas não medicalizantes.
- A atuação do psicólogo escolar em relação à medicalização. Segundo o texto, o psicólogo escolar pode contribuir para evitar a
medicalização de questões educacionais por meio de práticas não medicalizantes, como:
- Realizar uma escuta atenta e acolhedora das queixas escolares, buscando compreender as questões envolvidas e as possíveis
causas dos problemas apresentados;
- Trabalhar em parceria com outros profissionais da escola e da rede de saúde para buscar soluções para as questões apresentadas,
evitando a prescrição desnecessária de medicamentos;
- Promover ações de prevenção e promoção da saúde mental e emocional dos estudantes, como atividades de educação em saúde,
grupos de apoio e outras atividades que visem a melhoria do bem-estar dos estudantes;
- Buscar abordagens terapêuticas que não sejam baseadas apenas em medicamentos, como terapias
● Psicologia escolar e gestão democrática atuação em escolas públicas de Educação Infantil.pdf
Introdução
- A psicologia e educação tiveram uma história delicada e problemática, Wallon aponta que esta relação se mostrou
normatizadora da prática pedagógica. após a definição da psicologia como tendo o ser humano como produto e produtor de
sua história essa relação muda e ambas se mostram como sendo construídas juntas.
- A psicologia escolar surge com o objetivo de ressaltar a importância de o psicólogo atuar mais próximo da escola e de se
referir a esse contexto específico. Em um primeiro momento, a escola serve para a seleção e a adaptação dos educandos a
um modelo social, reproduzindo na escola a formação de uma sociedade de classes, em um claro compromisso ideológico
com a manutenção do status quo.
- Vários trabalhos de psicologia escolar criticam o chamado modelo clínico de atuação, estas aparecem por conta da
patologização dos alunos (problemas escolares são gerados por conta disso). Se apresentando como uma atuação
reducionista que localiza nas diferenças entre os indivíduos as razões do seu insucesso.
- Baseia-se na culpabilização, desconsiderando toda complexidade do sistema educacional, que envolve fatores múltiplos que
vão além dos psicológicos
- Patto considera esta visão/atuação uma forma excludente e silenciadora dos reais problemas escolares. A partir das críticas
a este modelo clínico, a atuação de forma crítica como estudo dos fenômenos educacionais a partir dos processos que
ocorrem no contexto escolar, superando a concepção de que apenas a criança tem que se adaptar à escola.
- a escola passa a ser vista como espaço de constituição de sujeitos, cumprindo políticas educacionais estabelecidas pelos
interesses da sociedade. O compromisso do psicólogo passa a ser o da transformação da realidade escolar e social e não o
ajustamento à escola de crianças ditas desviantes (Patto). Além disso é necessário uma gestão democrática da escola para a
ampliação da sua participação como agente transformador para a comunidade também.
- Construir e manter uma escola democrática, autônoma e de qualidade é o ideal para a formação de cidadãos críticos,
participativos e aptos a problematizar o mundo à sua volta. Estas ações requerem a ajuda e participação de todos os que se
envolvem no contexto escolar.
- Por meio da gestão democrática, cada comunidade politicamente organizada participa ativamente da construção do projeto
político pedagógico para servir às necessidades da sua própria comunidade e refletir criticamente sobre a sua história e
realidade.
- Apesar da ideia de gestão democrática ter como foco a melhoria da educação, possui diversos fatores políticos que marcam
sua definição e sua participação no jogo político que favorece (ou não) os interesses de uma classe social.
- Com o ideal neoliberal de diminuição da responsabilidade do Estado pela educação pública, a “descentralização” limita a
atuação das escolas públicas por meio do controle, regulação e avaliação. Este vai contra os ideais progressistas que buscam
a participação ativa das escolas na comunidade.
- Aqui, a criança é vista por inteiro, como um ser que mantém contradições e movimentos constantes, é uma unidade
indissolúvel entre o indivíduo e a sociedade. O desenvolvimento não é uniforme mas sim dialético.
Objetivos desta pesquisa:
1. analisar o papel do psicólogo escolar na Associação Pró-Educação no processo de gestão democrática;
2. investigar o trabalho do psicólogo escolar na gestão democrática das escolas públicas de Educação Infantil do Plano Piloto do DF;
3. construir uma proposta de atuação do psicólogo escolar para a gestão democrática nas escolas públicas de Educação Infantil.
Método
- Este estudo busca contribuições da psicologia para a efetivação do direito constitucional de todos os membros da escola
participarem ativamente no seu processo de gestão. Se dividiu em dois momentos: 1- investigação do papel do psicólogo
escolar na Associação Pró- -Educação e 2- levantamento da atuação desse profissional nas escolas públicas de Educação
Infantil do Plano Piloto.
Resultados e Discussão - Primeiro Momento: Associação Pró-Educação
- As entrevistas abordaram toda a história da escola como instituição, por todas as mudanças sofridas e a forma como diversos
membros dela participaram ativamente destas transformações, enfatizando a importância desta integração e o impacto para
os sujeitos da comunidade.
1: Gestão democrática da associação e a atuação do psicólogo escolar
- importância da construção democrática coletiva, do impacto dessa experiência na vida das pessoas e da sua atuação nesse
processo, busca por parcerias no cotidiano da escola, entendendo como importante a contribuição de todos para que o PPP
permaneça dinâmico frente às novas realidades e necessidades
- A atuação do psicólogo escolar demanda ações dirigidas a cada membro da escola, contemplando todos os segmentos que a
compõem.
b) Atuação das psicólogas escolares junto aos professores
- construção de um olhar para a criança no sentido de compreender o seu desenvolvimento, quais as questões que o professor
precisa ter atenção e de como respeitar o ritmo de cada um ao mesmo tempo em que busca estimular esse desenvolvimento.
- reconhecimento das limitações pessoais com cada criança ou situação, o que demanda criar possibilidades para que esse
professor desenvolva a sua sensibilidade, humildade e amorosidade na sua prática.
- O psicólogo escolar atua na compreensão de como cada professor percebe a sua prática juntamente com a participação
democrática e que significados cria a partir dos conflitos cotidianos.
c) Atuação das psicólogas escolares junto aos funcionários
- const
● nota-tecnica-violencia-nas-escolas.pdf
Fracas

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