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2 – A que se refere o Plano Nacional de Educação? Quando e por que foi desenvolvido?
RESP: PNE foi aprovado com vigência de 10 anos, a partir de sua publicação, com vistas ao
cumprimento do artigo 214 da Constitiuição Federal, in verbis: “a União aplicará, anualmente,
nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no
mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida e proveniente de transferência, na
manutenção e desenvolvimento do ensino.”
O PNE definiu 10 diretrizes que devem guiar a educação brasileira de 2014 a 2024 e estabeleceu 20
metas a serem cumpridas durante sua vigência.
O primeiro PNE surgiu em 1962 com o objetivo de estabelecer metas decenais para a educação
brasileira.
3.7 – A VIRADA DO SÉCULO: NOVOS RUMOS? - Fato é que a partir dos anos 90 a produção
intelectual e acadêmica da área da psicologia educacional e escolar aumentou consideravelmente.
Mudanças importantes: atualmente existem vários serviços públicos de psicologia educacional e
escolar ligados a iniciativa de prefeituras e também atuações nas escolas privadas por meios de
psicólogos consultores.
A psicologia educacional e escolar é uma das principais responsáveis pela construção da psicologia
com um todo no nosso país e, também, foi através dessa área que se pode, mesmo que a partir do
movimento de testes e da psicologia do ajustamento (nossa psicologia aplicada), fundamentar as
práticas iniciais em serviços de psicologia.
Novos rumos ainda está cedo para concluir, porém as mudanças na psicologia educacional da
tradicional para a atual abriu possibilidades de a psicologia educacional e escolar oferecer
ferramentas, instrumentos que possam ajudar nos processos educativos em contextos educacionais
diversos.
6 – Souza (2010), trata em seu texto sobre patologização e medicalização sobre o compromisso
do profissional da psicologia com o processo de escolarização e aprendizagem. Comente sobre
as políticas públicas de medicalização e o papel do profissional de psicologia nesse processo.
RESP: A partir dos anos 2000, as políticas públicas na área da educação voltaram-se para aspectos
biológicos como sendo a base da causa dos problemas de aprendizagem. As crianças devem ser
diagnosticadas fora dos muros da escola, com o diagnóstico são medicadas e seguem a vida com
acompanhamento medicamentoso e psicológico. Ao psicólogo cabe analisar com cautela
considerando os aspectos sociais, culturais, familiares, testes psicológicos para entender a
dificuldade de aprendizagem do paciente e concluir se é um problema psicológico, até possível
transtorno ou se é um problema da própria escola dentro de seu complexo contexto.
8 – Qual a diferença entre educação bancária e educação libertadora, segundo Paulo Freire?
RESP: educação bancária é a educação dissertadora, tendo como principal característica a
sonoridade, pois nesse tipo de educação o educador despeja conhecimento perante o educando,
somente com sua narração, conduzindo os alunos à memorização mecânica do conteúdo narrado.
Quanto mais o professor expõe o conteúdo, melhor ele é, e quanto mais o aluno absorve e decora,
melhor aluno o é. Na educação bancária o saber é uma doação dos que se julgam sábios aos que
julgam nada saber.
Na educação libertadora tem o conhecimento como processo de busca. Nessa o professor se
identifica com os alunos e orienta-lhes no sentido da humanização de ambos. O professor é
companheiro dos alunos e ambos participam do processo do conhecimento e do saber. A educação
libertadora proporciona diálogo, questionamentos e reflexões sem verdades absolutas e em
constante transformação entre professor e aluno.