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Matrícula: 03036793
Professora: Angelica Corrêa
Disciplina: Psicologia Escolar
Turno: 6° período - Noite
A Escola na Antiguidade :
O ensino era muitas vezes direcionado para a transmissão de ofícios e habilidades práticas, com
ênfase na repetição de exercícios graduados e em métodos catequéticos.
Surgiram escolas do pensamento, como a Escola Patrística, que promove a educação baseada
em ideais e restrições morais da Igreja.
Houve uma nova abordagem na organização escolar, com a separação das crianças dos adultos.
O sistema de ensino é dividido em colégios, liceus e escolas primárias, com a classe menos
favorecida tendo acesso ao ensino.
A família passou a ser vista como uma instituição especializada, e houve uma luta pela
democratização da escola, evoluindo para a universalização do ensino.
A escola passou a ser uma instituição da sociedade, trabalhando para atender às necessidades
sociais.
A parceria entre escola e família é reconhecida como fundamental para a educação das novas
gerações.
O surgimento da psicologia escolar no mundo e no Brasil está intimamente ligado a uma série
de desenvolvimentos históricos e teóricos ao longo do século XX. Aqui, abordaremos os
principais aspectos desse processo em ambos os contextos.
No Mundo:
Século XIX e Início do Século XX: O surgimento da psicologia como disciplina científica nos
Estados Unidos e na Europa criou um ambiente propício para o desenvolvimento da psicologia
escolar. A psicologia começou a investigar os processos mentais envolvidos na aprendizagem e
no ensino.
Estados Unidos:
Lightner Witmer: Ele foi um dos precursores da psicologia escolar nos EUA, criando clínicas
psicológicas para crianças com problemas escolares.
Arnold Gesell: Contribuiu para a consolidação da figura do psicólogo escolar nos EUA.
Grã-Bretanha:
Bélgica:
Ovide Decroly: Concentrou-se nas crianças atrasadas, introduzindo jogos e testes como
instrumentos para lidar com suas necessidades.
Alemanha:
Não Brasil:
Início do Século XX: A psicologia escolar no Brasil começou a ganhar forma com a medição
de habilidades e classificação de crianças quanto à capacidade de aprendizagem e progresso
pelos vários graus escolares.
Lei nº 5.692/71: Esta lei ampliou o sistema educacional brasileiro, tornando a escolaridade
obrigatória e gratuita, o que resultou em um aumento no número de alunos e desafios de
adaptação, incluindo problemas de infraestrutura e metodologias de aprendizagem, além de
dificuldades de aprendizagem .
Crítica dos Anos 70: A década de 1970 trouxe críticas à abordagem reducionista e à
classificação das crianças na psicologia escolar brasileira.
Anos 80: Nessa época, houve uma análise da atuação do psicólogo escolar no Brasil, com um
desafio para superar a visão técnica/clínica, criando espaços de reflexão, pesquisando temas e
estabelecendo parcerias com outros profissionais.
Anos 90: Foi marcado pelo surgimento do I Congresso Nacional de Psicologia Escolar e pela
fundação da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE). Essas
iniciativas visavam à divulgação de reflexões sobre a identidade do psicólogo escolar, os
conhecimentos psicológicos e as possibilidades de atuação.
A psicologia escolar, tanto no mundo como no Brasil, evoluiu significativamente ao longo dos
anos, adaptando-se às mudanças nas teorias de aprendizagem, nas políticas educacionais e nas
necessidades das crianças e dos sistemas de ensino.
O desafio era superar a visão tradicional do psicólogo escolar, que muitas vezes
atuava de forma isolada, focado no diagnóstico e tratamento de problemas individuais
de aprendizagem. Em vez disso, o psicólogo escolar "crítico" foi concebido como um
agente de mudanças dentro da instituição escolar, desempenhando o papel de um
elemento catalisador de reflexões e um conscientizador dos papéis representando vários
grupos que compõem a instituição, conforme destacado por Andaló em 1984.
Além disso, esse profissional passou a ser visto como um indivíduo inserido no
contexto mais amplo da organização escolar. Um trabalho eficiente na linha do
psicólogo escolar "crítico" requer uma análise profunda da instituição, compreendendo
suas políticas, práticas pedagógicas, dinâmicas sociais e culturais. Nesse sentido, a
psicologia escolar passou a adotar um novo paradigma, reforçando que não existe um
único modelo de explicação para os desafios educacionais, e que abordagens
multidisciplinares e contextualizadas são essenciais para promover transformações
significativas no ambiente escolar.
Em resumo, o psicólogo escolar "crítico" desafia as abordagens tradicionais e
busca ser um agente de mudanças dentro das instituições de ensino, participando de
forma mais ampla e consciente, com foco na promoção da saúde e no desenvolvimento
de soluções para os problemas educacionais, levando em consideração a complexidade
dos contextos em que atua.
O principal objetivo: