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PSICOPEDAGOGIA
PROFª DRª LUCIANA LEONETTI CORREIA
DRª EM SAÚDE MENTAL- FMRP-USP
Profª Drª Luciana Leonetti Correia
Graduação em Psicologia- UFSCar (2003), Mestrado (2006) e
Doutorado (2010) em Saúde Mental- FMRP (USP- RP) e Pós-
Doutorado pela Universidade de Lisboa (2014).
Membro do Pain in Child Health (PICH),
Membro do GT-ANPEPP- Psicologia da saúde da criança e do
adolescente. Foi professora do curso de Psicologia da UFGD,
tutora do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde
HU/UFGD e coordenadora de área de Psicologia do PIBID/
UFGD. Atualmente, é psicóloga do Judiciário- Comarca de
Ipuã/SP e docente da graduação da FACESB e de pós-graduação
das Faculdades Metropolitanas (Ribeirão Preto e Franca).
EMENTA PARA AS AULAS DE 30/05 E 13/06
• Breve histórico da Psicopedagogia;
• A inserção da Psicopedagogia nas instituições e a crescente
profissionalização do psicopedagogo;
• Ação psicopedagógica: limites e possibilidades
• O trabalho ético do psicopedagogo
• Os campos da ação profissional do psicopedagogo: escola,
clínica e empresa
• Relação entre Psicologia e Pedagogia
• Os conceitos de normalidade e anormalidade em questão
• Um olhar psicopedagógico sobre o fracasso escolar
• As “queixas” das escolas interpretadas pela psicopedagogia
• Propostas psicopedagógicas para a Educação Inclusiva
• A intervenção psicopedagógica nos processos de ensino e de
aprendizagens individuais e coletivas
• Inclusão escolar: dissonâncias entre a teoria e prática
• Escola inclusiva: as crianças agradecem!
“PSICO” + “PEDAGOGIA”
Sinônimo de didática!
Artigo 7º
O psicopedagogo está obrigado a respeitar o sigilo profissional,
protegendo a confidencialidade dos dados obtidos em
decorrência do exercício de sua atividade e não revelando
fatos que possam comprometer a intimidade das pessoas,
grupos e instituições sob seu atendimento.
Parágrafo 1º
Não se entende como quebra de sigilo informar sobre o cliente
a especialistas e/ou instituições, comprometidos com o
atendido e/ou com o atendimento.
Parágrafo 2º
O psicopedagogo não revelará como testemunha, fatos de que
tenha conhecimento no exercício de seu trabalho, a menos
que seja intimado a depor perante autoridade judicial.
O TRABALHO ÉTICO DO PSICOPEDAGOGO
Artigo 8º
Os resultados de avaliações só serão fornecidos a terceiros
interessados, mediante concordância do próprio avaliado ou
de seu representante legal.
Artigo 9º
Os prontuários psicopedagógicos são documentos sigilosos
cujo acesso não será franqueado a pessoas estranhas ao caso.
O TRABALHO ÉTICO DO PSICOPEDAGOGO
Contexto educativo
OS CAMPOS DA AÇÃO PROFISSIONAL DO PSICOPEDAGOGO
Contexto educativo
Estudantes:
• avaliar e apoiar psicopedagogicamente o desenvolvimento
pessoal e o processo de ensino-aprendizagem dos alunos,
especialmente daqueles que apresentam alguma
dificuldade de aprendizagem;
• identificar alunos com dificuldades de aprendizagem;
detectar obstáculos em seu desenvolvimento;
• elaborar estratégias de acordo com suas características;
• fazer adaptações curriculares;
• acompanhar a evolução das competências pessoais.
OS CAMPOS DA AÇÃO PROFISSIONAL DO PSICOPEDAGOGO
Contexto educativo
Família:
• informar e orientar a família;
• realizar oficinas informativas e de levantamento de
estratégias;
• promover a sensibilização acerca das características do
aluno com dificuldades de aprendizagem;
• informar progressos e apoiar, de maneira complementar,
em período de intervenção psicopedagógica. I
Instituição:
• ajudar a elaborar adaptações curriculares conjuntas;
• colaborar na formação de professores e na pesquisa e
inovação didática;
• coordenar ações de atenção à diversidade e à integração de
alunos portadores de necessidades educacionais especiais.
OS CAMPOS DA AÇÃO PROFISSIONAL DO PSICOPEDAGOGO
Contexto educativo
DIAGNÓSTICO INTERVENÇÃO
PSICOPEDAGÓGICO PSICOPEDAGÓGICA
(Investigação) (Ação)
Aspectos Orgânicos
• Está relacionado à construção biofisiológica do sujeito que
aprende.
• Alterações nos órgãos sensoriais impedirão ou dificultarão o
acesso aos sinais do conhecimento. A construção das
estruturas cognitivas processa-se num ritmo diferente entre
os indivíduos normais e os portadores de deficiência
sensoriais, pois existirão diferenças nas experiências físicas e
sociais vividas.
• Diferentes problemas do sistema nervoso acarretarão
alterações escolares, como disfasias, afasias, dislexias, TDAH e
outros.
ASPECTOS QUE CONSTRÓEM O DIAGNÓSTICO
PSICOPEDAGÓGICO
Aspectos Cognitivos
• Estão ligados basicamente ao desenvolvimento e
funcionamento das estruturas cognitivas em seus diferentes
domínios. Incluir nessa grande área também aspectos
ligados à memória, atenção e percepção.
ASPECTOS QUE CONSTRÓEM O DIAGNÓSTICO
PSICOPEDAGÓGICO
Aspectos Emocionais
• Estão ligados ao desenvolvimento afetivo e sua relação com
a construção do conhecimento e a expressão deste através
da produção escolar.
• Remete aos aspectos inconscientes envolvidos no ato de
• aprender.
• O não aprender pode, por exemplo, expressar uma
dificuldade na relação da criança com a sua família; será o
sintoma de que algo vai mal nessa dinâmica.
ASPECTOS QUE CONSTRÓEM O DIAGNÓSTICO
PSICOPEDAGÓGICO
Aspectos Sociais
• Estão ligados à perspectiva da sociedade em que estão
inseridas a família e a escola. Incluem a formação da
ideologia em diferentes classes sociais e uma falsa aceitação
da diversidade cultural.
ASPECTOS QUE CONSTRÓEM O DIAGNÓSTICO
PSICOPEDAGÓGICO
Aspectos Pedagógicos
• Estão ligadas questões como à metodologia do ensino, a
avaliação, a dosagem de informações, à estruturação de
turmas, a organização geral escolar, que influindo na
qualidade do ensino, interferem no processo ensino-
aprendizagem.
• Podem ser confundidos com dificuldades de aprendizagem
originadas na história pessoal e familiar do aluno.
INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NOS PROCESSOS
DE ENSINO E APRENDIZAGEM
NORMAL vs PATOLÓGICO
Questão de Grau
• Culturas diferentes tem concepções
diferentes sobre Saúde Mental;
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UM OLHAR PSICOPEDAGÓGICO PARA O FRACASSO ESCOLAR
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UM OLHAR PSICOPEDAGÓGICO PARA O FRACASSO ESCOLAR
• Todas essas argumentações tem em comum a crença de
uma possível isenção da escola no que se refere à
problemática do fracasso escolar;
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UM OLHAR PSICOPEDAGÓGICO PARA O FRACASSO ESCOLAR
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UM OLHAR PSICOPEDAGÓGICO PARA O FRACASSO ESCOLAR
• O QUE É INCLUSÃO?
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INCLUSÃO ESCOLAR: DISSONÂNCIAS ENTRE A TEORIA
E PRÁTICA
O QUE É INCLUSÃO?
• O adjetivo ”inclusivo" é usado quando se busca qualidade
para todas as pessoas com ou sem deficiência, porém não há
como “incluir” sem que seja “excluído”, sendo assim a
própria inclusão já é uma forma de exclusão.
O QUE É INCLUSÃO?
• É um conjunto de ações realizadas em todos os níveis e por
todos os segmentos da educação, que busca dar
oportunidade aos alunos para que vivenciem as mais
variadas formas de chance e garantia de sucesso.
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INCLUSÃO ESCOLAR: DISSONÂNCIAS ENTRE A TEORIA
E PRÁTICA
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INCLUSÃO ESCOLAR: DISSONÂNCIAS ENTRE A TEORIA
E PRÁTICA
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INCLUSÃO ESCOLAR: DISSONÂNCIAS ENTRE A TEORIA
E PRÁTICA
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INCLUSÃO ESCOLAR: DISSONÂNCIAS ENTRE A TEORIA
E PRÁTICA
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INCLUSÃO ESCOLAR: DISSONÂNCIAS ENTRE A TEORIA
E PRÁTICA
Segundo o MEC (2000) para que se possa transformar a
escola na direção de um ensino inclusivo, é necessário:
• Colocar a aprendizagem como eixo das escolas, porque escola
foi feita para fazer com que todos alunos aprendam.
• Garantir tempo e condições para que todos os alunos possam
aprender de acordo com o perfil de cada um.
• Garantir atendimento educacional especializado,
preferencialmente na própria escola comum na rede regular
de ensino.
• Abrir espaço para que a cooperação, o diálogo, a
solidariedade, a criatividade e o espírito criticam sejam
exercitados nas escolas por professores, administradores,
funcionários e alunos, pois são habilidades mínimas para o
verdadeiro exercício da cidadania.
• Estimular, formando continuamente e valorizando o
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professor.
INCLUSÃO ESCOLAR: DISSONÂNCIAS ENTRE A TEORIA
E PRÁTICA
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ESCOLAS INCLUSIVAS: AS CRIANÇAS AGRADECEM!
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EXPERIÊNCIAS DE INCLUSÃO ESCOLAR
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Referências
ALVES, F. Inclusão: novos olhares, vários caminhos e um grande desafio.
WAK, Rio de Janeiro, 2003.
BATISTA, C. A. M.; MANTOAN, M. T.E. Educação inclusiva: atendimento
educacional especializado para a deficiência mental. [2. ed.] / – Brasília :
MEC, SEESP, 2006.
BOSSA, A. N. A psicopedagogia no Brasil, contribuições a partir da prática.
Wak, 4ed, Rio de Janeiro, 2011.
BRASIL. Constituição da Republica Federativa do Brasil. Brasília: Senado
Federal, 1988.
FEUERSTEIN, R. A importância da experiência da aprendizagem no processo
da educação inclusiva. 2007.
Lei de Diretrizes de Bases da Educação, N º 9394/96. Parâmetros
Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC
1997.
ROSA, S. P. S. Inclusão Escolar: dissonâncias entre teoria e prática. IESDE,
2008.
RUBINSTEIN, E. O estilo de aprendizagem e a queixa escolar: entre o saber
e o conhecer. São Paulo: Casa do Psicólogo; 2003.
SCOZ, B.. Psicopedagogia e realidade escolar: o problema escolar e de
aprendizagem. 10 ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
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OBRIGADA!!
lucianacorreia@tjsp.jus.br
Contato para supervisão
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