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Maria Luisa Siquier de Ocampo, fa Esther Garcia Arzeno, sano de Piccolo e colaboradores O PROCESSO PSICODIAGNOSTICO E AS TECNICAS PROJETIVAS i wmfmartinsfontes Indice Preficio 1 Capituto 1 O proceso psicotiagnéstico Maria I. S, de Campo ¢ Maria’ E./Gareis'Arzeno) Capitulo 11 A entrevista inicial Maria L. S. de Ocampo e Maria E. Garcia Arze Capitulo 1 Entrevistas para a aplicacdo de testes Marfa L. S. de Ocampo e Maria E. Garcia Arzeno 47 Capitulo 1V O questionirio desiderative 63 1. Forga ¢ fraqueza da identidade no teste desiderative Maria L. S. de Ocampo e Maria E. Garcia Arzeno ias de morte no teste desiderativo ia L. S.de Ocampo 87 2 Fa Hebe Friedenthal ¢ Ma 6s 3. indices diagnisticos progndsticos no teste desider 1 partir do estudo das defesas Maria C, de Schust e Elza Grassano de 4. Hentificagdo projetiva e me desiderativo Alberto Brodesky, Nidia Madanes e Diana Rabinovich 113 Capitulo V O teste de relagbes objetais de Herbert Phillipson LS. de Ocampo e Maria F. Garcia Arzeno 119 Capitulo VI (O teste de apercepcao infantit (C.A.T,) de L. ¢ S. Bellak 179 Guia de imerpretacéo do teste de a (C.A.T-A) de L. Bellak ‘Sara Baringoltz de Hirsch 787 infantil Capitulo VIE 4 hora de jogo dias 1A hora de jogo dia Ana Maria Efron, Esthet Mar ¢ Pola Woscoboinik 2. Por um modelo estrurural da hora Analia Komnblit 239 Janda Kleiner, Ana de jogo diagnéstica Capitulo VII Os testes graficos 253 Defesas nos testes grifficos Elza Grassano de Piccolo 255 Capitulo IX { entrevista de devolusio de informagio 381 1. Devel 0 no processo psicontiaundstico Maria L. S. de Ocampo ¢ Maria E. Garcia Arzeno 383 tuiio em casa ‘¢ Elida Esthor Femnindez 407 2. Téenica de deve Noi berto Mario Fern Capitulo X O informe psicoldgico 441 O informe psicolégico: exemplificagao através de um caso Renata Frank de Verthelyi 443 Capitulo XI Indicadores para a recomendagéo de terapia breve extraidos da entrevista de devolugiio Maria L. S. de Ocampo e Maria E. Ga aArzeno 475 Capiruto X11 As técnicas projetivas no diagndstico das dificuldades de aprendizagem Blanca E, Edelberg de Tamopolsky 487 Capituto XI Oensino do psicodiagndstico S17 Uma sperténcia no ensino do psicodia ole-plaving’ Euca M. Appi de Llauré ¢ Yolanda K! istico, Técnica Fuiuberg, Marla E, McQu inex 519 Capitulo I O processo psicodiagndstico ». Objetivas. Momentos do Processo. Maria L. S. de Ocampo ¢ Maria E. Gareia Arzeno A concepeao do processo psicodiagndstico, tal como 0 postulamos nesta obra, € relativamente nova, Tradicionalmente era considerado “a partir de fora”, como uma situagao em que o psicélogo aplica um teste em alg € era nestes termos que se fazia o encai casos especificava-se, incl ive, que teste, ou A jo era fornnul ria aplicar. A indica Ror chach” ou “aplicar um desiderativo” em De outro ponto de vista, “a partir de dentro”, o psicdl mente sentia sua tarefa come o cumprimento d a solicitagao ce as de uma demanda a ser satisfeita 0S indi- \do 0s pasos e utilizando os instrumes i a, etc,). O objetivo fundamental de seu contato com @ pax dos por outros (psiquiatra, psicana sta, pediatra, neurolo- ciente era, entio, a investigagao do que este faz diante dos esti \dos. Deste modo, o psic mulos apres atuava como al um teste. O guém que aprendeu, o melhor que pod: Ppaciente, por seu lado, representava alguém cuja presenca é m de quem se espera que colabore docil- imprescindivel; al mente, mas que s6 interessa como objeto parcial, isto é, como faquele que deve fazer © Rorschach ou o Teste das Duas Pes- sons”. Tudo que se desviasse deste propésito ou interferisse ocesso psicadiagnésticn e as oxicas p em seu sucesso. nsiderado como uma perturbagio que feta e complica o trabalho. a aplicacd dia-se o paciente e enviava- rado com enfoque atomizado, isto é, teste por teste, ¢ com uma nto de incluir, em alguns casos, dos, sem levar em conta do tltimo teste, em geral, despe ite um informe elabo- Termin: e a0 remet ama de detalhes, 2 p\ 6 protocolo de registro dos testes api io tint conhecimentos especi 1a informagio itil d ciona al. Este tipo de informe psicolégico fi tas do psicdlage ao outro profissional, dor. Atrs ‘uma prestagao de co que 6 sentido como um superego cxigente ¢ ingu desse deszjo de mostrar detalbadan seu paciente ¢ ele, de sua fragil identidade pre sidadle imperiosa de justificar-se ¢ provar (¢ provar pars procedeu corretumente, detalhando excessivamente © que teceu, por medo de nto mostrar nada que seja essencial ¢ cli- imcamente itil. Esses infuxmies psicokigicoa aio, & luz de nos- 59s conhecimentos atuais, uma fria enumeragio de dados,tragos, formulas, etc., fiegtiontemente no integrados numa Gestalt encial da personalidade do paciente ¢ per Yque que apreenda 0 mita evidencié-lo, O psicélogo trabalhou durante muito tempo com u delo similar a0 do médico clinico que, para proceder com efi ciéncia e abjetividade, toma a maior distinci jo a seu paciente a fim de est que no Ihe impega de wabalhar co tividade necessti Em nossa opinigo, 0 ps ¢ ainda age — por carecer de uma identidade sSlida permita saber quem é e qual é seu verdiadeito trabalho dentro das ocupagies ligadas a saiide mental, Por isso tomou empres tado, passivamente, o modelo de trabalho do médico clinica (pe tc.) que Ihe davaum pseudo-alivio sob dois sivel om n poss Jecer um vineulo afetivo tranqiilidade e a obje- logo freqiientemente agia assim the 0 processa psicodagnéstic aspectos, Por um lado, tomou emprestada uma pseudo-identi dade, negando as diferencas © ndo pensando para no distin- guir e ficar, de novo, desprotegido. O prego deste ali da imposicdo externa, foi a submissdo interior que 0 empobre- cia sob todos 0§ pontos de vist nda que the evitasse um mento sobre quem era € como deveria trabalhar. A o-indagagio de tudo o que se referia ao sistema comunica cional dinimico aumentava a distincia entre o psicélogo ¢ © ciente e diminuia a possibilidade di qu: ade de vi tal relacao pode despertar, Assim, utilizavam-se os testes como se eles constitufssem em si mesmos 0 objetivo do psico- diagndstico e como um escudo entre 0 profissional c o pacien: te, para evitar pensamentos e sentimentos que mobilizassem afetos (pena, rejei¢ao, compa Mas nem todos os psicdlog 1. medo, cic). s agiram de acordo com esta nentaram o desejo de uma aproxima- ‘¢do auténtica com o paciente. Para pd-lo em pritica, tiveram de abandonar 0 modelo médico enfrentando por um lado a decprotecia e. par outro, a sobrecarga afetiva Delos depositos* de que eram objeto, sem estarem preparados para isso, Podi contecer entfio que atuassem de acordo com os papéis indu- zidlos pelo paciente: que se deixassem superprot contra-identificagio projetiva com o paciente, inconveniente porque interferia em seu trabalho. Devemos levar em conta que é escassa a confianca que podemos descrigai0. Muitos exper adir, seduzir, que 0 sesscin, 0 abandonassem, etc. O resultado era uma sr em um diagnésti- e mecanismo, sem possibilidades de correco posterior. Devido a difusao cresce lise no ambito universitirio e sua adogio como réncia, os psicdlogos optaram por aceiti-la como trabalho, diante da necessidade de achar uma imagem de iden- tificagdo que lhes permi co em que tenha operado es eo de refe- ndelo de ¢ erescer e se fortalecer. Esta aqui: 1 ser usado no senmido e colocar no outro e dear. (N. Oo E.) O processo pscodiagndsticu e as téenicas prajetva sig2o significou um progresso de valor inesti mas pro- vocott, 20 mesmo tempo, uma nova crise de identidade no psi- célogo. Tentou transferir a dinamica do processo psicanalitico ara processo psicodiagnéstico, sem Icvar cm conta as ca- racteristicas especificas deste. Isto trouxe, par distoredo ¢ um empobrecimento de cariter diferente dos da linha iso dinimica do caso mas foram desvalorizados os instrumentos que nio eram utili- revista livre foi super- erior. Enriqueveu-se a compre zados pelo psicanalista. A técnica deen indo plano o valor enquanto era relegado a um 5 mbora fosse para isso que cle estivesse mais pre parado, Sua atitude em 1 da por sua versio do modelo analitico ¢ seu eng agiio 20 paciente estava condiciona- mento especifico: permitira seu paciente desenvolver o tipo de con- duta que surg: jar ‘com base neste material con espontam neate em cada sesso, interpr Jo com um tempo prolongado para conseguir seu objetivo, podendo ¢ devendo ser contines te de certas condutas do paci brincar (caso trabalhasse com criangas), sil dos, faltas repetidas, atrasos, ete Se o psicdlogo deve fazer um psicedi \stieo, © enqua- dramento nio pode ser esse: ele dispde de um tempo limitado; al; se niio se a duragio excessiva do processa torna-se prejudic jeigSes, bloqueios ¢ atrasos, 0 trabalho ser protegido por todas os meios. Em re- lacdo & técnica de entrevista livre ou totalmente abs tamos 0 modelo do psicanalista (que nem todos adotam), de vemos deixar que 0 paciente fa © que quiser € quando quis isto €, respeitaremos seu diming. Mas com tempo ilimitado. Em nosso cont confusio: no dispamos d iente falamos de “slgumas entrevisias” € 48 vezes até se especifica mais ainda, esclare a de trés Con quatro. Portanto, aceitar siléncios muito prolongados, lacu- nas totais em temas fundamentais, insisténcia em um mesn tema,¢ itedeu”, é funcionar com uma to como ps lo que se t ‘porque € 0 que o pacit 0 processo pricodiagnéstco 9 identidade alheia a do terapeuta) e romper 0 proprio enqua- nto. Daremos um exemplo: se o paciente ch atrasado 4 sua sesso, 0 1 -apeuta interpretaré em fungiio do material com que conta, ¢ esse atraso pode consti para ele ‘uma conduta saudivel em certo momento da terapia, como, por exemplo, no caso de ser o primeiro sinal muito pr nsferéncia edisposto a idealizar seu ativa em um paciente sses poucos mi para nada, j@ que, no maxim: poderii aplicar algum teste gri- gratia de que pos ser concluide no mot entrevista preciso. Pode ocorrer entao que prolongue 3 rom- pendo seu enquadramento, ou interrompa o teste; tudo isto per- turba o paciente ¢ anula seu trabalho, j4 que um teste no co cluido nao tem validade. Esse mesmo atraso sign segundo caso, um atzque ica, nesse ais sério 20 vineulo com 0 profis- sional porque ataca diretamente 0 enquadramento pres te estabelecida, Nao rest menor diivida de que a teoria e a técnica psi- as deram ao psicologa um marco de relerencia sdivel que 0 ajudou a entender corretamente 0 que acon- tecia em seu contato com o paciente, Mas, assim como uma vez teve de se rebelar contra sua propria tendéncia a ser um aplicador de testes, submetido a um modelo de trabalho frio, desumanizado, atomizado ¢ superdctalhista, também chegou ‘um momento (e dit 108 vivendo este momento) em que teve de definir suas semelhangas e was em rela ‘Gao ao terapeuta psicanalitico, Todo este processo se deu, entre ‘outras razdes, pelo fato de ser uma profissio nova, pela forma- Go recebida (pro ou antipsicanalitica) e fator is. Do nosso ponto de vista, aié a inclusio da teoria © da técaica psi- canaliticas, a tarefa psicodiagnéstica carecia de ut referéncia que Ihe desse consisténcia e utilidade cl s pes marco de a, espe- cialmeate quando diagndstico e © prog dos em fing’ possivel terapia, A aproximagio entre 10 0 processo psicodiagnésticoe as técnica projetva aliticas rea- a tarefa psicodiagn teoria e a técnica psic lizou-se por um esforgo mituo. Se o psicdlog trabalha com seu proprio marco de referéncia, o psicanalista deposita mais as na corregdo ¢ na utilidade da iu mais informaga confiansa e esper go que recebe dele. O psicanalista se abr este, por seu lado, ao sentirse proporcionada pelo psicél nais bem recebido, redobrou s vez melhor. Até ha pouco tempo, co incluir a enumeragio dos mecanismos defensivos util informacao importante. No estado mos que dizer que o paciente utiliza a 3s esforgos P fato de o informe psicol ados pelo paciente constituia atual das coisas, consider identificacao projetiva ea certo ponto itil mas insuficiente, Possiveimente, ‘odo ser humano apeta para todas as defesas eonhecides de acor- ddo coma situacdo intema que deve enfrentar. Por isso, pensamos ever as situagdes que poem em jogo essas defesas, a sua intensidade ¢ as probabilidades de que sejam eft peuta extrairé uma informagéo cazes. Consideramos que 0 mais itil de um informe dessa natureza. 0 psicologo teve de peroorrer as me: individuo percorre em seu crescimento. Buscou fig, para se identificar, aderiu ingénua e dogmaticamente a cert logia e identificou-se introjetivamente com outros profissio- nais que funcionaram como imagens par is vezes com crueldade excessi ay Glapas que um ras boas, ideo- ais, 218 que pode questionar-s (como ado- lescentes em crise), sobre a possibilidade de nao ser como eles. Pensamos que o psicdlogo entrau num periodo de maturidade perceber que utilizava uma “pseudo” identidade que, fosse qual fosse, distorcia sua identidade real. Para perceber esta iti teve de tomar uma ceria distincia, pensar criticamente no ‘que era dado como inquestionavel, avaliar © que era positive € digno deser incorporado 0 que era negativo ou completamen- te alhcio a sua atividade, ao que teve de renunciar. Conseguiu jor autonomia de pensamento e pritica, com @ ra sua identidade propria, assim uma m qual nio $6 se distinguiri e fortalea fungi u 0 proceso p como também poderi pensar mais ¢ melhor em si contribuindo para o enriquecimento da teoria e da pritica psi- campo de acao, Caractertzacdo do processo psicodiagnéstico Institucionalm © processo psicodiagndstico configu- ym papéis bem definidos e com um cor > qual uma pessoa (0 paciente) pede que a ajudem, e outra (0 PsicGlogo) aceita o pedido e se comprome lida de suas possibilidades. & uma simagao bipessoal (psi- célogo-paciente ou psicélogo-grupo familiar), de duracio limi cujo objetivo é conseguir uma descricao e compreensio, is profunda ¢ completa possivel, da personalidade total do. paciente ou do grupo familiar. Enfatiza também a investigaga0 de algum aspecio em particular. segundo a sintomatologia ¢ as terist incdicacao (se houver). Abra passados, presentes (diagndstico) e futuros (prognéstico) dest [personalidade, utilizando para atcancar: nicas (entrevista semidirigida, 1 de devoluga ra uma situagio o¢ satisfaz6-lo na om cas da nge os aspectos ns obyet1v0s certas tec~ rnicas projetivas, entrevista Em nossa caracterizs > do processo psicodiagnéstico adiantamos algo a respeito de seu objetivo. Vejamo-lo mais detalbadamente. Dizemos que tigacao psicologica deve conse ecnsio da personalidade do paciente. Mencionar seus elementos constitutives ndo satis- faz nossas ¢ 82 inv guir uma descrigdo ¢ com éncias. Além disso, & mister explicar a diniimi: 2 do caso tal como aparece no material reeolhido, integran do-0 num quadro global. Lima ver aleangado um panorama pre- cciso e completo do caso, incluindo os aspectos patol6 R 0 processo 5 adaptativos, trataremos de formular recomendagdes tera- péuticas adequadas (terapia breve ¢ prolongada, individual, de casal, de grupo ou de grupo familiar; com que freqiéncia; & recomendivel um terapeuta homem ou mulher; se a terapia pode ser analitica ou de orientasfio analitica ou outro tipo de terapia; se 0 caso necesita de um tratamento medicamentoso paralelo, ete.). Momentos do proceso psicodiagnistico Segundo nosso enfoque, reconhecemos no processo psi- codiagndstico 0s seguintes pasos: 15) Primeiro contato ¢ entrevista inicial com o paciente 25) Aplicagao de testes e técnicas projetivas. 3°) Encerramento do processo: devolugio oral ao pacien: te (cou a scus pais). ) Informe eserito para on No momento de abertura estabelecemos o primeiro con- + paciente, que pode scr direto (peccoalmente ou por fa pessoa, Também inclui- inicial, & qual nos ndo momen- netente. aly vo telefone) ou por intermédio de ou ‘mos aqui a primeira entrevista ou entrevis referiremos detalhadamente no capitulo U1. 0 to consiste na aplicagao da bateria previamente sclecionada crdenada de acordo com o caso. Também inclu ui ote po que o psicdlogo deve dedicar ao estudo do material recolhi- do. O terveiro e 6 quarto momentos sio integrados respecti mente pela entrevista de devolucao de informacao a0 paciente (C/ou ans pais) ¢ pela redacio do informe pertinente para o pro- fissional que 0 encaminhou. Estes passos possibilitam infor- mar o paciente acerca do que pensamos que se passa com ele ¢ orienté-lo com relagio & atitude mais recomendiivel a ser tomada em seu caso. Faz a quem enviou o caso para psicodiagnéstico. A forma ¢ @ contetido do informe dependem de quem osolicitou ¢ do que pediu que fosse is especificamente ste 13 D pracesso psicodia Enquadramento Ji nos referimos a necessidade de utilizar um ‘mento ao longo do processo psicodiagnéstico, Definiremos ag0- rio que entendemes por enquadramento¢ esclarece Pontos a respeito disto. Utilizar um enquadrame (0 significa, para nds, manter stantes cerlas variveis que intery m no processo, a saber. cimento dos papéis respectivos (natureza e limi- funcao que cada parte integrante do contrato de- sempenha). Lug Horario e duracao do proceso (em termos aproxima- dos, tendo o cuidada de no estabe s onde se 5 entrevistas em muito curta nem muito longa). Honorarios ( salar ow 50 se trate de uma consulta pa de uma instituigio paga). Nilo se pode definir o eng porque cou ;adramento com maior preciso jeido o cou modo de formulagio dopendem, cm muitos aspectos, das caracteristicas do paciente dos pais. Por isso recomendamos esclarecer desde o camego os el mentos imprescindiveis do enquadrs 7.0 final da prime eber qual 0 ens quadramento ime- diato € um elemento tao importante quanto dificil de aprender na tarefa psicodiagnéstica. O que nos parece mais reeomenda- na atitucde permedvel e aberta (tamto para com as nece s do paciente como para com as proprias) para 1ento, deixando os res- aclequado pa 10 esta ustentaveis (falia de ygamento do processo, etc.) € que pr belecer condigdes que logo se tornem i limites ou limites muito rigidos, prolon dclineamento confuso de sua tarefa jalmente o paciente, A plasticidade aparece como uma condigao valiosa para o psicélogo quando este a utiliza para se situar acertadamente diante do caso e m “ Oprocesto psicodiagndttco eas ticnicas pryjetivas be diseriminar juadramento prefixado & ropriado. Também o é quando ecessidade real de modificar 0 iptura de enquadramento por atuapao do psicélogo indu ciente ou por seus pais. A contra-identificacao pro. ciente ou pai) pode induzir a tais erros ida pelo Capitulo IT A entrevista in Maria L. S. de Gcampo e Maria E. Garcia Arzeno

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