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Universidade do Estado de Minas Gerais

Campus Ibirité

FERNANDA CRISTINA NICÁCIO DE ALMEIDA FERREIRA

“ANALISE CRÍTICA
RODA DE CONVERSA DA DISCIPLINA INTEGRAÇÃO CURRICULAR”

IBIRITÉ
MARÇO / 2022
FERNANDA CRISTINA NICÁCIO DE ALMEIDA FERREIRA

“ANALISE CRÍTICA
RODA DE CONVERSA DA DISCIPLINA INTEGRAÇÃO CURRICULAR”

Analise crítica de roda de conversa


apresentado a disciplina Integração
Curricular V, da Universidade do Estado
de Minas Gerais (UEMG), Campus
Ibirité, curso de pedagogia, 5° período,
noturno.

Profª.: Ana Paula Pedersoli Pereira;


Profª.:Eliane da Silva Machado;
Profª.:Lais Caroline Andrade Bitencourt;
Profª.:Luísa Teixeira Andrade Pinho.

IBIRITÉ
MARÇO / 2022
Roda de conversa realizada dia 22 de fevereiro de 2022, com participação das
professoras de integração curricular Ana Paula Pedersoli, Eliane da Silva, Laís Caroline e
Luísa Teixeira com a convidada Mônica Correia Baptista. Mônica, professora da FAE/UFMG,
pesquisadora do pela FAE/UFMG, graduada em pedagogia pela FAE/UFMG mestre em
educação pela UFMG, doutora em educação pela Universidade autônoma de Barcelona, pós-
doutoranda pela Universidade autônoma de Barcelona e pós doutoranda pela Universidade
federal do Rio de janeiro. Atuante na formação de professores, políticas públicas, currículo,
alfabetização leitura e escrita e educação infantil. Com uma ampla capacitação na área da
educação e com todo o seu currículo de formação. Mônica amplia o nosso conhecimento
respondendo à questões feitas pelos próprios discentes como uma forma de discutir a
educação infantil.
Mônica nos provoca a pensar a leitura com um novo olhar, pensar nas possibilidades
que a leitura nos traz como seres humanos. Quando aprendemos a ler adquirimos
instrumentos psíquicos e forma subjetividade, mas ao pensar no papel da leitura, percebemos
que é uma prática social que nos transforma e nos constitui como seres humanos.
Martins (1982,p. 34) afirma que:
Aprender a ler significa também aprender a ler o mundo, dar sentido a ele e a nós
próprios, o que, mal ou bem, fazemos mesmos sem ser ensinados. A função do
educador não seria precisamente a de ensinar a ler, mas a de criar condições para o
educando realizar a sua própria aprendizagem, conforme seus próprios interesses,
necessidades, fantasias, segundo as dúvidas e exigências que a realidade lhe
apresenta. Assim, criar condições de leitura não implica apenas alfabetizar ou
propiciar acesso aos livros. Trata-se, antes, de dialogar com o leitor sobre a sua
leitura, isto é, sobre o sentido que ele dá, repito, a algo escrito, um quadro, uma
paisagem, a sons imagens, coisas, ideias, situações reais ou imaginárias.

Mônica questiona aos estudantes no que significa ler? O que significa ler como seres
humanos em construção? A literatura nos constitui, a arte, os livros, os signos, são essenciais à
vida dos seres humanos, quando uma criança lê, ela passa a conhecer o significado de cada
palavra que ela vai aprendendo. Engroff 2019 afirma que:
“A leitura é uma fábrica inteira, onde é forjada e recolhida toda a criatividade dos
seres humanos, uma criança que lê, será um adulto que pensa, ler é brincadeira,
entretenimento é construir sonhos é refletir, é um estado de ânimo e prazer. Uma
criança que lê irá se convertendo em um adulto com ideias próprias e uma
mentalidade firme, capaz de questionar o que a cerca e de compreender mais
facilmente seu lugar no mundo. Quando lemos nos nutrimos de imaginação e
raciocínio que os outros depositaram em folhas em branco, e somos mais receptores
quando nos abrimos: as crianças, sem preconceitos, são capazes de ler com toda a
sua gama de emoções depositadas na leitura.”

As brincadeiras, as interações são potencializadas pela leitura, a criança imagina,


inventa, cria e recria durante a leitura. A leitura é um direito de todos. Os professores da
educação infantil precisa trazer para consciência, o que é o objeto de trabalho, as cantigas de
ninar, brincadeiras com corpo, brincadeiras com ritmos, etc... O professor deve se constituir
de informação e aprendizagens para fazer o seu melhor para as crianças, isso é cuidar e
educar, que já estão previstos por lei. Mônica enfatiza que as crianças desde o berçário já
devem ter contato com os livros, a criança deve ter contato com a leitura por ser um objeto de
conhecimento que é fundamental e de direito.

Referência Bibliográfica:

 ENGROFF, Alexander. UMA CRIANÇA QUE LÊ SERÁ UM ADULTO QUE


PENSA' . pt.linkedin.com. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/uma-crian
%C3%A7a-que-l%C3%AA-ser%C3%A1-um-adulto-pensa-alexander-moreira-engroff/ >.
Acesso em: 5 mar. 2022.

 MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. 13ª edição. São Paulo: Editora
Brasiliense, 1982.

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