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EDUCAÇÃO INFANTIL
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
idade. Segundo a Lei de Diretrizes e Base da educação Nacional – LDB, em seu art. 29,
cabe à Educação Infantil “[...] tem como finalidade o desenvolvimento integral da
criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,
complementando a ação da família e da comunidade” (BRASIL, 2017, p.22).
No trabalho desenvolvido por Andrade (2010) a autora discorre sobre as
concepções de infância historicamente estabelecidas, não somente moral, mas também
política. A autora traça um retrospecto histórico acerca desse direito e traz provocações
sobre o caráter assistencialista e espaço de “cuidar” que outrora a Educação Infantil
exercia.
Partindo da concepção de criança como sujeito social, o processo de escolarização
torna-se um direito.
2. MÉTODO
3. CONCEITO DE LUDICIDADE
Cunha (1995) comenta que é através do ato de brincar que as crianças expressam
suas emoções e sentimentos e manifestam suas potencialidades.
É brincando que ela expressa sentimentos e emoções que ela mesma
desconhece, é brincando que manifesta as suas potencialidades e,
assim, através de experiências as mais variadas, vai aprendendo a
viver, libertando – se de seus medos e amadurecendo de dentro pra
fora, devagarzinho e com segurança que só as coisas naturais e
verdadeiras oferecem (CUNHA, 1995, p.8).
Em complemento, Haetinger (2008) aponta que o jogo, como atividade lúdica
deve ser uma atividade intencional que permita à criança interagir e ao professor,
verificar suas habilidades e potencialidades.
Responder aos interesses específicos de cada criança; Dar
oportunidades para que as crianças o transformem, permitindo a sua
participação ativa; Possibilitar uma avaliação da atuação das crianças
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4. LITERATURA INFANTIL
abrangência; relação entre autor, leitor e mensagem; e quanto aos objetivos na formação
de leitores.
No quadro a seguir (QUADRO 1), pode-se verificar que cada aspecto possui
uma finalidade específica para atender a finalidade da Literatura Infantil:
Fábulas
Narrativa (de natureza simbólica) de uma situação vivida por animais, que
alude a uma situação humana e tem por objetivo transmitir certa moralidade.
(MARTINS, 2010, p.87).
Contos de fadas
Pode-se dizer que os contos de fadas, na versão literária, atualizam ou
reinterpretam, em suas variantes questões universais, como os conflitos do poder e a
formação dos valores, misturando realidade e fantasia, no clima do "Era uma vez..."
(MARTINS, 2010, p.87).
Lendas
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Teatro
A dramatização aparece como uma nova alternativa para o aprendizado.
Através da representação é possível passar várias informações (MARTINS, 2010, p.87).
Poesia
O gênero poético tem uma configuração distinta dos demais gêneros literários.
Sua brevidade, aliada ao potencial simbólico apresentado, transforma a poesia em uma
atraente e lúdica forma de contato com o texto literário (MARTINS, 2010, p.88).
Narrativa
Há diversas formas de se narrar um texto; portanto em todos os gêneros
apresentados anteriormente encontramos formas diferentes de narração, seja esta com
rimas, como poesias, seja em prosa, como os contos, lendas, etc. (MARTINS, 2010,
p.88).
Simples Narrativa
É uma das mais fascinantes de todas as formas de contar histórias, antiga,
tradicional e uma autêntica expressão do contador de histórias. Processa-se apenas por
meio da voz do contador e de sua postura, não requerendo acessórios, pois, com as mãos
livres, sua força se concentra na expressão corporal (PIRES, 2011, p.23).
O próprio livro
O professor poderá fazer uso do livro para mostrar imagens, chamar a atenção de
algum detalhe da história, ler uma frase, até mesmo levantar hipóteses sobre o que irá
acontecer [...] É importante, também, promover o diálogo, conversando com os alunos
no decorrer da história, promovendo a interação (PIRES, 2011, p.23).
Com gravuras
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Álbum seriado
As imagens da história devem ser pintadas ou desenhadas em folhas de papel;
quanto maior as ilustrações, melhor será a visibilidade da criança. O ideal para crianças
pequenas é o uso do papel do tamanho de uma folha de cartolina (PIRES, 2011, p.26).
Álbum sanfonado
É parecido com o álbum seriado, mas, ao invés de virar as folhas para trás, as
partes são desdobradas. É feito com papel cartão e dobrado em forma de sanfona; suas
partes são ligadas com fita adesiva, ou fita de tecido (PIRES, 2011, p.27).
Mural didático
Sua base poderá ser feita em cartolina, ou outro material semelhante. É
importante que esteja colocado em uma altura de fácil visualização para o público. A
história pode ser montada e as gravuras serem cobertas e, aos poucos, no decorrer da
história, o professor vai revelando-as, de acordo com a sequência da história (PIRES,
2011, p.28).
Cinema
Antigo e simples, este é um recurso que desperta o interesse e a curiosidade de
todos, pois a história aparece em pequenos pedaços (PIRES, 2011, p.28).
DVD
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Dramatização
[...] adaptação das histórias infantis para representação de seu texto para o
teatro; assim, as crianças assumem o papel dos personagens e os representam (PIRES,
2011, p.29).
Fantoche
Esse é um recurso que desperta muito interesse nas crianças. [...] os fantoches
também poderão ser produzidos pelos alunos para representação da história, e após o
planejamento e execução dos bonecos, confeccionados com massa, meia ou sucata (de
acordo com a escolha dos alunos), a apresentação se fará da melhor forma (PIRES,
2011, p.30).
Dobradura
O professor deve contar uma história que apresente condições para
representação em dobraduras, tais como peixe, barco, sapo, cão, gato, chapéu, flores etc.
Assim, cada aluno poderá escolher uma história, falar o porquê de tê-la escolhido, fazer
a dobradura, que poderá ser colada em uma folha de papel sulfite, e completar o cenário
de sua história (PIRES, 2011, p.32).
As autoras enfatizam que existe uma relação de afeto por parte da criança ao
ouvir histórias. Essa relação e manifestada através da identificação com as temáticas
abordadas pelas histórias; que estão associadas às experiências de vida das crianças.
Acrescentam que a Contação de Histórias tem um caráter formador ou ético.
Na interação com as histórias a criança desperta emoções como se a
vivenciasse, estes sentimentos permitem que esta pela imaginação
exercite a capacidade de resolução de problemas que enfrenta no seu
dia a dia, além disso, esta interação estimula o desenho, a música, o
pensar, o teatro, o brincar, o manuseio de livros, o escrever e a
vontade de ouvir novamente (SOUZA E BERNARDINO, 2011,
p.240).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
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COSTA, Camila Almeida Pinheiro da. Literatura infantil: caderno de estudos. Centro
Universitário Leonardo da Vinci. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2010. 229p.
HAETINGER, Daniela. Jogos, recreação e lazer. 2ed. Curitiba: IESDE Brasil S.A
2008.